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Matrix Resurrections força nostalgia em uma modernização caricata

No ano de 1999, Matrix revolucionou o mundo audiovisual, mudou o gênero e marcou uma geração, além de se tornar um forte elemento presente na cultura pop. Foi tamanho sucesso desse universo, criado pelas irmãs Lana e Lilly Wachowski, que foram feitas duas continuações, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, e após quase vinte (20) anos desde os eventos do terceiro, chegou aos cinemas o quarto filme: Matrix Resurrections. Contando com um grande trabalho de marketing para divulgar o longa, a continuação conta com a direção de apenas Lana Wachowski dessa vez e também com o retorno de Keanu Reeves no papel do protagonista Neo e Carrie-Anne Moss como Trinity. Na trama, Neo volta como Thomas A. Anderson e está de volta à Matrix, tendo diversos sonhos e eventos estranhos até uma nova versão de Morpheus abrir sua mente novamente a fim de criar uma nova rebelião e libertar todos do controle das máquinas.

O longa tem o poder de já na primeira cena criar um misto de sentimentos e nostalgia, sobretudo ao ver a primeira roupa preta de couro, que é algo icônico nos filmes, assim como ver Neo nas telas de novo. Keanu Reeves ainda possui o mesmo tom do personagem que vimos nos filmes anteriores, o carinho que os espectadores possuem pelo ator faz com que assisti-lo na história novamente seja animador. O mesmo pode-se dizer de Carrie-Anne, ainda que durante o longa sintamos falta da Trinity que conhecemos, o final compensa completamente essa falta, e ver o casal junto em cena mostra que a mesma química ainda se faz presente.

A nova versão de Morpheus, agora interpretado por Yahya Abdul-Mateen II (Aquaman, A Lenda de Candyman), entrega o personagem com um tom um pouco mais cômico e menos sério, diferente do que foi visto anteriormente, contudo, o próprio filme explica o motivo disso. Apesar do talento do ator, não se pode comparar com o impacto de Laurence Fishburne nas narrativas anteriores, sua atuação e o modo como ele marcou o papel é algo que deixou uma lacuna no desempenho da trama. Além disso, Morpheus só tem mais destaque no primeiro ato, pois depois sua presença passa a ser tratada com irrelevância, mas com o aparente propósito de dar mais destaque a novos personagens, como Bugs (Jessica Henwick), que é um elemento de importância no enredo e ajuda Neo constantemente. O carisma da atriz e o bom desenvolvimento da personagem é um ponto bastante positivo, e fica a vontade de querer ver mais da história dela. 

Tratando-se dos vilões, o antagonista ilustre do universo Matrix, Agente Smith -antes interpretado pelo talentoso Hugo Weaving-, também ganhou um novo intérprete: o ator Jonathan Groff (Mindhunter), fato que foi prejudicial para o longa. Groff não parece possuir qualquer expressão facial nem harmonia no papel e reproduz falas e modos de agir parecidos com de Weaving, mas que não funcionam e só causam vergonha alheia, não possuindo a mesma tensão e ameaça passada pela atuação de Hugo Weaving nos filmes anteriores. O mesmo se aplica ao novo vilão, o qual Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) dá vida, ele é ainda mais caricato e não se parece com o mundo de Matrix, que sempre teve uma atmosfera séria e complexa, distante de enredos superficiais. Assim, é visível que a mudança desses atores prejudicou a qualidade do filme.

A mitologia de Matrix é conhecida por seu enredo filosófico e técnicas audiovisuais, bem como alegorias sobre problemas sociais, e diferentemente do segundo e terceiro longa, o quarto consegue balancear muito bem a reflexão abordada e a ação, que apesar de não inovar nesse quesito ainda mostra o kung fu tão presente nos anteriores. Apoiando-se em uma grande metalinguagem, a trama fala do próprio filme e sua nostalgia, na qual as pessoas conhecem a matrix estando dentro da mesma, sem conseguir distinguir o que é real ou não -um clássico da narrativa- e que se auto critica ao expor como a população se recorda do programa. A obra ainda continua a se preocupar com os mínimos detalhes, mostrando as falhas da Matrix em coisas sutis, e que se você for atento perceberá. O fato de usar e abusar de flashbacks em seu desenvolvimento pode enjoar ao assistir, mesmo que alguns sejam para relembrar eventos que ocorreram, e muitas cenas são iguais ao primeiro longa-metragem, se prendendo a essa nostalgia e, portanto, não entregando algo novo.

A fotografia é muito bem planejada e é um tópico positivo, com paleta de cores cinza e neutras que remetem um ambiente tecnológico e futurista, tal como o trabalho de maquiagem. O jogo de câmeras e o modo como é feita a troca de cenários de forma vertiginosa é ótima e criativa, principalmente nos primeiros minutos de filme. Porém, são muitas as cenas que possuem uma câmera lenta que é estranha e mal feita, causando incômodo ao assistir. Ademais, as cenas de luta não são coreografadas com maestria nem são dignas de aplausos, ainda que remeta os outros filmes.

