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Star Wars 1313: O Jogo de Star Wars cancelado pela Disney

Durante a E3 de 2012, foi anunciado que a saga Star Wars ganharia um novo título para os videogames: Star Wars 1313. O jogo seria produzido pela LucasArts e não apresentava data para o lançamento porém, pela época que foi anunciado, provavelmente seria lançado em 2014/2015 e para os consoles da nova geração – Xbox One e PS4.

No mesmo evento, foi divulgado uma demo do que veriamos no jogo:

Quando apresentado na E3, o jogo surpreendeu toda a legião de fãs da franquia por apresentar algo inovador desde então: o jogo seria focado em combates com armas de fogo em terceira pessoa utilizando uma gameplay semelhante ao que foi visto na franquia Gears of War e Uncharted, onde o jogador se protege com o sistema de cobertura e atira nos inimigos e explora os cenários, ao invés de utilizar a força e o clásico sabre de luz nos combates. Além disso a temática do título seria mais adulta, envolvendo assuntos como terrorismo e até mesmo prostituição – algo nunca visto no universo de George Lucas.

Segundo as informações disponibilizadas na época, o jogador iria controlar um caçador de recompensas explorando o submundo do crime localizado em Coruscant, capital da galáxia. E na trama, que se passaria entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança, o caçador teria que desvendar uma conspiração criminal.

Posteriormente foi divulgado que o caçador de recompensas Boba Fett seria o protagonista do jogo e que o personagem na demo era apenas alguém aleatório para fazer essa surpresa aos fãs. Recentemente, foi revelado uma screenshot onde vemos o personagem em pé com o submundo no fundo.

Segundo os jornalistas que tiveram acesso à demo durante sua divulgação, o jogo era destaque dentre os futuros lançamentos da época. Star Wars 1313 apresentava um futuro promissor com sua temática e sua gameplay inovadoras da franquia nos videogames.

Infelizmente, no final de 2012, a Disney comprou toda a franquia Star Wars e decidiu fechar a LucasArts que estava encarregada de desenvolver e publicar o jogo. Com isso, Star Wars 1313 se tornou um projeto engavetado e sem chances de ser lançado nos próximos anos – ou seja, mais um jogo da franquia que não irá ver a luz do dia.

Why Disney won't release Star Wars 1313

Os anos se passaram e foram lançados dois jogos da saga Battlefront e o mais recente título da franquia, Star Wars Jedi: Fallen Order – que você pode conferir nossa crítica clicando aqui. Infelizmente não há nenhuma notícia sobre o jogo, apenas screenshots e artes conceituais divulgadas ao longo dos anos. Entretanto, último jogo da saga é o mais próximo que podemos chegar da temática e da época que Star Wars 1313 iria passar.

É evidente que a Disney não deixaria um jogo com uma temática dessas ser lançado utilizando o título, entretanto, há boatos de que a Eletronic Arts possui todo o material da produção de Star Wars 1313, portanto, ainda há uma pequena chance de que o jogo seja lançado, ou pelo menos um título com a temática semelhante. Vamos torcer.

 

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Em transmissão ao vivo, Andy Serkis irá ler O Hobbit sem interrupções

O ator Andy Serkis, conhecido pelo seu papel de Gollum na trilogia Senhor dos Anéis e em Hobbit, anunciou em seu twitter que fará a leitura da obra de J.R.R. Tolkien, O Hobbit, durante uma transmissão ao vivo e sem interrumpções. A leitura irá ocorrer nessa sexta-feira (08/05) e tem o objetivo de arrecadar dinheiro para organizações sem fins lucrativos e ajudar no combate contra o coronavírus.

“Quero levar você a uma das melhores aventuras fantásticas já escritas. Junte-se a mim em uma maratona de 12 horas lendo O Hobbit para ajudar duas instituições de caridade que estão fazendo um trabalho extraordinário para assistir aqueles que mais precisam”.

Segundo o tweet do ator, a transmissão deve durar aproximadamente 12 horas e irá começar às 6 horas da manhã, no horário de Brasília.

