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Doom Eternal chegou pra te fazer correr, gritar e atirar freneticamente

Doom Eternal é o mais novo jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda Softworks. A sequencia do reboot de 2016 é uma grande montanha russa de emoções destrutivas. O jogo se destaca em momentos de pura adrenalina, onde você precisa decidir entre correr e atirar, ou correr e atirar depois, enquanto uma horda de seres infernais aparecem em sua tela preparados para ficarem ensopados de sangue, com ajuda de uma variedade de armas, projetadas especialmente para a destruição dos demônios.

Doom Eternal é muito parecido com seus antecessores, durante a gameplay dificilmente você não irá levantar um canto da boca com um sorriso de satisfação, enquanto acontece toda a violência exagerada que você conhece de Doom, ou que acabou de conhecer. É uma exposição gratuita a repulsa sanguinária, totalmente desnecessária mas indescritivelmente agradável.

O problema com esse show de horrores satisfatórios é que acaba, mas acaba muito rápido, ou pelo menos é o que parece. Não estou falando do final do game em si, mas o final da sequência de tiros e correria, de diálogos desnecessários do “elenco de apoio” e do barulho dos demônios correndo em sua direção. A desaceleração ao final de cada etapa é um balde de água fria quando você está em seu melhor momento de frenesi. Mesmo com esse detalhe, podemos afirmar que Doom Eternal é um clássico moderno, com algumas ressalvas, que o distancia de alguns shooters mais famosos e principalmente de seus antecessores. Mas nada que o diminua em frente a outras grandes franquias.

Definitivamente, o combate em Doom Eternal é incrível, todos os momentos de explosões e tiros em demônios é fantástico. Felizmente, estes momentos compõem a grande da gameplay do jogo. Doom Eternal não é tão focado quanto o seu antecessor, e às vezes fica preso em novas mecânicas e adições desnecessárias. Mas eles não comprometem a experiência principal. Doom Eternal é uma versão maior e mais completa que Doom (2016) e, na em sua maioria muito mais divertido. Você enfrentará alguns chefes com características tradicionais. Mesmo que a desenvolvedora tenha tido um grande esforço para adaptá-los a uma nova fórmula, você vai notar um desdobramento familiar ao longo das batalhas, claro que os gráficos te oferecem grandes atualizações visuais no combate e do ponto de vista da jogabilidade.

Doom Eternal pede que você trabalhe duro por poucas recompensas dentro do jogo, mas está longe de ser uma aventura insuficiente, pois você será recompensado pela história e pela gameplay que o jogo te oferece, além das horas de diversão sem prudência alguma, e da satisfação de vencer os demônios mais desafiadores.

 

Praticamente todos os aspectos do seu personagem podem ser aprimorados e, felizmente, existem várias possibilidades de fazê-lo dentro do jogo. Dentro de cada nível, você pode encontrar uma variedade de itens, o mais interessante é que eles aparecem de forma natural, durante a matança, sem a necessidade real de uma exploração a fundo do cenário. Uma alternativa aceitável quando notamos que a verdadeira intenção do jogo.

Essas novas adições de Doom Eternal transformam você em um exército de um homem só, mas o combate passa a ser mais estratégico. Cada ação, tem uma reação por parte dos demônios, agora eles não mais ficarão assistindo você exterminar cada um deles sem uma resposta a altura. Matar de formas diferentes podem te conceder alguns itens a mais desde kits de saúde a munição para que não falte durante o extermínio. Cada jogador pode interpretar isso de maneiras diferentes, podendo até chegar no ponto de entender isto como um modus operandi ou um manual de regras de como matar seus adversários, criando um ciclo tedioso de ações repetidas, o que mais lentamente pode vir a se transforma em uma ação instintiva.

Um ponto importante a ser mencionado, é que os demônios agora têm pontos fracos. E existem várias maneiras de explorá-los durante a batalha.

Durante a batalha temos uma enorme quantidade de informações visuais, facilmente algo irá passar despercebido, mas é certo afirmar que cada luta parece perfeita, o ritmo e a intensidade estão intactos. Dominar todas as armas e aprimorar completamente o seu traje levará um bom tempo, mas conquistar a campanha principal não é ruim, mesmo que não tenha encontrado tudo que estava escondido nos cenários. A cada fim de campanha você sente a necessidade de jogar novamente, mas desta vez buscando novos desafios. Assim, selecionando uma dificuldade maior. E Doom Eternal encoraja você a fazer isto, em nenhum momento o jogo que faz perder a cabeça como em jogos no estilo Dark Souls, aprender e  utilizar as armas que o jogo disponibiliza é prazeroso.

 

Doom Eternal eleva a experiência de matança em várias maneiras, com novas adições na medida certa para manter as coisas atualizadas em cada nível, sem que tudo pareça desproporcional, com um design de nível meticuloso. A campanha é satisfatória, sem muitos exageros e sem enxugar demais o conteúdo. Se Doom (2016) parecia algo muito bem finalizado, Doom Eternal é a prova que tudo pode ser melhorado, se respeitado suas necessidades enquanto franquia. A trilha sonora em constante evolução nos envolve na atmosfera da retalhação de demônios. Todas as opções de gameplay disponibilizadas, faz com que todos os tipos de jogadores sejam bem recepcionados.

Doom Eternal reinventa sua própria história sem abandonar seus pilares clássicos. Ele tem toda a diversão sangrenta e cheia de adrenalina que esperamos de um jogo Doom, além de adicionar vários novos elementos de RPG que nem sabíamos que precisávamos.

SELO PLATINA – Obrigatório!

Pontos Positivos:

  • Combate rápido e frenético.
  • Gráficos impressionantes.
  • Arenas de demônios mais naturais e desafiadoras
  • Níveis com evolução gradativa
  • Curva de aprendizagem suave.

Pontos Negativos:

  • Cortes podem quebrar a empolgação durante a gameplay.

Agradecimentos à Bethesda pelo envio do código.

