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Primeiro gameplay de Halo Infinite é revelado durante a Xbox Games Showcase

Foi divulgado hoje (23/07) pela Microsoft, durante a Xbox Games Showcase, o primeiro gameplay de Halo Infinite. Confira abaixo:

Junto com a gameplay, também foi revelado um trailer onde podemos ver a construção da lendária armadura de Master Chief. Veja:

Halo Infinite ainda não possui uma data específica de lançamento, mas sairá no final do ano para Xbox One e Xbox Series X.

 

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Trailer de lançamento de Carrion é divulgado

Anunciado durante a E3 de 2019 pela Devolver Digital, Carrion criou expectativa com sua gameplay. Hoje (22/07), a empresa divulgou o seu trailer de lançamento – confira abaixo:

O trailer foi animado pelos mesmos artistas responsáveis de My Friend Pedro (confira nossa crítica clicando aqui) e Mother Russia Bleeds, Wizz e CRCR. O jogo é descrito como um terror reverso e coloca o jogador na pele de uma criatura desconhecida que tem como objetivo fugir do laboratório que o manteve refém e, para isso, precisará passar por todos os obstáculos possíveis.

Carrion será lançado amanhã para Nintendo Switch, Xbox One e PC. O jogo estará disponível no serviço do Xbox Game Pass a partir do seu lançamento.

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Ubisoft Forward ganhará segunda edição em Setembro

Durante o dia 12 de Julho, a Ubisoft realizou sua primeira conferência virtual realizada por conta da pandemia do novo coronavírus – onde pudemos ver o primeiro trailer de Far Cry 6, gameplay de Assassin’s Creed: Valhalla e Watch_Dogs: Legion, dentre outros anúncios da empresa. No fim da transmissão, foi anunciado que a Ubisoft Forward ganharia uma segunda edição ainda este ano.

Ubisoft Forward Announced for July, Will Include “E3-Style” Game ...

Hoje (22/07), a Ubisoft confirmou que a segunda edição da Ubisoft Forward ocorrerá em Setembro. Entretanto, a empresa ainda não divulgou nenhuma data específica. Durante a primeira edição, foi notada a ausência de alguns títulos da empresa como Beyond Good and Evil 2 e Skull & Bones, portanto podemos esperar novidades acerca destes e de outros jogos.

 

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Palm Springs: um bom clichê com loop temporal

Dirigido por Max Barbakow, Palm Springs teve seu lançamento em Janeiro no festival de Sundance e estreou recentemente no serviço de streaming da Hulu. O longa se trata de uma comédia romântica misturada com uma ficção científica que aborda um loop temporal como seu tema principal.

palm springs - Universo Reverso

A trama gira em torno de 9 de Novembro, onde Nyles (Andy Samberg) acorda com um casamento para ir. Logo de início somos introduzidos ao personagem e vemos que ele não está se importando com a ocasião, se preocupando apenas em beber e usar suas roupas casuais – inclusive, utilizando elas no evento. Durante o casamento, Nyles conhece Sarah (Cristin Milioti) e após isso um incidente acontece e descobrimos que Nyles está vivendo o mesmo dia várias vezes e, como consequência do incidente, Sarah começa a viver o loop temporal com ele. Por mais que o primeiro ato do longa apresente algumas piadas que, ao meu ver, foram bem forçadas, a partir do segundo ato ele engrena e toma seu rumo para se tornar uma boa experiência. O roteiro é bem simples, porém muito bem executado.

Por mais que a trama tenha seus pontos originais, ela segue todos os clichês de uma comédia romântica e de filmes que abordam o loop temporal – tais como A Morte te dá Parabéns ou o clássico Feitiço do Tempo: ambos os protagonistas se envolvem romanticamente com o passar do tempo e vivem todos os dias como se fossem os últimos, fazendo coisas que normalmente não fariam caso fosse um dia rotineiro enquanto procuram formas de resolver a situação. Mas isso não quer dizer que é de todo ruim, pois a forma que Barbakow dirige o longa faz com ele foque na construção dos personagens envolvidos na situação.

Palm Springs (2020) directed by Max Barbakow • Reviews, film + ...

