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Crítica | Transformers: O Último Cavaleiro

O primeiro Transformers completou 10 anos na última terça-feira e continua sendo o filme mais bem equilibrado e estruturado da franquia. Depois do primeiro filme, a franquia se perdeu com o péssimo A Vingança dos Derrotados e se recuperou aos poucos com O Lado Oculto da Lua e A Era da Extinção, ainda que sejam filmes arrastados. Transformers: O Último Cavaleiro, quinto capítulo da saga, é Michael Bay em seus melhores dias.

É incrível ver como Bay amadureceu durante estes 10 anos e aprendeu com seus erros do passado. O Último Cavaleiro não é arrastado, não cria subtramas desnecessárias e esquece o humor sem graça dos três filmes anteriores para dar espaço ao que realmente interessa: A aventura.

Cena tensa porém curta, mas ainda sim, tensa.

E que aventura! Na trama, Optimus Prime está no espaço a procura de seus criadores, enquanto isso na Terra, Cade Yeager (Mark Wahlberg) protege os Autobots que estão sendo caçados pelos humanos. Com uma grande ameaça a caminho, Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins) reúne Cade e Vivian Wembley, uma professora de Oxford, para entender as origens dos Transformers e salvar o mundo.

O filme é frenético, não há tempo para respirar, é uma cena de ação atrás da outra em 2 horas e meia de filme. E isso nunca o torna cansativo, desde a Era da Extinção as cenas de ação tem se tornado menos confusas, o abandono da câmera tremida e a adição de mais cores aos robôs as tornaram mais entendíveis e o 3D é totalmente bem utilizado, provavelmente um dos melhores filmes para se assistir neste formato lançado nos últimos anos.

A franquia nunca foi um exemplo de bons roteiros, mas o de Transformers: O Último Cavaleiro é provavelmente o melhor dos cinco. Cheio de referências e easter-eggs que vão desde G1 até Prime e com várias resoluções de pontas soltas dos filmes anteriores. O time de roteiristas foi feliz em construir a nova mitologia dos robôs disfarçados e diferente das outras sequências, não a desperdiçou ou modificou, mas acrescentou. A explicação dada para os Transformers sempre virem para a Terra é simples e remete a um conceito estabelecido em uma das séries animadas. No entanto, se eles escrevem bem a mitologia, não se pode dizer o mesmo de todos os personagens, alguns são bem escritos como o personagem interpretado por Hopkins e alguns carecem de motivações melhores no ato final como a personagem da Isabela Moner, no geral, o elenco humano é um dos melhores e conta com personagens que realmente tem sua importância para trama e não estão lá apenas para “encher linguiça”.

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Apesar da participação inútil no ato final, Isabela Moner é um pequeno prodígio

Quanto aos robôs, temos um bom tempo de tela para eles. Transformers: O Último Cavaleiro traz de volta um fator essencial tão esquecido no quarto filme: As transformações. Esse é provavelmente o filme de Transformers com mais transformações. Personagens como Hound, Drift e Crosshairs que não se transformaram no último longa, aqui o fazem e é incrível. As máquinas são bem carismáticas, destaque para Cogman, uma espécie de C-3PO assassino e Hot Rod, um Autobot com sotaque francês e uma arma surpreendente. Os designs misturam o estilo da nova trilogia com o da primeira. Rostos com traços mais humanos, mas ainda assim mantendo as feições alienígenas.

Hot Rod: A arma dele é incrível

Esse provavelmente é o blockbuster de 2017 com o melhor uso de efeitos especiais até agora. Mesmo com o uso exagerado deles no último ato, em nenhum momento o trabalho da Industrial Light & Magic deixa a desejar. A trilha sonora de Steve Jablonsky continua se misturando de forma orgânica às cenas de ação, criando momentos épicos. O compositor cria ótimas novas faixas como “The Staff”, “Sacrifice” e “The Coming of Cybetron”, mas a trilha ganha força total quando resgata os temas dos Autobots e de Optimus Prime.

Existe um porém em Transformers: O Último Cavaleiro, Michael Bay definitivamente não o pensou para o público em geral e sim para os fãs, é a culminação dos eventos dos quatro filmes em um só. Isso pode explicar a péssima recepção do filme. Não é nem de longe o pior trabalho do diretor e muito menos uma carta de ódio ao cinema. É um blockbuster puro e inofensivo que impressiona com as cenas de ação, constrói uma boa mitologia e guia a franquia para novos e empolgantes rumos. Michael Bay não poderia ter se despedido de maneira melhor.