Doom Eternal foi lançado em 20 de março de 2020 para Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, com previsão de lançamento para Nintendo Switch ainda para este ano. No dia do lançamento desta análise, não tive a oportunidade de experimentar o Battlemode, e o novo modo multijogador slayer versus demons.

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Trails of Cold Steel III chega ao PC e se torna a versão definitiva do jogo

Trails of Cold Steel III saiu no final do ano passado para PlayStation 4 e é com certeza um dos melhores JRPGs da geração e um dos melhores jogos da séries Trails. Agora, em março de 2020, a NIS America lançou tão a esperada versão para PC , já que grande parte da franquia só está disponível nessa plataforma, e nos cedeu uma cópia para darmos uma conferida.

Esse texto é a apenas para falar sobre a performance do jogo, clique aqui para o review completo

Mesmo com todos os seus méritos em roteiro, gameplay e trilha-sonora, a versão de PlayStation 4 tinha alguns problemas técnicos, como queda de framerate em diversos locais do jogo, em especial no Capítulo 4, e loadings excessivos, que, mesmo que não maioria das vezes não incomodavam, quebraram o ritmo do jogo em dos momentos mais apoteóticos do jogo.

O port feito pela PH3 Games, comandada por Peter Durante, que trabalhou também nos ports dos dois primeiros Cold Steel. Durante também é conhecido pelo famoso fix de Dark Souls, que deixou o game jogável no PC.

Logo de cara, o jogo dá diversas opções e presets para escolher: Portable, Console, High e Maximum. Cada um podendo ser customizável para a forma que o jogador quiser.

Durante manteve a tradição e novamente colocou Fie na tela de configuração.

Diversas novidades foram incluídas nesse port, como auto-save, suporte à 480 FPS e ultrawide. O campo de visão também foi aprimorado, podendo ver os cenários e inimigos à distância.

Em nossos testes, jogamos no High, com um i5-4590, uma GTX 960 e SSD 860 EVO, e o jogo se manteve firme até o final.

As mudanças entre cenários ocorriam quase que instantaneamente. O capítulo 4 rodou liso e os loadings no final do jogo foram diminuídos, ainda que tenham durado mais do que os outros ao decorrer da gameplay. Os problemas vistos no PlayStation 4 foram corrigidos em sua grande maioria.

Quando testamos, o patch de day-one ainda não havia saído e alguns bugs ocorreram, como DLCs não traduzidas, diálogos com vários idiomas ao mesmo tempo e câmera não sabendo onde focar. Também rolou um crash durante o vídeo de abertura, coisa que só aconteceu uma vez durante o gameplay. A NISA já confirmou que esses problemas serão resolvidos com um update no dia do lançamento, que ocorre em 23 de março.

Uma demo do jogo está disponível na Steam para quem quiser dar uma olhada.

Agradecimentos à NIS America pelo envio do código e ao Guilherme Azuma por ter testado o game.

The Legends of Heroes – Trails of Cold Steel III chega no dia 23 de março para PC.

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Resident Evil 3 | Primeiras Impressões

Foi lançado hoje (19/03/2020) na Steam e nos serviços online da Sony e da Microsoft, a demonstração do novo remake da CapcomResident Evil 3. Na demo foi possível observar um pouco de Raccoon City, os novos visuais de Jill Valentine e Carlos Oliveira e, além disso, um rosto familiar que grita S.T.A.R.S.! Será que o novo título remasterizado será tão bom como foi seu antecessor?

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A demo durou cerca de 30 minutos explorando cada detalhe do mapa, não revelando muito sobre o jogo – mas o suficiente. Começamos no metrô e, após subirmos até a superfície, nos deparamos com uma cidade devastada e repleta de zumbis – estes que, assim como no remake de Resident Evil 2, demoram para morrer com os tiros na cabeça. Isso foi uma coisa bastante negativa pra mim, não pela dificuldade mas sim pelos zumbis não serem desmembrados e demorarem cerca de cinco/seis tiros para perderem a cabeça. Não sei se isso é por conta do produto não estar completamente finalizado na demo ou pela dificuldade imposta, mas isso foi uma coisa que me incomodou um pouco.

Com exceção disso, tudo que foi visto na demo está excelente e a gameplay é semelhante a que foi vista em Resident Evil 2, entretanto com algumas coisas novas. As novidades vistas durante a jogatina incluem a possibilidade da Jill desviar dos ataques e a faca, que agora não apresenta mais durabilidade – ou seja, não desgasta conforme você usa e você não perde ela no corpo de um zumbi. Das armas disponíveis na demo estavam a pistola inicial e uma espingarda e, mais uma novidade, foi possível acoplar uma mira na pistola para maior precisão.

Quanto aos gráficos, a Capcom utiliza a mesma engine de Resident Evil 7 e também a mesma de Resident Evil 2. Não há alterações bruscas a respeito disso. A demonstração rodou sem travamentos no computador utilizando as configurações altas.

Por último, mas não menos importante, tivemos a presença do grande vilão do jogo: Nemesis. Ele está mais agressivo que o normal e bem mais assustador do que o Mr. X. O antagonista agora é capaz de correr mais rápido do que a Jill, de dar enormes saltos para te pegar, de puxar a protagonista com tentáculos e de realizar combos de golpes que podem te matar instantaneamente. Junto com o Nemesis, fomos apresentados a uma nova forma de zumbi criada pelo próprio vilão – basicamente, é o zumbi normal mas com tentáculos na cabeça (semelhante aos Ganados de Resident Evil 4).

Previsto para lançar em Abril desse ano, o remake de Resident Evil 3 parece manter a mesma qualidade de seu antecessor e tem chance de superar apresentando um vilão ainda mais ameaçador e assustador. Além disso o jogo virá com um modo online chamado Resistance, onde você e mais três jogadores precisam se ajudar para derrotar um monstro da franquia – semelhante ao famoso Dead By Daylight. O jogo aparenta ser bem promissor.

