Neste mês sai pela Panini, The Walking Dead – Volume 20 – Guerra Total Parte I. A edição reúne as publicações de números 115 até 120, onde se desenrola a primeira parte de um dos momentos mais famosos e icônico da trama de Robert Kirkman. O confronto de Rick VS Negan chega ao ápice.
São os primeiros movimentos da batalha entre os Sobreviventes contra os Salvadores. Rick consegue apoio de todas as comunidades e deflagra a batalha final contra Negan. Esse momento é bem importante e Guerra Total é um divisor de águas na sequência futura da HQ.
Essa história é inédita no Brasil, a Editora HQM, que publicava anteriormente a saga por aqui, parou no Volume 19 (que já foi relançado). A Panini, agora, lança os volumes inéditos dando continuidade à trama. O arco Guerra Total foi escrito por Robert Kirkman e desenhado por Charlie Adlard.
The Walking Dead – Volume 20 – Guerra Total – Parte I tem formato 17 X 26 cm, 144 páginas, capa cartonada e já está disponível na Amazon Brasil com 9% de desconto.
Conforme prometido, a Editora Panini anunciou nessa última quinta-feira (01), três novos títulos para o seu catálogo de mangás.
São eles:
Black Clover
Em um mundo em que a magia reina, alguém com um poder tão limitado não é absolutamente nada! Este é Asta, um jovem que sonha em se tornar o “Mago Imperador”, o maior de todos os magos. Com esforço e trabalho duro, será Asta capaz de alcançar seu sonho e corresponder às expectativas de seu amigo de infância, Yuno?
Escrito e desenhado por Yuki Tabata.
Em andamento com 14 volumes.
Sukedachi 9
Com a população japonesa diminuindo e as taxas de homicídios crescendo sem limites, o governo japonês resolveu implementar leis mais severas para conter os piores criminosos. Porém até mesmo a pena de morte já não era suficiente para por medo nos criminosos mais violentos. Eis que o Japão trouxe uma lei do século XIX de volta: A lei de “Vingança”. Agora, esta lei permite que as famílias das vítimas possam recorrer ao governo para que as forças especiais capturem os assassinos e então possam fazê-los passar pela mesma experiência de morte da sua vítima, ou seja, os utando da mesma forma que estes mataram os inocentes. Yamagishi Yuji é o membro n°7 das Forças Especiais “Sekedachi-Nine”. Os membros desta força especial foram escolhidos para cumprir a lei de Vingança, porque eles mesmos foram vítimas desses crimes no passado.
Escrito e desenhado por Seishi Kishimoto.
Concluído em 5 volumes.
Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Dai-1 Shou – Outo no Ichinichi Hen
Natsuki Subaru, um adolescente comum, conhece uma linda garota de cabelos prateados vinda de outro mundo. Subaru quer ficar ao lado dela, mas o fardo que ela carrega é maior do que Subaru pode imaginar. Eles enfrentam o feroz ataque de monstros, traições, violência irracional… e, por fim, a morte. Subaru promete derrotar qualquer inimigo, qualquer destino, tudo para protegê-la. E assim, o pobre garoto sem poder algum obtém o “Retorno da Morte”, uma habilidade única que permite ao usuário voltar no tempo ao morrer. Usando esse poder, o passado é perdido e as memórias são reescritas. Via: BBM
Escrito por Tappei Nagatsuki e desenhado por Daichi Matsuse.
Concluído em 2 volumes.
Adaptação das Light Novels de mesmo nome, lançadas no Brasil pela Editora NewPop.
Os títulos ainda não possuem data de lançamento, mas serão lançados ainda esse ano.
A Editora Panini começou no ano passado a sua nova série de especiais intitulada Antologia. Os volumes reúnem algumas das melhores e mais importantes histórias de personagens da Marvel Comics, com um belo acabamento em capa dura e papel especial. Até agora Wolverine e o Homem-Aranha já ganharam os seus volumes e entrou em pré-venda as melhores de um certo mercenário tagarela…
Sim, amado leitor, o Deadpool vai ganhar uma antologia que reúne histórias clássicas como a sua primeira aparição, aventuras com Cable, o seu casamento entre outras traquinagens que Wade Wilson costuma fazer.
