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Horas Escuras, HQ de Leander Moura e Cristal Moura está de volta!

Com roteiro de Leander Moura e artes em conjunto com Cristal Moura e o próprio Leander, uma das melhores publicações de quadrinhos nacionais dos últimos anos é Horas Escuras. A publicação foi lançada em 2018 e está esgotada há bastante tempo, agora ela está de volta aos catálogos. Confira a sinopse abaixo:

“Um homem adentra na mata disposto a enfrentar algo que está além de sua compreensão. Uma mulher tem visões de coisas que apenas ela sabe o motivo. Algo invisível traz confusão, loucura, ruína e morte a uma pequena comunidade. Passado e presente se confundem numa realidade despedaçada e cheia de mistérios.”

Horas Escuras é uma narrativa envolta em sombras que bebe de fontes como H. P. Lovecraft e Edgar Allan Poe para criar uma história tensa que nos leva a pensar sobre o quanto pode ser perigoso mexer com o insólito.

Em 2020 o projeto foi aprovado na categoria aquisição de livros, com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do estado do Rio Grande, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Horas Escuras tem 64 páginas e não é recomendável para menores de 18 anos. Para poder adquirir o seu exemplar você pode entrar em contato com os autores Leander MouraCristal Moura. Ou pelo site da editora Jovens Escribas ou pelo Gibizada.

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Quadrinhos

Assombracontos – Causos que o povo conta Está em Campanha no Catarse!

Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para Assombracontos – Causos que o povo conta, uma parceria do quadrinhista Kiko Garcia, da Kikomics com o jornalista e escritor Roberto Beltrão, de Recife Assombrado e La Ursa Livros.

Uma clareira no meio de um antigo cemitério tomado pelo mato. Quatro jovens se acomodam junto às lápides de pedra. Fogueira acesa! É hora de começar a contar os causos que o povo conta. Kiko Garcia e Roberto Beltrão trazem até você, corajoso leitor, quatro contos do mais puro horror brasileiro. Contos que vão mexer com a sua imaginação, num macabro passeio por lendas de sítio, de folclore, de susto, de medo e de assombrar a alma.

Assombracontos traz quatro histórias inspiradas em lendas ou no universo dos causos regionais do interior do Brasil. Essas histórias, que diversas pessoas juram de pés juntos que são reais, são o grade tema do livro.

para Assombracontos – Causos que o povo conta tem formato 26 x 18 cm, capa colorida e 80 páginas. Para saber mais sobre a campanha, as recompensas, valores e para apoiar, clique AQUI.

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Quadrinhos

Dandara | A HQ sobre companheirismo e nossas origens está em campanha no Catarse

Tudo começou como um projeto para videogame em 2013, mas com o alto custo e alguns percalços, acabou indo para a gaveta. Mas agora, Dandara, está tomando vida e forma, por meio de quadrinhos e do financiamento coletivo no Catarse.

Produzido por Jean Carlos, Dandara é um épico fictício da história brasileira. Cercada por mistérios e desventuras, a trama passa a mensagem de companheirismo e fraternidade dos irmãos Dandara e Manoel. De maneira lúcida e suave, a aventura recorda momentos da história do Brasil de forma caricata e sarcástica com pitadas de drama e ação.

 

Em meados do século XIX, dois irmãos sofrem por serem escravos e pela não aceitação do próprio grupo. No estopim da violência na fazenda, Dandara e Manoel decidem enfrentar o perigo de uma fuga arriscada para ter um respiro de liberdade. Agora, os irmãos se deparam com o passado e devem desvendar esses mistérios ancestrais.

No meio disso, uma figura poderosa e misteriosa questiona se os antigos deuses abandonaram seu próprio povo.

Dandara tem formato 26 X 18 cm e 64 páginas coloridas incluindo extras no final. Com recompensas que vão desde a HQ impressa, passando por botons, marca-páginas, camisetas e até estátuas, o projeto é recheado de bons motivos, sendo o principal a história. Para saber mais sobre a campanha no Catarse e seus valores, clique AQUI.