Por fim, no término da demonstração foi exibido um trailer inédito do jogo. Confira abaixo:

Resident Evil 3 será lançado dia 3 de Abril para PC, Xbox One e Playstation 4. O jogo já está disponível para pré-venda nas plataformas.

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Persona 5 Royal é um ótimo retorno ao mundo dos Phantom Thieves

Quando joguei Persona 5 em 2018, um ano após seu o lançamento ocidental, fiquei maravilhado com a série. A ponto de comprar um PlayStation Vita para jogar Persona 4 Golden. Porém, ao decorrer do tempo, quanto mais eu pensava sobre o jogo, mais ele caía no meu conceito, além de ter jogado outros JRPGs, que acho melhor escritos, incluindo o próprio Persona 4 Golden. Ainda o considero um dos melhores do gênero da última década, e é uma ótima porta de entrada para quem quer conhecer o mesmo

Agora em 2020, tive a chance de rejogar o game, mas em uma versão aprimorada, nomeada de Persona 5 Royal. Assim como Golden, novos conteúdos, social links e features foram incluídos nessa nova versão.

Voltar ao mundo de Persona 5 foi bem gratificante. Toda ambientação, estilo gráfico e trilha sonora me deixaram feliz. Explorar Tokyo com seus amigos continua sendo algo maravilhoso. Por 80% do tempo, o jogo permanece o mesmo de 2017, com pequenas alterações no roteiro para se encaixar com os novos acontecimentos. Basicamente tudo aquilo que fez o original ser consagrado, como seu roteiro, ainda está presente, na maior parte do tempo.

As mudanças já aparecem logo de cara, com o gancho e os novos confidants, Kasumi e Maruki, surgindo logo no começo do jogo. Diferente de Marie, de Persona 4 Golden, Kasumi é jogável e faz parte dos Phantom Thieves. Ela vai crescendo ao longo do jogo e sendo mais explorada após a metade do jogo. No entanto, devo dizer que, mesmo com as mudanças feitas no roteiro, o plot de Kasumi e Maruki deixa bastante a desejar, ainda que o conceito seja ótimo.

Um dos personagens que teve seu enredo alterado, foi Akechi Goro. Não vou entrar em detalhes por motivos de spoiler, mas ele ganha mais destaque no jogo. Haru Okumura é outra personagem que é melhor trabalhada em Royal, aparecendo desde o início do jogo, e não simplesmente aparecendo do nada.

O Mementos também foi alterado, com a presença de José, uma misteriosa criança que é capaz de mudar o status da área, trazendo bônus de mais XP, dinheiro e itens. Também é possível utilizar flores encontradas no lugar para trocar por itens.

Foi adicionado um local onde você pode matar tempo com seus confidants: o Thieves Den. É uma espécie de galeria, com estátuas de personas e bosses que você derrota durante o jogo, e minigames. O lugar pode ser acessado diretamente do menu principal ou no menu de pausa. Ele não conta como atividade diária.

Em termos de gameplay, o jogo ganhou várias melhorias, que, em minha opinião, foram as melhores coisas dessa nova versão. O gancho é uma boa uma maneira de você rejogar as dungeons sem se enjoar. Isso fez com que o layout delas sofresse leves mudanças. O Batton Pass agora dá um buff extra cada vez que você passa para outro membro da party.

Falando no Batton Pass, com a inclusão de uma nova cidade, Kichijoji, é possível aumentar o nível de poder dele ao jogar dardos com os seus amigos. Ao jogar sinuca, um dos seus status, com exceção de Kindness, aumenta aleatoriamente. Além do All-Out Attacks, há agora o Showtime, onde os membros atacam simultaneamente, mas diferente do All-Out, ele só é ativado em certos momentos da história.

Morgana agora não te obriga a dormir durante a noite, somente em momentos específicos, fazendo com que Joker tenha liberdade para aprimorar seus status. Novos personas foram adicionados, incluindo novas formas para os Phantom Thieves.

Em termo de gráficos, o jogo é mais polido que a versão original, e roda liso no PlayStation 4. O jogo original havia saído também para o PlayStation 3. A localização também foi melhorada, com alguns diálogos sendo reescritos e momentos de cunho homofóbicos excluídos.

  • Mas afinal, não poderia ter sido lançado via DLC?

Sim, poderia. Eu entendo que Persona 3 FES foi relançado por no Play Station2 não ter DLC e Persona 4 Golden por ser em uma plataforma totalmente diferente, mas atualmente já existem jeitos adicionar conteúdos em jogos sem o jogador, que já possui o game, ter que pagar preço cheio para ter as novidades.

Colocar todo o conteúdo presente em Royal, como se fosse uma espécie de New Game Plus, teria sido um jeito melhor de lidar com isso e, para quem nunca jogou, teria a edição completa à disposição. Então, para aqueles que já jogaram, recomendo esperar uma promoção.

Veredito:

Persona 5 Royal é um ótimo retorno ao mundo dos Phantom Thieves e uma excelente porta da entrada para novos jogadores. Apesar de errar no novo enredo, ele traz ótimas melhorias para o gameplay e continua sendo um dos melhores JRPGs da geração.

Agradecimentos à Atlus e Sega pelo envio do código.

 Para quem já jogou: Ouro – Recomendável

Para quem nunca jogou: Platina – Obrigatório

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Os jogos do mundo mágico de Harry Potter

Todos conhecem Harry Potter, afinal, ele é o bruxo mais famoso do mundo e sua história marcou uma geração de jovens leitores. Com o enorme sucesso que os livros alcançaram, sua história ganhou oito filmes, uma franquia spin-off e inúmeros jogos. Na lista de hoje, vamos conferir todos os jogos do mundo mágico de Harry Potter:

  • Baseados nos filmes da saga

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Os jogos baseados nos filmes são os mais conhecidos por todo o público, afinal, quem nunca jogou A Pedra Filosofal ou A Câmara Secreta no Playstation 2? De qualquer forma, os jogos evoluíram bastante com o passar dos anos.

