A Funimation reforçou hoje a sua chegada ao Brasil. A estreia da plataforma está marcada para dezembro, entre os dias 4 e 6, durante a CCXP Worlds. O serviço de streaming anunciou que contatará com mais de 200 animes disponíveis no lançamento e destacou alguns deles.
São eles:
My Hero Academia (dublado e legendado)
Attack on Titan (dublado e legendado; temporada final exclusivamente dublada)
Overlord (dublado e legendado)
Sword Art Online (legendado)
Fruits Basket (legendado)
Tokyo Ghoul (dublado e legendado)
Assassination Classroom (dublado e legendado)
Blood Blockade Battlefront (dublado e legendado)
Fairy Tail – Temporada Final (legendado)
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (legendado)
Cowboy Bebop (legendado)
Steins;Gate (dublado e legendado)
Love Live! Sunshine!! (legendado)
Danganronpa 1 ao 3 (legendado)
Noragami (legendado)
Rascal Does Not Dream Of Bunny Girl Senpai (legendado)
The Promised Neverland (legendado)
Plunderer (legendado)
Além disso, a Funimation confirmou que irá adicionar animes da temporada de Outono, que começa agora em Outubro, os episódios chegarão logo após o lançamento da televisão japonesa. Os animes poderão ser assistidos através do site oficial. Já os aplicativos, não possuem uma data definida para chegar.
A Crunchyroll anunciou que exibirá Yashahime: Princess Half-Demon, anime que se passa no mesmo mundo do clássico Inuyasha. O anime estreará no dia 03 de outubro às 7h, no horário de Brasília.
“Yashahime: Princess Half-Demon conta a história das filhas de Sesshomaru e Inuyasha em uma jornada através do tempo. No Japão feudal, um incêndio florestal separa as gêmeas meio-youkai Towa e Setsuna. Em busca de sua irmã, Towa acaba entrando num misterioso túnel que a leva para o Japão moderno, onde ela é criada por Sota, irmão de Kagome Higurashi. Dez anos depois, o túnel que conecta as duas eras se reabre, permitindo que Towa reencontre sua irmã, que tornou-se uma caçadora de youkai a serviço de Kohaku. Para espanto de Towa, Setsuna parece ter se esquecido completamente ela. Junto de Moroha, filha de Inuyasha e Kagome, as três jovens viajam pelas eras numa aventura para reaver seu passado perdido.”
O anime tem produção do estúdio Sunrise e tem na equipe: Teruo Sato, na direção, Katsuyuki Sumisawa, na composição de série, Yoshihito Hishinuma, no design de personagens e Kaoru Wada, na trilha sonora.
Um dos animes mais esperados do ano, Jujutsu Kaisen, será exibido oficialmente no Brasil pela Crunchyroll. Previsto para Outubro, a adaptação do mangá publicado pela Shounen Jump, traz a sobrenatural história do jovem Yuji Itadori para a televisão.
Confira o trailer:
“Sofrimento, arrependimento, vergonha: os sentimentos negativos dos humanos tornam-se Maldições que assolam o nosso dia-a-dia. Maldições avassalam o mundo todo, levando as pessoas a sofrer terríveis acidentes, levando até mesmo à morte. E pra piorar, Maldições só podem ser exorcizadas por outras Maldições. Itadori Yuji é um garoto com tremenda força física que leva uma vida colegial absolutamente normal. Certo dia, para salvar amigos que estavam sendo atacados por Maldições, ele engole o dedo do Ryomen-Sukuna, absorvendo sua Maldição. Desse momento em diante, Gojo e o Ryomen-Sukuna compartilham o mesmo corpo. Orientado pelo mais poderoso dos feiticeiros, Gojo Satoru, Itadori se matricula no Colégio Técnico de Feitiçaria de Tóquio, uma organização que combate as Maldições… e assim começa a heróica lenda do garoto que tornou-se uma Maldição para exorcizar uma Maldição, uma vida da qual ele nunca mais conseguirá se desvencilhar.”
A animação está a cargo do estúdio MAPPA, com direção de Sunghoo Park (The God of High School), composição de série de Seko Hiroshi (Mob Psycho 100 e Vinland Saga) e design de personagens de Hiramatsu Tadashi (Yuri on Ice!!).
O mangá é publicado pela Shounen Jump desde 2018 e é escrito e desenhado por Gege Akutami. No Brasil, o mangá se encontra em pré-venda pela Panini.
Após muitos boatos e alguns vazamentos, a Funimation anunciou oficialmente em seu site (que não pode ser acessado por nós brasileiros), que estará iniciando suas atividades no Brasil e México no final do ano.
O primeiro anime anunciado foi Tokyo Ghoul:re, adaptação da sequência do mangá Tokyo Ghoul, escrito e ilustrado por Sui Ishida. Um trailer mostrando a dublagem em espanhol foi disponibilizado. Segundo vazamentos, uma versão com dublagem em português já está em andamento.
Outros vazamentos também indicam que veremos Attack on Titan e My Hero Academia dublados em português, além do primeiro anime de Tokyo Ghoul.
Mais informações serão divulgadas durante os próximos meses.
Chegamos em mais uma temporada de animes e fica a pergunta: O que assistir no meio de tantas estreias com qualidades duvidosas?
Cada temporada de anime tem por volta de 40 a 50 estreias e nem todas são necessariamente boas, algumas chegam até ser ofensivas, como Darwin’s Game. Então decidi separar algumas das estreias que na MINHA opinião valem a pena ser conferidas.
Somali and the Forest Spirit
Apesar do plot ser parecido com The Ancient Magus Bride e A Menina do Outro Lado, Somali traz um mundo bem estonteante, com cidades e ambientes bonitos. A relação entre Somali e o Golim caminhou muito bem durante esses dois primeiros episódios, e a história promete ser bastante emocionante. Disponível na Crunchyrol.
Keep Your Hands Off Eizouken!
Eizouken já é um dos fortes candidatos à anime do ano, e o motivo tem nome e sobrenome: Masaaki Yuasa. Para aqueles que não conhecem, é o diretor de Devilman Crybaby e Tatami Galaxy. Eizouken traz uma animação brilhante e um design de personagens diferente e charmoso – que deixou uma pessoa ai na internet furiosa pois não tem um design genérico – enquanto é uma carta de amor à indústria da animação japonesa, mostrando três garotas que querem produzir um anime. As viagens pela mente das meninas é só sensacional. Disponível na Crunchyroll.
