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Surpresa! Taylor Swift anuncia novo álbum para esta sexta-feira

Taylor Swfit anunciou hoje (23) de surpresa nas suas redes sociais que seu 8º álbum de estúdio sairá amanhã (24). Intitulado de Folklore, o disco contará com 16 faixas inéditas, incluindo uma parceria com a banda de folk Bon Iver.

No anúncio oficial do álbum, Taylor escreveu:

“Muitas das coisas que eu tinha planejado neste verão acabaram não acontecendo, mas tem uma coisa que eu não estava planejando que ACONTECEU. E essa coisa é meu 8º álbum, Folklore. Surpresa! Hoje a meia-noite eu vou lançar meu álbum inteiro com músicas que surgiram de minhas fantasias, sonhos, medos e reflexões. Eu escrevi e gravei estas músicas em isolamento mas colaborei com músicos que são heróis para mim…”

https://www.instagram.com/p/CC-9usjDzUw/

“Antes desse ano eu provavelmente pensaria quando lançar essa música na hora “perfeita”, mas os tempos que estamos vivendo me mantém a lembrança que nada é garantido. Minha garganta está dizendo que se você faz algo que você ama, você precisa soltar isso para o mundo. Este é o lado da incerteza que eu posso ter com tudo isso. Amo muito vocês.” Completou a cantora.

A faixa cardigan ganhará um clipe e sairá simultaneamente com o álbum, sendo assim o primeiro single oficial do projeto. Taylor também postou uma foto da produção e fez questão de dizer que todos no set usaram máscara, respeitaram o isolamento social e estavam acompanhados de um inspetor médico. Além de ter escrito e dirigido o vídeo, Swift afirmou feito seu próprio cabelo, maquiagem e escolhido sua roupa.

https://www.instagram.com/p/CC–mL3jpx3/

Taylor Swift teria feito os seus primeiros shows no Brasil na última semana, mas devido a pandemia causada pela Covid-19, a artista adiou as datas e ainda não possui previsão para novos dias.

O último disco de Swift,  foi lançado em agosto do ano passado e contou com os singles ME!, parceria com Brendon Urie do Panic! At The Disco,  You Need To Calm Down e a faixa-título, Lover

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One Direction celebrará aniversário de 10 anos com presente para os fãs

O One Direction completará 10 anos na próxima quinta-feira (23). E para a alegria dos fãs, a boyband anunciou hoje (22) através das redes sociais, uma surpresa para a data comemorativa.

Sem muitos detalhes, as contas oficiais do grupo só postaram um misterioso “Amanhã! Você e eu temos muita história”. Fazendo referência à música History, último single lançado pelo grupo antes do hiato.

 

 

Segundo a CNN, foi preparado um site que lembrará a história do grupo, desde a formação no X Factor Britânico até o anuncio da pausa. Além de ter conteúdos inéditos como vídeos dos bastidores, participações em programas de TV e acesso à clipes e imagens raras do One Direction.

O site contará também com a possibilidade do fã receber playlist personalizada, feita de acordo com a maneira que o usuário navega pela plataforma.

Já faz quase 5 anos que a boyband formada por Harry Styles, Niall Horn, Liam Payne e Louis Tomlinson entrou em hiatus indeterminado. O último disco do grupo, “Made In The AM” foi lançado em novembro de 2015.  E conta com, além de History, os hits Drag Me Now e Perfect.

 

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Ellie Goulding lança “Brightest Blue”, quarto álbum da carreira

Ellie Goulding lançou hoje (11) o seu quarto álbum de estúdio,  Brightest Blue. O lançamento sucede Delirium, de 2015 e conta com duas partes. A primeira é intitulada pelo nome do álbum com 13 faixas, e a segunda, chama-se EG.O com 5 músicas. O disco estava com previsão para lançamento em Junho, mas devido a pandemia do coronavírus, foi adiado para hoje.

https://www.instagram.com/p/CArpgN9juMs/

Desabafo sobre ansiedade

Durante a divulgação do novo projeto, Ellie contou em entrevista ao The Guardian sobre as dificuldades que enfrentou na sua vida profissional e pessoal desde o início de sua carreira aos últimos anos. Que arretou em sua ansiedade. A britânica afirmou que no começo, passou a se sentir um “objeto sexual” após um produtor querer dormir com ela. “Eu realmente fui programada para pensar que isso fazia parte de como ter sucesso”, disse a artista.

