Depois de quatro meses de espera após o término sensacional da Parte 1 (Salvando Eternia), eis que finalmente a Netflix liberou os cinco episódios finais que fazem parte da primeira temporada de Mestres do Universo. Sabe quando o que já estava bom conseguem melhorar bastante? É dessa forma que consigo pontuar essa segunda parte dessa grande mitologia que envolve Eternia e todos os seus habitantes.
A responsabilidade de manter a qualidade estava no alto, porém não precisaram se esforçar tanto para entregarem algo tão excelente quanto os episódios anteriores. Todos os elementos que apareceram antes continuaram sendo mostrados e isso não quer dizer que a série animada entrou num ciclo de inércia. Longe disso. Ação continua como um personagem presente na trama ao mesmo tempo que o terreno vai sendo preparado para a grande batalha final.
A primeira parte finalizou com um importante gancho com Esqueleto tornando-se poderoso o suficiente para acabar com o mundo num estalar de dedos, ou seja, não existe mais nenhuma esperança de vitória para detê-lo. Só que a série segue mostrando que enquanto um representante do bem estiver de pé, este não medirá esforços para encerrar com a vilania.
Príncipe Adam está de volta e agora com uma presença maior em tela. Tanto Adam quanto He-Man participam bastante e entregam cenas legais, até emocionantes quando pensamos em sua família tendo que lidar com seu retorno. Isso mostra como o roteiro ganha muito quando trabalha tão bem nesses personagens e conclui como ambos são importantes para os planos. Creio que isso tenha cessado o ranger de dentes em relação ao protagonismo de Teela nos episódios iniciais.
Mesmo com o protagonismo em He-Man, a nossa querida Teela continua tão grande quanto antes e adentramos melhor em sua essência mágica. Não era surpresa que esse assunto seria explorado eventualmente, pois só prestar atenção no que foi dito e mostrado sobre a personagem antes. Sendo assim, ela se torna tão essencial quanto o musculoso loiro para trazer a paz Eterniana.
A parte dramática fica por conta de sua relação com a Feiticeira, sua mãe. Seu plot diz muito sobre os sacrifícios necessários para manter o mundo seguro e tendo como o contraponto essa distância familiar.
Além da amizade e família como pautas, Mestres do Universo trouxe para a sua segunda parte algumas mudanças no seu status quo e garantiu vários movimentos pontuais nesse grande tabuleiro. Troca de poder, aliança inesperada e retorno de esquentar o coração de qualquer ser humano. Maligna merece toda a atenção e reconhecimento. Personagem incrível demais e repleta de camadas. Foi um prazer conhecê-la melhor.
Posso dizer também que o desfecho foi bastante satisfatório e quando imaginei que não teria mais nada, deram um gostinho de quero mais para uma segunda temporada. Será que rola? Se for do desejo de Eternia, seu filho está pronto.
Mestres do Universo foi uma grata surpresa deste ano ao acertar numa versão moderna de He-Man e trazendo um sopro fresco para a sua mitologia. Ao mesmo tempo que foi respeitoso com o passado, apesar que o clássico continua e continuará existindo sem cerimônia. O importante é saber aproveitar e curtir quando querem nos contar histórias que merecem nossa atenção. Tal como foi Mestres do Universo.
Os anos de 1990 estavam surfando bem no subgênero slasher e trouxe algumas produções dignas de notas para os apreciadores de um bom terror. Apenas um ano após o lançamento do inesquecível Ghostface em Pânico, fomos apresentados ao temido Homem do Gancho em Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado e mostrou que segredos não ficam muito tempo nas sombras. Muito pelo contrário, a qualquer momento poderiam retornar para assombrar os responsáveis. Da trilogia lançada, apenas os dois primeiros merecem atenção. O terceiro é para fingir que nunca aconteceu.
Mais de duas décadas depois, o Amazon Prime Video lançou no última sexta-feira (15) a versão televisiva dessa franquia. Com os quatro episódios iniciais lançados foi possível analisar como a série tentou se distanciar em alguns pontos de sua versão cinematográfica, mas ao mesmo tempo conseguiu até manter todo o clima de suspense e desespero durante a tomada de decisão após o acidente. O problema foi que quanto mais se esforçava, mais falhava em contar sua história para o público.
Em poucos minutos do episódio Piloto já fomos apresentados ao flashback que conduziria o plot principal e explicaria os diálogos dos personagens nesse curto início com o retorno de Lennon. É claro que teríamos uma festa com jovens desinibidos, cheios de amor para dar e com uma boa bagagem de drama familiar como excelentes ingredientes para um posterior desastre. Conhecemos as gêmeas Allison e Lennon, assim como os amigos desta. Por serem gêmeas, já era possível esperar conflitos por conta de personalidades distintas.
O desfecho dessa noite de festa emulou de forma satisfatória todo o caos na estrada quando o acidente aconteceu e minha mente voltou no tempo na mesma hora. O roteiro ainda foi mais além em descartar um desconhecido para ser morto e acabou trazendo mais empatia pela pessoa falecida. Outro diferencial foi o plot twist jogado ainda no primeiro episódio como estratégia para prender o telespectador e fazê-lo continuar assistindo aos episódios restantes. Alguns poderiam ter previsto tal decisão e outros não, mas acabaram queimando a largada muito rápido. Podiam ter guardado essa reviravolta para a metade da temporada, quem sabe. Acredito que traria um impacto bem maior.
Longe de ser perfeito, a série apresentou alguns problemas nessa primeira parte. Começando pela decisão de esconder algumas mortes do público. Ficamos no escuro assim como os personagens principais. Mesmo que foque mais no suspense, seria bacana se tivessem pensado numa montagem sob a perspectiva do assassino(a) e/ou da vítima. Retirar isso tira um pouco do peso de uma produção que envolva assassinatos.
Outro fato negativo apontado é como o fato de existir um serial killer não interromper por completo a vida dos habitantes, principalmente dos adolescentes. Não teve toque de recolher ou qualquer coisa que transmitisse alguma segurança. Pelo contrário, teve uma Corrida Naturalista.
