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Feliz Natal! Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa arrecada US$ 1 bilhão em sua bilheteria mundial

O Natal de 2021 não poderia ser melhor! O filme Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, da Sony Pictures e Marvel Studios, arrecadou US$ 1 bilhão em sua bilheteria mundial. A informação é da Forbes.

O longa-metragem se tornou a produção mais rentável lançada durante um ”período pandêmico” (COVID-19), levando milhares de pessoas aos cinemas após um ano de isolamento social. Outro detalhe interessante, é que os números não correspondem com o lançamento na China, uma vez que Sem Vilta Para Casa ainda não estreou por lá.

O seu custo de produção foi de US$ 200 milhões e uma nova trilogia do Homem-Aranha de Tom Holland situada no MCU já está em desenvolvimento. 

Após ter tido sua identidade secreta revelada ao mundo por culpa das ações de Mysterio, Peter Parker vê a sua vida e a sua reputação desmoronar. Ao procurar ajuda de Stephen Strange para tentar consertar tudo, a situação só fica ainda mais perigosa, e Parker precisa descobrir o que significa ser o Homem-Aranha.

Fique ligado aqui, na Torre de Vigilância para futuras informações do Homem-Aranha e de sua mitologia. 

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Sem Volta Para Casa se consolida como o melhor filme do Homem-Aranha, contando uma história espetacular e nostálgica

Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.

Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, foi o filme mais comentado de 2021 devido as incontáveis teorias que rodeavam a sua trama. Agora, o longa-metragem já está em cartaz nos cinemas e todos os fãs do herói ao redor do mundo, finalmente terão a oportunidade de assistirem a obra prima que esta produção é. 

Há dois anos, a Sony Pictures junto da Marvel Studios haviam tomado uma decisão que deixou a internet polvorosa por semanas. Ambas as empresas  determinaram que não renovariam suas parcerias, e o terceiro filme do Homem-Aranha de Tom Holland não seria mais situado no MCU.

Como era de se esperar, grande parte dos admiradores do teioso não gostaram da escolha, e os dois estúdios definiram que iriam reverter a situação, prolongando suas colaborações por mais dois filmes, um solo (é importante mencionar, que recentemente Amy Pascal, produtora-executiva da Sony Pictures, revelou que Holland será o protagonista de mais três obras do Cabeça de Teia dentro do Universo Cinematográfico da Marvel) e um de equipe. 

Após a notícia mencionada no parágrafo anterior, os apreciadores do Homem-Aranha e de sua trilogia esboçaram uma felicidade sem tamanha e ao mesmo tempo, uma dúvida: como será este novo filme? A resposta, veio com o tempo, e ela foi deslumbrante. 

Spider Man No Way Home Tom Holland GIF - Spider Man No Way Home Spider Man Tom Holland - Discover & Share GIFs

Após ter tido sua identidade secreta revelada ao mundo por culpa das ações de Mysterio, Peter Parker vê a sua vida e a sua reputação desmoronar. Ao procurar ajuda de Stephen Strange para tentar consertar tudo, a situação só fica ainda mais perigosa, e Parker precisa descobrir o que significa ser o Homem-Aranha.

A datar de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, o público faz duras críticas ao Homem-Aranha de Tom Holland por vários fatores, como: ele enxergar o Tony Stark como uma figura paterna, não possuir problemas sociais intensos como as suas contrapartes cinematográficas, a cada momento se deparar com soluções razoavelmente fáceis para grandes conflitos, não dispor de consequências fatais para os seus atos e etc. Em Sem Volta Para Casa, tudo isso é jogado no lixo… para um novo Amigão da Vizinhança de Tom ser concebido. 

Holland entrega uma atuação madura, consistente, responsável e o mais importante, um comportamento benevolente. 

Desde o início da história de Sem Volta Para Casa, o Peter Parker do ator se comporta como as suas principais variantes dos quadrinhos: um rapaz simples, humano, piadista, ingênuo e que mesmo diante dos problemas mais conflitantes, ele ainda está de pé. A evolução repentina que o MCU trouxe ao Peter e Homem-Aranha, foi necessária para o contexto desse vasto e majestoso universo compartilhado, dado que a sua jornada como escalador de paredes, foi composta por altos e baixos.

Todos os acontecimentos presentes no enredo, desde os mais simplórios até os conceituados, foram necessários para a construção de um novo personagem que ainda possui um caminho extenso na Marvel Studios. Por sorte, temos Tom Holland, um astro dedicado e compromissado ao herói, para carregar o manto da Aranha Humana por muitos e muitos anos. 

Spider-Man: No Way Home's 2 post-credits scenes connect two Marvel Universes - Polygon

As interações entre Peter Parker, Doutor Estranho, Ned Leeds e MJ são orgânicas e funcionam. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) está mais arrogante e prepotente em comparação aos outros filmes do MCU (com exceção de Doutor Estranho).

O Mago Supremo não serve como um mentor para Peter como foi noticiado no final de 2020, mas sim, como uma pessoa que indica quais caminhos o Homem-Aranha deve seguir quando se trata de magia e multiverso. Apesar de possuir um papel chave para a conjectura da história, Estranho é facilmente descartado para segundo plano quando os componentes da trama decidem focar-se inteiramente na evolução de Peter Parker como ser-humano. 