O Hobbit acompanha a jornada de Bilbo Bolseiro, Gandalf e mais treze anões – liderados por Thorin, em uma aventura para retomar o reino dos anões do dragão Smaug. Na trama ainda, vemos como Bilbo encontrou o Um Anel e o roubou de Gollum. O livro foi publicado originalmente em 1937 por J.R.R. Tolkien e é considerado um clássico, tendo vendido mais de 190 milhões de cópias.

 

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Novo Trailer de Assassin’s Creed: Valhalla é Divulgado Durante a Inside Xbox

Foi divulgado hoje (07/05), durante a Inside Xbox, um novo trailer de Assassin’s Creed: Valhalla – novo título da Ubisoft para a franquia. Confira abaixo:

Havia sido prometido anteriormente pela Ubisoft a presença de um gameplay durante o evento, entretanto, apenas esse ”trailer” cinemático foi revelado. De certa forma, ele mostra um pouco mais sobre a ambientação do jogo mas infelizmente não mostra como será o jogo durante a jogatina.

A história de Assassin’s Creed: Valhalla acontece perto do final do século IX durante as invasões vikings da Grã Bretanha e o jogador assume o papel de Eivor, um viking que lidera os seus companheiros a partir da Noruega em ataques e batalhas contra o Rei Alfredo, o lider dos reinos medievais anglo-saxões de Wessex, Nortúmbria, Ânglia Oriental e Mércia.

Assassin’s Creed: Valhalla será lançado ainda esse ano para Xbox One, PS4, PC, PS5 e Xbox Series X.

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Novo Assassin’s Creed ganha Teaser em Transmissão com BossLogic

No dia de hoje (29/04), a Ubisoft iniciou uma transmissão ao vivo com o artista digital BossLogic para revelar o novo título da franquia Assassin’s Creed. Na arte, que ainda está sendo feita durante a transmissão, podemos ver que o jogo aparenta ter a temática Viking, como diziam os vazamentos do ano passado.

No centro da arte, vemos a silueta do personagem principal enquanto de um lado vemos um barco viking e do outro um conflito.

A transmissão ainda está em andamento e pode ser conferida logo abaixo:

O novo título da franquia ainda não possui data de lançamento.

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Resgate: Mais um Clichê do Gênero?

Produzido pelos diretos de Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato, Joe Russo e Anthony Russo, Resgate estreou na Netflix nesta sexta-feira (24/04). O longa de ação é estrelado por Chris Hemsworth e apresenta uma trama bem simples e comum, o que levanta a seguinte questão: será que Resgate é mais um filme clichê do gênero?

Extraction Review: Chris Hemsworth's Netflix Movie Is Heavy on ...

Em Resgate, acompanhamos Tyler (Chris Hemsworth), um mercenário que aceita a missão de resgatar o filho de um traficante indiano, que foi sequestrado pelo seu maior rival. No decorrer do longa, há diversas situações e obstáculos e ele vai precisar lidar com eles da melhor maneira possível para garantir a segurança do garoto.

A trama é bem simples e direta ao ponto, sem dar profundidade aos personagens e nem aos dramas pessoais de Tyler – que são brevemente mencionados em flashbacks. Por conta disso, as cenas de ação se tornam o principal atrativo do longa.

O  filme é dirigido por Sam Hargrave, dublê e coordenador dos dublês nos últimos dois filmes da franquia Vingadores, logo é de se esperar boas cenas de ação no decorrer do longa. De fato as sequências de ação não decepcionam, as cenas de luta apresentam coreografias excelentes e as cenas de perseguição são de tirar o fôlego – isso tudo apresentando uma boa edição. Durante todo o momento, a câmera segue o personagem de Hemsworth como se fosse em um videogame e sem cortes bruscos, o que faz com que as cenas fiquem bem mais dinâmicas.

Resgate, filme da Netflix com Thor da Marvel, leva internet à ...