Desse elenco quem mais me incomodou foi o Bruce (Bill Heck) com sua frieza em ter lidado com determinados assuntos. Só não sei se faz parte de colocá-lo como suspeito óbvio ou apenas mais um problema entre os já mencionados acima. A atuação dos demais não foi algo extraordinário, mas deu para engolir.
Resumo do mistério: Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado não é uma produção perfeita, porém te instiga a continuar vendo por causa do mistério. A série conseguiu homenagear a franquia, mas não conseguiu manter suas próprias ideias na história. Agora é torcer que a próxima leva de 4 episódios (agora de forma semanal) consiga consertar os principais problemas para o bem desse roteiro.
Nota: 3/5
A exibição do quinto episódio de Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado será nessa próxima sexta-feira (22).
O universo da Marvel é um terreno de possibilidades infinitas, criativas e que merecem ser muito bem exploradas. Ao finalizar a Saga do Infinito, a casa das ideias está apostando todo seu mundo no multiverso, histórias novas e com caminhos completamente diferentes, que moldarão todo o futuro de todas as realidades existentes, que abrangem todos os mundos… menos o seu principal.
Em seu papel de explorar histórias completamente ‘inovadoras’ é ótimo, a sua apresentação de novas personagens, releituras e criações é extremamente divertida e bem executada, em sua maioria. Em seus nove episódios, vemos o Vigia guiando o público por certas realidades que ele assiste, algumas trágicas, outras fantásticas. Esse ritmo de trinta minutos por história é um ótimo e agradável passatempo. Mas o seu problema, não é sua criatividade, e sim, sua importância dentro do quadro atual do MCU.
Por algum motivo, ainda parece que o estúdio, após mais de 10 anos produzindo filmes e séries, não consegue dar um salto de fé em se atrever de fato, em seus momentos chave, a sensação de que entrar no primeiro plano é extremamente arriscado e isso faz com que nada que não seja o planejado, voe. Em suas últimas produções que envolvem a linha dos múltiplos mundos, nenhum realmente conseguiu trazer aquele sentimento de clamor que faz o público vibrar na cadeira. A série deixa tantos pontos que podem se conectar com o mundo principal, coisas que fariam os fãs esperarem mais e mais para suas futuras grandes produções, como ‘Doutor Estranho: O Multiverso da Loucura’ e ‘Homem Aranha: Sem Volta Para Casa’. O estúdio pode estar aprendendo a sair de sua saturada fórmula, mas ainda não aprendeu que suas obras precisam ser, em sua totalidade, o foco principal do holofote. Eles precisam ousar de verdade. Foi dito que essa série seria tão importante quanto ‘Loki’, mas ela simplesmente não deu nenhuma ponta para como ela influenciará o futuro, sendo que todo seu conceito, já havia sido apresentado no passado.
Mas falando sobre seus episódios, aqui temos um espetáculo extremamente divertido, e que faz qualquer fã vidrar na frente dos episódios. Por início, pode-se sentir como se tudo fosse ficar desconectado, o que é ruim, mas depois, tudo se ata com maestria. Capitã Carter, T’Challa como Star Lord, Doutor Estranho Supremo, Killmonger, todos são personagens que conquistam os corações, você quer ver mais desses personagens, e o que o futuro aguarda para todos. O único ponto fraco disso tudo, é o episódio sete (7), que mostra como seria se o Thor fosse filho único, o que é completamente desinteressante ao meio de histórias que realmente importam e marcam. De resto, os roteiros de todos os episódios são feitos com muita dedicação, principalmente dos episódios quatro e cinco (4 e 5).
Já o seu estilo gráfico é atípico, e visualmente ilustre. Por mais que pelas primeiras vezes possa se tornar um tanto desconfortável de se acostumar no princípio, logo se admira como é fluído e algo que estava precisando no currículo da Marvel Studios, uma animação deslumbrante. Suas lutas são marcadas por um trabalho de cores surreal, e conceitos exteriores únicos, os trajes também são um ponto alto do uso desse estilo gráfico. Talvez, em futuras temporadas, novos traços e singularidades possam ser explorados, como em ‘Star Wars: Visions’ e ‘Love, Death + Robots’. Sua direção e fotografia também tem seu grande destaque, como tudo é conduzido e estruturalmente belíssimo, é um trabalho feito em conjunto que funcionou perfeitamente bem.
A dublagem também é espetacular, tanto no idioma original quanto na brasileira, é perceptível o cuidado que se tem em transportar as emoções para o espectador, e de transportar vozes que são ouvidas nos filmes. O trabalho de som é surreal, único e merece um reconhecimento tão grande quanto o da própria animação.
Por fim, ‘What If…?’ merece o reconhecimento de todos os fãs desse universo gigantesco e engenhoso, feito com tanta atenção. E o estúdio também precisa reconhecer isso, e cessar esse pavor que se tem em dar o interesse para outras obras. O que é apresentado é uma peça fundamental para o futuro que a Marvel está trilhando, desperdiçar histórias como as que são contadas aqui, seria um tiro no próprio pé. Explorem mais do que versões alternativas dos filmes, explorem essas realidades atípicas com o padrão, o marinar os fãs até certo filme é degradante; tanto para sua qualidade, quanto para quem cria esses mundos. Que o Vigia sempre possa encontrar esses acontecimentos fantásticos para as vindouras temporadas dessa obra.
Para quem não conhece ou não lembra, a Freeform ficou conhecida por exibir uma série que fez muita gente de trouxa: Pretty Little Liars. Neste ano, especificamente entre abril e junho, a emissora colocou Cruel Summer em sua grade de programação. Com uma temática voltada para o mistério, o fantasma de Pretty Little Liars veio assombrar para trazer uma grande dúvida na cabeça do telespectador: Cruel Summer valeu a pena ou era só uma armadilha? Eu digo com toda a certeza que valeu muito a pena ter assistido.
