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Os jogos do mundo mágico de Harry Potter

Todos conhecem Harry Potter, afinal, ele é o bruxo mais famoso do mundo e sua história marcou uma geração de jovens leitores. Com o enorme sucesso que os livros alcançaram, sua história ganhou oito filmes, uma franquia spin-off e inúmeros jogos. Na lista de hoje, vamos conferir todos os jogos do mundo mágico de Harry Potter:

  • Baseados nos filmes da saga

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Os jogos baseados nos filmes são os mais conhecidos por todo o público, afinal, quem nunca jogou A Pedra Filosofal ou A Câmara Secreta no Playstation 2? De qualquer forma, os jogos evoluíram bastante com o passar dos anos.

Os dois primeiros títulos, foram lançados para Playstation 1 e posteriormente remasterizados para Playstation 2, Xbox, PC e para os portáteis da época. Eles apresentavam diferenças em cada versão (sendo a versão de GBA a mais fiel aos livros) mas sua gameplay era a mesma: você fazia aulas para desbloquear feitiços, jogava quadribol e explorava Hogwarts colecionando feijõezinhos de todos os sabores e cartas de bruxos que vinham nos sapos de chocolate. No terceiro jogo, Prisioneiro de Azkaban, a gameplay sofreu uma inovação: você era capaz de controlar os três personagens onde cada um deles tinha seu feitiço específico e, no lugar de ter Quadribol, tinha o vôo com o Bicuço.

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Em Harry Potter e o Cálice de Fogo foram observadas mudanças bem negativas na franquia: o jogo agora não contava mais com um mundo aberto em Hogwarts e sim com fases, onde para desbloquear a próxima você precisava coletar um número de feijõezinhos. As mudanças não agradaram os fãs e tornaram o jogo bem enjoativo. Aqui, também era possível escolher com qual personagem do trio jogar. Ele foi lançado para Playstation 2, PSP, PC, Xbox e Nintendo DS, e todas as versões eram semelhantes respeitando a limitação gráfica de cada portátil/console.

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Como resultado da insatisfação dos fãs, o mundo aberto voltou em A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe. Agora, com uma Hogwarts mais fiel a dos filmes, os jogadores podiam explorar ela, encontrar os colecionáveis e duelar. O sexto jogo apresentou diversas melhorias na jogabilidade, começando pelos duelos (onde, inclusive, se podia jogar com outro jogador em modo versus local) e também apresentou como novidade a possibilidade de se fazer poções – onde você tinha que escolher o ingrediente certo antes do tempo acabar. O Quadribol também voltou neste jogo com uma jogabilidade semelhante ao mostrado nos dois primeiros jogos porém nos gráficos da época.

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Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 e Parte 2 sofreram grandes mudanças na gameplay – o jogo se tornou Third Person Shooter. Exatamente, o mundo aberto foi embora e no lugar dele controlamos os personagens e combatemos os inimigos em cada fase de forma semelhante ao Gears of War. O personagem corre, consegue cobertura e lança os feitiços no oponente. Os jogos são bem divertidos e de certa forma foi uma evolução de gameplay muito bem-vinda, visto que não tinha como fazer diferente em uma fase mais ‘adulta’ tanto dos personagens como do público.

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  • Harry Potter Quidditch World Cup

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Para os amantes de quadribol, foi lançado em 2003 para GameCube, Xbox, Playstation 2, PC e GBA um jogo semelhante a FIFA ou PES – Harry Potter Quidditch World Cup. Nele, você pode jogar com os times das casas de Hogwarts ou com seleções existentes no mundo mágico de J.K. Rowling e com personagens já conhecidos pelos fãs. Todas as versões são semelhantes, com exceção do GBA – que é restrito aos gráficos do portátil.

O jogo é bem divertido e é indispensável para os fãs do esporte bruxo. Confira abaixo uma breve gameplay do jogo:

 

  • LEGO Harry Potter Years 1-4 e Years 5-7

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Assim como toda franquia de sucesso, Harry Potter também recebeu sua versão em blocos! LEGO Harry Potter Years 1-4 foi lançado em 2010 e sua continuação no ano seguinte. O jogo apresenta a mesma gameplay vista nos jogos da franquia Lego onde você resolve puzzles, desbloqueia personagens conforme joga as fases e revive os momentos dos filmes. Ambos os jogos são extremamente divertidos para quem é fã.

Os jogos estão disponíveis para Xbox 360, PC, Playstation 3 e, recentemente, foi lançada uma versão também para Playstation 4. O game também está disponível para os portáteis da época, entretanto, em uma versão mais limitada do que as do console – as cutscenes permanecem as mesmas, porém a gameplay é afetada. Com exceção do LEGO Harry Potter Years 5-7, que foi lançado para PSVita e é semelhante ao que foi visto nos consoles.

 

  • Harry Potter para Kinect

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No auge do Kinect, a Warner decidiu aproveitar o sucesso que o acessório do Xbox 360 estava fazendo e lançou Harry Potter for Kinect. O jogo é um resumo de todos os filmes da saga onde o jogador utiliza os movimentos para jogar quadribol, fazer poção e duelar entre os momentos mais marcantes dos longas. O jogo não foi bem recebido pela crítica e nem pelos fãs.

Harry Potter for Kinect de fato deixa a desejar bastante, não só pela curta duração de gameplay (cada filme apresenta mais ou menos 20 minutos de duração, em alguns casos não passam de 15) como também pela falha nos controles de movimento. Não vale a pena jogar.

Confira abaixo uma gameplay onde pode-se observar as fases baseadas em Harry Potter e a Pedra Filosofal:

 

  • Book of Spells e Book of Potions

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Book of Spells e Book of Potions são jogos de realidade aumentada exclusivos da Sony lançados para Playstation 3 onde o jogador utiliza o Playstation Eye e o controle do Playstation Move para realizar feitiços e fazer poções. Assim como o jogo lançado para o Kinect, essa foi a forma da saga aproveitar a tecnologia disponível para o console na época.

São jogos interativos bem divertidos, porém mais voltados para o público infantil.

 

  • Harry Potter: Hogwarts Mystery

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No início de 2018, Harry Potter: Hogwarts Mystery foi lançado para Android e iOS. No jogo você é capaz de criar seu personagem, escolher sua casa e tomar algumas decisões no decorrer da história. Na trama, o seu irmão foi expulso de Hogwarts e você ingressa seu primeiro ano e tem como objetivo investigar o mistério das criptas malditas – sendo este o motivo da expulsão de seu irmão. Conforme o jogador avança ele conhece diversos personagens familiares da saga, tais como: Ninfadora Tonks, Gui e Carlinhos Weasley, Dumbledore e outros novos personagens.

Harry Potter: Hogwarts Mystery é bem divertido e tem uma história interessante de se acompanhar, com gráficos e gameplay semelhantes a The Sims para mobile. Entretanto, para realizar as tarefas você necessita de energia e precisa esperar um certo tempo de recarga – isso acaba estragando a experiência, tornando o jogo um pouco chato depois de um certo tempo. Caso você não queira esperar a recarga, há a opção de pagar com créditos por pacotes de energia. Por ser gratuito, isso é totalmente compreensível e vale a pena jogar.