“O programa Arma X atribui a Wade Wilson um fator de regeneração que lhe permite curar-se de um câncer, mas o deixa desfigurado para sempre. A partir daí, ele se torna Deadpool, anti-herói mentalmente instável, mercenário e incorrigível tagarela. Hoje, Wade Wilson é um dos personagens mais famosos da Marvel, um fenômeno mundial, assim como da cultura pop à qual ele é tão obcecado. Está coletânea reúne os momentos mais marcantes de sua tumultuosa existência e permite a observação de sua evolução no decorrer dos anos”, diz o comunicado sobre Deadpool Antologia divulgado pela Panini.
Deadpool Antologia reúne histórias publicadas em New Mutants 98, Deadpool 11, 27, 33.1, 54, 55 e 1000, Cable & Deadpool 24, 49, 50, 54 e 55, X-Men Origins: Deadpool 1 e Prelude to Deadpool Corps 4.
Ainda devemos ver mais matérias do Deadpool esse começo de 2018, já que seu segundo filme estreia em 17 de maio.
Já está disponível em pré-venda o encadernado Lugar Nenhum publicado pela Panini, baseada no best-seller de Neil Gaiman. A obra nos quadrinhos foi adaptada por Mike Carey e Glenn Fabry em uma minissérie em cinco edições e foi lançada em 2005. Lugar Nenhum já teve representações em outras mídias como TV, Teatro e até uma rádio-novela com participação de James McAvoy e Natalie Dormer.
A trama apresenta a história de Richard Mayhew que tem uma pacata vida, com um emprego normal e segue a sua rotina dia após dia. Até que esbarra com uma jovem ferida nas ruas de Londres e vai ajuda-la. É nesse momento que a vida de Richard vira de pernas para o ar.
A jovem, que é chamada de Porta, é oriunda da cidade subterrânea de Londres Abaixo. Um local que nenhum habitante da superfície tem conhecimento. Depois que Richard visita a cidade misteriosa habitada por seres fantásticos, ele volta para casa se torna praticamente invisível para todos que conhecia. Como se sua existência tivesse sido simplesmente apagada. Então ele começa uma saga para retornar a sua antiga vida.
Lugar Nenhum tem formato 27 X 18,5 cm, 224 páginas e capa dura. O álbum está em pré-venda na Amazona Brasil com um desconto de 21%.
Já está disponível para venda The Walking Dead – Volume 2 da Panini. A editora segue publicando a saga de Rick Grimes e seus sobreviventes desde o começo para quem não conseguiu acompanhar na época da Editora HQM. Lembrando que a Panini também manteve a ordem de publicação onde a extinta HQM parou, no Volume 19.
Em Caminhos Percorridos acontecem inclusões de personagens icônicos na série. O grupo deixa Atlanta e percorre milhares de quilômetros em território adverso. Tyreese, Chris e Julie entram para a trupe de Rick, que sofre com a perda de membros na tentativa de sobreviver ao severo inverno. Eles então chegam a famosa fazenda da família Greene, mas se desesperam ao saber que Hershel Greene, patriarca da família, mantém um celeiro cheio de zumbis.
Nesse volume há uma mudança nas artes. Enquanto no primeiro os desenhos são de Tony Moore, em Caminhos Percorridos o desenhista é Charlie Adlard.
The Walking Dead – Volume 2: Caminhos Percorridos reúne as edições 07 a 12 da publicação original de Robert Kirkman.
A saga de The Walking Dead nos quadrinhos está iniciando uma nova fase ou rumando para o final? Leia mais AQUI.
Em um dia normal como esse, Tom King tomou uma decisão polêmica: Dizer que Bruce Wayne já tentou suicídio. Esse fato deixou muitos fãs do Homem-Morcego divididos, pois talvez o roteirista estivesse passando dos limites. Entretanto, toda a ousadia é justificada em Eu Sou Suicida. Uma das histórias mais importantes do personagem nos últimos tempos. Na trama, Batman precisa resgatar o Pirata Psíquico para ajudar Gotham Girl. Para isso, o Morcego reunirá um time de vilões desconhecidos para invadir Santa Prisca, a nação de Bane. Nesta equipe temos: Tigre de Bronze, Pierrô, Colombina, Ventríloquo e Mulher-Gato.