Matrix Resurrections vem para relembrar como sua história marcou o cinema, sem inovar nesse quarto filme ou acrescentar algo de fato, mas que termina dando grande satisfação só de ver personagens icônicos de volta às telas. Seria difícil -ainda que possível- superar a grandiosidade do primeiro longa, mas Resurrections não ousa, apenas parece uma releitura de sua própria história. Ainda assim, é inegável que foi um presente para os fãs.

 Nota: 3/5 – Prata

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A nostálgica magia de Um Menino Chamado Natal

A cada ano os filmes de Natal se tornam mais populares e os streamings apostam cada vez mais nesse gênero, além de passarem a chamar mais a atenção e interesse dos espectadores. Dentre eles, existem diversas vertentes que os filmes que abordam ou se passam nesse feriado apresentam, como comédias românticas, fantasia, aventura e animação. Neste ano, o longa Um Menino Chamado Natal foi um dos vários lançamentos que chegaram no mês de dezembro no catálogo da Netflix. No enredo, acompanhamos o jovem menino Nikolas partir em uma aventura para encontrar a Vila dos Duendes, a fim de levar esperança a todos e encontrar seu pai. Durante essa jornada ele faz amigos e tenta ensinar a todos o real significado de generosidade.

A produção é dirigida por Gil Kenan (A Casa Monstro, Poltergeist O Fenômeno 2015) e possui um elenco rico em sua variedade, trazendo muitos rostos conhecidos, como Maggie Smith (saga Harry Potter, Downton Abbey), Kristen Wiig (MulherMaravilha 1984), Michiel Huisman (Game of Thrones), Jim Broadbent (saga Harry Potter) e Sally Hawkins (A Forma da Água). Diga-se de passagem que a escolha da atriz Maggie Smith como também narradora do longa foi uma ótima escolha. 

Maggie Smith stars in charming festive movie 'A Boy Called Christmas' - watch the trailer! - British Period Dramas

O filme funciona como uma história dentro de outra, o que o faz parecer literalmente como um livro infantil, no qual a tia das crianças conta a elas e ao espectador. E a direção nesse quesito se mostra um dos maiores pontos positivos, pois é feita de forma dinâmica, seja com jogos de sombras ou outros. O modo como o cenário do tempo atual se une ao da história que está sendo contada é feito de forma maestral e bastante criativa, destacando-se em um âmbito que muitos longas não conseguem: a narração de histórias. Assim, acompanhamos a jornada de Nikolas, que se mostra cheia de surpresas, risadas e ensinamentos, como todo bom filme de Natal. Além disso, a trama do presente conversa, de forma sutil, com a do passado, que é o luto que as crianças lidam ao perder a mãe. Fica claro que todos os elementos do Natal se fazem evidentes ali, sobretudo os sentimentos mais complexos como esperança, luto, a ternura que as crianças podem passar aos adultos e também o medo. Cada particularidade tratada de forma sensível e apta para todas as idades.

A Boy Called Christmas Movie Review - JoBlo

A fotografia e os cenários são o ponto mais alto e de destaque do longa-metragem, com locações de tirar o fôlego e frames que parecem sair de lugares mágicos. A propósito, foram tantas cenas com fotografias lindas que quis colocar aqui, mas que só possuem o mesmo efeito se assistidas no filme. Mesmo assim, florestas cobertas de neve, auroras boreais e céus estrelados são um pouco do que a obra apresenta em sua riquíssima fotografia e iluminação. 

As caracterizações dos personagens condizem bem com a época no que tange à história de Nikolas, que parece se passar na Era Medieval, e o trabalho de maquiagem da produção também se torna um destaque, tal como o figurino. Isso se vê igualmente nas vestimentas dos Duendes, que não se prendem ao clássico vermelho e verde, mas apostam em roupas coloridas e alegres, demonstrando suas próprias tradições e costumes, fato também visto na maravilhosa animação Klaus, disponível e original Netflix.

No entanto, a falta de carisma e expressões faciais do protagonista se mostra um ponto negativo, ainda que não afete o enredo no geral. Apesar do ator mirim interpretar todo o altruísmo do espírito do Natal, ele não parece se encaixar bem no papel, e sua atuação muitas vezes parece apática. Outro tópico negativo do longa é a sua ousadia no CGI, que em seu primeiro ato se mostra bem feito, mas que decai paulatinamente e se arrisca demais em efeitos especiais desnecessários. Exemplo disso é a pequena fada que Nikolas conhece na Vila dos Duendes, ela mais parece o rosto de uma mulher adulta em um corpo de criança graças a desproporcionalidade do CGI, e em qualquer movimento que a personagem fazia era uma experiência estranha de assistir, que mais faz você se perguntar o que foi feito ali todas as vezes que ela está em cena.

