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Bumblebee pode ser aquilo que Transformers precisa

O público está cansado de Transformers. É o que diz os números de bilheteria de O Último Cavaleiro. Em uma época inundada por filmes de super-heróis, a franquia perdeu o seu espaço conquistado em 2007, com o público. Bom, o jogo pode virar. Semana passada, a Paramount divulgou o primeiro trailer de Bumblebee, o primeiro spin-off da franquia. As reações à prévia foram extremamente positivas, tanto do público, quanto da imprensa. As pessoas estão animadas para assistir ao filme. Logo, Bumblebee pode ser um grande sucesso e aqui, através deste artigo, venho listar o porquê:

Respeito para com os filmes anteriores

Acreditando ou não, Bumblebee não é um reboot de Transformers. É apenas uma história a qual se passa anos antes dos eventos do primeiro filme, apesar da perceptível mudança de tom. O trailer é conduzido pelo monólogo de Bobby Bolivia à Sam Witwicky: “O motorista não escolhe o carro. O carro escolhe o motorista.” Com certeza há um respeito para com os filmes de Michael Bay e Travis Knight não ignorará o passado. Até porque, querendo ou não, caros leitores, Bay trouxe os robôs disfarçados aos holofotes. A franquia deve muito a ele.

Bem-vindo de volta aos anos 80, baby!

O Movieverse trouxe muitos fãs, mas afastou muitos outros. Seja pela escolha de visuais dos personagens, ou pela forma como foram escritos. Bumblebee promete trazer de volta os fãs da Geração-1 (G1 para os íntimos). A trama do filme se passa na década de 80 e o modo alternativo é um fusca, assim como no desenho animado. Além disso, temos Starscream em suas cores clássicas. Não sabemos qual será a relevância dos personagens na película, mas o fator nostalgia, através dos visuais, certamente pode contribuir e muito para o sucesso do longa. Afinal, a nostalgia está na moda e os anos 80 também.

Uma nova visão

Mais de 10 anos de Transformers nas telonas e os 5 filmes foram dirigidos por uma só pessoa: Michael Bay. É visível a má fama de Bay entre a imprensa e o público. A cada trailer, alguém dizia: “Mais um filme? Sério?” Talvez trazer um novo diretor, seja uma forma de renovar a franquia. Travis Knight, é o responsável pela direção de Bumblebee. Ele veio dos estúdios Laika e só dirigiu longas animados até então. Este é o seu primeiro live-action. De acordo com o vídeo dos bastidores, Travis quer trazer humor, coração e diversão a este filme. Ou seja, uma nova visão para os robôs disfarçados. O que nos leva ao próximo ponto.

Menos pode ser mais

Por que o primeiro filme, de 2007, continua sendo o melhor até hoje? É simples: ele é ambicioso, mas não é exagerado. Uma das maiores críticas aos últimos longas da franquia é em relação a megalomania explosiva de Bay. Bumblebee não parece megalomaníaco. Não é uma história sobre uma invasão alienígena, ou um um objeto há muito tempo escondido em nosso planeta. Muito pelo contrário, promete ser uma história sobre amizade entre uma garota e um robô. Simples e talvez, se tudo der certo, funcional. Até os designs das máquinas estão mais simples. O filme parece seguir a cartilha Spielberg, assim como o primeiro.

NATAL! 

Comercialmente, o maior acerto de Bumblebee pode ser a sua data de estreia: 25 de dezembro, Natal. Época em que as crianças pedem brinquedos e mais brinquedos aos seus pais. Transformers é antes de tudo, uma franquia de brinquedos da Hasbro. Junte a data ao fato de que o personagem é provavelmente o mais conhecido e amado da franquia e voilá: Sucesso.

O filme será um sucesso? Só o tempo dirá, mas provavelmente sim. Bumblebee pode ser aquilo que Transformers precisava há tempos: Uma aventura familiar para aquecer seu coração na véspera do final do ano.

 

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Deadpool 2 é um filme sobre bebês, braços biônicos e fraternidade

Com o sucesso de Deadpool lançado em 2016, o Mercenário Tagarela decidiu dar umas férias de sua vida bandida para estrelar mais uma mega produção hollywoodiana recheada de efeitos especiais, piadas, excesso de violência e um grupo de atores que sabem interagir entre si.

Quando um super soldado do futuro denominado Cable chega ao presente em uma missão assassina, o anti-herói mais louco da Fox tem que aprender o que é ser um herói de verdade, onde cumprirá regras que mais tarde serão quebradas. Colocando nome nos alimentos na geladeira e montando uma equipe de pessoas poderosas ou não.

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Deadpool 2 se autodenomina como um filme para toda a família, em que todos os membros de uma parentela possam ver sem medo de se chocarem com o conteúdo que será apresentado… ou será que é ao contrário? Ryan Reynolds veste mais uma vez o traje de um megalomaníaco sexual para entreter o telespectador através de maneiras menos convencionais e mais anormais, algo que o público que consome as películas produzidas no exterior já estão acostumados.

Diferente de seu antecessor, o novo filme do Piscina de La Muerte demasia muito mais de piadas e referências vindas de todo o universo do entretenimento, que transita desde menções aos longas da DC, até pequenas referências ao MCU, que apesar de sutis, tiram boas risadas dos telespectadores. O mesmo pode-se dizer dos palavrões, que mesmo sendo tratados de maneiras mais exorbitantes, chega a ser um pouco cansativo ouvir um ”caralho” e ”porra” em menos de um minuto entre o intervalo de uma cena e outra.

Simples e clichê são os melhores adjetivos que descrevem a nova história do ex-Lanterna Verde, lembrando um conto que já foi explorado em Looper, mas com pequenas diferenças em sua narrativa frenética. Talvez seja um dos pontos mais negativos do filme, mas nada que atrapalhe de verdade a comoção, diversão e emoção de quem está assistindo.

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A atuação em conjunto dos atores é algo que merece ser destacado e mencionado. Tudo flui a partir de uma maneira mais natural possível, convencendo através de pequenos e grandes atos, que os personagens já estabeleceram uma relação de amizade e fraternidade entre si. Pode-se mencionar o vínculo afetivo que o Deadpool mantém com a X-Force (principalmente com a Dominó), que apesar de ser uma passagem rápida no longa, já comove com suas piadas e força de vontade de combater o mal.

O Thanos, ou melhor, Cable, é estereotipado do começo ao fim. Várias falhas são feitas em sua composição como personagem, mas com o decorrer da narrativa presente no filme, Josh Brolin consegue consertá-las sem muito esforço de sua parte, como se super soldado fizesse parte de seu humor em seu cotidiano como ator.

Construído a partir do ”nada”, o antagonista tenta trabalhar a partir de uma linha de raciocínio mais infantil, algo comum que já está presente a anos nos vilões das hqs. Conclui-se, que mesmo sem uma motivação convincente, o vilão é digno por tentar implantar o mal de sua maneira mais boba e juvenil, mesmo sendo um modo mais juvenil em comparação com diversos outros filmes de super-heróis que estão no mercado.

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Mesmo com diversas novidades quanto ao seu percursor, Deadpool 2 utiliza da mesma fórmula básica do humor violento e ácido para aprazeirar os espectadores que buscam fugir de filmes de heróis que não empregam uma tonalidade mais adulta e voltada para a linguagem chula da sociedade em que vivemos, e é claro, a segunda mega-produção do Wade Wilson emprega muito bem a sua palavra perante os seus fãs.