Bom, a fotografia do longa cai no clichê do gênero ao apresentar um filtro amarelado com o intuito de representar a localidade que o filme se passa – a capital de Bangadlesh. Geralmente, as produções norte-americanas utilizam esse filtro para lugares nos quais são considerados de ‘terceiro mundo’ e um exemplo disso são as cenas no México em Breaking Bad ou em filmes que se passam na África. A saturação amarela do ambiente incomoda bastante em algumas partes do longa.

Quanto ao elenco, apenas Chris Hemsworth se destaca. Sua atuação é relativamente a mesma feita em todo o filme de ação que o mesmo já estreou: o estereótipo do soldado/mercenário durão que consegue fazer qualquer coisa. O resto do elenco serve apenas para conduzir a trama, sem grandes destaques – até mesmo David Harbour passou batido.

Extraction review: Relentlessly stupid, but beautiful fight scenes ...

Por fim, e respondendo a pergunta feita na introdução da crítica, Resgate foge um pouco do clichê presente no gênero de Ação ao mostrar cenas de ação dinâminas e bem feitas, sem o uso da ‘câmera tremida’ e sem cortes bruscos. Porém, a fotografia, a situação da trama e o desenvolvimento do protagonista caem no clichê. No geral, é um filme divertido de se assistir pelas cenas de ação, e só.

Nota: 3/5

 

A difícil missão deste mercenário vira uma transformadora luta pela vida quando ele é enviado a Bangladesh para resgatar o filho sequestrado de um chefão do crime.

Resgate já está disponível na Netflix.

 

 

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Code 8 – Renegados: Boa Premissa, Péssimo Desenvolvimento e Boa Diversão

Estrelado por Robbie Amell e Stephen Amell – atores conhecidos por seus papéis em Flash e Arrow, respectivamente – e baseado no curta de mesmo nome, Code 8 – Renegados chegou na Netflix semana passada (sábado, 11/04) e foi realizado graças a uma campanha realizada pelos atores que resultou num financiamento coletivo de aproximadamente 2 milhões de dólares.

No longa somos apresentados a um universo – criado por Chris Pare e por Jeff Chan – onde 4% da população possui poderes e que são temidos pela sociedade, algo bem semelhante com o que é visto em X-Men. Entretanto, aqui os ‘mutantes’ são obrigados a viver no submundo devido ao preconceito da sociedade e são monitorados a todo o tempo por drones, além de serem classificados de acordo com seus poderes.

Code 8: Robbie Amell takes a grounded approach in superheroes

Na trama do filme acompanhamos Connor (personagem vivido por Robbie Amell), que cresceu escondendo os seus poderes por conta do passado de seu pai e que precisa cuidar de sua mãe doente. Sem conseguir um emprego decente, ele trabalha ilegalmente utilizando seus poderes em construções até que um dia ele se cruza com Garrett (interpretado por Stephen Amell), um traficante de drogas feitas a partir do líquido cefalorraquidiano das pessoas com poderes. Com isso, Connor entra na jogada e precisa de um plano quando as coisas fogem do controle.

O grande problema no filme – além do ”baixo orçamento” – é justamente o roteiro. Por mais que a trama seja algo clichê e fácil de ser dirigido em um longa, ela é tratada de forma bem rápida fazendo com que não haja o correto desenvolvimento dos personagens envolvidos e nem do universo pré-estabelecido. As informações são simplesmente jogadas na tela e ficam a mercê do curto tempo de longa-metragem.

Full Trailer For Stephen and Robbie Amell's Sci-Fi Film CODE 8 ...

Com exceção desse problema o longa tem uma premissa excelente e mistura elementos já vistos em outros filmes como Push (2009, dir: Paul McGuigan) e Chronicle (2012, dir: Josh Trank), além da clara inspiração em X-Men. A construção é essencialmente a mesma, pessoas com poderes vivendo em um submundo e descobrindo seus talentos por conta própria. Tecnicamente falando, o filme é uma mistura de diversos elementos vistos em outros filmes dos gêneros de sci-fi, thriller e ação – elementos estes que funcionam em tela, porém que, pelo problema de roteiro citado acima, não são aproveitados como devia pela direção do filme.

