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Coringa leva o Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza

Todd Phillips e Joaquin Phoenix saíram de Veneza com o maior prêmio da noite. Coringa levou o Leão de Ouro de Melhor Filme.

Confira os outros vencedores:

Grande Prêmio do Júri
An Officer And A Spy: dir: Roman Polanski

Leão de Prata, Melhor Diretor
Roy Andersson; About Endlessness

Copa Volpi, Melhor Atriz
Ariane Ascaride; Gloria Mundi

Copa Volpi, Melhor Ator
Luca Marinelli, Martin Eden

Melhor Roteiro
Yonfan; No. 7 Cherry Lane

Prêmio Especial do Júri
La Mafia Non E Più Quello Di Una Volta; dir: Franco Moresco

Prêmio Marcello Mastroianni para Melhor Novo Ator ou Atriz
Toby Wallace, Babyteeth

Mostra HORIZONS
Melhor Filme
Atlantis; dir: Valentyn Vasyanovych

Melhor Diretor
Theo Court; Blanco En Blanco

Prêmio Especial do Júri
Verdict; dir: Raymund Ribay Guttierez

Melhor atriz
Marta Nieto; Madre

Melhor Ator
Sami Bouajila; A Son

Melhor Roteiro
Jessica Palud, Revenir

Melhor Curta
Darling; dir: Saim Sadiq

Leão do Futuro — Prêmio Veneza Luigi de Laurentiis por filme de estreante
You Will Die At 20; dir: Amjad Abu Alala

Melhor Documentário para Cinema
Babenco; dir: Barbara Paz

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Scarlett Johansson e Taika Waititi no mais novo trailer de Jojo Rabbit

Com estreia mundial marcada para o dia 8 de setembro, próximo domingo, no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), Jojo Rabbit, estrelado por Scarlett Johansson e Taika Waititi, ganhou um novo trailer. Confira.

Com direção de Taika Waititi, o filme conta a história igualmente ousada, divertida e tocante de um jovem garoto alemão que descobre uma garota judia em sua casa e decide se consultar com seu melhor amigo imaginário, Adolf Hitler (Taika Waititi).

Jojo Rabbit tem no seu elenco: Sam Rockwell, Scarlett Johansson, Rebel Wilson, e Alfie Allen.

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Cinema

“Melhor filme da carreira de Johansson e Driver”, dizem reações no Festival de Telluride

História de um Casamento vai galgando seu caminho em festivais e rumo à próxima temporada de premiações.

Após serem ovacionados em Veneza, Scarlett Johansson e Adam Driver ganharam muitos elogios da crítica pela atuação no filme com a exibição no Festival de Cinema de Telluride. Confira.

Com direção de Noah Baumbach, História de um Casamento fez sua grande estreia no Festival de Cinema de Veneza. Narrando um drama de divórcio, o filme é estrelado por Scarlett Johansson, Adam Driver e Laura Dern.

Depois do grande sucesso em Veneza e no Festival de Telluride, História de um Casamento (Marriage Story) vai pra Toronto e Nova York, passando nos 4 maiores festivais de cinema.

A produção será exibida posteriormente na Netflix, a partir de dezembro.

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História de um Casamento | Martin Scorsese entrega prêmio para Adam Driver em Telluride

História de um Casamento vai galgando seu caminho em festivais e rumo à próxima temporada de premiações. Com Scarlett Johansson sem poder ao Festival de Cinema de Telluride comparecer pelas filmagens de Viúva Negra, foi a vez do seu colega de filme brilhar.

Terminada a exibição, Martin Scorsese subiu ao palco para entregar o medalhão de prata do evento para Adam Driver.

Com direção de Noah Baumbach, História de um Casamento fez sua grande estreia no Festival de Cinema de Veneza. Narrando um drama de divórcio, o filme é estrelado por Scarlett Johansson, Adam Driver e Laura Dern.

Depois do grande sucesso em Veneza e no Festival de Telluride, História de um Casamento (Marriage Story) vai pra Toronto e Nova York, passando nos 4 maiores festivais de cinema.

A produção será exibida posteriormente na Netflix, a partir de dezembro.

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Cinema

Scarlett Johansson é ovacionada no Festival de Veneza e vira uma das favoritas ao Oscar

Com direção de Noah Baumbach, História de um Casamento fez sua grande estreia no Festival de Cinema de Veneza. Narrando um drama de divórcio, o filme é estrelado por Scarlett Johansson, Adam Driver e Laura Dern.

As primeiras reações foram extremamente positivas e colocam a produção como uma das favoritas a receberem várias indicações na próxima temporada de premiações.