Espero que tenha gostado, até a próxima e sempre guarde uma caneta no estojo, e não no ânus. 😉


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Vingadores: Guerra Infinita é uma obra prima feita em homenagem aos 10 anos do MCU

Gritos, euforia, risadas e choros são as quatro principais características que irão resumir as salas de cinema durante as seções de Vingadores: Guerra Infinita ao redor do mundo.Tudo na vida é feito com um propósito, seja ele bom ou ruim, portanto a Marvel Studios,em parceria com a Disney, acertaram em cheio ao construir um universo cinematográfico durante dez anos para que, no final, sua conclusão fosse feita de maneira explêndida e animadora.

Momentos que os fãs nunca esperavam ver nos cinemas, aconteceram em Guerra Infinita, seja de maneira inevitável ou não. Abreviando o filme em poucas palavras ele é, literalmente, uma história em quadrinhos cheio de clichês cósmicos característicos que ganhou vida e finalmente chegou nas telonas para entreter até aqueles que nunca foram de gostar de HQs.

Após perceberem que não podem lutar contra Thanos sozinhos, os maiores heróis da Terra se unem com os paladinos do universo para acabar com o Titã Louco de uma vez por todas, mesmo que várias feridas sem cura sejam abertas pelo tirano e a sua Ordem Negra.

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Thanos pode ser caracterizado como o Hitler do espaço, que busca reinventar todo o cosmo a partir de apenas um ideal, mesmo que isso custe, pelo menos, metade da vida existente em toda a galáxia. Com jogadas e planos extremamente inteligentes, Josh Brolin impressiona com a sua atuação feita a partir de um molde artificial, levando quem está assistindo a acreditar que o tirano é real e que a qualquer momento ele pode vir para a Terra com sede de sangue e destruição.

É praticamente iminente dizer que o Titã Louco é o melhor vilão já feito em toda a história do Universo Cinematográfico da Marvel. Além do fato estar estampado em seus olhares e atitudes, o rude personagem deixa a única gota de amor que existia em seu coração se transformar em cinzas, provando para o telespectador que a bondade não existe ali, somente a sede por poder.

Além de certas ações lembrarem a do Führer, fica explicito que os diretores Anthony e Joe Russo, trouxeram um pouco da Arca de Noé para a película. Uma sacada genial da casa das ideias, afinal de contas, o rústico protagonista quer ser um Deus com a finalidade de ”rebootar” a metagaláxia a partir de ações mais violentas e menos pacificadoras.

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Uma das maiores preocupações dos nerds era como os heróis iriam interagir entre si. Tudo é construído com o início de uma interação natural e corrida, mesmo que, em algumas cenas, a comunicação dos heróis seja feita a datar de um contraponto mais lento e detalhado. Caso dos Guardiões da Galáxia com o Thor e dos personagens de Wakanda com os Vingadores Secretos, onde a lentidão é necessária para uma melhor interação em equipe.

Infelizmente, o mesmo não pode-se dizer sobre Os Guardiões da Galáxia (novamente), Homem-Aranha, Homem de Ferro, Doutor Estranho e Wong, já que tem-se a impressão de que a relação deles foi feita com mais pressa por causa do tempo da película. Mas é claro que o fator não acaba prejudicando o longa, tendo em vista que o ”defeito” logo é consertado com alguns dizeres e atitudes dos mesmos.

Mesmo com ideais diferentes, todos estão ali para combater apenas uma ameaça em comum e, sinceramente, chega a ser lindo ver o sofrimento e agonia na cara dos vigilantes ao se deparar com algo que não conseguirão derrotar tão facilmente, levando um pouco de drama e melancolia para a sua composição cinematográfica.

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Quem está esperando por muitas surpresas, pode se decepcionar um pouco. Tudo é deixado para o quarto filme da franquia que, até então, será o encerramento dessa era de super heróis que passou, dando portas para uma nova jornada cinematográfica.

Mas é claro, existem sim algumas ações inesperadas que são de encher os olhos de qualquer um. Sem muitos detalhes, os abalos são causados sem um nível de precisão, tirando aplausos do público enquanto as cenas repentinas são exibidas. 

Tirando a ausência de sobressaltos em telas (mesmo tendo poucos, mas emocionantes), como todo problema que a maioria dos filmes da Marvel sofrem, as piadas sem graça e fora de timing são o que mais chega a incomodar. O longa-metragem é um dos mais sérios e sombrios já produzidos pela casa das ideias, mas se não fossem pelas chacotas emocionais e não emocionais, tudo seria um pouco mais lindo e menos colorido, mesmo com a sua maestria natural.

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Vingadores: Guerra Infinita tem como objetivo emocionar e divertir, o que tem início desde os seus primeiros minutos de filme até os seus últimos minutos, se encerrando com uma das melhores cenas pós-créditos do MCU até agora (se não a melhor).

Que mais dez anos magníficos da Marvel seja construído nos cinemas e, quem sabe, daqui a vinte anos uma próxima mega saga vem ao mundo para deixar os novos e velhos nerds de boca aberta. Espero que tenham gostado, até a próxima e nunca esconda um mapa com uma joia do infinito, pois ele irá te achar! 


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Universo Cinematográfico Marvel | O fim de uma era com a Fase III

E aqui estamos nós diante do desfecho de tudo que foi planejado há 10 anos, mas antes desse esperado confronto com o Titã Louco, tivemos a cisão dos Vingadores e novos personagens que sustentarão este universo pós-Fase III. Também fica fácil observar que a quantidade de filmes aumentou consideravelmente (total de 10) e a novidade de ter Vingadores em dobro nesta terceira fase. Apertem o cinto para me acompanharem nesta última parte de retrospectiva, porque Thanos está vindo.

Capitão América: Guerra Civil 

Para toda ação existe uma reação e esta frase se aplicou muito bem para o desfecho da trilogia do Sentinela da Liberdade. Com o retorno dos Russo, Guerra Civil serviu para dois propósitos: Preparar esses diretores para Guerra Infinita e encerrar o arco de Bucky, que teve início lá em Primeiro Vingador. Por isso que considero Steve Rogers como o personagem mais bem cuidado desse MCU e será uma pena se despedir dele, seja morrendo ou entregando o manto.

Como o governo não consegue ficar muito tempo sem fazer merda, aqui acabaram criando o Acordo de Sokovia para os membros da equipe assinarem com o objetivo de ficarem sob supervisão como consequência da destruição da cidade de mesmo nome em Vingadores: Era de Ultron. Por conta disso, tivemos um dos momentos mais emblemáticos, que ainda precisará ser resolvido em Vingadores: Guerra Infinita. Como os Russo cuidaram deste plot entre Rogers e Stark? Saberemos em breve.

 P.S. Aracnídeo: Já agradeceram hoje pela introdução do Amigão da Vizinhança?

Doutor Estranho 

Já tínhamos o universo terráqueo, mitológico, cósmico e microscópico, só que ainda estava faltando um bastante essencial: o místico. A resposta veio com Doutor Estranho. Seu primeiro filme-solo tratou de mostrar sua origem bem apoiada nos gibis e construir sua personalidade de um médico arrogante a um Mago Supremo como protetor do Sanctum Sanctorum de Nova York. A introdução do mundo mágico abre uma gama de possibilidades para a Fase IV em diante.