Cruel Summer acompanha a pequena cidade fictícia de Skylin, no Texas, onde a linda adolescente popular, Kate Wallis (Olivia Holt), é sequestrada sem deixar vestígios. Em 1995, uma garota tímida e nerd chamada Jeanette Turner (Chiara Aurelia), aparentemente sem nenhuma ligação a Kate, deixa de ser vista como uma doce garota e muda de personalidade completamente. Jeanette, aos poucos, assume tudo em relação a vida de Kate, os amigos, o namorado, a vida social, e acaba se tornando a menina mais popular da escola. Teria Jeanette uma conexão com o desaparecimento de Kate?
A sinopse conseguiu transmitir o mistério que pairou em seu ano de estreia sobre o que aconteceu com Kate e a provável culpada disso, pois o outro objetivo alcançado pela sinopse foi criar uma única suspeita: Jeanette. Tudo parecia muito óbvio, porém a série mostrou com maestria a clássica frase: Nem tudo é o que parece.
Esse mistério se tornou trilateral quando tiveram a excelente ideia de fragmentar a história em três anos:
1993 mostrando a rotina normal das meninas em seus círculos de amizade e família. Aqui as cores das cenas estavam vivas e sempre tinham cenas ensolaradas como reflexo da áurea boa dos personagens;
1994 começou a pesar no drama do desaparecimento repentino de Kate e o ambiente passou a refletir essa situação: O ensolarado não dava mais o tom e no seu lugar veio uma camada mais fria e o ambiente foi ficando cinza. As principais relações estavam fragmentadas e não era mais a mesma coisa. Mesmo assim, Jeanette estava tendo o seu momento ao sol através de uma mudança radical;
1995 pesou ainda mais nessa camada mais fria e a paleta azulada chegava a sufocar pela sua densidade. A fagulha de esperança estava quase apagando e todos ainda estavam lidando com as consequências do desaparecimento.
Apesar dessa boa intenção em trazer uma dinâmica diferente para montar esse quebra-cabeça, alguns episódios ficaram confusos na montagem dos eventos 94-95. Principalmente quando começou a apresentação da perspectiva de Kate, mas prestando atenção nos detalhes acaba se localizando sem problemas.
O problema da primeira temporada ter tido dez episódios foi ter permitido que a trama ficasse arrastada em determinados momentos, causando então um certo cansaço e pressa por respostas relevantes.
O conceito de inocente e culpada apresentado em Cruel Summer fez-me lembrar da novela A Favorita, exibida pela Rede Globo entre 2008 e 2009. A trama também mostrava a dualidade de duas personagens principais (Donatela e Flora) e o público bancava o detetive para descobrir quem era a vilã e mocinha. Revelação esta que aconteceu eventualmente no folhetim das nove.
A série foi até mais fundo nisso: Kate e Jeanette conseguiram apresentar os dois lados da moeda em ambas. Não eram totalmente culpadas, porém também não eram inocentes. Suas atitudes questionáveis andavam de mãos dadas com as mais louváveis. Não posso dar muito spoiler, mas tem outra personagem que fecha essa trindade de personagens cinzas. Sem falar que as interpretações de Olivia Holt e Chiara Aurelia ajudaram bastante que o público se identificasse com o sofrimento das duas ao longo da série.
Resumo do mistério: Mesmo com deslizes comuns, a primeira temporada de Cruel Summer apresentou uma trama consistente e atraente com essa narrativa misteriosa. Com a segunda temporada confirmada pela Freeform, fica o hype para saber como será a próxima trama e torcer que não faça a gente cair no mesmo conto de Pretty Little Liars.
Ah, o último episódio tem uma cena extra.
Nota: 4/5
Cruel Summer está disponível no Amazon Prime Video.
De um tempo para cá, estamos sendo bombardeados com inúmeras produções ressuscitando através de reboots, remakes, soft-reboots ou qualquer termo para oficializar que determinada série e/ou filme está de volta para o público. Considero compreensível quando a reação não é muito boa por parte de quem consumiu a produção original, porém não acho um pecado a ideia de trazê-la de volta. Dá para aceitar de braços abertos quando o revival é feito com carinho e atenção, ganhando o público novo e até quem sabe o mesmo de antes. Sucesso garantido. Depois de 9 anos do desfecho de Gossip Girl, eis que o HBO Max teve a ideia de trazer a fofoqueira mais ácida de Upper East Side de volta. Será que deu certo?
A equipe criativa tentou se separar, mesmo que brevemente, da série-mãe trazendo mais diversidade no elenco e foi um ponto positivo. Só que apesar dos personagens serem novos, fica fácil captar as personalidades do grupo original através das atitudes desses colegais ao longo da primeira parte da temporada. Fica um interessante jogo de detetive para lembrar quem já fez a mesma coisa durante as seis temporadas.
Outra diferença significativa foi trazer o vício nas redes sociais como uma pauta para o ano de estreia e com isso, modernizou Gossip Girl. Estamos 100% conectados com tudo e todos, então nada mais justo que a blogueira também tivesse o seu lugar ao sol no Instagram, conhecido como a Rede da Utopia. Lá tudo é perfeito e todos vivem maravilhosamente. Só que GG retornou com o lembrete de que tudo poderia desmoronar ao simples sopro do vento e/ou também com uma pequena ajuda sua.
A revelação sobre quem era Gossip Girl aconteceu da forma mais rápida possível, ao contrário da série anterior que levou bastante tempo para o plot twist acontecer (E até hoje continua controverso). A recepção do público em saber que os professores ficariam responsáveis por todo o caos que veio a seguir foi recebida de forma mista. A ideia até pode parecer sem sentido, mas estamos falando de professores frustrados com o tratamento errático de seus alunos ricos. Era o momento da virada de conseguir o respeito mesmo que indiretamente.
Se alguns elementos vieram para diferenciar com GG original, algumas outras permaneceram como uma lembrança que ainda estávamos diante dos mesmos dramas charmosos e também irritantes da elite. A rivalidade iô-iô das irmãs Julien e Zoya era um dos plots que cansavam de jogar na nossa cara e acabavam deixando personagens interessantes de lado em prol de vermos as duas sendo amigas agora, mas depois virando rivais em poucos segundos. Tudo isso com o gomadinho Otto entre as duas.