Em Eu Sou Gotham, o careca já provava escrever bem o personagem com um bom toque de ironia e exagero, tal como Grant Morrison alguns anos antes o escreveu. Agora, ele se distancia do estilo do escocês e explora a mente de Bruce Wayne. O Batman de King é frágil e não superou a morte dos pais, tal como outras versões do personagem. Entretanto, ele tem um fator a mais: O fator suicida. O seu Bruce é o mais frágil nesses 80 anos de existência na ficção. O roteirista compara o ato de vestir o manto do Morcego ao suicídio. “É a escolha de umgaroto. Para morrer.” como Wayne diz durante a narrativa. Tudo isso através de uma carta. E aí entra outro fator essencial para a história: Selina Kyle.
Ele fez o que poucos tiveram coragem. Aprofundar a relação entre a Mulher-Gato e o Batman. Não são apenas beijos em cima dos prédios, são duas pessoas sofrendo. A carta dela se complementa com a dele. King cria o romance perfeito. O Morcego precisa da Gata e vice versa. É um dos momentos mais tocantes e sensíveis da história do Cruzado de Capa. É claro que o roteirista não se foca apenas nos dois, ele também lida com o seu “Esquadrão Suicida”. Ele faz isso magistralmente. Todos os membros tem uma função na história, que cedo ou tarde, é revelada e surpreende o leitor. O destaque vai para o uso do Ventríloquo. A abordagem usada para esse vilão desconhecido é icônica.
Outro destaque vai para Mikel Janín. Provavelmente o melhor artista do título até então. Os desenhos de Janín ao lado das cores de June Chung beiram a perfeição. É uma mistura de 2D com 3D muito eficiente e atraente. O jeito como a arte brinca com os layouts e os enquadramentos é genial. Passar as páginas e continuar a leitura é uma tarefa difícil. Os desenhos são muito bonitos e repleto de detalhes. É uma verdadeira aula de narrativa gráfica.
Eu Sou Suicida parte 1 e 2
Eu Sou Suicida parte 3 e 4
Eu Sou Suicida parte 5
O arco também discute sobre alguns temas como a dependência das drogas. O personagem utilizado para representar isso é o Bane. O personagem é dependente do veneno para sua felicidade. É uma abordagem trágica e interessante. Essa dramaticidade se entrelaçará com a tragédia de Wayne em Eu Sou Bane, o próximo grande arco da revista. Por aqui, a história foi publicada entre as edições 6 à 8 da mensal do Morcego pela editora Panini. Eu Sou Suicida é a parte mais tocante da trilogia planejada por King. Adiciona camadas ao personagem enquanto desenvolve uma divertida e excelente história de assalto. O Batman não poderia estar em melhores mãos.
Talvez esse texto não dê conta de tudo o que essa história representa, mas mesmo assim eu o escrevo. Grant Morrison é um autor brilhante. Ele não expõe ou explica, ele sente. Suas histórias são movidas por sentimentos, não pela lógica. Talvez por isso ele escreva brilhantemente os personagens da DC. Por causa do sentimento. Por causa da ideia de provar para os leitores que quadrinhos não são apenas quadrinhos. Tudo isso fica extremamente claro em Multiverso, uma “continuação” de Crise Final. Uma história anunciada em 2009, reescrita diversas vezes e finalmente publicada em 2014. Valeu a pena a espera, pois o escocês trouxe até nós uma obra repleta de vida. Preparem-se, embarquem na Thule para conhecer esta brilhante história.
A trama
A premissa de Multiverso é extremamente metalinguística e metafórica. Nix Uotan, o último monitor, ao lado do Senhor Cotoco, um macaco pirata, investigam sobre um quadrinho chamado Ultra Comics. Isso os leva até a Terra-7, até a Aristocracia, a qual captura Nix. Heróis de diferentes terras-paralelas são convocados ao Lar dos Heróis para se unirem e combater o mal que ameaça toda a existência. Uma trama simples repleta de camadas. A primeira delas é o fator metafórico do quadrinho. Com exceção do primeiro e do último, cada capítulo é focado em uma terra diferente.