Além disso, tivemos a óbvia confirmação de que o Olho de Agamotto era a Joia do Tempo e que teremos Barão Mordo junto com Pesadelo para serem os vilões da sequência.

Guardiões da Galáxia Vol. 2

A sequência de Guardiões da Galáxia se baseou em paternidade ao colocar o verdadeiro pai de Peter Quill na trama e mostrar a redenção de Yondu de uma forma tão bonita que merece ser lembrada por um bom tempo (Father and Son de Cat Stevens tocando no funeral foi muito golpe baixo). Ainda mantendo-se fora dos eventos na Terra (por enquanto), o filme continua com o tom pastelão e divertido. E foi aqui que a Mantis ganhou o seu debut na história e a veremos em Guerra Infinita. Sem lembrar que nos enfiaram CINCO cenas pós-créditos úteis e irrelevantes.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar

O bom filho a casa retorna! Melhor ditado popular para expressar o retorno do nosso querido Homem-Aranha para a Marvel Studios depois de negociações com a Sony. O resultado disso veio na forma deste longa que captou a essência do nosso personagem na época do colegial na pele de Tom Holland, que o interpretou com maestria, amor e empolgação. Ponto positivo por não mostrarem pela terceira vez a origem dele e para a excelente interpretação de Michael Keaton como Abutre. Como de praxe, a primeira cena pós-créditos deixa um belo gancho para essa franquia que estão construindo no Aranhaverso e a segunda traz a bela moral sobre a paciência.

Thor: Ragnarok

E não é que em sua última tentativa, a Marvel Studios não acertou a mão no Deus do Trovão com a direção de Taika Waititi? Thor: Ragnarok teve um aproveitamento que os filmes anteriores não tiveram e o saldo foi muito bom (minha opinião, é claro). Chris Hemsworth teve a oportunidade de atuar fora de sua zona de conforto, o que também rendeu bons momentos na trama. Assim como a interação com os personagens secundários. Vale lembrar que foi o último longa a fazer ligação com Guerra Infinita em sua cena pós-créditos.

Wakanda Forever!

Com uma bilheteria acima do esperado, Pantera Negra veio no momento em que este universo estava precisando de algo representativo. No que se refere a Wakanda, só tenho elogios. A ambientação e retratação da cultura de cada tribo ficaram de encher os olhosChadwick Boseman já carimbou como o T’Challa definitivo e  os coadjuvantes junto com o vilão tornaram essa experiência ainda melhor.

A cena entre os créditos é bem importante, pois o mundo fica sabendo pela primeira vez sobre a existência de Wakanda e veremos o reflexo disso apenas na sequência. Mal posso esperar por isso.

Vingadores: Guerra Infinita

Espaço, Mente, Realidade, Poder, Alma e Tempo. Seis singularidades que reunidas na Manopla do Infinito tornam o seu portador um Deus. É esse o objetivo de Thanos ao juntá-las para poder destruir metade do universo. Ele é capaz de dizimar tudo que conhecemos num breve estalar de dedos. Esse é o Titã Louco.

3 fases. 17 filmes. 10 anos. Toda essa trajetória para culminar na reunião destes grandes personagens que conhecemos e simpatizamos desde 2008 para deter o fim de tudo. O terreno começou a ser preparado no final dos Vingadores com a primeira versão do vilão, que logo retornou em Guardiões da Galáxia e depois ficou nas sombras enquanto as Joias do Infinito apareciam no decorrer dos filmes (começando lá em Capitão América: O Primeiro Vingador com o Tesseract e finalizando em Doutor Estranho com o Olho de Agamotto). E foi só em Era de Ultron que resolveu fazer as coisas do seu próprio jeito.

Guerra Infinita possui a missão de mostrar a sua Busca Pelo Poder e se revelarão o destino da Joia da Alma ou deixarão para o plot em Vingadores 4. Se estão fazendo tanto mistério, é porque a parada é muito séria. Teremos também a primeira interação entre tantos personagens reunidos de uma vez só e isso promete render excelentes cenas.

Enquanto você está lendo, muitas pessoas estão nas sessões de pré-estreia apreciando os primeiros minutos. Então, fica o recado para quem já viu: No Spoilers!! Todos sairão felizes com essa ideia.

Homem-Formiga e Vespa, Capitã Marvel e Vingadores 4 farão parte da reta final desta fase. Com dois em pós-produção e outro em processo de filmagens, podemos esperar muitas surpresas e importantes ganchos que servirão de legado para os próximos 10 anos. A Fase III é de fato a conclusão dessa construção e tudo indica que o futuro será maravilhoso.

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Universo Cinematográfico Marvel | Conhecendo novos mundos com a Fase II

Se a Fase I pode ser considerada como a introdução deste universo, como podemos definir o que veio a seguir? A partir do momento que saiu da fase de testes e até ficar aliviado em concluir que a ideia deu certo, o manda-chuva da Marvel Studios sentiu-se na necessidade de expandir. Só que como? 

Manter a próxima leva de longas com continuações dos filmes-solos não eram mais o suficiente, então era preciso adicionar novos membros para o Universo Cinematográfico Marvel. E que membros, não é mesmo? De formigas super-fofas a uma equipe desajustada, fomos apresentados a esta importante fase que trouxe consequências não só para os eventos cinematográficos, mas também para as telinhas (e não é que está tudo conectado?).

Homem de Ferro 3

Aposto que muitos já deram aquela reviradinha nos olhos só de ler o nome deste filme, certo? Entendo bastante da frustração de todos com a trama que encerrou as aventuras-solo do nosso playboy milionário favorito. Sem entrar em mais detalhes para não virar um poço de lamentações, gosto apenas de ressaltar um acerto legal nele. Sendo o primeiro longa pós-Vingadores, fomos apresentados ao psicológico de Tony Stark que ficou claramente afetado após ter lidado com o exército de Chitauri. Foi muito interessante conhecer esse lado vulnerável e temeroso com uma nova invasão. Confesso que até hoje me sinto mal pelas armaduras sendo destruídas no final, mas para Stark não foi problema. Ele é phyno e rykissimo!

Thor: O Mundo Sombrio

Com a confirmação da sequência de Thor, imaginaram que aprenderiam com os erros daquele?. Acharam errado, otários! Thor: O Mundo Sombrio mantém o desinteresse do público para com o seu personagem principal e mais uma vez, deixam o excelente Loki de Tom Hiddleston se destacar do elenco. O funeral de Frigga foi o momento mais bonito aqui.

Além disso, foi na cena pós-crédito que confirmaram o Éter e o Cubo Cósmico como Joias do Infinito juntamente com a introdução do Lulu Santos Colecionador. Dando assim, o início do hype para uma nova aparição de Thanos e a chegada da trupe de malucos comandada por James Gunn.

Capitão América: O Soldado Invernal

Foi com a chegada dos Irmãos Russo que esta fase mostrou para o que veio. A sequência elevou a um nível excelente de qualidade já estabelecido em Primeiro Vingador e ainda adotou um tom bem sério inserido num clima perfeito de espionagem com boas reviravoltas junto com sequências de lutas de tirar o fôlego.

Considerado como um dos longas mais importantes do MCU, uma vez que mostrou a queda da S.H.I.E.L.D. e expôs que os tentáculos da HYDRA estava bem enraizada há anos dentro da organização. Só que esta consequência também atingiu em cheio Agents of S.H.I.E.L.D. no melhor crossover que a série realizou em seu ano de estreia. O que antes era público até certo ponto, agora os agentes teriam que agir completamente nas sombras.

