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Review | Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy

Poucas visual novels são conhecidas no ocidente como as da série Ace Attorney.

A franquia, que começou no Game Boy Advanced, e que posteriormente ganhou sua versão para Nintendo DS, onde realmente ficou conhecido, sempre obteve uma ótima recepção da crítica e público no ocidente. Os jogos da série sempre foram restritos ao público que possuía um console da Nintendo e Mobile, anos depois. Do GBA ao 3DS, Ace Attorney conquistou diversos fãs pelo mundo, com suas ótimas histórias e personagens.

Pois bem, agora em 2019, a Capcom decidiu remasterizar a trilogia principal para todos os consoles atuais com Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy, composta por: Phoenix Wright: Ace Attorney (2001), Phoenix Wright: Ace Attorney − Justice for All (2002) e Phoenix Wright: Ace Attorney − Trials and Tribulations (2004).

Admito que eu não sou um grande fã de visual novels no geral. Só recentemente decidi entrar nesse mundo com Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors, da série Zero Escape. Já Ace Attorney, eu conhecia através de memes, como o “Almost Christmas means it wasn’t Christmas”, entre outros. E também não é o meu primeiro contato com os jogos, anos atrás cheguei a jogar metade do primeiro game, mas nunca continuei, apesar de ter gostado.

Anos se passaram, e enfim tive o contato definitivo com Phoenix Wright e seus companheiros. Tanto em 2012, época em que joguei, quanto agora, o que mais me conquistou na série, foi o seu senso de humor. O fato de ser visual novel, ajuda imensamente no timing cômico. Além disso, os personagens. Todos os jogos possuem excelentes personagens, não há nenhum aqui que você não acabe gostando. Tirando, bom, Wendy Oldbag.

Os gráficos dessa nova versão estão muito bonitos esteticamente. Os personagens em 3D se destacando dos cenários foi uma boa escolha. Não que os antigos não fossem bonitos, mas eu particularmente prefiro a nova modelagem.

A jogabilidade é bem simples e é dividida em duas partes. A primeira consiste em você investigar os locais e interagir com testemunhas e pessoas do cenário, para achar pistas e evidências. A segunda, é o julgamento de fato. O jogador precisa ouvir os testemunhos e expor as contradições deles, até que a verdade seja exposta.

Acho louvável, que mesmo que você saiba como, quem, quando e porque, os crimes ocorreram, o jogador só pode apresentar a evidência em um momento exato do julgamento. É tudo montado para que a contradição seja exposta de maneira certa. Todos os casos, nos três jogos, são bem amarrados e fazem sentido, com na medida do possível.

O segundo jogo, Justice For All, é com certeza o mais fraco dos três. As resoluções dos casos são bastante extravagantes, até mesmo para a série. O enredo em si acaba sendo mais do mesmo e tem menos piadas que o game anterior. O elenco não possui grandes adições, com exceção de Franziska e Pearl.

O motivo provavelmente foi a falta de tempo, um ano de intervalo entre os dois jogos foi muito pouco para acabar desenvolvendo um bom roteiro. Apesar disso, o jogo inclui a mecânica de Psyche-Lock, que consiste em desvendar, através de pistas e evidências, diálogos certeiros para a resolução dos casos. Mecânica que continuou no jogo seguinte.

Trials and Tribulations, é sem dúvida o melhor da trilogia. Os seus casos são superiores aos demais jogos, e o elenco é fantástico, em especial Godot. Os casos onde jogamos com a Mia, no passado, são bem elaborados, além de se conectarem os do futuro.

Cada jogo dura em torno de 20 horas, dependendo da velocidade do jogador.

Gostaria de destacar também a excelente trilha-sonora do jogo que é bastante viciante.

Um ponto negativo ao meu ver, é que a Capcom poderia ter adicionado voice-acting para os personagens nessa remasterização, visto que até adaptação em anime os jogos possuem. Infelizmente a coletânea não foi localizada para o português.

Ace Attorney é uma ótima maneira de se adentrar no mundo das visual novels. Possui um enredo fantástico, cercado por humor e plot twists, além de inúmeros personagens carismáticos.

NOTA 9.0

Agradecimentos à Capcom pelo envio do código.

Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

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Review | Sekiro: Shadows Die Twice

Após uma longa espera dos fãs (Masoquistas) da From Software, no dia 22/03/2019 foi lançado para PC, PS4 e Xbox One, o mais novo jogo da empresa: “Sekiro: Shadows Die Twice”.

Com uma jogabilidade bastante diferente dos jogos anteriores mais recentes da empresa (Dark Souls e Bloodborne), Sekiro acrescenta algumas características próprias ao seu estilo de jogo. Como exemplo dessas características temos a retirada da Stamina limitada, um dos elementos mais presentes nos jogos da FS.

Inicialmente ao perceber a falta do limite de Stamina dentro do jogo, o normal é pensar que ele ficaria mais fácil ou atrapalharia no combate estratégico, mas este foi um elemento facilmente contrabalanceado com a dificuldade dos inimigos, a necessidade de “pareamento” de ataques e casado perfeitamente com a necessidade do uso da velocidade do seu personagem.

As características da franquia Tenchu estão bastante presentes in game. Além dos famosos ataques em Stealth (aqueles que você esconde atrás da parede ou chega de fininho atrás do inimigo e mata com um hit só), temos também uma variedade de Skills que são acopladas ao braço do personagem e alteram bastante a forma de combate do jogador. Podemos dizer claramente que o jogo é uma mistura de Tenchu e Dark Souls / Bloodborne.

A habilidade de pular (pular mesmo, não somente esquivar), também é uma novidade se comparado aos jogos predecessores e deixa o jogo com muito mais possibilidades no combate, mas principalmente na exploração que acompanhada com o uso do gancho conseguem permitir o jogador a andar por telhados, árvores, rochas e esculturas. Claro que com mais possibilidades de exploração, mais difícil fica encontrar os itens escondidos, que estão ainda mais impossíveis de achar dependendo do seu grau de relevância.

Devido a sua dificuldade, o jogo te dá, além da sua cabaça curativa (substituta do frasco de Estus do Dark Souls), uma capacidade limitada de ressuscitar (explicada pela história). Porém, como nem tudo são flores há um contraponto: quanto mais você morre, mais pessoas (NPCs) que estão ao seu redor ficam doentes devido a essa sua capacidade, até ser usado um item específico para curá-los quando isso acontece.

Um dos pontos mais fortes do jogo e uma das maiores diferenças com os outros jogos da empresa é a sua história que é contada mais claramente, não necessitando apenas de descobertas ou teorias do que está acontecendo, que reduz um pouco da imersão mas acaba prendendo bastante o jogador.

A imersividade também conta com uma ambientação de tirar o fôlego. Todos os elementos presentes são de um Japão do século XVI, conceito não muito utilizado com muita frequência.

O jogo ainda segue muitos elementos presentes anteriormente como: perder muito do que se ganha quando morre (Dessa vez é perdido dinheiro), usar itens específicos para subir de level, há um lugar seguro com NPCs onde é usado para aprimorar habilidades (Como o sonho do caçador em Bloodborne), entre outras características famosas.

O veredito? Sekiro: Shadows Die Twice é o jogo mais difícil da From Software até hoje. Não deixando de ser também um dos melhores e mais imersivos dentro do mundo dos games.

Nota: 9,8

O Jogo foi jogado em um PS4 e já está disponível em todas as lojas virtuais e físicas ligadas ao departamento.

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Review | The Division 2

The Division 2 se passa no mesmo universo do seu antecessor. O Veneno Verde acabou com o Natal em Nova York, e agora Washington D.C é o próximo alvo. A sua missão como membro da Divisão é gerenciar a cidade para que ela não entre em colapso total.

Podemos dizer que The Division 2 é um exemplo a ser seguido. Depois de uma campanha um pouco fraca do jogo anterior, que sofreu muito inclusive com suas missões de preenchimento e conteúdo extra que nunca conseguiu a atenção que gostaria. Foi preciso uma série de erros para que aqui tivéssemos tudo para fazer com que essa sequência fosse digna, e poder ser um jogo superior. É claro que não é totalmente perfeito, mas poder contribuir de forma positiva para se destacar, depois de uma série de problemas, é muito bom jogar algo incrivelmente divertido.

Se olharmos o que The Division 2 nós traz, vemos que é mais do que veio antes, porém entendendo sua proposta e seus limites. É um shooter convincente, na terceira pessoa, focado no cooperativismo com quatro facções diferentes e desenvolvendo habilidades, e uma série de equipamentos que complementa sua gameplay. Mas é o fato de você se sentir parte de tudo o tempo todo, de você enxergar suas ações refletindo no que acontece na cidade, em vez de simplesmente deixar as coisas abertas sem profundidade que torna o mais recente mundo aberto da Ubisoft uma delícia para explorar e lutar. O mundo reage à sua ação e se desenvolve de acordo com tudo que você realiza. Há muito o que fazer aqui.