HAIKYU‼ TO THE TOP
Bom… é a quarta temporada de Haikyu!! Se você chegou até aqui, deveria assistir. Haikyu!! provavelmente é um dos melhores animes/mangás de esporte já feitos e tem mantido uma ótima qualidade. Apesar desse arco atual ser um dos mais fracos da obra, ainda é empolgante e tenso como todo jogo apresentado na história. O novo design de personagem ajudou a trazer uma animação bem mais fluída e considero um dos pontos positivos da nova temporada. Disponível na Crunchyroll.
Magia Record: Puella Magi Madoka Magica Side Story
É o spin-off de Madoka Magica baseado em um jogo de celular. Apesar disso, parece bem competente de trata de assuntos importantes. Disponível na Crunchyroll.
Toilet-bound Hanako-kun
Amigos com gostos humorísticos parecido com o meu adoraram esse anime, infelizmente não está disponível oficialmente no Brasil, apenas na Funimation. Se quiser tentar usar um VPN e assinar o serviço, fica a dica.
Dorohedoro
Um dos destaques da temporada. Pelos comentários o primeiro episódio foi bem rushado, mas ainda vale a pena dar uma conferida. Disponível na Netflix, um dia, só Deus sabe quando.
pet
Coloquei aqui pois é dirigido pelo cara que fez meus dois animes favoritos, mas ainda não tive tempo de assistir. Disponível no Prime Video.
Conforme eu for assistindo os animes, irei atualizando essa lista, mas, por enquanto, é isso.
Mais tradicional que a piada do pavê em final de ano, os otakus imundos desse site se reúnem novamente para falar dos animes que eles mais gostaram em 2019. O ano de 2019, no geral, foi bem fraco se comparado ao ano anterior, por conta disso, e pela vida ter acontecido (já que vivemos e não ficamos o ano todo assistindo desenho chinês), o top de cada um terá apenas 5 (ou 4) animes.
Antes de mais nada, vale um aviso: o nosso digníssimo companheiro de site, Gabriel, implorou para que colocássemos Beastars da lista, no entanto, a Netflix é a responsável pela distribuição do anime mundialmente, e como todo anime de temporada, ela só irá colocar no ar daqui uns meses. Por isso, afim de não incentivar a pirataria, decidimos não coloca-lo na lista. Mas ainda vale a recomendação, pois foi um dos melhores do ano.
Outro aviso, o sucesso estrondoso Demon Slayer não estará presente também, pois: ninguém assistiu. Eu, Pedro, vi apenas 3 episódios e achei um bom feijão com arroz, mas não continuei. Assisti também o tão bem falado episódio 19, e de fato tem uma boa animação, mas o segundo lugar da MINHA lista, fez isso melhor e em quase todos os episódios ¯\_(ツ)_/¯.
PEDRO:
5 – Hitoribocchi no Marumaru Seikatsu
Hitoribocchi é um anime que me pegou de surpresa. Esperava ser apenas um anime slice of life sobre uma garota que queria fazer amizades, mas se mostrou ser mais do que apenas isso. Não foi só uma comédia, mas também uma crítica ao Japão em si, sobre como a sociedade é retraída. A parte dramática funciona muito bem. Além do elenco, é claro. Disponível na Crunchyroll.
4 – Kaguya-sama: Love is War
Uma das melhores comédias dos últimos anos. Já ouvia bastante elogios sobre o mangá, mas ainda não tinha oportunidade de ler. Então, veio o anime. Gargalhava em cada episódio, tanto pelas situações, quanto pelas comédias. A direção e a animação são outro ponto forte do anime, o timing do diretor é ótimo. Disponível na Crunchyroll.
3 – Sarazanmai
Kunihiko Ikuhara é um dos diretores que eu preciso correr atrás dos seus trabalhos e creio que Sarazanmai tenha sido uma ótima porta de entrada para a carreira do diretor. Não só pelos mistérios e twists, Sarazanmai me conquistou pelo seu elenco e a trama geral. Ousou falar de assuntos LGBTs de uma forma que não ofendeu ninguém, e sem escapar para os clichês. Disponível na Crunchyroll.
2 – Mob Psycho 100 II
Depois de três anos, Mob e companhia estão de volta, e melhor do que nunca. Desenvolvimento. Essa é a palavra que define a segunda temporada de Mob Pyscho 100. Mob e Reigen cresceram de uma maneira que eu não esperava, e trouxeram ótimos momentos durante esses 12 episódios (e OVA). Além disso, o BONES não poupou esforços e mandou bem mais um vez. Mob tem as melhores cenas animadas do ano. Disponível na Crunchyroll.
1 – Vinland Saga
Bom, chegamos ao número #1. Vinland Saga é atualmente o meu mangá favorito, desde que eu comecei a ler há quase 6 anos. Desde o início fiquei com medo da adaptação em animes. Medo de não saberem trabalhar com o roteiro de Makoto Yukimura. Medo de ser um novo Berserk, visto que na direção estavam alguém que só trabalhava com animes em CGI. Medo do WitStudio, que costuma perder a mão na produção quando se trata de algo com mais de 12 episódios. Enfim…
O anime soube bem trabalhar com o material original. As mudanças que foram feitas não alteram em nada o sentido da obra, além de 90% do anime ter seguido o mangá. A animação, que contou com bastante CGI, mas bem trabalhado, ficou excelente. Ela decaí na segunda metade, como era de ser esperar, mas o roteiro é tão rico, que você não se importa. Que venha FARMLAND, que venha mais Vinland Saga. Mas leiam o mangá! Disponível na Amazon Prime Video.
Menções honrosas: Dororo, Run With the Wind e That Time I Got Reincarnated as a Slime. Os últimos dois são animes que começaram no final do ano passado, mas terminaram esse ano, então não faria sentido colocá-los no TOP, porém são ótimos animes. Dororo está disponível na Amazon Prime Video, já os outros dois estão disponíveis na Crunchyroll.
LUIZ:
4 – Babylon
A última surpresa do ano, Babylon me chamou atenção pela abordagem da trama investigativa que, diferente da maioria dos anime do gênero tentam enfiar alguma gimmick sobrenatural, se sustenta puramente no drama policial em volta da investigação de um esquema corrupto envolvendo os políticos do Distrito Shiniki de Tokyo e uma misteriosa mulher no centro de tudo.