Outro fato importante foi o desenvolvimento maravilhoso de Steve Rogers e Bucky Barnes, que foram de amigos a inimigos em dois filmes. O desfecho disso veríamos mais pela frente, mas isso ficará para outra análise.

Ooga-Chaka-Ooga-Ooga ♪

Como tornar uma equipe B dos gibis numa equipe tão amada e querida nos cinemas? Somente Gunn será capaz de responder a isso. Guardiões da Galáxia foi a primeira aventura cósmica que trouxe a nova aparição de Thanos, introdução dos Kree (que viriam a aparecer em Agents of S.H.I.E.L.D. também) e mais das Joias do Infinito numa história bem divertida e emocionante. Parte da expansão que mencionei no início do texto foi realizada aqui, onde fomos apresentados a um mundo 100% fora dos acontecimentos na Terra (desconsiderando é claro a cena inicial com a maravilhosa I’m Not in Love de 10cc tocando no walkman de Peter Quill). Foi um filme gostoso de assistir, até porque we are Groot!

Não há cordas em mim!

Vingadores: Era de Ultron não trouxe uma nova invasão alien, mas brincou com o conceito da inteligência artificial se desfazendo do controle de seu mestre e criando sua própria concepção sobre a vida. A introdução de seres aprimorados foi a bela desculpa de não usar o termo mutantes devido aos direitos de personagens que naquela época ainda era emblemática e com a aparição de Wanda aliada ao Ultron, pudemos ver os Vingadores sendo destruídos pelos seus maiores medos.

Seguindo o exemplo de Soldado Invernal, a continuação de Vingadores foi essencial para determinar a tolerância do governo referente aos desastres ocorridos desde que a equipe foi criada e trazendo também uma gama de vilões. Além disso, a trama deste foi bem urgente em mostrar as ameaças da Fase III, seja com o Ragnarok chegando em Asgard, Thanos com a Manopla do Infinito ou com a cisão da equipe prestes a acontecer.

Homem-Formiga

Para a surpresa de muitos, a segunda fase não acabou com Era de Ultron e sim com Homem-Formiga com a missão de explorar o conceito do microverso (universo que será bastante importante para a trama da sequência).  O primeiro filme-solo além de bastante divertido, permitiu abraçar a ideia de vermos um Hank Pym aposentado e passando seu manto para Scott Lang. Com a sequência planejada para sair no meio deste ano, quem sabe a Marvel Studios nos mostre um pouco mais da rotina de Pym como herói e seu lado instável por causa da fórmula. Outro destaque será ver Hope como a Vespa.

Como uma redação, a Fase I foi uma introdução. Então, a Fase II é o desenvolvimento do tema proposto. É quando começa a expor os argumentos para concordar com o início do texto. É o jeito de seguir a ideia que deu certo, porém sair ligeiramente do foco e criar algo novo para o seu universo (Hail, Hydra!). Com a Fase III em curso, Kevin Feige precisa entregar a conclusão desta história. Será que Thanos: Em Busca do Poder (título dessa redação) terá um bom desfecho?

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Torre opina | Os 10 melhores filmes da Marvel Studios

Dando sequência ao especial de 10 anos ao Universo Cinematográfico Marvel, inicio esta humilde matéria mostrando a lista realizada entre a equipe do Torre de Vigilância sobre seus filmes prediletos. Tá esperando o quê para descer a barra de rolagem do seu mouse?

Homem de Ferro  

”Homem de Ferro foi o pilar de toda a construção do universo cinematográfico da Marvel. Além de nos presentear com a fantástica e histórica atuação de Robert Downey Jr., o filme apresentou uma trama política cercada por um mix de seriedade e humor – que logo seria adotado como a fórmula do todo – e pela direção precisa de Jon Favreau. Um dos maiores filmes de super-heróis já produzido, introduzindo o melhor personagem entregue pela Marvel Studios até hoje.” (Thiago)

Capitão América: O Primeiro Vingador

”Naquela época, ninguém pensava no que ia se tornar o MCU. Era só mais um filme de super-herói com o cara que era o Tocha Humana, e isso não fazia sentido na minha cabeça. Mas era um dos heróis que eu mais gostava! Tipo, era o Capitão o símbolo de tudo que é justo e tal. Eu ia assistir a história dele e eu tinha lido uns dias antes um gibi sobre o personagem. Minha cabeça começou a trabalhar freneticamente durante o filme, pensando no que tinha lido e imaginando o que ia acontecer no longa. Do nada, me vi mergulhado e comprei a amizade dele com os soldados e com o Bucky. Eu me senti parte do esquadrão do Capitão. Quando o filme acabou, eu fiquei triste porque não sabia o futuro. Não sabia o universo que tava sendo formado ali e imaginei que nunca mais veria o Capitão na telona! Comecei a comprar vários gibis para suprir o vazio que ficou. Quando soube sobre os planos da Marvel, fiquei bem feliz e até hoje acompanho o MCU por causa do primeiro filme do Caps. Antes dele, não tinha parado para assistir os outros que já tinham sido lançados.” (Luan)

 

Vingadores

”Hoje, quando estamos, finalmente, às vésperas do maior clímax de todo o MCU com a estreia de Guerra Infinita e o confronto (finalmente) contra Thanos, ficamos eufóricos e sedentos para assistir e superar as nossas expectativas. Mas pouca gente comenta (ou se lembra) que já passamos por isso lá no passado. Quando a Marvel Studios preparou o terreno para Os Vingadores. E o filme quando chegou foi tudo aquilo que esperávamos. Todos os personagens participam bem, tem o tempo de tela perfeito, temos (finalmente) o MELHOR Hulk dos cinemas e uma batalha final digna de um blockbuster.

Ouso dizer que Vingadores atingiu não somente o público que curtia os gibis, mas foi abraçado por quem nunca pegou um material da nona arte para digerir. Lembro de amigos falando: “Eu vi o filme e ele é foda! Lembrei de você!”. É um filme que atingiu os dois nichos e atingiu bem. É filme pipoca? Sim. É o Velozes e Furiosos da Marvel! É para o grande público? Sim! Mas como não se emocionar com a briga do Hulk x Thor (melhor do que qualquer Ragnarok), ou os feixes de lasers do Homem de Ferro expelindo no escudo do Capitão e atingindo os inimigos? Mais quadrinhos do que tudo que já tinha aparecido no MCU.