 

  • Harry Potter: Wizards Unite

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Aproveitando o sucesso de Pokemon GO, a Niantic Games lançou para iOS e Android uma versão de realidade aumentada do mundo mágico. O jogo segue a mesma linha de realidade aumentada e a mesma jogabilidade que Pokémon GO, misturando o nosso mundo com o mundo mágico através da câmera do celular e nos mostrando diversos elementos dele.

Em Wizards Unite, você assume o papel de um recruta da força-tarefa do estatuto de sigilo em magia e seu objetivo é corrigir diversos eventos que estão acontecendo no mundo trouxa, evitando que haja exposição do mundo mágico e que os trouxas saibam de sua existência. Para isso, você utiliza a câmera do seu celular como se fosse sua varinha. Assim que o jogo é iniciado, você pode criar sua identificação do ministério, escolher sua casa de Hogwarts e as características da sua varinha e, logo após chegar no nível 6, você escolhe sua profissão.

Infelizmente o jogo é repetitivo em suas atividades e acaba se tornando enjoativo com o passar do tempo, entretanto é bem divertido inicialmente. Confira nossa análise completa clicando aqui.

 

  • Fantastic Beasts: Cases from the Wizarding World

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Fantastic Beasts: Cases from the Wizarding World foi lançamento para Android e iOS em 2016 junto com o longa Animais Fantásticos e Onde Habitam. A gameplay do jogo é bem simples: você precisa encontrar objetos escondidos nos cenários para passar de nível.

É evidente que o jogo foi criado para promover o lançamento do filme, porém não deixa de ser um bom passatempo.

 

  • Pottermore

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Presente aqui na lista como menção honrosa, por não ser exatamente um jogo, Pottermore foi um site interativo lançado em 2011 para certos usuários e, oficialmente, em 2012.

No site, era possível fazer o teste para descobrir sua casa em Hogwarts, sua varinha, seu patrono e o usuário podia interagir com cenários presentes em cada capítulo dos livros, coletando itens e desbloqueando prêmios. Além disso o usuário tinha acesso também a diversos conteúdos exclusivos do universo criado pela escritora, como notas, curiosidades, contos, etc.

Foi lançado também para Playstation 3 uma ‘expansão’ do site onde o usuário poderia interagir com outros jogadores e explorar algumas áreas como o Beco Diagonal, o Expresso de Hogwarts e alguns cantos do castelo. Além disso, também poderia participar de duelos e outros minijogos. Foi o mais perto que a franquia ganhou de um MMORPG. Confira um pouco da gameplay abaixo:

Em 2015, sofreu modificações e se tornou o site oficial da franquia onde a J.K. Rowling postava conteúdos sobre o mundo mágico.  Com o intuito de envolver não somente a franquia Harry Potter como também a de Animais Fantásticos, o Pottermore passou por uma fusão com a Warner e se tornou o Wizard World Digital, sofrendo algumas alterações – entretanto, ainda é possível fazer o teste para descobrir a sua casa de Hogwarts, seu patrono, sua varinha e o site ainda apresenta os conteúdos exclusivos lançados pela escritora.

 

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Atualmente, foi lançado na China em Novembro de 2019 mais um jogo para o universo bruxo – Harry Potter: Magic Awakened. Segundo as informações disponíveis, o jogo é um jogo de cartas com elementos RPG lançado para Android e iOS  e desenvolvido pela NetEase em parceria com a Warner. Infelizmente, ainda não há previsão de lançamento para o ocidente. Confira um pouco sobre o jogo clicando aqui.

Além disso, em 2018 um vídeo de gameplay foi vazado a respeito de um suposto jogo que estaria sendo desenvolvido pela Warner Bros. No vídeo podemos observar um pouco sobre a criação de personagem, a ambientação e a jogabilidade do suposto título. Assim que o vídeo foi parar na internet a empresa removeu das plataformas e não disse nada a respeito, portanto tudo não passa de um rumor. Porém, vamos torcer para que seja real pois o que foi apresentado está muito bom.

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1917 é uma obra-prima entre os filmes do gênero

Conhecido por ter ganho os principais prêmios do Globo de Ouro e do BAFTA este ano, 1917 se apresentou como uma grande surpresa e conquistou rapidamente a curiosidade do público. O novo longa dirigido por Sam Mendes, feito como uma homenagem ao seu avô que esteve presente no conflito e lhe contava histórias a respeito, é uma experiência única que eleva os longas do gênero ao seu ápice em duas horas de exibição.

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A trama de 1917 é bem simples: durante a primeira guerra mundial, dois soldados britânicos – Schofield (George MacKay, de Capitão Fantástico) e Blake (Dean-Charles Chapman, de Game of Thrones) são convocados para entregar uma carta que tem como objetivo impedir um ataque que colocará em risco uma tropa inteira onde, inclusive, o irmão de um dos protagonistas está. É um roteiro comum, sem nenhum grande plot twist ou qualquer reviravolta, mas que funciona com maestria no decorrer do longa.

Entretanto, não é essa simplicidade que define o filme. A história é marcada pela imersão que o telespectador tem ao acompanhar os dois soldados através dos desafios e dos obstáculos para concluir a sua missão – imersão essa criada pelos aspectos técnicos e pela direção do longa.

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Todo o filme se passa através de um plano sequência de tirar o fôlego, onde o longa aparenta não ter nenhum corte. Claro que isso foi feito por meio de jogadas de câmera e durante a edição, mas foi tão cirúrgico que o telespectador fica sem fôlego vendo toda a ação acontecendo de forma contínua até o término do filme. Durante toda a película, a câmera faz giros de 360º ao redor dos personagens, fica sob no ombro deles e atravessa paredes ou qualquer superfície para evitar que haja algum corte brusco. Inclusive, em alguns momentos, dá a impressão de que o filme é um videogame de última geração.

A fotografia dirigida pelo excelente Roger Deakins (responsável por Blade Runner 2049) é extraordinária, contribuindo perfeitamente com a forma pela qual o filme foi gravado, evitando o uso de luz artificial para cômpor os cenários.

Em conjunto com isso, a trilha sonora de Thomas Newton cria a tensão e o alívio necessários para ajudar na imersão do longa. A direção de Sam Mendes é impecável e é o fator primordial para que 1917 seja uma obra-prima do gênero.

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É impossível não comparar 1917 com Dunkirk, o último filme bem sucedido do gênero que foi dirigido por Christopher Nolan. O longa de Mendes consegue pegar tudo o que deu certo em Dunkirk e transformar em algo melhor ainda, sem repetir os erros cometidos pelo mesmo.