Babylon foi uma surpresa de última hora bem vinda que mantém a tensão elevada conforme a trama se revela cada vez mais ambiciosa, mas que comparada aos outros membros da lista não reluz tanto quanto os melhores dos melhores. Amazon Prime Video
3 – Lupin III: Fujiko Mine no Uso
Apesar de não alcançar a maestria dos anteriores, especialmente em relação a Goemon’s Spray of Blood, a última entrada cinematográfica da série Lupin sob direção de Takeshi Ikoike, Fujiko Mine no Uso, trouxe com êxito a essência que as animações de Lupin tem trazido nos últimos anos.
O maior destaque do filme vai para o merecido e tardio desenvolvimento de Fujiko Mine, que nesse filme, é apresentada inicialmente como babá do filho de um foragido que roubou milhões afim de financiar a cirurgia do filho, Gene, e precisa protegê-lo de uma organização criminosa que está atrás do seu pai.
O filme mostra um novo lado maternal e sentimental de Fujiko, dando um brilho sutil a uma personagem que até então era sempre lembrada apenas como o fanservice ambulante da franquia. Apesar dos pesares com o certos plots do enterro, em especial o antagonista do filme,, Fujiko Mine no Uso ganha facilmente lugar nessa lista. Não está disponível oficialmente no Brasil.
2 – Mob Psycho 100 II
Após o excelente lançamento em 2016, Mob Psycho retornou com segunda temporada nos primeiros dias de 2019 se sobressaindo novamente em todos os aspectos e, para mim, estabeleceu um degrau altíssimo para as futuras animações do ano.
Trazendo a conclusão da história de Mob, através de um arco construtivo e conciso, uma direção e animação espetacular, Mob Psycho 100 adapta o já excelente material original e expande sobre isso, entregando uma experiência viva e fenomenal, digna de um melhor do ano. Crunchyroll.
1 –Dororo
A nova adaptação do clássico dos anos 60 de Osamu Tezuka foi o que revitalizou brevemente meu ânimo com os animes ao me surpreender com a evolução em cima do material original e na execução espetacular na tela. Trazendo uma nova identidade visual, mais contemporânea e ‘adulta’, Dororo (2019) brilha em cada episódio com personagens e uma trilha sonora incrível que estabelecem uma relação íntima entre os personagens e o espectador.
Dororo se destacou não apenas pelo maestria com que cada episódio era conduzido sem estagnar a fórmula claramente estabelecida, como também por ser uma lição em termos de adaptação e direção, merecendo não só o título de um dos melhores animes de 2019 e como também da década. Prime Video
2º: How Heavy Are The Dumbbells You Lift? (Assista em: Funimation)
3º: Cautious Hero: The Hero Is Overpowered But Overly Cautious (Assista em: Funimation)
4º: Kaguya-sama: Love Is War (Assista em: Crunchyroll)
5º: Oresuki: Are You The Only One Who Loves Me? (Assista em: Crunchyroll)
Dois mil e dezenove pode não ter sido um dos melhores anos para se assistir animês, mas, com certeza, foi um excelente ano para comédias. Eu já comentei diversas e diversas vezes sobre o assunto, e insisto em bater na tecla: Não faço ideia do motivo de ainda tentarem fazer animês auto-denominados “sérios“, quando a mídia claramente foi feita e moldada para servir à comédia. Claro que isso sempre dependerá do gosto de cada um (amém!), mas pra mim, o ápice da japanimação está na falta de seriedade. E o meu Top 5 reflete isso, com cinco comédias.
Comédia é um gênero lindo pois abrange todos os tipos de humor. E não importa qual tipo de humor você goste, pelo menos um dos cinco acima irá te agradar. Vou destrinchar pra você:
The Quintessential Quintuplets é a sua comédia-romântica basicona. É exatamente o que você poderia esperar, e consegue trazer tanto o sutíl humor do cotidiano idealizado, quanto um elenco memorável (por mais irônico que isso possa parecer, já que elas são todas gêmeas). Se eu sobrevivi 2019, foi pela mais pura força de vontade por querer assistir a segunda temporada, que chegará neste santo ano que se inicia.
How Heavy Are The Dumbells You Lift? é um dos meus subgêneros prediletos: O da normalização do absurdo. Você tem uma ambientação completamente normal, mas todo o resto é um festival de horrores, de fazer a sua cabeça simplesmente explodir. Mas, diferente do próximo subgênero (que comentarei a seguir), todo o absurdo é tratado como se fosse comum. O humor está no fato de as personagens simplesmente aceitarem as ações completamente insanas como corriqueiras, e seguirem com suas vidas como se nada de estranho estivesse acontecendo. Além de me fazer dar gostosas risadas, o show ainda é surpreendentemente educativo, ensinando diversos tipos de exercícios que você pode fazer até em casa. Vale muito uma conferida.
Já em Cautious Hero: The Hero is Overpowered But Overly Cautious, temos o simples absurdo. É o mais próximo que temos do famoso Manzai, onde o “Cara sério” (Tsukkomi) é a voz do bom senso dentro de um mundo repleto de “Caras bobos” (Bokes). O absurdo existe tanto quanto (se não até mais) do que no exemplo anterior, mas aqui, a graça vem da realização de que até mesmo as personagens (pelo menos uma delas) percebem a insanidade daquilo que elas estão presenciando. Cautious Hero, em especial, é um exemplo ótimo pois não há um Boke ou um Tsukkomi pré-estabelecido. Os papéis circulam entre as personagens, e você não saber de qual lado virá a próxima piada deixa tudo ainda melhor.
Kaguya-sama: Love is War é um caso onde eu tenho mais dificuldade de definir um gênero, pois é um show que mistura os três elementos acima. Ele é, em sua essência, uma comédia-romântica, mas sua comédia está muito mais nos duelos absurdamente elaborados dos protagonistas do que no próprio romance. De certo modo, acaba trazendo um pouco de cada lado, e conseguiu ter as personagens mais marcantes do ano. Além de, é claro, excelentes pontos nos quesitos técnicos. Eu canto “LOVE IS WAR LOVE IS WAR LOVE IS WAAAAAAAAAAR” no banho até hoje.