Seu objetivo é tecnicamente simples, recuperar o controle de Washington D.C., de três facções e ajudar os cidadãos que restaram a terem um pouco de paz nesse momento sombrio da sociedade, mas isso envolve recuperar os Pontos de Controle, acabar com as fortalezas inimigas e lentamente acumular armas e equipamentos. As habilidades são particularmente gratificantes, o que na verdade são gadgets para usar em combate. Eles variam de uma minas explosivas, drones, a escudos balísticos.

Quanto mais você se sente cercado pela ambientação de The Division 2, mais você percebe o quão longe você pode chegar aprimorando seu estilo de jogo, através de suas habilidades, assim como a maneira que você trabalha em equipe, dentro de um esquadrão. Sua gameplay solo pode funcionar, mas em questão de esquadrão misturar as habilidades para fazer mais com o time é a premissa do jogo. Algo como aconteceu em Ghost Recon; Widlands. O jogo faz com que você queira jogar como uma equipe nas maiorias das missões.

The Division 2 lida incrivelmente bem com o ritmo de suas missões principais, com momentos de ação e combates que constantemente fluem a história de uma forma que é surpreendentemente incrível. Suas missões principais se desenrolam através do mundo aberto, que está espetacular, com um design de nível que consegue transmitir toda a atmosfera mórbida e conceber um espetáculo visual. O fato de que o The Division 2 consegue fazer esse tipo de enredo linear dentro de uma estrutura de mundo aberto, se assemelha ao clássico Assassin’s Creed, um mundo aberto atraente é seriamente aplaudível, mesmo que a repetição de missões seja ainda um problema quando falamos de jogos com essa característica linear.

Se você considerar que uma cidade baldia pós-pandêmica pode ser considerada bonita, através de um trabalho incrível da equipe de design, é um pouco vergonhoso que isso tente se conectar com um enredo fraco. As várias interações com alguns personagens secundários, que deveriam dar mais profundidade ao caos instaurado na cidade, parece não se encaixar no contexto do jogo, não há realmente muita história para se falar, uma cidade que foi devastada tanto por doenças quanto por tumultos e combates, nenhum de seus bastidores é explorado de maneira apropriada.

A questão da interação dos personagens e a falta de profundidade emotiva com o que acontece na cidade, é praticamente a única coisa que impede que o The Division 2 seja um jogo completo, porque tudo o que ele tem para oferecer, está acontecendo desde o primeiro segundo de gameplay, do início ao fim do jogo. Você pode não estar preparado para as mudanças que acontecem no decorrer do jogo, mas acredite, vale a pena. Os inimigos não se importam com isso e vão tentar destruir tudo que você luta para proteger. E óbvio que aqui também há a Dark Zone do PvP para explorar, com vimos no original, mas desta vez são três. Entretanto um pouco diferente do que conhecemos antes. Ainda é extremo, é claro, mas é uma grande mudança de ritmo na área principal de Washington D.C..

VEREDITO:

As equipes da Ubisoft realmente conseguiram fazer de The Division 2 um shooter impressionante, e satisfatório. Porém devido ao seu imenso universo co-op, pode ser que Washington D.C. acabe para a maioria dos players, mas aproveitar e se divertir com tudo que a cidade tem para oferecer vai mante-lo ocupado por um bom tempo.

PONTOS POSITIVOS

  • As progressões dão resultados na cidade
  • Jogabilidade
  • Design de produção de alta qualidade

PONTOS NEGATIVOS

  • História pouco desenvolvida, assim como a interação com os NPC´s
  • Funciona melhor em co-op

SELO: OURO – RECOMENDÁVEL

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Fire Emblem | O Quanto você conhece sobre a franquia?

Mesmo não sendo tão conhecida como outras franquias da Nintendo como Legend Of Zelda, Mario, Donkey Kong, Kirby, Metroid e afins, a franquia Fire Emblem também marcou inúmeras gerações nos consoles da gigante vermelha, tendo sua popularidade maior no oriente.

Os jogos da franquia se baseiam em RPGs de estratégia, onde cada passo dado com seus personagens precisa ser extremamente preciso, estilo esse que também está presente em Advance Wars, Final Fantasy Tactics, entre outros jogos famosos.

Apesar do estilo parecer um pouco comum, algo bastante interessante nos jogos da Franquia Emblem é a capacidade de recrutar inimigos ou outros personagens para seu grupo, e também uma característica presente em alguns jogos da série (não em todos) é o conceito que se você deixar um herói do seu time morrer, ele não poderá mais voltar, sim, em alguns jogos a morte dos seus campeões são definitivas, levando você a repetir diversas vezes a mesma fase tentando deixar todos sobreviverem, o que aumenta a dificuldade desses jogos em comparação a outros do gênero.

Todos os jogos da franquia possuem uma Lore que te prende até o final de cada jogo, e é justamente nela que iremos focar no decorrer do texto.


Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light

Iniciando os jogos da franquia, esse Fire Emblem foi um dos primeiros jogos de RPG Tático já lançados juntamente com o famosíssimo Dragon Quest.

Em 1990 ele foi lançado para o NES (Nintendo Entertainment System), Mais conhecido como “Nintendinho”. E trouxe mais um estilo de jogo que caiu nas graças do público, principalmente dos japoneses.

História:

Sua história tinha como protagonista Marth, príncipe de Altea e um descendente de Anri, o guerreiro que matou o dragão das sombras, Medeus. No entanto, após um ataque do reino vizinho de Dolhr, Marth é forçado a se exilar na nação vizinha de Talys. Sua irmã Elice é feita refém depois que seu pai é morto lutando contra o padre maligno Gharnef. Com a ajuda do cavaleiro alteano Jagen, da princesa talisiana Caeda e de outros, Marth embarca na missão de encontrar a espada sagrada conhecida como o Falchion e o Emblema do Fogo que lhe permitirá empunhá-la. Só então ele poderá confrontar Gharnef e o ressuscitado Medeus, reconquistar o reino de Altea e resgatar sua irmã.

Como esse foi o primeiro jogo da franquia e ficou bastante datado com o passar do tempo, em 1994 ele sofreu uma espécie de “remake” para o Super Nintendo (que falaremos daqui a pouco) e em 2007 foi feito um remake dessa história com o nome de Fire Emblem: Shadow Dragon, dessa vez para o console Nintendo DS, onde o jogador poderia aproveitar bastante das duas telas que estavam presentes no console.

A história do remake continha mais alguns  personagens e basicamente seguia o mesmo sentido.


Fire Emblem: Gaiden

Lançado para o NES em 1992, Fire Emblem: Gaiden é uma história paralela aos eventos do primeiro jogo de 1990, e se passa em outro continente, o continente de Valentia.

O jogo segue a vida de dois protagonistas, que são grandes amigos de longa data: Alm e Celica. Ele é dividido no decorrer de cinco capítulos e tem lugar em dois reinos no continente de Valentia: Rigel e Zofia. A medida que o jogador vai avançando o mapa do mundo é lentamente revelado até atravessarem os cinco capítulos do jogo.

Como o jogo possui uma história mais densa, seguem os acontecimentos em alguns parágrafos da forma mais resumida possível.

História:

O continente de Valentia já foi dividido entre a mãe terra Mila e o pai da guerra Duma, deuses irmãos que se separaram e formaram nações rivais devotadas a adorá-los: o Reino de Zofia de Mila e o Império de Rigel de Duma. As duas divindades, cada uma com pontos de vista extremos no mundo, acabaram corrompendo seus súditos, e Zofia foi engolida em uma guerra provocada por seu líder militar, o chanceler Desaix, que tentou um golpe de Estado.

O governante de Rigel, Imperador Rudolf, aproveitou esta oportunidade para liderar seus exércitos através de Valentia, na tentativa de conquistar os dois países. Um garoto chamado Alm sai em uma missão para derrubar Desaix e expulsar Rudolf de Zofia. Enquanto isso, sua amiga de infância Celica, a exilada Princesa Antheise de Zofia, embarca em uma peregrinação para descobrir o paradeiro de Mila depois que ela desaparece, causando uma seca em seu país. Os dois se encontram no castelo de Zofia, mas abrem caminho quando Alm não está disposto a tentar encontrar uma solução pacífica com Rudolf.

Alm invade Rigel e derrota Rudolf, que revela com seu último suspiro que ele é na verdade seu filho Albein Alm Rudolf. É então explicado que a invasão de Rudolf pretendia fortalecer as forças militares do continente e criar um campeão capaz de derrotar Duma e Mila, que caíram em insanidade devido ao seu poder extremo. Alm se infiltra no Templo da Duma e mata Duma com o auxílio de Celica. Com a derrota da Duma, ambas as divindades desaparecem do mundo. Alm e Celica se casam e unem Valentia sob seu governo.