 

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Quadrinhos

Bar do Pântano | HQ começa a sua campanha no catarse

Foi dada a partida da campanha de financiamento coletivo para a HQ Bar do Pântano. Com roteiro de Felipe Tazzo e arte de Daniel Sousa (autor de Entrespaço), o quadrinho vai apresentar um bar que fica no inferno e recebe as pobres almas que lá chegam.

Com a ideia de mostrar um inferno bem diferente do que aparece em textos religiosos e na maioria do imaginário popular, Bar do Pântano, na verdade faz parte de um projeto maior. Será apenas uma das histórias que se desenrolam nesta leitura particular do “mundo inferior”, ou seja, um universo infernal está surgindo e esse é apenas a primeira dose de muitas.

Confira algumas artes de Bar do Pântano abaixo:

 

Bar do Pântano terá duas histórias no total, a primeira, será do “bendito” bar. Que conta exatamente o que acontece com uma alma desencarnada que chega ao estabelecimento e descobre que morreu. A segunda história acontece ali em volta, perto do bar, mas em outro local. A HQ terá 48 páginas.

O lançamento oficial de Bar do Pântano será no final do ano, durante a CCXP 2018. Para saber mais sobre a campanha de financiamento, recompensas, valores e (claro) apoiar, clique AQUI.

 

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Helldang e seu trash horror rock do demônio

“Satanás vive pancado… Bebendo whisky, fumando cigarro…”
(Gangrena Gasosa).

Nem com todos esses anos de Siga Bem Caminhoneiro, Sula Miranda rodando as estradas, Roberto Carlos cantando sobre boleias foram capazes de chegarem à estrada maldita que Tião dirige em Helldang. A HQ independente de Airton Marinho e Samuel Sajo. E quando eu falo maldita, é maldita mesmo.

A HQ conta a história de uma banda, que cujo nome é o título da HQ, sem sucesso, que resolve fazer um pacto com alguma entidade do inferno para chegar ao tão sonhado estrelato. Para isso, eles entram em contato com Tião, um demônio caminhoneiro, que será o guia para o ritual satânico. Mas algo dá extremamente errado.

“What is this that stands before me? Figure in black which points at me. Turn around quick, and start to run. Find out I’m the chosen one.” (Black Sabbath)

Helldang é uma HQ trash e de humor negro. Ela tem umas pitadas de criticas sobre o que as pessoas são capazes de fazer para chegar a famigerada fama. Até onde possam descer. No caso da HQ, até o inferno. O foco da banda miserável é chegar ao sucesso, e justamente fazer uma transmissão no Youtube do ritual é a ideia genial. E estúpida.

Airton Marinho já caminha pelos lados do terror já tem um tempo. Ele participou da coletânea O Rei Amarelo em Quadrinhos da Editora Draco na história Maldita Rotina, e em Helldang o mais legal é o absurdo que é colocado nas páginas. Algo como: “CARALHO! Que merda que os caras arrumaram!”. A trama é bem linear, e apesar de ocorrer poucas surpresas, ela é muito divertida, para quem curte o estilo. Lendo a HQ lembrei do extinto Cine Trash da Band, que era apresentado por Zé do Caixão na década de 90. Alias, Helldang seria um filme do José Mojica faria com certeza.

Visualmente, os desenhos são bem legais. Samuel Sajo dá um banho nas paginas. O mais incrível é como os traços mudam conforme a trama vai se desenrolando. Nas cenas de “calmaria”, a arte é comum, bem tranquila de ser ver. Mas quando o encapetamento no roteiro acontece… decapitações, demônios monstruosos e serpentes do inferno agigantam nas páginas. O que dá bastante vida à HQ. E por ela ser em preto e branco, o charme é maior. E o impacto também.

“Mas se essa assinatura é sua, a sua alma impura agora vem pra mim” (Matanza).

Mas nem tudo são flores em Helldang, o maior problema é ela ser curtinha. Fica aquele gostinho de quero mais. Mas entendo que uma HQ de forma independente, e com um preço que é bastante acessível para todos, ela também está no tamanho certo. Mas algumas trombetas infernais estão anunciando a continuação no futuro…

Helldang tem formato 17 x 24 cm, capa cartonada, papel couchê e 24 páginas. Para poder adquirir seu exemplar, acesse a página da HQ clicando AQUI.