A atuação do elenco também deixa bastante a desejar, tanto Stephen como Robbie Amell apresentam a mesma expressão a todo momento e a mesma atuação vista nas séries da CW. O restante do elenco sofre do mesmo problema, sendo apagados pelos dois astros.

Stephen & Robbie Amell's 'Code 8' Leaps From Crowd-Funding To ...

Code 8 – Renegados não é um filme ruim, mas não chega a ser algo inovador nem acima da média. É um filme mediano com uma excelente premissa porém com um péssimo desenvolvimento de roteiro, mas que garante a diversão dos telespectadores e que, quem sabe, ensine o próximo filme do gênero que deseje ter esses elementos a não cometer os mesmos erros.

Nota: 2.5/5

 

Code 8 – Renegados apresenta um mundo onde pessoas com habilidades “especiais” vivem na pobreza. Conner Reed (Robbie Amell) é um jovem poderoso que está lutando para pagar pelo tratamento médico de sua mãe doente. Para ganhar dinheiro, ele se junta a um mundo criminoso e lucrativo, liderado por Garrett (Stephen Amell), que trabalha para um traficante de drogas.

O longa está disponível na Netflix.

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Remake de Resident Evil 4 pode estar em desenvolvimento

Uma semana após o lançamento do remake de Resident Evil 3, já surgiram rumores sobre o próximo título que será repaginado pela Capcom. Segundo o site VGC, Resident Evil 4 será o próximo jogo da franquia a ganhar um remake. Na mesma notícia, diz que título já está em desenvolvimento e com data de lançamento prevista para 2022.

Segundo a mesma fonte o responsável pelo desenvolvimento é o estúdio japônes M-Two, fundada recentemente pelo ex-CEO da Platinum Games, Tatsuya Minami.

O diretor Shinji Mikami, responsável pelo título original lançado em 2005, não está envolvido diretamente com o desenvolvimento do remake. Entretanto, o mesmo já deu a sua ‘benção’ e dicas para a produção.

Resident Evil 4 Wallpaper in 1920x1080

Lançado originalmente em 2005 e exclusivo para o Nintendo GameCube, Resident Evil 4 é um marco da franquia e no mundo dos videogames – sendo um dos jogos mais aclamados pelo público. Na trama, seguimos Leon Scott Kennedy em sua missão para resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos, Ashley Graham, e descobrir o que está por trás do surgimento dos novos parasitas conhecidos como Las Plagas

Resident Evil 4 está disponível, atualmente, para PCXbox One e Playstation 4 em versões remasterizadas.

Confira nossa crítica sobre o remake de Resident Evil 3 e sobre o novo título multiplayer da franquia, Resident Evil: Resistance – ambos lançados esse ano para Xbox One, Playstation 4 e PC.

 

 

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Resident Evil: Resistance é um multiplayer promissor

Nesta sexta-feira (04/04), foi lançado junto com o remake de Resident Evil 3 – que você pode ler a nossa análise clicando aqui – a nova tentativa da Capcom de criar um jogo multiplayer da franquia intitulado de Resident Evil: Resistance. Desde sua beta o jogo vem dividindo opiniões e, agora com o lançamento oficial, podemos ter uma visão geral do produto final.

Resident Evil: Resistance is “impossible to fit in the actual ...

Resident Evil: Resistance é diferente de tudo o que já foi visto na franquia, e por isso inicialmente é provável que o jogador estranhe um pouco o jogo. O título é semelhante a Dead by Daylight: há quatro jogadores, que são os sobreviventes (personagens novos na franquia), e há um ‘assassino’, que é o mastermind (que são vilões conhecidos da franquia).