A que horas A Boy Called Christmas chega ao Netflix? - Guia Netflix

Um Menino Chamado Natal é um filme doce, repleto de sentimentos de alegria e esperança do Natal. Assistir a aventura do jovem Nikolas nos diverte e retoma a alegria das festas de fim de ano e a magia do Natal que assistimos em outros longas na infância. Pode não ser uma obra que irá se tornar clássica do gênero, mas com certeza merece estar na lista de maratona para entrar no clima natalino.

Nota: 4/5 – Ouro

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Netflix | The Witcher, Cobra Kai e Jojo’s são estrelas de dezembro

Após diversos lançamentos de sucesso, a Netflix decide continuar com uma leva de produções aguardadas no mês de dezembro. Nomes como JoJo’s Bizarre Adventure, La Casa de Papel, Titãs e The Witcher marcam a enorme lista do streaming. Também temos várias produções natalinas, confira tudo agora:

01/12
• Perdidos no Espaço – Terceira temporada
 Ataque dos Cães
 O Favorito
 Kayko e Kokosh – Primeira e segunda temporada
 JoJo’s Bizarre Adventure

02/12
 Um Crush para o Natal

03/12
 Azul Cobalto
• A Fita Cassete
• La Casa de Papel: Temporada 5, Vol. 2
• La casa de papel: De Tóquio a Berlim – Segunda temporada
 Jurassic World: Acampamento Jurássico – Quarta temporada
 Shaun, o Carneiro: Aventura de Natal

06/12
 David e os Duendes de Natal
 A Ótica do Cinema

07/12
 Vai que dá Certo 2
 O Mundo dos Centauros – Segunda temporada
 Vai, Cachorro. Vai! – Segunda temporada
 A Família Noel 2

08/12
 Titãs – Terceira temporada (Clique aqui para conferir nossa crítica)

09/12
• O Menino de Asakusa
• É O AMOR: Família Camargo

https://www.youtube.com/watch?v=6ttU1iKSpdA&

10/12
 Imperdoável
• Próxima Parada: Lar Doce Lar
• Mais que Demais pra Mim

11/12
• Inspetora Koo Kyung Yi

15/12
 Tampa Bay à Venda
• Superstore – Sexta temporada
 The Hand of God – A Mão de Deus
• Elite Histórias Breves: Phillipe Caye Felipe

16/12
 Uma Esposa de Natal
• Um Brinde ao Natal: Luzes da Cidade
• O Fascinante Mundo dos Corais
Aggretsuko – Quarta temporada

17/12
 The Witcher – Segunda temporada
 Velozes & Furiosos – Espiões do Asfalto – Sexta temporada

https://www.youtube.com/watch?v=OtLG_mWdZZg

20/12
 Predadores Assassinos
• Elite Histórias Breves: Samuel Omar

21/12
 Natal, mas Pouco

22/12
 Emily em Paris – Segunda temporada
• Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw

23/12
 Elite Histórias Breves: Patrick

24/12
 Nosso Eterno Verão
• Não Olhe Para Cima
• Tudo Menos Natal
• Victoria e Mistério

26/12
 Lulli

27/12
• Neruda

29/12
• Cena do Crime – O Assassino da Times Square
• Gente Ansiosa
• Café com Aroma de Mulher

30/12
 Kitz

31/12
• Cobra Kai – Quarta temporada
 Queer Eye – Sexta temporada
 A Filha Perdida
 Fique Comigo

Fãs de séries, filmes, animes e do Natal podem comemorar, que a Netflix trouxe todo esse espírito para seus assinantes. Netflix está disponível por uma assinatura mensal que varia de R$ 25,90 a R$ 55,90. Quer saber mais sobre todos os seus streamings favoritos? Então, fique ligado na Torre de Vigilância!

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Disney+ | O Livro de Boba Fett e Diário de um Banana são destaques de dezembro

Dezembro é o mês perfeito para se transportar para um universo completamente único que é a época festiva, dias recheados de magia e muita felicidade, então, a Disney+ fez questão de encorajar o fã dentro de todos seus assinantes para explorar mil e um lugares diferentes; Desde a galáxia de Boba Fett, o Natal de Clint Barton e Kate Bishop em Gavião Arqueiro e lugares magníficos da terra ao lado de Will Smith. Confira cada lançamento agora:

  • Gavião Arqueiro – Novos episódios às quartas-feiras

01 de dezembro:

  • Amphibia – Temporada 2

03 de dezembro:

  • Diário de um Banana
  • A Era do Gelo: Especial de Natal

08 de dezembro:

  • Bem Vindos à Terra – Temporada 1
  • 50 Years of Walt Disney World

10 de dezembro:

  • Campanhas Natalinas: Um Especial de Natal do Mickey Mouse

15 de dezembro:

  • Puppy Dog Pals – Temporada 3
  • Apollo: Reconstruindo a Jornada Espacial – Temporada 1
  • Comidas Inimagináveis – Temporada 1

17 de dezembro:

  • De Novo Natal? 