 

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Detective Comics Quadrinhos

Entrespaço | A arte de repensar a nossa vida

“Mas, sinceramente, valeu a pena? Grande merda, passar por anos de estudos, testes, simulações, se você mal tem a chance de apreciar as estrelas. Caras, vocês foderam com tudo espetacularmente.”

Todos nós temos um sonho. Muitos perseguem para realiza-los. Alguns deixam pelo caminho. E quando você finalmente realiza, mas as pessoas o fazem parecer banal, simples como se não fosse nada de mais? Essa é a principal bandeira de Entrespaço de Daniel de Sousa. Transvestida na trama de um Astronauta, a HQ faz você pensar na vida. No que você realizou no que pode realizar, se valeu a pena todo o esforço e se deixamos as influencias de fora diminuir o que você realizou.

Desenhada e escrita por Daniel de Sousa a partir de um conto que o autor fez em 2011, a trama de Entrespaço, tem a Lua como cenário, um Astronauta precisa recuperar um aparelho perdido no velho satélite. O personagem então começa a pensar e refletir sobre como lutou para chegar até ali, sobre a sociedade como um todo, como somos marionetes para algumas pessoas e de como depois de realizarmos nossos sonhos somos simplificados pelas pessoas.

Um dos pontos fortes de Entrespaço é a arte. Quando o Astronauta se vê sozinho refletindo sobre a vida, Daniel usa bem o fator imensidão espacial para demonstrar como nesses momentos estamos sós. Vou dar um exemplo básico: quando você está na sua cama, antes de dormir e pensa na sua vida, naquela oportunidade que perdeu, no que deixou de fazer, ou aquela vitória que teve. É um momento solitário. É um momento em que você está em intimidade com seus pensamentos. Sozinho. Como se estivesse no espaço.

Eu conheci Entrespaço pelo Twitter (podem seguir o autor no @bomdiavermes )quando ainda estava sendo concebida pelo Daniel. O autor vira e mexe postava artes da HQ e era uma coisa mais linda do que a outra. Logo em seguida veio à campanha vitoriosa no Catarse e, finalmente, o grande lançamento durante o FIQ deste ano. Apoiei a campanha mas não tive como ir ao festival, e daqui de casa, lia os relatos de quem já tinha “consumido” Entrespaço. O que só aumentou minha expectativa. E depois que ela chegou, sim, eu me vi como o Astronauta.

A sua saga para chegar ao seu sonho de criança, com intensivos estudos, treinamentos regados a vômitos e giros em maquinas, até chegar no auge de finalmente ir para o espaço realizar uma missão de apenas 30 minutos. Pode se assemelhar ao que nos temos como sonho também. Quantas e quantas vezes você quer realizar algo, planeja, corre atrás, sofre, vence, pensa em desistir, levanta a cabeça, consegue e vence. Mas as pessoas ao seu redor simplesmente lançam um “não fez mais do que sua obrigação”. “Isso é besteira”. “Você deveria arrumar um trabalho de verdade”. “Olha, isso que você faz não é nada demais”. Banalizam o teu sonho. As suas conquistas.

O sonho do Astronauta era estar nas estrelas. Para isso ele dedicou uma vida de estudos e treinamentos. Para chegar finalmente e ir buscar uma peça que ficou perdida na Lua. O modo em que seus superiores tratam a missão que é o auge da vida do Astronauta é o que incomoda. Você chega no seu auge, e as pessoas vão sucateando sua vitória. Por isso a identificação com o personagem fica tão latente.

Mas, Entrespaço, também fala do ligar o f*da-se. Cara, você chegou no seu auge. Realizou o que mais queria. Chegou no resultado depois de tanto tempo de batalha. E aí? Vai deixar por isso mesmo? Vai deixar influências de fora diminuírem ou simplificarem o que foi conquistado? Tem que viver e valorizar o que alcançou. Tem que se orgulhar. Não ser arrogante, mas ser exemplo de quem lutou e conseguiu. O Astronauta não é uma pessoa cheia de si, daquela do tipo “só eu basta”. É um pensador contemporâneo. Que somente resolveu viver o que batalhou para a sua vida.