Luna foi a personagem que mais cativou e tudo indica que a segunda parte teremos mais destaque para ela. Quem caiu no gosto do público também foi o trio Aki-Audrey-Max com toda a tensão sexual que exalava entre eles, além da excelente química entre os atores. +desse trio e -do outro trio, por favor.
O que seria da continuação sem nossa querida Kristen Bell, não é mesmo? A atriz que emprestou sua voz para as narrações retornou e continuou mostrando o motivo de GG ser tão irresistível ao divulgar suas fofocas. Referências aos personagens antigos também foram agradáveis de ver e ajudou a manter a conexão entre as duas séries.
Resumo da fofoca: O soft-reboot de Gossip Girl tentou inovar ao trazer ideias que não tinham aparecido na série original, mas não conseguiu se livrar da áurea da mesma. E isso é bom demais, pois a graça era acompanhar todos os dramas, as tretas e inúmeras coisas que apareciam a cada episódio. Xingávamos e amávamos, então era uma relação de amor e ódio com a série-mãe. Assim como está sendo com a nova versão.
Nota: 3/5
A segunda parte de Gossip Girl retorna em novembro pelo HBO Max. Até lá, xoxo!
Setembro chegando ao fim e o Paramount Plus já liberou o que veremos de novidade em outubro. Desde o documentário da Madonna até Legado Explosivo ou acompanhar a segunda temporada de Star Trek: Lower Decks.
01/10
No Limite
Um famoso chefão do crime força dois ladrões de carros lendários a roubar um veículo para recuperar sua liberdade. Junto com duas lindas mulheres, a equipe tem uma semana para realizar o ousado assalto ou arriscar perder tudo, inclusive a vida.
Legado Explosivo
Tom Carter é um especialista em demolição e uma lenda entre os criminosos. Ele conseguiu roubar uma fortuna sem nunca ter sido pego, mas tudo muda quando ele se apaixona por Annie e decide deixar o crime para trás. Disposto a mudar de vida, Tom aceita se entregar para a polícia em troca de uma sentença reduzida. Mas ele não imaginava que seria enganado por agentes corruptos do FBI, que o incriminam por um assassinato e o obrigam a fazer justiça com as próprias mãos para limpar o seu nome.
Santiago dos Mares (Primeira temporada)
O capitão Santiago, o sapo Kiko, o primo Tomas e a sereia Lorelai levam um navio pirata mágico em heroicas missões marítimas, levando na esperteza os vilões e inimigos que encontram ao longo do caminho.
08/10
Madame X
Filmado em Lisboa, Portugal, local que influenciou criativamente Madonna no disco homônimo. O documentário apresenta encantadoras performances da turnê da rainha do pop e, assim, somos levados em uma jornada íntima e audaciosa ao lado da cantora.
Drama Club (Primeira temporada)
Comédia de estilo pseudo-documentário sobre o funcionamento interno de um clube de teatro do ensino médio.
14/10
Guilty Party (Primeira temporada)
Uma jornalista desacreditada e desesperada para salvar sua carreira que se apega à história de uma jovem mãe condenada à prisão perpétua por mutilar e assassinar seu marido, crimes que ela afirma não ter cometido. Tentando descobrir a verdade, Beth se encontra em apuros enquanto luta contra os contrabandistas de armas do Colorado, a cultura do clickbait, a estagnação do casamento e seu próprio passado sombrio.
Os irmãos Eva e Ruben acidentalmente viajam no tempo para 1957. Eva se apaixona por JJ e decide ficar, mas sua decisão desencadeia um efeito borboleta de mudança de vida.
27/10
Star Trek: Lower Decks (Segunda temporada)
Em 2380, a tripulação de apoio do USS Cerritos, uma das naves menos importantes da Frota Estelar, deve manter suas tarefas usuais e vida social enquanto uma multidão de anomalias abala a nave.
Segue a vida de duas vizinhas, Rachel e Lily, enquanto elas embarcam em tempos sem precedentes quando uma nova cepa mortal de um vírus chega. Navegando no novo normal na cidade de Nova York, Rachel trabalha em casa fazendo malabarismos com seus clientes de telemedicina e um casamento instável com seu marido, Dr. Zach , que tem um trabalho de prestígio a quilômetros de distância, em Washington DC. E Lily tenta convencer sua clientela de Wall Street de que seu conjunto de habilidades específicas ainda é tão valioso por meio de uma tela de vídeo quanto em pessoa.
Fiquem de olho para os próximos lançamentos aqui na Torre de Vigilância. Confira também:
Tenho a leve impressão de que algumas pessoas possam concordar com o título que abre essa crítica. Ainda mais aqueles que continuam reféns, assim como eu, de tudo que envolva a franquia American Horror Story. Ao bem da verdade, estamos cansados de prever com exatidão a direção torta que cada temporada seguirá após um primoroso início. Chega a ser clichê todo ano soltarmos frases como: Ah, vamos esperar em qual episódio tudo desandará – Falei que iria estragar tudo – Murphy e cia., vão se tratar!. A qualidade das nove temporadas anteriores sempre foi bastante polarizada, mas não estou aqui para falar delas. Vim em paz (ou não) para comentar brevemente da atual décima temporada que encerrou há quase uma semana sua primeira parte.
Seguindo a tradição, Double Feature é o subtítulo da temporada e Red Tide foi o nome dado para a Parte I. Em relação ao tema, não tenho do que reclamar. O visual não deixou a desejar em nenhum momento, pois a ambientação litorânea se tornou um essencial personagem para contar para nós o que precisávamos saber sobre o local junto com seus habitantes misteriosos. O tom melancólico ditou as regras principalmente nos ambientes externos e ajudou a criar o clima necessário para que comprássemos a ideia dessa primeira parte sobre a Maré Vermelha.
A ganância do ser humano para conseguir os seus objetivos foi a pauta e trouxe uma questão que traz muita reflexão: Somos talentosos ou pensamos quesomos?. Cada personagem tinha fome de poder e sucesso, pois acreditavam no seu potencial. Ou queriam acreditar apenas para terem algum norte a seguir e não ficarem vagando enquanto a vida passa diante de seus olhos. Esse tema não é original, porém como o assunto foi tratado aqui foi mais um elemento que tornou Red Tide excelente até sua derrapada habitual.