Como foi dito acima, o roteiro é simplório porém nota-se que ele não é o foco da trama. O foco (e a originalidade do filme) é desenvolver seus personagens a partir da situação específica – não sabemos nada a respeito do passado deles, apenas o que eles conversam entre si e o que cada um desenvolve a partir de determinadas situações. A construção dos personagens combinada com a química entre Andy Samberg e Cristin Milioti são os pontos altos do filme. Mesmo que tenha um personagem de apoio, que é interpretado por J.K. Simmons – e que protagoniza a melhor cena do longa, a trama apenas foca nos dois protagonistas e no desenvolvimento de sua relação durante o decorrer do filme. O elenco trabalha bem e Samberg foi a melhor escolha para interpretar Nyles.

Palm Springs é uma grande surpresa de 2020. O longa trás junto com seus clichês de comédia romântica uma reflexão acerca da rotina e de relacionamentos, além de funcionar bem em sua execução e apresentar um final satisfatório. É um filme que, mesmo com um roteiro simples, é extremamente divertido de se ver e que cumpre a sua função de entreter o telespectador durante seus noventa minutos de exibição

Nota: 3/5

Durante o casamento de sua irmã (Tala, interpretada por Camila Mendes), Sarah (Cristin Milioti) testemunha a estranha perseguição sofrida por Nyles (Andy Samberg), um dos convidados com quem ela estava passando momentos bastante agradáveis. Ao seguí-lo para dentro de uma caverna, a dama de honra se vê presa num loop temporal do qual apenas eles parecem ter ciência, vivendo o mesmo dia de novo e de novo.
Tudo se complica quando ela descobre que Nyles está preso há muito mais tempo do que ela e não faz a menor ideia de como sair dali.

Palm Springs já está disponível no serviço de streaming Hulu.

 

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Séries

Prévia da série Marvel’s 616 é divulgada pela Disney+

Foi divulgado hoje (22/07) pela Disney+, durante a San Diego Comic-Con virtual, duas prévias da sua nova série exclusiva Marvel’s 616. O seriado será um documentário que tem como objetivo explorar os quadrinhos da editora, debatendo seu impacto na cultura e seus bastidores.

No primeiro clipe – que pode ser visto abaixo – vemos um pouco do episódio ‘Higher, Further, Faster’ que comenta sobre as heroínas da editora, em especial a Ms. Marvel.

Abaixo, o segundo clipe é uma prévia do episódio ‘Lost and Found’ e nele observamos uma discussão sobre personagens esquecidos ou que estavam à frente do seu tempo quando foram lançados – como o Pantera Negra.

Marvel’s 616 ainda não tem previsão de lançamento no Disney+. Fiquem ligados aqui na Torre de Vigilância para conferir todas as novidades da edição virtual da San Diego Comic-Con.

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Entretenimento Serial-Nerd

A Crítica ao Real e a Sátira ao Virtual em Upload

Já imaginou viver em uma sociedade futurista onde o virtual coexiste com o mundo real? Bom, é inegável que estamos próximos desta realidade, tendo em vista que atualmente grande parte de nós é dependente da tecnologia. Enfim, imagina que após a sua morte você continua vivo através de um mundo online, com algumas semelhanças ao Habbo Hotel, que pode ser visitado através de realidade virtual – fazendo com que você permaneça vivo de forma online. Imaginou? Essa é a premissa de Upload, série original da Amazon criada por Greg Daniels (responsável também por The Office e Space Force).

Download Amazon Prime's new sci-fi comedy, Upload, this Friday ...Lançado esse ano no serviço de streaming, Upload acompanha a história de Nathan Brown (interpretado por Robbie AmellThe Flash e Code 8: Renegados), um programador que morre após sofrer um acidente de trânsito. Por conta disso, sua namorada acaba pagando o seu upload e ele é carregado para o servidor Lake View – um hotel de luxo no mundo virtual. Ao se encontrar em uma nova vida e sem algumas memórias do passado e de como sofreu o acidente, Nathan se juntará com o seu Anjo (interpretado por Andy Allo), que é uma espécie de ‘moderadora’ do mundo virtual, para descobrir a principal causa de sua morte enquanto precisa lidar com sua namorada possessiva, descobrir formas de como passar o tempo neste mundo virtual e conhecer novas pessoas.