Por fim, fechamos o Top 5 com Oresuki: Are You The Only One Who Loves Me?, que é o representante do subgênero de paródia da nossa lista. Eu amo paródias, principalmente por sua constante quebra da quarta parede e transformação de expectativas em humor. O primeiro episódio me desceu um pouco indigesto, e acredito que possa ter sido o caso com várias outras pessoas também. Mas depois que eu entendi qual era o propósito do show – e que ele não estava nem um pouco preocupado em se levar a sério – tudo se encaixou e eu comecei a me divertir como nunca. Até no episódio recap, que não deveria ter nada de novo, eles conseguiram me arrancar risadas apenas com uma narração. Trabalho excepcional não só de direção, como de dublagem e produção.
No final, todos assistimos animes por um mesmo motivos: Se divertir e, pelo menos por alguns minutos, fugir da bizarra e aterrorizante realidade que nos pressiona por todos os lados. E na minha opinião, rir é a melhor forma de se fazer isso. Que 2020 traga muitas boas comédias para nós disfarçarmos nossa dor interior.
Voando como o trenó do Papai Noel, o ano passou rápido por nossos olhos, e já chegamos em seu último mês. Dezembro traz os já corriqueiros sentimentos: luzinhas espalhadas pela cidade; toucas vermelhas em todo lugar; aquele clima horrível no escritório, seja de caos total para bater as metas anuais ou de sedentarismo completo de quem já está em clima de férias; o ódio pelos parentes que colocam passas no arroz… Ah, o natal!
Com o clima natalino em mente, separamos esta lista de animês que possuem um (ou alguns) episódio(s) que se passam no natal, para que você passe esse final de ano do jeito certo: ocupado demais assistindo desenhos para ter tempo de brigar com seu tio sobre política.
TORADORA!
Comédia romântica de 2008, baseado na Light Novel de mesmo nome de 2006 (que é publicada no Brasil pela Editora NewPOP!), esse animê de 25 episódios é lembrado até hoje por seu marcante episódio natalino: o episódio 19. Muito além disso, Toradora! é um espécime exemplar do gênero, que mesmo tendo mais de 11 anos nas costas, envelheceu como um bom vinho. E nada melhor do que esse final de ano para encher a cara, não é mesmo?
Número de episódios: 25 Ano: 2008 Assista em:Crunchyroll Sinopse:
Ryuji é um rapaz que vive sendo mal interpretado por causa do seu olhar ameaçador. Todos pensam que ele é um delinquente juvenil e que a qualquer momento vai atacar alguém. É primavera e em seu primeiro dia no segundo ano no ensino médio ele encontra uma pequena garota. Aliás, ela é tão baixinha que o apelido da Aisaka Taiga é “Tigre de Bolso”. Egoísta e explosiva, quando começa a se debater não há quem consiga pará-la, por isso ela é uma das presenças mais temidas na escola, junto do Ryuji. (Via: Crunchyroll)
GINTAMA
Quando pensei nesta postagem, imaginei séries que pudessem ser assistidas em alguns dias, para que os leitores conseguissem ver todas elas no mês de dezembro. Ladino vira para mim e diz: “Coloca Gintama na lista!” e eu fiquei “Meu amigo… Trezentos e sessenta e sete episódios, não dá pra assistir tudo em dezembro“. E ele me responde com um simples “Dá sim, se você não for um covarde“. Então, aqui estamos: uma das maiores e mais famosas comédias japonesas, tem dois episódios inteiros dedicados ao espírito do Papai Noel: episódios 200 e 201, que encerram a quarta temporada do show.
Número de episódios: 367 Ano: 2006 Assista em:Crunchyroll Sinopse:
Gintama é a história de um faz tudo chamado Gintoki, um samurai sem respeito com regras impostas pelos invasores e que está pronto para pegar qualquer trabalho para sobreviver. (Via: Crunchyroll)
SWORD ART ONLINE
Ok, ok, eu sei o que vocês estão pensando. Mas de qualquer forma… Baseado nas Light Novels de Reki Kawahara (com o primeiro arco, composto por dois volumes, publicado no Brasil pela Editora Panini), temos a história do espadachim solitário que celebra a noite santa através da força do ódio. Talvez não um dos mais felizes capítulos desta listagem, mas o episódio 3, da primeira temporada, certamente se passa no Natal. E você pode aproveitar essa deixa para tentar chegar nos episódios mais recentes, que estão um show de bola, hein?
Número de episódios: 82 (Em andamento) Ano: 2012 Assista em:Crunchyroll | Netflix Sinopse:
Em um futuro próximo, foi lançado um Jogo de Realidade Virtual em Massa para Múltiplos Jogadores Online (VRMMORPG) chamado Sword Art Online, onde seus jogadores controlam seus personagens com o próprio corpo usando um dispositivo tecnológico chamado: NerveGear. Um dia, os jogadores descobrem que não podem sair do jogo, pois o criador do jogo os mantêm presos a menos que eles cheguem ao 100º andar da Torre e derrotem o Boss final. No entanto, se eles morrerem no jogo, morrerão também na vida real. A luta pela sobrevivência começa agora… (Via: Crunchyroll)
MY LOVE STORY!! (ORE MONOGATARI)
Voltando a um clima mais alegre, que é o que o natal realmente deveria ter, esta comédia romântica é um daqueles shows que restaura a sua fé na humanidade. De certa forma similar ao primeiro da lista, mas com seus charmes próprios e uma trama mais voltada para o “durante” do que para o “antes“, My Love Story!! é uma excelente pedida para assistir com a morena. E já que o assunto é o clima de dezembro, o episódio 17 traz um encontro especial de natal.
Número de episódios: 24 Ano: 2015 Assista em:Crunchyroll Sinopse:
Takeo Goda é um cara gigante com um gigante coração. Mas nenhuma garota quer saber dele (quem elas querem mesmo é seu melhor amigo, o bonitão Sunakawa). Acostumado a ser deixado de lado, Takeo simplesmente aceita seu destino. Até que, um dia, quando ele salva uma garota chamada Yamato de um desses tarados num trem, sua vida (amorosa!) toma um rumo inacreditável! Takeo mal pode acreditar quando reencontra Yamato e se vê perdidamente apaixonado por ela… Mas será que ele vai ter alguma chance com o bonitão do Sunakawa por perto? (Via: Crunchyroll)
GABRIEL DROPOUT
Remanescente dos tempos de escola, o mês de dezembro está sempre associado às férias de verão. É o tempo de dormir até meio-dia, acordar e tomar um Toddynho enquanto tenta conectar a internet discada. E Gabriel DropOut é sobre uma garota que faz isso o ano inteiro. Curtinho, você pode aproveitar essa comédia em pouco tempo, e adentrar o clima natalino com o episódio 9.