Com o Oscar chegando e sendo indicado nas principais categorias, é inegável que 1917 levará uma boa quantidade de estatuetas para a casa, sendo o preferido por muitos para levar também o de ‘Melhor Filme’. 1917 é uma experiência única ao telespectador – com uma imersão intensa e uma direção impecável, ele se tornou uma obra-prima do gênero que vale a pena ser conferida no cinema.

Nota: 5/5

Os cabos Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman) são jovens soldados britânicos durante a Primeira Guerra Mundial. Quando eles são encarregados de uma missão aparentemente impossível, os dois precisam atravessar território inimigo, lutando contra o tempo, para entregar uma mensagem que pode salvar cerca de 1600 colegas de batalhão.

1917 está concorrendo ao Oscar e está em cartaz nos cinemas.

 

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A Redenção de Adam Sandler em Jóias Brutas

Antes de começar essa crítica, precisamos falar sobre Adam Sandler.

Conhecido por suas comédias pastelonas e de fórmulas repetidas, a carreira de Sandler se tornou marcada por elas. Entretanto mesmo diante de diversos filmes criticados negativamente, como Jack & Jill (Cada Um Tem a Gêmea Que Merece), That’s my boy (Este é o Meu Garoto), Gente Grande e suas últimas comédias feitas para a Netflix, vale lembrar que o ator também é responsável por diversos filmes bons – sejam eles de comédia, como seus longas clássicos, ou de drama. Em seu último drama feito para a Netflix, The Meyerowitz Stories (Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe), Adam Sandler provou que não é um mal ator, apenas que faz péssimas escolhas a respeito dos filmes que irá fazer e que, consequentemente, faz com que ele caia sempre na mesma comédia sem graça e com fórmula datada.

Entretanto, em Jóias Brutas, observamos a redenção de Adam Sandler e a prova de que ele é sim um bom ator – sendo, inclusive, uma injustiça o ator não ter sido indicado ao Oscar.

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A trama de Uncut Gems gira em torno de Howard Ratner (interpretado por Adam Sandler), um joalheiro extremamente malandro e enrolado que gera mais problemas ao tentar resolver os pendentes através de desvios de dinheiro, apostas em esportes e outros esquemas ‘ilegais’. Todo o longa gira em torno disso em um sistema de ação-consequência, ou seja, a cada atitude que Ratner toma no decorrer do filme, logo em seguida chega sua consequência até o momento do plot final.

A direção e a narrativa dos Irmãos Safdie é semelhante ao que foi visto em Good Times (Bom Comportamento, com Robert Pattinson): os diretores utilizam para sua construção os sons de uma Nova York extremamente barulhenta, figurantes conversando alto ao fundo de uma cena e cortes brutos para criar um ritmo agitado e uma imersão do telespectador ao longa. Junto com toda a situação do ambiente, a fotografia com destaque ao urbano e ao neon e a trilha sonora trazem uma experiência sensorial que já é a marca registrada dos diretores.

Todos esses fatores, em conjunto, tornam a narrativa dos Irmãos Safdie extremamente frenética e única. Entretanto, em alguns momentos isto se torna um problema pois fica difícil de acompanhar tanta informação.

A atuação de Adam Sandler é memorável, e talvez esta aqui seja a melhor da sua carreira. O ator sustenta o filme inteiro através de sua interpretação, se não fosse por ela, a trama não teria o peso que tem e possivelmente o longa não apresentaria a qualidade que possui. Por mais que todos os outros detalhes técnicos citados acima chamem a atenção, é a sua atuação que conduz o longa.

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Apresentando uma narrativa acelerada e conturbada feita pela direção única dos Irmãos Safdie em conjunto com a atuação de Sandler tornam o filme algo único e bem feito, podendo ser definido como uma sinfonia: Uncut Gems é uma composição frenética e bruta orquestrada pelos Safdie e conduzida por Adam Sandler.

Por fim, foi lançado recentemente um curta intitulado Goldman v Silverman, onde vemos novamente a parceria entre os diretores e o ator. Vale a pena conferir após o longa.

Nota: 4/5

 

Howard Ratner (Adam Sandler) é o dono de uma loja de joias, que está repleto de dívidas. Sua grande chance em quitar a situação é através da venda de uma pedra não lapidada enviada diretamente da Etiópia, cheia de minerais preciosos. Inicialmente Howard a oferece ao astro da NBA Kevin Garnett, um de seus clientes assíduos, mas depois resolve que conseguirá faturar mais caso ela vá a leilão. Para tanto, precisa driblar seus cobradores e a própria confusão que cria a partir de suas constantes mudanças.

Jóias Brutas (Uncut Gems) está disponível na Netflix a partir de hoje, dia 31 de Janeiro.

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Títulos da franquia Half-Life estão gratuitos na Steam por dois meses

Half-Life: Alyx, novo título da saga, será lançado daqui a poucos meses na Steam! E para promover o seu lançamento e aquecer o público, a plataforma disponibilizou gratuitamente todos os jogos de Half-Life por dois meses – tanto os títulos principais como os spin-offs.

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Para ter acesso ao jogo, basta acessar o mercado da Steam e a página de um dos títulos disponíveis. Após isso, basta clicar no botão verde escrito Jogar e instalar o jogo.

A promoção está disponível até Março, mês no qual Half-Life: Alyx será lançado.

Half-Life é um jogo em primeira pessoa produzido pela Valve e lançado em 1998. Durante a jogatina, os jogadores assumem o papel de Dr. Gordon Freeman, um físico teórico que deve lutar para fugir de um centro de pesquisa secreto e subterrâneo cujos experimentos e pesquisas com tecnologia de teletransporte tiveram resultados desastrosos.

 

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Kick Ass e os vigilantes de Mark Millar

Você já imaginou como seria se super-heróis, ou melhor dizendo, vigilantes mascarados existissem na vida real? Aposto que sim, e mostrar como seria isso (e acabar provando que tem tudo para dar errado) é o objetivo central de Kick Ass, HQ escrita por Mark Millar e desenhada por Romita Jr. Em suma, a HQ mostra a vida de Dave Lizewski e nela acompanhamos o começo, as consequências e o final de sua vida como um vigilante em três volumes recheados de violência e sangue.

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Kick Ass: Quebrando Tudo! é o primeiro volume da série nos apresenta Dave, um adolescente de 16 anos, fã de quadrinhos, com poucos amigos e que, assim como todo leitor de quadrinhos, sempre se indagou: e se existissem heróis mascarados? Tendo isso em mente, ele decide vestir uma roupa de mergulho verde e, com dois bastões, resolve procurar justiça. Logo na sua primeira noite como vigilante já é recebido com diversos socos, uma facada e ainda é atropelado durante sua fuga. Após tudo isso, ele entra em cirurgias e recebe diversas placas de metal em seu corpo e, o que ele decide fazer em seguida? Isso mesmo, voltar para as ruas vestido de Kick Ass e continuar sua jornada. Com isso, sem pensar nas consequências e sempre agindo por impulso, acaba descobrindo a existência de mais dois vigilantes: Big Daddy e Hit Girl, pai e filha; E acaba inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo – uma dessas pessoas é o vigilante Red Mist.

