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Representatividade LBTQIA+ nos Quadrinhos e a POC CON em Casa 2021

Aproveitando que o mês do Orgulho LGBTQIA+ aconteceu em junho deste ano, precisamos lembrar de duas coisinhas: Não precisamos fazer parte da comunidade para lutar contra a homofobia e precisamos sempre que possível abordar o tema representatividade como um todo.

Vamos dar uma breve recapitulada no significado da data antes de iniciarmos?

É comemorado em 28 de Junho internacionalmente, inclusive aqui no Brasil, o Mês do Orgulho LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays,Bisexuais,Transexuais, Queer, Intersexo, Asexuais e o + engloba outros grupos e variações como por exemplo os Pansexuais) .

Essa data tem um significado histórico, relembrando a Rebelião de Stonewall Inn. Essa rebelião foi um ato de revolta a favor da comunidade, seguido por uma onda de protestos contra a LGBTfobia e contra uma série de invasões feitas pela polícia a bares frequentados por homossexuais em Nova York 1966, com prisão e uso de violência. 

 

 

Bom, já não é de hoje que é sabido que no quesito quadrinhos existem uma infinidade de temas a serem abordados e a cada dia vemos mais chegarem como os de terror,  suspense, drama familiar (Um bom Lemire, né mores?),  faroeste, ação, comédia e sim, representatividade.

Em uma época delicada, onde ao introduzir núcleos de minoria nos quadrinhos somos bombardeados por aqueles que acham que isso não passa de “lacração“. Parece que é mais fácil aceitar um alienígena de collant com poderes cósmicos e fenomenais do que aceitar um personagem homoafetivo que se  aproxime de histórias e pessoas reais. Como o exemplo abaixo:

Vingadores, a cruzada das crianças” (Salvat)

Lembrando evento vergonhoso, ocorrido no ano 2019 na Bienal do RJ quando o então prefeito Birovela mandou recolher obras com temática LGBT voltadas para o público jovem.

 

 

E foi pensando nisso que eu quis falar aqui sobre um evento super inclusivo que tem dado espaço para aos artistas, quadrinistas e ilustradores LGBT do Brasil, A POC CON -Feira LGBTQ+ de Quadrinhos e Artes Gráficas.

O nome Poc vem de uma gíria  ‘poc poc’ que era usada para ridicularizar Gays tidos como “Afeminados”  fazendo alusão ao barulho que o salto faz, mas hoje a gíria é usada pela própria Comunidade LGBT, não mais como um termo depreciativo, mas sim como representação de identidade.

A primeira POC CON  teve sua estréia em 22 de Junho de 2019 no Osaka Naniwa-Kai (Associação sem fins lucrativos que destina-se a desenvolver atividades beneficentes e culturais). Levando cerca de 73 artistas, conseguiram atrair aproximadamente 3.000 pessoas para contemplar esse espetáculo de cores e muita arte. 

Mário César (Bendita Cura) e Rafael Bastos Reis (Pornolhices) foram os idealizadores desse evento. Ambos sentiram a necessidade de ter um espaço para dar voz a um público mais específico, pois mesmo que já existissem muitos eventos voltados para Cultura Pop, como a famosa CCXP, não havia espaço para se falar sobre os autores e quadrinhos LGBTQIA+.

 

Infelizmente, com a pandemia, esse foi mais um evento que teve que ser adiado presencialmente, mas não deixando essas cores se apagarem, Mário e Rafael trouxeram em 2021 a Poc Con em casa. O evento online foi um sucesso! Foram apresentadas Lives, Oficinas, debates, Gibiteca Digital e até performance de cosplay, mostrando que o Poc veio para ficar.

Eventos como esse são de suma importância não apenas para comunidade LGBTQIA+, mas para que todas as pessoas independente de gênero possam frequentar ambientes onde celebrar a diversidade é o prato principal do dia, aprender sobre o que o outro tem a ensinar, respeitar  e dar continuidade a luta pelos direitos dos que ainda são minoria e sofrem diariamente nas mãos dos que não entendem quem lhes é diferente, reforçando o apoio ao cenário da nona arte brasileira que tem crescido absurdamente nos últimos anos e mostrando o que temos de melhor nos quadrinhos nacionais pelas mão de artistas LGBT.