“Obra-prima da carreira” e “Melhor atuação desde Encontros e Desencontros” são algumas frases usadas para falar do trabalho de Scarlett Johansson neste filme. Confira algumas reações.

Os atores iniciaram o dia com uma coletiva de imprensa. Scarlett falou do quão pessoal esse filme foi para ela, em virtude de ter passado por um processo de divórcio durante as filmagens.

Na sequência, eles participaram de uma sessão de fotos para a imprensa.

Depois, veio o grande momento da premiere do filme, passando pelo tapete vermelho.

Na sala de exibição, os atores foram muito bem recebidos pelo público.

Ao final da exibição, o filme foi aplaudido por 5 minutos após o início dos créditos finais.

História de um Casamento (Marriage Story) foi confirmado hoje também no Festival de Telluride. Depois do grande sucesso na premiere em Veneza, o filme vai pra Toronto, Nova York e Telluride, passando nos 4 maiores festivais de cinema.

A produção será exibida posteriormente na Netflix, a partir de dezembro.

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Hobbs & Shaw é o cinema pipoca em sua melhor forma

Conforme os anos se passaram, a franquia Velozes e Furiosos ganhou novos rumos. Antes, eram corridas ilegais, depois assaltos e mais tarde, espionagem. Mesmo com as mudanças em termos de escala, a franquia ainda consegue entreter de maneira decente. Assim como os anteriores, o primeiro spin-off, Hobbs & Shaw oferece ao espectador um cinema pipoca extremamente honesto. Mas com um acréscimo: Uma dupla extremamente carismática de protagonistas (e bota carismática nisso)

A trama começa quando Luke Hobbs e seu arqui-inimigo Deckard Shaw são convocados para uma missão. Unidos contra sua própria vontade, a dupla precisa impedir Brixton, um super-humano, de obter um vírus capaz de aprimorar humanos e matar bilhões. Entretanto, eles não são os únicos nessa procura, pois a irmã de Shaw, Hattie, também quer um pôr um fim a isso. Logo, os dois carecas precisarão aprender a trabalhar em equipe antes que o mundo acabe.

Que homens!

Dirigido por David Leitch, o filme apresenta cenas de ação grandiosas e constantes. Hobbs & Shaw é uma dose de adrenalina pura. Vale destacar também o excelente uso das diversas locações, especialmente o ato final no Havaí. Ainda em relação à condução da câmera, Leitch utiliza alguns movimentos rápidos com os golpes super-humanos do vilão e também apresenta uma grande coordenação cômica.

Aliás, grande parte da projeção é injetada com um humor extremamente funcional. Mesmo que beire ao infantil, The Rock e Jason Statham executam essa rivalidade, essa briguinha de criança, com maestria. Com seu humor de quinta série, Hobbs & Shaw arranca do espectador as risadas mais histéricas e sinceras possíveis. Além disso, o roteiro de Chris Morgan e Drew Pearce é simples e auto-referencial ao absurdo adotado pela franquia. Os personagens são, em sua maioria, bem desenvolvidos.

This is peak filmaking right here, baby!

Tematicamente o filme também é bastante clichê e familiar. Digo, familiar, no sentido literal. A família sempre foi um assunto recorrente na franquia. Provavelmente, o espectador já deve estar cansado do Toretto falar sobre isso o tempo inteiro. Porém, Hobbs & Shaw é costurado tematicamente do início ao fim, tornando-se impressionantemente conciso. Inclusive, o início ao som de “Time in a Bottle” parece ditar o aprendizado que está por vir: Não perca tempo brigando com os seus familiares, pois é precioso. Talvez seja exagero, mas a escolha musical de um filme nunca é coincidência.

Além de Johnson e Statham estarem perfeitos, Vanessa Kirby encanta, dispensando comentários, construindo a força de sua personagem, não apenas através da beleza (E ela é linda). Idris Elba parece ter se divertido bastante fazendo o vilão mais genérico possível e isso visível, por isso, Brixton possui um certo charme. Surpreendendo a todos, o filme traz dois personagens novos extremamente engraçados. Não contarei aqui, pois a surpresa é impagável.

Se Jack Kirby é Rei, Vanessa Kirby é rainha? Por mim, sim.

Concluí-se que Hobbs & Shaw cria um vínculo com seu público através de sua mensagem, carisma e sinceridade. É facilmente um dos filmes mais divertidos do ano. Concluí-se que The Rock e Jason Statham são como arroz e feijão e fica difícil não querer implorar por uma sequência depois de uma película tão explosiva que revigora a alma. É o cinema pipoca em sua melhor forma.