Visitando mundos
Sociedade dos Super-Heróis
Os Justos
Pax Americana
Aventuras no Mundo Trovão
Superiores
Todos os capítulos se relacionam de alguma forma com cada era da indústria de quadrinhos. Sociedade dos Super-Heróis aborda a era pulp, para esse capítulo, temos os desenhos de Chris Sprouse de Tom Strong. O roteirista fala sobre a ascensão e a queda desse gênero. Em seguida, temos os Justos. Um universo onde os heróis estão entediados por não ter mais pelo que lutar. Talvez uma metáfora aos leitores cansados de tramas genéricas, ou ao excesso de futuros alternativos nos quadrinhos. A arte de Ben Oliver retrata perfeitamente o ego e o estilo dessa terra. Além disso, Morrison indica um romance entre Batman e Superman. Um certo desejo de muitas pessoas, inclusive do autor deste texto.
Logo depois, a Pax Americana. Uma paródia de Watchmen com personagens da Charlton Comics – personagens os quais Alan Moore usou como inspiração para sua obra. Pax retrata perfeitamente a última metade dos anos 80. Heróis desconstruídos e moralidades ambíguas. Um detalhe interessante sobre esse capítulo é a ausência de linearidade. É possível lê-la de trás para frente. Além disso, Frank Quitely faz um trabalho incrível com 12 ou até mais quadros por página. É incrível como consegue aprimorar a narrativa de 9 quadros e espelhada de Watchmen. Deixamos os tempos sombrios e vamos para As Aventuras no Mundo Trovão. Uma história do Capitão Marvel contra o Doutor Silvana. Uma trama absurda acompanhada dos traços cartunescos de Cameron Stewart. Uma excelente homenagem aos personagens da Fawcett e a inocência e descompromisso da Era de Prata.
Por último, o capítulo menos impressionante, mas ainda assim incrível: Superiores. Nesta terra os ícones da DC são nazistas. Morrison fez algo ainda mais ousado em relação a Mark Millar com o Superman. Torná-lo socialista é simples, torná-lo nazista é mais complicado. Basicamente uma inversão de certa parte da história da indústria. Inúmeros super-heróis foram criados para incentivar o combate ao nazismo. Então, por que não, uma terra onde aconteça o inverso? Além de criar splashpages sensacionais, Jim Lee imprime bem o caos, a violência e o poder. Não existe Superman mais imponente do que o de Lee. Essa figura imponente ele já demonstrava em Pelo Amanhã e agora acabou de ficar ainda mais imponente carregando o símbolo do nazismo.
Ultra Comics
Ultra Comics
A trama de Multiverso gira em torno de um quadrinho amaldiçoado chamado Ultra Comics. E é aqui onde começa a metalinguagem na obra. Ao decorrer das edições, temos sempre pelo menos um personagem lendo a obra. Alertando sobre como ela é perigosa. Morrison fez muito bem em plantar menções ao longo da trama, deixando todos os leitores com expectativas altíssimas para lê-lo. Pois é, um quadrinho criando expectativa sobre outro que está dentro desse. Brilhante.
Felizmente, quando chegado o momento, Ultra Comics consegue superar todas as expectativas e se torna inesquecível. A trama consiste na criação de um super-herói chamado Ultra. Ele tem um uniforme colorido, um sorriso radiante e uma personalidade completamente relacionável. Como um super-herói mesmo. A edição começa com o herói o alertando para não ler esta revista até o fim. Isso obviamente deixa o leitor ainda mais curioso, o que se se segue nas próximas páginas é maravilhoso. Acompanhamos todo o processo de criação do herói, mas o maravilhamento acaba por aí. Ele precisa enfrentar o pior desafio para um personagem fictício: O mundo real. Entre esse contraste de realidade e ficção, você se torna o Ultra. Acompanha os pensamentos dele como se fossem os seus. É uma metalinguagem fantástica. Além disso, me arrisco a dizer que Ultra Comics é a perfeita compilação da jornada dos heróis dos quadrinhos.