Mais tarde em, 2017, porque o jogo também já estava datado, e de certa forma esquecido, foi lançado também um remake, dessa vez para o console Nintendo 3DS e se chamava Fire Emblem Echoes: Shadow Of Valentia. Além de todas as mudanças na jogabilidade, gráficos e atualizações para as novas gerações dos consoles, o jogo também sofreu um pouquinho de alterações na história.

Inicialmente o jogo segue o mesmo enredo básico de Fire Emblem Gaiden, com os protagonistas Alm e Celica lutando em uma guerra que consumiu as nações de Rigel e Zofia no continente de Valentia. Porém o novo jogo introduz novos personagens para a história que não existia em Gaiden, como um novo amigo de Alm, Faye, e um novo vilão, Berkut (que substitui Seazas no Ato 4), bem como um novo prólogo que expande Alm e o relacionamento de infância de Celica. Além disso, um sexto capítulo é adicionado após o final da história original, expandindo a história de Valentia e conectando o jogo ao Awakening através de suas revelações sobre a origem de Grima.


Fire Emblem: Mystery of The Emblem

O terceiro jogo da franquia, é também o primeiro para o console SNES (O Super Nintendo), trazendo Fire Emblem para uma nova geração e dando um passo super importante para a época.

Lançado em 1994, o jogo serviu como uma espécie diferente de remake, ele foi dividido em 2 livros, onde o livro 1 continha a história do primeiro jogo (Shadow Dragon and the blade of the light) e no livro 2 uma continuação da história do primeiro jogo (meio bagunçado, não?). Mas como houve um conteúdo muito grande acrescentado e a segunda parte ainda sofrer um remake mais tarde, não trataremos esse jogo como apenas um remake do primeiro e sim uma continuação.

História:

No livro 2 que continua a história de Marth, Hardin, ex-Príncipe de Aurelis (e aliado de Marth durante a Guerra das Sombras), ascende à posição de Imperador de Archanea. No entanto, Marth percebe que algo não está certo quando as forças armadas de Hardin começam a ocupar os países vizinhos à força. (Isso desencadeia o início da Guerra dos Heróis). Marth logo descobre que as forças das trevas estão em ação novamente, pois Lang, Hardin e suas forças estão corrompidos.

Ele também descobre que o Rei Dragão Medeus ainda está vivo. Traçando uma antiga lenda de outrora, Marth recupera o Emblema de Fogo (desta vez de Linde, que foi encarregado pela Princesa Nyna), e embarca em uma missão para recuperar os 12 Estilhaços para reviver a Starsphere quebrada. Isso ocorre quando as forças do Arcano caçam Marth e seus aliados, marcados como traidores por Hardin, implacavelmente, até o deserto de Khadein.

Mais tarde é descoberto que um Hardin deprimido foi corrompido com o Darksphere por Gharnef na forma de um comerciante e que apenas o Lightsphere poderia quebrar o domínio da Darksphere. Ajudado pelo sábio Gotoh, Marth viaja através das montanhas geladas para obter a Lightsphere e repara a Starsphere, necessária para derrotar e libertar Hardin.

Com a Lightsphere na mão, Marth e seus aliados encenam um assalto final em Archanea para libertar Altea, para salvar Hardin e Elice. Infelizmente, Marth é incapaz de quebrar o feitiço do Darksphere sem matar Hardin no processo.

Depois que Hardin morre, dois capítulos especiais são desbloqueados, e Marth e seus aliados descobrem onde residem as novas encarnações de Medeus e Gharnef. Marth enfrenta Medeus, que agora assumiu a forma de um Dragão das Trevas. No confronto final, Medeus mantém diversos personagens importantes em cativeiro e Sirius ( onde tem o nome de Camus no remake), Merric, Minerva e Julian resgatam todos enquanto Marth mata o dragão das sombras Medeus de uma vez por todas.

Como todos os outros jogos anteriores ganharam um remake, não seria diferente com o Mystery Of the Emblem que marcou inúmeros jogadores no SNES. O remake saiu para Nintendo DS em 2010 com nome de New Mystery Of The Emblem e é uma continuação direta do remake Shadow Dragon, focando apenas no Livro 2 do jogo que falamos agora.


Fire Emblem: Genealogy of the Holy War

Lançado em 1996, o quarto jogo da franquia e segundo para o console SNES, Fire Emblem Genealogy of the Holy War segue a linha do seu antecessor e também é dividido em dois livros, mas nesse caso os livros retratam diferentes gerações, a primeira tendo o protagonista Sigurd, e na segunda seu filho Seliph.

História:

Distanciando mais do protagonista Marth, o jogo acontece no continente de Jugdral, que é dividido entre oito países diferentes que foram fundados pelos Doze Crusaders, um antigo grupo de soldados que acabaram com o governo do antigo dragão Loptyr com ajuda divina.

O plot principal é que no presente há um culto trabalhando para reviver Loptyr  e isso acaba agitando a guerra entre os países. Como dito anteriormente, a história é contada ao longo de duas gerações – a primeira geração segue o príncipe Grannvalian Sigurd, enquanto a segunda segue seu filho Seliph e como ele trabalha para derrotar o culto e vingar seu pai. Por seguir esse roteiro de gerações, o modo que você joga na primeira acaba de certa forma afetando bastante o modo jogado na segunda, devido a características já presentes na franquia.

Esse jogo da franquia foi considerado por muitos o melhor Fire Emblem lançado devido a sua história e modo como você interage e também por ser o pioneiro na inserção dos sistemas Weapons Triangle and Support (o famoso “pedra, papel e tesoura” com as armas do jogo) , que impactam diretamente na estratégia e jogabilidade. O estilo deu tão certo que ficou presente em todos os próximos jogos.


Fire Emblem: Thracia 776

Lançado em 1999 para o Snes, esse Fire Emblem se tornou muito importante para a série, já que foi o primeiro e único Fire Emblem a se passar dentro do enredo de outro jogo (o jogo anterior Genelogy of the Holy War) e também por ser o último lançado para o console.

Os dois jogos estão diretamente interligados, já que os acontecimentos de um interferem na estória contada no outro.

História:

Em meio a Batalha de Belhalla em Grann 761, quase todo o continente de Jugdral caiu sob o domínio de Grannvale, império agora liderado pelo imperador Arvis. O Distrito de Manster foi subjugado pela Thracia após a morte do Príncipe Quan de Leonster e sua esposa Ethlyn no Massacre de Yied, forçando o cavaleiro Finn e sua esposa Lachesis a fugirem de lá com o filho recém-nascido de Quan, Leif (Também protagonista da história); no entanto, logo após sua captura do Distrito, Thracia foi derrotado por Grannvale e forçado a ceder o controle do Distrito de Manster à Casa Friege, tornando-se um estado servo de Grannvale.

Passando a maior parte de sua vida em fuga, Leif acaba encontrando abrigo na aldeia de Fiana. Até que um dia o novo Duque de Mansão Raydrik ataca a vila em busca de Leif, sequestrando as amigas suas amigas Nanna e Mareeta. Devastado pela destruição da cidade e pelos raptos de seus amigos, ele decide enfrentar as forças de Thracia e retomar Manster. Ajudado por Finn e um crescente bando de rebeldes, ele resgata tanto Nanna quanto Mareeta, e derrota as forças de Raydrik ao retomando Manster e libertando o norte da Trácia. As forças de Leif finalmente enfrentam Raydrik em batalha, mas após sua derrota ele é transformado em um monstro morto-vivo chamado Deadlord Mus. Leif destrói Mus e cimenta suas forças defendendo Manser e o norte Thracia do exército de Grannvale.


Fire Emblem: The Binding Blade

Lançado em 2002, esse Fire Emblem foi o primeiro a ser lançado para o Game Boy Advance e foi o primeiro onde sua sequência acabou se tornando uma espécie de “Prequel” do jogo.

História:

A história de The Binding Blade começa quando o rei Zephiel, governante do reino de Bern, termina conquistas brutais de algumas regiões e planeja atacar a região de Lycia.

Em uma pequena região chamada Pherae, Roy, filho do governante regente de Pherae, Eliwood, é forçado a voltar para casa quando Bern (Comandado por Zephiel) começa sua invasão. Como Eliwood é incapaz de lutar devido a doenças, Roy é designado para comandar o exército da Lycia. Roy leva suas tropas para Ostia, outra região da Lycia governada pelo amigo de Eliwood, Hector e sua filha Lilina. Roy resgata Lilina da ocupação de Bern e recebe a proteção de Guinivere, a irmã de Zephiel que se opõe à sua guerra. Eles também descobrem uma pequena caverna nos arredores de Ostia, onde obtêm uma Arma Divina. Ao longo da jornada, Roy e o Exército da Lycia localizam as outras Armas Divinas.