A relação entre Parker e MJ (Zendaya) também passou por mudanças. Em De Volta ao Lar e Longe de Casa, o vínculo amoroso entre eles era cru e imaturo, mesmo com os roteiros se esforçando para criarem uma metalinguagem baseada na paixão. Agora, em Sem Volta Para Casa, a relação amorosa entre eles é verdadeira e contagiante, colocando o espectador diante um namoro adolescente que existe respeito e afeto genuínos. Felizmente, a produção abre brechas para o relacionamento de Peter e Michelle ser explorado em filmes futuros de forma ainda mais madura e cativante. 

Quanto a conexão do protagonista com Ned (Jacob Batalon), não há evolução; mas não se engane, isso não é algo ruim, uma vez que desde o primeiro longa-metragem protagonizado por Tom Holland, ambos possuíam uma união afetiva muito forte.  

Homem-Aranha enfrenta Doutor Octopus e resgata MJ em novas cenas de Sem Volta Para Casa - Geek Here

As presenças dos vilões são nostálgicas e caricatas, visto que Jon Watts retoma com perfeição os elementos apresentados em Homem-Aranha, Homem-Aranha 2, Homem-Aranha 3, O Espetacular Homem-Aranha e O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, e ao mesmo tempo insere novos componentes nesses personagens originários diretos dos quadrinhos, que alavancam ainda mais seus graus de importância para a mitologia do Amigão da Vizinhança

Sem sombras de dúvidas, Doutor Octopus (Alfred Molina) e Willem Dafoe (Duende Verde) são os vilões mais significativos para a história de Sem Volta Para Casa. Ambos os atores, entregam as exatas mesmas atuações vistas nos filmes anteriores, dando a sensação de que eles interpretam esses papéis de forma contínua. Enquanto Molina opera de um jeito inteligente, mas esnobe, Dafoe efetiva seu personagem com diretrizes sádicas e psicopatas. 

Electro (Jamie Foxx) recebeu uma melhoria ampla em contrapartida da sua versão de 2014. A sensação que Jamie entrega quando está no papel do vilão, é que ele é uma versão totalmente inédita de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, o que não é o caso. Dentre os cinco antagonistas, Electro é o mais caricato e previsível, uma vez que ele sempre fica repetindo o mesmo diálogo inúmeras vezes durante a trama. 

Homem-Areia (Thomas Haden Church) e Lagarto (Rhys Ifans) são os antagonistas com menos apelo emocional em comparação com os outros três. É gratificante vê-los participando dessa grandiosa trama, entretanto, o pressentimento que se tem relacionado as suas presenças, é que eles foram incluídos no filme ”de última hora”, sendo que seus desenvolvimentos não foram bem trabalhados quanto os de Doutor Octopus, Duende Verde e Electro. 

Sintetizando, as interações do quinteto com o Homem-Aranha funcionam e não são cansativas. Cada um, possui uma motivação distinta que se entrelaçam entre si, fator que contribui para a caminhada do enredo até o seu epílogo. 

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Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é um grande fan-service que a Sony Pictures junto da Marvel Studios construíram para atenderem uma certa carência que os fãs do Homem-Aranha do MCU tinham. A direção de Jon Watts (junto de A Viatura) é a melhor de sua carreira como cineasta. Desde os primeiros minutos até os últimos segundos, Watts respeita todo o legado e a história construída pelo teioso. 

Watts se esforça ao máximo para contar um ”conto” que definirá o rumo que o Homem-Aranha terá nos próximos anos; e por sorte, o seu esforço é motivo para prestígio. 

Sem Volta Para Casa, é uma produção visceral. Os combates corpo a corpo equivalem-se com o primeiro Homem-Aranha de Sam Raimi, ou seja, são compostos por lutas mais intensas, cansativas e reais. O mesmo pode-se dizer a respeito da trama, na qual foge por completo em tudo que a Marvel Studios construiu para o personagem desde De Volta ao Lar

O seu humor é inteligente e sarcástico, mas não pontual; o que é de se esperar vindo do Cabeça de Teia, um personagem que solta piadas nas histórias em quadrinhos nos momentos mais tensos para aliviar a tensão. 

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Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é o melhor filme do personagem, e o mais épico da Marvel Studios. A obra encerra com chave de ouro a primeira trilogia de Tom Holland. e deixa os fãs com um gostinho do que está por vir. Ele é um presente para os amantes de Peter Parker e sua mitologia, e ele deve ser valorizado. 

Agradeço por ter lido até aqui, e lembre-se, há certos sacríficos que valem a pena. 

Nota: Diamante. 

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Cinema

É oficial, Marvel Studios e Sony Pictures trabalham em uma nova trilogia do Homem-Aranha estrelada por Tom Holland

Amy Pascal, produtora dos filmes do Homem-Aranha, confirmou ao Fandango que uma nova trilogia do cabeça de teia está em desenvolvimento com o retorno de Tom Holland no papel central. De acordo com Amy, não há planos para a Marvel e a Sony romperem suas parcerias, e muito menos eles produzirem longas do herói desconectado com o MCU.

Ao que tudo indica, a nova parceria entre a Marvel Studios e a Sony Pictures deve se extender para além de produções centradas no Peter Parker de Holland.

“Não é o último dos filmes do MCU” disse Pascal.

Tom Holland fez a sua estreia como o Homem-Aranha em Capitão América: Guerra Civil. O astro é o ator que mais deu vida ao amigão da vizinhança nas telonas.

Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa chega em 16 de Dezembro de 2021 nos cinemas.

 

 

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Cinema

Duende Verde está ameaçador no novo trailer de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, assista

Marvel Studios e Sony Pictures divulgaram o segundo trailer oficial de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, que você pode conferir logo abaixo. O filme chega em 16 de Dezembro de 2021 nos cinemas.

Após Mystério revelar ao mundo que Peter Parker é o Homem-Aranha e transformar o herói em vilão, Peter terá que correr contra o tempo para provar a sua inocência e fazer com que a população esqueça quem é o amigão da vizinhança… mesmo que isso dependa da ajuda de um certo mago supremo do universo.

Para futuras informações a respeito do Homem-Aranha, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Abençoado seja Khonshu! Marvel Studios divulga as primeiras imagens oficiais de Cavaleiro da Lua

Finalmente! A Marvel Studios divulgou durante o Disney+ Day, as primeiras imagens oficiais de Cavaleiro da Lua, vindoura série original do Disney+ com orçamento cinematográfico que chega em . O aclamado ator Oscar Isaac será o intérprete do personagem no MCU. 

Marc Spector é um homem que possui transtorno dissociativo de personalidade, criando em sua mente, outras três identidades além do Cavaleiro da Lua, que o ajudam em seu cotidiano como vigilante das ruas de Nova York.

Para futuras informações a respeito  do Cavaleiro da Lua, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Gameplay Games

Far Cry 6 | Não existe paz no paraíso

Far Cry 6 é o 14º título da franquia Far Cry e o 6º em sua linha principal. Originalmente planejado para ser lançado em 18 de fevereiro de 2021, foi lançado oficialmente em 7 de outubro de 2021, devido à crise sanitária que o planeta passou e passa devido ao corona vírus. 

O jogo, além de fazer parte do universo Far Cry, também ganhou muito apelo dos fãs e entusiastas por ter em seu elenco o ator Giancarlo Esposito, em um dos papéis principais.

 

Far Cry 6 se passa em uma ilha fictícia do Caribe chamada “Yara”. Muitos afirmam que sua inspiração no mundo real foi Cuba. Este governo fictício é comandado por uma ditadura do “El Presidente” Anton Castillo (papel de Giancarlo Esposito), que comanda o país com mãos de ferro e pretende que seu filho Diego assuma um dia o seu governo.

Nós passamos a assumir o papel de Dani Rojas, um ou uma aspirante a fugitivo do regime que se tornou revolucionário da guerrilha. Seu trabalho é basicamente diminuir todos os recursos de Castillo, partindo para a violência conhecida da série, fazendo valer da sua furtividade e de seu arsenal de explosivos.

 

Podemos notar em Far Cry 6 a mudança em algumas mecânicas, isso é visível em jogos mais recentes, com mais “botões” para apertar e ações para executar durante a gameplay.  Mas o seu foco em cenas de caos e destruição está a todo o vapor.  Logo de início já temos sequencias e personagens marcantes, tudo entrelaçado em uma narrativa emergente que vamos desenrolando a medida que avançamos nas missões. A parte introdutória de Far Cry 6  é mais linear em comparação ao que conhecemos da série, mas assim que ela é finalizada temos o gostinho real do jogo em nossas mãos.

A medida que avançamos em Far Cry 6 na conquista de território, aspecto que todos ja estamos acostumados neste tipo de gameplay, vamos ganhando a confiança de outras ramificações da resistência. E assim como seus aliados vão melhorando e aumentando em quantidade, seu kit de arsenal também, seguindo a história principal e as missões secundárias, você consegue desbloquear mais itens. Algo que facilitará a sua vida no jogo é fazer o máximo de missões secundárias que conseguir e partir para o plot principal. Diferente de certos jogos onde o nível de dificuldade escala a medida que você avança linear ou paralelamente na história, aqui não acontece. Assim, quantos mais forte você fica paralelamente a história principal, ela se tornará mais fácil de ser finalizada.

 

Algo que chamou bastante minha atenção em Far Cry 6 é que tudo que já conhecemos, tanto de ruim, quanto de bom da série está presente no jogo, juntamente as novidades. As pequenas mudanças que foram feitas têm um grande impacto na experiência geral. A mais marcante sem dúvida é a interação do personagem principal com o ambiente e NPCs, as cutscenes, as expressões faciais, tudo no quesito gráfico está muito bem trabalhado e polido.

Far Cry 6 não é apenas a violência, embora ela está presente em 99,9% da gameplay, a maneira como a história realmente acontece diante do seus olhos sem precisar contar sobre quem é  Castillo. Além disso assuntos delicados são tocados, como experimentação médica, direitos trans, tráfico humano, tortura e muito mais, não entra em discussão se eles foram retratados de forma correta, é importante que você possa presenciar e tirar suas conclusões. Eu acredito que jogos devem abordar certos temas, mas o que aconteceu em Far Cry 6 é que nunca houve uma introdução para os temas dentro da série.

Sem spoilers o final de Far Cry 6 pareceu precipitado e simples demais, me deixou satisfeito mas com um cheiro estranho no ar. Giancarlo Esposito tem boas participações no jogo, mas não entrega o potencial do ator que conhecemos, algo entendível pois a mídia é completamente diferente das que costumamos ver a cara dele carimbada. Nada impediu a boa experiência durante a gameplay.