O elenco de American Horror Story sempre foi bastante versátil em trazer novos ângulos para seus personagens apesar de seus rostos já serem conhecidos desde Murder House (2011). Vou continuar rasgando elogios para Sarah Paulson, Lily Rabe e Frances Conroy, que seguem dando um show de interpretação. Não posso deixar de mencionar também Leslie Grossman, pois essa nasceu para interpretar personagem ácida. Evan Peters e Finn Wittrock estão ok em seus respectivos papeis. Angelica Ross entregou uma ótima interpretação como a Química e com isso, ajudando a criar diversas teorias entre os fãs sobre a possível ligação com Death Valley (Parte II).
Macaulay Culkin estava ótimo como Mickey, mas a estrela foi a atriz mirim Ryan Kiera Armstrong. Ela conseguiu trazer uma excelente Alma Gardner com facetas excelentes de personalidade. Quando a temporada começa, temos uma Alma fofa e dedicada. Com a trama avançando, conhecemos um lado mais perverso dela. Você só queria um destino cruel para Alma e tudo isso foi possível pela atuação ótima de Ryan.
O público ficou surpreso positivamente com o roteiro em Red Tide e também fui atingido com esse sentimento. Por ter somente seis episódios, não teve aquela trama arrastada para revelar os pontos cruciais da história. Desde o episódio duplo que abriu a temporada até o quinto episódio, a qualidade era inegável. Claro que com algumas ressalvas em certas situações, mas isso não tirou o gosto bom que ficou. Blood Buffet (S10E04) e Gaslight (S10E05) foram os melhores episódios.
Era para ser um desfecho satisfatório, mas acabou dando tudo errado. Winter Kills (S10E06) foi desajeitado do início ao fim em seus quase 40 minutos e o espectador não conseguiu tirar proveito de quase nada do que foi resolvido na trama das pílulas pretas. Boa parte do que aconteceu daria para ter mudado para melhor. Muito melhor!
A esperança é que Death Valley não repita esse erro em sua conclusão, mas se for depender da mente alucinada de Ryan Murphy e cia. já sabemos o que nos aguarda no Vale da Morte.
Nota: 4/5
Então, o que preferem: Pílula preta, azul ou vermelha?
O catálogo do Paramount+ adicionou algumas novidades para esse mês de setembro. Confira abaixo o que poderemos esperar e planejar aquela maratona.
01/09
Patrulha Canina (Sétima temporada)
Uma equipe de filhotes liderados por um menino chamado Ryder, estão sempre prontos para ajudar na cidade da Baía Aventura. Eles têm uma mistura de habilidades para resolver problemas, veículos legais e coragem para proteger a comunidade.
Amor, Casamentos e Outros Desastres
Com Diane Keaton e Jeremy Irons, Amor, Casamentos e Outros Desastres é uma comédia romântica que acompanha um grupo de pessoas envolvidas com a indústria do casamento vivendo situações inusitadas, constrangedoras e emocionantes durante o evento mais especiais da vida dos casais.
Behind The Music
Disponível em 8 novos capítulos, esta série analisará as carreiras de diferentes artistas. Mas também vai explorar as dificuldades pelas quais passaram. Além disso, vai lançar um olhar íntimo sobre as histórias pessoais de sucesso e de tragédia das estrelas da música como: Jennifer Lopez, Ricky Martin, Duran Duran, Busta Rhymes e muitos outros.
Baseado na obra homônima de Philipp Meyer. A trama irá acompanhar o chefe de polícia Del Harris (Daniels). O qual quando a mulher que ama vê seu filho acusado de assassinato, logo acaba sendo forçado a decidir o que fazer para protegê-lo.
15/09
Star Trek: Lower Decks
A história acompanha a equipe de apoio de uma das naves menos importantes da Frota Estelar, a USS Cerritos, em 2380. Alferes Mariner, Boimler, Rutherford e Tendi têm que manter seus deveres e vida social, já que o local é abalado por uma infinidade de anomalias da ficção científica.
Amy Winehouse e Eu: A História de Dionne Bromfield
Além dos depoimentos da cantora, o documentário, com cerca de uma hora de duração, apresenta material inédito e exclusivo das aventuras entre as duas.
Pai a Gente Só Tem Um
Javier é um homem que não divide os afazeres domésticos com a esposa. No entanto, ela decide viajar e ele terá que cuidar da casa e dos cinco filhos sozinho.
Pai a Gente Só Tem Um 2: Uma Sogra no Ninho
Javier parece ter tudo sob controle como pai e desenvolvedor de aplicativos de sucesso. No entanto, sua esposa, Marisa, revela que está grávida e agora Javier enfrenta uma nova e divertida aventura incluindo a sua sogra.
16/09
The Harper House
Animação que acompanha uma família endividada de mudanças para uma casa em pedaços, numa vizinhança racialmente diversa de sua comunidade original.
https://www.youtube.com/watch?v=UXD_4pQJlBk
17/09
Rugrats: Os Anjinhos
Tommy, Angelica, Chuckie e o resto da turminha retornam com as vozes originais para uma nova série em CG com novas aventuras, mas a mesma essência que a série tinha nos anos 1990.
https://www.youtube.com/watch?v=Y4IsD-0G1TI
A Culpa é do Cabral – 5 Anos de Zoeira
Cinco anos depois da estreia do primeiro episódio de A Culpa é do Cabral, o quinteto formado por Fabiano Cambota, Nando Viana, Rafael Portugal, Rodrigo Marques e Thiago Ventura abre o coração e as portas dos camarins para fazer um balanço do programa.
Bob Esponja e sua turma em Kamp Koral
O novo desenho mostra como era a vida de Bob Esponja, Patrick, Sandy e companhia aos 10 anos de idade.
Setembro também contará com O Protetor com Denzel Washington, Gente Grande 2, Willy’s Wonderland: Parque Maldito e Os Coroas da Goldie.
Fiquem atentos para os lançamentos de mais streaming aqui na Torre de Vigilância.
