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A importância das músicas de Beyoncé, Kendrick Lamar e Childish Gambino nas atuais manifestações raciais estadunidenses

O mundo está acompanhando uma série de manifestações nos Estados Unidos à respeito do assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapolis. George (40) foi asfixiado até sua morte por um policial branco, e teve o vídeo do crime divulgado nas redes sociais por testemunhas, o que fez com que a indignação popular criasse força. Mesmo sendo o país com o maior número de casos de covid-19, esse fator não impediu para que cidades estadunidenses fossem cenários de protestos históricos que atravessaram o país inteiro, chegando até mesmo na sede da CNN em Atlanta e na Casa Branca.

Protestos nos EUA: polícia cerca Casa Branca para impedir acesso ...

O racismo dos Estados Unidos é um tema historicamente conhecido pela maioria das pessoas, não à toa que ele é tema de várias produções culturais ao longo dos anos, desde filmes, séries, livros, peças e músicas. Na última década, no ano de 2013 devido aos diversos casos de brutalidade policial por parte do estado que se arrastavam por toda história americana e também a popularização e fortalecimento de grupos supremacistas brancos do país, surgiu o movimento Black Lives Matter, em tradução, Vidas Negras Importam que ganhou importância não só dentro dos EUA, como também no mundo todo. Tal movimento, de extrema importância não poderia passar despercebido dentro da cultura popular americana, principalmente na música.

Os anos 2010 foram marcados por diversas músicas que exploravam temáticas sociais e levavam pra frente os debates que a sociedade americana estava lidando no atual momento, principalmente no que se diz respeito à comunidade afro-americana. Por isso, aqui estão 3 músicas que, devido às suas respectivas importâncias, se tornaram símbolos do movimento Black Lives Matter.

Alright – Kendrick Lamar

Lançada em 2015, o quarto single de To Pimp A Butterfly não foi considerado por muitos veículos internacionais como uma das melhores e mais importantes músicas da década passada á toa. Alright de Kendrick Lamar foi uma das pioneiras a se tornar símbolo do novo movimento social que marcaria a história da luta antirracista americana e mundial. O trecho We gon’ be alright (nós ficaremos bem) é até hoje um dos gritos de guerra utilizado nas manifestações do movimento nos Estados Unidos.

Kendrick Lamar, contou em entrevista com o crítico de cultura pop Milles Marshall Lewis que a inspiração para Alright, veio em sua viagem à África do Sul, especificamente quando visitou a cela de Nelson Mandela na Ilha de Robben. Da mesma forma que na sua entrevista à National Public Radio, ele contou que:

“Quatrocentos anos atrás, como escravos, orávamos e cantávamos canções alegres para manter a cabeça equilibrada com o que estava acontecendo. Quatrocentos anos depois, ainda precisamos dessa música para curar. E eu acho que ‘Alright‘ é definitivamente uma daquelas músicas que fazem você se sentir bem, não importa a que horas sejam.”

É difícil de dizer quando e onde foi a primeira vez que Alright se tornou trilha sonora das manifestações, mas há casos que ficaram marcados na linha do tempo da canção. Como em 2015, ano de lançamento da faixa, na estudantes e ativistas da Universidade Estadual de Cleveland, no estado de Ohio viram policiais agirem com violência em cima de manifestantes do movimento e cantaram a canção enquanto se afastavam dos mesmos.

No ano seguinte, um comício republicano em Chicago, marcado na agenda de Donald Trump em sua campanha eleitoral, foi cancelado graças às manifestações contra a brutalidade policial e o racismo no local onde ocorreria o evento, os ativistas também usavam o trecho de Lamar como ato de resistência política, confira os dois casos a seguir: 

https://www.facebook.com/consequence/videos/10153861823071648/

 

Formation – Beyoncé

O quê acontece quando a maior cantora dos últimos anos estreia uma música sobre empoderamento feminino negro, com referências direta aos Panteras Negras e Malcolm X no maior evento televisionado do mundo, com uma audiência de mais de 110 milhões de pessoas? Bem, Beyoncé tem a resposta. Lançada em fevereiro de 2016 e também sendo considerada uma das melhores e mais importantes músicas dos anos de 2010 por diversos veículos, Formation causou um impacto tão grande na sociedade estadunidense que não só transformou a carreira da texana, como também toda a cultura popular do país.

