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Juiz Dredd por Brian Bolland, com clássicos do personagem, está em pré-venda

O encadernado apresentando histórias clássicas inéditas do Juiz Dredd ilustradas por Brian Bolland já está em pré-venda, em mais um lançamento da Mythos Editora! Confira detalhes abaixo.

Brian Bolland é um dos nomes mais reverenciados na indústria dos quadrinhos por conta de suas belas artes e traço icônico. Porém, antes de se tornar o grande artista que viria a ser, ele desenhou inúmeras histórias do mais famoso personagem britânico: o Juiz Dredd.

A Mythos reúne nessa edição especial diversas histórias curtas de Bolland para a 2000 AD no começo de sua carreira, onde já demonstrava sua capacidade com primor. Com roteiros dos criadores do próprio Dredd, John Wagner e Alan Grant, é um lançamento essencial para fãs de Bolland e de Dredd!

Quer começar a ler Juiz Dredd? Clique aqui e veja nosso Guia de Leitura completo do personagem!

Bolland é um grande ícone dos quadrinhos mundiais, tendo ilustrado histórias como Batman: A Piada Mortal e Camelot 3000, e também marcou sua carreira produzindo capas para séries como Homem-Animal, Hellblazer e Lanterna Verde, firmando-se majoritariamente como capista da DC Comics.

Juiz Dredd por Brian Bolland possui 92 páginas encadernadas em capa cartão e formato magazine, com preço sugerido de R$ 24,90. Você pode garantir sua edição na pré-venda com 35% de desconto clicando aqui.

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Detective Comics Quadrinhos

Placas Tectônicas: a autobiografia que mergulha na mente das mulheres

35 anos, uma filha, um divórcio. Placas Tectônicas é uma história que poderia facilmente ser transportada para as páginas de uma graphic novel através de um drama familiar. Entretanto, a artista Margaux Motin opta por mostrar sua rotina de erros, acertos e superações de forma muito real e divertida, mergulhando de cabeça em seus pensamentos mais íntimos, inesperados e (muitas vezes) totalmente pirados.

Tiras, aquarelas e composições diferentes e criativas dão vida à esta história, um misto de boas conversas e situações inusitadas recheadas de um humor especialmente feminino. Margaux Motin parte do seguinte princípio: após o término de um relacionamento de dez anos, é como se ela tivesse rejuvenescido dez anos. Seus 35 anos tornam-se 25 em suas atitudes, ideias e na forma como ela passa a encarar sua vida, sua rotina e seus afazeres profissionais.

A descoberta feita pela autora, demonstrando que o fim de “uma vida” pode se tornar o início de outra, torna-se rapidamente o fio condutor que guia sua narrativa, construída através de tiras de uma página e histórias curtas, sempre centradas em determinados aspectos de sua fase de adaptação. Motin é sincera, e sua sinceridade transforma Placas Tectônicas num mergulho na mente das mulheres, demonstrando seus gostos pessoais, realizações, desejos e muito mais.

A forma como se relaciona com amigas e familiares, incluindo suas divertidas conversas com a filha, revelam claramente a nova Margaux, se sentindo mais jovem e liberta às novas experimentações, permitindo-se descobrir coisas que até então não havia tido oportunidade de conhecer. E isso chega a incluir uma nova paixão, que também se torna rapidamente um grande destaque para a trama, expondo mais uma vez, honestamente, o que se passa em sua cabeça: paranoias, alegrias e uma miríade de sentimentos.

A narrativa, citada acima, é composta por tiras de página única e histórias curtas. Sua arte, entretanto, é uma bela mistura de linha clara com colagens e cores muito vivas, diversas vezes repletas de efeitos para transmitir determinados sentimentos. Não há divisão de quadros, e isso dá fluidez às suas ideias e sequências de ação (as mais variadas que você pode imaginar).

E sendo uma história autobiográfica, há sempre o receio de que o cotidiano do autor não seja tão interessante. Muitas vezes uma autobiografia é apenas uma fatia ou acontecimento específico da vida de alguém, transposta para determinada mídia, podendo ou não ser cativante. Porém, o cotidiano muitas vezes infantil da autora destaca-se como uma autobiografia que cativa, e ao mesmo tempo diverte e emociona, sem ser clichê. Este talvez seja seu maior mérito como narradora e também como pessoa.