O reino da Etrúria entra em contato com Roy e designa seu exército para viajar para as Ilhas Ocidentais, onde atividades de bandidos ​​estão sendo relatadas. Embora o Exército repele os bandidos, eles descobrem por meio de um rebelde local que a nobreza de Etruria se aliou a Bern e está escravizando as pessoas nas Ilhas Ocidentais para trabalhar nas minas, além de aprenderem que Bern recrutou Manaketes, poderosos dragões que escondem seu poder em formas humanas.

Para saber mais sobre eles, o Exército viaja para Arcadia, uma cidade escondida no vasto deserto onde humanos e dragões vivem em paz e conseguem uma visão mais forte dos mais velhos. Uma criança Manakete, chamada Fae, também faz amizade com Roy durante sua estada e marca junto com ele. mais tarde eles retornam à Etrúria e retiram a corrupta nobreza do poder, permitindo que os governantes legítimos do reino restaurem a ordem e fundem seus exércitos.

Dependendo das ações do jogador, o recém-reformado Exército Etruriano continua através das tundras nevadas de Ilia e seus muitos grupos mercenários, ou através das planícies Sacae onde tribos nômades se aliaram a Bern. Ambos os caminhos levam o Exército Etruriano às fronteiras de Bern, onde Roy descobre um santuário que abriga a Binding Blade, uma arma poderosa que domina as outras oito armas divinas. Combinado com o emblema de fogo, Roy é concedido seu poder incrível e exerce a lâmina de ligação no assalto final na capital inimiga.

Zephiel é eventualmente morto pelo exército Etruriano e sua arma divina é tirada dele, mas a guerra não termina com sua morte. Antes de sua última batalha, Zephiel havia enviado suas forças remanescentes para se reunir em algum lugar em Elibe. As oito Armas Divinas de repente emitem uma luz que leva o Exército do herói a esse local: um antigo templo que há muito tempo foi construído pelos dragões.

Uma vez lá dentro, Roy é mostrado a verdadeira história do The Scouring. Os dragões, apesar de seu poder, foram incapazes de manter seus números devido à lentidão com que se reproduziram em comparação aos humanos. Quando a guerra chegou ao fim, os Dragões de Fogo sobreviventes capturaram um Dragão Divino chamado Idunn e selaram sua alma. Escravizada, Idunn reproduziu dragões a um ritmo incrível e ficou conhecido como o Dragão Demônio, mas foi derrotada por um guerreiro empunhando a Binding Blade.

Seu poder foi trancado até Zephiel, enojado com as falhas da humanidade, libertou-a de seu desejo insano de devolver Elibe aos dragões. Como ela não tem emoção ou livre arbítrio, Idunn continua a seguir as ordens de Zephiel, mesmo após a sua morte e ameaça criar um exército de dragões que irá destruir tudo no continente. No primeiro andar do templo, o Exército Etruriano luta contra os dragões intermináveis ​​de Idunn, permitindo que Roy lhe dê o golpe final com a Binding Blade. Isso não a mata, e ele a leva para fora quando o templo desmorona atrás dele.

Na esteira da guerra, Elibe começa a se reconstruir. Guinivere é nomeada a nova governante de Bern, Elffin retorna à Etrúria após sua longa ausência. Roy e Lilina se tornam os novos marqueses de Pherae e Ostia, Idunn é levada para Arcadia e vive com Fae enquanto sua alma retorna lentamente para ela.


Fire Emblem: The Blazing Blade

Lançado em 2003 também para Game Boy Advance, Fire Emblem: The Blazing Blade é um prequel do seu antecessor como foi dito anteriormente. Seus protagonistas são Eliwood e Hector, os pais de Roy e Lilina, respectivamente, e um personagem completamente novo, Lyn.

História:

O jogo é dividido em duas partes, na primeira parte temos como personagem principal Lyn e gira em torno de sua busca para salvar seu avô das garras do seu irmão traiçoeiro, agindo, de certa forma como um tutorial. A segunda parte que é bem maior que a primeira possui 3 protagonistas: Eliwood, Hector e Lyn, que se opõem aos esquemas do feiticeiro Nergal, cujo objetivo é convocar os dragões há muito banidos de volta para o continente de Elibe.


Fire Emblem: The Sacred Stones

Lançado em 2004, não muito depois do seu antecessor, o oitavo jogo da franquia e útlimo para o console Game Boy Advance, Fire Emblem: The Sacred Stones trouxe um conceito novo em que um avatar poderia andar por determinados caminhos dentro de um mapa do mundo, onde era mostrado todo o continente de Magvel (Local onde acontecia toda história do jogo).

História:

O jogo se baseia na estória dos gêmeos Eirika e Ephraim, herdeiros do reino de Renais, e como eles combatem a repentina agressão de seu reino vizinho que fica ao sul, o reino de Grado. Além de girar em volta das investigações dos dois sobre o que fez seu antigo aliado e amigo de infância Lyon ir pelo caminho das trevas.

O Continente e o mundo onde habitam não apareceu em nenhum game anterior da série, o que fez esse jogo trazerem personagens únicos e uma história completamente fechada.


Fire Emblem: Path Of Radiance

No ano de 2005 o Game Cube já havia sido lançado e nele tivemos um dos jogos mais marcantes e talvez o mais famoso da franquia Fire Emblem, o Path Of Radiance. Ele era ambientado no continente fictício de Tellius, e todos os seus personagens e lugares eram completamente novos e iniciados a partir do jogo.

História:

O protagonista, Ike, o filho de Greil, começa o jogo como o mais novo membro da companhia mercenária de seu pai, os Mercenários Greil. A companhia opera dentro das fronteiras da Crimea, uma nação de humanos (conhecida como “beorc”) que compartilha sua fronteira sul com a Gallia, uma nação de Beast laguz, ou humanóides capazes de se transformar em animais.

No decorrer de alguns capítulos do jogo, uma nação vizinha, Daein, invade a Crimea. Logo depois, Ike se depara com uma mulher inconsciente em uma floresta que acaba por ser a princesa da Crimea, Elincia Ridell Crimea. Diante do implacável ataque de Daein, Greil leva os mercenários para fora da Crimeia e para a Gallia, mas é mortalmente ferido por um general Daein conhecido apenas como o Cavaleiro Negro. Esses eventos marcam o início de uma longa jornada que levará Ike, Elincia e os mercenários a visitar todo o continente e de volta em um esforço para derrotar Daein e restaurar a realeza da Crimea.

Ao longo do jogo, Ike e seus companheiros devem superar as tensões raciais de longa data entre o beorc e o laguz, a fim de formar uma aliança contra seu verdadeiro inimigo, Ashnard, rei de Daein. Em particular, Ike consegue restabelecer as relações entre o beorgão de Begnion e os poucos membros remanescentes do clã heron laguz, que foi aniquilado em um ato de genocídio conhecido como o Massacre de Serenes. Com esta conquista, Ike recebe o comando de um exército de retalhos que ele leva até Daein e finalmente de volta à Crimea, onde ele confronta o Cavaleiro Negro e, finalmente, o próprio Rei Ashnard.


Fire Emblem: Radiant Dawn

Sendo sequência direta do seu antecessor, Radiant Down foi lançado em 2007 para Nintendo Wii e trás praticamente todos os personagens jogáveis do Path of Radiance, além de personagens inéditos, apesar de todas as novidades, o destaque volta para o herói lendário Ike.

História:

Passaram três anos desde que o reino setentrional de Daein invadiu o vizinho Crimea e despoletou uma guerra que quase consumiu o continente de Tellius.

Contudo, os exércitos de Daein saíram derrotados, e após o povo de Crimea coroar a filha do falecido rei como a sua nova rainha, começaram a reconstruir a sua nação sitiada. Daein, por outro lado, passou a ser dominado pelo poderoso Begnion Empire. Lentamente, cada nação foi dando os primeiros passos para a recuperação, mas à semelhança de um espelho estilhaçado, o que fora quebrado não poderia voltar a ser unido.

Daein, sob a ocupação tirânica do exército de Begnion, perdeu toda a esperança em alguma vez ver um novo amanhecer brilhar sobre o seu povo. Para se libertarem das garras da opressão de Begnion, um punhado de jovens revolucionários agrupa-se na capital de Daein, Nevassa. Auto-denominando-se Dawn Brigade, estes jovens partilham o simples objectivo de salvar as vidas dos seus compatriotas. O seu pequeno acto de rebeldia desencadeia uma série de eventos que irão abalar todo o continente – retirado do site oficial da Nintendo

O jogo é divido em partes, onde cada uma delas possui um protagonista diferente, até que vão se unindo a medida que se encontram, trazendo uma experiência um pouco diferente que os jogos iniciais, onde você consegue ver vários pontos da história por diferentes locais.


Fire Emblem: Awakening

Lançado no ano de 2012 para Nintendo 3DS, Fire Emblem: Awakening ganha um lugar especial na nossa coluna por trazer easter eggs de jogos antigos, e uma nova característica que foi carregada pelos outros jogos, quanto mais um personagem batalha próximo a outro companheiro você consegue estreitar os laços dos mesmos, fazendo com que técnicas cooperativas ganhe mais poder no decorrer do jogo.