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O devaneio do ‘pós-terror’, um movimento falso ou revolucionário?

Ao passar dos anos, os filmes de terror tem ganhado sua notoriedade. Corra! (2017) foi o primeiro longa do gênero à ganhar um Oscar. Temos o mais novo projeto do Robert Eggers, The Lighthouse (2019), que foi o vencedor no prêmio da crítica em Cannes, o festival mais importante de cinema. Com toda essa transformação no mundo do horror, o crítico do The Guardian, Steve Rose, criou um ‘movimento’ para a nova onda de filmes: O tão comentado “Pós-terror”.

Segundo Rose, o movimento é classificado como filmes de terror que saem do habitual. Sem os famosos jump-scares que grandes franquias usam (Invocação do Mal), sem litros de sangue sendo jorrados; sem ter os mesmos clichês e subvertendo o que o gênero estava saturando. Trazendo histórias e questões profundas como racismo (Corra!), a culpa religiosa (A Bruxa), a dor e o luto (A Ghost Story), desigualdade (As Boas Maneiras) entre outros. Porém, o problema da existência disso já começa daqui. Para entendermos e criarmos uma concepção sobre ‘o que é o terror?’, precisamos dialogar e falar sobre os subgêneros que esses filmes carregam.

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Desde o primeiro filme em curta metragem de terror, Le Manoir du Diable (1896), ganhávamos o gênero que viria se tornar um dos maiores e mais produzidos no cinema. Para se desenvolver e criar novas formas de assustar o público, o horror ganhou suas vertentes, e para decidirmos o que é o ‘pós-terror’ e entendermos se o argumento de Rose tem coerência, temos de analisar cada um:

• Físico (ou gore)
O gênero que é o mais difícil de ser visto por pessoas sensíveis por conter muito gore (violência, desmembramento explícito, canibalismo e etc). É um tipo de horror que vai lhe causar nojo e que necessita de muito sangue, muita violência visual, e isso não é necessariamente ruim. Filmes que se destacam nesse tipo de longa são Jogos Mortais e A Serbian Film.

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• Monstros
Drácula, Frankenstein, Lobisomem, Homem-Invisível, Godzilla, os mais icônicos nomes dos monstros do cinema. Durante a época de 20 até 60, a maioria dos longas eram sobre as monstruosidades, e todos tinham uma história moral e até profunda, dialogando com dualidade, guerra e outros assuntos. Dois memoráveis nomes desse tipo de longa são Cloverfield e Nosferatu (que receberá um remake dirigido por Robert Eggers).

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Assassinos (e Slasher)
Jason, Freddy Krueger e Michael Myers, chegou a hora de vocês! Utilizando dos subgêneros físico e psicológico, filmes desse tipo costumam brincar com a mente   dos protagonistas, apresentando assassinos frios e que são implacáveis, cometendo massacres usando armas brancas e deixando corpos por onde vão. Violência  gráfica aos montes e um terror para deixar tanto o espectador quanto os personagens totalmente aflitos. Grandes nomes desse gênero são Halloween e Chuck – O  Brinquedo Assassino, ambos receberam filmes na atual década.

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• Sobrenatural
Provavelmente um dos gêneros mais ricos da lista, podendo contar com seus vários tipos: bruxas, fantasmas, casas mal assombradas, found footage (que também pode ser encontrado nos outros subgêneros), e vários outros. Quando se fala de terror, o sobrenatural é o que simboliza tudo isso, e também o gênero que mais se popularizou em blockbusters, mantendo franquias, séries e bilheterias exorbitantes. Longas que marcaram e definiram o que é o sobrenatural no cinema são Atividade Paranormal e Invocação do Mal. Também podemos citar de um dos maiores e mais assustadores filmes dessa linha, O Exorcista.

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Psicológico
Ansiedade, calafrios, apreensão, tudo isso misturado em um filme para brincar com a sua concepção de verdade e mentalidade. Se os filmes destacados por Steve Rose como pós-terror tivessem que ser um subgênero, todos se encaixariam nesse. Com enredos extremamente bem trabalhados, histórias que tiram a zona de conforto de quem assiste, suspense e uma pitada de arthouse. Provavelmente esse é o gênero com mais filmes consagrados pela crítica e prêmios. Babadook, It – A Coisa, A Bruxa, Corra!, Eraserhead, O Iluminado, Suspiria e vários outros se destacam por seu diferencial e por serem ótimos filmes que constroem esse subgênero de ouro.