Mais um mês chegou para os assinantes das principais plataformas de streaming aproveitarem o que tem de melhor em seus catálogos. Confira as novidades de setembro no Disney+.
01/09
Acampados (Quarta temporada)
No início do verão, Lou está se adaptando às suas novas funções como diretora de acampamento, com sua marca habitual – entusiasmo, embora agora ela seja responsável por consertar o encanamento e contratar uma cozinheira quando ela prefere andar de caiaque no lago ou passear na cabine Woodchuck.
Argentina Selvagem (Primeira temporada)
A Vida de Dug
Passando no mesmo universo de Up: Altas Aventuras, e acompanha o cãozinho falante Dug (Bob Peterson) enquanto ele começa uma nova vida morando com o velhinho Carl Fredricksen (Ed Asner). Através de cinco curtas-metragens, acompanharemos um novo ambiente que se provará um grande desafio para Dug, que precisará lidar com as desventuras do subúrbio americano.
03/09
Happier Than Ever: Uma Carta de Amor Para Los Angeles
Billie Eilish apresenta todas as canções do álbum ‘Happier Than Ever’, inclui participações especiais de FINNEAS, do Coral Infantil de Los Angeles e da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, regida por Gustavo Dudamel, além da participação de Romero Lubambo.
As Aventuras de André e Wally B
Neste curta-metragem de animação, o diretor Alvy Ray Smith e os criadores John Lasseter, Eben Ostby e Bill Reeves, contam a história de um menino e um zangão na floresta. André está acordando no meio da mata quando encontra com o zangão Wally B. O garoto aponta para o outro lado, enganando o animal, e foge assustado. Wally fica furioso e resolve seguir o menino para se vingar.
Tin Toy
O soldadinho musical Tinny morre de medo do bebê Billy. Apavorado com possibilidade de virar o brinquedinho do bebê, ele foge e se esconde embaixo do sofá. No seu novo esconderijo, ele conhece outros brinquedos que também estão fugindo. Enquanto isso, Billy se machuca e Tinny começa a se sentir culpado, repensando sua missão como um brinquedo.
https://www.youtube.com/watch?v=ffIZSAZRzDA
08/09
Doogie Kamealoha: Doutora Precoce
Segue uma adolescente prodígio de apenas 16 anos tentando conciliar a carreira de médica e os altos e baixos dessa fase da vida.
10/09
SparkShort: Vinte e Poucos
Amadurecer pode ser difícil. Alguns dias você arrasa enquanto em outros dias você não passa de uma pilha de crianças se escondendo em um casaco esperando que ninguém te note. Gia se encontra exatamente neste cenário na noite do seu vigésimo primeiro aniversário. Esta é uma história sobre as inseguranças de ser adulto e como todos nós apenas fingimos até conseguirmos.
15/09
Amor Mío (Temporadas: 1 a 4)
Sitcom que gira em torno da Marcos e Abril, duas pessoas com personalidades completamente opostas, mas que se unem desde a infância.
Yukon: Plantão Veterinário (Sétima temporada)
A Dra. Michelle Oakley é veterinária em um dos ambientes mais hostis da Terra, o note do Canadá. Ela assume as tarefas mais extremas, além de administrar uma clínica de animais em sua casa.
17/09
Marley & Eu
Os recém-casados John e Jenny Grogan se mudam de Michigan para a Flórida, onde eles compram sua primeira casa e encontram trabalhos em competitivos jornais. Mais tarde, o casal adota Marley, um adorável filhote de labrador amarelo. Marley cresce rapidamente e se torna bastante travesso. Ainda assim, mesmo enquanto ele está destruindo a mobília e não obedece, ele sempre consegue alegrar John, Jenny e sua crescente família.
https://www.youtube.com/watch?v=22NkKx6_MWw
Mio Fratello Rincorre I Dinosauri
Você tem quatro anos e tem duas irmãs. Então, numa tarde, seus pais anunciam que você terá um irmão e que ele será muito especial. Você está feliz, porque para você, ” especial” significa super-herói. Depois do nascimento dele, você percebe que ele não tem superpoderes. E aí, você descobre a palavra ”Down”.
La Ola Sin Fronteras
Expedição inédita durante 50 dias nas Ilhas Maldivas, um arquipélago com mais de 700 ilhas, com o objetivo de construir pontes através do esporte e mar, neste caso o surfe e o mar.
Disney’s Broadway Hits at London’s Royal Albert Hall
Mostra um concerto que celebra os empreendimentos na Broadway com diversas músicas famosas.
SparkShort: Nona
A vovó Nona planeja passar seu dia de folga longe do mundo para ver seu programa de luta favorito, E.W.W. Smashdown, mas a visita inesperada de sua neta Renee de 5 anos, faz com que Nona fique presa entre suas duas coisas favoritas.
O Sonho de Red
Um monociclo esquecido no canto de uma loja de bicicletas imagina uma vida de sucesso circense.
Tumbas Inundadas do Nilo
Arqueólogos mergulham em uma pirâmide inundada perto do Nilo para procurar a tumba de um rei que pode revelar pistas sobre o antigo reino de Kush.
22/09
Star Wars: Visions (Primeira temporada)
A produção foi resultado do trabalho de 7 estúdios diferentes de animação e cada episódio terá um enredo diferente, assim como um estilo visual único.
Herdeiros da Noite (Primeira temporada)
Aborda a história sobre os clãs remanescentes de vampiros na Europa que estão treinando para sobreviver. No meio deles está Alisa, que pode escolher entre a vida eterna como vampiro ou que todos os vampiros vivam como humanos.
Spidey e Seus Amigos Espetaculares (Primeira temporada)
Nessa série infantil, siga Peter Parker, Gwen Stacy e Miles Morales e suas aventuras enquanto os jovens heróis se unem a Hulk, a Sra. Marvel e a Pantera Negra para derrotar inimigos como Rhino, Doc Ock e Goblin Verde e aprender que o trabalho em equipe é a melhor maneira de salvar o dia.