Número de episódios: 12 Ano: 2017 Assista em:Crunchyroll Sinopse:
A melhor anja do colégio das anjas veio para o mundo humano! Contudo, ela se acostumou tanto com a vida no mundo humano que agora leva uma vida desleixada, faltando direto nas aulas para se divertir com jogos online. Gabriel se esqueceu de seu objetivo original de deixar os humanos felizes e se tornou uma anja preguiçosa incorrigível. E por incrível que pareça, ela jura que continuará a aproveitar as várias formas de entretenimento do mundo humano. (Via: Crunchyroll)
DURO DE MATAR
Finalmente, o melhor fica para o final: o policial John McClane é um bom homem de família que só queria ter uma celebração de natal feliz. Infelizmente, um grupo de terroristas resolve estragar seus planos e a única forma que a personagem de Bruce Willis tem de salvar o natal é com muita, mas muita violência gratuita.
Número de episódios: 1 filme (132 minutos) Ano: 1988 Assista em:Youtube (Compra/Locação) Sinopse:
Durante as festividades de Natal, o policial nova-iorquino John McClane vai visitar a esposa Holly Gennero em Los Angeles. Lá chegando, dirige-se à festa de Natal da empresa onde ela trabalha, a Nakatomi Trading, no edifício da multinacional, o Nakatomi Plaza. É apresentado a diversas pessoas, entre elas o CEO da companhia, Joe Takagi. Entretanto, durante as festividades, um grupo de terroristas alemães, liderados por Hans Gruber, invadem o prédio e seqüestram todos os convidados, com a intenção de roubar US$ 640 milhões em ações. McClane escapa de ser aprisionado pelo grupo de Gruber e é o único que pode combater os terroristas. (Via: Wikipedia)
Que esses animês natalinos lhe tragam alguma alegria nessa época festiva!
Jump Forceé a aposta da desenvolvedora, Spike Chunsoft, para esse momento histórico de crossovers que vivemos, desde cinema, até quadrinhos e séries. Por que então, não concretizar isto com personagens de animes em um jogo de luta frenético e cheio de fã-service?
Seguindo o consentimento padrão, enredo bem desenvolvido nunca é um ponto para ser avaliado em jogos de luta. O que de certa forma deixa os jogos desse nicho, numa zona de conforto não muito agradável para os entusiastas de games. Felizmente ou infelizmente, este não é um jogo de luta comum, e assim como alguns jogos recentes,Jump Force se arrisca em entregar uma narrativa mais bem trabalhada. Não é pra menos, temos um enorme mix de personagens de vários títulos diferentes, o mínimo que esperamos é uma explicação para tal. O problema é todo o potencial da história é entregue de forma rasa, mas de certa forma aceitável. Bastante justo, podemos dizer, há muitos personagens para se encaixar, com uma lista tão grande, é compreensível, mas decepcionante, que o jogo raramente tente fazer algo interessante com seus personagens. Há algumas exceções interessantes como, Light Yagami, de DeathNote, e Ryuk, que dirigem toda a campanha para um único jogador, trabalhando em seus próprios planos, enquanto os vilões originais Kane e Galena provam antagonistas únicos. Estas são muitas exceções à regra.
O maior problema do Jump Force é que ele não parece saber se é um RPG baseado em uma história, ou um simples jogo de luta. Também não há consistência real em como o jogo progride. É tudo estranhamente amarrado, com um ritmo desajeitado. Cutscenes em momentos inapropriados, que acabam afastando a imersão, é apenas um pequeno ponto dentro de um grande espaço vazio, onde você ficará vagando por alguns minutos sem saber para onde ir, observando apenas animação de personagens criando um espetáculo esquisito com acrobacias nem um pouco “naturais” e diálogos muitas vezes engessados.
A história, se aceitarmos o fato de existir uma, nós leva a um dos melhores momentos game. Começamos com uma força obscura, com o poder de criar portais, arrancouvários personagens dos mundos dos mangás de seu lugar, enviando-os em rota de colisão com o mundo “real” e causando destruição global. Além do surgimento dos Cubos Umbras, que tem a capacidade de conceder poderes para seres humanos normais. Tendo em vista a destruição de todos os universos, nossos heróis se unem e forma a Base Umbras, e você é um ser humano comum que ao ter a vida quase perdida em um ataque dos vilões é ressuscitado por um dos Cubos, e assim se une à Jump Force.
O processo de criação de seu avatar é a melhor parte em Jump Force. Quanto mais mangás e animes do Shonen Jump você conhece, mais você se diverte com a ferramenta de edição, com os penteados, olhos e características faciais extraídos de outros personagens.
Algumas lutas são uma enrolação contra personagens que estão a margem da história principal, outros são várias rodadas contra minions. Às vezes você estará lutando apenas com o seu avatar, outras vezes com um herói aliado, outros ainda indo com uma equipe completa de três, como é o padrão para lutas multiplayer. Se você aterrizar em Jump Force puramente como um lutador, evitando o máximo possível entretenimento baseado na história e da mecânica de RPG, isso dará uma impressão melhor. Você pode escolher Missões para jogar sozinho, com desafios definidos para ajudar a fortalecer seus personagens, ou simplesmente pular para ataques de jogador versusCPU ou PVP, com suporte para multiplayeronline ou local. Isso, tecnicamente, é o que sustenta o jogo, as batalhas três contra três são muito legais e bem divertidas.
Jogar desde o início faz com que certas mecânicas se tornem mais claras, os tutoriais obrigatórios provam ser necessários para melhorar sua gameplay ao redor das arenas 3D, mas Jump Force ainda é vítima um sistema de controles que tenta fazer muito mais do que o necessário.
Seus controles mais básicos conseguem criam um sistema onde personagens com poderes muito desiguais, como Dai de Dragon Quest podem entrar em combate corpo-a-corpo com Sanji de One Piece, sem ter que se preocupar em como eles se encaixam. É simplesmente uma mistura de ataques básicos fracos e fortes. Qualquer coisa mais chamativa ou personalizada para um determinado herói é feita carregando energia, e selecionando um dos quatro movimentos especiais.