 

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Jeff Lemire anuncia The Terrifics, o Quarteto Fantástico da DC

Durante a SDCC 2017, Jeff Lemire anunciou sua participação no selo Dark Matter. O roteirista ficará responsável por uma nova equipe chamada The Terrifics. A equipe será formada por Metamorfo, Etérea, Senhor Incrível e Homem-Borracha. Estes dois últimos reapareceram no one-shot Dark Days: The Forge.

Arte de Doc Shaner

Lemire disse que o objetivo da série é se aproximar do tom do Quarteto Fantástico de Stan Lee e Jack Kirby. Além disso, o roteirista anunciou Hawkman: The Found, continuação direta de Batman: Lost de Scott Snyder. The Terrifics será escrito por Lemire e desenhado pelo brasileiro Ivan Reis. O lançamento é em 2018. Já o novo quadrinho do Gavião Negro será desenhado por Bryan Hitch e Kevin Nowlan. O lançamento é em dezembro. 

O Renascimento já está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações sobre o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância

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SDCC 2017 | Geoff Johns fala sobre sua carreira e Doomsday Clock

Anunciado há alguns meses, Doomsday Clock trará o primeiro encontro entre Superman e Doutor Manhattan. Durante seu painel na SDCC 2017, Geoff Johns falou sobre sua carreira, sobre quadrinhos e sobre o seu próximo projeto:

O painel começou com o co-editor Dan DiDio perguntando a Johns qual o seu interesse pessoal nos quadrinhos.

“Quando estávamos falando de Doomsday Clock, fui convencido de que a primeira edição tinha que sair na quinta-feira antes do feriado de Ação de Graças.” Respondeu Johns. Essa é uma data especial para ele, pois ele se lembra o quão estava animado quando criança para comprar novos quadrinhos e lê-los no feriado.

Johns disse que o primeiro quadrinho que o impactou foi uma edição de Batman e os Renegados quando a equipe descobre a identidade do Batman, e ficam tristes quando descobrem o trágico motivo de Bruce Wayne ter se tornado o Cruzado de Capa. DiDio perguntou qual foi o primeiro herói o qual ele se conectou.

“O Flash. A verdade é que eu o tinha visto no desenho dos Super Amigos e o achava legal.”

Johns disse à plateia que ele tende a gostar mais dos personagens moralmente inequívocos do espectro, tipo o Superman. DiDio perguntou o motivo de Johns nunca ter escrito uma fase pelo Batman.

“Eu quero escrever uma fase pelo Batman com certeza, porque eu amo o personagem.” – respondeu. Ele ainda não escreveu uma fase na revista do herói pois gosta de focar nos personagens que necessitam de uma pequena ajuda.

DiDio perguntou quando Johns percebeu que ele era um roteirista profissional.

“Provavelmente no dia que eu assinei um contrato com a DC. Eu gosto da Marvel, mas amo a DC. Eu gosto do Hulk. Se pudéssemos comprar os direitos do Hulk, seria legal. O dia que eu assinei um contrato com a DC Comics, me fez sentir segurança de saber que eu escreveria para a editora pelos próximos anos. Estarei escrevendo DC a todo tempo.”

Ao falar de Richard Donner, diretor de Superman: O Filme, Geoff Johns não poupou elogios:

“Ele continua sendo uma inspiração. É realmente inspirador que as pessoas lembraram pela sua bondade. Ele é um homem tão bom e trabalhando com ele, percebi que ele tem as peculiaridades que todos temos, mas é realmente um ser humano maravilhoso.” Johns revelou que ele e a diretora Patty Jenkins (Mulher-Maravilha) almoçaram com Donner.

Johns lembrou do conselho que lhe foi dado por Donner: “Se existe uma escolha entre a lógica e o coração, escolha o coração.”

Quando perguntado sobre suas influências para histórias em quadrinhos, John listou: Homem-Animal e Patrulha do Destino de Grant Morrison, Flash de Mark Waid, quase tudo que Marv Wolfman já fez, John Orstrander que de acordo com ele é um roteirista subestimado. “Ele escrevia os personagens que ninguém escreveria. Foi aí que percebi que não existem personagens ruins.”