E você? Vai realizar o que quer para a sua vida? Vai deixar vozes de fora diminuírem o que você faz/fez?

Pense nisso.

Entrespaço tem formato 17 x 26 cm, 36 páginas em P&B com detalhes coloridos e ainda conta com (lindos) extras dos artistas Mario Cau, Eduardo Medeiros, João Pedro Chagas e Fabiano Lima. A HQ é a primeira publicação do Cavernna Comics, e você pode, e deve adquirir seu exemplar na loja online clicando AQUI.

 

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Cidade de Sangue | Conheça a nova HQ de Julio Shimamoto e Márcio Jr

Será lançada durante o FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos 2018, a graphic novel Cidade de Sangue escrita por Márcio Jr. e com desenhos de Julio Shimamoto, um dos grandes nomes dos quadrinhos nacionais.  A edição foi financiada pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás.

A trama de Cidade de Sangue conta a história de Carlão, um repórter de um grande jornal, que cobre as noticias das páginas policiais, mas que não aguenta mais o cotidiano da violência após tantos anos de trabalho. O que reflete e acaba deflagrando uma crise no seu casamento. Até que então Paula, começa a trabalhar como a nova fotógrafa na mesma seção policial que Carlão, e os dois começam um relacionamento tórrido e de paixão mórbida, inflamado pelas cenas de crime e violência que os cercam. Mas as coisas começam a sair do controle quando Carlão se torna o principal suspeito de um dos crimes que cobria para o jornal.

 

Para a edição, Julio Shimamoto utilizou o seu experimentalismo gráfico ao fazer todas as páginas com ferro de solda sobre papel de fax. As cores de Cidade de Sangue são por Tiago Holsi. E a publicação é a estreia da MMarte Produções como editora de quadrinhos. A MMarte é famosa por sua atuação no mercado audiovisual e como produtora de animações autorais.

Cidade de Sangue tem o formato 21 x 30 cm, capa dura, 148 páginas e o preço é de R$ 40,00. Você pode conseguir o seu exemplar entrando em contado pelo e-mail: marciomechanics@hotmail.com.

 

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Gatilho | Graphic Novel de faroeste vai se tornar uma trilogia

Durante a sua participação do podcast Confins do Universo 048 – Era Uma Vez no Oeste, o desenhista Pedro Mauro confirmou que Gatilho, HQ ilustrada por ele e escrita por Carlos Estefan, lançada no ano passado, vai se tornar uma trilogia. Confira AQUI.

“Já estamos trabalhando na segunda edição, e a história está praticamente fechada. Vou começar a desenhar daqui a pouco, e está ficando muito legal”, disse Pedro. “A trilogia é uma homenagem ao pistoleiro sem nome, e já temos uma ideia de como será a terceira edição”.

Publicada de forma independente no ano passado, Gatilho, conta a história de um caçador de recompensas chegando a uma cidade abandonada em busca de justiça. Mas, para conseguir o que quer, precisará enfrentar muito mais do que o homem que procura… terá que enfrentar fantasmas do passado.

A publicação se tornou um sucesso imediato e já está chegando a sua terceira tiragem. O planejamento é lançar o segundo volume na CCXP desse ano e o terceiro no mesmo evento, em 2019.

Confira a nossa análise sobre Gatilho AQUI.

Fonte: Universo HQ.

 

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Sombras do Recife | HQ de terror está em campanha no Catarse

Está em plena campanha de financiamento coletivo pelo Catarse, Sombras do Recife – Volume 1. A HQ é o pontapé inicial de um universo onde as lendas e o folclore da cidade contam histórias através de personagens, em diversas épocas e cenários. Fazendo uma mistura entre fatos reais e ficção, com uma extensa pesquisa histórica de linguagem, vestimentas e cenários para falar sobre as assombrações, mitos, peculiaridades da cidade. O projeto surgiu em 1997, mas acabou sendo engavetado, voltando com força total há dois anos atrás com o site próprio.