Os problemas surgem quando você tenta dominar a mecânica do Jump Force, mesmo que um pouco mais avançada. Como por exemplo, um botão clicado realiza uma determinada ação, você clicar mais de uma vez, o jogo já reconhece como uma outra ação, e pressioná-lo por determinado intervalo de tempo, já realiza uma ação completamente distinta das duas anteriores, ou seja, o mesmo botão possui 3 ações específicas. Agora aplique isso para todos os botões utilizáveis in game. Um pouco demais não é mesmo?
VEREDITO:
Apesar de todas as suas falhas claras, Jump Force consegue ser um ótimo jogo para se divertir com os amigos e família. É encantador poder juntar personagens de Saint Seiya com os de JoJo’s Bizarre Adventure e até mesmo Yu-Gi-Oh, e participar de batalhas visualmente impressionantes. Um pouco mais de contenção, no quesito desenvolvimento de história e personagens, seria ideal, unido a sua mecânica de luta, e seus elementos de RPG. Jump Force, no entanto, encanta os fãs de anime, mesmo assim, parece que falta algo para realmente brilhar.
PONTOS POSITIVOS
Lista imensa de personagens.
Movimentos super característicos de anime.
PONTOS NEGATIVOS
Controles complicados.
Uma história confusa.
O jogo se perde em seu próprio desenvolvimento
Esta análise foi realizada no PC. Jump Force foi lançado em 15 de fevereiro de 2019 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One.
Não sei se temos tempo de vida o suficiente para chamar algo de “Tradição”, mas todos os anos, durante a ceia de ano novo da Torre, juntamos as maiores mentes do website para que haja uma digladiação gratuita entre seus membros. O objetivo? Tentar discutir sobre o ano que passou, e ver o que ele trouxe de bom e tentar esquecer o que ele trouxe de ruim.
Nós, os primos pobres que viemos visitar o Tio rico que mora no Centro, preparamos os nossos rankings pessoais dos Melhores Animes de 2018. Os três redatores trabalharam duro tentando não esganar uns aos outros, e você pode conferir o que cada um achou abaixo.
Também foram feitas indicações de Quadrinhos Nacionais e Internacionais, por nossos colegas mais prestigiados. Além dos Melhores Filmes de 2018.
Caramba, outro ano se passou e cá estamos mais uma vez, pestanejando e esperneando pra ver quem consegue se mostrar como o cara de pior gosto do site todo. Dois mil e dezoito foi um ano muito mais modesto, recatado e do lar, quando comparado com seu antecessor… Ao menos quando falamos de animês. Eu, particularmente, consegui curtir bem melhor as jóias que encontrei, e consegui relevar as pérolas que apareceram. Podemos dizer que foi um ano de superação, em todos os sentidos.
Mais uma vez, a maior parte do meu Top 10 foi coberto pelas postagens de “Primeiras Impressões“. Como sempre ressalto, os primeiros episódios são os mais importantes, pois são eles que fazem com que os últimos sejam assistidos. Se quiser conferir algumas das palavras precoces que eu balbuciei esse ano, basta clicar no hyperlink no nome da cada show (que tiver um, é claro). Pode te ajudar a entender quão mais fundo é o buraco que estamos. E eu já adianto: O buraco é beeeem fundo. E bem engraçado, também. Esse foi o ano das comédias e eu AMO COMÉDIAS.
Vamos comentar, começando de baixo pra cima: Em décimo lugar, Cells at Work! foi bem divertido e contou com um elenco de alto peso molecular (ai desculpa gente eu sou Químico eu preciso fazer essas piadas quando surge a oportunidade). Apesar de ser engraçado com suas piadas nerds bazonga xd, ele acaba tendo um conteúdo muito mais denso do que se espera de uma comédia, e as suas punchlines foram praticamente as mesmas por toda a duração. Ainda é um baita de um show e merece a posição no ranking.
A nona posição dispensa apresentações. A quinta parte de JoJo chegou e sinceramente? Eu quero ser um gangstar. Ainda estamos no começo da história, mas pelo menos ela está tomando algum rumo, diferente da parte quatro, né…
Para a oitava posição, a postagem do começo do ano já ajuda um bocado. Gostaria apenas de acrescentar que adorei o rumo da história, por mais surpreendente que isso possa parecer. O tema principal – graças a Deus – foi para o segundo plano, e um tema muito melhor (ou menos polêmico, caso prefira…) assumiu seu lugar. E mesmo com o gosto amargo na boca, o final conseguiu ser positivamente emocionante. After the Rain foi mais do que uma referência a Falamansa.
Já que estamos citando os melhores do ano, fiquem com o que eu julgo ser a minha melhor piada de 2018. De Holmes of Kyoto.
Grancrest War fica em sétimo, e preciso confessar que o show cresceu em mim muito mais do que eu jamais poderia imaginar, quando escrevi suas Primeiras Impressões… Não só por suas personagens, mas por chegar um momento onde as coisas se acalmaram e finalmente começamos a entender o que diabos estava acontecendo. As vezes… Nós Gotta go fast um pouco mais devagar.
Liderando a segunda metade da tabela, Clear Card não só foi a sequência que queríamos como foi a que merecíamos. Qualquer fã da garota mágica de Tomoeda deveria voltar a sua infância de TV Globinho e assistir essa continuação. Acabou em aberto? Acabou. Deixou todo mundo com raiva e com gostinho de quero mais? Deixou. Mas a jornada vale, e não é só pela nostalgia.
IRODUKU e Chio’s School Road, quinto e quarto lugares… Mantiveram sua excelente qualidade do início ao fim, e creio que os seus respectivos Primeiras Impressões possam responder por mim.
Inaugurando o pódio, Asobi Asobase foi a coisa mais idiota que eu vi no ano, e justamente por isso merece tantos elogios. Como vocês podem ver, boa parte do meu ranking foi preenchido por comédias… Eu adoro comédias, de todos os tipos e formas. Se você gosta de comédia, sinceramente, qualquer uma das que foram citadas aqui irá te apetecer, basta escolher seu tempero. E o tempero de Asobi Asobase é o pior de todos. E isso o torna um dos melhores. É o macarrão com feijão do ano. E embora eu deteste a combinação… Ah, vocês entenderam.
O mesmo vale para Magical Girl Ore. A postagem explica bem do que se trata, mas não faz jus à qualidade. Acredito cegamente que a obra concluída é no mínimo dez vezes pior (ou melhor, você que sabe) do que eu passei.