Vingadores não é o melhor filme da Marvel, Soldado Invernal ainda é o melhor de todos, mas era o que esperávamos desde o começo de Homem de Ferro 1. E chegou muito bem. E que venha Guerra Infinita!” (Ricardo)

Capitão América: Soldado Invernal

De longe, o meu favorito da Marvel devido ao seu tom sério e coreografias de lutas sensacionais. O impacto que o mesmo teve no seu Universo Compartilhado foi extremamente importante para alavancar a qualidade da série Agents of S.H.I.E.L.D.” (Pedro)

”Os Irmãos Russo entraram com a importante missão de tornar a sequência do Primeiro Vingador tão excelente quanto foi este que aqui menciono. O tom sério mesclado ao clima puro de espionagem foram ideias que me fizeram sair do cinema com a certeza que eu estava diante do melhor longa já realizado até o momento dentro da Marvel Studios. Todas as cenas de lutas são empolgantes e para mim, a mais marcante é o embate entre Steve Rogers e Soldado Invernal. O desfecho do mesmo é de fazer qualquer um pirar e ainda gritar: Eu entendi a referência! Não bastando isso, foi o filme que mostrou a queda da S.H.I.E.L.D. que obviamente precisava respingar em Agents of S.H.I.E.L.D.” (Eu, o Cavillboy)

Guardiões da Galáxia

”Por ter trazido um grupo de heróis totalmente desconhecido ao reconhecimento gigante do público e por ter resgatado tecnologias já esquecidas como a fita K7, que teve seu mercado reativado em virtude do filme, além de uma trilha sonora POP, entrelaçada ao ritmo e desenvolvimento da trama. E empatado está Homem de Ferro 2 por ter introduzido a primeira heroína do Universo Cinematográfico da Marvel, a Viúva Negra, ampliado as relações de Tony Stark com a S.H.I.E.L.D. e preparado o terreno para o surgimento dos Vingadores.” (Tiago)

Capitão América: Guerra Civil

”Foi o fim de uma trilogia foda, em que só erraram em adaptar uma saga muito importante sem ter ainda heróis suficientes pra ela e onde diversos heróis ainda não apresentados tinham papéis muito importantes. Entretanto, mesmo com essas dificuldades, foi uma excelente adaptação.” (Guilherme Chaves)

Guardiões da Galáxia Vol. 2

”O filme é uma expansão do primeiro. São todos os aspectos do primeiro, só que em maior escala. Em relação a história, ela é divertida, mesmo que não tenha muito do contexto para o universo Marvel até o Guerra Infinita como o primeiro teve. O tom do filme é interessante e o destaque para isso foi a ambição do antagonista. Ela não foi vazia como uns aí (Lobo da Estepe), pelo contrário, teve um propósito próprio e egoísta, característica de vilão. As cenas de luta também foram muito boas, tirando a batalha final que achei meio bosta e a inicial que podia ter uma introdução melhor.” (Marco)

Homem-Aranha: De Volta ao Lar

”É simplesmente esplêndido e incrível. Essas são as duas palavras que melhor descrevem a película que mescla: ação, comédia, aventura e drama em sua composição cinematográfica. Apesar de ter menções e até mesmo participações especiais de outros super-heróis em seu núcleo principal, é totalmente perceptível a independência que De Volta ao Lar carrega em suas costas. Seja por parte de seu rico universo até por questões mais técnicas, não abusando muito dos clichês de filmes hollywoodianos.

Com uma pegada mais voltada para o público infanto-juvenil, Tom Holland dá a vida ao melhor Homem-Aranha/Peter Parker que os amantes da sétima arte já viram. Suas emoções usam como base o humor, contudo, as fatalidades que cercam a vida do herói tornam os seus sentimentos alegres em algo um pouco mais sombrio, mesmo que seja por um tempo mínimo na telona.

Por fim, a famosa fórmula Marvel se encaixa perfeitamente com a linha de raciocínio que o filme segue. Isso, deve-se ao comportamento que o Amigão da Vizinhança age perante a postura dos demais sujeitos que compõem o longa-metragem.” (Daniel)

Thor: Ragnarok

”É o único filme da Marvel que não finge que não está seguindo a fórmula. Eles não disfarçam. Tudo é muito colorido, vibrante, tem piada o tempo todo, mas mesmo assim, não é um filme idiota. É uma revolução para o personagem. Uma perfeita desconstrução do personagem e da mitologia. Além disso, tem crítica ácida ao colonialismo e é full Kirby. Só por isso já é o melhor.” (João)

Pantera Negra

”É o filme mais humano e sombrio do Universo Cinematográfico da Marvel. Com pouquíssimas piadas fora de ritmo e uma trama que tem uma motivação muito maior por trás, Pantera Negra abalou não apenas a bilheteria dos cinemas ao redor do mundo, mas sim, conseguiu entrar para a história com a representatividade que a película faz com seus atos e dizeres.” (Daniel)

 

Menção honrosa: “Quem é você neste vasto multiverso, Sr. Strange?”

”Fugindo um pouco do lado mais humano e racional, Doutor Estranho estreou com o objetivo de abrir novos horizontes no MCU. Apesar de ser um ator simplesmente simpático, a escolha de Benedict Cumberbatch para viver o arrogante Mago Supremo casou perfeitamente com a personalidade do personagem e que durante o seu desenvolvimento, aprendeu a ser um herói mais humilde.

Mesmo com um tom que não sabe se vai para o drama ou se pega a comédia para si, a película age bem no quesito de desenvolvimento de personagens, mesmo que seja algo breve e não muito apelativo, que é o caso da Anciã e Dormammu. Resumindo em poucas palavras, o filme é um dos mais diferentes da Marvel, apresentando para os telespectadores um universo totalmente novo em cima de um macrocosmo já existente.” (Daniel)

 

Isso é tudo, vigilantes. Espero que tenham gostado da lista feita pela equipe e vejo todos na minha recapitulação sobre a Fase 2. See ya, fellas!

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Universo Cinematográfico Marvel | Fase I e a introdução aos Maiores Super-Heróis da Terra

Faltando apenas algumas semanas para o Universo Cinematográfico Marvel completar oficialmente uma década (Homem de Ferro foi lançado aqui no Brasil em 30 de abril de 2008), estaremos em breve diante de um grande evento que foi sendo construído em passos lentos e de forma organizada. Foram três fases definidas que culminarão em Vingadores: Guerra Infinita e finalmente veremos o Titã Louco mostrar o motivo de ser chamado desta forma.

Cada Fase pode ser definida de acordo com o tema proposto durante esses anos e esse é o objetivo desta coluna. Fazer um pequeno balanço sobre o que aconteceu nestes inúmeros filmes como uma forma de comemorar esta marca para o MCU.

Que venham mais dez anos!

Como o próprio nome já deixa claro, este universo foi criado para interligar os eventos de seus longas com referências que dariam o pontapé para a próxima trama e citações diretas ou indiretas sobre o que já vimos anteriormente. E por fim, filmes individuais que teriam seu ápice com Vingadores. Nem tudo foi realizado de uma forma totalmente positiva, mas este não é o intuito aqui. Apertam os cintos e espero que curtam esta viagem terráquea, cósmica, microscópica e mística.

Um homem grande com armadura, sem isso, sobra o que?

Como mencionado anteriormente, Homem de Ferro foi o primeiro projeto responsável em moldar este universo compartilhado e a partir deste, já permitir o uso de easter-eggs que traria depois a primeira reunião dos Super-Heróis Mais Poderosos da Terra. Não dá para negar que Robert Downey Jr. entregou uma exemplar atuação como Tony Stark e isso foi essencial para se tornar um dos personagens mais queridos até então.

Considerado como um dos melhores filmes de origem, ele segue uma narrativa similar aos gibis e brinca com o Stark ao jogá-lo numa situação extrema de estresse para modificar o seu pensamento sobre o funcionamento de sua própria empresa. Tivemos um vilão regular que cumpriu a sua função como antagonista, mas foi um detalhe que conquistou seus fãs e deu início à contagem regressiva para o crossover.

”Você gostaria de ouvir as palavras da Iniciativa Vingadores?”