Recife, para quem não sabe, é considerada como uma das cidades mais assombradas do Brasil. A fama começou no livro Assombrações do Recife Velho do sociólogo Gilberto Freyre, onde são relacionados diversos relatos fantasmagóricos com lendas locais, que acabaram indo rodar o mundo, tudo muito bem identificado e os lugares assombrados da cidade. O livro ganhou uma versão em quadrinhos no ano passado, confira AQUI.

A publicação contará duas histórias completas. O universo de Sombras do Recife se expande no Volume 2 (que já está em fase de produção) que apresentará outras histórias completas, e serão de algum modo interligadas. Além da futura HQ, o site e um livro (que virá a seguir) também vão enriquecer esse universo. Saiba mais sobre as duas histórias do Volume 1:

  • Boca de OuroValdemar, um motorista de bonde de burros na Recife de 1913, perde o seu emprego e entra em desespero. E vê no jogo do bicho uma oportunidade de ganhar fortuna e conquistar a mulher de seus sonhos. O que ele não imaginava é o preço que teria que pagar por suas ambições.
  • A Presença Dela: Um crime acontece no ano de 1860 que acaba modificando totalmente a cidade. 150 anos depois, Lorena se encontra com o mundo sobrenatural que não sabia existir. A história é baseada no livro Sombras do Recife, que será lançado ainda esse ano.

A cabeça por trás de Sombras do Recife é a pesquisadora, roteirista e desenhista Roberta Cirne. Ela participou de trabalhos como Passos Perdidos, História Desenhada, Heróis da Restauração Pernambucana, AFRO HQ e Bíblia em Quadrinhos.

Para saber mais sobre a campanha de Sombras do Recife, juntamente com suas recompensas, valores e claro como contribuir, clique AQUI.

 

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Raul | Editora Elefante publica HQ de Alexandre De Maio

“Raul é a gíria para os indivíduos que aplicam golpes envolvendo obtenção fraudulenta de dados bancários e falsificação dos cartões magnéticos”.

A Editora Elefante lançou no mês passado Raul, livro-reportagem em quadrinhos produzida pelo jornalista e quadrinhista Alexande De Maio. De Maio é autor, juntamente com o escritor Ferréz, das graphic novels Os Inimigos Não Mandam Flores (2006) e Desterro (2014). Além da reportagem em HQ Meninas em Jogo (2014) juntamente com a jornalista Andrea Dip, onde abordam a exploração infantil em Fortaleza.

Em Raul, conhecemos, em forma de entrevista em quadrinhos, Rafa (nome fictício) que começa a vida aplicando golpes de cartão de crédito, enganando clientes de banco e limpando suas contas por meio de caixas eletrônicos. O entrevistado conta como de fraudador e golpista se torna rapper, grava um disco, faz sucesso e abandona o crime.

Confira na galeria abaixo a capa e algumas páginas de Raul:

 

No site da Editora Elefante, especifica um pouco mais sobre Raul: “O criminoso foi aos poucos trocando os golpes bancários pela música. Quando já havia abandonado os cartões magnéticos, que naquele tempo ainda nem tinham chip, a estrela ascendente do rap nacional foi confrontada com alguns desafios da indústria fonográfica e do show business. Então tudo mudou. (…) Alexandre De Maio reconstrói a trajetória de um garoto humilde que escolheu viver a vida loka do crime sem jamais abandonar o sonho de ser famoso. Mas Raul não trata apenas da ascensão e queda de um artista. Ficamos conhecendo várias modalidades de golpes de cartão praticadas no país, e sua evolução ao longo do tempo. Um livro-reportagem em quadrinhos como existem poucos no Brasil”.

“Queria fazer uma HQ que contasse uma história real e que abordasse um tema que ainda não tivesse sido explorado”, disse De Maio ao site Universo HQ. “Este livro é uma entrevista com um personagem de São Paulo que sobrevive de um crime invisível. Raul destrincha como funcionam os golpes de cartão de crédito no Brasil.”

Raul tem formato 18,2 x 25,5 cm, 140 páginas, capa cartonada e o preço de R$ 40,00.