 

Far Cry 6  é um novo marco para a série Far Cry que evoluiu com maturidade e naturalidade, tudo que funciona está presente, e as poucas coisas que não funcionam não atrapalham em nada a experiência geral do jogo. É sem dúvidas um parque de diversões, onde você pode optar por fazer o que bem entender, desde seguir a linearidade quanto não fazer nada e apenas explodir as coisas contando com ajuda de seus companheiros pet. Mesmo depois de horas e horas, voltar par aa ilha Yara, é se sentir livre.

NOTA FINAL: Selo Diamante 5/5

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Venom: Tempo de Carnificina revitaliza a era galhofa de uma forma simples e divertida

Quando Venom estreou nos cinemas em 2018, houve centenas de avaliações negativas por parte da crítica especializada, na qual reprovava o seu excesso de humor e história simplória com elementos superficiais. Por outro lado, o público amou a produção por ser capaz de aproveitar a dinâmica entre Eddie Brock (Tom Hardy) e o simbionte (também interpretado por Hardy), além de levantar uma trama acessível para o público de todas as idades sem perder a essência do Protetor Letal.  

A produção de Venom: Tempo de Carnificina foi oficializada pouco tempo após o seu antecessor alcançar ótimos números nas bilheterias. Ruben Fleischer, o diretor da primeira obra cinematográfica, deixou o cargo de diretor (mas retorna como produtor executivo) e deu lugar ao ator e cineasta Andy Serkis assumir a nova aventura do anti-herói, que soube aproveitar todos os elementos bons de Venom para montar uma história divertida, simples e com muita galhofa, que deixaria até Joel Schumacher (diretor de Batman Eternamente e Batman e Robin) orgulhoso.

Bite Venom GIF - Bite Venom Venom Let There Be Carnage - Discover & Share GIFs

Após os eventos do primeiro filme, o relacionamento entre Eddie (Tom Hardy) e o Venom está evoluindo. Buscando a melhor forma de lidar com a inevitável simbiose, esse dois lados descobrem como viver juntos e, de alguma forma, se tornarem melhores juntos do que separados. Brock tenta reviver sua carreira ao entrevistar o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson), que escapa da prisão e se torna o novo hospedeiro do simbionte Carnificina.

Quando a sua duração foi registrada nos sites das principais redes de cinema dos Estados Unidos da América, muitos fãs ficaram preocupados quanto o desenvolvimento da trama, afinal, filmes de quadrinhos costumam ter mais de duas horas de duração, enquanto Tempo de Carnificina estava registrado com uma hora e meia. Felizmente, isso está longe de ser um problema. 

O tempo não é prejudicial para o seu desenvolvimento, dado que o seu progresso é fluído e com poucas enrolações, tendo-se a impressão de que os personagens sabiam que não podiam enrolar para resolver os problemas que envolvem o grande antagonista: Carnificina

Como mencionado no segundo parágrafo, o enredo é simples, sem a necessidade de ficar criando subtramas sérias para atender a demanda de um público mais nichado. A galhofa está por toda parte: desde piadas envolvendo galinhas até uma cabeça enorme de um simbionte faminto por bandidos saindo das costas de Eddie para eles terem um bate papo. Mas, se você achou que o sentido de galhofa neste texto é algo pejorativo, você está muito enganado, pois é esse detalhe que deixa tudo muito melhor; sem ele, Venom: Tempo de Carnificina não seria uma diversão saudável e descomplicada. 

Em paralelo, comparo a nova peripécia de Venom e Eddie Brock com os filmes Batman Eternamente e Batman e Robin, de Joel Schumacher. Os três longas tem a noção de que as suas composições não devem ser levadas a sério, pelo ao contrário, elas existem especificamente para serem divertidas e nada mais, mesmo que isso custe algumas vergonhas alheias, fator que traz toda a magia.

Venom: Let There Be Carnage': If Box Office Recovers, This May Tell | IndieWire
As galinhas são minhas amigas, Eddie!

O ponto alto está entre a dinâmica dos dois protagonistas: Eddie e Venom. Aqui, temos uma abordagem de amizade misturada com romance, visto que, mesmo Brock não gostando da ideia de ser um hospedeiro de um alienígena que parece uma ameba, Venom adora o seu ”companheiro de quarto”, mas por ter tido uma vida diferente em outro planeta, o Protetor Letal acaba não compreendendo as reais necessidades de seu amigo. 

É evidente que Tom Hardy ama estes personagens e que ele quer estar envolvido em tudo que envolvam eles no futuro. Tom entrega uma atuação com amor, caindo de cara nas dificuldades de Eddie Brock e nas alegrias e raivas de Venom

Em comparação a primeira produção, a dinâmica entre eles é muito mais fluida e natural (afinal, eles estão juntos há um ano), todavia, o humor está muito mais presente na vida de ambos em relação ao primeiro filme, que havia decido em ser algo um pouco mais sério (mesmo com uma grande quantidade de anedotas). 

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Com exceção de Michelle Williams, o elenco de apoio é fraco e com motivações rasas. Michelle traz uma atuação um pouco mais cômica em relação a Venom, porém, ela é um pouco menos participativa, mas mesmo assim, possui extrema importância em uma cena específica. 

