Samurai Shirô, o novo trabalho de Danilo Beyruth, está no forno prontinho para ser lançado. A DarkSide Books vai ser a responsável pela publicação através de seu selo DarkSide Graphic Novel. A linha da editora já tinha publicado há algum tempo Imaginário Coletivo de Wesley Rodrigues.
A trama de Samurai Shirô fala sobre as sangrentas lutas pelo poder, honra familiar e dor do reencontro violento com o passado, vivido no presente por samurais modernos e a Yakuza. Tendo o bairro da Liberdade, em São Paulo, como principal cenário.
Com uma narrativa veloz, Samurai Shirô, dialoga com a intensidade e diversidade da principal metrópole do país, para onde migraram milhares de orientais, e é considerada a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão.
Confira, abaixo, a linda capa de Samurai Shirô:
Akemi é uma jovem descendente de japoneses que vê surgir em seu caminho um estranho homem sem memória, com uma katana (tipo de espada japonesa), e passa a ser perseguida pelos Yakuzas. Ela vai precisar enfrentá-los, assim como seu próprio passado, para sobreviver.
O quadrinista Danilo Beyruth, que tem em seu currículo grandes trabalhos como Bando de Dois, Astronauta e Guardiões da Galáxia, farálançamento oficial de Samurai Shirô no próximo sábado (dia 15) na Ugra Press (Rua Augusta, 1371, Lj 116 – Consolação) em São Paulo a partir das 16h.
Samurai Shirô tem formato 27 x 17,5 cm, 192 páginas em preto e branco e o preço de R$ 59,90.
Sonhamos e não recordamos. Esquecemos o que se passa no único momento que somos livres e ainda assim não temos nosso controle. Sonhos são materiais de estudos, nos intrigam e fazem buscar significado para algo que talvez não tenha mais nada a ser dito.
Dave Mckean já é conhecido por outros momentos que emergiu no R.E.M em suas conhecidas e consagradas colaborações com Neil Gaiman em Sandman, Mr Punch e Sinal e Ruído ou com Grant Morrison em Batman: Asilo Arkham. Aqui Dave está solo mas não necessariamente sozinho: Paul Nash é seu guia nessa nova caminhada dentro de sonhos. Nash foi pintor, fotógrafo e designer. Mckean não tem (e nunca teve) uma arte dominante e em Black Dog – Os Sonhos de Paul Nashalterna entre pinturas, fotografias, esculturas, narrativas gráficas… ambos têm muito em comum. O segundo acaba sendo o co-autor do primeiro.
Os capítulos dessa obra lançada no Brasil pela editora Darkside são de sonhos e análises destes à passagens da vida de Paul Nash, não seguindo necessariamente uma ordem cronológica. São 15 capítulos que mesclam de várias formas o resultado de sua experiência de vida desde seus primeiros anos até durante e depois da Primeira Guerra Mundial, onde se alistou como cabo e produziu suas obras mais icônicas, assim se tornando um artista oficial da Primeira Guerra Mundial pelo Reino Unido. Nash, mesmo sabendo dos riscos, agarrava as chances que tinha de visitar e até retornar a trincheiras e lugares devastados pela estupidez humana.
Mckean marca o papel como um psicólogo de Nash, um interlocutor que tenta interpretar suas visões, assim como o cão negro que o acompanha a cada vez que se aprofunda na desgraça e destruição. A arte de Mckean não deixa de se inspirar nas pinturas do correspondente artístico, várias vezes vemos cenários muito próximos aos que Nash produziu.
The Menin Road, de Paul Nash [1919]
Quando sonhamos é comum sentirmos algo que só está dentro de nossa mente. Podemos sentir dor, euforia, tristeza e outras reações que na verdade são “fictícias”. Essa mistura de artes em Black Dog expressa mesmo que de forma nebulosa o que acontece quando sonhamos. As páginas são repletas de paisagens intermináveis, imagens que não mostram até onde podemos chegar com sua contemplação. O passado do combatente aparece em remiscências de sua infância com seus pais (que mostra a origem do cão negro de seus sonhos), professores (que o calejaram para o que viria à seguir) e artistas que o influenciaram a ser o que se tornou. O capítulo 12, o mais interessante da publicação, narra a transformação do artista ao se deparar com a guerra, mostrando seu gradual fascínio pelo grotesco ao se aprofundar na trincheiras e convertendo o seu horror em filosofia.