Homem-Aranha: Maximum Venom (Primeira temporada)
Quando o Homem-Aranha e seus aliados tentam rastrear um de seus inimigos, eles descobrem que Venom, arqui-inimigo do Teioso, voltou para buscar vingança na Terra.
Gigantosaurus (Primeira temporada)
Quatro amigos jovens dinossauros curiosos exploram o mistério do Gigantosaurus, o maior e mais feroz dinossauro de todos, enquanto enfrentam seus medos individuais e trabalham juntos para resolver problemas durante suas muitas aventuras. Baseado no livro homônimo de Jonny Duddle.
Nessa série de comédia, dois melhores amigos se reúnem para tentar alcançar um sonho em comum: se tornar os melhores skatistas do mundo.
Segredos do Fundo do Mar (Temporadas: 1 e 2)
O programa tenta responder como navios naufragados, tesouros e até cidades como chegaram nas profundezas dos oceanos e se escondem algum outro segredo.
24/09
Robôs
Um jovem inventor idealista viaja para a cidade para se juntar à empresa de sua inspiração, apenas para se encontrar opondo à sua sinistra nova administração em um mundo robotizado.
Spark Story: Tudo Começa com uma Ideia
Acompanhe o processo de filmagem de dois criadores de conteúdo da Pixar, que oferecem um olhar íntimo enquanto trazem suas visões pessoais para a tela.
Amazônia Eterna
Em um momento em que o mundo discute o impacto das ações humanas no meio ambiente, Amazônia Eterna apresenta uma análise crítica de como a maior floresta tropical do mundo é compreendida e valorizada. Um documentário educativo e esclarecedor sobre o rumo desta preciosidade.
29/09
Mafalda
Série de curtas para divertir o público, mas também fazê-los refletir. Se você adora a personagem.
Miraculous: As Aventuras de Ladybug (Segunda temporada)
Marinette e o Adrien, dois adolescentes normais, se transformam em super-heróis, Ladybug e Cat Noir, quando um mal ameaça sua cidade.
Zorro (Temporadas: 1 e 2)
Na Califórnia espanhola do século XIX, o heroico espadachim mascarado Zorro, que, na verdade é um nobre local, deve proteger seus amigos e a pequena cidade de Los Angeles de seu prefeito corrupto e de outras ameaças.
Nat Geo Lab (Segunda temporada)
Na série educativa Nat Geo Lab, aprenda a fazer experiências científicas e divertidas por meio de elementos caseiros e fáceis de obter. Surpreenda-se com descobertas em um laboratório moderno e com experimentos bacanas que podem ser repetidos em casa pelas crianças.
E isso não é tudo. Fiquem de olho aqui na Torre de Vigilância para mais postagens de lançamentos das principais plataformas de streaming. Agora, podem maratonar sem moderação.
Anunciado há dois anos durante a D23 (evento oficial da Disney), o seriado do Cavaleiro da Lua será sobre um super-herói nem um pouco convencional da Marvel Comics (conheça mais sobre ele clicando aqui) que muitos fãs desejavam vê-lo interagindo com o MCU desde a sua possível menção em Capitão América: O Soldado Invernal.
Foi uma vitória para todos os admiradores do herói quando a sua série foi oficializada por Kevin Feige, o CEO da Marvel Studios; e uma conquista ainda maior quando o talentoso ator Oscar Isaac foi anunciado como o intérprete de Marc Spector no Universo Cinematográfico da Marvel; sinal que o estúdio da casa das ideias não está de brincadeira com este vigilante.
Por se tratar de um personagem não tão conhecido quanto o Homem de Ferro e Capitão América, mas possuir uma fanbase relativamente grande e fiel, nós da Torre de Vigilância, decidimos preparar um texto pontuando todos os fatores que podem vir à tona na história da primeira temporada de Cavaleiro da Lua, além de claro, explorarmos algumas teorias.
Quais são as informações oficiais até o momento?
Jeremy Slater, o showrunner de Cavaleiro da Lua.
Por sorte, não sabemos quase nada de Cavaleiro da Lua, e isso é excelente (explicaremos nos próximos tópicos o motivo disso ser tão bom)! Todavia, nos últimos meses, foram divulgadas algumas informações bem interessantes.
Jeremy Slater, de O Exorcista (série), The Umbrella Academy e Quarteto Fantástico (2015) é o showrunner, enquanto Mohamed Diab, Justin Benson e Aaron Moorhead são os diretores; e Beau DeMayo, de The Witcher, é creditado como um dos roteiristas. Ou seja, a série está em boas mãos, uma vez que temos nomes que já se envolveram com terror, drama, ficção-científica e fantasia.
Quanto ao elenco, sabe-se que apenas Oscar Isaac, Ethan Hawke e May Calamawy estão oficialmente confirmados. Já, Gaspard Ulliel, Dina Shihabi e Alexander Cobb também estão sendo creditados como parte do cast (mesmo que um anúncio não tenha sido feito pelos grandes veículos de imprensa norte-americanos), mas interpretando personagens com papéis pequenos (com exceção de Ulliel, que será o vigilante Midnight Man).
Até o momento, nenhum detalhe relevante da trama foi revelado, apenas que ela terá uma abordagem semelhante com a franquia Indiana Jones e que irá explorar o transtorno dissociativo de identidade do Cavaleiro (suas personalidades irão canalizar deuses do antigo Egito).
De início, parecia uma pergunta complexa, visto que os fãs do MCU estavam quebrando a cabeça para encontrar qual personagem combine com Ethan. Drácula, Shadow Knight e Lobisomem da Noite foram alguns vilões que o público estava cogitando. Entretanto, a possível resposta estava de baixo do nosso nariz nesse tempo todo.
Em 2017, Max Bemis e Jacen Burrows criaram o sádico Sun King (Paciente 86), um psicopata que ficou muitos anos de sua vida preso em um hospício. Tempos depois, descobre-se que o vilão é na verdade o avatar do deus egípcio Amon Ra, assim como o Cavaleiro da Lua é o hospedeiro de Khonshu. O Paciente 86 tem poderes mágicos, além de dominar o fogo.