22 de dezembro:

  • Zumbis: O Mistério da Pedra Lunar de Addison
  • Spidey e seus Amigos Espetaculares – Temporada 1
  • Em Busca das Cobras – Temporada 1
  • Marvel Studios Avante: Os Bastidores de Eternos

24 de dezembro:

  • O Desejo de Natal do Mickey e Minnie 

29 de dezembro:

  • Marvel Studios Avante: Os Bastidores de Gavião Arqueiro
  • Energia Positiva – Temporada 1
  • Disney Junior TOTS – Temporada 2
  • Elena de Avalor – Temporada 3
  • O Livro de Boba Fett

31 de dezembro:

  • The Rescue 

É realmente um salto no hiperespaço poder se aventurar em cada uma dessas obras tão únicas e tão curiosas. Disney+ está disponível através de seu aplicativo oficial, tendo uma assinatura mensal de R$19,90. Para saber mais sobre esse e todos os serviços de streaming disponíveis, não deixe de conferir a Torre de Vigilância!

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Paramount+ | Confira os lançamentos de Dezembro

Recheado de estreias que fizeram os fãs pirarem a cabeça, e o retorno de obras queridinhas, esse mês na Paramount+ promete ser um dos mais chamativos e cheios para a plataforma de streaming. Seus maiores destaques contam com Dexter: New Blood e The Misfits – confira agora tudo o que chega em dezembro para marcar e organizar o que ver:

Séries:

• Queen Of The Universe – 09/12
• Los Enviados – 12/12
• Moonshine – 25/12
• Novos episódios da nova série – Dexter: New Blood
• Novos episódios para a série infantil – Rugrats: Os Anjinhos

Filmes:

• The Misfits – 01/12
• The Loud House: A Very Loud Christimas – 06/12
• South Park: Pós Covid – 07/12
• Te Prego Lá Fora – Especial de Natal do Porta dos Fundos – 15/12
• South Park – Segundo Especial – 23/12

Disponível dentro de seu próprio aplicativo, e também, dentro da Amazon Prime Video, e em ambos custando aproximadamente R$ 19,90 mensais. Quer sempre as primeiras e melhores notícias sobre o mundo dos streamings? Então, não deixe de conferir a Torre de Vigilância!

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Netflix | Red Notice, série de League of Legends e mais chegam em novembro

Chegando com grande estilo, as novidades para o mês de novembro da Netflix estão recheadas de obras para todos os gostos, e produções muito aguardadas por fãs e público! Tanto em séries, quanto em filmes, a lista é extensa e muito sem selecionada. Também temos um gostinho de Natal, com algumas obras temáticas já chegando esse mês na plataforma. Confira os principais lançamentos do streaming para esse mês:

04 de Novembro:

Amina
Na Cola dos Assassinos: 1ª temporada

05 de Novembro:

Um Match Surpresa
Narcos: México – 3ª temporada
Yara
The Club: 1ª temporada
Glória: 1ª temporada
Assassinato do Primeiro- Ministro
Um Filme de Policiais
Retrato de um Campeão
Big Mouth: 5ª temporada
Não Devíamos ter Crescido
Separadamente Casados

06 de Novembro:

Arcane: League of Legends

07 de Novembro:

A Última Floresta
O Bom Velhinho Voltou

08 de Novembro:

A Sombra de Stalin

10 de Novembro:

A Beleza Secreta dos Animais: 1ª temporada
Identidade
Gentefied: 2ª temporada

11 de Novembro:

7 Prisioneiros

12 de Novembro:

Alerta Vermelho

14 de Novembro:

Uma História de Amor e Fúria
Ninguém Entra, Ninguém Sai

15 de Novembro:

Mentiras: 1ª temporada

16 de Novembro:

Vida Dupla
Matadouro
Frank & Lola

17 de Novembro:

Arranjo de Natal: 1ª temporada

18 de Novembro:

Amor sem Medida
Que Horas Ela Volta?

19 de Novembro:

Explicando – A Mente: 2ª temporada
Cowboy Bebop: 1ª temporada
Vidrados no Natal: 1ª temporada
Profecia do Inferno: 1ª temporada
No Caminho da Cura
Tick, Tick… BOOM!

21 de Novembro:

Carga Explosiva: O legado
Rocketman

22 de Novembro:

Outlaws

23 de Novembro:

Mestres do Universo: Salvando Eternia: Parte 2
Batalha de Carrões: 1ª temporada

24 de Novembro:

Sunset – Milha de Ouro: 4ª temporada
• Sogno Azzurro: O Caminho à Vitória
• A Mais Pura Verdade
• Um menino chamado Natal

25 de Novembro:

Super Croocks

26 de Novembro:

Um Castelo para o Natal
Mimadinhos

30 de Novembro:

Se Organizar Direitinho…

O mês está recheado de novidades, e com toda certeza, vale a pena tirar um tempinho para maratonar tudo isso, e também se preparar para o Natal. Para conferir todas as novidades da Netflix e de todos os outros streamings, fique ligado na Torre de Vigilância!