A edição nacional publicada pela Editora Nemo segue o capricho editorial típico do catálogo da editora, recheado de obras-primas. As 256 páginas fluem rapidamente, e há mais de uma forma de degustar esta história, podendo ser uma leitura única e direta do começo ao fim, e também algo a ser consultado esporadicamente para saborear aos poucos algumas historietas que compõem a obra. Acredito que ambas as formas são plenamente possíveis.

E Placas Tectônicas, além de mergulhar na mente de muitas mulheres (com especial destaque para as que já passaram dos trinta anos), também serve como uma boa lição de vida, visto que há algo mais a ser passado. Tudo pode parecer simples, mas existem ideias para se absorver em cada história, e intencionalmente ou não, transmitir tantas mensagens positivas é uma grande capacidade da autora.

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O mundo de Yang: Rumo ao Sul, de Orlandeli, busca financiamento no Catarse

O quadrinista brasileiro Walmir Orlandeli (Chico Bento – Arvorada, O Sinal, SIC, Grump) iniciou recentemente sua primeira campanha no Catarse objetivando viabilizar a impressão de O mundo de Yang: Rumo ao Sul, segundo volume da coleção de seu personagem. Confira detalhes abaixo!

“O mundo de Yang” é, em uma primeira leitura, uma aventura leve e muito bem-humorada. Porém, nas entrelinhas das ações hilárias do garoto Yang, ou dos aforismos tão confusos e profundos do mestre Loh, o leitor encontra metáforas e analogias que o levam para uma jornada de aprendizado e reflexão. A simbologia da cultura oriental serve de suporte para criar parte desse universo e alguns personagens que nele habitam. Cada elemento, personagem ou situação acaba sendo direcionada a um pensamento que leva o leitor à reflexão, acompanhando o garoto Yang em sua jornada de desenvolvimento.

“O Mundo de Yang” foi publicado pela primeira vez em 2015 no site www.omundodeyang.com.br em periodicidade semanal.  A compilação dessa primeira fase resultou em um livro publicado de forma independente. Posteriormente, a editora SESI-SP se interessou pelo material e publicou nova edição com o mesmo conteúdo.

“O mundo de Yang – Rumo ao Sul” irá continuar essa história. Com essa publicação, em campanha no Catarse, o autor inicia uma nova fase para os personagens Yang e Loh – que agora se juntam a novos personagens, novas aventuras e novos aprendizados.

O livro terá formato 19 x 19 cm, 60 páginas e miolo em papel pólen bold 90. As histórias são fechadas e permitem que qualquer leitor (novato ou veterano) embarquem nessa jornada. Rumo ao Sul também terá uma galeria com desenhos de convidados especiais, e as recompensas são variadas.

Você pode conferir todos os detalhes da campanha clicando aqui.

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Quadrinhos

Veneta inicia pré-venda de Jeanine, do quadrinista francês Matthias Picard

Já está em pré-venda o álbum de estreia (no Brasil) do quadrinista francês Matthias Picard: trata-se de Jeanine, que será lançado em breve pela editora Veneta. Confira detalhes abaixo!

O autor retrata em forma de quadrinhos a vida de sua amiga Jeanine, uma prostituta de 64 anos mais conhecida como Isa, a Sueca (por causa de sua peruca platinada). Nos quadrinhos de Picard, descobrimos que Isa é, na verdade, argelina, foi campeã de natação quando jovem, passou o Maio de 68 presa na Alemanha, resgatou refugiados do Camboja, salvou algumas vidas e perdeu um grande amor…

Muito distante tanto do voyeurismo sedento de histórias escandalosas quanto de certo moralismo ansioso pela penitência das trabalhadoras sexuais, Jeanine resulta em um livro delicado, que entremeia as memórias e o cotidiano da prostituta com um retrato do próprio autor, em suas reações à descoberta daquela vida extraordinária.

Matthias Picard é hoje um dos mais celebrados autores do novo quadrinho francês, ganhador de diversos prêmios, inclusive um AngoulêmeJeanine é seu primeiro trabalho publicado no Brasil.

Jeanine possui 152 páginas encadernadas em acabamento brochura e formato 17 x 24 cm. O preço de capa sugerido é R$ 49,90, e você pode reservar sua edição na pré-venda com 20% de desconto clicando aqui.