Um Presente da POC CON em Casa de 2021 foi a Gibiteca Digital, que foi patrocinada pela  CHIAROSCURO STUDIOS e disponibilizaram quadrinhos de autores LGBT dos mais variados temas e classificação etária para Download Gratuito no site da POC CON. Babadeiro, né mon amour?

Agora, veja se não vai bancar a Alice e perder essa Biblioteca colorida de quadrinhos totalmente 0800!! Basta clicar no banner abaixo para ser redirecionado para o site e fazer o Download em PDF. São mais de 60 títulos multicoloridos e espetaculares para você se deliciar. 

 

Tá passada? Se joga, Bebê!! 😉

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Narrativas Periféricas: HQs Nacionais e a inclusão

Depois de anos afundados no maravilhoso universo dos quadrinhos e imersos em um mundo de super-heróis estrangeiros, acabamos sentindo a necessidade de um novo tipo de imersão, e, se ela puder vir carregada com um pouco da nossa realidade e vivência dentro do nosso país, é melhor ainda!

O projeto Narrativas Periféricas merece um olhar mais atencioso e especial. Ele nasceu através de uma parceria incrível entre a Perifa Con, Editora Mino e a Chiaroscuro Studios.

O Projeto tem cunho social e tem o objetivo de formar profissionais e publicar quadrinhos de autores da periferia. Foram abertas 8 vagas, sendo 4 destinadas a quadrinistas negros.

Tudo isso aconteceu logo após a primeira edição do Perifa Con, que é uma espécie de Comic Con das periferias, que ocorreu no Capão Redondo, distrito da Zona Sul de São Paulo em 2019 que teve e tem o intuito de unir tudo sobre a cultura Pop como quadrinhos, desenhos, filmes e o mundo Nerd/Geek em geral.

Chegaram ao final do processo 6 artistas, que tiveram seus quadrinhos publicados através de um financiamento coletivo no início de 2020. O financiamento fez tanto sucesso que ultrapassou sua meta de R$26.000,00 e quase dobrou esse número.

Agora, conheça um pouco dos quadrinhos lançados nesse projeto:

Quando a música acabar de Isaque Sagara

Narra a história de jovens da periferia de São Paulo,1991 – que apenas queriam comemorar o aniversário de um dos integrantes do grupo, mas suas histórias se cruzam em tragédia, mostrando o racismo nada velado da nossa sociedade.



Para todos os tipos de vermes – Kione Ayo

Após a morte da melhor amiga, dois primos ficam obstinados em descobrir os segredos que mantém sua sociedade dividida. A história mostra claramente uma divisão social doentia, em  “Para todos os tipos de vermes” vemos habitantes de dois mundos que vivem dentro de gigantescos vermes no fundo do oceano. Os habitantes do intestino vivem à margem da sociedade,  convivem com doenças e as migalhas de uma vida miserável.  Já os habitantes da região lipídica do verme, vivem as custas do trabalho e sacrifício dos moradores do submundo.

Shim – Isaac Santos

Um pai em seu último dia em um emprego saturado fazendo de tudo para dar um futuro melhor para sua filha Luna. D é um Shinobi em uma missão, um dos melhores no que faz, mas precisa abrir mão dessa vida para viver uma vida normal com sua única filha. O que parece ser um caminho sem volta, na verdade tem um belo encerramento.

Crianças Selvagens – Gabriel Brito “Gabú”

O Jovel Ariel se vê perdido entre viver em um lar abusivo e fugir de toda dor e sofrimento. Em sua fuga encontra outras crianças em situação de rua e juntos enfrentam todas as dificuldades de uma vida de abandono e perigos. Nessa emocionante jornada, uma verdadeira família  nasce dessa amizade.

POMO – Eyk Souza

História futurista, num mundo distópico onde se discute política, extremismo religioso e uma luta para encontrar seu próprio caminho. O rumo dessa história é totalmente virado de cabeça para baixo quando um homem encontra um alienígena andrógeno que põe em cheque tudo o que ele acreditava.

Thomas, La Vie En Rose – Arthur Pigs

Todos os dilemas de uma sociedade doente, contada com humor. Onde é preciso força para lidar com um emprego odioso, término traumático e uma jornada em busca da felicidade.

