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Vingadores: Guerra Infinita é uma obra prima feita em homenagem aos 10 anos do MCU

Escrito por Daniel Estorari

Gritos, euforia, risadas e choros são as quatro principais características que irão resumir as salas de cinema durante as seções de Vingadores: Guerra Infinita ao redor do mundo.Tudo na vida é feito com um propósito, seja ele bom ou ruim, portanto a Marvel Studios,em parceria com a Disney, acertaram em cheio ao construir um universo cinematográfico durante dez anos para que, no final, sua conclusão fosse feita de maneira explêndida e animadora.

Momentos que os fãs nunca esperavam ver nos cinemas, aconteceram em Guerra Infinita, seja de maneira inevitável ou não. Abreviando o filme em poucas palavras ele é, literalmente, uma história em quadrinhos cheio de clichês cósmicos característicos que ganhou vida e finalmente chegou nas telonas para entreter até aqueles que nunca foram de gostar de HQs.

Após perceberem que não podem lutar contra Thanos sozinhos, os maiores heróis da Terra se unem com os paladinos do universo para acabar com o Titã Louco de uma vez por todas, mesmo que várias feridas sem cura sejam abertas pelo tirano e a sua Ordem Negra.

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Thanos pode ser caracterizado como o Hitler do espaço, que busca reinventar todo o cosmo a partir de apenas um ideal, mesmo que isso custe, pelo menos, metade da vida existente em toda a galáxia. Com jogadas e planos extremamente inteligentes, Josh Brolin impressiona com a sua atuação feita a partir de um molde artificial, levando quem está assistindo a acreditar que o tirano é real e que a qualquer momento ele pode vir para a Terra com sede de sangue e destruição.

É praticamente iminente dizer que o Titã Louco é o melhor vilão já feito em toda a história do Universo Cinematográfico da Marvel. Além do fato estar estampado em seus olhares e atitudes, o rude personagem deixa a única gota de amor que existia em seu coração se transformar em cinzas, provando para o telespectador que a bondade não existe ali, somente a sede por poder.

Além de certas ações lembrarem a do Führer, fica explicito que os diretores Anthony e Joe Russo, trouxeram um pouco da Arca de Noé para a película. Uma sacada genial da casa das ideias, afinal de contas, o rústico protagonista quer ser um Deus com a finalidade de ”rebootar” a metagaláxia a partir de ações mais violentas e menos pacificadoras.

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Uma das maiores preocupações dos nerds era como os heróis iriam interagir entre si. Tudo é construído com o início de uma interação natural e corrida, mesmo que, em algumas cenas, a comunicação dos heróis seja feita a datar de um contraponto mais lento e detalhado. Caso dos Guardiões da Galáxia com o Thor e dos personagens de Wakanda com os Vingadores Secretos, onde a lentidão é necessária para uma melhor interação em equipe.

Infelizmente, o mesmo não pode-se dizer sobre Os Guardiões da Galáxia (novamente), Homem-Aranha, Homem de Ferro, Doutor Estranho e Wong, já que tem-se a impressão de que a relação deles foi feita com mais pressa por causa do tempo da película. Mas é claro que o fator não acaba prejudicando o longa, tendo em vista que o ”defeito” logo é consertado com alguns dizeres e atitudes dos mesmos.

Mesmo com ideais diferentes, todos estão ali para combater apenas uma ameaça em comum e, sinceramente, chega a ser lindo ver o sofrimento e agonia na cara dos vigilantes ao se deparar com algo que não conseguirão derrotar tão facilmente, levando um pouco de drama e melancolia para a sua composição cinematográfica.

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Quem está esperando por muitas surpresas, pode se decepcionar um pouco. Tudo é deixado para o quarto filme da franquia que, até então, será o encerramento dessa era de super heróis que passou, dando portas para uma nova jornada cinematográfica.

Mas é claro, existem sim algumas ações inesperadas que são de encher os olhos de qualquer um. Sem muitos detalhes, os abalos são causados sem um nível de precisão, tirando aplausos do público enquanto as cenas repentinas são exibidas. 

Tirando a ausência de sobressaltos em telas (mesmo tendo poucos, mas emocionantes), como todo problema que a maioria dos filmes da Marvel sofrem, as piadas sem graça e fora de timing são o que mais chega a incomodar. O longa-metragem é um dos mais sérios e sombrios já produzidos pela casa das ideias, mas se não fossem pelas chacotas emocionais e não emocionais, tudo seria um pouco mais lindo e menos colorido, mesmo com a sua maestria natural.

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Vingadores: Guerra Infinita tem como objetivo emocionar e divertir, o que tem início desde os seus primeiros minutos de filme até os seus últimos minutos, se encerrando com uma das melhores cenas pós-créditos do MCU até agora (se não a melhor).

Que mais dez anos magníficos da Marvel seja construído nos cinemas e, quem sabe, daqui a vinte anos uma próxima mega saga vem ao mundo para deixar os novos e velhos nerds de boca aberta. Espero que tenham gostado, até a próxima e nunca esconda um mapa com uma joia do infinito, pois ele irá te achar! 


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Sobre o Autor

Daniel Estorari

With great powers...