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Quadrinhos

Editora Mythos lança encadernado capa dura de Rei Conan: O Conquistador

Finalizando o mês de julho em grande estilo, a Mythos Editora está lançando diretamente para as livrarias, bancas selecionadas e lojas especializadas, um novo encadernado Rei Conan. Confira detalhes abaixo!

Empreendendo sozinho uma quase impossível cruzada para reconquistar o trono da Aquilônia, o deposto Conan viaja pelo continente hiboriano em busca do lendário Coração de Ahriman, uma gema arcana que pode ser sua única esperança para derrotar o ancestral feiticeiro Xaltotun e os usurpadores que o ressuscitaram.

No penúltimo volume de Rei Conan, Timothy Truman, Tomás Giorello e José Villarrubia finalizam sua magnífica adaptação de Conan: O Conquistador, o único romance escrito por Robert Ervin Howard. Como atração adicional, esta edição inclui três aventuras nas quais Truman e o ótimo artista Paul Lee criam desdobramentos para as três histórias originais de Howard já publicadas nesta coleção.

Esta compilação também inclui as capas originais de Tomás Giorello, Tony Harris, Cary Nord e Joseph Michael Linsner, um caderno de esboços e páginas originais e as elogiadas tiras biográficas de Bob Cano-Duplo.

Rei Conan: O Conquistador possui 284 páginas encadernadas em capa dura e formato 27,5 x 18,5 cm. O preço sugerido é R$ 99,90. Clique aqui para reservar sua edição na pré-venda com 35% de desconto.

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Detective Comics Quadrinhos

Conheça um Japão alternativo na série Okko: o Império do Pajão

Na série de quadrinhos Okko, o Pajão é um império situado no ano 1108. Gueixas, samurais, ronins, monges e até mesmo demônios e outras criaturas fantásticas compõem as figuras fabulosas que dão vida ao Pajão, e esta incrível homenagem à cultura japonesa imaginada pelo francês Hub (pseudônimo de Humbert Chabuel) se destaca não somente pela arte, como também pelo carisma único e inventividade de todas as suas criações.

A história é centrada em uma equipe. Okko, que dá nome à série, é um ronin que lidera o pequeno grupo de caçadores de demônios composto pelo próprio, por Noburo – um gigante misterioso que esconde sua face atrás de uma máscara rubra e aparentemente é imortal – e Noshin, um monge beberrão que pode invocar e comandar espíritos da natureza e fazer outros comandos mágicos. O trio viaja pelo Pajão, longe dos campos de batalha, perambulando pelos reinos e realizando as mais diversas missões e investigações.

A estrutura central de Okko se assemelha a uma grande e fértil aventura de RPG. O grupo se divide em um espadachim engenhoso, um berserker imparável e um tipo de mago movido a saquê. Os três ao longo de suas viagens interagem com outras figuras deslumbrantes, que marcam presença em cada um dos Ciclos da saga, tornando-se ou não personagens recorrentes, como é o caso do garoto Tikku, que narra toda a  história e conheceu o grupo de Okko ao solicitar que o trio colaborasse com o resgate de sua irmã, Pequena Carpa. Ao todo, Okko possui cinco Ciclos, e os dois primeiros (da Água e da Terra) já foram publicados no Brasil em dois álbuns.

O roteirista e ilustrador Hub dá asas à sua imaginação com pinceladas que vão formando este universo tão rico na mente do leitor. O autor explora o passado de cada um dos personagens de forma gradativa, enquanto traz características únicas do Pajão em cada uma de suas histórias.

O Ciclo da Água firma as bases e apresenta estas características, ligando-se diretamente ao título através do uso de figuras simbólicas do elemento em questão. São mostradas a fauna e flora, as deidades e tecnologias engenhosas, enquanto ao mesmo tempo os inimigos (demônios ou não) também possuem espaço de destaque nas páginas que desenrolam as tramas.

O Ciclo da Terra expande tudo que foi mostrado nas primeiras aventuras, enriquece o backstory do protagonista e aborda muito bem a vertente religiosa deste mundo, também se utilizando de figuras do elemento que dá nome ao Ciclo para dar continuidade às encrencas onde os heróis estão metidos. Hub possui um traço único e extremamente bem detalhado, e a união do mesmo com as belas cores feitas em parceria com Stéphane Pelayo ambientam perfeitamente o dia, a noite, as tardes e as mais variadas estações do ano. Todo o universo de Okko parece real, como uma versão do nosso Japão onde há mortos-vivos, yokais, castelos flutuantes e muito misticismo.