 

Beyoncé foi duramente criticadas por representantes conservadores, desde apresentadores do canal Fox News até o ex-prefeito da cidade de Nova York. Ela também foi alvo de manifestações e boicotes por parte do público do espectro reacionário e da própria polícia dos Estados Unidos, onde em algumas cidades, os corpos policiais se recusaram a fazer a segurança dos locais onde ocorreriam os shows, como por exemplo, em Miami. Mas obviamente, Beyoncé contou com um grande apoio popular, principalmente da comunidade afro-americana, muitos foram às ruas, para defendê-las e se posicionarem ainda mais contra a violência policial e o racismo americano. 

Lemonade, álbum que teve Formation como seu carro chefe, não se tornou só um dos álbuns mais aclamados do seu ano, como de toda a década, além de ser provavelmente o mais importante da carreira da cantora até aqui. Beyoncé desde então continua se provando um grande ícone e uma grande voz no movimento afro-americano.

Em 2017, a cantora apareceu de surpresa no evento Sports Illustrated Sportsperson of the Year Awards para homenagear Colin Kaepernick, jogador de futebol americano que ficou conhecido mundialmente por, a partir de 2016 se recusar a prestar homenagem a bandeira e ao hino nacional estadunidense ante das partidas dos jogos, como protesto à brutalidade policial e assassinato de negros no país. Kaepernick, assim como Beyoncé, sofreu diversas críticas e boicotes, tanto que não conseguiu nenhum time para a temporada de 2017.

Em seu discurso, Beyoncé disse: “ É triste que o racismo seja tão americano ao ponto de que, quando protestamos contra o racismo, algumas pessoas assumem que estamos protestando contra a América.”

Confira a apresentação no Super Bowl em questão:

https://twitter.com/pamtaketomi/status/1224023252034519043

 

This Is America – Childish Gambino

Um dos clipes mais icônicos da última década pode não ter repercutido “fisicamente” como as outras gravações já citadas, mas é impossível ignorar o impacto e a popularidade de This Is America, sobretudo na internet. Lançado em 2018, Childish Gambino afirma o poder que as mídias sociais têm sobre as questões sociais. O trabalho como um todo, música e clipe, recebeu uma repercussão midiática pouco vista antes. Do Washignton Post, à revista Time e virando pauta de programas de TV, This Is America alcançou o primeiro lugar nas paradas americanas e coleciona hoje mais de 650 milhões de views, 4 prêmios Grammys (sendo 2 deles por Música e Gravação do ano) mas acima de tudo isso, um impacto cultural inigualável.

Recheado de simbolismos que podem servir como pauta de outra matéria, o clipe de This Is America fala de não somente críticas à brutalidade policial, do estado, ao assassinato de pessoas negras, como também critica o estúpido movimento supremacista branco, a posse de arma, a mídia americana, o conservadorismo, e outras mazelas como a apropriação cultural. Além de também fazer referências a tragédias ocorridas com pessoas negras nos Estados Unidos, como o Massacre da Igreja de Charleson, na Carolina do Sul, quando um homem branco entrou na igreja armado e matou 9 pessoas ali presente com um discurso extremamente racista. A igreja em questão era referência na luta por direitos civis da sua região, o que deixa tudo ainda mais simbólico.

A música é tão importante dentro do contexto digital que atualmente, com as diversas manifestações que estão acontecendo nos Estados Unidos por causa do assassinato de George Floyd, a música virou uma hashtag nas redes sociais onde usuários postam fotos e vídeos dos eventos em que participam, como forma de denunciar a opressão por parte do estado que eles estão sofrendo. This Is America também está servindo como trilha sonora no aplicativo Tik Tok para vídeos quais os usuários, além de mostrarem como andam os protestos, denunciam problemas do país em que vivem. A corrente da música vem tornando-se novamente um viral, sendo aderido por pessoas de vários outros países.

https://twitter.com/Ashveeezy0220/status/1266169229281132544

George Floyd: Protestos pela morte de cidadão negro se espalham ...

Existem diversas músicas ao longo do ano que conversam com minorias e viram trilhas sonoras e gritos de guerra de suas lutas, principalmente na história do movimento negro. E não só dos Estados Unidos, no mundo todo, incluindo o Brasil. Esses pequenos exemplos provam que a extrema importância da cultura popular dentro dos movimentos civis e políticos, não podendo ser subestimada ou deixada de lado. Além de nos mostrar o quanto é importante que artistas e criadores de conteúdos não brancos conquistem cada vez mais um espaço maior dentro da sociedade. A arte e a cultura popular são dois dos aliados mais fortes na luta para um mundo mais igual e justo.