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Agora temos em mente os principais vertentes dessa longa história do terror no cinema, finalmente podemos dialogar. Com base no que sabemos, os gêneros podem se misturar, como A Bruxa ter elementos de um terror psicológico junto com o sobrenatural, e não há problema algum com isso. Agora, precisamos entender o que levou o crítico a usar o termo ‘pós-terror’.

Quando utilizamos a palavra ‘pós’ em qualquer coisa, significa que essa coisa está saindo do que seria tradicional, como por exemplo, pós-rock: Esse movimento se deu quando o gênero do rock se tornou algo mais experimental, bem distante daquilo que se ouvia na época de 1980. Geralmente, as bandas desse movimento são mais instrumentais do que vocais, mais uma diferença do tradicional. E pensando no contexto do ‘pós-terror’, o que Ao Cair Da Noite (2017), filme citado por Steve Rose, trás de novo? Já existem muitos filmes sobre grupos tentando sobreviver em cenários pós-apocalípticos. A Bruxa, Corra! e A Ghost Story trazem novas histórias, mas isso não significa que isso o torna revolucionário ao ponto de criar um movimento. Os elementos de cada subgênero ainda estão empregados neles, a tensão do Psicológico, o Sobrenatural, e o Assassino.

Temos as visões e os traços autorais de cada diretor nesses filmes, mas também não é algo que muda no terror, temos isso em filmes bem mais antigos, como em O Bebê de Rosemary. Um fato tanto curioso de se analisar, é que na matéria feita por Rose, ele apenas cita filmes mais puxados ao psicológico, e o que isso tem a dizer sobre o pós-terror? Uma classificação que exclui e que inferioriza.

Você diria que Halloween é ruim? Ou que Atividade Paranormal não deu uma nova visão do terror para o cinema? Pois bem, é exatamente isso que essa falsa ideia promove. É a mesma coisa que inferiorizar o gênero inteiro do terror e falar “Olhem! Agora os filmes de terror são bons, então vamos colocar um nome de pós e pronto. A partir de agora tudo é ótimo!”. No terror, temos espaço para falar de monstros gigantes, assassinos e também criar uma história menos convencional. Ao falar que um filme mais artístico, fora do convencional não é terror, e sim pós a isso, é como dizer que ser chamado de terror é um insulto, como se o gênero fosse falho. Cada tipo de filme, cada tipo de gênero merece sua atenção, artístico ou não, todos podem ter sua importante para moldar o que de fato define o que é terror.

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Em conclusão: Não, ‘pós-terror’ não existe, o terror não mudou nada nos últimos anos. E não merece ser difamado por conta dos novos longas e novas visões. Fãs sabem que um bom filme, sendo de qualquer subgênero, é terror e ponto. Devemos respeitar os clássicos, aprender com eles, toda essa abordagem de histórias complexas, enredos bem construídos e a questão artística já está desde o inicio dos primeiros longas. Agora, é aguardar mais e criar esperanças para que o terror continue sendo muito bem trabalhado, admirado e expandido.

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Christopher McQuarrie tinha planos para um filme do Superman

Há quase uma década, Henry Cavill estrelou como Superman em O Homem de Aço. Apesar de suas participações em Batman vs Superman e Liga da Justiça, fãs querem ver outra aventura solo do personagem. Talvez o sonho não se realize tão cedo. Em sua conta do Twitter, o diretor Christopher McQuarrie (Missão Impossível: Efeito Fallout) revelou ter proposto um novo filme do herói para a Warner Bros.

https://twitter.com/chrismcquarrie/status/1147088978610442241

“É difícil explicar, pois o meu envolvimento com Lanterna Verde estava ligado ao filme que eu e Cavill estávamos propondo. Os estúdios nunca se importaram com as minhas ideias originais, apenas que eu consertasse as deles.”

https://twitter.com/chrismcquarrie/status/1147144618204643328

Ao ser perguntado se o filme se conectaria com O Homem de Aço, ele respondeu: “Certamente, poderia.” Além disso, McQuarrie também declarou que ele tinha uma proposta escrita para um filme do Lanterna Verde. Mas acredite ou não, Warner não disse não para o cineasta, apenas não levou adiante ambos os projetos.

https://twitter.com/chrismcquarrie/status/1147130756445159424

“Eles nunca disseram não. Apenas não levaram adiante. Isso foi antes do lançamento de Fallout. E não, eu não reconsideraria, pois há outras coisas as quais eu quero fazer.”