Big Daddy (McCready) era outro viciado em quadrinhos que virou vigilante e treinou sua filha para seguir ele nesse estilo de vida. Hit Girl (Mandy McCready) foi treinada a vida toda, se mudando de cidade em cidade com o seu pai e basicamente é uma criança de 12 anos com sérios problemas de agressividade (bem sérios, por sinal). Já Red Mist (Chris Genovese) é, supostamente, um vigilante inspirado pelas ações de Dave como Kick Ass. Big Daddy e Hit Girl estão numa caçada contra os membros da máfia, onde seu alvo final é John Genovese. Kick Ass se junta aos vigilantes nessa missão e esse acaba sendo o enredo principal do primeiro volume da série.

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Se em seu primeiro volume vimos a origem da vida de Dave como vigilante, em Kick Ass: Volume 2 vemos as enormes consequências de seus atos. A trama já começa com Mandy aposentada e ocupada somente em treinar Dave, afinal, ele não sabia quase nada de luta no volume anterior além de bater seus bastões nos outros. A inspiração causada pelo surgimento de Kick Ass fez diversas pessoas a se revelarem como vigilantes mascarados, resultando na criação da Forever Justice: uma espécie de Liga da Justiça amadora, inclusive até temos a presença de uma mesa enorme para as futuras reuniões da mesma.

Dentro dessa equipe, temos nomes como Doutor Gravidade, que diz ser um professor de física que criou um bastão que fica vinte vezes mais pesado ao ser ativado, mas na verdade é um estudante de Letras; Coronel Stars e sua cachorra, Sofia; Tenente Stripes; Night-Bitch; Homem-Inseto; Batalheiro, que acaba sendo revelado ser um dos amigos de Dave; Entre outros. Decidi não aprofundar muito a história de cada um pois não se sabe exatamente a versão verdadeira das mesmas, afinal, cada um cria sua própria história e motivação para ficarem semelhantes aos personagens dos quadrinhos tradicionais. A atuação da equipe não fica só restrita a evitar assaltos ou invadir locais ilegais, mas sim em também doar sangue, distribuir sopa para desabrigados, espalhar panfletos de crianças desaparecidas, dentre outras ações sociais.

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Mas não é somente Kick Ass que inspira as pessoas, com o surgimento do super-vilão Motherfucker várias outras pessoas decidiram se aliar a sua causa e, com isso, temos a formação de um exército de vilões. Como consequência dos atos terroristas desse grupo, os policiais decidem caçar e prender todos os mascarados independente de serem heróis ou vilões. Com isso, o pai de Dave acaba sendo preso no lugar dele e morto na cadeia, que faz com que Mandy decida vestir o traje de Hit Girl mais uma vez. Todos os eventos de Kick Ass 2 resultam em uma épica batalha em plena Times Square, onde temos todos os vigilantes contra todos os vilões.

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Agora, chegamos na conclusão dessa história em Kick Ass: Volume 3. A trama começa após os eventos anteriores, onde vemos os vigilantes lidando diretamente com as consequências do volume anterior e o retorno da máfia de Genovese. Dave se forma na escola, começa um relacionamento e continua vivendo sua vida dupla como vigilante. A máfia começa a se fortalecer novamente e Genovese tem o plano de dominar toda a cidade obtendo poder de todas as outras famílias mafiosas. Don Rocco começa a caçar todos os membros da Forever Justice e encomenda a morte de Mindy, que faz com que ela volte como Hit Girl – e aí temos a última missão da dupla Kick Ass/Hit Girl: livrar Nova York dos mafiosos de uma vez por todas.

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Nesses três volumes, Mark Millar fez um trabalho sensacional e bem radical, digamos assim. Por que radical? Pois colocar em uma HQ adolescentes e uma criança de 10 anos que saem na rua bancando os heróis e espancando bandidos é algo bastante chocante, ainda mais com uma forte violência visual. Porém tal violência cumpre o seu papel diante do quadrinho, não é feito somente para chocar o leitor e mostrar uma história que só tenha pancadaria, muito pelo contrário, a trama dos três volumes se desenvolvem de uma forma bastante inteligente. Um detalhe interessante é o que Millar fez com Kick Ass e Hit Girl, ambas as personalidades são totalmente opostas: enquanto um é mais próximo da realidade, um nerd fraco que não sabe se defender mas se vira com a máscara, a outra é uma menina de 10 anos que sabe várias artes marciais e manusear armas de fogo, katanas, facas, dentre outras coisas.  Diferente de muitas sagas em quadrinhos, Kick Ass apresenta um término satisfatório ao leitor.

A arte de Romita Jr não tem defeitos, é algo que se encaixa perfeitamente no tom que a HQ propõe, nada que fuja da realidade mas nada tão próximo da mesma. Em suma, a trama escrita por Mark Millar e a arte de John Romita Jr, juntas, formam uma grande obra que vale a pena conferir.

As três edições de Kick Ass foram lançadas pela Panini aqui no Brasil, em um encadernado com capa dura e todos eles com, em média, 200 páginas.

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Um comentário rápido: foi lançado em 2010, antes inclusive do primeiro volume de Kick Ass ter o seu final publicado, a adaptação cinematográfica da primeira HQ. Em 2013, sua continuação foi para os cinemas. Falando sobre os filmes, o primeiro é uma adaptação bastante fiel do quadrinho nas telonas, funciona tanto no roteiro como com o elenco. Entretanto, não se pode dizer o mesmo do segundo filme que começa com sua fidelidade mas no final sofre um desvio enorme que não dá para ignorar, o que acaba estragando um pouco a experiência do filme. Mas em suma, até que ambos os longas valem a pena serem assistidos depois de ler os quadrinhos.

 

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Os dez piores filmes de 2019

É inegável que o ano de 2019 foi grandioso para o cinema, apresentando não só produções excelentes como também péssimos longas-metragens.  Pensando nisso, a equipe de redação da Torre decidiu preparar duas listas, uma expondo os melhores filmes do ano que passou e esta, mostrando os piores longas de 2019. Vale lembrar que esta lista apresenta a minha própria opnião a respeito e envolve apenas os blockbusters do ano.

10) Vidro – M. Night Shyamalan

Vidro é um suspense lançado em 17 de Janeiro de 2019, sendo o terceiro filme da trilogia iniciada em 2000 com Corpo Fechado e como continuação de Fragmentado. A trama gira em torno de David Dunn, personagem vivido por Bruce Willis, caçando a Fera, interpretada por James McAvoy. No desenrolar da trama, os dois acabam se encontrando em uma instituição psiquiátrica junto com Sr. Vidro, personagem de Samuel L. Jackson. Na instituição, os três são estudados por uma psiquiatra que acredita que eles apresentem um delírio de grandeza.