Além disso, Elena, seu nome de batismo, citou a exaustiva perseguição midiática que sofreu por seu relacionamento com Ed Sheeran e a música Don’t, hit do cantor de 2014. Segundo a cantora, as pessoas estavam mais interessadas em saber sobre com quem ela estava namorando do que com o seu trabalho.

As massivas divulgações que a interprete de Love Me Like You Do fazia no passado, também contribuíram para o prejudicamento da saúde mental da artista. “Voe para Bélgica onde você fará essa rádio, depois para a França às 6h e diretamente para Alemanha. Eles não tocarão seu disco se você não for lá. Depois, você faz uma sessão acústica às 8h, mesmo que sua voz não esteja totalmente aquecida – Aí você faz uma performance terrível e depois se odeia -.” Desabafou.

Ellie, também assumiu que o álcool foi um dos meios qual ela achou para controlar sua ansiedade e sua síndrome do impostor. “É impossível escrever música se você estiver criticando tudo que está fazendo enquanto escreve”. Disse a loira.

Brightest Blue conta com os singles Close To Me, Power e Worry About Me, e está disponível em todas as plataformas digitais:

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Coldplay relança clipes de “Parachutes” em 4K para comemoração de 20 anos do disco

Os britânicos do Coldplay comemoram hoje (10) o 20º aniversário de Parachutes,  primeiro álbum de estúdio da banda. E para felicidades dos fãs, o grupo anunciou que estaria disponibilizando versões em alta qualidade dos clipes pertencentes ao projeto. Os clipes remasterizados são dos singles Shiver, Trouble, Don’t Panic e claro, do smash hit Yellow.

Em uma publicação nas redes sociais da banda escrita por Phill Harvey, o gerente do grupo e “quinto membro” (como é conhecido pelos fãs),  anunciou a novidade para os seguidores, além de uma pequena mensagem de gratidão.

“Feliz aniversário de 20 anos para o Parachutes, o álbum que nos lançou nesta incrível aventura. Obrigado a todos vocês que se juntaram ao longo do caminho. Restauramos completamente o vídeo amarelo para a qualidade 4K (vídeo completo em nosso YouTube agora). Parece ontem, em outra vida.” disse o empresário.

https://www.instagram.com/p/CCdSsmCH-uL/

Parachutes conta atualmente com mais de 8 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo. Além de ser um dos álbuns mais vendidos do século XXI dentro do Reino Unido. O disco também rendeu para a banda, além do estrelato mundial, o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa e o Brit Award de Álbum do Ano.

O último lançamento do grupo, foi o disco Everyday Life lançado em novembro do ano passado e conta com os single Orphans.

Assista a versão renderizada do videoclipe de Yellow:

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Katy Perry anuncia novo álbum e lança novo single, “Smile”

Katy Perry lançou hoje (10) seu novo single, Smile. A faixa também é título do quinto álbum da cantora previsto para o dia 14 de Agosto.

Perry anunciou ontem em suas redes sociais o lançamento de sua nova música de trabalho junto com a capa do seu álbum, onde está triste fantasiada de palhaça. Confira:

https://www.instagram.com/p/CCbIbvYHvY2/?utm_source=ig_web_copy_link

A intérprete do hit Roar, disse na publicação que havia escrito a faixa título quando ela “Estava passando por um dos períodos mais sombrios da minha vida e tinha perdido meu sorriso.”

Katy também completou dizendo que seu novo álbum é sobre sua própria “Jornada em direção à luz, com histórias de resiliência, esperança e amor”.

Em recentes entrevistas, a californiana afirmou que teve uma forte depressão nos últimos anos, que chegou fazer com que a cantora cogitasse a ideia de suicídio.

Atualmente noiva e grávida de Orlando Bloom, Katy Perry diz que hoje está melhor e apesar de tudo, nunca perdeu suas esperanças.

“Minha esperança é que algo maior que me tenha criado para um propósito e me criado por uma razão, e que eu não seja descartável, e que, você sabe, toda pessoa criada tenha um propósito“, meditou.