E além de todas as qualidades gráficas (de ilustração, criação e storytelling) citadas anteriormente, Hub também é capaz de brindar seus leitores com diálogos extremamente bem conduzidos que estabelecem cada um dos personagens. Os maneirismos, as tomadas de decisões, as falhas e os momentos de bravura colaboram para a construção dos heróis e vilões, e os dramas e momentos de descontração podem ser sentidos com naturalidade. Após a leitura do primeiro álbum e mergulhando-se nas páginas do segundo, todas as figuras ali presentes já são queridas e ao mesmo tempo enigmáticas sob determinada ótica.

A cultura pop francesa possui grande admiração pela cultura japonesa. Há diversos autores que trabalham para o mercado francês objetivando a criação de mangás produzidos na Europa, e apesar de a temática da obra de Hub soar perfeita para este gênero e estilo próprio dos quadrinhos, o autor entrega álbuns franco-belgas típicos com muitos quadros por página, texto refinado (com sacadas humorísticas bem pontuais) e expressões que nem sequer remetem às dos mangás. O mundo de Okko não tenta se disfarçar de mangá japonês produzido na França. Okko presta uma grande homenagem à mitologia japonesa, sem se aproximar do estilo narrativo dos quadrinhos do Japão. Essa é sua principal qualidade e o maior mérito do autor.

E enquanto durarem as longas viagens do grupo, além do tempo resgatando mulheres sequestradas (como no primeiro álbum) e investigando assassinatos repentinos (como no segundo), há uma infinidade de assuntos que podem ser inseridos e abordados no Império do Pajão, visto que cada Ciclo possui ligação direta com a trama central narrada por Tikku, e os elementos podem (e irão, aparentemente) ditar os rumos curiosos dos companheiros, que também apresentam evoluções de acordo com as técnicas que cada um domina.

A série Okko está sendo publicada no Brasil pela Mythos Editora em seu selo Gold Edition, que nasceu com o objetivo de apresentar o melhor dos quadrinhos europeus modernos aos leitores tupiniquins. Cada álbum possui cerca de 100 páginas encadernadas em capa dura e grand format (32 x 23 cm), e são apresentadas histórias fechadas com começo, meio e fim em cada um de seus volumes.

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Detective Comics Quadrinhos

Em Solitário, o Homem Elefante recebe as bênçãos de uma deusa e vive sonhando

Já consagrado como um dos maiores autores modernos do mercado de quadrinhos da Europa, Christophe Chabouté entrega em Solitário o que se assemelha a uma junção de suas duas obras publicadas no Brasil anteriormente pela editora Pipoca e Nanquim, com a ambientação marítima e desoladora de Moby Dick e a sensibilidade humana de Um Pedaço de Madeira e Aço.

Tal qual a deusa mitológica do destino Dalia, a embarcação Dahlia possui em suas mãos o destino do solitário morador de um farol. E assim como a deusa, esta embarcação – com sua tripulação composta por apenas dois homens – é a responsável por fornecer bens materiais, essenciais para a sobrevivência de Solitário. E as semelhanças não se limitam a estes aspectos, visto que Dalia (filha de Dievas), é muito mais uma executora das vontades de Dievas do que tomadora de decisões. A Dahlia desta história executa as vontades de um pai falecido. Além do destino, o pai de Solitário garantiu que Dahlia seria a incumbida pela riqueza material que forneceria a vida ao isolado faroleiro que não tem seu nome revelado, nesta narrativa que também não possui recordatórios, desenvolvendo todo o álbum com sua arte magistral e nada além de poucos balões de fala ou páginas de impressos.

Ao longo das mais de 370 páginas que compõem o livro seu criador de forma inventiva estabelece a rotina de um personagem curioso, uma figura rejeitada pela sociedade de maneira já conhecida pelo inconsciente popular por histórias como a do Homem Elefante, que consagrou-se através do filme de 1980 dirigido por David Lynch. E o autor não sente a menor pressa para ambientar o leitor, já que através de seus traços característicos e exímio uso de chiaroscuro se utiliza de muitas páginas de pura contemplação através de transições de momento a momento e ação a ação quando em ambientes abertos ou centrado em figuras específicas, e também de aspecto a aspecto quando inserido em ambientes mais fechados, tornando tangível este local.