Johns disse para DiDio que se ele não fosse exclusivo da DC, provavelmente continuaria a ser freelancer. “Neste ponto, Dan veio até mim e disse: “Todo mundo disse para mim e para Mike McKone, que vocês são idiotas por trabalhar com os Jovens Titãs e que irão falhar.” Dan disse: “Você está errado.”

DiDio acrescentou: “Só posso dizer que eles estavam errados porque vi seus lançamentos.  Eu lembro destas discussões até hoje.” perguntou se Geoff Johns faria algo diferente se estivesse escrevendo os Lanternas Verdes do Renascimento. Ele respondeu que não. “Você não quer apaziguar, você quer escrever a história na qual acredita.”

Johns revelou que não queria chamar a atual fase da DC de Renascimento. Essa palavra significava tanto para ele por ter escrito Lanterna Verde: Renascimento e Flash: Renascimento. “Quanto mais eu falava sobre o significado que a palavra Renascimento tinha para mim, mais eu percebi que cairia como uma luva. Eu queria escrever uma edição que trouxesse de volta o coração do Universo DC e fizesse as pessoas chorarem quando Wally West saltasse da Força de Aceleração.”

DiDio perguntou se o one-shot foi o quadrinho mais emocionante já escrito por Johns. “Foi, pois o quadrinho inteiro é sobre o quanto eu amo o Universo DC e como eu queria aqueles aspectos de volta. Houve muitas coisas boas durante os Novos 52, mas houve muitas coisas que foram perdidas.”

Falando em Universo DC: Renascimento, Johns disse: “Eu estava esperando por reações positivas e que as pessoas entendessem a história que eu estava tentando contar, mas eu estava tranquilo quanto às reações.”

Ele disse que enquanto as conexões com Watchmen fizeram as pessoas discutirem, ele queria que a verdadeira discussão fosse o centro emocional entre Barry Allen e Wally West.

“Eu queria que as pessoas testemunhassem o retorno do coração e da esperança, e vissem estes personagens como os mesmos personagens que elas conhecem e amam. Estou realmente feliz com o momento em que foi lançado. Wally West era o personagem que as pessoas estavam falando.”

Johns também falou sobre as últimas páginas do one-shot:

“Se tem alguém que pode mexer com o universo de um jeito tão drástico, este alguém é o Doutor Manhattan.”

Enfim, foram mostrados alguns painéis de Doomsday Clock, próximo projeto de Geoff Johns:

“É um sinal de: O fim está próximo. É o primeiro painel de Doomsday Clock.”

Quando questionado quem seria esta mulher loira, Geoff Johns respondeu: “Vamos apenas dizer que é uma nova personagem e ela está na prisão.”

“Talvez ela não esteja na prisão.”

“Desespero. Eu conheço a cena. Eu sei o contexto dela.”

Geoff Johns também teceu elogios ao desenhista Gary Frank: “Eu e meu parceiro do crime Gary Frank, ele adora contar histórias, é tudo sobre a emoção em contar histórias.”

Johns disse que Doomsday Clock é um trabalho arriscado para ambos. Diferentemente do que foi anunciado há alguns meses, o quadrinho terá 12 edições assim como Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons e se passará um ano após o Universo DC agora, quando a última edição for lançada, todos os personagens serão afetados de acordo com o roteirista. Ele deixou claro que Doomsday Clock se passa depois da próxima mega saga da editora: Dark Nights: Metal.

“Quando você faz algo grande como o Doutor Manhattan, você realmente quer contar a história. Eu quero abraçá-la de uma forma gigantesca.”

Mais dois painéis foram mostrados. Quando questionado sobre o raio-x da caveira, Geoff Johns respondeu: “É alguém que está doente.”

“Superman é a história.” Declarou.

O símbolo do Doutor Manhattan foi mostrado e logo depois, uma imagem da Liga da Justiça em Marte com a famosa frase: “Quem Vigia os Vigilantes?”

Em resposta aos leitores que acreditam que Watchmen não deve ser tocado, Johns disse: “Eu estou tentando contar a melhor história possível. Ele disse que a história celebra toda a história do Universo DC.”