Naomie Harris e Stephen Graham interpretam respectivamente Shriek e Detetive Mulligan, personagens que só estão presentes na história para preencher um vazio que seria existente caso eles não fossem inseridos. Shriek possui uma alta relevância, mas baixa simpatia, enquanto Mulligan, uma baixa relevância, mas uma pertinência que será explorada em uma eventual sequência. Ambos são incapazes de cativar os telespectadores. 

Por fim, Reid Scott retorna ao papel de Dan Lewis, o noivo de Anne, ex-namorada de Eddie e personagem de Michelle. O roteiro tenta ajudar Lewis, pondo eles em situações engraçadas (e algumas importantes) para tentar salvar a sua reputação. O resultado, é um figurante com mais tempo de tela e algumas falas adicionais. 

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Stephen Graham como o Detetive Mulligan. Nos quadrinhos, ele se torna o simbionte Toxina.

Woody Harrelson foi uma escolha certeira para dar vida ao serial killer Cletus Kasady e ao vilão Carnificina na primeira sequência de Venom

Harrelson da o seu melhor para trazer uma abordagem sádica e perversa à sua persona, assim como nos quadrinhos. Cletus é um assassino frio, mas aqui, ele possui um comportamento divertido, sendo o oponente ideal para Eddie.

Quanto ao Carnificina, ele é uma versão muito mais feroz e impiedosa de seu pai. O seu desenvolvimento é breve, mas extremamente satisfatório, fazendo jus ao seu nome: Carnificina. As cenas de ação entre ele e Venom são superiores em relação entre o anti-herói e o Riot presentes no primeiro longa, dando gosto de ver uma ameba preta e outra vermelha trocando socos. 

Todavia, nem tudo são flores. A motivação de Cletus não é a das melhores, fazendo com que o espectador se indague toda vez que Kasady reforça os seus motivos de ser mal ao decorrer da história. 

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Afinal, é bom?

Sim, e eu posso garantir que o seu ingresso de meia-entrada vale a pena. O principal objetivo de Andy Serkis com Venom: Tempo de Carnificina, é aperfeiçoar aquilo que já estava estabelecido no universo de Venom, mas sem perder a sua essência, que é o humor galhofa. Em inúmeros momentos, tive a sensação de que estava lendo um quadrinho do personagem lá dos anos 90, quando o mesmo tentou ser um herói por um tempo. 

O futuro de Venom e Eddie Brock será brilhante, e há muita história para contar. Agradeço por ter lido até aqui, e lembre-se de sempre checar se não há um parasita escondido dentro de você.

Agradecemos à Sony Pictures Brasil pela oportunidade de nos convidar para a cabine de imprensa do filme. 

NOTA: 4/5

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Olá, Peter | Doutor Octopus e vilões clássicos dão as caras no trailer de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa

A Marvel Studios e Sony Pictures divulgaram o primeiro trailer oficial de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, novo filme do Homem-Aranha que abordará o multiverso. 

O vídeo mostra o primeiro vislumbre do Doutor Octopus de Alfred Molina. Duende Verde e Electro, de Willem Dafoe e Jamie Foxx, também dão as caras rapidamente. 

Após Mystério revelar ao mundo que Peter Parker é o Homem-Aranha e transformar o herói em vilão, Peter terá que correr contra o tempo para provar a sua inocência e fazer com que a população esqueça quem é o amigão da vizinhança… mesmo que isso dependa da ajuda de um certo mago supremo do universo.

Para futuras informações a respeito do Homem-Aranha, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Aliens: Fireteam Elite une ação e terror numa ótima experiência cooperativa

Algum fã da franquia Alien por aqui? Se sim já podem comemorar a chegada de Aliens: Fireteam Elite, o mais novo jogo da série desde Alien: Blackout e que se torna continuação direta da clássica trilogia de filmes que todo mundo (ou pelo menos muita gente rs) ama.

Ambientado 23 anos após o terceiro filme, no jogo controlamos um fuzileiro (homem ou mulher) que tem o papel de atender chamados de socorro de todas as colônias externas que sua nave recebe. É por meio desses chamados que temos 4 campanhas in game, com três missões cada, onde os objetivos se alteram à medida que avançamos em cada uma.

Criação de personagem:

No início do jogo, como na maioria do gênero, temos que criar nosso personagem e dentro do menu de personalização podemos escolher entre:

  • Sexo feminino e masculino;
  • 10 tipos de rosto;
  • 7 tons de pele;
  • 7 cores de olho;
  • 16 penteados;
  • 8 estilos de pelos faciais;
  • 18 cores de cabelo;
  • 6 vozes.

Um prato cheio pra quem gosta de uma boa personalização antes de começar o que realmente interessa.

Classes

Logo na nossa primeira missão somos apresentados às classes e ao modo de jogo que conta com 4 categorias que os jogadores conseguem usar em qualquer momento:

1. Artilheiro
O artilheiro carrega um fuzil para confrontos à distância e uma arma de curta distância para quando a ação ficar intensa. Granadas de estilhaço podem perturbar inimigos maiores e a habilidade “Overlock” permite que os artilheiros anulem brevemente as travas nas armas do restante do pelotão aumentando a cadência de tiro

2. Demolidor
Além de um fuzil padrão, os demolidores utilizam armas pesadas como smartguns, lança-granadas e unidades de fogo. Andam equipados com foguetes de impacto para romper ataques em massa à distância. Além de uma onda explosiva concussiva que derruba inimigos à curto alcance. Armas pesadas não tem muita munição, por isso os demolidores costumam depender de suas armas de apoio.