Notem que o céu de Chabouté quase sempre é aberto e extrapola os limites dos quadros, como é o céu sobre nossas cabeças. As gaivotas são livres para voarem para onde bem entenderem, criando um contraste doloroso quando em comparação com a figura central que vive em sua ilhota, perdido em sua rotina de descobrimentos e imaginando determinadas cenas ou frustrando-se por não conhecer (ou não entender) certos assuntos da vida. O mar em toda sua imensidão traz no balanço de suas ondas um universo de itens perdidos à porta de Solitário, que geram uma miscelânea de descobertas e ligações. E as novidades que descobre não significam nada para a magnitude do oceano, apenas para o sonhador enigmático.

Os enquadramentos tomados pelo autor são extremamente exitosos em garantir uma sensação de liberdade ou claustrofobia, enquanto o céu e o mar rompem as linhas dos quadros e a solidão do farol é retratada quase sempre com suas paredes limitando o ambiente. O autor também brinca com a maneira como Solitário mergulha em seus pensamentos, em cenas como as das páginas 66 e 123, onde a imaginação do protagonista começa a fluir das margens do quadro para o interior, entrando diretamente na vivência limitada em aprendizado e tomando forma somente após um quadro de transição.

A solidão nesta obra não soa forçada. Não é piegas, demasiada melosa ou impalpável. O farol em que vive o protagonista é um verdadeiro labirinto, pois dele aparentemente não há saída. Em seus quadrinhos conhecidos pelo público brasileiro até então, Chabouté abordou aspectos extremamente humanos, como a possessão e sede de vingança, os pequenos momentos que devem ser valorizados, amizades, amores e perdas. Esta parece ser a máxima de suas criações, a capacidade de transmitir sensações reais ao seu leitor. A rotina narrada em Solitário não é cansativa, monótona ou chata para quem a acompanha. A curiosidade até faz com que, nos momentos finais, haja certa apreensão em saber o que acontecerá a seguir.

E somente um verdadeiro mestre e estudioso da nona arte é capaz de unir tamanha imersão narrativa à uma poderosa lição. Não é o destino que o fará repetir os mesmos erros por toda sua vida, e a solidão pode ser apenas autoimposta. A realidade em que você está vivendo pode parecer confortável ou sua única opção, mas ela definitivamente pode não ser a melhor para sua vida. E as pessoas ao seu redor são capazes de desempenhar um papel importantíssimo para melhorar seus sentimentos.

A edição nacional está caprichadíssima, com encadernação em capa dura com soft touch e verniz aplicado apenas no título, no logotipo da editora e na janela do farol, dando um aspecto brilhante para a única fonte de luz natural que ilumina o ambiente escuro. A tradução do meu querido amigo Pedro Bouça é sempre um primor, e não encontrei erros de revisão.

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Quarto volume de Paper Girls da editora Devir já está em pré-venda

Série vencedora do Prêmio Eisner e também do Prêmio Hugo, Paper Girls segue sendo publicada a todo vapor em terras brasileiras pela editora Devir. Em janeiro de 2019 o terceiro volume encadernado chegava às livrarias nacionais, e a pré-venda do quarto volume já começou. Confira detalhes abaixo!

Tiffany, Mac, KJ e a novata Erin trabalham como entregadoras de jornal para o The Cleveland Preserver na pequena Stony Stream. Durante a noite do Dia das Bruxas de 1988 a cidade foi invadida por jovens estranhos e guerreiros de armadura montando dinossauros alados e as quatro garotas pré-adolescentes acabam sendo arrastadas para a história mais importante de todos os tempos. Nesta edição, Tiffany e suas colegas são arremessadas da era pré-histórica direto para o ano 2000, onde elas finalmente conseguem algumas respostas para toda a loucura que estão vivendo.

Nesta angustiante versão do nosso passado, o bug do milênio acabou sendo um cataclismo pior do que os especialistas temiam e a única pessoa que pode salvar o futuro é uma garota de 12 anos de 1988.