O painel terminou com Geoff Johns dizendo: “Eu adoraria que o homem mais inteligente do mundo conhecesse o homem mais inteligente do outro. O homem mais inteligente do universo DC é Lex Luthor. E é tudo o que direi.” O “outro” a qual ele se refere provavelmente é Adrian Veidt, o Ozymandias de Watchmen. Johns disse que existem possibilidades dele falar sobre isso na próxima convenção em que ele participar. 

Doomsday Clock será lançado em novembro. O Renascimento já está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações sobre o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância

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Panini anuncia primeiro volume de Novo Super-man

Dando continuidade ao lançamento de encadernados do Renascimento, a nova fase da DC, a editora Panini anunciou através de seu hotsite que o título Novo Super-Man será publicado em encadernado. Confira a capa e o release divulgado pela editora: 

“A China é hoje uma das maiores potências do planeta e, como tal, não poderia ficar pra trás no que diz respeito a seus super-heróis, certo? Certíssimo! É por isso que, em agosto, chega às bancas o encadernado Novo Super-Man vol. 1, apresentando aquele que promete ser o maior campeão da justiça chinês de todos os tempos! Bom, talvez nem tanto…

Nessa edição especial, o roteirista Gene Luen Yang (Superman) e o desenhista Viktor Bogdanovic (Batman: Arkham Knight) introduzem ao Universo DC o jovem Kong Kenan, um estudante chinês não muito exemplar que, após um ato impensado de heroísmo, acaba sendo escolhido pelo enigmático Ministério da Autoconfiança para ser o Superman de seu país. A partir daí, uma trama repleta de mistérios e ação — e também de bom humor — se desenvolve, em um dos títulos mais elogiados da atual fase da Editora das Lendas.”

O primeiro volume chega às bancas em agosto ao preço de R$21,90. O encadernado compila as edições 1 à 6 da revista em 140 páginas. O formato é capa cartão, papel LWC e lombada quadrada. Para mais informações sobre os lançamentos da Panini, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Wally West poderá morrer em novo arco dos quadrinhos

Durante o one-shot Universo DC: Renascimento, testemunhamos o retorno de Wally West do universo pós-crise. Assim como Batman: Lost, as solicitações de outubro de quadrinhos da DC nos pegaram de surpresa novamente. Uma delas é a edição 16 de Titãs com o arco Death Race, que indica uma possível morte para Wally West. Confira a capa da edição: 

Capa por Brett Booth e Norm Rapmund

Confira a sinopse da edição:

“Death Race! Depois de sofrer um grande ataque cardíaco devido ao seu coração enfraquecido, Wally West está morto, ou não? Em uma corrida contra o tempo e a sua própria morte, Wally pede ajuda a outro velocista: Kid Flash! Será que os dois conseguirão fazer o coração de Wally, ou será que teremos um Wally a menos no universo?”

A revista é escrita por Dan Abnett e desenhada por Brett Booth. O Renascimento já está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações sobre o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância

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Batman: Lost trará o herói perdido no Multiverso Sombrio

Como visto no final de Dark Days: The Casting, o Multiverso Sombrio chegou ao Universo DC. Agora resta apenas esperar pelo início de Dark Nights: Metal em agosto. Em uma das solicitações de títulos da DC Comics do mês de outubro, um novo tie-in da saga foi revelado. Se trata de Batman: Lost. Confira a capa do quadrinho: 

Capa por Bengal

Mais detalhes provavelmente serão divulgados nos próximos meses, por enquanto o que sabemos é que Batman: Lost será escrito por Scott Snyder que já escreveu o Cavaleiro das Trevas durante os Novos 52 e desenhado por Olivier Coipel e Bengal. O quadrinho terá o formato de one-shot e será lançado em novembro. Uma pequena sinopse foi divulgada:

“Preso no Multiverso Sombrio, Batman terá que enfrentar os seus maiores medos.”