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O suspense dinâmico e eletrizante de O Culpado

Chegou à Netflix o novo suspense estrelado por Jake Gyllenhaal (Donnie Darko, O Abutre), que ficou no top 10 no Brasil desde seu primeiro dia. Sob a direção de Antoine Fuqua (Dias de Treinamento) e roteiro assinado por Nic Pizzolatto (True Detective), a produção é um remake do filme dinamarquês Culpa, de 2018. Na história, Gyllenhaal interpreta Joe Bayler, um detetive que após um problema em seu emprego, fora rebaixado ao cargo de atender chamadas de emergência. Situado durante os incêndios florestais de Los Angeles, que aconteceram verdadeiramente em 2019, Joe atende diversas chamadas, porém quando uma mulher liga desesperadamente pedindo ajuda por ser sequestrada, ele mergulha em uma experiência alucinante para ajudá-la. Apesar de ter apenas Gyllenhaal em tela, o elenco é composto por nomes famosos que emprestaram suas vozes, como Ethan Hawke (Antes do Amanhecer), Paul Dano (The Batman) e Peter Sarsgaard (A Órfã).

Por se passar em um dos eventos catastróficos que marcou o mundo nos últimos anos, nos sentimos mais próximos da trama, o que foi uma ótima sacada do longa, pois também mostra o caos e o desespero em que o país se encontrava, além de ser um fator que atrapalhou as buscas na história. A narrativa se constrói, sobretudo, através de diálogos, eles são o elemento essencial do longa, tanto que teria êxito se ocorresse só por meio deles, como um podcast, ainda que a atuação de Gyllenhaal tenha acentuado ainda mais este drama policial. E apenas por meio deles, funcionando através de chamadas telefônicas, a tensão é bem construída e não depende, necessariamente, do visual. O tumulto e aflição das vozes consegue por si só criar uma atmosfera apreensiva em um tipo de roteiro que poderia facilmente deslizar para a monotonia se não fosse pela ótima direção e atuação. Ao passo que Joe se envolve na trama de Emily -mulher que fora sequestrada- para ajudá-la, sua própria trama é desenvolvida e sua história é aprofundada gradativamente. Até o final, todas as peças são encaixadas, como o porquê do personagem perder seu posto de detetive, o porquê de seu casamento estar com problemas, ser um homem um tanto explosivo e o motivo dele sempre olhar para a foto de sua filha. Assim, no terceiro ato, percebemos a complexidade do protagonista e a razão de seu caos interior.

Netflix's "The Guilty" isn't as progressive and critical of cops as it pretends to be | Salon.com

Jake Gyllenhaal entrega uma ótima atuação, o que não é surpresa visto seu trabalho em excelentes obras como Animais Noturnos e O Abutre. Sua interpretação corresponde aos momentos de aflição e espanto e, de forma genuína, o ator apresenta a reação que muitos teriam se passassem pela mesma situação. A performance de Gyllenhaal não é nem um pouco escassa em cenas de nervosismo, ansiedade e raiva. Ainda que só vejamos o intérprete de Joe, as atuações são encaixadas de forma eficiente por meio do trabalho de voz, e só por elas e suas variações de tom, é bem perceptível o ótimo trabalho de elenco. No longa, vemos que para o suspense se estabelecer, a operação técnica e condução das dublagens foram um dos aspectos cruciais e que ditaram a criatividade do enredo. O filme foi gravado no auge da pandemia, em novembro de 2020, e, por isso, os atores foram orientados de suas casas através de chamadas pelo Zoom, fato que não afetou o produto final. Mostrando, assim, que mesmo durante a pandemia, houveram boas produções audiovisuais.

A fotografia é um ótimo ponto a ser destacado também. Com uma visão intimista e muitas vezes com um desfoque, sentimos junto de Joe a perturbação e o suspense, principalmente porque nesses momentos a câmera se mantém colada ao rosto dele. Desse modo, embora o longa se passe no mesmo cenário durante todas as suas 1h30m de duração, a direção de fotografia consegue ser dinâmica e sempre pegar pontos diferentes. Também, a maquiagem teve sua contribuição para evocar a aparência de cansaço e agitação de Joe, tal como a iluminação do local.

O Culpado é um suspense que, apesar de ser mais um remake americanizado não necessário, possui uma trama bem desenvolvida que faz o espectador imergir nessa experiência caso não tenha assistido ao original. Com um plot twist que quebra -em um bom sentido- a expectativa construída desde seu início, e que questiona nossa interpretação, o título conversa diretamente com sua narrativa.