Justiça para Goerge Floyd, João Pedro e todos as outras pessoas negras assassinadas pelo estado e pelo racismo. 

 

 

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Música Vitrola

Chromatica é um planeta morno, mas que tem lá seus melhores dias de verão

“Esta é a minha pista de dança pela qual lutei” – Lady Gaga, Free Woman

Lady Gaga lançou hoje (29) Chromatica, seu sexto álbum solo de estúdio, e oitavo na sua discografia como um todo. Inspirado no cenário da música dance dos 90 e início dos anos 2000, Gaga tem o propósito de cantar e celebrar suas dores e tristezas na pista de dança,  nos levando à uma viagem ao planeta Chromatica, onde as músicas do álbum estão sendo tocadas. O grande problema é que, Gaga, como criadora do planeta Chromatica poderia ter deixá-lo sua temperatura mais elevada, e não tão morna quanto parece.

Que Lady Gaga é um dos nomes mais versáteis e talentosos da sua geração, já é de conhecimento geral. Desde quando surgiu, lá em 2008 se apropriando da música pop em seu estado mais puro e até mesmo sendo um sinônimo para o gênero, Gaga reinventou seu som e imagem diversas vezes. Já passou por músicas mais sombrias derivadas do eurodance, já flertou com a cena underground da EDM (Eletronic Dance Music), e até mesmo experimentou o rock e o country em suas canções. – E na grande maioria das vezes, sempre com maestria –
Após quase 6 anos sem fazer o pop dançante que a levou para o estrelato, Stefani retorna às pistas de dança, pena que, é um retorno bem aquém do esperado.

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Chromatica começa bem promissor, a primeira faixa do álbum é uma interlude orquestral, intitulada de Chromatica I soa como o início de um filme, e quando se interliga com a seguinte faixa, Alice, constrói a atmosfera necessária para comprarmos a ideia do álbum. O primeiro bloco do disco conta também com Stupid Love, primeiro single que, embora não seja um grande destaque, ainda funciona como boa música pop. Logo após vem a dupla  Rain On Me, parceria com Ariana Grande e Free Woman, duas das melhores canções do disco. Sendo a última citada, uma grande ode à música house/dance dos anos 90, algo que lembra o tipo de música que Whitney Houston poderia fazer. Fun Tonight, a música que encerra o primeiro bloco do álbum, não é um destaque ao mesmo nível que suas colegas de set, mas ainda funciona dentro do conceito de “música para chorar dançando”.

O problema de Chromatica começa agora. A segunda etapa do álbum inicia com outra interlude, desta vez Chromatica II que faz a melhor transição do disco com 911. Porém, esta canção, está longe de ser algo realmente bom. 911 é a primeira vez que na qual Gaga revisita algo que fez em sua carreira. A música tem aquela sonoridade do pop em sua mais pura essência, entretanto é chata demais e repetitiva, soando até mesmo superficial, e sem ser proposital, o que é um grande problema. A faixa parece um descarte do The Fame, seu álbum de estreia de 2008.
Em seguida, mais uma decepção.

Plastic Doll é uma música produzida por Skrillex, e por isso, para quem conhece o trabalho do DJ, era de se esperar que uma colaboração justo com Lady Gaga fosse algo bem mais fora da caixinha, mas infelizmente, a cooperação é apenas uma música pop qualquer, sem sal, açúcar ou qualquer outro tempero. Continuando a derrocada do álbum, temos Sour Candy, parceria com o grupo coreano BLACKPINK. É uma outra parceria que tinha grande potencial, mas desaponta. Não que seja de todo mal a canção, mas ela sai do nada e vai para lugar nenhum, mesmo usando um sample muito bom e clássico da música house (Que já foi usada até por outros grandes nomes como Katy Perry em Swish Swish, e Nicki Minaj em Truffle Butter).