Os dois primeiros títulos, foram lançados para Playstation 1 e posteriormente remasterizados para Playstation 2, Xbox, PC e para os portáteis da época. Eles apresentavam diferenças em cada versão (sendo a versão de GBA a mais fiel aos livros) mas sua gameplay era a mesma: você fazia aulas para desbloquear feitiços, jogava quadribol e explorava Hogwarts colecionando feijõezinhos de todos os sabores e cartas de bruxos que vinham nos sapos de chocolate. No terceiro jogo, Prisioneiro de Azkaban, a gameplay sofreu uma inovação: você era capaz de controlar os três personagens onde cada um deles tinha seu feitiço específico e, no lugar de ter Quadribol, tinha o vôo com o Bicuço.

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Em Harry Potter e o Cálice de Fogo foram observadas mudanças bem negativas na franquia: o jogo agora não contava mais com um mundo aberto em Hogwarts e sim com fases, onde para desbloquear a próxima você precisava coletar um número de feijõezinhos. As mudanças não agradaram os fãs e tornaram o jogo bem enjoativo. Aqui, também era possível escolher com qual personagem do trio jogar. Ele foi lançado para Playstation 2, PSP, PC, Xbox e Nintendo DS, e todas as versões eram semelhantes respeitando a limitação gráfica de cada portátil/console.

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Como resultado da insatisfação dos fãs, o mundo aberto voltou em A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe. Agora, com uma Hogwarts mais fiel a dos filmes, os jogadores podiam explorar ela, encontrar os colecionáveis e duelar. O sexto jogo apresentou diversas melhorias na jogabilidade, começando pelos duelos (onde, inclusive, se podia jogar com outro jogador em modo versus local) e também apresentou como novidade a possibilidade de se fazer poções – onde você tinha que escolher o ingrediente certo antes do tempo acabar. O Quadribol também voltou neste jogo com uma jogabilidade semelhante ao mostrado nos dois primeiros jogos porém nos gráficos da época.

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Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 e Parte 2 sofreram grandes mudanças na gameplay – o jogo se tornou Third Person Shooter. Exatamente, o mundo aberto foi embora e no lugar dele controlamos os personagens e combatemos os inimigos em cada fase de forma semelhante ao Gears of War. O personagem corre, consegue cobertura e lança os feitiços no oponente. Os jogos são bem divertidos e de certa forma foi uma evolução de gameplay muito bem-vinda, visto que não tinha como fazer diferente em uma fase mais ‘adulta’ tanto dos personagens como do público.

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  • Harry Potter Quidditch World Cup

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Para os amantes de quadribol, foi lançado em 2003 para GameCube, Xbox, Playstation 2, PC e GBA um jogo semelhante a FIFA ou PES – Harry Potter Quidditch World Cup. Nele, você pode jogar com os times das casas de Hogwarts ou com seleções existentes no mundo mágico de J.K. Rowling e com personagens já conhecidos pelos fãs. Todas as versões são semelhantes, com exceção do GBA – que é restrito aos gráficos do portátil.

O jogo é bem divertido e é indispensável para os fãs do esporte bruxo. Confira abaixo uma breve gameplay do jogo:

 

  • LEGO Harry Potter Years 1-4 e Years 5-7

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Assim como toda franquia de sucesso, Harry Potter também recebeu sua versão em blocos! LEGO Harry Potter Years 1-4 foi lançado em 2010 e sua continuação no ano seguinte. O jogo apresenta a mesma gameplay vista nos jogos da franquia Lego onde você resolve puzzles, desbloqueia personagens conforme joga as fases e revive os momentos dos filmes. Ambos os jogos são extremamente divertidos para quem é fã.

Os jogos estão disponíveis para Xbox 360, PC, Playstation 3 e, recentemente, foi lançada uma versão também para Playstation 4. O game também está disponível para os portáteis da época, entretanto, em uma versão mais limitada do que as do console – as cutscenes permanecem as mesmas, porém a gameplay é afetada. Com exceção do LEGO Harry Potter Years 5-7, que foi lançado para PSVita e é semelhante ao que foi visto nos consoles.

 

  • Harry Potter para Kinect

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No auge do Kinect, a Warner decidiu aproveitar o sucesso que o acessório do Xbox 360 estava fazendo e lançou Harry Potter for Kinect. O jogo é um resumo de todos os filmes da saga onde o jogador utiliza os movimentos para jogar quadribol, fazer poção e duelar entre os momentos mais marcantes dos longas. O jogo não foi bem recebido pela crítica e nem pelos fãs.

Harry Potter for Kinect de fato deixa a desejar bastante, não só pela curta duração de gameplay (cada filme apresenta mais ou menos 20 minutos de duração, em alguns casos não passam de 15) como também pela falha nos controles de movimento. Não vale a pena jogar.

Confira abaixo uma gameplay onde pode-se observar as fases baseadas em Harry Potter e a Pedra Filosofal:

 

  • Book of Spells e Book of Potions

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Book of Spells e Book of Potions são jogos de realidade aumentada exclusivos da Sony lançados para Playstation 3 onde o jogador utiliza o Playstation Eye e o controle do Playstation Move para realizar feitiços e fazer poções. Assim como o jogo lançado para o Kinect, essa foi a forma da saga aproveitar a tecnologia disponível para o console na época.

São jogos interativos bem divertidos, porém mais voltados para o público infantil.

 

  • Harry Potter: Hogwarts Mystery

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No início de 2018, Harry Potter: Hogwarts Mystery foi lançado para Android e iOS. No jogo você é capaz de criar seu personagem, escolher sua casa e tomar algumas decisões no decorrer da história. Na trama, o seu irmão foi expulso de Hogwarts e você ingressa seu primeiro ano e tem como objetivo investigar o mistério das criptas malditas – sendo este o motivo da expulsão de seu irmão. Conforme o jogador avança ele conhece diversos personagens familiares da saga, tais como: Ninfadora Tonks, Gui e Carlinhos Weasley, Dumbledore e outros novos personagens.