E aí, curtiu? Já deu o seu  apoio a algum projeto de quadrinho nacional? Então, corre lá e conheça o que temos de melhor!

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Quadrinhos

Confira os Detalhes da Coletânea de Quadrinhos Era uma vez no Futuro

Está no ar de forma gratuita a coletânea em quadrinhos Era uma vez no Futuro, que reúne sete histórias de diversos artistas independentes que estão iniciando a carreira no mundo dos quadrinhos. Eles são um grupo de ex-alunos do Inko, curso do Rapha Pinheiro editor-chefe da Editora Guará, a gerência do projeto é de Alessandro Prudêncio.

Com histórias de ficção com visões distintas de futuro, Era uma vez no Futuro, apresenta tramas em que um ou mais elementos mudaram drasticamente a sociedade. De teletransporte e clones a homens das cavernas, a HQ trata de temas como memória, saudade, autoritarismo, inteligência artificial e o que nos motiva em tempos de crise.

O objetivo da coletânea foi reunir um grupo para fazer um trabalho profissional nos moldes do mercado em funções que gostaria de trabalhar. Ela foi produzida remotamente no segundo semestre de 2020 e no começo do ano seguinte. Fazem parte da coletânea: Alessandro Prudêncio, Eduardo Teller, Francisco Petrucci, Gabriel Baptista, Peter Silveira, Thiago Paul, Caio Pegado, Gabriel Barros, Lujan Wagner, Neilo Rodriguez, Roberto Siqueira, Cecília Hauy, Douglas Vitor, Pedro Henrique, Ananda Valle e Igor Aoki

Era uma vez no Futuro tem 54 páginas, formato americano, digital, colorido e capa de Nello Rodriguez. Para entrar em contato com os autores o email é eraumaveznofuturo@gmail.com.

Para ler de forma gratuita e on-line acesse a plataforma Fliptru clicando AQUI.

 

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Detective Comics Quadrinhos

O Quentinho no Coração de Só Mais Uma história de uma Banda

“Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo…”

Como a própria Germana Viana definiu em Só Mais Uma história de uma Banda é realmente sobre isso que fala esse quadrinho. Bobagem. Coisas meigas. Amor. Romance juvenil. Amigos da juventude. desencontros. Mágoas passadas. Mas veja bem, a HQ é uma lição de amor em todas as esferas em diversas escalas e notas musicais. E aquele tipo de história que causa aquele quentinho no coração, como se fosse aquele filme que você adora assistir, cheio de clichês e que cada vez que você assiste você se sente bem. Sente-se revigorado.

A história de Só Mais Uma história de uma Banda narra a carreira meteórica da banda Cecília Não Sabe Cantar, que era amada pelos alternativos e também pelo público mais pop. As pessoas mais próximas da banda dizem que o rompimento não foi bonito, embora nunca souberam o real motivo. Agora, mais de vinte anos depois, Gramophone Plugado, um grupo de influencers convida Marcelo Carvalho, Roberta Bueno, Raul Vieira e os irmãos Mariana e Robson Mendes para um show de reunião do Cecília Não Sabe Cantar. Mas a questão é: Eles vão conseguir recuperar o que perderam naquele verão de 1998?

Essa é a questão de Só Mais Uma história de uma Banda. Olhar para o passado e entender o que passou, as palavras ditas em momentos de raiva e os amores que se abre mão. Mas sempre que você perdeu, ou deixou de viver, uma história no seu passado o motivo pode ter sido diversos, mas na maioria está envolvido pelo ego de alguém. O não saber querer ouvir a outra parte, traz uma destruição de momentos que poderiam ser lindos. Quantas vezes engolimos o nosso orgulho quando jovens (e às vezes depois de velhos) e deixamos um momento importante escapar?

Germana Viana pegou esses sentimentos e em uma história leve apresenta uma lição de vida. E ainda fez isso se visto e criou empatia na vida de quem ler a HQ com um romance homossexual. Seria fácil a autora pegar e jogar para a galera uma história de amor que se perde pelos anos usando um homem e uma mulher. Como vemos aos montes por aí. Mas ao usar pessoas do mesmo sexo, ela faz o leitor se sentir dentro da pele tanto do Marcelo e/ou do Raul e relembrar que todos já agiram do mesmo jeito que eles.