Levando em conta a aparência que Ethan teve que adotar para a obra, o mais lógico é que ele esteja dando vida ao inimigo do herói criado há quatros anos; visto que recentemente vazou uma foto dele no set de filmagens e o seu personagem está utilizando uma vestimenta vinho, que lembra bastante uma roupa de um paciente de um hospital psiquiátrico.
Khonshu, Sobek, Bast, Sekhmet, Thoth, Osiris, Isis, Norus, Bes, Anubis e Seth na Marvel Comics
Desde a sua criação há 13 anos, a Marvel Studios flertou pouco com todas as mitologias existentes, com exceção da crença dos deuses nórdicos, afinal, Thor e Loki sempre foram figurinhas carimbadas nas principais produções do Universo Cinematográfico da Marvel. Com Cavaleiro da Lua, é a hora de conhecermos os deuses egípcios do MCU… mas nem tanto.
Marc é um homem que ganhou as suas habilidades após um encontro com o deus da Lua Khonshu em uma missão no Egito, tornando-se um avatar da divindade. Sua origem não deve ser totalmente modificada no seriado, afinal, o seu encontro com Khonshu é essencial para toda a sua mitologia.
O Cavaleiro da Lua explora todas as benções que a entidade lhe concedeu, que são boa parte de origem egípcia. Todavia, a mitologia não é de suma importância para a criação de seu ecossistema, uma vez que boa parte de sua história concentra-se em seu transtorno dissociativo de identidade. Porém, a Marvel Studios pode (e deve) se aventurar com os seus deuses egípcios em possíveis temporadas futuras da série do herói, deixando o primeiro ano para a apresentação de quem é Marc Spector e qual é o seu propósito no mundo.
Há dois meses, o site Full Circle afirmou que veremos o deus Osiris na trama da obra (clique aqui para mais informações), enquanto a Total Film garantiu que o Cavaleiro canalizará personalidades dos principais deuses do antigo Egito em suas missões (clique aqui para mais informações); ou seja, mesmo com outros fatores que não envolvem os mitos do Egito antigo, as principais condições estarão presentes no ”universo” do Cavaleiro da Lua.
Semi-antologia.
Cavaleiro da Lua Anual #1.
Finalmente, chegamos ao tópico que eu mais estava ansioso em abordar. O Cavaleiro da Lua é o personagem perfeito para a Marvel Studios fazer as maiores loucuras, mas respeitando a sua história original.
Como mencionado no quarto parágrafo deste texto, não sabemos de quase nada a respeito da trama do seriado, uma vez que houveram pouquíssimos vazamentos (sequer sabemos como será o uniforme do herói) e temos apenas três nomes oficiais no elenco (teorias indicam que atores de alto escalão irão interpretar as personalidades de Marc, sendo algo semelhante com o filme Daniel Isn’t Real, onde só Spector poderá ver e interagir com suas peculiaridades, e quando elas fossem se comunicar com outras pessoas, Marc seria possuído pelas suas identidades secundárias). Isto é perfeito, pois significa que o estúdio está fazendo algo grandioso com a série e está fazendo de tudo para manter boa parte da produção guardada a sete chaves. Dito isso, me vez questionar: será que Cavaleiro da Lua pode ser uma semi-antologia e a Marvel Studios não quer que vaze os principais atores?
Em Cavaleiro da Lua Anual #1, Kang (personagem de Jonathan Majors no MCU) viaja entre linhas temporais alternativas com a missão de conquistá-las. Ao saber da situação, Marc Spector começa uma caçada contra o Conquistador, mas não sozinho… ele utiliza artefatos egípcios de viagens temporais e começa a recrutar antigos hospedeiros de Khonshu para ajudá-lo em sua missão. Linhas temporais alternativas e universos paralelos estão em vigor no Universo Cinematográfico da Marvel (Jeremy Slater, Justin Benson e Aaron Moorhead já trabalharam em obras que envolvem viagens temporais e multiversais, indicando que o mesmo pode ser abordado em Cavaleiro da Lua), e tudo indica que elas serão essenciais para as futuras produções do MCU (clique aqui para mais informações).
Caso Kevin Feige e sua equipe decidam trazer o Cavaleiro para este lado, seria interessante apresentar os outros avatares de Khonshu ao invés de variantes do próprio personagem (mesmo assim, seria algo curioso). Mas, como isso poderia ser feito? Simples, através de uma semi-antilogia. Séries como Tales From the Loop e Modern Love, ambas do Prime Video, podem ser consideradas semi-antologias, dado que cada episódio tem uma história única, mas se conectam de alguma forma. As futuras temporadas de Cavaleiro da Lua poderiam mostrar o vigilante viajando entre eras para conhecer os antigos guerreiros de Khonshu com o intuito de se aperfeiçoar e de estudar o vilão que o ronda, e quem sabe, trazer alguns indivíduos para o presente e montar uma equipe. Portas para spin-offs também seriam abertas.
Ligações com o Universo Cinematográfico da Marvel.
Diferente de outras séries da Marvel Studios, Cavaleiro da Lua é a mais obscura quando se diz a respeito de ligações com o MCU. Porém, as coisas aparentam ser mais simples do que parecem.
Há cinco personagens e duas equipes que o Cavaleiro da Lua pode ter uma ligação, são eles: Kang (recentemente,Nathaniel Richards foi um dos maiores oponentes de Marc nos quadrinhos. Uma das mais famosas variantes de Kang nas HQ’s, é a do faraó Rama Tut, mais um possível indício do encontro entre eles), Blade, Doutor Estranho, Motoqueiro Fantasma, Lobisomem da Noite, Filhos da Meia-Noite e Vingadores.
Ainda não foi divulgado aonde o seriado do personagem se encaixa no Universo Cinematográfico da Marvel, mas não há dúvidas de que ele será um dos principais rostos do futuro do MCU, e que sua obra terá grande importância com esse macrocosmo da casa das ideias.
Cavaleiro da Lua chega em 2022 no Disney+. Atualmente, suas filmagens estão na metade e devem ser concluídas nas primeiras semanas de Outubro de 2021.
Para futuras informações a respeito do Cavaleiro da Lua, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.