Mas, apesar de tudo… Quem realmente levou o caneco foi o dito cujo: O maldito animê com um dos piores nomes localizados que eu já vi, Bunny Girl. Achei simplesmente sensacional como o autor conseguiu fazer um drama adolescente ser tão interessante. Como comentei no Primeiras Impressões… Ele usa de um bode expiatório que hoje eu percebo ser duplo: É tanto pra trazer o sobrenatural pro mundano, como pra fazer o mundano se tornar mais interessante, graças ao sobrenatural.
O desgraçado é um gênio.
Redator: Pedro Ladino
Bom, como já citado pelo Vini, 2018 se mostrou um ano excelente para animes, é claro que tivemos algumas bombas, mas no geral, foi um ótimo ano. Minha lista terá ao todo 11 animes, pois eu realmente não conseguir tirar, ainda que o primeiro das menções honrosas realmente valia a pena estar lá.
Começando a lista com um dos animes mais educativos que eu já tive o prazer de assistir. Cells at Work! é simplesmente uma das surpresas do ano. É bem produzido, e possui um ótimo timing cômico, e consegue ser pesado quando precisa. O episódio 12, sendo mais específico, trouxe um tom totalmente inesperado para o anime, trazendo medo, agonia e incômodo.
Apesar de possuir uma produção feita com troco de pão, WotaKoi é uma ótima comédia romântica sobre otakus. O show de referências e as piadas são um show a parte. O timing cômico é excelente. Além de ter uma das melhores aberturas do ano.
Idols, e tudo relacionados a elas, nunca me chamaram a atenção, tanto pelo estilo, quanto pelas controvérsias relacionadas a esse mundo. Para um anime que não possuía nem sinopse quando estreou, Zombie Land Saga foi a maior surpresa do ano para a minha pessoa. Desde o primeiro ao último episódio, o anime conseguiu me tirar risadas o tempo todo. Mas não é só na comédia que o anime se sustenta, ele possui críticas à esse mundo, qualquer um que saiba um pouco sobre o quanto nojento é o cotidiano das Idols. As músicas são ótimas também e o Koutarou é o melhor personagem masculino do ano.
08 – Asobi Asobase – workshop of fun – (Assista em: Crunchyroll)
Ainda que algumas piadas não funcionem, as personagens e as situações de Asobi Asobase são o ponto alto do anime, as dubladoras mandaram muito bem, em especial Hina Kino, que interpretou a Hanako. A mudança na voz é bastante natural e as reações são ótimas.
E o melhor anime de drama do ano vai para… uma comédia? Ainda que seja um anime de comédia, a parte que mais me conquistou em Hinamatsuri foi a parte dramática estrelada pela personagem Anzu. Eu chorei assistindo, que personagem! As partes de comédia com a Hina são bem legais também, ainda que algumas piadas sejam previsíveis, mas o anime vale pela Anzu.
Homenagem a Ashita no Joe (que eu não assisti e nem li, ME DESCULPEM), e é fantástico. Mesmo com uma produção limitada, o anime conseguiu passar a sua mensagem de forma sensacional. Ainda que o Boxe mova a trama, Megalo Box não é necessariamente um anime de luta. A estética noventista de Megalo Box faz ele passar um tom de clássico, além de uma trilha sonora fenomenal, e que foi parar até no Spotify.
A primeira vista, conhecendo o Japão como ele é, After the Rain possui uma sinopse que faz qualquer um pensar: isso vai dar merda. Mas, graças a Deus, esse anime é MARAVILHOSO. Que personagens, que produção, até perdoo o WitStudio por ter “estragado” The Ancient Magus Bride, e por favor, que lancem o mangá por aqui.
E aqui está o motivo para que essa lista tenha 11 obras e não 10, como de costume. Minha lista já estava praticamente fechada quando, por motivos paralelos a Torre, eu comecei a assistir. Starlight já estava na minha lista fazia um tempo, mas por causa dos atrasos do Hidive em colocar legendas em PT-BR, eu acabei deixando de lado para assistir quando acabasse, no entanto, esqueci. E meu Deus, que anime ein? A mensagem que ele trás é ótima, como crítica ao show business. Além de possuir as melhores cenas de lutas do ano. BANANICE BEST GIRL.
Aqui um anime que eu nunca pensei que assistiria, até descobrir que poderia assistir individualmente cada série de Lupin III. Para um primeiro contato com a franquia, não poderia ter sido melhor. Essa nova parte trás mini-arcos de 4 episódios que se juntam no final, e é incrível. Lupin é um excelente personagem, que funciona mesmo você só sabendo o básico sobre ele: é um ladrão, o maior de todos. Assistam Lupin III!
Quando você começa o ano com uma obra de arte chamada Devilman Crybaby, pode apostar que o resto dele será sensacional. Produção, trilha sonora e porrada no coração, só assistam. Devilman Crybaby se tornou um clássico instantaneamente, Masaaki Yuasa, eu te amo. O final mais sincero possível.
E chegamos ao anime que eu considero o melhor de 2018. Até Outubro eu considerava Devilman Crybaby imbatível. Mas sempre podemos contar com a Trigger, não é mesmo? (shiu, fica quieto ai Darling in the Franxx)
A direção de Gridman é espetacular, a ausência de trilha sonora em diversas partes acaba trazendo uma imersão e agonia. E só Deus sabe o quanto eu gritei com as cenas de luta, enlouqueci criando teorias e perdi o folego com Gridman. E o final… incrível, somente isso.
00 – Sangatsu no Lion S2 (Assista em: Crunchyroll)
VOU ROUBAR MESMO. Sangatsu no Lion para mim é o anime da década, e que todos deveriam assistir. O anime começou em 2017, mas temporada se encerrou esse ano. O arco do bulliyng tratado nessa segunda temporada é pesadíssimo e me deixou passando mal, ao ponto de ter que pausar os episódios a cada cena filha da puta. O segundo arco é espetacular, e explora mais personagens do anime. Assistam Sangatsu no Lion, é sério.
10 – Darling in the Franxx (Assista em: Crunchyroll)
Apesar do final apressado e decepcionante, Darling in the Franxx fez jus ao seu sucesso inicial e apesar dos pesares ainda é uma obra interessante e aproveitável até o episódio 18.