O Renascimento está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Generations | Axel Alonso fala sobre a nova iniciativa da Marvel

Generations trará personagens ao lado de seus legados em 10 edições. A iniciativa foi anunciada há alguns meses e recentemente ganhou um trailer para promovê-la. Em entrevista ao Comic Book Resources, Axel Alonso deu mais detalhes sobre a HQ. Confira: 

“A ideia para Generations surgiu de uma discussão da Kobik, do Cubo Cósmico e do Ponto de Fuga, em um retiro para discutir Império Secreto, nós começamos a ponderar os tipos de experiências que outros heróis poderiam ter dentro do Ponto de Fuga, e percebemos isso, de fato, existe uma cena em Império Secreto, que nos permitirá descobrir isso. A Marvel tem uma variedade de personagens para escolhermos, mas existe um fator definitivo por trás dos personagens que eles escolheram. Nós decidimos deixar isso em 10 personagens gerenciáveis, e nós inclinamos o núcleo dos personagens, muitos dos quais estão passando por crises de identidade: Homem-Aranha, Wolverine, Capitão América, Miss Marvel, Gavião Arqueiro, Thor. O Ponto de Fuga, assim como a Zona Crepúsculo, providencia um lugar aonde Logan e Laura, Bruce e Amadeus, Odinson e Jane Foster podem se encontrar, trabalhar juntos e aprender alguma coisa nova sobre um ao outro e a eles mesmos que tem um efeito profundo neles seguindo em frente.”

“Marvel está trazendo o que há de melhor em termos de talentos para a série e a familiaridade foi um dos motivos para escolher estas esquipes. Nós achamos essencial que as histórias contassem – o que realmente contribui para o plano maior da série – e a melhor maneira de garantir isso foi colocar nas mãos de escritores que trabalham a longo prazo. Cada história é posta em movimento quando um herói – Miles, Riri, Amadeus, Kamala, Jane, Sam, Kate, – é lançado no Ponto de Fuga e encontra com sua contraparte – Peter, Tony, Bruce, Carol, Odinson, Steve, Clint – no auge de seu poder.”

“Como os personagens são jovens – Miles, Riri, Amadeus – faz sentido que os roteiristas destas histórias a escrevam: Brian Michael Bendis, Jason Aaron e Greg Pack. Exceto por um ou dois conflitos de agenda que eles tiveram.”

Além disso, o Editor-Chefe da Marvel disse que cada edição traz uma sensação única e que é difícil escolher seu favorito.

“É como escolher um filho favorito. Tudo o que eu posso dizer é que eu acho que cada história irá se conectar com os leitores por uma razão diferente. Cada história de Generations irá trazer um efeito profundo para a jornada dos jovens heróis e pistas para o futuro dos heróis clássicos. Se nós traremos de volta Bruce Banner, Jean Grey e Logan em algum momento, este seria o lugar para plantar pistas.”

Capa de Alex Ross

Quando questionado porque Generations era uma maxi-série, Alonso disse:

“A maré tem virado com séries limitadas – maxi ou mini – e isso é realmente empolgante. Nos últimos meses tivemos grandes hits, não apenas com o universo Star Wars, mas com Homens-Aranha 2, Indigno Thor e Conspiração do Clone. Esperem isto continuar no decorrer do ano.

“A pergunta que não quer calar estes dias é: O Universo Marvel é grande o suficiente para Peter e Miles, Laura e Logan, Amadeus e Bruce e Odinson e Thor? Generations responderá esta pergunta.”

Alonso também foi perguntado se algum mutante de cabeça vermelha seria o link entre Generations e Legacy. Ironicamente ele respondeu:

“Rawhide Kid é mutante?”

Rawhide Kid

Generations será lançado em agosto. Para saber tudo o que acontece na Casa das Ideias, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Os 10 anos de Transformers e sua trajetória nas telonas

Odiando ou amando, Transformers é uma das maiores franquias cinematográficas de todos os tempos. Apesar dos filmes receberem duras críticas, eles já arrecadaram mais de 3 bilhões de dólares. Em julho, o primeiro longa live-action da saga completa 10 anos. Para comemorar, preparei um especial sobre a trajetória do primeiro filme live-action dos robôs disfarçados nas telonas. Liguem a Ponte Espacial e vamos rodar!

1 – Antes do tempo começar, havia o cubo.