3. Técnico
Os técnicos controlam o fluxo da batalha. Canalizando as forças inimigas em zonas de abate. Eles plantam bobinas carregadas para atrasar o avanço dos inimigos, além de posicionarem sentinelas para conceder suporte direto de fogo. Este equipamento por ser maior, os limita a usar uma arma curta e uma arma de curta distância.

4. Médico
Os Docs não apenas mantém seus camaradas de pé e na luta com as estações de trauma para cura do pelotão, mas também aprimoram o desempenho do pelotão administrando um “coquetel” de estimulantes de combate. Também carregam um fuzil e uma arma curta.

Cada classe, apesar de já terem visuais específicos, ainda conta com inúmeras personalizações e equipamentos que podem ser alternados durante o jogo. Elas também possuem progressão, levando o jogador a alternar de classe para conseguir subir de nível.

Já escolheu sua classe principal? Então vamos pra hora da ação.

O jogo é um shooter em terceira pessoa e seu hub possui inúmeras interações e informações, acostumar pode ser difícil inicialmente mas, como todo jogo, com constância o player aprende como exercer cada função e o que precisa ficar atento na tela.

Além de termos mais de 30 opções de armas, também conseguimos personalizá-las, utilizando diferentes cores, adesivos e também os anexos, que são responsáveis por melhorar o desempenho individual de cada arma usada.

O arsenal (equipamentos usados na missão), onde escolhemos as armas, só pode ser modificado no início de cada missão, então aproveite bem esse tempo e use sempre o que for mais necessário para o objetivo.

Diferente dos outros jogos da franquia, Aliens: Fireteam Elite é um jogo de ação cooperativo, e não um jogo de terror, mas claro que toda sua ambientação é feita para simular o horror da franquia. Vez ou outra andando pelo cenário podemos encontrar objetos e partes caindo sobre a gente de forma sutil ou até tubulações que estouram do nada fazendo com que alguém que está concentrado, tome belos sustos.

Os controles do jogo são bastante parecidos com outros jogos do gênero, como os botões de correr, recarregar e afins. Porém um elemento presente que difere um pouco dos outros é a presença de Stamina que é limitada e se esvai ao esquivar,  portanto pense bem antes de usar a esquiva, ou melhor dizendo, esquive com moderação. Também é possível esconder atrás de barricadas já que encontramos inimigos que atacam à longa distância.

Inimigos

Inimigos sozinhos não causam muito estrago mas como costumam vir em hordas, evite sempre entrar em lugares estreitos porque podem acabar sendo fatais. Eles aparecem absolutamente toda hora, não somente quando você aguarda as hordas chegarem, o que faz com que o jogo fique mais divertido, menos repetitivo e dinâmico.

Existem vários tipos de xenomorfos e cada um possui habilidades específicas. Até mesmo os mais simples e fáceis de matar, depois de mortos fazem um pequeno estrago com seus cadáveres que soltam veneno por um curto período de tempo (lembra que lugares estreitos podem ser fatais? Então…).

A inteligência artificial dos inimigos varia pelo seu tipo, o que deixa o game muito mais desafiador. Não entrando no mérito dos tipos de Xenomorfo já que algo legal do jogo é descobrir o que faz cada um e como mata-los, mas como exemplo dessa inteligência temos os Warriors (um dos mais de 20 tipos de inimigos apresentados no jogo), que são completamente difíceis de exterminar, além de te agarrarem caso você não esquive de forma rápida.

Equipe

Temos 3 membros em nossa equipe e algo que também auxilia muito o jogador é a inteligência artificial amiga que acerta muitos inimigos e não deixa nada a desejar na sua habilidade. Mas claro que a experiência multiplayer é bem mais prazerosa. Sempre será melhor jogar com amigos, então aproveite sempre que tiver essa oportunidade.

É possível curar e até reanimar aliados, mas cada um dos 3 players só conseguem ser reanimados 4 vezes durante cada missão, essas “vidas” são mostradas no Hub.

Como nem tudo são flores, temos algo negativo. O jogo não tem cooperativo local, o que vai te impedir de jogar junto daquele seu irmão mais novo que divide a casa com você ou com aquele amigo que sempre passa os fins de semana por aí, e isso acaba limitando um pouco a experiência para alguns jogadores.

Outros Detalhes 

Existem mais alguns detalhes que ainda não tratamos por aqui. Se caso você ainda estiver se perguntando “Mas se os xenomorfos não usam armas, como consigo munição durante a missão?” Bom… Graças a deus existem caixas de munição espalhadas pelas missões que podem ser usadas sempre que quiser ou conseguir chegar até elas.

Juntamente dessas caixas, também estão outras que possuem os chamados “consumíveis”, esses variam desde uma torreta de artilharia, até mesmo à munições diferentes que podem ser acrescentadas às armas, limitando cada jogador a carregar 4 tipos diferentes.

Menu

O menu do jogo é interativo (já jogou vingadores? É bem parecido), temos uma base bem extensa onde as opções estão espalhadas junto aos personagens que conseguimos interagir, cada um tem uma função, inclusive de te deixar escolher qual será a próxima missão.

Para melhorar ou conseguir novas armas, dentro desse menu temos um setor com a loja de armas. Lá você consegue trocar armas por dinheiro ou também utiliza informações coletadas que podem ser encontradas nas missões ou no próprio menu interativo, para conseguir novos visuais, emotes, acessórios, cores, cartões e outros itens “colecionáveis”.