Toda a premissa de Upload é bem semelhante com a de The Good Place, entretanto não apresenta a mesma qualidade. Por mais que a trama seja boa – mesmo com o plot óbvio que pode ser deduzido logo nos três primeiros episódios – não há um bom desenvolvimento de personagens. A série abre diversas lacunas e não explora quase nenhuma, com exceção do relacionamento de Nathan com sua Anjo e a relação dela com o seu pai para convencer com que ele aceite o upload.

Mesmo assim é interessante ver que cada episódio consegue manter sátiras cirúrgicas sobre o mundo virtual, seja por meio de um anúncio em plena Lake View, pelos famosos bugs que ocorrem em todos os jogos do gênero ou até mesmo com a presença de uma deep web, da mesma forma que consegue criticar o comportamento da sociedade no mundo real, mostrando em tela atitudes hipócritas que visam apenas fazer mídia de uma vida perfeita ou até mesmo mostrando a desigualdade social presente nela.

Upload review: Greg Daniels' new series merges Black Mirror with ...Diferente de seus trabalhos anteriores, Robbie Amell atua bem como Nathan e consegue a empatia do público, assim como consegue também dar uma personalidade ao seu personagem – mesmo que ele ainda sofra com o clichê que seu personagem em The Duff.

Por mais que haja certas falhas ao decorrer da série e falte desenvolvimento de algumas questões, Upload é uma crítica ao real e uma sátira do virtual que provou ser uma comédia bastante promissora. Vale a pena assistir, inclusive o término do primeiro ano deixa um enorme gancho para sua segunda temporada, que já está confirmada. A série apresenta 10 episódios, onde cada um destes tem em média 30 minutos de duração.

Nota: 3/5

Upload é ambientado em um futuro em que os seres humanos são capazes de “carregar” a si mesmos em sua escolha preferida de vida após a morte. Quando Nathan (Robbie Amell) encontra sua morte prematura, ele é recebido por Nora (Andy Allo) em sua versão do céu

 

Upload está disponível na Amazon Prime Video.

 

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A Vastidão da Noite: Uma Homenagem aos Clássicos

A Vastidão da Noite (The Vast of Night) foi lançado originalmente ano passado, no festival Slamdance e foi bastante aclamado pelo público. Neste ano, a Amazon adquiriu os direitos de distribuição e o filme chegou recentemente no serviço de streaming, Prime Video. O longa apresenta um excelente roteiro e se solidifica como uma ótima homenagem aos clássicos como a série The Twilight Zone de 1959, Contatos Imediatos de Terceiro Grau (dir: Steven Spielberg), dentre outros do gênero sci-fi.

The Vast of Night: Confira o trailer do filme sobre aparição de ...

A trama de passa em uma pequena cidade, durante a década de 50 e se desenrola durante uma noite. Durante os eventos está ocorrendo um jogo de basquete local e, enquanto o longa de desenrola, acompanhamos o radialista Everett e Fay, a operadora da central telefônica. Após perceberem uma frequência de rádio estranha e receberem ligações de diferentes pessoas relatando um objeto não identificado nos céus, ambos decidem investigar o que está acontecendo.

O longa é o primeiro dirigido por Andrew Patterson e se apresenta como um excelente autoral. Com baixo orçamento, o diretor conseguiu criar uma trama sustentada através dos personagens e da tensão criada através da fotografia e de sua edição. Em conjunto com a sua estética e sua ambientação, o filme prende o telespectador e cria uma boa imersão para que o mesmo se sinta intrigado com a situação – mesmo com a ausência de efeitos especiais.

The Vast of Night (2019) | Crítica De Cinema | CineAddiction

O único problema do longa é que ele pode se apresentar arrastado em alguns momentos, isso pois ele se sustenta apenas nos diálogos dos personagens e nos eventos que estão sendo anunciados pelos ouvintes da rádio através de ligações para a central. Entretanto, o filme apresenta a duração certa de exibição para que o telespectador não se sinta entediado e o mesmo poderia ser um excelente episódio de uma série do gênero.