Tudo começa no ano 2000 quando o diretor Joseph Kahn mostra o seu argumento para uma versão live action de Transformers para a Sony, mas eles perderam o interesse. Em 2003, o produtor Don Murphy tem intenções de fazer um filme de outra marca da Hasbro: G.I Joe. No entanto, devido aos ataques dos EUA ao Iraque, um filme dos Comandos em Ação não parecia uma ideia viável no momento. Carol Monroe, que estava no comando do departamento de filmes da Hasbro, sugeriu fazer um filme de Transformers. Tony DeSanto se junta ao projeto como segundo produtor e escreve um argumento cujo ele e Murphy tentaram comprar por algum tempo. O argumento acabou não sendo inteiramente utilizado, mas DeSanto tentou obter um crédito por sua escrita, mesmo que nenhum dos roteiristas tivessem visto o seu argumento. O filme foi anunciado oficialmente em junho de 2003.

Em 2004, depois da Dreamworks vencer a luta contra a New Line pelos direitos da franquia, Steven Spielberg assinou como produtor executivo enquanto John Rogers foi confirmado com roteirista. Em fevereiro de 2005, Rogers foi substituído por Alex Kurtzman e Roberto Orci que alteraram drasticamente o roteiro de Rogers. Spielberg tentou convencer, em julho de 2005, o diretor Michael Bay a dirigir o filme. Inicialmente, Bay recusou por ser um filme de brinquedos. Ele mudou de ideia mais tarde depois de participar da “escola Transformers” na Hasbro, mas decidiu fazer um filme mais realista e acessível para espectadores adultos.

Alguns dias após a lista de personagens humanos do filme cair na Internet, Shia LaBeouf, foi o primeiro nome do elenco a ser confirmado. Don Murphy, Hasbro e os roteiristas concordaram em ter Peter Cullen e Frank Welker como as vozes de Optimus Prime e Megatron, respectivamente. Bay fez as duas audições, mas apenas Cullen foi escolhido, ele preferiu Hugo Weaving como o líder dos Decepticons.

2 – O papel da Hasbro

Além de atuar como licenciante, a Hasbro também participou ativamente no desenvolvimento do filme, começando com uma introdução ao mundo dos Transformers, a Escola dos Transformers, para todos os envolvidos, incluindo Michael Bay. Ela também opinou sobre como os robôs seriam representados, a seleção de vozes, a nomeação de personagens, trabalhando no design dos robôs e a inclusão de easter-eggs, mas nenhum direito de veto. De acordo com Roberto Orci, a empresa estava mais interessada em uma adaptação adequada dos conceitos da franquia do que na divulgação da linha de brinquedos. Mesmo assim, Hasbro argumentou com Michael Bay bem cedo para decidir quais personagens seriam usados no filme e suas formas de veículo devido a longa produção dos brinquedos, mesmo que o roteiro ainda não estivesse pronto. Hasbro e Takara criaram os brinquedos baseados nos visuais da Industrial Light & Magic. A Takara não estava envolvida com a criação do filme.

3 – Os veículos

Diferentes de outras linhas de brinquedos da franquia, Hasbro e Takara não compartilhavam todos os direitos para os brinquedos do filme: Paramount e ILM se mantiveram com os direitos dos designs dos robôs, enquanto os veículos foram licenciados por empresas como a General Motors (Bumblebee, Jazz, Ironhide e Ratchet), Saleen (Barricade), a Indústria Force Protection (Bonecrusher), a Corporação Sikorsky de Aviação (Blackout) e a Corporação Lockheed Martin (Starscream). Apenas Optimus Prime não conseguiu licença, seu veículo no filme era genérico e todos os logos de manufatura foram removidos. Takara Tomy até identificou na figura Leader Class que o líder dos Autobots era um Kenworth W900 ao invés de um Peterbilt 379.

4 – A venda dos brinquedos

Apesar da Hasbro não ter lucrado diretamente com a bilheteria, possuir a marca Transformers permitiu que eles lucrassem muito mais com os brinquedos do que com marcas licenciadas, como Homem-Aranha e Star Wars. Além do mais, Hasbro estava disposta a dar 240 licenças para as empresas terceirizadas. Só nos Estados Unidos a Hasbro vendeu mais de 3 milhões de brinquedos em julho de 2007, enquanto o Walmart vendeu mais de 5 milhões com o filme simultaneamente. Eles foram vendidos frequentemente em lojas devido a popularidade, essa referida popularidade foi subestimada, logo não encomendaram tantos brinquedos. Houve problemas de transporte na China também.