Veredito

Aliens: Fireteam Elite é um prato cheio para quem sempre sonhou em ser um exterminador de Xenomorfos, sua ação unida ao dinamismo do multiplayer cooperativo trazem uma experiência muito divertida. Porém o jogo deixa a desejar em alguns aspectos, como a falta de cooperativo local dita acima e seu conteúdo tende a ficar um pouco repetitivo após algumas horas de gameplay, fazendo com que traga uma certa “sazonalidade” a quem decidir jogar.

Nota: 3.0 (Prata)

O jogo, produzido pela Cold Iron Studios, será lançado dia 24/08/2021 para PC e consoles.

Agradecimentos à Masamune pela cópia digital do jogo, que foi testado em um Playstation 4.

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Semi-antologia e universos paralelos | O que esperar de Cavaleiro da Lua

Anunciado há dois anos durante a D23 (evento oficial da Disney), o seriado do Cavaleiro da Lua será sobre um super-herói nem um pouco convencional da Marvel Comics (conheça mais sobre ele clicando aqui) que muitos fãs desejavam vê-lo interagindo com o MCU desde a sua possível menção em Capitão América: O Soldado Invernal. 

Foi uma vitória para todos os admiradores do herói quando a sua série foi oficializada por Kevin Feige, o CEO da Marvel Studios; e uma conquista ainda maior quando o talentoso ator Oscar Isaac foi anunciado como o intérprete de Marc Spector no Universo Cinematográfico da Marvel; sinal que o estúdio da casa das ideias não está de brincadeira com este vigilante. 

Por se tratar de um personagem não tão conhecido quanto o Homem de Ferro e Capitão América, mas possuir uma fanbase relativamente grande e fiel, nós da Torre de Vigilância, decidimos preparar um texto pontuando todos os fatores que podem vir à tona na história da primeira temporada de Cavaleiro da Lua, além de claro, explorarmos algumas teorias. 


Quais são as informações oficiais até o momento?

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Jeremy Slater, o showrunner de Cavaleiro da Lua.

Por sorte, não sabemos quase nada de Cavaleiro da Lua, e isso é excelente (explicaremos nos próximos tópicos o motivo disso ser tão bom)! Todavia, nos últimos meses, foram divulgadas algumas informações bem interessantes. 

Jeremy Slater, de O Exorcista (série), The Umbrella Academy e Quarteto Fantástico (2015) é o showrunner, enquanto Mohamed Diab, Justin Benson e Aaron Moorhead são os diretores; e Beau DeMayo, de The Witcher, é creditado como um dos roteiristas. Ou seja, a série está em boas mãos, uma vez que temos nomes que já se envolveram com terror, drama, ficção-científica e fantasia. 

Quanto ao elenco, sabe-se que apenas Oscar Isaac, Ethan Hawke e May Calamawy estão oficialmente confirmados. Já, Gaspard Ulliel, Dina Shihabi e Alexander Cobb também estão sendo creditados como parte do cast (mesmo que um anúncio não tenha sido feito pelos grandes veículos de imprensa norte-americanos), mas interpretando personagens com papéis pequenos (com exceção de Ulliel, que será o vigilante Midnight Man). 

Até o momento, nenhum detalhe relevante da trama foi revelado, apenas que ela terá uma abordagem semelhante com a franquia Indiana Jones e que irá explorar o transtorno dissociativo de identidade do Cavaleiro (suas personalidades irão canalizar deuses do antigo Egito).

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Qual é o vilão de Ethan Hawke?

Foto do Set Revela que Ethan Hawke Pode ser o Drácula em Cavaleiro da Lua

De início, parecia uma pergunta complexa, visto que os fãs do MCU estavam quebrando a cabeça para encontrar qual personagem combine com Ethan. Drácula, Shadow Knight e Lobisomem da Noite foram alguns vilões que o público estava cogitando. Entretanto, a possível resposta estava de baixo do nosso nariz nesse tempo todo. 

Em 2017, Max Bemis e Jacen Burrows criaram o sádico Sun King (Paciente 86), um psicopata que ficou muitos anos de sua vida preso em um hospício. Tempos depois, descobre-se que o vilão é na verdade o avatar do deus egípcio Amon Ra, assim como o Cavaleiro da Lua é o hospedeiro de Khonshu. O Paciente 86 tem poderes mágicos, além de dominar o fogo. 

Levando em conta a aparência que Ethan teve que adotar para a obra, o mais lógico é que ele esteja dando vida ao inimigo do herói criado há quatros anos; visto que recentemente vazou uma foto dele no set de filmagens e o seu personagem está utilizando uma vestimenta vinho, que lembra bastante uma roupa de um paciente de um hospital psiquiátrico. 

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Explorando a mitologia egípcia, mas nem tanto. 

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Khonshu, Sobek, Bast, Sekhmet, Thoth, Osiris, Isis, Norus, Bes, Anubis e Seth na Marvel Comics

Desde a sua criação há 13 anos, a Marvel Studios flertou pouco com todas as mitologias existentes, com exceção da crença dos deuses nórdicos, afinal, Thor e Loki sempre foram figurinhas carimbadas nas principais produções do Universo Cinematográfico da Marvel. Com Cavaleiro da Lua, é a hora de conhecermos os deuses egípcios do MCU… mas nem tanto. 