É bem complicado fazer uma crítica sobre o longa sem expor muito sobre sua trama e a experiência que o público virá a ter durante sua exibição e, caso isso seja feito, o filme perderá completamente a graça. Entretanto, mesmo que não tenha tido tanta divulgação por parte da Amazon Prime Video, A Vastidão da Noite é um excelente trabalho autoral que, apesar de suas limitações orçamentárias, consegue trazer uma experiência sólida ao telespectador e se torna um bom filme do gênero. Além disso, é uma linda homenagem aos clássicos que consolidaram o sci-fi no que ele é atualmente.

Nota: 4/5

No período da Guerra Fria, enquanto acontece a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética, dois adolescentes de uma cidadezinha americana são obcecados pelo rádio. Quando eles descobrem uma estranha frequência de ondas aéreas, suas vidas e o mundo inteiro podem estar prestes a mudar drasticamente.

O longa está disponível na Amazon Prime Video.

 

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Destacamento Blood: Luta, Superação e Redenção

Entre as décadas de 50 e 70 foi desencadeada a Guerra do Vietnã, servindo como palco para a mais nova obra-prima de Spike Lee, porém, não é este o palco principal. O confronto, no caso, serve apenas para introduzir a trama e o objetivo dos personagens, além de trabalhar seus traumas e seus conflitos internos (e externos). O palco principal de ‘Destacamento Blood’ é o trauma passado, e como ele deixa feridas que custam – ou que nunca – cicatrizam, e Lee trabalha isso com maestria em seu novo título lançado na Netflix.

Destacamento Blood é a principal estreia digital do fim de semana ...A história de ‘Destacamento Blood’ gira em torno de quatro amigos, veteranos de guerra que lutaram no Vietnã, que decidem retornar ao país para recuperar os restos mortais de seu companheiro, Stormin’ Norman (interpretado por Chadwick Boseman) e com uma missão secundária: encontrar um baú repleto de ouro que foi deixado lá durante a guerra. Entretanto, há diversos obstáculos na missão e transtornos psicológicos desencadeados pelos traumas passados no local que servem como uma forma de resolução entre conflitos internos e externos com os membros do grupo.

A trama se desenrola a partir de cenas nos dias atuais e de flashbacks do conflito, mostradas em tela de forma genial com alteração na dimensão da tela de forma leve e sutil – dando um aspecto de documentário gravado na época, graças à paleta de cores e ao contraste. Em apenas três minutos de longa, já somos apresentados a problemática que Spike Lee quer criticar, através de um mini documentário sobre o contexto político-social e a luta contra a situação e o racismo. Além disso o diretor também utiliza, em cortes, imagens com personalidades para homenagear as pessoas envolvidas na luta e reconhecer o seu papel social, inclusive citando Malcolm X e Martin Luther King durante a trama.  A crítica e o discurso de Lee são claros durante todo o filme e é interessante a forma que o mesmo faz através dos discursos de Norman durante os flashbacks do Vietnã.

https://i0.wp.com/fr.cameroonmagazine.com/wp-content/uploads/2020/06/1592005307-da-5-bloods-cast-spike-lee.jpg?fit=1500%2C871&ssl=1&fbclid=IwAR0uJqTEmn1Yd1nHpbhKnT4f69_rKmFnJmow59qlciFPUWhpshabGhpf8W8A forma como Spike Lee trabalha com a história da América e em como cada acontecimento repercute entre os personagens e a reação dos mesmos diante do ocorrido é lindo de se ver, sendo um filme que trabalha com memória e abre debates importantes atualmente. Um outro ponto interessante é ver a interação entre os quatro veteranos, o quanto discordam entre si e suas lutas pessoais durante a trama para superar os traumas do passado e conquistar sua redenção pelos erros cometidos – destaque aqui para o personagem de Delroy Lindo, que apresenta a melhor atuação do longa e surpreende a todos com seu desenvolvimento. Com toda a certeza, o ator será também destaque nas futuras premiações.