Harry Potter: Hogwarts Mystery é bem divertido e tem uma história interessante de se acompanhar, com gráficos e gameplay semelhantes a The Sims para mobile. Entretanto, para realizar as tarefas você necessita de energia e precisa esperar um certo tempo de recarga – isso acaba estragando a experiência, tornando o jogo um pouco chato depois de um certo tempo. Caso você não queira esperar a recarga, há a opção de pagar com créditos por pacotes de energia. Por ser gratuito, isso é totalmente compreensível e vale a pena jogar.

 

  • Harry Potter: Wizards Unite

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Aproveitando o sucesso de Pokemon GO, a Niantic Games lançou para iOS e Android uma versão de realidade aumentada do mundo mágico. O jogo segue a mesma linha de realidade aumentada e a mesma jogabilidade que Pokémon GO, misturando o nosso mundo com o mundo mágico através da câmera do celular e nos mostrando diversos elementos dele.

Em Wizards Unite, você assume o papel de um recruta da força-tarefa do estatuto de sigilo em magia e seu objetivo é corrigir diversos eventos que estão acontecendo no mundo trouxa, evitando que haja exposição do mundo mágico e que os trouxas saibam de sua existência. Para isso, você utiliza a câmera do seu celular como se fosse sua varinha. Assim que o jogo é iniciado, você pode criar sua identificação do ministério, escolher sua casa de Hogwarts e as características da sua varinha e, logo após chegar no nível 6, você escolhe sua profissão.

Infelizmente o jogo é repetitivo em suas atividades e acaba se tornando enjoativo com o passar do tempo, entretanto é bem divertido inicialmente. Confira nossa análise completa clicando aqui.

 

  • Fantastic Beasts: Cases from the Wizarding World

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Fantastic Beasts: Cases from the Wizarding World foi lançamento para Android e iOS em 2016 junto com o longa Animais Fantásticos e Onde Habitam. A gameplay do jogo é bem simples: você precisa encontrar objetos escondidos nos cenários para passar de nível.

É evidente que o jogo foi criado para promover o lançamento do filme, porém não deixa de ser um bom passatempo.

 

  • Pottermore

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Presente aqui na lista como menção honrosa, por não ser exatamente um jogo, Pottermore foi um site interativo lançado em 2011 para certos usuários e, oficialmente, em 2012.

No site, era possível fazer o teste para descobrir sua casa em Hogwarts, sua varinha, seu patrono e o usuário podia interagir com cenários presentes em cada capítulo dos livros, coletando itens e desbloqueando prêmios. Além disso o usuário tinha acesso também a diversos conteúdos exclusivos do universo criado pela escritora, como notas, curiosidades, contos, etc.

Foi lançado também para Playstation 3 uma ‘expansão’ do site onde o usuário poderia interagir com outros jogadores e explorar algumas áreas como o Beco Diagonal, o Expresso de Hogwarts e alguns cantos do castelo. Além disso, também poderia participar de duelos e outros minijogos. Foi o mais perto que a franquia ganhou de um MMORPG. Confira um pouco da gameplay abaixo:

Em 2015, sofreu modificações e se tornou o site oficial da franquia onde a J.K. Rowling postava conteúdos sobre o mundo mágico.  Com o intuito de envolver não somente a franquia Harry Potter como também a de Animais Fantásticos, o Pottermore passou por uma fusão com a Warner e se tornou o Wizard World Digital, sofrendo algumas alterações – entretanto, ainda é possível fazer o teste para descobrir a sua casa de Hogwarts, seu patrono, sua varinha e o site ainda apresenta os conteúdos exclusivos lançados pela escritora.

 

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Atualmente, foi lançado na China em Novembro de 2019 mais um jogo para o universo bruxo – Harry Potter: Magic Awakened. Segundo as informações disponíveis, o jogo é um jogo de cartas com elementos RPG lançado para Android e iOS  e desenvolvido pela NetEase em parceria com a Warner. Infelizmente, ainda não há previsão de lançamento para o ocidente. Confira um pouco sobre o jogo clicando aqui.

Além disso, em 2018 um vídeo de gameplay foi vazado a respeito de um suposto jogo que estaria sendo desenvolvido pela Warner Bros. No vídeo podemos observar um pouco sobre a criação de personagem, a ambientação e a jogabilidade do suposto título. Assim que o vídeo foi parar na internet a empresa removeu das plataformas e não disse nada a respeito, portanto tudo não passa de um rumor. Porém, vamos torcer para que seja real pois o que foi apresentado está muito bom.

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Star Wars Jedi: Fallen Order é uma excelente adição a franquia

Faltando apenas um mês para A Ascensão Skywalker, último episódio da nova trilogia de Star Wars, a Eletronic Arts lançou Star Wars Jedi: Fallen Order com o objetivo de nos preparar para o que está por vir. Ultimamente, a saga no mundo dos videogames não trazem boas notícias: como foram os casos dos últimos Battlefront ou o cancelamento do curioso Star Wars 1313. Porém, será que o novo título quebra esse paradigma?

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A trama de Star Wars Jedi: Fallen Order se passa entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança e nela controlamos Cal Kestis, um dos últimos jedi sobreviventes da Ordem 66. Na trama, acompanhamos o jedi se escondendo do Império anos após o ocorrido quando um evento faz com que ele se revele e entre na luta contra o Império com a missão de reerguer a Ordem Jedi. O jogo foi desenvolvido pela Respawn Enterteinment (mesma empresa responsável por Titanfall), e distribuido pela Eletronic Arts.

Diferente de The Force Unleashed, o combate do jogo não é em hack’n’slash. Sua gameplay é uma mistura interessante entre Dark Souls e The Witcher 3: Wild Hunt – o combate bebe da mesma fonte que o de The Witcher na questão de movimentação, entretanto sua composição é semelhante ao da série Souls onde o jogador precisa se esquivar dos ataques e bloquear sempre que possível.