Enquanto os sobreviventes precisam completar os objetivos de cada fase e lidar com zumbis e outras criaturas presentes na franquia, o mastermind é responsável por controlar as câmeras ao redor do mapa, selecionar o monstro que deseja para aparecer no mapa e colocar armadilhas para que o sobrevivente não consiga completar o mapa no tempo previsto. Cada personagem apresenta uma habilidade diferente que é necessária para passar de fase, e cada mastermind apresenta uma criatura diferente para liberar no mapa – o Daniel Fabron, por exemplo, apresenta o Mr. X de Resident Evil 2. O jogo tem uma premissa bastante interessante, mas que apresenta detalhes para melhorar.

E isso já era mostrado antes de seu lançamento. Enquanto o jogo estava em sua fase beta, disponibilizada no dia 30, o título estava injogável. Eram inúmeros problemas com o servidor, que faziam com que o jogador esperasse cerca de 15 minutos para encontrar uma partida e, quando encontrasse, o jogador poderia ser desconectado por instabilidade. No meu caso, a Steam registrou 3 horas em jogo da beta e nesse período eu só tinha jogado duas partidas, de em média 8 minutos cada enquanto em uma outra eu esperei cerca de 17 minutos na fila para cair em 2 minutos. No produto final, o jogo ainda apresenta algumas instabilidades em seus servidores porém não há mais tanta demora para encontrar partida.

The Resident Evil Resistance beta is delayed on PC | Rock Paper ...

A jogabilidade e os gráficos são os mesmos apresentados nos dois remakes da franquia, Resident Evil 2 e Resident Evil 3. O que muda aqui é que durante a partida, além de você encontrar itens pelo mapa, você também pode comprar eles através de um baú localizado em áreas específicas do mapa com Umbrella Points – a moeda do jogo. É possível também personalizar a aparência dos personagens e suas habilidades, com itens que são liberados em baús especiais.

É essencial jogar esse título em comunicação com a equipe, e por isso talvez haja estranhamento por parte dos jogadores. É bem difícil ter uma boa experiência sem estar com uma equipe fechada ou sem estar em comunicação com os outros jogadores.

Após jogar a beta e a versão final do jogo, é inegável que o título melhorou bastante em sua versão final. Entretanto, por apresentar sempre os mesmos três mapas, os mesmos objetivos e os mesmos personagens a experiência se torna enjoativa se jogar por bastante tempo. Seria interessante ver mais mapas e mais personagens da franquia no jogo, como sobreviventes e masterminds. Com certeza isso virá futuramente em novas atualizações – inclusive, a própria Capcom já confirmou que Jill Valentine será lançada para o jogo em breve, o que indica que outros protagonistas da franquia chegarão futuramente.

Outro problema que deve ser corrigido com urgência é a instabilidade com o servidor, por mais que a conexão esteja extremamente melhor do que foi apresentado na beta, ainda há alguns problemas causam frustações ao jogador.

Project Resistance: produtor da Capcom rebate críticas

Por fim, Resident Evil: Resistance é uma boa adição para a franquia e um excelente jogo para se divertir com os amigos. Seguindo os moldes de Dead by Daylight, o título exige estratégia tanto para fugir como para ser o mastermind e é inegável que, se a Capcom investir bem no jogo, ele tem um grande futuro pela frente – afinal, é um multiplayer bastante promissor. Além disso, também serve como um complemento ao remake de Resident Evil 3, já que sua campanha é relativamente curta. Vale a pena jogar.

  • Veredito: prata – considerável.

Resident Evil: Resistance está disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

 

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O Hulk de Ang Lee

Sem dúvida alguma o Hulk, alter ego de Bruce Banner, é um personagem bastante conhecido pelos fãs de quadrinhos e dos filmes de heróis. Atualmente vivido por Mark Ruffalo no cinema, o personagem foi criado por Stan Lee e por Jack Kirby tendo sua primeira aparição no quadrinho The Incredible Hulk nº1 em 1962.