Um problema observado por mim ao longo do filme foi a insistência de mostrar o boné ‘Make America Great Again’, da campanha presidencial do Trump. De início, ele aparece e ok, serve para apresentar a ideologia política do personagem. Porém, após isso e em todo o momento ele vira foco no enquadramento e se torna insistente demais por parte do diretor. Spike Lee deixa sua mensagem e sua crítica claras durante todo o longa, não era necessário mostrar esse elemento toda hora. Outro problema que achei durante o longa foi o roteiro durante o segundo ato do longa, que se torna um pouco preguiçoso pela fácil resolução do objetivo que os levou ao Vietnã e conveniente com um obstáculo que surge durante a missão, além de se tornar também um pouco arrastado depois de um tempo, Entretanto, isso muda na transição para o terceiro ato. Mas mesmo com esses problemas, o segundo ato ainda tem seus momentos e o seu brilho no filme.

Crítica: Destacamento Blood (2020) - Cinem(ação): Filmes, podcasts ...Mesmo apresentando claras homenagens aos longas do gênero, ‘Destacamento Blood’ não é um apenas mais um filme sobre guerra, mas sim é mais uma obra-prima de Spike Lee. Além de ser uma história sobre a luta pela igualdade e pelo que é certo, sobre a superação de traumas passados e sobre redenção, é um filme importantíssimo de ser visto e debatido diante do atual contexto histórico que vivemos, principalmente agora com o movimento Black Lives Matter após o assassinato covarde de George Floyd. Vale a pena assistir e conferir outras obras do diretor, como o seu último lançamento ‘Infiltrados na Klan’.

Nota: 4/5

 

O vencedor do Oscar Spike Lee apresenta Destacamento Blood – a história de quatro veteranos da Guerra do Vietnã: Paul (Delroy Lindo), Otis (Clarke Peters), Eddie (Norm Lewis) e Melvin (Isiah Whitlock, Jr.). Acompanhados do filho de Paul (Jonathan Majors), eles retornam ao Vietnã em busca dos restos mortais do líder de seu esquadrão (Chadwick Boseman) e de um tesouro escondido.

 

Destacamento Blood está disponível na Netflix.

 

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Space Force falha em sua decolagem até encontrar o tom certo

Em 2018, o presidente americano Donald Trump anunciou a criação de um programa espacial. Entretanto, o projeto não foi bem recebido pelos americanos, muitos consideravam a ideia ridícula e logo o assunto se tornou piada. Pois bem, diante disso, a premissa da série – lançada nesta sexta-feira (29/05) na Netflix – é justamente ser uma sátira da Força Espacial criada pelo presidente, comandada pela dupla responsável por The Office, Steve Carell e Greg Daniels.

Em Space Force, acompanhamos o general Mark Naird (Steve Carell) na missão de comandar o mais recente programa espacial americano que tem como principal objetivo levar o homem novamente para a lua até 2024, ao mesmo tempo que precisar lidar com seus problemas pessoais. Junto com o general, temos em sua equipe o Dr. Mallory (John Malkovich), o Dr. Chan (Jimmy Yang) e a Capitã Ali (Tawny Newsone).

Space Force: Veja a terrível piada que série da Netflix conta

Bem, Steve Carell interpreta novamente Michael Scott em uma versão militarizada servindo como uma crítica perfeita ao estereótipo do patriota americano. Enquanto isso, John Malkovich é seu equilíbrio na trama – um prefere explodir coisas e o outro tem a ciência como base. Os dois astros sustentam a série em grande parte dos episódios, enquanto o restante do elenco não apresenta o desenvolvimento necessário e acaba sendo ofuscado por ambos.

A série tenta desenvolver o lado pessoal de Naird ao mesmo tempo que desenvolve sua função no programa espacial, o que cria uma confusão na metade da temporada, até conseguir desenvolver apenas um lado da vida do general. Por sorte, Carell e Malkovich conseguem carregar a série nas costas e salvar grande parte da primeira temporada. Infelizmente, Lisa Kudrow se torna apagada por conta dessa confusão toda.

Além disso, o grande problema da série é sua falha inicial consistindo em seis episódios sem graça e monótonos, mesmo que tenha seus momentos. A partir do sexto episódio, a série consegue engrenar e mostrar um pouco do seu potencial desenvolvendo melhor a trama e os personagens inseridos nela. De certa forma, temos a impressão de que a série começou apenas a partir de sua metade, mostrando que apresenta potencial para uma segunda temporada.