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Não só no combate, a arquitetura do mapa é idêntica ao de Dark Souls onde você explora cada canto, descobre atalhos e encontra um lugar para meditar (este sendo semelhante a bonfire), recuperar hp e distribuir os pontos de habilidade. Porém, após fazer isso, seus inimigos renascem. Essa mistura gerou uma jogabilidade diferente, interessante e bem prazerosa de se passar o tempo. Além disso, durante a jogatina o personagem passa por diversos planetas diferentes onde sua exploração varia de terreno a terreno e você é obrigado a coletar informações sobre fauna, flora e combate se quiser sobreviver.

Outro ponto interessante da jogabilidade é a presença do drone BD-1, seu companheiro na jornada. Ele tem algumas utilidades como sobrecarregar paineis, hackear droides do Império, dentre outras e é possível encontrar melhorias para ele explorando o mapa e customizações diferentes.

O sistema de customização é outra adição que torna o jogo mais interessante, afinal, você pode customizar tudo: Cal Kestis, BD-1, sua nave e até mesmo o seu sabre de luz. Para quem é fã da franquia, é um prazer poder modificar todo o sabre de luz escolhendo cada um dos seus componentes – desde sua cor até o material do sabre.

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Caso você procure fazer 100% do jogo, explorando todos os planetas e coletando todos os artefatos do mapa e itens de customização, o jogo leva mais tempo para se acabar. Entretanto, focando apenas na trama e coletando o que dava pra coletar, o jogo levou em média 17 horas para o seu término – tempo considerável para um single player.

O jogo foi desenvolvido na Unreal Engine 4, logo os gráficos estão excelentes para um jogo da atual geração. Contudo, há inúmeros problemas durante a jogatina que ainda não foram corrigidos desde o seu lançamento. Conforme o jogo progredia, diversas vezes houve problemas na renderização do mapa e quedas absurdas de fps que causavam travamento do jogo por mais de um minuto, fora os famosos bugs de lançamento que sempre tem. O jogo foi rodado no Xbox One e, como já se passaram duas semanas de lançamento, alguns desses problemas já deveriam ter sido corrigidos.

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Já fazia um  tempo que a saga não ganhava um bom jogo e Star Wars: Jedi Fallen Order é o melhor jogo da franquia já lançado desde The Force Unleashed. Apresentando uma trama que se encaixa bem no cânone e uma jogabilidade criativa, o jogo consegue ainda ser um dos melhores que foram lançados em 2019. Jedi: Fallen Order entrega uma ótima trama e uma experiência única para o fã da saga. Agora, vamos torcer para que os futuros jogos da franquia se mantenham nesse nível.

  • Pontos Positivos: enredo, jogabilidade, customização e exploração.
  • Pontos Negativos: renderização, quedas de fps e bugs.
  • Veredito: ouro – recomendável.

Star Wars Jedi: Fallen Order já está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.

 

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Star Ocean: First Departure R não é tão brilhante assim

Um dos jogos que eu mais estava esperando para esse final de 2019 era Star Ocean: First Departure R. Não só porque seria algo novo para mim, mas também por contar com a arte de um dos meus characters designers favoritos: Katsumi Enami. Para aqueles que não estão familiarizados com ele, ele foi responsável pelos designs de personagens de Baccano, um dos meus animes favoritos e pelos personagens do arco de Crossbell, da série de jogos Trails. E no fim de tudo, isso acabou sendo a melhor coisa do jogo…

Logo nas minhas primeiras horas de jogatina, um outro jogo veio em minha mente: Tales of Phantasia. E não era para menos, o jogo é desenvolvido pela tri-Ace, que tinha em seu time, desenvolvedores que trabalharam no primeiro jogo da franquia Tales of, então para mim ficou a sensação de que o jogo era apenas um “primo pobre” da série da Bandai Namco.

Star Ocean: First Departure R se trata da remasterização do jogo de PSP lançado em 2007, que por sua vez é o remake do primeiro Star Ocean de 1996. O jogo começa após o planeta de Roddick e seus companheiros serem vitimas de um ataque extraterrestre que petrifica todas os habitantes daquele planeta. Ao tentar procurar a cura, Roddick recebe a visita de dois membros da Terran Alliance, que oferece ajuda. Para conseguir produzir a vacina, eles precisam voltar 300 anos no tempo e encontrar Asmodeus, fonte original da doença, enquanto ainda estava vivo.

O jogo traz consigo uma temática espacial, que na época foi escolhida com o propósito de contar uma “história grandiosa”. Porém, ao chega no jogo, isso acaba sendo apenas uma desculpa para os jogadores irem para diversos planetas a partir de uma nave espacial. A maioria dos cenários são de um mundo medieval, sem grande tecnologias, o que faz novamente cair na comparação com Tales of Phantasia. No entanto, apesar disso, a ambientação do mundo de Star Ocean, é ótima. As cidades possuem bons designs, o mundo funciona.

O game possui uma mecânica chamada Private Action, que é ativada quando estamos prestes a sair da cidade. Com ela, os personagens da sua party se separam e vão para caminhos diferentes daquela cidade, deixando Roddick sozinho, e então vamos procura-los pela cidade. Isso serve para desenvolver e aprofundar a relação entre aqueles personagens, já que o roteiro do jogo em si, quase não faz isso. É algo opcional dentro do jogo, mas que agrega bastante ao conteúdo e riqueza do mesmo.

Agora sobre a história do game, ele é bem qualquer coisa. Não chega a ser ruim, mas é bastante simples, não apresenta nada de novo ou traz um enredo profundo. E em certos momentos, ela é bastante chata. A trilha-sonora não me chamou muito a atenção. Ela é bem honesta, mas não tem nada marcante.