O Gigante Esmeralda que conhecemos era para ser cinza, entretanto, por conta de erros na gráfica ganhou a coloração esverdeada e, além disso, sua criação foi inspirada no clássico ”O Médico e o Monstro” de Robert Louis Stevenson. Em sua origem dos quadrinhos, o Hulk nasceu através de um teste militar após Bruce Banner salvar um jovem que estava na área no momento errado – como resultado, a explosão de raios gama fez com que o doutor não morresse, mas sim se transformasse no monstro que conhecemos.

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Em 2003, o personagem ganhou uma nova adaptação para os cinemas – nova, pois anteriormente já havia uma série de televisão e filmes do personagem com outros grandes nomes da editora como Thor e o Demolidor – dirigida por Ang Lee, diretor responsável por filmes conhecidos como O Tigre e o Dragão, As Aventuras de Pi e Projeto Gemini. Na época, o cinema de Heróis como conhecemos hoje estava em sua fase inicial com X-Men (2000; dir: Bryan Singer) e Homem-Aranha (2002; dir: Sam Raimi), sendo estes em conjunto com Hulk e outros títulos da época podendo ser considerados até uma espécie de vanguarda do gênero, afinal, é inegável que os elementos que deram certos nestes longas foram aproveitados em diversos títulos atuais.

Em Hulk, Ang Lee criou um filme autoral ao mesmo tempo que fez a adaptação dos quadrinhos. A narrativa caminha em uma frágil linha entre o rídiculo e o dramático, acertando bem no seu tom e não se comprometendo, tornando-se fielmente cartunesco. Para isso, o diretor usou em sua fotografia cores vivas e em sua edição divisão de quadros para dar a sensação de que o espectador está lendo uma história em quadrinhos. Em um determinado momento do filme ainda, o corte de uma cena para outra simular uma troca de página. Atualmente, junto com alguns efeitos visuais, esse momento envelheceu mal – entretanto é uma excelente cartada utilizada pelo diretor e é uma passagem bem interessante de se observar.

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Na trama, houveram algumas modificações em relação a origem do verdão: seu pai, David Banner, trabalhava para o exército e experimentou em si próprio um soro criado para melhorar o soldado. Com isso, ele acaba passando para o seu filho. Alguns anos depois, Bruce Banner não se lembra de seu passado e, trabalhando junto com Betty Ross, sofre o acidente com a radiação gama. Após isso, todos já sabem o que acontece: o General Ross entra em cena e quer caçar o monstro verde a todo custo para usá-lo como arma militar. Junto com isso, seu pai reaparece e Bruce descobre o que houve em seu passado.

O diretor foca mais no drama entre pais e filhos e em como isso influecia no desenvolvimento do Hulk do que no comportamento destrutivo do herói e isto, talvez, tenha sido o motivo de rejeição do filme na época. Lee se preocupa mais em mostrar a tragédia presente na vida dos personagens e em como Bruce está lidando com o retorno de seu pai abusivo e com o surgimento de sua segunda personalidade do que em mostrar cenas de ação onde o Hulk, literalmente, esmaga.

O CGI do Hulk também foi um ponto que provavelmente trouxe as críticas negativas ao longa, visto que pela limitação da época não dava para se esperar um visual excelente (como visto em seus sucessores, O Incrível Hulk, de 2008 e em Os Vingadores, de 2012). Porém, depois da segunda transformação, o telespectador se acostuma com o visual. Uma curiosidade é que durante a primeira transformação, a cor do Hulk é meio acizentada por conta da história citada na introdução deste artigo.

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Mesmo com um CGI limitado, o filme apresenta boas sequências de ação como a primeira transformação de Bruce em Hulk e sua fuga pelo deserto. Porém, o confronto final entre o protagonista e o vilão foi extremamente fraco e deixou a desejar. A escolha de vilão também não ajudou muito, o Homem-Absorvente tem o poder de – como o nome já fala – absorver qualquer material da natureza e com os recursos limitados era evidente que não seria bem aplicado. Entretanto, no fim das contas, funciona. Um último elemento que ajuda a compor o longa de Ang Lee é a trilha sonora feita por Danny Elfman, que combina perfeitamente com o personagem e com a tensão e o tom dramático do longa.