Marc é um homem que ganhou as suas habilidades após um encontro com o deus da Lua Khonshu em uma missão no Egito, tornando-se um avatar da divindade. Sua origem não deve ser totalmente modificada no seriado, afinal, o seu encontro com Khonshu é essencial para toda a sua mitologia. 

O Cavaleiro da Lua explora todas as benções que a entidade lhe concedeu, que são boa parte de origem egípcia. Todavia, a mitologia não é de suma importância para a criação de seu ecossistema, uma vez que boa parte de sua história concentra-se em seu transtorno dissociativo de identidade. Porém, a Marvel Studios pode (e deve) se aventurar com os seus deuses egípcios em possíveis temporadas futuras da série do herói, deixando o primeiro ano para a apresentação de quem é Marc Spector e qual é o seu propósito no mundo. 

Há dois meses, o site Full Circle afirmou que veremos o deus Osiris na trama da obra (clique aqui para mais informações), enquanto a Total Film garantiu que o Cavaleiro canalizará personalidades dos principais deuses do antigo Egito em suas missões (clique aqui para mais informações); ou seja, mesmo com outros fatores que não envolvem os mitos do Egito antigo, as principais condições estarão presentes no ”universo” do Cavaleiro da Lua


Semi-antologia.

Cavaleiro da Lua Anual #1.

Finalmente, chegamos ao tópico que eu mais estava ansioso em abordar. O Cavaleiro da Lua é o personagem perfeito para a Marvel Studios fazer as maiores loucuras, mas respeitando a sua história original. 

Como mencionado no quarto parágrafo deste texto, não sabemos de quase nada a respeito da trama do seriado, uma vez que houveram pouquíssimos vazamentos (sequer sabemos como será o uniforme do herói) e temos apenas três nomes oficiais no elenco (teorias indicam que atores de alto escalão irão interpretar as personalidades de Marc, sendo algo semelhante com o filme Daniel Isn’t Real, onde só Spector poderá ver e interagir com suas peculiaridades, e quando elas fossem se comunicar com outras pessoas, Marc seria possuído pelas suas identidades secundárias). Isto é perfeito, pois significa que o estúdio está fazendo algo grandioso com a série e está fazendo de tudo para manter boa parte da produção guardada a sete chaves. Dito isso, me vez questionar: será que Cavaleiro da Lua pode ser uma semi-antologia e a Marvel Studios não quer que vaze os principais atores? 

Em Cavaleiro da Lua Anual #1, Kang (personagem de Jonathan Majors no MCU) viaja entre linhas temporais alternativas com a missão de conquistá-las. Ao saber da situação, Marc Spector começa uma caçada contra o Conquistador, mas não sozinho… ele utiliza artefatos egípcios de viagens temporais e começa a recrutar antigos hospedeiros de Khonshu para ajudá-lo em sua missão. Linhas temporais alternativas e universos paralelos estão em vigor no Universo Cinematográfico da Marvel (Jeremy Slater, Justin Benson e Aaron Moorhead já trabalharam em obras que envolvem viagens temporais e multiversais, indicando que o mesmo pode ser abordado em Cavaleiro da Lua), e tudo indica que elas serão essenciais para as futuras produções do MCU (clique aqui para mais informações).

Caso Kevin Feige e sua equipe decidam trazer o Cavaleiro para este lado, seria interessante apresentar os outros avatares de Khonshu  ao invés de variantes do próprio personagem (mesmo assim, seria algo curioso). Mas, como isso poderia ser feito? Simples, através de uma semi-antilogia. Séries como Tales From the Loop e Modern Love, ambas do Prime Video, podem ser consideradas semi-antologias, dado que cada episódio tem uma história única, mas se conectam de alguma forma. As futuras temporadas de Cavaleiro da Lua poderiam mostrar o vigilante viajando entre eras para conhecer os antigos guerreiros de Khonshu com o intuito de se aperfeiçoar e de estudar o vilão que o ronda, e quem sabe, trazer alguns indivíduos para o presente e montar uma equipe. Portas para spin-offs também seriam abertas. 


Ligações com o Universo Cinematográfico da Marvel.

Diferente de outras séries da Marvel Studios, Cavaleiro da Lua é a mais obscura quando se diz a respeito de ligações com o MCU. Porém, as coisas aparentam ser mais simples do que parecem. 

Há cinco personagens e duas equipes que o Cavaleiro da Lua pode ter uma ligação, são eles: Kang (recentemente, Nathaniel Richards foi um dos maiores oponentes de Marc nos quadrinhos. Uma das mais famosas variantes de Kang nas HQ’s, é a do faraó Rama Tut, mais um possível indício do encontro entre eles), Blade, Doutor Estranho, Motoqueiro Fantasma, Lobisomem da Noite, Filhos da Meia-Noite e Vingadores

Ainda não foi divulgado aonde o seriado do personagem se encaixa no Universo Cinematográfico da Marvel, mas não há dúvidas de que ele será um dos principais rostos  do futuro do MCU, e que sua obra terá grande importância com esse macrocosmo da casa das ideias.  


Cavaleiro da Lua chega em 2022 no Disney+. Atualmente, suas filmagens estão na metade e devem ser concluídas nas primeiras semanas de Outubro de 2021. 

Para futuras informações a respeito do Cavaleiro da Lua, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.