História:

Um mundo governado por dois imponentes dragões vê-se de repente ameaçado por forças das trevas cujo objetivo é destruir o reinado do Homem.

Enquanto o Príncipe Chrom tenta desesperadamente impedir que as rixas entre os reinados de Ylisse e Plegia se transformem numa guerra declarada, uma praga de soldados mortos-vivos conhecida como “The Risen” infeta a terra.

Preso entre um reinado belicista, um Mal inimaginável e um estranho mascarado que defende ser uma figura lendária de séculos passados, Chrom luta para sobreviver numa missão que se revela maior do que ele alguma vez imaginou. Felizmente, pode contar com os Shepherds – a sua própria milícia – e contigo, um guerreiro sem qualquer memória do seu passado, para o ajudarem. Mas à medida que o conflito fica mais intenso, ocorrem acontecimentos que mudarão o mundo para sempre… – Sinpose disponível no site oficial da Nintendo –

Além de todas as novas características você também pode desbloquear personagens de jogos anteriores para alguns modos, seja por meio do jogo ou até mesmo por Spot Pass.


Fire Emblem: Fates

Com seu lançamento em 2015 para Nintendo 3DS, Fire Emblem: Fates trouxe diversas novas perspectivas e modos tanto de jogo quanto de jogabilidade. Primeira mente pela primeira vez o jogo chega em duas versões, como já visto antes na franquia Pokemon, cada uma com uma história única.

Você pode se juntar ao reino de Hoshido em Fire Emblem Fates: Birthright ou lutar ao lado de Nohr em Fire Emblem Fates: Conquest. Mais tarde, o jogador também pode explorar a profundidade da história num terceiro caminho, disponível para compra como conteúdo adicional, em Fire Emblem Fates: Revelation (Uma DLC do jogo) . Além da DLC após o jogador selecionar o caminho escolhido, ele também pode comprar os restantes caminhos como conteúdos descarregáveis na Nintendo eShop.

Além de, pela primeira vez, o  seu personagem personalizável ser o protagonista, o jogo também inclui uma nova funcionalidade chamada de “castle”, onde você pode criar um lar para seu exército. Nesse local você pode comprar armas e armaduras nas respetivas lojas, adquirir novos acessórios e praticar sua estratégia evitando invasões. Você também pode ir atualizando seu castelo construindo novos edifícios e melhorias.

História:

Milhares de anos atrás, uma grande guerra entre os Primeiros Dragões aconteceu, causando grande destruição. Um dragão decidiu envolver os seres humanos na guerra, forjando armas lendárias para acabar com todo o embate. Embora tenha sucesso, isso infelizmente trouxe a guerra aos humanos.

No presente, Fates é principalmente definido em um continente sem nome nos territórios dos reinos de Hoshido e Nohr. Sua realeza compartilha uma linha similar de descendência de antigos dragões, mas cada reino cultua diferentes divindades dracônicas, o Dawn Dragon e o Dusk Dragon, respectivamente. Uma terceira localização central é o reino oculto de Valla, um lugar acessível apenas através do Desfiladeiro Inferior que separa Hoshido e Nohr. Uma vez governado por humanos, agora é governado pelo dragão Anankos, que usurpou o trono de Valla e está provocando intencionalmente a guerra entre os dois reinos.

Enquanto os dois reinos preparam-se para guerrear, você deve decidir por qual das facções irá lutar. E  caminho que você escolher determinará o seu destino e o do exército no qual lidera.


Fire Emblem: Three Houses

Finalizando a nossa coluna temos um dos lançamentos mais esperados agora para o ano de 2019, a mais nova promessa da franquia, Fire Emblem: Three Houses.

O Jogo promete inserir mais elementos novos como seus antecessores e como sempre algumas alterações de jogabilidade, explorando diversos recursos que o seu console oferece.

História:

Trazendo novos personagens, o jogo decorre em Fódlan, onde a igreja de Seiros exerce um grande poder sobre a terra e os seus habitantes. Na pele da personagem principal, o papel do jogador é combater no campo de batalha, com total liberdade de movimentos e a possibilidade de interagir com outras personagens para forjar relações e reunir informações. No jogo você conhecerá três personagens principais – Edelgard, Dimitri e Claude – que desempenham papéis importantes na história.

O novo jogo da franquia chega em 26 de julho de 2019 para o Nintendo Switch.


Menção Honrosa

Fire Emblem: Heroes

A franquia teve alguns Spin Offs, principalmente os que saíram somente no japão, até teve um jogo de luta bem diferente do seu segmento original, mas a nossa menção honrosa vai para Fire Emblem; Heroes.

O jogo foi uma das apostas da Nintendo para a plataforma Mobile que deu super certo. Nele você controla praticamente todos os personagens da franquia, além de outros que foram adicionados exclusivamente para o jogo de celular.

Além de possuir um modo história bastante cativante, com personagens exclusivos e uma trama que adapta o fato dos heróis dos outros jogos virem de universos paralelos. o jogo te dá diversas opções de combate, minigames e outras funcionalidades. Sem contar que as atualizações são frequentes pela empresa com adição de novos personagens, correção de bugs e novos modos de jogo.

Se interessou? aproveita porque o jogo é gratuito e está disponível pra diversas plataformas mobile.


Encerramos aqui a nossa coluna, muito obrigado por ficar até o final, e até breve vigilantes.

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Review | Jump Force

Jump Force é a aposta da desenvolvedora, Spike Chunsoft, para esse momento histórico de crossovers que vivemos, desde cinema, até quadrinhos e séries. Por que então, não concretizar isto com personagens de animes em um jogo de luta frenético e cheio de fã-service?

 

Seguindo o consentimento padrão, enredo bem desenvolvido nunca é um ponto para ser avaliado em jogos de luta. O que de certa forma deixa os jogos desse nicho, numa zona de conforto não muito agradável para os entusiastas de games. Felizmente ou infelizmente, este não é um jogo de luta comum, e assim como alguns jogos recentes, Jump Force se arrisca em entregar uma narrativa mais bem trabalhada. Não é pra menos, temos um enorme mix de personagens de vários títulos diferentes, o mínimo que esperamos é uma explicação para tal. O problema é todo o potencial da história é entregue de forma rasa, mas de certa forma aceitável. Bastante justo, podemos dizer, há muitos personagens para se encaixar, com uma lista tão grande, é compreensível, mas decepcionante, que o jogo raramente tente fazer algo interessante com seus personagens. Há algumas exceções interessantes como, Light Yagami, de Death Note, e Ryuk, que dirigem toda a campanha para um único jogador, trabalhando em seus próprios planos, enquanto os vilões originais Kane e Galena provam antagonistas únicos. Estas são muitas exceções à regra.

O maior problema do Jump Force é que ele não parece saber se é um RPG baseado em uma história, ou um simples jogo de luta. Também não há consistência real em como o jogo progride. É tudo estranhamente amarrado, com um ritmo desajeitado. Cutscenes em momentos inapropriados, que acabam afastando a imersão, é apenas um pequeno ponto dentro de um grande espaço vazio, onde você ficará vagando por alguns minutos sem saber para onde ir, observando apenas animação de personagens criando um espetáculo esquisito com acrobacias nem um pouco “naturais” e diálogos muitas vezes engessados.

A história, se aceitarmos o fato de existir uma, nós leva a um dos melhores momentos game. Começamos com uma força obscura, com o poder de criar portais, arrancou vários personagens dos mundos dos mangás de seu lugar, enviando-os em rota de colisão com o mundo “real” e causando destruição global. Além do surgimento dos Cubos Umbras, que tem a capacidade de conceder poderes para seres humanos normais. Tendo em vista a destruição de todos os universos, nossos heróis se unem e forma a Base Umbras, e você é um ser humano comum que ao ter a vida quase perdida em um ataque dos vilões é ressuscitado por um dos Cubos, e assim se une à Jump Force.

O processo de criação de seu avatar é a melhor parte em Jump Force. Quanto mais mangás e animes do Shonen Jump você conhece, mais você se diverte com a ferramenta de edição, com os penteados, olhos e características faciais extraídos de outros personagens.

Algumas lutas são uma enrolação contra personagens que estão a margem da história principal, outros são várias rodadas contra minions. Às vezes você estará lutando apenas com o seu avatar, outras vezes com um herói aliado, outros ainda indo com uma equipe completa de três, como é o padrão para lutas multiplayer. Se você aterrizar em Jump Force puramente como um lutador, evitando o máximo possível entretenimento baseado na história e da mecânica de RPG, isso dará uma impressão melhor. Você pode escolher Missões para jogar sozinho, com desafios definidos para ajudar a fortalecer seus personagens, ou simplesmente pular para ataques de jogador versus CPU ou PVP, com suporte para multiplayer online ou local. Isso, tecnicamente, é o que sustenta o jogo, as batalhas três contra três são muito legais e bem divertidas.