Por mais que o filme seja bem dirigido e que a premissa do filme seja interessante ao juntar os três personagens para explorar seu perfil psicológico, o longa se perde em seu terceiro ato querendo deixar o suspense de lado para se tornar mais um filme de super-herói, com um plot raso e um final que deixa a desejar. Entretanto, por mais que tenha esse defeito, o elenco trabalha bem e Anya Taylor-Joy se apresenta como um dos destaques do longa.

9) Hellboy – Neil Marshall

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Hellboy ganhou um reboot em 2019 – antes dirigido de forma excepcional por Guillermo del Toro, agora foi a vez de Neil Marshall comandar o personagem. O longa adapta quatro histórias em quadrinhos do personagem e sua trama gira em torno do retorno da vilã de Nimue, interpretada por Milla Jovovich. Com seu possível retorno e sua ameaça de destruir a vida na Terra, Hellboy é convocado para evitar que isso ocorra.

Por se tratar de um reboot foi bem pretensioso tentar adaptar um arco tão grandioso, criando um problema no ritmo do longa. Além disso, a direção torna um roteiro que aparentemente é simples ser complexo nas telas com sequências de eventos confusas e fora da ordem cronológica. Outro grande problema é o excesso de piadas fora de hora, quebrando o clima (já mal estabelecido) do longa. Por mais que David Harbour se apresente como um bom Hellboy e que o longa apresente bons efeitos visuais, o filme se perde muito ao querer cumprir mais do que um reboot deveria, comprometendo sua qualidade e se tornando facilmente um dos piores filmes do ano.

8) O Rei Leão – Jon Favreau

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A versão live-action de O Rei Leão, por mais que apresente a mesma trama que o desenho e as excelentes músicas interpretadas por Donald Glover e por Beyoncé, acaba quebrando a parte emocional da trama original ao mostrar na tela personagens em CGI sem nenhuma expressão. Foi uma adaptação desnecessária onde seria mais fácil relançar o desenho nos cinemas do que criar uma versão que não traga nenhum sentimento ou emoção ao telespectador. Eu, como fã apaixonado do desenho, não senti absolutamente nada assistindo ao filme.

Aladdin, também lançado esse ano, poderia ser um exemplo de que existem filmes certos para serem adaptados em live-action enquanto outros não deveriam nem ser cogitados para isso. Entretanto, com alguns acréscimos em relação a trama original, também prova ser um erro ser adaptado de tal forma.

7) X-Men: Fênix Negra – Simon Kinberg

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Dirigido e escrito por Simon Kinberg, a trama gira em torno de Jean Grey (Sophie Turner). Após um acidente durante uma missão no espaço, a mutante se apresenta fora de controle e com seus poderes ampliados. Com isso, cabe a Charles Xavier e o resto dos X-Men ajudar Jean a se recompor, enquanto Magneto quer matar a mutante. O roteiro é repleto de falhas: além do erro de cronologia (pelo qual a franquia é extremamente famosa), ele erra em não saber desenvolver nenhum personagem. O foco da trama é a Grey, e nem ela o roteiro consegue desenvolver – o que resulta em um filme sem emoção, mesmo nos momentos que deveria criar algum sentimento no telespectador.

Com essa falta de desenvolvimento, toda a história perde o sentido e todos se tornam coadjuvantes, até mesmo a personagem que carrega o filme. Outro grande problema é a insistência na fórmula do Magneto, onde o mesmo se apresenta como herói, se torna vilão e depois muda de lado novamente. Essa fórmula já enjoou em Apocalipse, e parece que novamente eles não aprenderam. O único destaque do filme é a Sophie Turner, que atua de forma excelente e passa o sentimento e o emponderamento da personagem de forma única – entretanto, o desenvolvimento porco da trama consegue também estragar isso. X-Men: Dark Phoenix é uma decepção e consegue ser pior do que X-Men 3: O Confronto Final. Personagens mal desenvolvidos, uma trama enrolada e apresentada de forma apressada que ficou parecendo um trabalho escolar feito durante a véspera da apresentação.

6) Malévola 2: A Dona do Mal – Joachim Rønning

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Em resumo, Malévola 2 é uma continuação desnecessária de um bom filme. A trama gira em torno do casamento de Aurora com Philip, onde a mãe do príncipe não aceita tão bem Malévola e é a vilã da história.

O filme apresenta um roteiro extremamente fraco e raso que não aproveita o talento das atrizes de peso (Angelina Jolie e Michelle Pfeiffer) presentes no longa. O primeiro filme, lançado em 2013, apresentou uma trama boa e um final adequado – o que deixa claro que sua sequência foi feita visando apenas ao lucro.

5) Annabelle 3: De Volta para Casa – Gary Dauberman

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Bom, Invocação do Mal é a melhor franquia de terror atual – créditos a James Wan, que dirige o filme com uma qualidade absurda e de seus enredos. Como toda franquia que gera lucro, há spin-offs desnecessários e assim como os dois filmes anteriores da boneca possuída e A Freira, Annabelle 3 não poderia ser outro caso.

O longa se passa após os Warren deixarem a boneca no porão de sua casa. Após isso, as amigas curiosas vão mexer nas coisas e liberam o espírito – não só da boneca, como de diversos itens de lá. Mas o filme é tão ruim que você chega a dar risada das situações que eram pra dar medo. Não tem história e também não tem momentos que causem medo ou sustos, apenas risadas do quão patético é esse filme. Nem a presença de Patrick Wilson e de Vera Farmiga como os Warren salva o filme do fracasso.

4) The Silence – John R. Leonetti

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A produção original da Netflix não passa de uma cópia barata do bem sucedido A Quiet Place. A trama é bem semelhante, a família precisa sobreviver em um mundo dominado por monstros que são atraídos por sons. O roteiro apresenta situações preguiçosas para dar tensão ao filme e a direção é péssima, não sabendo lidar com a construção da trama, com o desenvolvimento dos personagens e nem trabalhar com a criação da tensão ao telespectador.

3) Rambo: Last Blood – Adrian Grunberg

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Stallone precisa entender que já está velho para reviver seus personagens antigos de filmes de ação, e até mesmo para fazer um filme de ação com a mesma fórmula que fazia antigamente. Os tempos são outros, e ninguém mais se sente atraído por um filme nesse nível, ainda mais quando alguém que interpreta já deveria estar aposentado. Rambo: Last Blood é uma tentativa de reviver um dos seus personagens mais famosos e conhecidos, forçando uma história com um roteiro preguiçoso para dar justificativa a cenas de ação sem pé nem cabeça e a momentos de extrema xenofobia contra o povo mexicano.

É uma desculpa para a violência gratuita, mas mais do que isso, uma tentativa fracassada de reviver um personagem que já morreu, e que se alguém sentir saudades, basta rever os filmes antigos – que apresentam uma boa qualidade cinematográfica e justificativa para existir, visto que a trama é boa e baseada no livro de mesmo nome.