Quem não deu uma surtada com esta aparição, considere-se uma pessoa sem alma. Este diálogo deu início a cultura de cenas pós-créditos que se tornaram padrões dentro da Marvel Studios. Se você continua saindo quando os filmes acabam, que sua alma não entre pelos Portões de Valhalla. Podemos definir esta prática recorrente em três: Uma que definitivamente agrega para a mitologia do personagem em uma sequência, outra que entrega o próximo longa e a terceira que serve apenas para mostrar algo mais humorado. Paciência é tudo! 

Viúva Negra, Patriota de Ferro, Howard Stark e muito mais…

Sua sequência expandiu o universo de Tony como sua aproximação indireta com seu pai através do visionário projeto, novos vilões quebrando o significado de segurança e ainda trouxe a bela Scarlett Johansson como Viúva Negra, a segunda personagem como aliada de Fury. Já que o primeiro foi o maravilhoso agente Phil Coulson com a sua SHIELD. Particularmente, é uma das minhas sequências prediletas dentro do MCU.

 Incrível Hulk faz parte também, viu?!

Temos outro Hulk, mas isso não impediu que os acontecimentos ocorridos em Incrível Hulk fossem deixados de lado. A tentativa de suicídio, o General Ross e o confronto no Harlem (também lembrada nas séries da Netflix) são umas dessas menções. Podendo ser considerada até como uma estratégia para driblar os direitos do Golias Esmeralda que pertencem a Universal, ou seja, sem a necessidade de criar uma origem para o mesmo. Um excelente filme com uma interpretação impecável de Edward Norton.

Oferecimentos: L’Oréal Paris, porque você vale muito!

Considerado como um dos piores, Thor não chegou da forma como merecia. A atuação de Chris Hemsworth não ajudou muito e a trama foi mais vilã que o Destruidor, Loki e os Gigantes de Gelo juntos. No final, acabou sendo uma experiência amarga para todos nós. Destaque para aparição de Clint Barton, aquele que não gosta de mostrar que é o mais poderoso do grupo. Detalhe que foi o primeiro a detalhar a trama de Vingadores e a mostrar o Cubo Cósmico, dando o salto para o penúltimo projeto desta primeira fase.

Nosso Sentinela da Liberdade

Um dos objetivos deste universo é sempre mostrar para o seu telespectador o que está acontecendo, como por exemplo, o fato do Cubo ter aparecido lá na cena pós-crédito de Thor e logo em seguida, termos Capitão América: O Primeiro Vingador para uma explicação mais detalhada deste artefato e seu grau de poder.

Ao contrário do Deus do Trovão, Steve Rogers desde o princípio foi um personagem bem aproveitado em seus filmes e Chris Evans se mostrou bastante confortável em sua interpretação. A ambientação é maravilhosa e ainda tem um vilão exemplar, um dos maiores antagonistas nos gibis. Com um elenco também sensacional, o destaque fica para a Hayley Atwell como Agente Carter. Sua carisma foi tão grande que ganhou um One-Shot e em seguida, sua própria série.

Seguindo a ideia de Thor, temos mais uma cena sobre Os Vingadores e que se torna bem interessante, pois mostra o primeiro contato de Rogers com o mundo moderno e tendo que lidar de forma imediata com uma grande ameaça. As pistas e os preparativos já estavam feitos. A cereja do bolo estava por vir. É chegada a hora do debut daqueles que vingariam a Terra pela primeira vez.

Avante, Vingadores (?) 

Eis que fazendo este texto me deparo com uma bela coincidência: Nesta terça-feira (27) faltará um mês para o filme completar seis anos desde a sua estreia aqui em terras brasileiras. Uma coisa interessante de se debater na rodinha de amigos é o impacto que Vingadores causou em toda comunidade geek, não importa de qual lado esteja.

Com a direção de Joss Whedon e roteiro deste com Zak Penn, a proposta de colocar estes personagens que nos acostumamos ao longo dos cinco anos que se passaram a Fase 1 deu bastante certo e é de longe, um dos melhores longas da Marvel Studios. Spoiler alert: uma lista com os 10 preferidos entre a equipe da Torre de Vigilância está chegando. Fiquem alertas! 

Interação excelente entre os personagens, ação e humor foram os ingredientes essenciais para conquistar o público. Mesmo que alguém não tenha curtido, sempre tem uma cena memorável que possa citar. E claro, uma menção mais que honrosa para a trilha instrumental que gosto tanto e para causar uma certa nostalgia, está presente no primeiro trailer de Guerra Infinita. Impossível não arrepiar ao concluir que estamos diante da junção de todos os plots vistos até agora. Isso é muito bom.

Com um início modesto, a primeira fase foi bem introdutória e girando em torno do que podemos considerar como a Trindade da Marvel no cinema. Com a aceitação de seu público, isso permitiu que Kevin Feige expandisse este maravilhoso mundo para locais ainda não explorados e com personagens não adaptados. E que venha a Fase 2!!

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Trama Fantasma: A moldura imperfeita

Dirigido pelo experiente Paul Thomas Anderson, e estrelado pelo lendário Daniel Day-Lewis, Trama Fantasma não é um filme fácil de se assistir. Seja pelo seu desenvolvimento lento durante duas horas, pela própria técnica do diretor em expor os elementos cinematográficos com precisão ao abusar de planos mais parados e longos, ou até mesmo pela jornada contemplativa romântica e dramática percorrida pelos protagonistas, Reynolds Woodcock e Alma. Seria o amor, o verdadeiro objetivo que toda a humanidade almeja conquistar? Encontraremos o molde perfeito? Para chegar a essas perguntas seria necessário meses de discussão sobre  ilusões, obsessões e consequências que esse doce e ameaçador sentimento pode acarretar.

Reynolds Woodcock é um estilista renomado e severo em seu trabalho, além de ter uma sossegada vida pessoal. Quando este conhece Alma em um pequeno restaurante, se dá a impressão de que a peça que faltava nele se personifica na jovem moça. Depois que ambos se conhecem, seus estilos de vida demonstram contrariedade de um com o outro, até as consequências e os problemas dessa relação se tornarem expostos e difíceis de se administrar. Quanto ao psicológico de cada personagem, Thomas Anderson se prova mais uma vez eficaz ao ter controle absoluto de suas criações artísticas. Na primeira aparição do estilista, é notável a exploração total de seu local de trabalho: as mulheres que trabalham para ele respeitam regras de comportamento, andando organizadamente; as paredes são predominantemente brancas; e a luz consegue transmitir um senso de maior seriedade, sistematização e trabalho no ambiente.

Já na primeira aparição de Alma, percebe-se que ela está usando uma roupa de garçonete predominantemente vermelha, dentro de um restaurante azul com janelas iluminadas pela luz embranquecida, dando um ar de leveza e serenidade, contrastando os perfis dos protagonistas. Ao criar tal controle, o diretor encaixa perfeitamente sua bipolaridade: trabalhando com o romance e a melancolia ao mesmo tempo. Enquanto há momentos que os personagens se apreciam e tentam se entender, há outros que – com o auxílio da fantástica trilha de Jonny Greenwood (consegue captar a essência das passagens) – isolam eles por completo, criando um vazio interior e uma barreira exterior.