Mas o ponto mais negativo do jogo é o seu balanceamento. O jogo obriga grind, e isso é uma das coisas que eu mais abomino em um RPG. Mas não só isso, os inimigos do jogo foram buffados desde a versão de PSP, eles tem mais ataque e defesa, e dão menos XP. Então, ao mesmo tempo em que ele obriga o grind, ele dificulta isso. Diversas vezes, eu me obriguei a voltar para o continente anterior para não ter que morrer em 3 hits. Eu passei mais tempo grindando do que na história principal.

O jogo traz sistemas de skills e habilidades específicas. Mas em nenhum momento ele explica direito para o que eles servem. Tem apenas um resumo nas guildas das cidades, mas suas funcionalidades só serão descobertas durante no combate. O menu do jogo é uma bagunça. A catalogação de itens e skills não funcionam. É algo que faria sentido em uma tela menor como a do PSP, porém, no PlayStation 4, não funcionou

Sobre o remaster em si. O jogo é basicamente o mesmo lançado em 2007 para PSP, porém em HD, com novas opções de dublagens, sendo elas: a dublagem japonesa original de PSP, que nunca foi disponibilizada aqui, a versão em inglês e uma nova versão em japonês, com novos dubladores. Além dos novos designs de personagens feitos por Katsumi Enami. Não há novas opções como desativar encontros aleatórios ou aumentar a velocidade do jogo.

Um outro problema, que aconteceu comigo, foi que muito da qualidade foi sacrificada ao esticar a imagem do jogo para televisões atuais. Os cenários e personagens em certos momentos acabaram ficando somente pixels estourados na tela, e alguns diálogos ficaram ilegíveis por conta desses pixels.

Com história mediana e gameplay simples,  Star Ocean: First Departure R é um jogo medíocre, que deveria ter se mantido no PSP.

Essa review foi feita a partir de uma cópia cedida pela Square Enix. O jogo foi testado em um PlayStation 4 e também está disponível para Nintendo Switch.

Bronze – Jogável

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GRIS merece ser chamado de arte

Desde que foi anunciado, GRIS me chamou a atenção pelo seu estilo de arte, lembrando uma pintura em aquarela. Quando foi lançado para PC e Switch em dezembro do ano passado, eu logo adquiri, e não me arrependi. Na época, não consegui fazer uma review, mas agora, que além de ter sido indicado ao The Game Awards 2019, o jogo foi relançado para PlayStation 4, por que não dar meus dois centavos sobre ele?

Desenvolvido pela Nomada Studio e publicado pela Devolver Digital, GRIS é um game de plataforma, onde controlamos uma jovem personagem que dá nome à obra. O jogo se inicia quando Gris, ao tentar cantar, perde sua voz, e então, entra em uma crise existencial, um mundo sem cor.

O objetivo é simples: desvendar puzzles e construir o caminho até as estrelas. Mas o caminho até lá é uma experiência. Cada fase tem uma cor específica, o deserto vermelho, a floresta verde, o fundo do mar azul. Tudo isso regado de uma excelente animação e uma magnífica trilha-sonora. Mas é só isso?

GRIS é um daqueles jogos onde a história é 100% interpretativa, onde nada é concreto. A interpretação vem de cada jogador, ou do que ele pode estar passando em sua vida pessoal nesse momento. Se você estiver passando por dificuldades no momento, será difícil esquecer enquanto joga GRIS. Em ambas vezes que zerei, passava por momentos difíceis, então a interpretação mudou.

O level design é bem linear e fácil de se localizar, mesmo com vários elementos parecidos na tela. Os controles são fluidos, assim como tudo no jogo. No começo, você apenas anda e pula, mas conforme vai prosseguindo, novas habilidades vão aparecendo. Os puzzles são simples, não tem muito o que pensar e nem perder muito tempo neles.

Os gráficos, como mencionei antes, são parecidos como uma pintura em aquarela. Todos os cenários são lindos. A fase da água é de longe a minha favorita, ao se misturar com uma camada preta, dando um tom de sufoco.

Em termos de tempo de jogo, ele é bem curto. Eu terminei em cerca de três horas, apesar de eu já ter jogado no ano passado. Para quem é caçador de Platina, o jogo chega com essa opção ao PlayStation 4. Então adiciona mais um pouco de vida para o pós-game.

É difícil descrever GRIS. GRIS é uma experiência, Gris... é arte.

Agradecimentos à Devolver Digital pelo envio do código no PlayStation 4.

Platina – Obrigatório

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Brasil Game Show 2019 – Nintendo

Após uma participação tímida no ano anterior que se resumiu ao público geral bate-papos, sessões de autógrafo, concursos realizados em seu estande principal e o teste de jogos oferecido somente à imprensa e convidados em uma sala secreta na qual, dentre o seleto número de presentes, a Torre teve acesso, em 2019 pode-se dizer a Nintendo voltou para valer à Brasil Game Show. Agora todos os presentes puderam testar o que a empresa preparou para a feira, o que não acontecia desde 2012 às vésperas do lançamento do Wii U.

E assim filas se formaram no melhor estante da feira para jogar Super Mario Maker 2, Legend of Zelda: Link’s Awakening, Super Smash Bros. Ultimate e Luigi’s Mansion 3. Como o último citado era o único jogo na feira ainda não lançado pela Nintendo, foi o que provocou maior fila de espera. Sua alta procura também pode ser vista por outro lado: O menor número de jogadores ativos de Nintendo Switch no Brasil, em virtude de sua companhia não ter representação oficial no país e assim fazendo seu console e jogos serem adquiridos somente via importação. Dessa forma, muitos que visitavam o espaço para testar o jogo poucas ou até nenhuma vez tinham jogado o console e não tinham familiaridade com seu controle. Ali mesmo no estante era possível perceber uma consequência bizarra de tudo isso: os consoles disponíveis para teste estavam guardados em caixas trancadas com cadeado. Como o Nintendo Switch não está à venda no país, a empresa optou por não deixá-lo exposto.