2) Esquadrão 6 – Michael Bay

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Mais uma produção original da Netflix na lista, sendo o fruto das fantasias mais delirantes de Michael Bay. A trama gira em torno do personagem de Ryan Reynolds, um bilionário que decide reunir um grupo de pessoas para derrubar forças ditatoriais ao redor do globo. Para isso, cada membro simula sua própria morte para fazer parte dessa missão. A proposta é até interessante porém se perde em um roteiro preguiçoso, uma direção porca e uma edição horrível repleta de cortes desnecessários onde até a trilha sonora sofre nisso.

O roteiro é tão raso que parece que não existe, a edição é extremamente preguiçosa e o diretor usa e abusa das explosões e dos efeitos especiais. Em suma, parece que o filme foi feito apenas para agradar o diretor e realizar o seu maior feitiche.

Clique aqui para ler a crítica completa.

1) Cats – Tom Hooper

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Em primeiro lugar, está o filme mais bizarro do ano: Cats. Primeiramente o musical da broadway é bom mas não merecia uma adaptação para os cinemas. Infelizmente, a adaptação veio e com ela as coisas mais estranhas desse mundo vieram juntas como se abrissem um portal diretamente do inferno onde gatos se fundiram com os humanos para dominar a Terra.

Criticado desde o lançamento do seu primeiro trailer assutador, Cats vem recebendo críticas negativas da internet – e com razão, o trailer só preparava pro desastre que estava por vir. As coregrafias de qualidade e a trilha sonora bem feita não conseguem fazer com que o longa avance ou fuja da sua bizarrice, tendo em vista que os visuais em CGI estão extremamente assustadores e mal feitos e que os atores aparentam atuar de forma desconfortável a todo o momento. O filme não cativa o telespectador e nem apresenta um roteiro para se sustentar. É, sem sombra de dúvidas, o pior filme de 2019.

Vamos torcer para que 2020 traga excelentes filmes, da mesma forma que o ano anterior trouxe, e que os filmes ruins venham em pouco número.

 

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The Witcher apresenta potencial para se tornar uma grandiosa produção original da Netflix

Toss a coin to your Witcher o’ Valley of Plenty.

Por volta da década de 80, Andrzej Sapkowski escreveu um conto sobre o bruxo Geralt de Rívia para participar de um concurso da revista polonesa FantastykaO conto ganhou o terceiro lugar no concurso e Sapokowski continuou escrevendo mais histórias a respeito do personagem e de seu imenso universo – sendo todas elas, inicialmente, publicadas na revista. A partir de 1990 o escritor reuniu todos os seus contos em dois livros intitulados O Último Desejo e A Espada do Destino. Após o segundo livro, o autor decidiu escrever os volumes seguintes em formato de romance, sendo ao todo oito livros publicados até os dias atuais.

Baseado nos contos, a CD Projekt desenvolveu três jogos sobre o bruxo, sendo o último o tão premiado The Witcher 3: Wild Hunt, considerado por muitos o melhor jogo da década. Agora, é a vez do bruxo ganhar uma nova versão live action de seus contos, dessa vez adaptada pela Netflix e estrelando Henry Cavill no papel do Lobo Branco.

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A trama da primeira temporada é uma adaptação de todos os contos presentes nos dois primeiros livros da saga, onde acompanhamos como Geralt de Rívia ganhou sua fama como Carniceiro de Blaviken, se tornando um bruxo conhecido e como Yennefer de Vangerberg se tornou uma poderosa feiticeira. Acompanhamos também o começo da história de Ciri e como o destino uniu os três personagens. A adaptação dos contos está excelente, mantendo a qualidade (e alguns erros) da obra original.

Entretanto, a adaptação sofre um único problema: a ordem cronológica dos episódios. Os três personagens principais – Geralt, Yennefer e Ciri – se encontram em linhas temporais diferentes para que, no fim, as linhas se encontrem e a história prossiga. Para quem não leu os dois primeiros livros é algo confuso de se notar inicialmente, tornando a experiência um tanto como confusa e massante. Dá para entender o que os diretores dos episódios quiseram fazer com isso, algo semelhante ao que foi visto em Dunkirk de Christopher Nolan, porém aqui não funciona direito e pode fazer com que algumas pessoas desistam da série pela metade.

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O elenco está sensacional. Henry Cavill como Geralt apresenta a mesma personalidade mostrada nos livros e nos jogos, com poucas palavras e poucas expressões. Como contraparte da falta de carisma do Bruxo, temos Jaskier (interpretado por Julian Alfred Pankratz)  que funciona como um alívio cômico bem aplicado, nos momentos certeiros e de forma bem carismática – sendo impossível não gostar do personagem ou das músicas que o mesmo canta (sério, é impossível tirar Toss a coin to your witcher da cabeça). Anya Chalotra consegue passar o poder de Yennefer através de sua atuação, se destacando dos demais. Freya Allan nos entrega uma ótima Ciri também. O elenco funciona bem em conjunto e se encaixam nas características dos personagens originais.

A fotografia da série está muito bem feita e as cenas de luta apresentam coreografias excelentes. Destaque para o plano sequência do primeiro episódio onde vemos Geralt lutando em Blaviken. O CGI da série está mediano em relação a alguns monstros, porém é justificável e não chega a ser nenhum incômodo durante o decorrer da série. A ambientação dos episódios e os figurinos utilizados estão de acordo com o que é apresentado nos livros e nos jogos, sendo excelentes.

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The Witcher foi uma enorme surpresa da Netflix para 2019, que apresentou uma série bem produzida e bem feita. A série tem potencial para se tornar a melhor produção original da companhia nos dias atuais, basta apenas que o problema cronológico não se repita nas futuras temporadas e que as mesmas apresentem a qualidade vista nesta – e, assim, chegará aos pés do que foi Game of Thrones para a HBO (esperamos que sem o final ruim). Vale a pena conferir The Witcher, mesmo que você não tenha tido contato com as outras mídias da franquia.

Nota: 4.5/5

Baseado no best-seller de fantasia, The Witcher é um conto épico sobre destino e família. Geralt de Rivia é um caçador de monstros solitário que luta para encontrar seu lugar em um mundo onde as pessoas são mais perversas do que as criaturas que ele caça. Quando o destino leva Geralt a uma poderosa feiticeira, e a uma jovem princesa com um segredo perigoso, os três devem aprender a navegar juntos pelo crescente e volátil Continente.

A primeira temporada de The Witcher já está disponível na Netflix.

 

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O Auge da Fórmula Bay em Esquadrão 6

Desde sempre Michael Bay faz seus filmes com os mesmos elementos, que envolvem explosões, uma fotografia colorida e super saturada, reflexos aleatórios na câmera, explosões sem sentido, câmera lenta, mais explosões e cenas de ação com a técnica que destruiu a beleza dos filme do gênero: a câmera trêmula. Em alguns casos, como na trilogia Transformers (digo trilogia pois os dois últimos não merecem existir) até chegam a funcionar, mas em outros… nem tanto. O grande problema é que a Fórmula Bay se tornou enjoativa por estar presente em todos os seus filmes e na real nunca foi algo bom, mas dava pra entreter – em Esquadrão 6, nem pro entretenimento serve.