A edição brasileira é primorosa. Seu formato que abriga 120 páginas em capa dura com 30 x 23 cm tem uma capa mais limpa que dá destaque ao título em alto relevo mais abaixo da ilustração da própria, diferente das edições francesa e norte-americana. Seu acabamento é superior inclusive à versão lançada pela Dark Horse Comics, que teve capa dura somente em uma edição limitada a 400 cópias e a edição regular em versão cartonada.
Cada um interpreta sonhos como melhor se extrai daquele momento. Há astrólogos especializados em interpretar estes, mas aqui o leitor tem a chance de dar sua própria cartada, de cada um dizer o que absorveu de cada capítulo e sonho (ou delírio?) expresso nessa obra. Assim, o resultado pode variar para cada observador e não necessariamente há uma conclusão certa ou errada. Então não tenha medo: Seja também um intérprete de Nash e Mckean.
Está sendo lançado, durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a HQ Imaginário Coletivo do quadrinista, ilustrador e animador Wesley Rodrigues. A publicação é a primeira da linha DarkSide Graphic Novel, da DarkSide Books. Imaginário Coletivo é a primeira investida da editora no mercado nacional de quadrinhos.
Imaginário Coletivo é uma fábula sobre liberdade e força de vontade. Onde acompanhamos as aventuras de uma vaca que tem um sonho peculiar: ela queria ser um pássaro. Ou seria ela um pássaro que nasceu como vaca? Durante toda a viagem, a pergunta é: será que sou tudo aquilo que poderia ser?
Confira uma pequena prévia e a capa de Imaginário Coletivo na galeria abaixo:
Em 2011, Imaginário Coletivo venceu o Primeiro Prêmio Barba Negra Rio Comicon de Quadrinhos Brasileiros. A obra seria publicada pela extinta editora Barba Negra, mas isso nunca aconteceu.
O autor Wesley Rodrigues é uma das maiores referências em animação do Brasil. Ele foi o grande homenageado na edição deste ano do Anima Mundi. O seu curta Faroeste – Um Autêntico Western ganhou uma menção honrosa no festival Sapporo no Japão.
Imaginário Coletivo tem o formato 16 x 23 cm, 427 páginas, capa dura e o preço de R$ 69,90.
Depois de publicar Uma Dobra no Tempo esse ano, a Darkside Books continua investindo nas graphic novels, e anunciou o lançamento de Paraíso Perdido. O clássico do século XVII, escrito pelo lendário John Milton. A versão em quadrinhos, foi feita pelo espanhol Pablo Auladell.
A trama fala sobre os anjos que foram expulsos do Paraíso e que planejam sua vingança no inferno. Mas, impedidos de atacarem diretamente o céu, eles decidem confrontar a maior criação divina: o homem.
Paraíso Perdido (Paradise Lost) foi publicado originalmente em 1667 em dez cantos. Uma segunda edição foi lançada em 1674 em doze cantos, com pequenas revisões do autor. Quando escreveu o poema, John Milton tinha acabado de sofrer uma cegueira repentina. Dentre as angustias reais do luto após a perda de sua segunda esposa e de sua filha mais nova. Para não deixar a perda da visão atrapalhar o seu trabalho, o autor ditou Paraíso Perdido do começo ao fim para ajudantes, amigos e suas filhas. O poema levou cinco anos para ser terminado.
John Milton morreu em 1674, no mesmo ano que Paraíso Perdido ganhou a sua versão definitiva. Na graphic novel, Pablo Auladell usa um traço sombrio, e tentar buscar o lirismo e as trevas que Milton passava na época em que o poema foi escrito, mas ao mesmo tempo, complementando a experiência do leitor, dando mais vida ao texto.
Paraíso Perdido tem formato 21 x 27 cm, 320 páginas, capa dura e o preço de R$ 89,90. A tradução é de Érico Assis.
A DarkSide Books anunciou o lançamento da graphic novel Uma Dobra no Tempo, a adaptação para os quadrinhos do livro de fantasia e ficção cientifica de Madeleine L’Engle. A obra foi publicada originalmente em 1962 e é vencedora de diversos prêmios. E a Disney vai lançar ainda esse ano, um filme baseado no livro.
A trama conta a história dos irmãos Murry e Charles Wallace, cujo o pai, um famoso e conceituado físico, está desaparecido há dois anos. Uma noite, durante uma forte tempestade, eles recebem a visita da Sra. Quequeé, uma mulher peculiar que foi tirada da sua rota pelo vento enquanto viajava pelo tempo e espaço usando o Tesserato.
Com a promessa de que podem resolver o paradeiro do pai, os irmãos Wallace, partem pelo universo em companhia de duas criaturas sobrenaturais, a Sr. Quem e a Sra. Qual, e do garoto Calvin O’Keefe. Mas eles acabam tendo que lutar contra a Escuridão, uma força poderosa que traga as luzes das estrelas e dos planetas.