Este encadernado reúne as edições 16 a 20 da revista mensal americana, de Brian K. Vaughan, o mesmo autor de Saga, Os Fugitivos, Y: O Último Homem e The Private Eye, e Cliff Chiang, ilustrador da elogiada fase da Mulher-Maravilha dos Novos 52.

A série já foi vencedora de três Prêmios Eisner (2016 e 2017) e indicada ao Prêmio Hugo em 2017. Em 2018 os cinco volumes de Paper Girls ficaram entre os 35 títulos mais vendidos nos EUA.

Paper Girls – Volume 4 possui 128 páginas encadernadas em capa cartão e formato 17 x 26 cm. O preço sugerido é R$ 50,00 e você pode clicar aqui para reservar sua edição na pré-venda com desconto e preço mais baixo garantido.

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Mythos Editora lança duas novas revistas do Fantasma

Após alguns anos afastado das bancas e livrarias do Brasil, O Fantasma retornará em dois lançamentos bem distintos da Mythos Editora, com material clássico e moderno. Confira detalhes abaixo!

Após anos afastado, nas florestas profundas, o Fantasma se erguerá mais uma vez e sairá da caverna da caveira em Bangalla rumo a todas as bancas do país. É com um muito orgulho que a Mythos Editora traz mais uma vez ao Brasil as histórias deste ícone clássico dos quadrinhos. Junte-se a Kit, Diana, Guran, Capeto e herói nas aventuras mais recentes criadas para o eterno Fantasma do mestre Lee Falk, e sua eterna cruzada contra todos os tipos de pirataria, ganância e crueldade.

Nesta edição o personagem é apresentado em uma história completa imperdível em 48 páginas coloridas. O formato escolhido para a revista é 26 x 17 cm, e o preço de capa sugerido é R$ 12,90. Clique aqui para comprar sua edição na pré-venda.

As Crônicas do Fantasma irão compilar inúmeras histórias clássicas de Kit Walker, com os roteiros de seu criador, Lee Falk, e artes de Ray Moore e Wilson McCoy. Nesta primeira edição, o Fantasma enfrentará bandidos, caçadores, farsantes, canibais e muito mais.

As Crônicas do Fantasma possui 100 páginas encadernadas em formato 21 x 15,7 cm, e o preço sugerido é R$ 26,90. Clique aqui para reservar sua edição na pré-venda.

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Editora Mino lança a premiada graphic novel Aquele Verão

Com previsão de lançamento para o dia 21 de agosto, Aquele Verão da Editora Mino já está em pré-venda. Confira abaixo todos os detalhes desta elogiada graphic novel ganhadora do Eisner Award de 2015, que acumula diversas outras conquistas após sua publicação.

Todo verão, Rose vai com seus pais para uma casa no lago em Awago Beach. É a fuga deles, o refúgio deles. A amiga de Rosie, Windy, também está sempre lá, como a irmãzinha que nunca teve. Mas este verão é diferente. A mãe e o pai de Rose não param de brigar, e quando Rose e Windy procuram se distrair do drama, se deparam com um novo conjunto de problemas. Os adolescentes da praia local, apenas um par de anos mais velhos que elas, se envolvem em algo ruim… Algo que põe em risco suas vidas. É um verão de segredos, dor e crescimento, e é uma coisa boa que Rose e Windy tenham uma a outra.

Aquele Verão é uma nova graphic novel de duas quadrinistas com verdadeira influência literária. Artistas premiadas, e primas, Jillian e Mariko Tamaki colaboram nesta bela, comovente e esperançosa história sobre uma garota à beira do fim da infância – uma história de revelações e renovação. Sua temática – importante e madura – envolveu a publicação em algumas polêmicas nos EUA, fazendo com que o livro parasse de ser vendido em determinadas livrarias por conta das reclamações de alguns pais.

O lançamento original da obra se deu em 2014. No mesmo ano foi vencedora do Printz Honor e do Caldecott Honor. Ganhou o Prêmio Eisner e o Ignatz Award na categoria de melhor graphic novel.

Aquele Verão possui 320 páginas encadernadas em acabamento brochura e formato 15,5 x 21 cm. O preço sugerido é R$ 74,90. A pré-venda na Loja Mino garante um brinde surpresa, frete grátis e 25% de desconto.