Pelo menos, a segunda parte do disco tem sua pepita, a música Enigma que não usufrui somente dos elementos eletrônicos que o gênero dance proporciona, mas também toma pra si – com louvor –  elementos orgânicos de instrumentos reais, como saxofone. Entretanto, o nível volta a cair com a faixa sucessora, Replay. Mais um pop sem graça, superficial e datado.
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Ao chegar na última parte do álbum, iniciada pela interlude Chromatica III, damos de cara com sua maior surpresa, Sine From Above, parceria com ninguém menos que Elton John. Era de se esperar algo mais slow tempo, ou até mesmo uma balada vindo de Gaga e John, porém, a música é nada mais que o ápice da disco music da década de 90 mesclado com piano e um leve toque experimental, é definitivamente uma obra prima, um presente. 1000 Doves, está em um local muito complicado no disco, por ser a sucessora de Sine From Above, mantém a expectativa em alta, mas, não é grande coisa, mesmo que não seja ruim.

E por fim, chegamos a Babylon, que não é só a melhor opção para encerrar o disco como também é a melhor música de Chromatica. Se Free Woman é a síntese do house noventista e Sine From Above e Enigma representam a maestria da mistura entre os elementos orgânicos e industriais, Babylon é a alquimia perfeita das três canções. Fora que, além de acompanhar de um maravilhoso coral, a música soa como uma irmã mais nova de Vogue da Madonna, hit dos anos 90. Babylon tem o poder de nos teletransportar diretamente para a melhor pista de dança de uma balada no auge da madrugada.

Não que Lady Gaga ainda precise provar alguma coisa para a indústria, seja em sua versatilidade, talento ou atitude artística. Mas Chromatica é bem além do que ela pode nos entregar,  é um álbum bem morno no conjunto de sua obra. Ele até consegue funcionar como um bom álbum pop porém, não é de longe o melhor trabalho e nem o mais genial de Gaga, muito pelo contrário, periga a se tornar o seu mais fraco com decorrer dos anos. Chromatica representa bem uma noite na balada, pois nele há músicas maravilhosas que funcionam perfeitamente bem como grandes trilhas sonoras dos melhores momentos de uma madrugada, mas também músicas extremamente pobres, chatas e superficiais que no mínimo funcionam como trilha sonora do momento de se retirar da pista de dança e ir ao banheiro ou bar.

Nota: 7.0/10

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Música

MTV está fazendo de tudo para conseguir realizar o VMA 2020 normalmente

Segundo a revista Variety, a emissora americana MTV está atuando junto com várias agências governamentais americanas para conseguir realizar a edição de  2020 do Video Music Awards, sua maior e mais importante premiação.

O evento, a princípio, está agendado para o dia 30 de Agosto e será realizado no Barclays Center, Brooklyn no estado de Nova York, o mesmo local onde ocorreu o evento em 2013. O problema é que, Nova York é o estado mais afetado pelo coronavírus, tendo mais de 350 mil casos acumulados.

“Estamos explorando com funcionários do governo, a comunidade médica e as principais partes interessadas sobre como realizar com segurança as VMAs de 2020 no Barclays Center em 30 de agosto”, disse um porta-voz da MTV à Variety . “A saúde de todos os envolvidos é nossa prioridade número um. Além disso, estamos trabalhando em vários planos de contingência para levar a maior noite da música ao público em todos os lugares.”
A empresa está cogitando várias saídas seguras para que o evento possa acontecer, como um evento sem a platéia, e a presença de apresentações virtuais dos artistas.

 

A MTV enviou durante essa semana, notícias para os agentes dos principais artistas atuais dizendo que o programa deste ano estaria avançando normalmente em seu formato original. A indústria do entretenimento vem vivido esse dilema constante do que se diz respeito às premiações, como o Oscar e o Emmy. Porém, a Viacom, dona do grupo MTV e do BET, já tomou a frente para começar a trabalhar com as possibilidades.

O BET Awards, que premia os principais nomes da cultura negra norte-americana, em diversos segmentos como música, filmes, televisão e esportes irá ocorrer virtualmente no próximo dia 28 de junho. As principais estrelas do entretenimento negro irão aparecer através de “técnicas inovadoras”, como a Variety já havia relatado.

A última edição do VMAs ocorreu no dia 26 de Agosto de 2019 e teve como destaques: Taylor Swift vencendo a categoria mais importante da premiação, Vídeo do Ano, por You Need To Calm Down. Ariana Grande, vencedora do troféu de Artista do Ano, e Missy Elliot, a grande homenageada do evento por ter ganhado o Michael Jackson Video Vanguard, um prêmio honorário destinado aos artistas que impactaram e revolucionaram os videoclipes e a história da MTV como um todo. 