Nota: 4/5 – Ouro

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Disney Plus | ‘Viúva Negra’ e final de ‘What If…?’ são destaques de Outubro

A Disney Plus não brinca em serviço! Nesse mês de outubro teremos a presença de séries e filmes para comemorar o Halloween, e também, celebrar o tão amado Universo Cinematográfico da Marvel, com ‘Viúva Negra‘ e ‘What If…?‘. Também temos clássicos do ‘Mickey Mouse’ e ‘Alvin e os Esquilos’. E para amantes de séries, várias novas temporadas chegam ao serviço, como ‘Máscaras PJ’ e ‘Drene os oceanos’.

Confira o gigantesco mês de Outubro:

1 de Outubro:

Alvin e os Esquilos 

•Alvin e os Esquilos: O chip da estrada

•A história mais assustadora de todos os tempos: um fantasmagórico do dia das bruxas com Mickey Mouse!

•Lego Star Wars Terrifying Tales

•Basta rolar com isso: você decide ao vivo!

 

6 de Outubro:

•Viúva Negra

•E se…? (novos episódios)

•Drene os oceanos: o rio Mississippi e a Guerra Ártica (temporada 1)

•Drene os oceanos (temporada 4)

•Disney Junior The Chicken Squad (temporada 1)

•Impacto com Gal Gadot (temporada 1)

•The Ghost e Molly McGee (temporada 1)

•Muppet Babies (temporada 3)

•Puppy Dog Pals (temporada 4)

•Entre as Estrelas

•Turner & Hooch 

•Chip ‘n’ Dale: Park Life

•Doogie Kamealoha, MD

 

8 de Outubro:

•Mansão Assombrada dos Muppets

•Conto das Duas Bruxas de Mickey

•Sob Sigilo

13 de Outubro:

•Mickey Mouse: Aventuras sobre rodas (temporada 1)

•Apollo: De volta à Lua (temporada 1)

•Segredos do Zoológico: Carolina do Norte (temporada 1)

•Segredos do Zoológico: Abaixo (temporada 2)

•O Feiticeiro das Patas (temporada 1)

•Um Pouco Além

•Zumbis: Shorts Misteriosos da Pedra da Lua de Addison (temporada 1)

15 de Outubro:

•Megacidade do Rei Guerreiro Maia

•Cidades Perdidas com Albert Lin: A Grande Inundação

20 de Outubro:

•A Vida Selvagem do Dr. Ole (temporada 1)

•Disney’s Magic Bake-Off (temporada 1)

•Máscaras PJ (temporada 5)

•Marvel Studios: Assembled – “The Making of Black Widow”

•Disney Insider

 

https://www.youtube.com/watch?v=m4M0vzdOaIM

22 de Outubro:

•Thumbelina

•Recruta do Ano

27 de Outubro:

•Marvel Studios: Assembled – “The Making of What If…?”

•Proteção Portuária do Alasca (temporada 4)

 

29 de Outubro:

•McFarland, EUA

•Bob Ballard: A vida de um explorador 

Quer continuar antenado no que chegará futuramente ao catálogo da Disney Plus e diversas outras plataformas de streaming? Então, não deixe de acompanhar a Torre de Vigilância!

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Maligno e seu potencial desperdiçado pelo roteiro

Chegou aos cinemas o mais novo terror de James Wan, diretor de obras aclamadas do gênero como Invocação do Mal, Jogos Mortais e ainda do filme solo do herói da DC, Aquaman. A história, sob um tom melancólico e misterioso narra a vida de Madison, interpretada por Annabelle Wallis (Peaky Blinders, Annabelle), que tem uma vida de conflitos desde a infância até a vida adulta, onde sofreu abortos e vive com seu marido abusivo e agressivo. Madison passa a ter visões brutais de homicídios, que ela vem a descobrir que realmente aconteceram. No filme, mergulhamos nessa trama que brinca com a ideia do que é psicológico e o que é sobrenatural, e o segredo dessa imersão está no fato de que quanto menos se sabe sobre a trama, mais assustadora ela é, ainda que seja desperdiçada no final.

  De imediato já é estabelecida a tensão na atmosfera, sobretudo o terror psicológico entre o casal, que se manifesta bastante no primeiro ato do longa, além da curiosidade que se desperta com a cena antes da introdução. Há no roteiro a preocupação de deixar apenas fragmentos do quebra-cabeça central, cortando a cena em momentos que provavelmente abririam portas para uma explicação. Isso porque a sensação de que estamos tateando na história junto da personagem deixa a experiência mais intrigante. O fato é que seu terror está no desconhecido, o assustador está presente por não mostrar cenas completas em sua primeira parte. Ainda, não haver jumpscares baratos é um ponto alto. Quando se trata dos filmes de terror de Wan, não há espaço para previsibilidades e, assim, não se desperdiça a tensão criada, circunstância que sempre se destaca no gênero. Porém, o roteiro parece se tornar algo totalmente diferente do que se propõe no começo, não sabendo para qual lado vai, e acaba surpreendendo negativamente, se perdendo em sua própria intenção de ser diferente e se destacar. Sua inconstância prejudica o produto final, somado ao fato de que algumas revelações não possuem o peso e atenção que deveriam. Isto devido às atuações ou os cortes bruscos de cenas, ou ainda suas aleatoriedades e humor em excesso para uma película do tipo. A revelação principal é um tanto quanto absurda e quebra toda a expectativa montada ao longo do filme, mas que pode ser relativa se assistido em diferentes pontos de vista, podendo ser visto como tosco e bizarro, ou então como uma proposta ousada e excêntrica. Além disso, a pergunta se tudo se trata do psicológico ou sobrenatural ainda paira no ar, visto que às vezes indica mais um lado do que outro e vice-versa.