5 – O papel do Exército Militar dos Estados Unidos

O Exército Militar dos Estados Unidos ajudou o filme providenciando veículos e soldados. Os veículos incluem um helicóptero MH-53 Pave Low (Blackout), inúmeros caças F-22 (um deles servindo como modo alternativo de Starscream), dois jatos de combate A-10 Thunderbolt, um avião E-3 Sentry AWACS, uma artilharia AC-130 Spectre e dois Ospreys V-22. Muitos outros aviões são vistos de fundo como alguns helicópteros UH-60 Blackhawk, vários Nighthawks F-117 e aviões de carga como o C-17 Globemaster e o C-130 Hercules. Soldados de verdade treinaram com os atores que interpretaram militares. O diretor Michael Bay permitiu que os soldados improvisassem seus diálogos para que tudo mais verossímil possível, Bay deu voz a eles. Os militares enxergaram o filme como uma nova forma de recrutamento.

6 – Patrocinadores

Além de promover a linha de brinquedos, o filme também apresentou aplicação de produtos de outras empresas, como a Apple, Yahoo, Burger King, Nokia, Panasonic, EBay e Hewlett Packard. As máquinas que ganharam vida pelo Allspark incluem um X-Box 360 e uma máquina de vender refrigerante da Mountain Dew. Ele também tem a participação de outras marcas da Hasbro, como My Little Poney e Furby. Além disso, os Autobots, com exceção do Optimus Prime, todos os veículos foram providenciados por subsidiárias da General Motors como seus modos alternativos, o que fez Bay economizar 3 milhões de seu orçamento.

Muitas dessas cooperações foram mútuas: Burger King ofereceu os obrigatórios lanches para crianças com brinquedos para o lançamento do filme, e os comerciais da General Motors e Mountain Dew têm debaixo dos títulos as frases: “Transforme o seu passeio.” e “Transforme o seu verão.”, respectivamente. De acordo com os produtores Lorenzo di Bonaventura e Ian Bryce, de alguma forma alguns desses produtos, como o EBay, não estavam originalmente incluídos no acordo patrocinador, mas fazia parte do roteiro desde o início.

7 – Efeitos Especiais

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Três quartos dos efeitos especiais foram feitos pela Industrial Light & Magic. O resto foi feito pela Digital Domain, uma companhia comprada por Michael Bay antes dele assinar o contrato para o filme. Alguns dos designers da ILM são fãs da franquia. Suportes e peças físicas foram construídas para a maioria dos Transformers no modo robô. Suportes de corpo inteiro para o Bumblebee (Camaro 2009) e o Decepticon Frenzy foram usados para cenas que envolviam interação com o elenco humano. O suporte do Bumblebee (Com a perna destacada) também foi utilizado para a cena em que ele é arrastado por um caminhão-guincho dirigido por Mikaela Banes (Megan Fox). A parte inferior do corpo congelado de Megatron também foi construída. O resto foram pedaços e peças sortidos, como a cauda e a cabeça do Scorponok, uma parte da perna do Optimus Prime incluindo as rodas, a cabeça azul dele junto com uma pequena parte do peitoral, e vários pedaços para representar o resto dos Decepticons destruídos jogados no oceano.

8 – Recepção

O filme foi recebido de forma mista pela crítica, é difícil dizer quantas das críticas negativas estavam interessadas em falar mal de Michael Bay ao invés do próprio filme. De outra forma, as críticas negativas mais comuns envolviam o fato do filme ser um espetáculo descerebrado, até quem avaliou o filme positivamente o viu como um filme pipoca puro com o objetivo de impressionar o público com os efeitos especiais e explosões ao invés de fazê-lo pensar, se isso é algo bom ou ruim para o filme, é totalmente discutível. Outro aspecto bastante criticado foi a duração, em particular, na sequência de ação final que é considerada expandida, caótica e difícil de acompanhar. 

Já com o público em geral e os fãs, Transformers foi muito favorecido. Entretanto, houve uma divisão de opiniões sobre o grande foco nos personagens humanos. Seu status com o maior fandom da franquia tem influenciado ao longo do tempo. Inicialmente, as opiniões foram mistas, mas favoráveis com o público. Quando A Vingança dos Derrotados estreou e se tornou infame por ter arrecado muito dinheiro na bilheteria e ser considerado uma das piores sequências de todos os tempos, o hype e a empolgação dos fãs caiu e a maioria deles começou a olhar para o primeiro filme de forma mais positiva. 