Em um mundo que as pessoas estampam seus preconceitos com motivo de orgulho e bradam imbecilidades para que todos saibam, ter uma história que soa simples e clichê como Só Mais Uma história de uma Banda é fantástico. Pois ela espelha sentimentos e ações que todos, e digo todos sem exceção, alguma vez na vida (muitas vezes mais de uma vez) já realizaram, e no futuro ficamos pensando: “e se eu tivesse feito assim…”.

Só Mais Uma história de uma Banda é sobre isso. É sobre amor, arrependimento e recuperação. E entrega de forma incrível e formidável aquela história que esquenta o coração e te faz sorrir e ficar feliz no final. Uma bela história nesses tempos nebulosos.

A Germana Viana disponibilizou gratuitamente em PDF a HQ Só Mais uma História de uma Banda, em homenagem ao mês do Orgulho LGBTQIA+, para poder ler é só clicar AQUI.

 

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Olho de Vidro – Manguetown, da Editora Draco, está no Catarse

A Editora Draco está com a campanha de financiamento coletivo no Catarse para a HQ Olho de Vidro – Manguetown. Com roteiro e co-criação de Raphael Fernandes, editor da Draco, e com desenhos de Vitor Wiedergrün, vamos saber o que acontecer o que aconteceu com o sobrevivente Bidu poucos antes dos eventos narrados no áudio jogo Olho de Vidro, um podcast co-criado por Rede Geek e Editora Draco.

Confira a sinpose abaixo:

“Enquanto está dando um golpe em uns coitados no bar do Seu Zé, Bidu vê na televisão que a Companhia de Teatro Dionisíaca foi censurada por uma grande corporação de trabalho por aplicativo. A questão é que o grupo é liderado por seu ex-namorado Suzy Star, um artista de inspirações anarquistas. Em um lapso de bondade, Bidu decide ajudar seu antigo amante!”

“A treta está armada! A peça de teatro “Exaustão” é um manifesto anti aplicativos de trabalho e incentiva o público a instalar um bloqueador homônimo para não ser obrigado a trabalhar para a JoyJob a troco de migalhas. É o mesmo bloqueador instalado por Bidu, que terá que encontrar uma solução para ajudar Suzy Star e o atual namorado, além de recuperar o espetáculo sem morrer no ataque dos mercenários da JoyJob. Será que ele consegue?”

Como dito antes, o Áudio Jogo Olho de Vidro é um podcast que oferece uma experiência de imersão total do ouvinte no universo cyberpunk de um Brasil dividido. Com produção e direção da Rede Geek, o projeto roteirizado por Raphael Fernandes, apresenta as aventuras de Bidu em uma São Paulo decadente, futurista e muito cruel.

Com 9 fases, o primeiro episódio vai ao ar em breve, nos principais agregadores. O conteúdo é gratuito e, por ter uma dinâmica de jogo, permite que os ouvintes descubram até 11 finais diferentes para a história. Em seu elenco tem nomes como Thaíde, Nizo Neto, João Gordo, Mel Lisboa entre outros. Você pode conferir o trailer clicando AQUI.

Olho de Vidro – Manguetown tem 24 páginas em preto e branco, formato 24 x 17 cm, capa cartonada e papel de boa qualidade. Porém, tudo isso pode mudar com as metas extras.

Para saber mais sobre as recompensas, valores e para apoiar, clique AQUI.

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Jagunço – Batismo de Sangue, nova HQ da Ultimato do Bacon, está no Catarse

A Ultimato do Bacon Editora iniciou a campanha de financiamento coletivo para Jagunço – Batismo de Sangue, HQ que tem texto de Alex Salles e Toti Bernardes. O argumento e a arte também fica a cargo de Toti.

Com uma trama de ação que se desenrola em São José de Camões, na Bahia, o leitor acompanhará a jornada de vingança do misterioso Jagunço, alcunha pela qual é conhecido o matador de aluguel e personagem principal da história. Recém-chegado à fictícia cidade, já se encaminha ao bar do Manolo, onde busca pistas de uma informação transmitida por Gringo, seu contato.

Reconhecido no local, logo as atenções despertadas não são somente as de amigos e parceiros. A ação se inicia sem demora e a narrativa visual assume o comando da história ao longo de suas páginas. A ideia de trabalhar de forma crua e bizarra situações que passam por homenagens claras às referências dos autores à pegada autoral, está cheia de ação, diálogos ágeis e cenas recheadas de alto contraste e grafismos que saltam da página.