  As atuações são um ponto negativo da obra e isto é notado logo de cara, e que piora no seu decorrer. Nenhum ator possui carisma nem funcionam bem em conjunto nas telas, nem mesmo as irmãs protagonistas, que deveriam possuir uma sintonia. As performances são caricatas e nem um pouco realistas e condizentes com a narrativa, além de serem acompanhadas de frases de efeito um tanto cafonas. Em muitas cenas as atuações parecem sair mais de uma paródia do que um terror sério em si  que fazem com que a história não seja levada a sério, o que pode prejudicar o conjunto. A interpretação de Annabelle Wallis passa a impressão de inexperiência e se mostra pouco convincente e expressiva. Houveram cenas em que a atriz não pareceu bem dirigida e assistida, pois aparentava não saber como agir, ou até mesmo ficando apenas parada. Pode-se exemplificar com o momento onde Madison revisita suas memórias reprimidas, que possui um peso significativo para a história e também aterrorizante, mas que perde seu crédito devido a atuação de Wallis. 

  Outro fator contribuinte para a apreensão é também o cenário, carregado com um nevoeiro que literalmente dita o ar do filme e uma casa antiga que passa a sensação de uma história de um local mal-assombrado, que torna a cenografia excelente e lembra um terror cult. Tratando de aspectos técnicos, o modo como Wan muda de câmera fixa para movimento junto com o personagem ajuda a criar a tensão de uma cena, mostrando a boa direção e controle de cena dele. A exemplo disso é a cena que acompanha a protagonista correr pela casa pegando a cena de um ângulo acima, abrangendo todo o cenário e que faz parecer que estamos correndo junto dela. Em momentos de mais ‘ação’, também não decepciona. A quebra da movimentação da câmera é uma marca muito importante para os filmes de Wan, como visto em Aquaman. Aqui, várias de suas técnicas são utilizadas, como o plano-sequência. A fotografia do filme é um dos seus principais pontos positivos –um dos raros-, onde James Wan e Michael Burgess conseguem coexistir de uma maneira extremamente sólida, acrescenta-se a isso o uso das cores e iluminação, extremamente essencial em um produto audiovisual de terror que visa realmente criar tensão e identidade. E aqui, o uso de luzes intimistas e da cor vermelha -que é como uma marca registrada do assassino- com planos abertos e fixos fazem com que crie uma imersão e a ansiedade que o clima pede. No entanto, o design de produção peca ao fazer montagens claramente mal elaboradas, ainda que não interfiram diretamente. O cgi também varia muito durante o longa, alguns poucos momentos que poderia ter se usado efeitos práticos foi substituído por um cgi não tão bem trabalhado, mas que mostra um bom desempenho no geral.

  Apesar de acertar ao propor um jogo do que é real e o que é psicológico na mente da protagonista, Maligno não se consolida como um bom filme de terror. Suas atuações enjoativas e um enredo que ‘força a barra’ e exagera em muitas cenas, sabotaram o que poderia ser um bom filme do gênero. As ressalvas se fazem pela direção de James Wan, criativa e artisticamente.

Nota: 1/5 – Bronze

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A comédia e a relevância de The Chair

Chegou ao catálogo da Netflix neste mês a nova série protagonizada por Sandra Oh, atriz muito conhecida por seu trabalho no famoso seriado Grey’ s Anatomy e no aclamado Killing Eve, onde a atriz pôde mostrar ainda mais de seu talento, tal como nesta nova produção.

Criada por Annie Wyman e Amanda Peet, a trama se passa na Universidade Pembroke, e a Dra. Ji-Yoon Kim (Sandra Oh) se torna chefe do Departamento de Inglês. Aqui, acompanhamos a protagonista passar pelos desafios de ser a primeira mulher não-branca a comandar a renomada universidade, com todos os problemas do racismo fortemente presente ali, além de polêmicas e cancelamentos, o decaimento no número de matrículas, a dificuldade dos professores em se adaptar às mudanças do ambiente acadêmico, sua relação com colegas de trabalho e a vontade de propor modificações neste meio tão dominado pelo patriarcado. Ainda, volta um olhar para sua vida pessoal, onde ela cria sozinha sua filha pequena, apesar da relação problemática entre elas. Todas essas adversidades aumentam a pressão sobre Ji-Yoon, mas não tornam a série pesada como parece. Pelo contrário, ela manifesta suas críticas sociais através de um humor sofisticado e ao mesmo tempo ácido, o que torna o produto final mais suave e leve. 