Vazio e barreira criados pelo conflito entre as abusivas regras do personagem de Daniel Day-Lewis, um dos atores mais completos existentes hoje em dia. Não só pela pesquisa e a preparação para com seus personagens, mas à habilidade de criar traços próprios e únicos em seus papéis: o movimento irritado com a boca, a delicadeza ao mexer com os tecidos das roupas e os picos de nervosismo provam isso. E quando as regras do silêncio no café da manhã e da dedicação completa ao trabalho são quebradas por Alma – Krieps ficará para a história com essa atuação – as consequências surgem no mesmo ritmo em que a inibição da liberdade individual de ambos acontece. O verdadeiro significado da expressão “cego por amor”.

Contudo, Trama Fantasma não usa o amor só como foco narrativo, mas também como uma ferramenta de roteiro para tecer críticas severas ao comportamento social e preconceituoso. Não é apenas sobre o “molde” de uma alma gêmea ou de uma simples roupa, mas sobre a injusta meritocracia predominante, que será a causa para as perspectivas errôneas que podem reclamar sobre a trama ser machista e divisora. NÃO. Isso é uma análise crítica do próprio Paul Thomas Anderson, praticando um exercício no roteiro ao injetar diálogos e continuidades que tratam diretamente sobre o assunto.

Por exemplo; quando Woodcock está conversando com Alma logo após o primeiro encontro: “Acho que as expectativas e suposições dos outros que nos causam mágoa”, já referencia o que possa acontecer no prosseguimento da história. Mais adiante, e que promete ser uma das cenas mais fortes do longa inteiro, é quando sua empresa necessita costurar um vestido de casamento para uma mulher (Barbara Rose) “fora dos padrões das clientes que aparecem naquele ateliê”, mas que como esta tem dinheiro e de certa forma parece sustentar os custos dos vestidos, ela se torna ACEITA por seu capital. Logo depois de receber o vestido para cerimônia, Rose começa a se comportar de uma forma antiquada para os padrões de se estar usando um vestido daqueles, se tornando excluída definitivamente devido suas ações quando Alma conclui sobre a vestimenta: “Ela não o merece”.

Se há vários pontos temáticos que comprovam o motivo de Paul  Thomas Anderson ser um gênio da atualidade, não se pode esquecer do tratamento técnico na maquiagem e no figurino dessa obra. Tanto para com os próprios cabelos de Day-Lewis, que quando bagunçados parecem refletir a vulnerabilidade do personagem, até as fantásticas roupas sofisticadas que dão um glamour a parte na triste e apaixonante jornada.  Os riquíssimos detalhes denotam profissionalismo e cuidado na preparação da ambientação e do impacto visual.

Trama Fantasma é a provável porta de saída de Daniel Day-Lewis, que mostra a toxidade do amor contemplativo e puramente cego. Na tentativa de exercermos sob o outro nossas vontades e desejos, estamos apenas o afundando junto a sociedade segregada e hipócrita. Uma última lição importante e duradoura, deixada por um dos maiores atores do século.

“Beije-me, minha garota, antes que eu esteja doente.”

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O Superman por Zack Snyder: O Centro de um Universo

“Deve existir um Superman? Ele existe.” 

O Superman é um personagem muito mais complexo do que todos imaginam. As pessoas têm uma ideia de que ele é apenas um cara poderoso que sempre salva o dia. Ninguém questiona se ele tem dilemas. Ele é apenas mais um super-herói aos olhos do público. Certa vez, Grant Morrison disse que a bomba atômica era uma ideia e que o personagem era uma ideia melhor.

Eu particularmente compartilho da mesma opinião. É um personagem extremamente completo. Ele é multicultural, calmo, poderoso, questionador e transgressor. Christopher Reeve pode ser o Superman para o público até hoje e dificilmente este texto mudará o senso comum. Entretanto, Henry Cavill é provavelmente o Superman mais completo até hoje. Na verdade, o trabalho de Zack Snyder e toda a sua equipe é provavelmente o mais amplo já realizado com o personagem na história do cinema. Ele é o centro de um universo.

“E se uma criança sonhasse em se tornar algo diferente do que a sociedade havia determinado a ela?”

O elemento de escolha é a discussão central na Krypton de O Homem de Aço. Uma sociedade progressista a qual se torna ambiciosa e utópica buscando pela perfeição com o controle artificial populacional. Isso acaba com toda a liberdade e direito de pensar ou questionar de um indivíduo. Reprodução é um tabu neste planeta e isso está implicitamente expresso nas estruturas e veículos. Jor-El e Lara conceberam Kal-El naturalmente para que ele pudesse escolher o seu destino e fosse uma ponte entre os kryptonianos e a humanidade, perpetuando a espécie de forma pacífica, não utópica. Nele está chance de trazer um amanhã melhor.

Esta versão se inspira na artificialidade do Homem de Aço de John Byrne e na humanidade e progresso do Legado de Estrelas de Mark Waid. É a pior origem do personagem somada à melhor e resulta em algo novo, fantástico e marcante. É interessante ver como este tema, a vida artificial, se repete nos outros filmes com o Apocalipse e com o Superman. Chegaremos lá.

Ele não é apenas de Krypton, ele cresceu na Terra. Diferente de outras versões, Martha e Jonathan Kent não apenas ensinam Clark sobre a bondade, mas sobre proteção. A visão realista se encaixa exatamente neste ponto. Pais tentam proteger os seus filhos todos os dias, por que seria diferente se ele fosse alienígena? Como as pessoas iriam reagir ao um ser de outro planeta caminhando entre nós? Provavelmente não o aceitariam e esse é o medo dos pais de Clark. Ele não salva o seu pai do tornado justamente por causa disso.

Eles não o privam de decidir. Aqui, a escolha é mais comum em relação a Krypton. Então o menino cresce com liberdade, mas precisa encontrar um limite entre isso e os poderes. É alguém vivendo em um mundo de papelão o qual pode desmoronar a qualquer momento se ele não tomar o cuidado. Mas algo que os kryptonianos desconheciam e Jor-El não, são as consequências das escolhas. Jonathan explica isso a Clark com a seguinte frase: “Bom ou mal, você mudará o mundo.” Então para o Superman, escolhas têm um peso muito maior do que as nossas.

Entretanto ao usar seus poderes, ele perde esse limite. Ele sabe das consequências reais a partir do momento no qual ele mata Zod. Isso não é uma descaracterização, já aconteceu nos quadrinhos, mas nunca para moldar o código moral do Superman. É isso o que O Homem de Aço faz: Moldar este código após ele tirar a vida de alguém pela primeira vez. A única forma de definir o que é certo ou errado, é experimentando o errado e consequentemente  aprender com o mesmo.

“Este é o meu mundo. Você é o meu mundo.”

Ao final do primeiro filme, Superman declara ajudar a humanidade, mas deverá ser nos termos deles. Não é o que acontece. Batman vs Superman é basicamente a resposta para O Homem de Aço. O mundo está pronto para ele? Não, pois tudo o que é diferente ou novo é visto por alguns como pavor e ódio. Bruce Wayne não odeia o Superman, apenas tem medo do que ele pode vir a se tornar.

Essa paranoia de que seremos controlados por um deus em breve é o que o afasta cada vez mais de sua humanidade. Enquanto Lex Luthor tem inveja do Superman, pois não acredita que possa existir uma figura perfeita neste mundo e se ela existe, por que não apareceu antes quando ele precisou? Ambos colocam a culpa nele por atos os quais ele não praticou: Destruir Metropolis e o abuso infantil. Por que ele não estava lá?