Além da faixa título, Smile conta com os singles Daisies, Harley’s In Hawaii e o hit Never Really Over.

https://open.spotify.com/album/61HTU0pcDaTmotLnBQgoLs?si=iFFOb87TQBGMLlJvNZkLQQ

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MC Zaac lança “Desce Pro Play (PA PA PA)”, parceria com Anitta e Tyga

MC Zaac laçou hoje (26) o seu novo single “Desce Pro Play (PA PA PA)” e nele há participações da cantora Anitta e do rapper americano Tyga.

Em suas primeiras 14 horas, a canção já conta com mais de 700 mil reproduções no Spotify, se tornando a música brasileira com maior estreia na plataforma deste ano. Desbancando “Rave De Favela” de Major Lazer, MC Lan e também, Anitta.

Junto com a música, um videoclipe foi disponibilizado na internet. As gravações foram remotas devido às medidas de prevenção do novo coronavírus. O quê não impediu dos artistas entregarem uma produção favorável. Confira:

Desce Pro Play (PA PA PA) é a terceira colaboração entre Zaac e Anitta. Ambos foram parceiros nos hits “Vai Malandra” de 2017 e “Bola Rebola” do ano passado. Esta também não é a primeira vez de Tyga em uma produção brasileira. O rapper esteve presente em Corpo Sensual, música de Kevinho também lançada neste ano.

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BLACKPINK faz o seu comeback com How You Like That

O grupo sul-coreano BLACKPINK, divulgou hoje (26) o faixa How You Like That. O single marca o início de um novo ciclo de lançamentos que resultará em um álbum completo. Este, sendo o primeiro da carreira do grupo.

Em entrevista à revista Vogue, as meninas contaram que a mensagem da canção é sobre “Como, em qualquer situação, nós não vamos perder nossa confiança e vamos crescer, apesar de todas as circunstâncias”.

O comeback do grupo (termo utilizado dentro da indústria fonográfica para anunciar o lançamento de um artista ou grupo após meses de hiatus) estava previsto para Março deste ano. Entretanto, devido a pandemia causada pela Covid-19 o lançamento foi adiado até este mês. E assim, a faixa foi lançada junto à um clipe gravado antes de março e das restrições de prevenção contra a doença, no qual você pode conferir a baixo:

O último lançamento oficial do grupo foi “Kill This Love” em Abril de 2019. O clipe da faixa quebrou o recorde de mais visualizações em 24 horas, acumulando 56,7 milhões. Hoje o vídeo já possui mais de 800 milhões de views no YouTube.

How You Like That também quebrou recordes de visualizações. Desta vez, vídeo foi assistido simultaneamente por 1,65 milhões de pessoas no YouTube, número jamais alcançado antes.

Porém, no último mês, BLACKPINK esteve presente no álbum Chromatica, de Lady Gaga (qual você pode conferir a nossa crítica aqui) na faixa Sour Candy. A música, mesmo sem lançamento oficial nas rádios ou com videoclipe atingiu o top 35 da parada americana.

O primeiro álbum de estúdio de BLACKPINK sairá ainda neste ano, mas sem nenhuma data definitiva até o momento.

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Se o funk é tão perecível, o que o faz ser tão atemporal?

Nestes dias desta eterna quarentena, o quê mais tenho feito é ouvir música. Venho descobrindo (e redescobrindo) vários artistas, álbuns, décadas e etc. Mas também, venho revisitando coisas que marcaram meu passado. Certa vez, com saudades das baladas e festas que costumava a frequentar no mundo pré-pandemia, estava ouvindo We Found Love smash hit da Rihanna e do Calvin Harris lançada lá em 2011.

Certamente, você já ouviu essa canção. E certamente, se você é uma pessoa de frequentar festas e baladas, obviamente já ouviu essa música tocar pelo menos em algum desses lugares, independente do estilo de casa noturna que você costuma frequentar. We Found Love é um clássico da música pop. Um dos maiores hits da década passada e é cirúrgico em marcar uma época qual a EDM  (Eletronic Dance Music) estava em alta. Principalmente a sua vertente eletropop.