The Chair', da Netflix, conquista com leveza e humor ácido de Sandra Oh | VEJA

Abrindo com uma fotografia intimista e bastante particular, começamos a nos ambientar no espaço onde a série se passa. Iniciar o primeiro episódio assim já serve como uma imersão à história, e o cenário também serve para tal, visto que com um ambiente acadêmico e espaços elegantes, foge-se do que quase sempre se vê nas produções ambientadas em faculdades, onde tem as clichês festas de fraternidades. Além disso, já nos primeiros minutos do primeiro (1) episódio, é estabelecido o tom que o seriado quer seguir, com seu humor orgânico e ácido por vezes, que não te faz gargalhar, mas cumpre com seu aparente propósito. The Chair não demora para fazer suas análises ao sistema de ensino, que cada vez mais se transmuta e evolui, e com isso vem a dificuldade de muitos professores para se adequar aos novos métodos, tão diferentes de outrora. 

Talvez a melhor característica da série seja a tentativa de estabelecer uma relação entre o antiquado e o atual e suas diferenças. Isso ocorre não só no âmbito acadêmico, mas em valores sociais, linhas de pensamento, questões sobre a minoria, a supremacia de homens brancos em altos cargos e o machismo. Questões essas que são abordadas ora em críticas com seu modo sarcástico -e que tem sucesso em passar a mensagem pretendida-, ora em diálogos dramáticos mas que não deixam o clima da série denso. Vê-se isso até sem diálogos, como no quarto (4) episódio, onde os alunos realizam uma aula dinâmica e diferenciada, enquanto o professor mais velho, interpretado por Bob Balaban (Caçadores de Obras-Primas), observa como os tempos mudaram e o ensino passa por transformações. Na cena em questão, isso fica claro pela sua expressão facial ao se deparar com métodos diferentes. “A disciplina teve avanços e você ainda está preso em outra era” é a frase dita pela protagonista, que define todo o objetivo da obra e no que ela se pauta, visto que alguns não querem reformas por serem tão apegados ao arcaico. Temáticas como os problemas que vem com a adoção também se fazem muito presentes. O relacionamento entre mãe e filha se mostra transtornado, porém com a comédia fortemente evidente. Esse ponto coopera para que o assunto não se torne maçante, principalmente por ser desenvolvido em todos os episódios. 

Students protesting a professor played by Jay Duplass

O maior destaque da série é o protagonismo de Sandra Oh, que tem carisma de sobra e uma atuação bastante cativante, dando sempre um toque de personalidade e presença aos seus papéis. Através de sua interpretação, simpatizamos com a personagem e seus objetivos, pois o seu modo tão extrovertido de atuar nos aproxima mais da história. A atriz consegue dar seu tom único em seus diálogos, tanto engraçados quanto dramáticos, assim como a carismática Holland Taylor, que interpreta a cômica e determinada professora Joan Hambling, que tenta combater o machismo sofrido no departamento. Com suas frases francas e afiadas, ela é também o ponto alto da série. Positivamente falando, todo o elenco se relaciona muito bem nas telas, com uma relação caricata e genuína, assim como seria a relação pessoal entre professores, algo que torna o enredo mais natural.

The Chair", com Sandra Oh, e mais destaques desta quarta | GZH

No entanto, o defeito da série é não instigar ao próximo episódio, e não conseguir despertar muito interesse da parte do espectador na narrativa, sendo cada episódio muito parecido um com o outro. Dito isso, a escolha de apenas seis capítulos, com vinte a trinta minutos cada, foi uma ótima escolha para que a série não se tornasse fatigante e sim um passatempo leve, como uma boa pedida para se ver em uma tarde, pois ela não se torna rápida demais, nem enrolada demais. Vale dizer que a série merece uma segunda temporada, para que as possibilidades de arcabouços socioculturais que ela ainda pode trazer possa ser mais explorado, mas também para expandir arcos dos outros professores e da relação de Kim com o professor Bill Dobson (Jay Duplass), que se mostra bastante realista por expor as pedras no caminho desse relacionamento.

The Chair traz uma abordagem pouco explorada no mundo cinematográfico, e com um roteiro bem feito se torna uma das boas surpresas da Netflix para o ano de 2021. A série não chama atenção pelo fato de não ser do gosto geral dos assinantes, como ficção ou romance, mas traz temas tão necessários que deveriam ser vistos por todos, trazendo uma visão crítica de mundo e da esfera acadêmica através de um humor refinado e prazeroso de assistir.

Nota: 3/5 – Prata