Para contornar a situação, a Nintendo tomou o cuidado de cada máquina ter um instrutor para auxiliar o público durante o teste. Outra estratégia acertada foi a distribuição de brindes, algo visivelmente abandonado pelas demais fabricantes de consoles na BGS. Quem jogava Super Mario Maker 2 ou The Legend of Zelda: Link’s Awakening independente de sua performance ganhava um pôster como recordação. Outro pôster, menor, impresso em papel mais frágil e com ilustração de Luigi’s Mansion 3, poderia ser encontrado na revista-guia oficial do evento, encontrada nos postos de informação e sem necessidade de testar quaisquer jogos para adquirir. Como LM3 direcionava a maioria das atenções, o próprio foi escolhido por nós para teste.

Luigi’s mansion 3

Depois de na América do Norte seu antecessor estranhamente ser chamado de Luigi’s Mansion – Dark Moon, mesmo no resto do mundo intitulado de Luigi’s Mansion 2, a série solo do famoso coadjuvante da família Mario volta ao seu “formato original” nesse quesito em seu terceiro capítulo. Por incrível que possa parecer, o retorno do cânone nominal é o que mais se vê de novidade por aqui. A tradição em sua forma mais crua é gritante no novo jogo, onde pouquíssimas diferenças podem ser observadas em relação aos anteriores. Os controles são parecidos, assim como seus os objetivos, armas, ítens, antagonistas e efeitos gráficos e sonoros. Para completar a escalação do time que está ganhando, as passagens secretas, os minigames e objetos bônus, claro, não ficaram de fora. A única diferença de fato é a nova plataforma, sendo sua estreia no Nintendo Switch. Como os anteriores, o jogo é muito bom e viciante, apesar de parecer somente uma expansão do que já se viu.

O principal nome por trás de Luigi’s Mansion 3 é Kensuke Tanabe, também responsável pelo jogo que, fora do Japão, seria conhecido como Super Mario Bros 2. Mesmo mantendo seu estilo de plataforma com câmera lateral e sendo uma modificação de Yume Kōjō: Doki Doki Panic, o jogo é lembrado por ser completamente diferente do que se viu antes e depois nos títulos da linha principal de Super Mario Bros. No passado recente o hoje Produtor Senior da Nintendo já repaginou com sucesso o estilo de como se jogam os títulos protagonizados por Samus Aran co, Metroid Prime, mas em outras franquias infelizmente preferiu não modificar as obras de Shigeru Miyamoto, por qualquer motivo que seja.

A demo é apropriada ao tempo de cada jogador para testar na feira, o que me fez QUASE chegar ao fim. Apenas não passei do chefão da fase porque me confundi nos movimentos de estratégia para o atingir. Erro imperdoável da minha parte pois jogo Luigi’s Mansion desde o primeiro lançado para Gamecube e deveria ter tirado de letra. Ainda assim valeu a experiência apesar da falta de novidades. A situação pode mudar quando o jogo sair oficialmente, mas por enquanto nada nos leva a crer que assim será.

Previsão de lançamento: 31 de outubro de 2019 exclusivamente para Nintendo Switch.

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Brasil Game Show 2019 – PlayStation

A PlayStation mais uma vez esteve presente na BGS e apesar de ter um dos jogos mais esperados dessa geração, Final Fantasy VII Remake, jogável no evento, o estande conseguiu ser o pior em termos de organização e informação. A começar pelo sistema de agendamento, que foi utilizado na edição de 2018. Porém, diferente da última edição, o sistema foi um desastre. Poucas vagas, agendamentos duplos em um mesmo horário, falta de informação por parte dos atendentes e confusões. Sobrou até para nós, da imprensa.

Mas, deixando isso de lado, é a Brasil Game Show, então bora falar sobre games. A começar pelo esperado Final Fantasy VII Remake.

A demo presente na BGS é a mesma da E3 2019, uma pequena exploração durante a invasão ao Reator Mako e a luta contra Guard Scorpion, o primeiro boss do jogo original, e um pequeno tutorial de batalha. E MEU AMIGO, QUE JOGO!

Uma das melhores partes de Final Fantasy XV era o seu combate e como os seus companheiros lutavam ao redor de Noctis, e aqui isso retorna ainda melhor. Na demo controlamos Cloud e Barret e podemos alternar entre os dois.

Uma das maiores preocupações que eu tive enquanto via os materiais promocionais, era de que os inimigos pareciam uma esponja, onde recebiam bastante golpes, mas tomavam pouco dano. Isso foi sarado após eu testar o jogo. O chefe é de fato uma esponja, no entanto, as habilidades conseguem contornar bem isso. As habilidades ficam disponíveis após o carregamento das barras de ATB, que enchem conforme você vai batendo no inimigo. A barra enche consideravelmente rápido, e isso colocado com os atalhos das habilidades, deixam o jogo ainda mais dinâmico.

Enfim, a demo durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente para me deixar ainda mais empolgado, e enfim terminar o jogo original, para me preparar para o remake.

Final Fantasy VII Remake sai para o PlayStation 4 em 03 de março de 2020.

Avengers

Outro jogo esperado que esteve presente na BGS foi Avengers, desenvolvido pela Crystal Dynamics e publicado pela Square Enix.

A demo teve uma duração de mais ou menos 30 minutos e mostrava o que parece ser o início do jogo. Nela a gente controlava os cinco principais Vingadores: Thor, Homem de Ferro, Hulk, Capitão América e Viúva Negra.

Logo de cara, o combate me lembrou Marvel’s Spider-Man da Insomniac, lançado em 2018. Tanto na movimentação, quanto na HUD dos inimigos. A modelagem dos bonecos me continua parecendo estranha e o jogo ainda parece sem personalidade. Já os atores, pelo pouco que eu vi, estão bons. Sobre a história, nada muito foi revelado. Ao final da cutscene temos a Kamala Khan, que recentemente foi revelada como sendo a protagonista do jogo.

Avengers chega ao PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia e PC em 15 de maio de 2020.