 

https://youtu.be/i9I-ut1TXoA

 

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Lady Gaga lança Chromatica, seu retorno às pistas de dança

Após muita expectativa e um adiamento por conta da pandemia causada pelo Covid-19, Lady Gaga finalmente disponibilizou na data de hoje (29), Chromatica, seu sexto álbum de estúdio. O álbum marca o retorno de Gaga à música pop das baladas após uma sequências de trabalhos que experimentaram outros gêneros musicais, como a trilha sonora de Nasce Uma Estrela, longa qual Lady Gaga protagonizou e ainda ganhou seu primeiro Oscar pelo hit Shallow.

Chromatica conta com os sinlges Stupid Love e Rain On Me, esta, parceria com a cantora Ariana Grande. O álbum também possui a colaboração de Elton John e do grupo coreano de kpop, BLACKPINK.
Ouça:

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Rosalía e Travis Scott divulgam TKN, nova parceria

Rosalía lançou hoje (28) a música TKN, que conta com a participação do rapper americano Travis Scott. Essa colaboração é a segunda entre os dois. Rosalía participou do remix de HIGHEST IN THE ROOM single do aclamado e platinado, Astroworld, álbum de Travis Scott lançado em 2018.

A faixa também ganhou um clipe, onde Rosalía – que venceu 3 categorias no Grammy Latino do ano passado, incluindo álbum do ano por El Mal Querer – mostra todos o seu talento para dança, acompanhada de várias crianças. Ouça e Assista:

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The 1975 lança Notes On A Conditional Form, 4º álbum da banda

A banda britânica The 1975 lançou hoje (22) o seu quarto álbum de estúdio. Intitulado de Notes On A Conditional Form. O disco leva a banda para caminhos mais experimentais dentro de seu próprio som, e já conta com clipes para as faixas People, Frail State Of Mind, The Birthday Party, If You’re Too Shy (Let Me Know) e o mais recente, Guys. Este trabalho sucede no ciclo de lançamentos da banda o aclamado A Brief Inquiry Into Online Relationships de 2018, e já está disponível em todas as plataformas digitais. Ouça:

 

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Lady Gaga e Ariana Grande lançam a dançante Rain On Me

Lady Gaga lançou hoje (22) a canção Rain On Me que conta com a participação de ninguém menos do que Ariana Grande. A colaboração entre as duas divas da música pop contemporânea é aguardada pelo fãs desde o início do ano, assim quando começou a surgir os primeiros rumores. A canção que “É um monstro da pista de dança, mas é uma mensagem sobre submeter-se a uma devastação, uma música extremamente agitada para chorar como uma ‘celebração de todas as lágrimas” como descreveu a própria Gaga. O videoclipe da faixa também foi divulgado.

Rain On Me é o segundo single do álbum Chromatica, o sexto na carreira de Lady Gaga e será lançado oficialmente na próxima sexta feira dia 29. Confira:

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Em carta polêmica, Lana Del Rey anuncia novo álbum

A cantora Lana Del Rey, anunciou hoje (21) a data de lançamento do seu próximo álbum através de uma carta postada de surpresa em suas redes sociais. A publicação da nova-iorquina está sendo alvo de polêmicas e controvérsias, por tratar de assuntos um tanto quanto delicados, principalmente envolvendo o feminismo, já que Lana está rebatendo as críticas que recebe desde o início da sua carreira e as acusações de que ela “glamouriza o abuso” em suas canções. Além de citar o nome de artistas como Ariana Grande, Beyoncé e Nicki Minaj em seu desabafo pessoal.  Confira a seguir a publicação original e sua tradução:

https://www.instagram.com/p/CAcQPuBJdir/

“Agora que Doja Cat, Ariana, Cardi B, Kehlani, Nicki Minaj e Beyonce tiveram um número #1 com músicas que falam sobre serem sexy, não vestirem roupa, transarem e traírem – eu posso, por favor, voltar a cantar sobre ser realizada, me sentir bonita por estar sendo amada mesmo que o relacionamento não seja perfeito, ou dançar por dinheiro – ou qualquer coisa que eu queira – sem ser crucificada e dizerem q estou glamourizando o abuso?