Ultra experiencia a Era de Ouro, completamente inocente, até a Era Moderna, mais ambígua. A arte de Doug Mahnke é simplesmente perfeita. O personagem já se torna icônico nos traços dele. O desenrolar da trama é excepcional, toda a atmosfera começa a se tornar mais sombria aos poucos. Lentamente, a luz do herói vai se apagando. Em certo ponto da história, o roteirista aborda até mesmo o esquecimento dos personagens na cultura pop. Isso choca o leitor de imediato. Ultra Comics é o ápice de Multiverso.
A Justiça Encarnada
Os protetores do Multiverso
A trama principal apresenta um pouco da ideia do título original: Multiversity. Uma mistura de Multiverso com diversidade. Isso não falta na história. Liderados pelo Superman da Terra-23, Morrison torna os personagens-chave da trama principal extremamente carismáticos. Destaque para o Velocista da Terra-36, um herói fã de quadrinhos, conquistando o leitor de imediato. E também para o Capitão Cenoura, um herói com a física dos desenhos animados. Fica claro a intenção do roteirista ao priorizar certos personagens dentre muitos. Se houver uma sequência, tramas e conceitos não sustentarão a próxima história. Então, é possível se familiarizar com esses personagens estranhos, desconhecidos, mas absolutamente memoráveis.
Além disso, Ivan Reis faz um trabalho excelente com o Lar dos Heróis. É um trabalho tão grandioso quanto o de Pérez em Crise nas Infinitas Terras. Ele consegue trazer cenas épicas e splashpages sob ângulos memoráveis. Além disso, a arte constantemente luta contra a diagramação aqui. Achatar e alargar os quadros é uma ótima forma de tornar a experiência da leitura ainda mais vívida. Afinal, quadrinhos não são apenas quadrinhos em Multiverso. Morrison ao mesmo tempo que faz uma crítica às mega sagas e eventos intermináveis, trata sua história desta forma, mas vai além. Muito além.
A Edição Definitiva e o veredito
Edição definitiva de Multiverso pela Panini
A editora Panini fez um excelente trabalho em Multiverso. O encadernado foi publicado em capa dura com 481 páginas. A edição contém a história em papel couche, diversos extras, como capas variantes e esboços e um mapa do Multiverso tornando a leitura ainda mais imersiva. O formato que a história definitivamente merece. Quadrinho obrigatório na estante de qualquer DCnauta ou fã de heróis. Quadrinhos são uma arma poderosa, adentram as nossas mentes e Multiverso prova isso. Apenas Grant Morrison poderia fazer isso. É a maior ode aos quadrinhos de super-heróis já escrita.
Você gosta de cultos satânicos com atores hollywoodianos e uma boa pitada de horror e humor negro? Sala Imaculada é o quadrinho perfeito para você, seu pervertido. Na trama, acompanhamos a jornalista Chloe Pierce tentando descobrir o motivo do suicídio de seu marido. Coincidentemente, ele estava segurando um livro de auto-ajuda. Tendo ciência disso, ela vai atrás da escritora do livro, Astrid Mueller, para descobrir o que há de tão perturbador por trás da obra e levá-la a justiça.
O roteiro é de Gail Simone, uma escritora muito conhecida no mundo dos quadrinhos pela criação do movimento feminista Mulheres na Geladeira. O primeiro ponto a se destacar no seu modo de escrita, são as personagens. Ela escreve personagens femininas como ninguém. A protagonista, Chloe, é o dobro da Lois Lane, com palavrões, é uma personagem extremamente forte, determinada e humana. Todas as suas limitações são perfeitamente bem apresentadas ao leitor, inclusive a questão da perda. Astrid Mueller, a antagonista, é também outra grande personagem aqui. Ela é fria, calculista e os seus traumas também são bem apresentados, mas ainda existe um ar de mistério em torno da personagem, que deve ser explorado nos próximos volumes.
Sala Imaculada: Astrid Mueller (Esquerda) e Chloe Pierce (Direita)
O segundo ponto a se destacar é a atmosfera e a liberdade da construção do tom aqui. Essa é uma obra aterrorizante, claustrofóbica, sobrenatural e com um senso de humor muito particular aparecendo nas últimas duas edições. É uma mistura extremamente eficiente para tirar o leitor da sua zona de conforto, mas não traumatizá-lo. Esse é outro ponto alto. Talvez o único ponto negativo que o roteiro apresenta neste primeiro volume seja a conclusão do primeiro arco um pouco apressada, acredito que se o primeiro arco tivesse uma edição a mais, algumas ideias apresentadas e encerradas neste volumes, funcionaram melhor.