Jogar desde o início faz com que certas mecânicas se tornem mais claras, os tutoriais obrigatórios provam ser necessários para melhorar sua gameplay ao redor das arenas 3D, mas Jump Force ainda é vítima um sistema de controles que tenta fazer muito mais do que o necessário.

Seus controles mais básicos conseguem criam um sistema onde personagens com poderes muito desiguais, como Dai de Dragon Quest podem entrar em combate corpo-a-corpo com Sanji de One Piece, sem ter que se preocupar em como eles se encaixam. É simplesmente uma mistura de ataques básicos fracos e fortes. Qualquer coisa mais chamativa ou personalizada para um determinado herói é feita carregando energia, e selecionando um dos quatro movimentos especiais.

Os problemas surgem quando você tenta dominar a mecânica do Jump Force, mesmo que um pouco mais avançada. Como por exemplo, um botão clicado realiza uma determinada ação, você clicar mais de uma vez, o jogo já reconhece como uma outra ação, e pressioná-lo por determinado intervalo de tempo, já realiza uma ação completamente distinta das duas anteriores, ou seja, o mesmo botão possui 3 ações específicas. Agora aplique isso para todos os botões utilizáveis in game. Um pouco demais não é mesmo?

 

VEREDITO:

Apesar de todas as suas falhas claras, Jump Force consegue ser um ótimo jogo para se divertir com os amigos e família. É encantador poder juntar personagens de Saint Seiya com os de JoJo’s Bizarre Adventure e até mesmo Yu-Gi-Oh, e participar de batalhas visualmente impressionantes. Um pouco mais de contenção, no quesito desenvolvimento de história e personagens, seria ideal, unido a sua mecânica de luta, e seus elementos de RPG. Jump Force, no entanto, encanta os fãs de anime, mesmo assim, parece que falta algo para realmente brilhar.

PONTOS POSITIVOS

  • Lista imensa de personagens.
  • Movimentos super característicos de anime.

PONTOS NEGATIVOS

  • Controles complicados.
  • Uma história confusa.
  • O jogo se perde em seu próprio desenvolvimento

Esta análise foi realizada no PC. Jump Force foi lançado em 15 de fevereiro de 2019 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One.

 

 

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Gameplay Games

Review | Devil May Cry 5

Após 11 anos desde o último título canônico da série, Dante e companhia retornam para a conclusão derradeira da franquia Devil May Cry. Nero, apresentado em Devil May Cry 4, retorna como o personagem principal de Devil May Cry 5, e está em busca de vingança contra Urizen, o Rei Demônio que arrancou seu Devil Bringer. Ao lado dele, temos mais dois personagens principais, Dante, obviamente, e V, uma novo e misterioso personagem, que ninguém sabe ao certo o motivo dele estar ali.

  • DmC: renegado, mas influenciador:

Durante esses 11 anos de espera, um reboot da série, nomeado de DmC: Devil May Cry, foi lançado em 2013, produzido pela Ninja Theory. No entanto, apesar de ter sido elogiado nas críticas, os fãs da série não aceitaram a nova versão da história e Dante. Apesar disso, é nítido as influências do game em Devil May Cry 5, tanto em visual, como nos combates. Diversas mecânicas foram reutilizadas aqui e isso foi uma ótima decisão.

Para aqueles que estão chegando agora na franquia, não se preocupem. Devil May Cry 5 não puxa tantos acontecimentos dos jogos anteriores. Os novatos não se sentiram perdidos ao jogar somente o quinto game. Apesar  disso, o jogo tem um mini-filme disponível no Menu Principal, que explica as acontecimentos dos jogos anteriores.

  • Uma galhofa de qualidade

Devil May Cry 5 abraça de vez o brega, e ele não se importa nem um pouco com isso. A cena de abertura já demonstra o quão galhofa o jogo irá ser. Assim como nos jogos anteriores (menos no 2), a comédia está presente no jogo, e além Dante, é Nico, nova personagem, e armeira do grupo, que dá esse tom. Apesar de ter simplesmente só ter chegado na história e pronto, mas quem liga pra coerência em Devil May Cry, após 18 anos?

Inclusive, ótima localização da Capcom para o Brasil, as gírias se encaixaram muito bem.

Devil May Cry 5 foi feito na RE Engine, utilizada em Resident Evil 7 e Resident Evil 2, e isso foi a melhor escolha que a Capcom poderia ter feito para o jogo. Além de lindas cutscenes, o motor gráfico coube como uma luva para o combate. É de longe o melhor combate da série, é fluído e imersivo, mas ainda assim, bem complicado, ou seja, é o que todos esperávamos em Devil May Cry 5.

Aplicar uma sequência de combos, e alcançar o estilo SSS não é tão difícil como nos jogos anteriores, mas também não é moleza. Os jogadores podem usar o Vazio para treinar os combos.

Nero utiliza os Devil Breakers, braços mecânicos criados por Nico. Cada braço tem uma função diferente, o jogador pode carregar diferentes tipos em cada missão, porém, caso queira usá-los, terá que se desfazer do atual. As mecânicas vão de lançar projéteis à ataques contínuos, basta escolher seus favoritos e utilizá-los bem. Também possui sua espada e uma arma.

Dante possui os mesmos estilos e combos de Devil May Cry 4, além do seu Devil Trigger. Há quatro estilos de luta, que combinam com os combos. Ao decorrer do jogo, Dante irá ganhar novas armas, incluindo uma moto. É de longe o combate mais apelão do game, ainda mais se levar em conta que os jogadores podem alterar as armas no meio do combo.

Agora V traz o combate mais diferenciado da franquia até então. Por motivos misteriosos, seu corpo é frágil, então ele utiliza dois espectros, Grifo e Sombra, ambos do primeiro Devil May Cry, para atacar os demônios. Ao tirar toda a vida do inimigo, V pode finalizá-lo com sua bengala. É bem fácil alcançar SSS com ele, fica a dica. Ele também possui o poder de invocar o Pesadelo, um golem gigante. No entanto, em ambientes fechados, é bem ruim de jogar.

Um ponto negativo, é o excesso de loadings entre os menus e algumas cenas, quebrando um pouco do ritmo do jogo, mas não é algo que atrapalhe tanto assim.

  • Linear, porém vazio

Devil May Cry 5 possui um design bem linear, você sabe exatamente onde tem que ir, e onde estão os orbes extras e missões secretas, que retornam ao game. Mas, isso em partes, não é tão ruim. Para aqueles que simplesmente querem finalizar a campanha e matar demônios a rodo, é uma maravilha, contudo, os veteranos na franquia, acostumados a explorar os cenários, ficarão um tanto decepcionados aqui. Não há uma variação grande de cenários. A parte da cidade, destaque nos trailers do jogo, é bem rápida e não há muito o que se ver. O resto do jogo se passa dentro da Qliphoth, e é quase tudo similar.

Em algumas fases podemos escolher com quem queremos jogar, isso traz visões diferentes para um mesmo acontecimento no enredo. Enquanto estamos com um dos personagens, vemos os outros em ação. É aí que entra o elemento “multiplayer” do jogo. Não vemos de fato outros jogadores controlando os personagens em tempo real, e sim uma espécie de fantasma deles, como em algumas corridas da série Forza. O nick do jogador aparece na HUD do jogo. O jogo dura em torno de umas 14~16 horas e possuí 20 missões ao todo. Além de 12 missões secretas. Para aqueles que querem alcançar a Platina, há mais quatro modos de dificuldade após o encerramento do jogo.

Devil May Cry 5 é o retorno que todos os fãs esperavam. Ele não se arrisca, e isso não é ruim. Ele conclui a história de Dante, trazendo aquilo que consagrou a série: combate estiloso e uma galhofa de qualidade.

NOTA: 9.0

Devil May Cry 5 está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

Agradecimentos à Capcom pelo envio do código. O jogo foi testado em um PlayStation 4 padrão.

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Consoles Gameplay Games PC

Review | Far Cry New Dawn

Vamos nos situar um pouco. Vocês se lembram do Condado de Hope, em Montana, onde havia um líder de culto psicopata e seus seguidores diretamente drogavam o suprimento de água e faziam lavagem cerebral em civis inocentes, e por fim, uma bomba atômica explodiu, com esse dia sendo conhecido como Juízo Final?

Bem, após dezessete anos estamos retornando ao Condado de Hope, e o que podemos dizer logo de cara é que está tudo muito diferente. E como sempre temos uma missão, simples de entender mas muito complicada para se fazer, sobreviver.

Aqui em Far Cry: New Dawn, temos uma temática usada até a exaustão, o pós-apocalíptico, mas diferente de vários jogos, aqui é tudo muito colorido, que remete muito ao estilo de Far Cry Blood Dragon, a poeira nuclear deu lugar a uma paisagem exuberante e colorida que os sobreviventes começaram a repovoar com construções improvisadas.