Space Force' Season 1 Netflix Soundtrack: Every Song Featured ...

O interessante aqui é notar como as críticas são feitas de forma correta, seja com uma piada a respeito do terraplanismo ou com as atitudes que o general Naird toma durante a narrativa. Space Force se diferencia bastante de The Office e quem espera ver a mesma comédia em ambas as séries, sairá frustrado. O projeto é uma coisa nova e tem seu mérito, entretanto precisa de mais uma temporada para se provar definitivamente.

Em suma, Space Force falha em sua decolagem inicial até encontrar o tom certo de narrativa a partir do sexto episódio – mostrando que a série apresenta potencial para boas temporadas futuras. Vale lembrar que The Office também precisou de mais duas temporadas para engrenar de vez e quase foi cancelada em sua primeira, então vale a pena passar pelos seis episódios iniciais da série e concluir sua primeira temporada, onde cada episódio leva em média 30 minutos cada.

Nota: 2.5/5

 

Em Space Force, o cotidiano de trabalho dentro da Força Espacial, a sexta grande divisão das Forças Armadas dos Estados Unidos. Todos os dias, eles precisam “defender os satélites de ataques”, “executar outras tarefas relacionadas ao espaço” e outras coisas que não fazem ideia.

https://www.youtube.com/watch?v=Au7rXMuzYQQ

Space Force já está disponível na Netflix.

 

 

 

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O que podemos esperar do Snyder Cut?

No final de 2017, foi lançado nos cinemas ao redor do mundo Liga da Justiça – o primeiro filme da equipe de heróis da DC. Entretanto o produto final não foi o mesmo prometido durante sua divulgação, apresentando diversas alterações em sua edição, com cortes, refilmagens e o tão comentado cgi para esconder o bigode de Henry Cavill.

O motivo disso foi por conta do afastamento de Zack Snyder da direção. Originalmente o diretor tinha controle total do filme, porém houve uma tragédia familiar e Snyder foi substituído do cargo por Joss Whedon, que modificou toda a obra original de Snyder ao eliminar cenas essenciais para a trama e acrescentando outras com a clássica ‘fórmula Marvel’ de humor, inclusive sexualizando a Mulher-Maravilha em uma cena onde o Flash cai em seus seios. O intuito do diretor era transformar o que tanto criticam nos longas do Snyder em uma versão mais próxima do que ele trouxe em The Avengers (2012), entretanto não deu certo.Justice League Snyder Cut Rumored to Have Screened, Is a Release ...A insatisfação dos fãs com o conteúdo apresentado e com as alterações de Whedon fez com que um movimento nascesse: o #ReleaseTheSnyderCut. Por três anos e em diversas redes sociais, especialmente no Twitter, os fãs promoveram a tag para que a Warner Bros. desse uma chance e lançasse a versão original de Zack Snyder – a versão que os fãs queriam ver desde o desfecho de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, em 2016.

Após três anos e diversas informações reveladas por Zack Snyder sobre seus planos para o filme, finalmente, foi divulgado durante a transmissão de Homem de Aço no Vero e com a presença de Henry Cavill, que o Snyder Cut existe e que será lançado no novo serviço de streaming (clique aqui para saber mais). Oficialmente, Zack Snyder’s Justice League será lançado em 2021 no HBO MAX.

Agora que está confirmado, a pergunta é: o que podemos esperar do Snyder Cut?Justice League

Segundo Zack Snyder, o diretor não assistiu o corte de Whedon que foi aos cinemas e afirmou que provavelmente apenas 1/4 de seu filme foi apresentado nas telonas. Ou seja, agora veremos totalmente a versão de Snyder. Sua versão poderá ser apresentada em um filme de quatro horas ou ser dividida em seis episódios – o que, de fato, será o melhor formato pois sabemos a quantidade de conteúdo que a versão original apresenta e, com esse formato, vai dar mais tempo para desenvolver a trama, os personagens e dar um final digno ao longa.