É exatamente o pensamento das pessoas aqui fora: “Por que ele não levou Zod para fora da cidade?” Ele até tentou, mas o Zod era um guerreiro nato. Questionamos se o Superman precisa sorrir, ou salvar alguém? Ele é incompreendido na película e na realidade. Na maioria das vezes, ele está sendo o cara que faz a coisa certa enquanto negam o poder de auto-afirmação dele. Ele é apenas acusado por aquele incidente na vila africana porque ele interferiu em assuntos políticos. Ele constantemente tenta ser o herói clássico e fazer o melhor o qual ele pode. Mas como Perry White diz: “Não estamos mais em 1938.”

É algo semelhante, se me permitem comparar, ao que Joe Kelly fez em Olho por Olho. Nesta história em quadrinhos, um grupo violento chamado a Elite surge e o mundo passa a considerar o Superman antiquado. Onde está o sonho americano? Você deve estar se perguntando. Está olhando para ele e está o machucando. Talvez não devêssemos comparar as ações de um vigilante com um protetor mundial, mas quanto aos métodos do Morcego no filme? Apenas uma pessoa, além dele, questiona. Chris Terrio e David Goyer inverteram os papeis dos personagens em O Cavaleiro das Trevas. Mas curiosamente, o Superman do filme não se assemelha ideologicamente ao Batman da HQ.

O Cruzado de Capa em BvS é a deturpação do sonho americano, enquanto Superman é o próprio. Ele é a verdade e a justiça. Batman é definitivamente oposto disso. Um, está para se tornar, enquanto outro, deixou de ser há muito tempo. Estas são as diferenças entre os dois, não apenas uma comparação superficial – a qual funciona – sobre luz e escuridão. Batman tenta matá-lo, Superman tenta conversar com ele. Ele discorda de seus atos, mas não quer lutar contra ele.

Falamos bastante sobre Superman, política, Luthor e Batman, mas esquecemos de Lois Lane. Provavelmente a segunda personagem mais importante deste universo. Justamente pelo fato dela ser a ponte entre Ka-El e Clark Kent. Lois é a responsável, não apenas por resolver a conspiração, mas por desbloquear a humanidade do Superman. Enquanto ele carrega o mundo sob as costas, ele precisa se apoiar em algo para acreditar em seus ideais: Ela.

Lane é sempre a primeira a ser salva, pois ele tem noção do que acontecerá se ele um dia perdê-la. Pode soar egoísta, mas não é. É apenas uma forma do Superman continuar a fazer o certo e não duvidar de suas escolhas. É como uma proteção. Uma chave, para ser mais exato. Por isso, ele associa o mundo a ela.

Por último, não podemos deixar de falar sobre um tema central nesta trilogia: Vida e morte. Nesses três filmes o homem brinca de deus. Em O Homem de Aço, é o conselho de Krypton e em Batman vs Superman, Lex Luthor. Ele dá vida ao Apocalipse, a criatura criada para matá-lo. A artificialidade versus a naturalidade. Mesmo tendo sido espancado, odiado, humilhado e manipulado, ele se sacrificou por este planeta. Logo após sua morte, o mundo percebeu o seu verdadeiro significado: “Se procura por um monumento, olhe ao seu redor.” Infelizmente era tarde demais.

[O texto será atualizado após o lançamento da Liga da Justiça do Zack Snyder]

 

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The Cloverfield Paradox: Seria a Partícula de Deus a resposta para tudo isso?

Cloverfield é uma franquia que sempre gostou de surpreender e entregar várias surpresas ao seu telespectador, surpreendendo o seu público do inicio ao fim. Entretanto, isso não se resume apenas nas histórias de seus filmea, mas também, em seu excelente e glorioso marketing.

Como já era de se esperar, as coisas não foram nada diferentes em relação ao terceiro filme. The Cloverfield Paradox, que já tinha sido anunciado há cerca de um ano com o subtítulo de The God Particle (A Partícula de Deus), teve ontem (04/02/2018) o seu primeiro trailer disponibilizado durante o Super Bowl (National Football League, campeonato que define o campeão da liga da temporada de 2017), e de surpresa, tivemos a revelação, que o longa estrearia hoje (05/02/2018) na Netflix.

Na trama, um grupo de astronautas testemunha o desaparecimento do planeta Terra após um acidente envolvendo um acelerador de partículas. Após algum tempo, eles descobrem que foram parar em um universo paralelo.  É aí que os problemas começam.

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Após dez anos de lançamento da primeira película e quase dois anos em relação a estreia de Rua Cloverfield, 10Paradox veio com a proposta de responder todos os enigmas deixados pelos outros dois longas. Apesar de recompensar o seu público com algumas respostas, ele deixa outras dúvidas no ar, um prato cheio para os fãs de teorias.

Sua história é a mais louca de toda a trilogia, e que segue um rumo mais direcionado para o sci-fi, mas claro, sem perder a sua famosa identidade. Mesmo se aproximando de longas-metragens também situados no espaço, alguns pequenos atos são repletos de mesmices e pequenas linguagens repetitivas, dando a sensação que em certas partes algumas coisas já foram vistas, lembrando um pouco filmes como: Vida, Interestelar, Passageiros e Alien. Talvez seja um dos pontos mais negativos do filme.

Em compensação, as atuações do esplêndido elenco está mais do que ótima. Os personagens entregam uma ótima mescla de sentimentos, dando a sensação de veracidade, além é claro, do clima claustrofóbico de estar há tanto tempo no espaço. 

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O drama é quem prevalece o tempo todo em sua atmosfera de ficção. É interessante mencionar que The Cloverfield Paradox possui dois momentos distintos. No vazio do espaço, o diretor Julius Onah, muitas cores, exaltando a beleza do espaço, lembrando um pouco, o estilo de filmagem de Hang The DJ (para mais informações, clique aqui), um dos principais episódios da quarta temporada de Black Mirror. Já nas perspectivas vistas pelo marido da personagem da atriz Gugu Mbatha-Raw, que está em nosso planeta, a paleta caminha para um lado mais sombrio e sujo, dando aquele clima de medo real que mais de oito bilhões de pessoas estão tendo com a atual situação.

Sua trilha sonora não é a das mais agradáveis, o que é um ponto positivo. Você sente a tensão no ar a todo momento.

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Tudo acaba fazendo sentido no final, explodindo a sua cabeça e fazendo você querer mais de tudo isso que o produtor J. J. Abrams construiu. Temos algo mais palpável agora para estabelecer algumas respostas para os 2 filmes anteriores.

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Em Outubro desse ano, será lançado Cloverfield Overlord (título provisório)que está prometendo ser o filme mais diferenciado da franquia. Na história, um grupo de paraquedistas americanos aterrissam em  um território alemão na véspera do dia D. O que eles não contavam, é que a linha de combate dos inimigos, está infestada de bizarrices e de experimentos sobrenaturais.

O ano está apenas começando, mas sem dúvidas, The Cloverfield Paradox é uma das maiores e mais surpreendentes surpresas de 2018, cumprindo a sua promessa de agradar os amantes da sétima arte que adoram um bom filme de terror ”diferenciado”. Pare tudo o que você estiver fazendo, ligue agora o seu computador, celular ou TV e vá direto assistir. 

Espero que tenha gostado, até a próxima. E cuidado ao mexer com um acelerador de partículas.