As festas que costumo ir com meus amigos em um mundo sem quarentena e isolamento social, são regadas por 2 gêneros em específicos: o pop e o funk. Então como estava nostálgico com esses eventos, nada mais natural de ir atrás dos funks que me acompanhava por bons momentos durante uma madrugada toda. Só que a partir daí uma questão foi levantada na minha cabeça: “Se até em 2020, We Found Love é tocada com frequência em festas, porque os funks de 2011 também não são?”.
E essa dúvida me fez perceber o que está no meu inconsciente desde sempre: A música do funk é perecível, ela uma data de validade. Porém, o gênero funk em si, é, extremamente popular, e está prestes a dominar o mundo. Por quê?

Não acredito que exista uma resposta definitiva para essa questão, ou algum fator que funcione como ponto 0 do entendimento da minha dúvida. Entretanto, boa parte de mim pensa que isso acontece pelo funk ser um gênero vivo. Porque ele está em constante mudança e transformação. Ouso até me dizer que o funk é, de certa forma, um gênero experimental.

Desde o seu surgimento por meados dos anos 70, o funk misturou e se apropriou de diversos gêneros e tendências internacionais que estavam sendo importadas para o Brasil. 

Do originário funk americano encabeçado por James Brown, ao swingado do R&B que deu origem ao conhecido Charme e a popularização da música eletrônica no mainstream internacional, principalmente com o house dos anos 90, o funk usou e abusou do uso de samples de músicas internacionais criando nova canções com pedaços de outras ou até paródias das mesmas. E assim, levando esses ritmos para dentro das comunidades cariocas.

ANOS 70

Baile Funk Carioca, Anos 70

Em uma época qual o acesso à cultura e diversão era ainda mais limitado que os dias atuais para as camadas mais populares do país, o funk surgiu no Rio de Janeiro para levar o entretenimento musical e identitário para a juventude das comunidades da cidade assim como o Samba havia feito décadas antes. Muito disso se deve a Furacão 2000, que foi a grande responsável em levar os bailes para os bairros do subúrbio carioca, ajudando na popularização do ritmo na cidade e posteriormente, no país. 

DVD: Furacão 2000 - Funk de Verdade (COMPLETO) - YouTube

O Famoso “Paredão da Furacão”

Como um carioca nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro, o funk sempre esteve presente na minha vida social. E por isso, tenho uma certa relação afetiva com o gênero. Lembro com clareza das histórias que meu pai contava da sua juventude embalados pelos hits da época, como as icônicas “Só Love”, “Me Leva” e os inúmeros Raps (Do Festival, Da Paz, Do Silva). Enquanto a minha infância tem como parte da trilha sonora faixas tão memoráveis quanto. “Tremendo Vacilão”, “Se Ela Dança Eu Danço”, “To Tranquilão” e as “não tão family friend” Dança do Créu e “Agora Eu Sou Solteira”. 

De forma caricata, no início da minha adolescência, eu passei por um fenômeno comum entre quase todos da mesma idade. A fase de odiar o funk apenas para poder pagar de diferentão e evoluído. Mas felizmente, eu amadureci. E pouco tempo depois passei a curtir os gênero que era presença marcada nas festinhas de 15 anos e resenhas do final de semana de colegas de classe. 

https://youtu.be/4Grv724IpJk

Enquanto estava pensando em escrever este texto, tive que escolher músicas para exemplificar os anos 90 e 2000 como fiz acima, e logo de cara vieram essas e mais algumas na minha cabeça. Talvez por serem as mais icônicas de suas respectivas décadas e terem sobrevivido ao teste do tempo, como é natural de acontecer com qualquer gênero. E é a partir daí que retomamos ao fator principal de eu estar escrevendo aqui.
Mas, mesmo que essas canções sejam conhecidas até o dia de hoje, pelo menos dentro da bolha carioca, elas não são tocadas nas festas como We Found Love da Rihanna, ou até hits mais antigos da mesma época como a saturadas millenials “Evidências” ou “Ana Júlia”. Por quê? 

Acredito que pelo seu viés experimental e até mesmo político o funk é um gênero que se tornou maior que suas próprias músicas. Seria algo como a dance music, que nos anos 90, de tão popular que era, pouco importava quem estava cantando ou o quê estava cantando, mas importa sim, que o som estivesse ali.