Durante todo o longa, o diretor abusou da fórmula de uma forma que pode ser considerada escrachada e até mesmo cômica, como se tivesse satirizando o seu próprio jeito de dirigir um filme. Logo nos primeiros 10 minutos do longa, somos apresentados a uma perseguição de carro com todos os fatores citados acima de uma forma extremamente exagerada – como ocorre em todo o resto do filme, mas esses minutos iniciais nos preparam para o que está por vir (isso é, se você conseguir assistir até o final).

Pois bem, o que vemos aqui é o auge da Fórmula Bay.

A trama gira em torno do personagem de Ryan Reynolds, um bilionário que decide reunir um grupo de pessoas para derrubar forças ditatoriais ao redor do globo. Para isso, cada membro simula sua própria morte para fazer parte dessa missão. A proposta é até interessante porém se perde em um roteiro preguiçoso, uma direção porca e uma edição horrível repleta de cortes desnecessários onde até a trilha sonora sofre nisso. Sim, exatamente. Vamos por partes:

O roteiro é bem raso, ignora diversos aspectos importantes para a trama e se perde em meio a tanta cena de ação mal dirigida com os elementos no qual Bay é apaixonado desde sempre e em meio a frases clichês e sem nexo ditas pelos personagens a todo o momento (isso quando tem um dialógo, pois a maior parte do tempo são apenas explosões). As cenas de ação seriam melhores se não fizessem o uso da câmera tremida a todo o momento e a direção está uma preguiça, parece que Bay fez o filme apenas para ele ter prazer assistindo.

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A edição do filme é péssima, o longa é dividido entre flashbacks e momentos atuais onde o corte não colabora para você distinguir qual é qual. Além disso, o roteiro e a direção falham em desenvolver os personagens durante esse tempo. Em conjunto com a edição, apenas mostram cenas jogadas no ar para você saber a história e a motivação de cada um – como a edição é horrível, você continua sem saber. A trilha sonora sofre com a edição pelo fato de que a música começa e acaba em questão de segundos, junto com a cena. Inclusive, a trilha é marcada por rocks jogados aleatoriamente para fazer com que a ação pareça mais radical (como se a quantidade de sangue e explosões não fossem o suficiente para provar isso).

A fotografia é super colorida e saturada, característico de Bay. Realmente não tem muito o que falar sobre, chega a machucar os olhos de tanto reflexo branco forçado na câmera. Uma curiosidade é que o diretor reaproveitou algumas imagens de Transformers: A Era da Extinção durante o filme para mostrar takes das cidades, talvez ele tenha reaproveitado de outros filmes também, mas é, comprovando que esse é um filme preguiçoso feito para agradar somente o diretor. O elenco é mal aproveitado e nem Ryan Reynolds consegue se safar dessa, aqui ele interpreta ele mesmo mas seu carisma não salva o filme do fundo do poço. A atuação do resto é medíocre.

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Para ser sincero, não tem muito o que falar do filme. Ele é fruto das fantasias mais delirantes de Michael Bay e a culpa dele ser a bomba que é, é exclusivamente do diretor. Como eu disse acima, Esquadrão 6 é bombástico e nem Ryan Reynolds com todo o seu carisma consegue salvar esse filme do total fracasso. Opinião pessoal, eu só consegui terminar o filme pois precisava escrever essa crítica, se dependesse de mim eu largava na primeira meia hora. Mas se você é fã do diretor (o que eu acho difícil), boa sorte e bom filme!

Nota: 0/5

Liderados por um homem enigmático (Ryan Reynolds), seis bilionários forjam as suas próprias mortes e criam um grupo de elite para combater o crime e mudar o mundo, mesmo sem terem chances de ser identificados.

Esquadrão 6 já está disponível na Netflix.

 

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Star Wars Jedi: Fallen Order é uma excelente adição a franquia

Faltando apenas um mês para A Ascensão Skywalker, último episódio da nova trilogia de Star Wars, a Eletronic Arts lançou Star Wars Jedi: Fallen Order com o objetivo de nos preparar para o que está por vir. Ultimamente, a saga no mundo dos videogames não trazem boas notícias: como foram os casos dos últimos Battlefront ou o cancelamento do curioso Star Wars 1313. Porém, será que o novo título quebra esse paradigma?

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A trama de Star Wars Jedi: Fallen Order se passa entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança e nela controlamos Cal Kestis, um dos últimos jedi sobreviventes da Ordem 66. Na trama, acompanhamos o jedi se escondendo do Império anos após o ocorrido quando um evento faz com que ele se revele e entre na luta contra o Império com a missão de reerguer a Ordem Jedi. O jogo foi desenvolvido pela Respawn Enterteinment (mesma empresa responsável por Titanfall), e distribuido pela Eletronic Arts.

Diferente de The Force Unleashed, o combate do jogo não é em hack’n’slash. Sua gameplay é uma mistura interessante entre Dark Souls e The Witcher 3: Wild Hunt – o combate bebe da mesma fonte que o de The Witcher na questão de movimentação, entretanto sua composição é semelhante ao da série Souls onde o jogador precisa se esquivar dos ataques e bloquear sempre que possível.

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Não só no combate, a arquitetura do mapa é idêntica ao de Dark Souls onde você explora cada canto, descobre atalhos e encontra um lugar para meditar (este sendo semelhante a bonfire), recuperar hp e distribuir os pontos de habilidade. Porém, após fazer isso, seus inimigos renascem. Essa mistura gerou uma jogabilidade diferente, interessante e bem prazerosa de se passar o tempo. Além disso, durante a jogatina o personagem passa por diversos planetas diferentes onde sua exploração varia de terreno a terreno e você é obrigado a coletar informações sobre fauna, flora e combate se quiser sobreviver.

Outro ponto interessante da jogabilidade é a presença do drone BD-1, seu companheiro na jornada. Ele tem algumas utilidades como sobrecarregar paineis, hackear droides do Império, dentre outras e é possível encontrar melhorias para ele explorando o mapa e customizações diferentes.

O sistema de customização é outra adição que torna o jogo mais interessante, afinal, você pode customizar tudo: Cal Kestis, BD-1, sua nave e até mesmo o seu sabre de luz. Para quem é fã da franquia, é um prazer poder modificar todo o sabre de luz escolhendo cada um dos seus componentes – desde sua cor até o material do sabre.

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Caso você procure fazer 100% do jogo, explorando todos os planetas e coletando todos os artefatos do mapa e itens de customização, o jogo leva mais tempo para se acabar. Entretanto, focando apenas na trama e coletando o que dava pra coletar, o jogo levou em média 17 horas para o seu término – tempo considerável para um single player.

O jogo foi desenvolvido na Unreal Engine 4, logo os gráficos estão excelentes para um jogo da atual geração. Contudo, há inúmeros problemas durante a jogatina que ainda não foram corrigidos desde o seu lançamento. Conforme o jogo progredia, diversas vezes houve problemas na renderização do mapa e quedas absurdas de fps que causavam travamento do jogo por mais de um minuto, fora os famosos bugs de lançamento que sempre tem. O jogo foi rodado no Xbox One e, como já se passaram duas semanas de lançamento, alguns desses problemas já deveriam ter sido corrigidos.