Você pode se perguntar. “É preciso ter jogado Far Cry 5 para jogar Far Cry: New Dawn?”. As respostas são “Sim” e “Não”. New Dawn, se utiliza de muita coisa do seu antecessor, por isso quem não jogou sua campanha, pode ficar um pouco perdido nessa nova história, perdendo algumas referências. Entretanto, o jogo consegue se sustentar sozinho, mesmo que apoiado em certos pontos do anterior. Então pode ficar tranquilo e aproveitar o novo game sem preocupações.

 

Logo de cara, como é de costume, somos apresentados aos antagonistas da aventura, em uma situação o tanto quanto complicada (padrão Far Cry), as irmãs Mickey e Lou, líder dos Salteadores, uma gangue que bebe muito da fonte dos seguidores de Immortan Joe de Mad Max, com suas motocicletas coloridas e uma música altíssima que os seguem dia e noite.

E logo você compreende, o que sua presença significa para o Condado de Hope neste momento: A esperança dos sobreviventes de sobreviver e proteger seus abrigos, além de acabar por uma vez com o domínio caótica dos Salteadores.

Desde o apocalipse nuclear, os sobreviventes vêm juntando suprimentos, ferramentas e armas dos remanescentes do mundo antigo. Podem parecer pouco, mas são eles que vão mantê-lo vivo em uma briga. Sua própria base é, sem dúvida, engenhoso e é exatamente o que Far Cry: New Dawn precisa para não ser apenas mais um DLC da série. Quando você conhece o santuário da Prosperidade, a primeira vista é tudo muito rústico, locais sujos, sem cuidado adequado para uma vila que tem como principal objetivo, a sobrevivência, porém à medida que você atualiza cada instalação, à medida que os especialistas que você resgatou se juntam a causa, níveis extras são construídos as aparelhagens e acomodações são melhoradas.

Existe uma ligação sentimental muito boa, relacionada as suas conquistas em Far Cry: New Dawn à medida que você vê tudo evoluindo diante de seus olhos. Como em outros jogos da franquia, você passa muito mais tempo vagando, ter um lugar onde você pode observar seu progresso pode vim a ser uma nova marca para futuros jogos, dando uma profundidade a mais nas relações com NPCs dentro do jogo.

E por falar de NPCs, os personagens de Far Cry: New Dawn, estão muito bem. Embora as irmãs Mickey e Lou não tendo seu desenvolvimento bem trabalhado, de modo geral tudo anda conforme as músicas de hip-hop que os Salteadores ouvem constantemente. Os diálogos fora de hora, não atrapalham, pelo contrário, te fazem imergir na história, pois parecem com conversar corriqueiras relevantes que fazemos em nosso dia-a-dia. Você ainda vai se ver debatendo em voz alta, ouvir observações enquanto estiver viajando pela floresta, que ainda rendem alguns momentos de gargalhada.

 

Apesar de o mundo estar muito vivo, com uma fauna e flora pensada com muito detalhamento, um dos problemas aparece justamente quando vagamos entre as plantas e os animais, as Expedições. Funcionam como missões secundárias, onde o modo de agir e finaliza-la será de certa forma, igual, não há muita distinção entre os postos avançados. Expedições de nível mais alto podem ser mais difíceis de sobreviver, além delas serem muito mais adaptadas ao modo co-op, realmente forçando uma luta e fazendo com que você resolva puzzles simultaneamente. Não entendi a necessidade delas no jogo.

Felizmente, todo o entorno do Condado de Hope tem muito mais profundidade do que as Expedições. Far Cry: New Dawn sabe que a maioria dos jogadores investe seu tempo e toda a energia no destino do Condado de Hope, e estão dispostos a salvá-lo dos Salteadores

VEREDITO:

No geral, se você gostou do Far Cry 5, você certamente irá gostar de Far Cry: New Dawn. As Expedições, e o sistema de ampliação, e aperfeiçoamento da Prosperidade mostram que a série está crescendo para caminhos antes nunca pensados, caminhos muito bons. Além de tudo isso, o desenvolvimento para a criação das espécias de animais e plantas merece aplausos, o mundo ao seu redor está realmente vivo. Embora não seja uma surpresa, Far Cry: New Dawn certamente não o desapontará.

 

PONTOS POSITIVOS:

  • A base atualizável.
  • Desing exuberante.
  • Missões verdadeiramente exóticas.
  • Ação na medida certa.

PONTOS NEGATIVOS

  • Expedições são uma adição confusa, no momento.
  • As irmãs Mickey e Lou têm potencial não alcançado.

 

Far Cry: New Dawn tem o lançamento marcado para o dia 15 de fevereiro, para PC, Xbox e PS4.

Este review foi realizado por uma cópia para PC cedida pela Ubisoft.

 

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Review | Mônica e a Guarda dos Coelhos

A década de 1990 foi um marco para a Maurício de Sousa Produções que lançou, em parceria com a Tectoy, o jogo Mônica no Castelo do Dragão, a estreia da Turma do Limoeiro nos videogames.

E óbvio que o sucesso fez com que viessem mais dois jogos da turminha, Turma da Mônica em O Resgate para Master System e o grande Turma da Mônica na Terra dos Monstros para o Mega Drive.

Anos se passaram e nunca mais vimos a famosa turminha nas telas dos videogames, uma geração cresceu apenas acompanhando as aventuras da Mônica e sua gangue pelos quadrinhos e adaptações para televisão. 

Ai então surgiu a Mad Mimic, e junto com a Maurício de Sousa Produções, colocaram em ação o novo jogo da franquia, Mônica e a Guarda dos Coelhos. O jogo apresenta um estilo em pixel art, nos moldes 8-bits, embora seja simples, se encaixou perfeitamente na jogabilidade, que funciona como os já conhecidos jogos do gênero tower defense, defendendo sua base de ataques de hordas inimigas.

Mônica e a Guarda dos Coelhos traz uma mecânica bem conhecida e uma curva de aprendizado bem estimulante,  você precisa evitar a invasão dos inimigos, e para isso são disponibilizados três tipos de coelhos, cada um com uma característica para compor sua estratégia, a Dalila deixa os inimigos mais lentos enquanto o Hércules aplica o efeito de paralisia/congelamento por um curto tempo, e por último o Sansão que elimina os monstros.

Mas não pense que é apenas selecionar o Coelho e atirar, para isso você precisa coletar materiais que, misturados, podem resultar aos diferentes tipos de coelhos. Nesse ponto é que dividimos os especialistas dos jogadores casuais, otimização de tempo para criar os itens, e preparar os canhões para atirar é o ponto crucial para o avanço das fases. E ainda por cima, a cada nova fase elementos são modificados de lugar, e outros passam a aparecer, como portais e paredes, deixando a sua experiencia ainda mais árdua, e bem dinâmica.

O jogo conta com um total de 16 personagens, sendo eles, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Chico Bento, Franjinha, Jotalhão, Astronauta entre outras figuras conhecidas das histórias de Maurício de Sousa. Toda a turma do Limoeiro poderá fazer parte da aventura

O que mais chama a atenção em Mônica e a Guarda dos Coelhos é sem dúvida a escolha por seu modo multiplayer, algo que já foi comum em games da antiga geração, o multiplayer local. De certa forma ultrapassada, mas que se encaixa perfeitamente no conceito do jogo, um jogo para família e amigos. Acertando no principal alvo, a diversão.

Não pense que esse multiplayer é jogado ao acaso. Não diremos “impossível”, mas é muito mais cansativo e doloroso, vencer certas fases sozinho, e essa cooperação é que faz o jogo ficar ainda mais divertido, pois não basta apenas participar, é preciso interagir a todo momento, enquanto um companheiro está arremessando os coelhos, outro recolhe a pólvora e a forma como isso acontece, de maneira tão natural, é o que torna esse jogo muito prazeroso.

VEREDITO:

Mônica e a Guarda dos Coelhos é um jogo que trás a nostalgia e mescla com uma jogabilidade brilhante, que no modo multiplayer local se destaca ainda mais. É sem dúvida uma grande experiência para os dias de hoje, não por sua forma, mas sim pela tentativa de reviver os momentos únicos, de jogabilidade in-loco com seus amigos e familiares.

PONTOS POSITIVOS:

  • Jogabilidade simples e curva de aprendizado bem curta
  • Multiplayer local
  • Presença de vários personagens da franquia

PONTOS NEGATIVOS

  • Falta de multiplayer online
  • Curta duração

Mônica e a Guarda dos Coelhos está disponível para Xbox OnePlayStation 4, Nintendo Switch e PC, via Steam.

Agradecimentos à Mad Mimic pelo envio do código.