Jagunço – Batismo de Sangue tem formato 17 x 26 cm e 56 páginas. Para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e apoiar, clique AQUI.

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Amor Não é Doença! Bendita Cura Volume 3 já está à venda

E já está à venda Bendita Cura – Volume 3 do quadrinhista Mário César, premiada HQ bicampeã do Troféu HQ Mix (Melhor Web Quadrinhos) e finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio Mix Literário. Nesse volume conhecemos o destino final do protagonista Acácio.

A série de quadrinhos Bendita Cura, apresentou ao longo de três edições a vida de Acácio que desde pequeno era um garoto diferente dos demais. Assustados com a possibilidade de seu filho ser homossexual, seus pais, Mara e Galdino submetem Acácio desde os cinco anos de idade a diversos tratamentos para ele se tornar um menino “normal”.

Nesse terceiro volume vamos acompanhar a sua vida adulta, o preconceito no ambiente de trabalho e seu dilema entre prosseguir com uma vida que nunca escolheu para si ou viver sua verdade. Descubra se nosso protagonista compreenderá se existe mesmo uma cura para o que não é doença.

Bendita Cura – Volume 3 foi selecionado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.

Bendita Cura – Volume 3 tem formato 16 x 23 cm, 104 páginas e o valor de R$ 35,00 e pode ser adquirida no site do autor clicando AQUI.

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Skript Editora Anuncia Parceira de distribuição de Quadrinhos Nacionais

Nos últimos anos, editoras de quadrinhos tem surgido no mercado e recebendo destaque no cenário nacional. E uma delas é a Skript Editora. Com uma proposta de usar campanhas no Catarse para iniciar as pré-vendas de suas publicações, a Skript encheu seu quadro de publicações com coletâneas importantes com diversos quadrinistas nacionais e histórias publicadas na gringa.

E agora também chegou o momento de olhar mais para as publicações independentes do Brasil. Pensando nisso a Skript Editora anunciou uma série de lançamentos de HQ’s que fizeram e fazem sucesso no digamos, underground dos quadrinhos, e está junto com os artistas na distribuição. Vamos conhecer algumas delas:

Entrespaço – Daniel Sousa

O que você faria se fosse enviado para a Lua em uma solitária missão de resgate? Como lidaria com a pressão se precisasse lidar com seus próprios demônios enquanto alcança a maior realização de sua vida? Algumas destas perguntas você encontra em ENTRESPAÇO, uma HQ que acompanha a jornada de um astronauta em sua primeira viagem ao desconhecido.

A linda HQ já ganhou a sua resenha aqui na Torre de Vigilância.


Lâmina Azulada – Luíz Carlos Sousa e Rafael Dantas

Euclides é um velho cangaceiro que, após sepultar seu último colega, o cão Curió, recebe a visita do barqueiro dos mortos, Severino. A entidade lhe oferece realizar seus desejos se Euclides ajudá-lo a tomar o reino do pós-vida, mas, cansado de pelejas, o ancião nega o convite. Tomado pelo ódio, Severino fecha seu barco ao cangaceiro: “Não morra nunca”. Consumido pela doença e pelo tempo, Euclides inicia uma jornada em busca da mítica Lâmina Azulada, artefato que poderá lhe ajudar a reclamar seu direito de morrer.


Antologia Opera Sopa – Diogo Pavan

Opera Sopa é uma saudosista antologia sobre dilemas humanos em uma roupagem de fantasia e ficção científica. Com uma linguagem retro-futurista ela não se restringe a estilos e gêneros ao contar histórias, sua arte se transforma em prol de emular uma das principais características das clássicas antologias vanguardistas, a experimentação da narrativa na arte sequencial.


De Passagem – Luciano Ribeiro e Luan Zuchi

Mãe e filha vagam pela vastidão do oeste. Às vezes a noite é trazida por um mal que nunca finda. Tal noite cai sobre uma fazenda isolada. Que história ela nos contará?