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Já fazia um  tempo que a saga não ganhava um bom jogo e Star Wars: Jedi Fallen Order é o melhor jogo da franquia já lançado desde The Force Unleashed. Apresentando uma trama que se encaixa bem no cânone e uma jogabilidade criativa, o jogo consegue ainda ser um dos melhores que foram lançados em 2019. Jedi: Fallen Order entrega uma ótima trama e uma experiência única para o fã da saga. Agora, vamos torcer para que os futuros jogos da franquia se mantenham nesse nível.

  • Pontos Positivos: enredo, jogabilidade, customização e exploração.
  • Pontos Negativos: renderização, quedas de fps e bugs.
  • Veredito: ouro – recomendável.

Star Wars Jedi: Fallen Order já está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.

 

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Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia

Modern Warfare é a série de Call Of Duty mais querida dos fãs, não só pela história memorável como também por seus personagens carismáticos. Afinal, quem não gosta do Capitão Price, GAZ, SOAP e de Simon Riley – o Ghost? É inegável que esses personagens marcaram a franquia de uma forma que nenhum outro conseguiu. Apostando na memória afetiva dos fãs, a Activion e a Infinity Ward decidiram arriscar em um reboot da saga, lançando assim o mais novo título da franquia, Call of Duty: Modern Warfare. Diante de tantos títulos ruins da franquia, será que finalmente acertaram? Bom, o título desta crítica já entrega a resposta. Sim, acertaram.

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A história de Modern Warfare chega a ser bem semelhante ao da série original – americanos contra russos e contra o terrorismo. Basicamente, essa é a premissa de todo título da saga e aqui não poderia ser diferente. Em 2019, em uma missão secreta para recuperar armas químicas usadas pelos russos, Alex acaba sendo interceptado por uma  força terrorista denominada Al-Qatala, que rouba a carga e causa um ataque com homens-bomba em Londres. Após isso, Alex se junta com Kyle, Cap. Price e Farah para recuperar as armas químicas e conseguir o controle de toda a situação.

Arrisco a dizer que essa é a melhor campanha de Call of Duty já feita, não só por ser mais realista que as demais (tanto que no início o jogador é avisado que, durante a trama, cenas pesadas serão apresentadas e ele pode optar por pular elas – inclusive essas cenas chegam a ser bem controversas, semelhante à missão ‘No Russian’ presente em MW2) como também por tratar os protagonistas como pessoas normais, que erram, que fazem o que é necessário em uma guerra de verdade e não como o típico clichê de herói americano que salva o mundo sem nenhum sacríficio, como é o caso dos demais.

Além disso, a campanha não foca somente na guerra como também na situação política do momento. Zerei o modo história no veterano e levou cerca de 10 horas para concluir, entretanto, caso seja zerada no normal leva aproximadamente 6 horas – tempo médio de todo single-player da franquia. Além disso, foi uma jogada muito inteligente da produtora de fazer uma trama que pode ser tanto um reboot da saga como também uma prequel, caso o jogo não tenha o sucesso esperado.

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O modo cooperativo, Spec Ops, está presente e é uma continuação da história. Nada tão significativo, afinal, você cumpre algumas operações que podem ser jogadas em tela divida ou online com algum amigo e isso garante mais horas de diversão além do multiplayer.

O multiplayer não sofreu tantas mudanças da beta para o produto final, apresentando os modos clássicos como Team Deathmatch, Domination, Kill Confirmed, Headquarters, dentre outros já presentes na franquia. A grande novidade fica por conta do Ground War, onde temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção pelo mapa – sendo assim, semelhante ao modo de Battlefield, porém com a jogabilidade de Call of Duty e isso foi um acerto em cheio para inovar a franquia.

Outro modo novo, que chegou nas últimas atualizações, foi o OVN, onde você joga de noite com visão noturna e em modo realismo (nesse modo a tela é ”limpa”, ou seja, não tem HUD nem informações quando você mata o inimigo). Esse multiplayer é o mais rico da franquia e tem tudo para se tornar melhor, visto que a produtora prometeu futuras atualizações com novos modos de jogo e mapas de forma gratuita. Não só isso, como também a possibilidade crossplay entre as plataformas torna o jogo menos restrito, ou seja, diversão garantida com os amigos que tenham outro console.

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Entretanto, a maior parte dos problemas do jogo é causado pelo multiplayer. Instabilidade nos servidores fazem com que o grupo seja desfeito, há alguns travamentos durante a partida (principalmente no modo 2v2, onde o jogador fica na base sem conseguir se mexer mesmo com a partida em andamento), as espingardas do jogo estão bem desniveladas, no modo Ground War as vezes há demora na renderização por conta da grande quantidade de elementos no mapa e alguns mapas apresentam problemas no respawn do jogador. No PC alguns jogadores relatam queda no quadro de frames durante a campanha e o multiplayer, sendo consequência da má otimização do jogo para a plataforma, enquanto alguns usuários relatam que o jogo fecha sozinho. Durante a minha jogatina na campanha não presenciei nenhum problema, apenas as questões citadas acima a respeito do multiplayer.

Os gráficos estão surpreendentes, o jogo utiliza um novo motor gráfico e tudo está muito bem detalhado. Os mapas, os visuais dos operadores, as armas, tudo. Inclusive é surreal você estar correndo durante uma partida e ter a sensação de que aquilo é uma gravação feita e não um jogo.

A jogabilidade está bem mais fluida que os títulos anteriores, permitindo que o jogador carregue a arma enquanto mira ou utilize a pistola enquanto sobe uma escada, além da movimentação estar mais dinâmica e realista. Durante a campanha, o jogador é capaz de tomar decisões morais e táticas que influenciam na nota final do nível e é necessário ficar atento para ver se quem está na sua frente é um inimigo ou apenas um civil. Sem dúvida alguma, a jogabilidade é um fator primordial para tornar o título uma experiência única.

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Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia. Após diversos títulos ruins, que vêm desde Call of Duty: Ghosts (2013), o novo título é um suspiro de alívio não só para os jogadores como para a própria produtora. Em um mercado já saturado pela enorme quantidade de FPS com foco em multiplayer lançados, o reboot não só é rico em sua campanha como também tem um vasto multiplayer a ser explorado, assim como o modo cooperativo. É um jogo excelente que com certeza terá seus problemas resolvidos em atualizações futuras. Inclusive, na minha humilde opinião, Modern Warfare roubou o posto do Black Ops II de melhor Call of Duty já feito.

  • Positivo: enredo, multiplayer, cooperativo, gráficos, jogabilidade.
  • Negativo: instabilidade nos servidores, desnivelamento de armas, renderização de mapas, queda de fps no PC.
  • Veredito: platina – obrigatório

Call of Duty: Modern Warfare está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.