A aguardada adaptação da novel de mesmo nome escrita por Akatsuki Kana foi um misto de decepções com expectativas elevadas com base nos livros, e deleite com com as maravilhas visuais e sonoras de encher os olhos. Violet Evergarden ganha um lugar nessa lista pela sua excelência técnica e fidelidade à essência da história original, apesar das mudanças.
Uma das grandes surpresas de 2018 e do estúdio David Production, foi o anime original Cells at Work que se excedeu pela excelente temática e execução na animação em CG. Cells at Work com seu leque de personas das células do corpo humano entregou uma temática genuína e refrescante, se tornando um clássico; aquele anime do corpo humano.
A intensidade do brilho não dita a duração ou a beleza da chama. Koi wa Ameagiri foi anunciado com uma sinopse controversa e de interesse dúbio, mas demonstrou sua beleza sem chamar muita atenção. Uma beleza memorável que marcou um grande romance de 2018.
6 – That Time I Got Reincarnated as a Slime (Assista em: Crunchyroll)
Desde Sword Art Online e Daimachi, o gênero isekai ficou saturado com dezenas de animes genéricos toda temporada. That Time I Got Reincarnated as a Slime seguindo a mesma nota de KonoSuba, torna o gênero interessante novamente ao colocar o protagonista na pele de uma singela amoeba, transformando o que antes seria um clichê inexpressivo em uma comédia de expectativas além da fantasias shounen.
Você tem que ter um QI muito baixo para entender Pop Team Epic. Com uma proposta de adaptar tiras de 4 painéis, a realização desse anime foi uma afronta à Deus. Pop Team Epic se destacou pela qualidade humorística absurda que personificou tudo que simboliza o humor memético da internet.
Sempre que uma nova série é anunciada há a certeza de qualidade está por vir. A parte 5 da adaptação de Lupin continua com o ascendentes nível de qualidade já estabelecidos nos filmes clássicos e especialmente no anime de 2015. Lupin III: Part 5 não é apenas um doce para os fãs de longa data como também uma porta de entrada para novos espectadores.
Juntando zumbis e idols, Zombieland Saga reformula o padrão imposto por Idolmasters e Love Live! e trás uma nova vida ao gênero. Zombieland Saga deu a luz a Kotarou Tatsumi (info do dublador aqui), o melhor personagem do ano que definiu o sucesso desse grupo de idols e desse anime.
Após 45 anos a obra prima de Go Nagai finalmente teve a adaptação que merecia através da Netflix, apresentando a obra para toda uma nova geração. Devilman Crybaby permanece fiel ao original da melhor forma possível além de apresentar diversas referências ao original e aos OVAs. Fiz um texto dedicado ao anime, onde me expresso melhor sobre ele.
A comemoração do aniversário de 50 anos de Ashita no Joe, fez jus ao nome de uma dos clássicos dos animes de boxe e se consagrou como um dos melhores do ano. Fazendo uma releitura de personagens e trazendo a história para um cenário mais moderno, Megalobox reviveu o espírito dos grandes personagens que Ashita no Joe nos apresentou pela primeira vez há 50 anos. Sem uma animação impecável, mas com uma proposta direta e impactante, um estilo mais simples e sujo e uma trilha sonora memorável, Megalobox marcou este ano se tornou apenas uma marca à ser seguida por animes do gênero, como também um eterno clássico.
E esses foram os animes que consideramos os melhores de 2018, e que 2019 seja tão promissor quanto.
Cá estamos nós para mais um post de primeiras impressões dos animes da temporada de Verão 2018. Dessa vez, trago à vocês dois animes, que estão no meu TOP 5 da temporada: Asobi Asobase e Cells at Work.
Até o momento dessa postagem, ambos os animes estão em seu terceiro episódio, então já é o suficiente para serem indicados. O fato é que, nenhum dos dois animes traz uma discussão complexa, ou tramas pesadas, então ficaria muito difícil fazer um post separado para os dois. Então na tentativa de me poupar tempo e criatividade, que já é escassa, decidi juntar os dois em um post só.
Pois bem, vamos lá!
Asobi Asobase é uma comédia sobre três garotas, Hanako, Kasumi e Olivia, que possuem um “Clube de Passatempeiros” em sua escola. O anime é produzido pelo estúdio Lerche e é dirigido por Seiji Keishi, ambos trabalharam na adaptação do mangá Assassination Classroom.
Sim, é uma sinopse bastante vaga mas, garanto a vocês, é um anime extremamente bizarro. A começar pela sua abertura que é totalmente diferente do tema do anime.
As três protagonistas são bem exóticas, e isso eu coloco na conta das suas dubladoras. As vozes que elas criaram para as personagens funcionam perfeitamente, em especial a da Hanako, que é dublada por Hina Kino. Rika Nagae e Konomi Kohara também fazem um excelente trabalho como Olivia e Kasumi, respectivamente. Vale dizer que as três dubladoras são relativamente novatas.
As piadas de Asobi Asobase são excelentes, algumas são leves ou pesadas, ou trazem um tom dramático muito bem dosado. Mas sem dúvida, a melhor parte do anime para mim, são as caretas das personagens, que me fazem rir igual um imbecil.
Destaque também para o encerramento bizarríssimo.
Agora vamos para Cells at Work, um anime sobre… células… trabalhando em um… corpo humano?
É isso mesmo. Cells at Work (ou Hataraku Saibou), é um anime que se passa em um corpo humano e traz o dia a dia de trabalho das células dentro do dele. É produzido pela David Production e dirigido Kenichi Suzuki que foi diretor de série das 3 primeiras partes de JoJo’s Bizarre Adventure, que também é do mesmo estúdio.
Cells at Work é um anime de comédia, que funciona muito bem. No entanto, ele possui bastante cenas de ação, já que temos células combatendo bactérias, e isso faz ele ser bem sangrento, mas de uma maneira leve. Além disso, é um anime bastante educativo.
Alô, Polícia Federal!
Os personagens são bem interessantes, ainda que unidimensionais , afinal, são células, e cada uma tem diferentes funções, que acabam sendo repetitivas, mas quem sabe o anime acabe “desenvolvendo” as personalidades delas. Uma dessas coisas repetitivas, é o fato da Glóbulo Vermelha ficar se perdendo, é uma jogada para apresentar os lugares do corpo humano, mas pode acabar ficando chato. Mas de resto, é um ótimo anime. Estou esperando um episódio sobre rinite para ver se me ajuda.
Asobi Asobase e Cells at Work estão disponíveis no Brasil via Crunchyroll.