Por mais que o Hulk de Ang Lee tenha tido uma baixa bilheteria e recebido críticas negativas há 17 anos atrás, é inegável que sua montagem cartunesca inspirou diversos filmes, como por exemplo Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010; dir: Edgar Wright). Além disso, mesmo que tenha envelhecido mal por conta de seus efeitos visuais e sua edição, o longa apresenta uma excelente releitura do Hulk e um ótimo estudo de personagem e sua relação com Betty Ross, General Ross e seu pai. Hulk merece mais atenção, pois é uma experiência extremamente divertida e única com os fãs do gênero ao mostrar uma das inspirações do que conhecemos hoje nos filmes baseados em histórias de quadrinhos.

 

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Resident Evil 3 | Primeiras Impressões

Foi lançado hoje (19/03/2020) na Steam e nos serviços online da Sony e da Microsoft, a demonstração do novo remake da CapcomResident Evil 3. Na demo foi possível observar um pouco de Raccoon City, os novos visuais de Jill Valentine e Carlos Oliveira e, além disso, um rosto familiar que grita S.T.A.R.S.! Será que o novo título remasterizado será tão bom como foi seu antecessor?

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A demo durou cerca de 30 minutos explorando cada detalhe do mapa, não revelando muito sobre o jogo – mas o suficiente. Começamos no metrô e, após subirmos até a superfície, nos deparamos com uma cidade devastada e repleta de zumbis – estes que, assim como no remake de Resident Evil 2, demoram para morrer com os tiros na cabeça. Isso foi uma coisa bastante negativa pra mim, não pela dificuldade mas sim pelos zumbis não serem desmembrados e demorarem cerca de cinco/seis tiros para perderem a cabeça. Não sei se isso é por conta do produto não estar completamente finalizado na demo ou pela dificuldade imposta, mas isso foi uma coisa que me incomodou um pouco.

Com exceção disso, tudo que foi visto na demo está excelente e a gameplay é semelhante a que foi vista em Resident Evil 2, entretanto com algumas coisas novas. As novidades vistas durante a jogatina incluem a possibilidade da Jill desviar dos ataques e a faca, que agora não apresenta mais durabilidade – ou seja, não desgasta conforme você usa e você não perde ela no corpo de um zumbi. Das armas disponíveis na demo estavam a pistola inicial e uma espingarda e, mais uma novidade, foi possível acoplar uma mira na pistola para maior precisão.

Quanto aos gráficos, a Capcom utiliza a mesma engine de Resident Evil 7 e também a mesma de Resident Evil 2. Não há alterações bruscas a respeito disso. A demonstração rodou sem travamentos no computador utilizando as configurações altas.

Por último, mas não menos importante, tivemos a presença do grande vilão do jogo: Nemesis. Ele está mais agressivo que o normal e bem mais assustador do que o Mr. X. O antagonista agora é capaz de correr mais rápido do que a Jill, de dar enormes saltos para te pegar, de puxar a protagonista com tentáculos e de realizar combos de golpes que podem te matar instantaneamente. Junto com o Nemesis, fomos apresentados a uma nova forma de zumbi criada pelo próprio vilão – basicamente, é o zumbi normal mas com tentáculos na cabeça (semelhante aos Ganados de Resident Evil 4).

Previsto para lançar em Abril desse ano, o remake de Resident Evil 3 parece manter a mesma qualidade de seu antecessor e tem chance de superar apresentando um vilão ainda mais ameaçador e assustador. Além disso o jogo virá com um modo online chamado Resistance, onde você e mais três jogadores precisam se ajudar para derrotar um monstro da franquia – semelhante ao famoso Dead By Daylight. O jogo aparenta ser bem promissor.

Por fim, no término da demonstração foi exibido um trailer inédito do jogo. Confira abaixo:

Resident Evil 3 será lançado dia 3 de Abril para PC, Xbox One e Playstation 4. O jogo já está disponível para pré-venda nas plataformas.