Apesar de não existir planos para outro filme do Superman, Warner Bros quer introduzir a Supergirl nos cinemas. Em relação a Tropa dos Lanternas Verdes, só se tem conhecimento de que Geoff Johns está envolvido na produção. Para saber sobre tudo o que acontece no Universo das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.

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Cinema

Novo teaser de Homem-Aranha: Longe de Casa mostra Peter usando os óculos de Tony Stark

Foi divulgado um novo teaser internacional de Homem-Aranha: Longe de Casa, onde podemos ver Peter Parker criando seu novo uniforme e como funcionam os óculos que Tony Stark deixou para ele. Confira:

Em Longe de Casa, Peter Parker e seus amigos vão fazer uma viagem de férias de verão para a Europa. No entanto, eles dificilmente serão capazes de descansar – Peter terá que concordar em ajudar Nick Fury a descobrir o mistério das criaturas que causam desastres naturais e destruição em todo o continente. Para isso, ele se juntará ao Mysterio – que pode não ser quem parece.

Homem-Aranha: Longe de Casa estreia em 4 de Julho nos cinemas.

 

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Godzilla: Rei dos Monstros é bíblico, caótico e visualmente soberbo

Godzilla: Rei dos Monstros é uma produção apaixonada por seu material-base, por diversos fatores. Mas os monstros sendo creditados como eles mesmos, é provavelmente o mais fascinante. Talvez seja pelo fato de que eles são tratados como as grandes estrelas e isso demonstre um certo respeito para com a audiência. Pois o que o público quer ver é simples: Uma gigantesca batalha de titãs. Sob essa ótica, o longa é mais do que apenas satisfatório.

Enquanto o primeiro filme revela a existência dos titãs, Rei dos Monstros lida com as consequências disso. A Monarca responde processos e a humanidade questiona: “O que devemos fazer com essa criaturas?” Mas quando King Ghidorah (um dragão de três cabeças) emerge, só há uma forma de pará-lo: Godzilla.

Ghidorah

Para representar lados opostos de uma mesma moeda, o roteiro de Michael Dougherty, Max Borenstein e Zach Shields, utiliza Emma Russel (Vera Farmiga), Mark Russel (Kyle Chandler) e Madison (Millie Bobby Brown) para construir um drama de cisão familiar. Tudo isso serve como pano-de-fundo a fim de que se construa uma óbvia porém eficiente metáfora sobre o tema do filme: Coexistência.

Apesar de ser permeado por diálogos redundantes, o script de Rei dos Monstros é extremamente interessante. Pontuado por questões ambientais relevantes e até mesmo inesperadas reviravoltas, é incompreensível pensar que esse filme é incompreensível. Contudo, as performances auxiliam bastante esse aspecto. Não apenas Farmiga obtém atenção do espectador com um ótimo discurso sobre a estupidez humana. Assim como, Ken Watanabe, com seu Serizawa, entrega um ótimo e quase poético arco.

Emma Russel (Vera Farmiga)

Mesmo que os humanos sejam surpreendentemente interessantes, o público veio pelos monstros. Cada aspecto técnico contribui para a construção dos personagens. Não apenas como eles parecem, mas como se comportam. Acredite ou não, existe um arco dramático para Godzilla extremamente bem executado. Não apenas ele, mas a encantadora Mothra, o furioso Rodan e o implacável King Ghidorah também possuem funções claras dentro da narrativa.

Quanto à direção, Dougherty traz um gigantesco senso de imponência nas batalhas e faz o impossível para imergir o público nesse mundo. Porém, nada disso seria possível sem a direção de fotografia de Lawrence Sher, com a escuridão contrastando com as diferentes cores fluorescentes representadas pelas habilidades dos titãs. Cada traço de sua identidade visual contribui para o tom apocalíptico do longa. As imagens são extremamente poderosas e o  que é feito aqui, beira ao bíblico.

A trilha sonora por Bear McCreary também possui relevância para o individualismo das criaturas. O compositor retoma alguns dos temas originais compostos por Akira Ifukube e os utiliza da maneira mais gloriosa possível. É tão satisfatório testemunhar Zilla rugindo ao som de seu tema, elevando o épico de uma forma indescritível. Cada faixa parece compreender a emoção necessária existente em cada cena.

Em suma, Godzilla: Rei dos Monstros é basicamente o filme de kaiju perfeito. A produção compreende o desejo do público enquanto entrega um épico caótico visualmente soberbo e o maior confronto de monstros da história do cinema. Pelo menos até o momento em que o King Kong quiser reivindicar o trono.

Mas até lá, vida longa ao rei.