A arte de Jon Davis-Hunt em Sala Imaculada. Não queria chocar vocês, peguei uma bem leve.
A arte é do Jon Davis-Hunt. Ele contribuí muito para essa atmosfera horripilante. Seus traços são extremamente simples e chocam justamente por isso. Existem tantas cenas grotescas dignas de Preacher do Garth Ennis, que você simplesmente não acredita que elas tenham sido representadas de forma tão simples, pois não apresenta podridão, é uma verdadeira quebra de expectativa muito bem-vinda. Além disso, os designs escolhidos para os demônios são extremamente interessantes e funcionam. É possível perceber inspirações em Alien: O Oitavo Passageiro e Lovecraft principalmente.
Recentemente, a editora Panini publicou o primeiro volume de Sala Imaculada em capa-cartão e papel LWC. Um formato bastante acessível ao leitor. Sala Imaculada: Concepção Imaculada é um ótimo início para uma promissora história sobrenatural e bizarra. Listamos outros grandes títulos da Vertigo moderna aqui.
Foi lançado recentemente o encadernado Supergirl Vol. 1 da Editora Panini. O compilado marca o início das aventuras de Kara no Renascimento da DC Comics. E nesse primeiro arco, ela tem que lidar com o retorno do seu pai Zor-El que se tornou o vilão Super-Ciborgue.
O vilão deseja trazer de volta todos os habitantes de Argo City, cidade natal de Kara, destruída há muitos anos, entre eles a sua mãe. Mas para isso a Terra tem que pagar um preço terrível. A menos que a Supergirl consiga vencer o próprio pai. Confira algumas páginas na galeria abaixo:
O arco tem roteiro de Steve Orlando e desenhos de Brian Ching, e mostra também como Kara Danvers, tenta manter uma rotina normal no colégio e também como agente do Departamento de Operações Extranormais. E como ela lida com os seus pais e irmã adotivos e da sua nova mentora, a magnata da mídia Cat Grant.
Universo DC Renascimento Supergirl Volume 1 já se encontra à venda nas bancas, livrarias e sites especializados.
Foi lançado recentemente pela Panini o encadernado Os Novos Vingadores: O Cerco. Escrita por Brian Michael Bendis (que mudou para a DC Comics em novembro do ano passado), a publicação reúne as edições de New Avengers 55 a 64, New Avengers Annual 3, Dark Reign – The List: New Avengers e New Avengers Finale.
Depois da batalha contra os Skrulls, na saga Invasão Secreta, Norman Osborn foi decisivo para salvar o planeta, e se torna um herói para os olhos do povo. Osborn se tornou líder do MARTELO, a nova agência de manutenção da paz dos Estados Unidos logo após o desativamento da SHIELD. Ele então monta a sua própria equipe formada por: Miss Marvel (na verdade Rocha Lunar), Gavião Arqueiro (o Mercenário), Homem-Aranha (Venom), Capitão Marvel, Ares, Sentinela e Wolverine (Daken, o filho de Logan). E Osborn se torna o Patriota de Ferro.
Um grande quebra entre Thor e o Sentinela é um dos pontos altos de O Cerco.
Os Vingadores são obrigados a agirem na clandestinidade, além de lidar com o status de serem os fora da leis agora, ainda precisarão cuidar do Capuz, o novo rei do supercrime.
Só que Norman Osborn, com o poder alcançado com o novo cargo, disputas internas entre membros da sua equipe e com Loki sussurrando intrigas em seus ouvidos, está ficando cada vez mais próximo de enlouquecer e organiza as forças militares americanas e seus Vingadores Sombrios para atacar Asgard, que está flutuando sobre a cidade de Broxton, Oklahoma. O Capitão América faz seu retorno e organiza os Vingadores, para proteger a Cidade Dourada, mas será tarde demais? Será que um supersoldado pode resistir até quando os deuses já tombaram?
O Cerco tem formato em 26,2 x 17,6 cm, 368 páginas e capa dura.