Tachyon – Daniel Sousa

Listada pela Super Interessante como uma das “5 HQs nacionais de ficção que você precisa conhecer na CCXP19”. Com o primeiro contato extraterrestre iminente, acompanhamos duas pessoas que revisitam seu passado, presente e futuro, exorcizando demônios pessoais. Psicodelia, instrospecção e pitadas autobiográficas que podem ou não ser verdade.


Veludo dos 9 Infernos – Parte 1 e 2 – Bruno Brunelli, Lula Carneiro e Nivio Domingues

Há mais de 3.000 anos, em meio à dureza da vida, em que o principal objetivo era apenas a sobrevivência do grupo sem considerar suas individualidades, nasce uma criança altiva e inteligente, sedenta de desejo pela vida, descobrindo que viver era o maior dos prazeres, e que não havia preço para isso. Cresceu endurecido pelo fogo, pelo deserto e por onde andava espalhava o terror, sangue e dor – e nem a morte conseguiu impedir! HQ baseada na história de vida narrada pelo Exu Veludo e psicografada por Nivio Domingues.


Bar do Pântano – Felipe Tazzo e Daniel Sousa

Indicada ao Troféu Angelo Agostini (2018, como melhor lançamento independente) tem uma premissa no mínimo interessante: “E se você fosse parar no inferno? E se lá não fosse assim tão ruim?”


Graffic Noire Jersey – Immigrant

Jack é um novato no jogo perigoso e estiloso dos assassinos profissionais. Julian é um veterano em posse de uma maleta cujo conteúdo pode desequilibrar a hierarquia do crime em Chinatown. A missão é simples: matar Julian, recuperar a maleta e sair vivo dessa. Confira aqui nossa resenha sobre Graffic Noire Jersey.

 

Importante estes trabalhos chegarem em muitas pessoas, que a Skript Editora continue com essa iniciativa e juntamente com os autores, que venham mais e mais publicações.

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Talvez Não Fosse Amor & Outras Histórias de Edson Botolotte está no Catarse

O quadrinista Edson Bortolotte iniciou a campanha de financiamento coletivo no Catarse para a sua próxima HQ, intitulada Talvez Não Fosse Amor & Outras Histórias. Onde veremos dez contos sobre romances e relacionamentos em que os personagens tentam entender as felicidades e dores de dividir a vida com outro alguém.

Talvez não Fosse Amor & Outras Histórias nasceu em plena pandemia, com a estranheza de Edson Bortolotte, ao pensar que seria uma utopia poder falar sobre amor em um momento tão delicado… Mas, que momento seria mais apropriado que esse para revelar aos sonhadores que esse sentimento tão idealizado, muitas vezes não é a solução dos seus problemas, muito menos as respostas para todas as suas mazelas?

O autor ainda mistura com trabalhos seus antigos, como a personagem Giulia que é protagonista de Até que o Mar nos Separe. Como de costume em seus projetos, os personagens muitas vezes são reflexos do próprio autor e suas vivências, tornando-os mais palpáveis e criveis.

Talvez Não Fosse Amor & Outras Histórias tem formato 21 x 14 cm, 80 páginas coloridas e para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e apoiar, clique AQUI.

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Operação Dragão Negro, de Paulo Moreira, é a nova publicação da Conrad Editora

Tem novidade bem bacana na Conrad! A editora está lançando em formato digital a HQ Operação Dragão Negro de Paulo Moreira. A história já tinha sido publicada anteriormente de forma independente, após uma bem sucedida campanha no Catarse pelo autor.

Na trama, o leitor conhece Romero, um menino de quinta série que começa a gostar de uma garota do colégio, mas como todo “boy” da sua idade, acaba descobrindo que não é o único. Ele vai precisar da ajuda de seus amigos, Bola e os gêmeos, para tentar alcançar a sua “amada”, mesmo que pra isso tenha que elaborar um plano mirabolante para eles estragarem uma festa de aniversário, enfrentarem um furioso cachorro e, ainda por cima, ficarem frente a frente com seu maior temor… suas mães.

A HQ traz uma narrativa com todos os elementos dos filmes protagonizados por crianças na década de 1980, mas se passando no Brasil, mais especificamente, na Paraíba.

Operação Dragão Negro tem 82 paginas e o tamanho do arquivo de 29055 KB. A HQ já está à venda na Amazon Prime e nas plataformas digitais Google Play, iBooks e Kobo Rakuten. E no site da Conrad Editora clicando AQUI.