Estou cansada de compositoras femininas e artistas alternativos dizerem que eu glamourizo o abuso, quando na verdade, sou apenas uma pessoa glamourosa, que está cantando sobre uma realidade que hoje em dia é vista como relacionamento emocionalmente abusivo por todo mundo.

Com todos os tópicos que as artistas mulheres agora podem explorar, eu só quero dizer que, nos últimos dez anos, é meio patético que a minha exploração lírica detalhada do meu papel por vezes submisso ou passivo em relacionamentos tenha feito as pessoas dizerem que estou atrasando a independência feminina em centenas de anos.

Que isso seja claro: eu não sou uma anti-feminista, mas tem de haver um lugar no feminismo para mulheres que tenha o mesmo olhar e pensamento que eu – o tipo de mulher que diz não, mas o homem ouve sim, o tipo de mulher que é massacrada sem piedade por serem autênticas, delicadas… – Sou o tipo de mulher que tem suas próprias histórias e vozes silenciadas por mulheres mais fortes ou por homens que odeiem mulheres.

Eu tenho sido honesta e otimista sobre os desafiantes relacionamentos que eu tive.
Novidades! É assim que acontece com qualquer mulher.

E essa, infelizmente, foi minha experiencia até aquele presente momento onde aqueles álbuns tinham sido feitos. Então só quero dizer que tem sido longos 10 anos de críticas de merda até recentemente, e eu aprendi muito com elas.
Mas eu sinto que eu abri as portas para outras mulheres pararem de colocar um rosto feliz e se sentirem livres pra dizerem o que diabos quiserem dizer em suas músicas – diferente do que eu enfrentei quando se eu colocasse uma linha de tristeza – era tratado com tamanha histeria que parecia que estávamos nos anos de 1920.

Eu estarei detalhando meus sentimentos nos meus próximos dois livros de poesias (principalmente no segundo) com Simon e Schuster. Sim, eu continuo fazendo reparações pessoais com os lucros dos livros para fundações Nativo Americanas que escolhi, das quais eu estou muito feliz a respeito. E tenho certeza que terá alumas dessas reflexões no meu novo álbum que sairá dia 5 de Setembro.

Obrigada por lerem,
Feliz quarentena.”

O próximo álbum de Lana Del Rey, que a princípio se chamará Hot White Forever e será lançado no dia 5 de Setembro, como anunciado pela mesma. O disco será o sucessor do aclamado Norman Fucking Rockwell lançado em agosto do ano passado, que conta com o carro chefe Mariners Apartament Complex.

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The Weeknd convoca Doja Cat para remix de In Your Eyes

Dando continuidade à divulgação do seu álbum After Hours, lançado em março desse ano, The Weeknd divulgou hoje (21) o remix oficial do seu próximo single, In Your Eyes. Para isso, o canadense convidou a rapper Doja Cat, recém dona do primeiro lugar na parada americana, um dos nomes mais promissores da música internacional.

After Hours conta com mais outros 2 singles de grande sucesso, Heartless e Blinding Lights, ambas as canções também conseguiram figurar o topo da parada americana. Sendo que Blinding Lights ainda se encontra no top 3 da mesma. Leia nossa crítica sobre o quarto álbum de estúdio de The Weeknd aqui:

A melancólica e oitentista redenção de The Weeknd em After Hours

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Ariana Grande e Justin Bieber se igualam a Mariah Carey e Drake

A revista billboard, responsável pela principal parada musical americana, divulgou hoje (18) a atualização desta semana. E desta vez, consta que Stuck With U, parceria de Justin Bieber e Ariana Grande lançada no último dia 8 com intuito de arrecadar financiamento de bolsas de estudos para filhos de profissionais da saúde e de emergência que trabalham na linha de frente durante a pandemia do coronavírus, deu aos cantores a terceira música de ambos a estrear no topo da lista das mais populares dos Estados Unidos. Ariana já havia conseguido o feito com as canções thank u, next7 rings, enquanto Justin com What Do You Mean? e I’m The One, sua parceria com DJ Khaled.

 

Recentemente, como  anunciado aqui pela torre, Drake conseguiu esse feito com Toosie Slides música de sua recém lançada mixtape Dark Lame Demos Tape. Mariah Carey, foi a única artista a ter 3 estreias em primeiro lugar até esse ano. As canções que a possibilitaram o feito foram: Fantasy, One Sweet Day, ambas de de 1995 e Honey de 1997.