Durante esses três anos de ação do movimento #ReleaseTheSnyderCut, o diretor revelou na rede social Vero vários detalhes sobre seu corte original. Logo, sabemos mais ou menos o que será visto no longa: o traje preto do Superman, alterações na cena do renascimento do Superman e do seu retorno, a presença de mais Lanternas Verdes ao longo do filme e, tão esperado pelos fãs, a presença de Darkseid. O diretor revelou que o vilão apareceria no final da luta final com o Steppenwolf e em uma versão mais jovem durante uma batalha. Com sorte, também poderemos ver a continuação da sequência de Knightmare que foi apresentada em Batman vs Superman e o Flash voltando no tempo para alertar Bruce Wayne.

Oztix | News | 'This Is Real': Zack Snyder's 'Justice League' Cut ...

Veremos também mais do Cyborg, da descoberta de seus poderes e da relação de Victor Stone com seus pais, assim como o seu jogo de futebol americano pela universidade de Gotham e seu acidente. Sabemos que o filme desenvolveria o herói dando um gancho para seu filme solo, logo há bastante material para ser exposto. Também veremos mais de Barry Allen e teremos a presença de Íris West – par romântico do herói que foi cortado na versão de cinema. Além disso, novos personagens estarão presentes: o Caçador de Marte, que Snyder revelou ser o General Swanwick (presente em Homem de Aço e Batman vs Superman), o Átomo, que foi divulgado em uma imagem publicada no Vero e, segundo rumores do set, Hal Jordan como Lanterna Verde – ou, pelo menos, outro Lanterna.

Por fim, teremos também mais desenvolvimento sobre Darkseid, a cena da Mulher-Maravilha decapitando o vilão, Steppenwolf e a tão prometida cena pós-créditos com o Deathstroke – diferente da que foi vista nos cinemas.  Daremos adeus também ao cgi para remover o bigode de Henry Cavill, finalmente.

Outra alteração que será bem-vinda é a da trilha sonora. Por mais que a introdução com ‘Everybody Knows’ seja um dos pontos altos do filme, todo o resto da trilha composta por Danny Elfman foi horrível e não combinou com o tom do longa e dos personagens – com exceção da homenagem feita utilizando a trilha clássica do Superman, mas esta durou apenas dois segundos. Se o longa trouxer Hans Zimmer e Junkie XL novamente com a qualidade dos filmes antecessores de Snyder no DCEU, será perfeito.

Eu realmente espero que a nova versão de Liga da Justiça seja dividida em episódios para que haja maior desenvolvimento dos personagens – principalmente de Cyborg que foi tão prometido, mais cenas de ação, a conclusão da sequência do Knightmare, uma finalização decente do Steppenwolf e uma conclusão que ajude a conectar o longa aos futuros filmes do DCEU. Agora, é esperar 2021 para assistirmos a Zack Snyder’s Justice League no HBO MAX, após longos três anos de espera.

157 Justice League HD Wallpapers | Background Images - Wallpaper AbyssÉ inegável a importância que o movimento teve para a história do cinema, não só pelo amor dos fãs ao trabalho de Snyder junto com a sua não desistência para conquistar a versão do diretor, como também pelo fato de ter tido um final feliz. Um movimento que levantou tags em redes sociais, placas na frente dos estúdios da Warner Bros. e até mesmo cartazes pelas ruas conquistou o seu objetivo – finalmente veremos o Snyder Cut. O #ReleaseTheSnyderCut não foi somente um movimento para os fãs poderem ver a versão do diretor, mas sim um movimento em favor à liberdade artística e contra a injustiça que o estúdio cometeu com Zack Snyder, se aproveitando de sua tragédia familiar para afastar o diretor e tentar lucrar mais com seu universo compartilhado repetindo a fórmula do vizinho.

Goste de Zack Snyder ou não, ele é um diretor que se entrega a cada projeto que faz e é nítida a ideia que o diretor tinha para o universo compartilhado da DC e o carinho que o mesmo dedicava aos filmes. Finalmente poderemos ver a conclusão da trilogia iniciada em 2013, com Homem de Aço, e honrar a memória de sua filha, Autumn Snyder.

Por fim, a justiça foi feita.