Acontece que por motivos mercadológicos, a dance music acabou sendo aglutinada pela música pop e eletrônica, virando um subgênero dentro desses dois estilos. Já o funk carioca não.

Surgido de uma mistura entre vários gêneros, o funk carioca se tornou único e inovador. Marcou gerações e construiu suas próprias vertentes como proibidão, melody, consciente, 150bpm, 180bpm e até mesmo gospel. E após disso, outros estados passaram a ter seu próprio estilo de funk, fazendo que o gênero ficasse ainda mais popular em determinadas regiões. 

Talvez o que faça com que o funk soe perecível com o passar dos anos, seja o fato de que quando um hit nasce, ele nasce de forma orgânica. Não possui uma fórmula exata de criação ou de divulgação. Pois a grande maioria dos MCs são jovens que atuam de maneira independente, sem apoio de empresários, gravadoras ou coisas do tipo. A música é feita pensada para aquele momento, para o presente, para a diversão dos bailes e festas nas comunidades e subúrbios.

Não há uma preocupação prioritária em fazer uma música que será tocada sempre, que conectará pessoas através de gerações como pensam a grande maioria dos artistas. Mas nem por isso, o funk deixa de ser uma legítima manifestação artística. Mesmo que nas baladas já não toquem mais as faixas populares de 1 ou 2 anos atrás. Se você viveu bons momentos com aquela batida, quando ouvi-las novamente irá sentir uma boa nostalgia. E é aí que o sentido da arte se faz presente.

O sertanejo pode ser atualmente o maior gênero dentro da indústria fonográfica brasileira. É ele que têm os maiores números nas plataformas de streaming,  movimenta a agenda de shows pelo país, os grandes festivais, e agora, as lives. Literalmente, estamos testemunhando o auge do modão brasileiro.

No entanto, quem está conseguindo levar a arte para periferia e exportar para o mundo contemporâneo, é o funk. Mesmo com todos os empecilhos colocados por uma elite artística no país movido à preconceito, o gênero está cada dia mais popular no mundo todo.

Há 3 anos atrás, MC Fioti lançou “Bum Bum Tam Tam”, o primeiro clipe brasileiro a chegar na marca de 1 bilhão de visualizações. Anitta, nossa principal aposta internacional, conseguiu colocar seu hit “Vai Malandra” no top 20 das músicas mais tocadas no Spotify mundial na época de lançamento do single. “Malokera”, single de  Ludmilla e MC Lan foi presença na playlist do desfile internacional da marca de Rihanna. E por aí vai…

O funk já está sendo popular entre nosso vizinhos da América Latina e já chegou também países Europeus. Artistas consagrados como Madonna, Diplo, M.I.A, Jennifer Lopez, J Balvin e Drake já experimentaram do gênero em seus trabalhos e também ajudaram em sua popularização. São mais de 40 anos de um movimento periférico que, além de levar diversão para as pessoas, muda a vida e realidade de muitos moradores das comunidades brasileiras, afastando diversos jovens da criminalidade e da morte. E isso só nos prova que o funk está apenas no começo de sua jornada. Há muito o que percorrer, há muito o que fazer e também, há muito o que mudar. Mas acima de tudo, o funk brasileiro nos mostra que pode até soar  perecível para alguns, mas está longe de ser temporário. 

 

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Grammy anuncia mudanças em categorias, incluindo a abolição do termo “Urban”

A Recording Academy, responsável pelo Grammy divulgou hoje (10) mudanças em algumas categorias. A principal delas foi a retirada do termo “Urban” das categorias voltadas para o R&B. Isso ocorreu após a Republic Records, gravadora de nomes como The Weeknd, Drake e Taylor Swift, iniciar uma campanha para eliminação do termo dentro da indústria musical. O Grammy já havia sofrendo diversas acusações de racismo nos últimos anos, e a categoria “Melhor Álbum Urbano Contemporâneo” criada em 2012 era bastante criticada.

O nome Urban havia ganhando popularidade em meados dos anos 80 e soava problemático por separar a música pop feita por artistas pretos da música pop dos artistas brancos.  Agora a categoria passou a se chamar “Melhor Álbum de R&B Progressivo”, que consiste em “Álbuns com elementos progressivos de R&B que podem incluir samples ou elementos de hip-hop, rap, dance e música eletrônica. Também podem incorporar elementos de produção encontrados no pop, euro-pop, country, rock, folk e música alternativa.”