O filme bateu vários recordes de bilheteria como: Maior abertura da semana para uma não-sequência ($155,4 milhões), maior bilheteria no feriado de 4 de Julho ($29 milhões) e maior abertura na China continental ($3 milhões). Ainda falando na China, o filme terminou sua jornada arrecadando por lá $37 milhões. Este é o filme que mudou a cara da indústria e fez Hollywood se sentar e cortejar a China

Transformers foi indicado à três Oscars: Edição de som, Mixagem de som e Efeitos especiais. O filme ganhou um: O de efeitos especiais. De acordo com uma pesquisa feita em 2011, é o terceiro maior filme pirateado de todos os tempos. 

4 sequências foram produzidas: A Vingança dos Derrotados que estreou em 24 de julho de 2009, O Lado Oculto da Lua que estreou em 01 de julho de 2011, A Era da Extinção que estreou em 17 de julho de 2014 e O Último Cavaleiro que estreará no dia 20 de julho, e iniciará o Universo Cinematográfico da franquia, e expandirá a mitologia dos robôs disfarçados.

 

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D23 Expo | Novos quadrinhos e livros de Star Wars são anunciados

Durante a D23 Expo, a Lucasfilm anunciou os livros e os quadrinhos de Star Wars que serão lançados esse ano. Os grandes destaques são: Battlefront II – Inferno Squad, os livros com o selo “A Jornada para Os Últimos Jedi” e a revista do Mace Windu. Dentre os outros lançamentos anunciados estão livros infantis da série animada Forces of Destiny e sobre o BB-8. Confira:

O oitavo capítulo da saga Star Wars, Os Últimos Jedi, chega aos cinemas no dia 15 de dezembro. Para mais informações sobre o que acontece na maior saga de todos os tempos, fique ligado na Torre de Vigilância. 

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Homem-Aranha | Peter Parker retornará ao Clarim Diário

A edição #789 de The Amazing Spider-Man iniciará um novo arco: A Queda de Parker. A história trará Peter Parker de volta ao Clarim Diário, após os problemas com a sua empresa. Em entrevista a Entertainment Weekly, o roteirista Dan Slott falou um pouco sobre as mudanças na vida do Homem-Aranha. Confira:

“Este é o Peter Parker que teve tudo, perdeu tudo e agora precisa encontrar seu lugar no mundo novamente. É um retorno ao seu status quo clássico, é o Parker que todos nós conhecemos e amamos. Vamos ver um grande retorno, com velhos amigos, alguns em novos caminhos. Tudo tem levado a isso – de Big Time para o Superior, passando pelo Aranhaverso até a era das Indústrias Parker. Tem sido uma jornada louca, mas agora que estamos aqui, nós traremos um Peter/Homem-Aranha mais próximo ao cerne do personagem do que fizemos em anos. Desfechos para os leitores de longa data estão a caminho, mas a Marvel Legacy disso também é um grande ponto de partida para novos leitores – ou pessoas que descobriram o Homem-Aranha com de Volta ao Lar.”

Slott também deixou bem claro que Peter Parker não retornará ao Clarim como fotógrafo.

“Em Amazing Spider-Man, nós veremos o Clarim Diário e os membros do Clarim, será um grande retorno. E não, Peter não irá se tornar um fotógrafo novamente. É uma nova reviravolta. Algo que ainda não vimos em Amazing Spider-Man. Depois de 55 anos, este é um truque bem legal, certo? Eu tenho morrido de vontade de chegar ao desenvolvimento disto.”

Para finalizar, Slot também falou sobre a edição #800 e promete uma grande história.

“Amazing Spider-Man #1 foi lançada em 1963. Esta revista traçou o destino de Peter Parker o tempo todo, e a contagem regressiva para The Amazing Spider-Man #800 está começando agora. A jornada será épica e o desfecho, grandioso.”

Capa de Alex Ross

A iniciativa Legacy começa em outubro e trará os títulos da Marvel em sua numeração original. The Amazing Spider-Man #789 conta com o roteiro de Dan Slott e a arte de Stuart Immonen. O lançamento é neste outono. Para mais informações sobre o que acontece na Casa das Ideias, fique ligado na Torre de Vigilância.