Uma Dobra no Tempo foi adaptado com roteiro e arte de Hope Larson e a tradução é de Érico Assis. A graphic novel tem o formato 16 X 23 cm, 416 páginas, capa dura e já se encontra em pré-venda na Amazon Brasil.
Já está em pré-venda o próximo lançamento da editora DarkSide Books, dando continuidade ao selo de graphic novels. Trata-se de Creepshow, de Bernie Wrightson adaptando a obra do mestre do terror Stephen King. Confira todos os detalhes abaixo.
Tudo começou em 1982. King juntou forças com outro gênio das sombras, o diretor George A. Romero (A Noite dos Mortos-Vivos), para realizarem um filme inspirado em quadrinhos clássicos dos anos 1950, como Contos da Cripta, da EC Comics. O longa-metragem marcou a estreia de King como roteirista — e, curiosamente, sua segunda aparição como ator. Creepshow (que no Brasil ganhou o subtítulo Show de Horrores) se tornaria um cult movie instantâneo.
E no mesmo ano Stephen King quis deixar ainda mais explícita sua homenagem à fonte original. Assim, ele adaptou seu roteiro de cinema para os quadrinhos, contando com a arte do magistral Bernie Wrightson, um dos criadores e primeiro ilustrador do Monstro do Pântano, e capa de Jack Kamen, autor da EC Comics.
Creepshow reúne cinco histórias de arrepiar, duas delas adaptadas de contos que King já havia publicado: “Weeds” e “The Crate”. Usando um decrépito narrador morto-vivo, o autor de It, a Coisa e Torre Negra soube recriar o clima dos gibis malditos que o assustavam quando ainda era um adolescente rebelde no estado do Maine.
É o sonho de todos os fãs: Stephen King na DarkSide Books! Depois do relançamento especial de Coração Assombrado, a biografia do mestre, a editora desenterra uma de suas publicações mais originais, sendo esta a primeira HQ escrita pelo autor. A pré-venda está marcada para o mês de outubro.
Falta pouco para, assim como os agentes envolvidos na trama, acontecer um lançamento duplo por aqui: enquanto dia 31 de agosto estreia nos cinemas brasileiros o filme Atômica, nas livrarias e lojas especializadas será lançado Atômica – A Cidade Mais Fria, HQ que inspirou o longa-metragem, no dia 6 de setembro.
Ambas as obras têm uma sinopse similar: Estamos em 1989, o fim da União Soviética e da Alemanha Oriental se aproxima e o muro que separa a capital germânica está prestes a ser derrubado. Mas, o assassinato de um agente do grupo secreto M16 que, segundo informações, continha uma lista com todos os agentes-duplos que atuam em Berlim, deixa no ar uma suspeita de que há muito o que se esconder entre os dois lados. Assim, Lorraine Broughton (Charlize Theron, no filme) viaja à Berlim em plena guerra fria para investigar o ocorrido e recuperar a mencionada lista.
A HQ, de roteiro de Anthony Johnson (Wasteland)é ilustrada pelo inglês/brasileiro Sam Hart, ilustrador que também já trabalhou para a editora 2000AD, jornais e revistas do mercado brasileiro, além de publicações independentes e também ministrar cursos de ilustração.
A edição da editora DarkSide tem 176 páginas em capa dura e formato 16 x 23 cm. Garanta seu exemplar com desconto na Amazon:
Chega às bancas e livrarias de todo o Brasil no final desse mês a HQ Wytches. A Darkside Books vai distribuir a edição de terror que tem roteiros de Scott Snyder e desenhos de Jock. A história apresenta uma nova visão para a mitologia das bruxas, bem mais profundo e aterrorizante do que o habitual.
A trama começa quando a família Rook se muda para uma pacata cidade em New Hampshire, chamada de Litchfield, buscando recomeçar a vida depois de uma terrível tragédia pessoal. Mas logo eles percebem que algo macabro vive nos bosques que estão ao redor da cidade.
Wytches foi publicada pela Image Comics nos Estados Unidos e teve boa aceitação da mídia especializada e do publico. Em 2014, a produtora de Brad Pitt, a Plan B, adquiriu os direitos para a produção de um longa-metragem baseado na história.
A edição brasileira ainda vai trazer extras como rabiscos, esboços, processos de colorização e textos do autor explicando como chegou surgiu a ideia da história. Com tradução de Érico Assis, 192 páginas, capa dura e formato em 17 x 26 cm, Wytches já se encontra em pré-venda clicando no banner abaixo.