The Weeknd, Draft Punk, Alicia Keys, Tribe Called Quest, Dave ...The Weeknd, o maior vencedor da categoria “Best Urban Comtemporary Album”

Na edição deste ano, Tyler The Creator foi o ganhador da categoria “Melhor Álbum de Rap” pelo seu aclamado álbum IGOR. Durante a coletiva de imprensa após a cerimônia de entrega, Tyler falou sobre como soava agridoce sua vitória nestas categorias.

“Por um lado eu estou muito grato que o que eu fiz pode ser reconhecido em um mundo como esse… mas é péssimo que sempre que nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo, fazemos alguma coisa que transcende gêneros ou coisa assim, eles sempre colocam em alguma categoria urbana ou de rap.”

E completou questionando a falta de artistas pretos nas categorias principais e de música pop.

“Eu não gosto dessa palavra ‘urbana’. Pra mim, é só uma forma politicamente correta de dizer a palavra com ‘n’ [referenciando a palavra inglesa ‘nigga’, que é racista quando falada por pessoas que não são pretas]. Então quando eu ouço isso, eu fico tipo, por que a gente não pode ser indicado pra categoria pop? Então eu fico tipo — metade de mim acha que a nomeação de rap é um elogio ambíguo.”

Tyler, The Creator Says His Grammy Win Feels Like A 'Backhanded ...Tyler The Creator, com o seu Grammy de Melhor Álbum Rap neste ano

Entretanto, a nomenclatura “Urbana” continua nas categorias voltadas para a música latina. O próprio termo é utilizado pelos artistas latino-americanos e não de forma pejorativa. Agora a categoria “Melhor Álbum Pop Latino” passa a se chamar de “Melhor Álbum Pop ou Urbano Latino”, e a categoria “Melhor Álbum Latino de Rock, Urbano ou Alternativo” têm nome de “Melhor Álbum Latino de Rock ou Alternativo”.

Há também mudança na categoria “Melhor Performance de Rap Cantada”, que premia músicas de rap que possuem cantos, seja do próprio rapper dono da canção ou de um convidado. Ela passa a ser chamada de “Melhor Performance de Rap Melódico”. E uma das principais categorias, também passou por alterações.

“Melhor Artista Novo”, mudou novamente de regras. Até a última edição, na qual Billie Eilish foi a vencedora da categoria, o artista para ser indicado só poderia ter lançado apenas 5 singles ou 30 músicas lançadas ao todo ou apenas 3 álbuns antes do período de elegibilidade do determinado ano. A partir de agora, não há mais limites de lançamentos para ser indicado nesta categoria.

Lizzo won three Grammys, but her mind was on Kobe Bryant tragedyLizzo, última vencedora da categoria “Melhor Álbum Urbano Contemporâneo”

A edição de 2021 do Grammy Awards está prevista para ocorrer no dia 31 de Janeiro, e seu período de elegibilidade é de Setembro de 2019, até Agosto de 2020.

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Indústria Fonográfica irá parar a partir de Terça-Feira em apoio às manifestações nos EUA

Devido aos recentes protestos ocorridos nos Estados Unidos, grandes entidades da indústria fonográfica americana anunciaram hoje (31) uma paralisação total na próxima terça-feira (2). A ideia é de que nenhum tipo de lançamento, divulgação ou promoção ocorra no dia e no restante da semana, como forma de apoio à comunidade negra americana que vem lutando contra o racismo do país e por justiça no caso de George Floyd, homem assassinado por asfixia pela polícia do estado de Minnsesota.

Todas as grandes gravadoras americanas aderiram ao movimento, como Republic Records (Taylor Swift, Drake, Ariana Grande), Columbia Records (Beyoncé, Harry Styles, John Mayer), Capitol Records (Katy Perry, Sam Smith, Halsey), Interscope Records (Lady Gaga, Kendrick Lamar, Billie Eilish). A conceituada revista Hits Daily Double, também aderiu ao movimento.

Confira a tradução:

“BLACKOUT DA INDÚSTRIA MUSICAL NA TERÇA FEIRA