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Review | Kingdom Hearts III

Após quase quatorze anos do lançamento de Kingdom Hearts II, a conclusão da história criada por Tetsuya Nomura enfim viu a luz do dia. É claro, que durante esse tempo, inúmeros jogos dando continuação ao segundo jogo foram lançados e expandiram (e complicaram) a trama.

Kingdom Hearts III segue os eventos de Dream Drop Distance, lançado em 2012 para Nintendo 3DS, onde Sora precisa recuperar seus poderes e enfim derrotar Xehanort, de uma vez por todas.

Assim como os títulos anteriores, temos a presença de mundosbaseados em filmes da Disney, são eles: Hércules, Enrolados, Toy Story, Monstros S.A, Frozen, Operação Big Hero e Piratas dos Caribe, além de uma breve participação do Ursinho Pooh. Apesar de serem divertidos, e ser o grande chamariz do jogo, os mundos não acrescentam tanto na história em si. É claro que os membros da Organização XIII aparecem, e jogam diálogos expositivos a rodo, mas no geral, não soma em nada, e pega grande parte do jogo.

Já na parte do lore em si, o jogo utiliza as primeiras horas para contextualizar os plots que foram deixados em aberto, e que seriam revolvidos no game. Foi uma boa escolha da equipe do jogo. A grande maioria das dúvidas acerca da história foram respondidas. Algumas outras foram deixadas em aberto, para um novo game da franquia. O próprio diretor, Tetsuya Nomura, já havia confirmado, que Kingdom Hearts III não seria o último jogo da série.

A parte final poderia ter sido melhor trabalhada. Há muitas quebras de ritmo no gameplay, por causa da forma que dividiram as batalhas.

Alguns dos personagens secundários poderiam ter sido melhores explorados. Eles acabam ficando lá somente como apoio à Sora, e levando em conta a importância deles na franquia, é uma pena.

Kingdom Hearts sempre foi uma franquia que possuiu visuais estonteantes, seja pelas mudanças de estética, baseadas nos filmes ou seja nas cutscenes, e em Kingdom Hearts III, não foi diferente. As diferentes formas que Sora, Donald e Pateta tomam ao adentrar em algum mundo são ótimas. As cutscenes do jogo são um show a parte de tão bem feitas e lindas. Tudo isso regado pela maravilhosa trilha-sonora, composta mais uma vez por Yoko Shimomura.

O combate de Kingdom Hearts III é fluido, divertido e simples. Simples até demais, apesar de possuir estratégias  e combos diferentes, qualquer pessoa pode terminar o jogo, somente esmagando o botão de ataque. O jogo em si é bastante fácil. Não senti tantas dificuldades, tirando a reta final do jogo, e olha que nem cheguei a fazer grind.

O game também possui alguns minigames, como coletar ingredientes para cozinhar com Remy, de Ratatouille, tirar fotos de Lucky Emblems, símbolos com o formato da cabeça de Mickey, necessários para desbloquear o final secreto do jogo, snowboarding, desafios de batalhas, entre outras coisas.

Kingdom Hearts III é a culminação do universo criado por Tetsuya Nomura, do PlayStation 2 ao Smartphone. E o epílogo confirma que teremos muito mais desse mundo em breve, e não podemos estar mais ansiosos e com medo.

Nota: 8.0

Kingdom Hearts III está disponível para PlayStation 4 e Xbox One.

Agradecimentos à Square Enix pelo envio do código.

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Review | Tales of Vesperia: Definitive Edition

A série Tales of é uma das mais conhecidas franquias de JRPG que existem, juntamente com Final Fantasy e Dragon Quest. Em 2019, Tales of Vesperia, um dos títulos mais aclamados da série, completará 11 anos de seu lançamento original, para Xbox 360. Sim, por incrível que pareça, o jogo foi lançado como exclusivo da Microsoft.

No entanto, em 2009, uma nova versão de Tales of Vesperia foi lançada para PlayStation 3, exclusivamente no Japão. Essa versão trazia novos conteúdos, como mais diálogos entre o elenco, aprofundando a relação entre eles e novos personagens jogáveis, além de praticamente ter o jogo inteiro com falas dos atores, coisa que na versão do console da Microsoft, era limitada.

E então, na E3 2018, a Bandai Namco surpreendeu a todos, com o anúncio de Tales of Vesperia: Definitive Edition, uma versão remasterizada, com todos os conteúdos adicionais, e para todas as plataformas, em comemoração aos 10 anos de lançamento.

  • O primeiro contato com a franquia

Apesar de já estar em meu radar há algum tempo, eu ainda não havia achado uma oportunidade perfeita para jogar algum game da série, mesmo com Tales of Berseria estando disponível no Brasil. Então, quando anunciaram na E3 do ano passado, decidi começar por ele. E não poderia ter sido melhor. O elenco de personagens é incrível, e a história é ótima, apesar de alguns problemas. Ver esses personagens evoluindo, foi de longe a melhor coisa do jogo.

  • Quando o gráfico ajuda na construção dos personagens

Se estiver familiarizado com animes e mangás, saberá como as personalidades do nosso grupo principal, são um tanto clichês. As reações deles são bem o que você espera desse tipo de personalidade, porém, funcionam muito bem. E para isso, há dois fatores importantes para os personagens funcionarem tão bem: a engine “ultrapassada” e a localização.

O gráfico mais “anime” permite que você remasterize o jogo sem precisar alterar toda a modelagem dele sem perder os tanta qualidade. As reações de personagens como Yuri e Raven, que possuem uma veia mais de “malandros”, ajudam a caracterizar esses personagens. A localização para PT-BR ficou espetacular, o jogo inteiro está traduzido e com legendas, mais um ótimo trabalho da Bandai Namco do Brasil. Há um uso de gírias que me tiraram bastante risadas.

As cenas em anime em si, no entanto, só receberam um upscale na resolução, e ficaram com uma qualidade bem abaixo até mesmo da cena da abertura (que não consigo pular de tão boa que é!). Poderiam ter refeito as mesmas, mas não é algo que estrague a experiência.

A narrativa do jogo é quase perfeita. Digo quase, pois há momentos em que o jogo basicamente empurra mais coisa para poder se estender. Quando você pensa que está chegando no final, sempre há mais um plot twist. Dito isso, a progressão entre “precisamos recuperar a blastia aquae para tampar a inundação” para “fim do mundo”, é bem natural, as coisas se encaixam. O jogo é bem linear e intuitivo, você sabe exatamente pra onde tem que ir.

Os puzzles são simples, e não se repetem. Se você tiver que fazer duas vezes o mesmo puzzle em uma dungeon, será muito.

  • A jornada de Estelle e a justiça de Yuri

Após algumas horas de jogo, percebi que Estelle é a verdadeira protagonista de Tales of Vesperia. Uma garota inocente, protegida do mundo em seu Castelo, decide fugir e viver uma jornada. Estelle quer cuidar de todos, sem ter medo do que acontece consigo mesmo, e após certas revelações, a personagem, que no início era um pouco irritante, começa a crescer.

E o que falar de Yuri Lowell? Acho que poucas vezes me surpreendi com personagens de videogame, ou provavelmente nas mídias em geral. Yuri é o nosso herói, aquele quem controlamos durante o jogo inteiro. As ações tomadas por ele são duvidosas, apesar do jogador entendê-las. Os jogadores, assim como Repede, se tornam cúmplices de suas escolhas e são obrigados a carregar o peso de suas ações junto à Yuri. No entanto, isso é algo que fica meio esquecido, conforme o jogo vai se aproximando do final.

  • Combate fluido, mas com funções problemáticas

Diferente de alguns JRPGs, Tales of Vesperia não possui batalhas em turno. O jogador vai até o inimigo e então tem acesso a uma tela de batalha. O combate é fluido e simples, pelo menos no começo. No decorrer do jogo, mais comandos vão sendo apresentados, e quando menos se esperar, estará utilizando todos os botões do controle nas lutas. É difícil se acostumar, ainda mais quando os controles não respondem na hora, mas depois fica tranquilo. Agora, câmera é um tanto bugada e o sistema de lockdown terrível. Diversas vezes você acabará travado no meio de inimigos e não conseguirá sair.

O jogo não possui a necessidade de fazer grind, os pontos de experiência são bem distribuídos, claro, que isso vai levar em conta se o jogador batalhou ao menos uma vez contra cada inimigo nas dungeons. Alguns dos chefes são mais fáceis que os outros, porém não é gradual. Um chefe no começo do jogo, como o Gattuso por exemplo, pode ser mais difícil que um lá pelo final.

Veredito:

Tales of Vesperia: Definitive Edition é uma ótima forma de introduzir novos fãs à franquia. Sua história é bem conduzida em grande parte do tempo, e o elenco de personagens é extremamente cativante.

Nota: 8.5

Tales of Vesperia: Definitive Edition foi testado em um PlayStation 4. O game também está disponível para Xbox One, Nintendo Switch e PC (via Steam).

Agradeço a Bandai Namco pelo envio do código para review.