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Review | Final Fantasy X / X-2 para Nintendo Switch

Uma Fantástica “Re-jornada” em qualquer lugar!

Recentemente a Square Enix realizou o lançamento de vários clássicos da série Final Fantasy no console híbrido da Nintendo, o Switch, e um dos lançamentos de destaque, é, sem dúvida, o bundle com as versões remasterizadas de Final Fantasy X e Final Fantasy X-2.

O clássico RPG, dirigido pelo Tetsuya Nomura, famoso pela série Kingdom Hearts, foi originalmente lançado para PlayStation 2 e teve uma excelente recepção de críticas e vendas.

As texturas e definição de imagem em relação ao PS2 foram visivelmente melhoradas e a experiência corre sem problemas apesar de ser evidente que se trata de um jogo de PlayStation 2, afinal de contas, trata-se de uma remasterização relançada e não um remake. O jogo também conta com o rearranjo da trilha sonora original e você tem a opção de mudá-la a qualquer momento, caso esteja se sentindo mais nostálgico.

Comparação entre o original e o remaster, imagem tirada da Wikipedia US

O jogo é basicamente a mesma versão HD lançada anteriormente para PS3, PS4 e PC, com um diferencial que, curiosamente, até mesmo a própria Nintendo pouco utiliza em seus jogos: a tela sensível ao toque do console.

Pode até parecer pouca coisa, mas não é de hoje que o gênero RPG e portáteis combinam tão bem, e Final Fantasy X e Final Fantasy X2 não são exceção.

Com um toque em tela você pode curar seus personagens sem a necessidade de abrir menus o tempo todo, tornando a experiência mais fluida e imersiva.

Na TV, no modo Dock, o jogo também não decepciona, aumentando a resolução de imagem, diante da desnecessidade de economia de bateria, e em ambos os modos não notei quedas de frames em nenhum momento.

A história continua cativante mesmo depois de tantos anos e se passa no mundo de “Spira” onde o jovem protagonista Tidus, jogador profissional de um esporte chamado “Blitzball”, é pego em meio a uma “catástrofe” causada por uma poderosa criatura chamada de “Sin” (pecado) e vai parar em um mundo devastado e repleto de água e destroços (não vou entrar muito em detalhes sobre este “mundo” pois acho que algumas revelações, mesmo que no começo do jogo, fazem parte da experiência do game.)

A partir daí Tidus conhece a icônica personagem Yuna, e o que se segue é uma aventura de encher os olhos e ouvidos (seja com a trilha sonora original ou rearranjada), o sistema de batalha em turnos é refrescante com pequenas mudanças que não revolucionam mas quebram o padrão adotado nos jogos anteriores com suas peculiaridades e mantém a essência da série.

Cada um dos jogos te garante uma média de 50 horas de jogatina, se tratando de um pacote com muito conteúdo, incluindo extras como a dungeon extra “Last Mission” do Final Fantasy X-2 e o curta metragem “The Eternal Calm” que conta de maneira mais profunda.

NOTA: 8,5/10

Ainda depois de tantos anos as aventuras de Tidus e Yuna emocionam e convencem em uma história cheia de conteúdo, batalhas épicas e ,agora, com a vantagem de poder ser jogado em qualquer lugar. Aos proprietários de Nintendo Switch e fãs do gênero RPG acaba sendo uma pedida obrigatória.

Agradecimentos à Square Enix pela cópia enviada e ao Luiz Cláudio C. Andrade pelo desenvolvimento e ajuda.

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Review | Sekiro: Shadows Die Twice

Após uma longa espera dos fãs (Masoquistas) da From Software, no dia 22/03/2019 foi lançado para PC, PS4 e Xbox One, o mais novo jogo da empresa: “Sekiro: Shadows Die Twice”.

Com uma jogabilidade bastante diferente dos jogos anteriores mais recentes da empresa (Dark Souls e Bloodborne), Sekiro acrescenta algumas características próprias ao seu estilo de jogo. Como exemplo dessas características temos a retirada da Stamina limitada, um dos elementos mais presentes nos jogos da FS.

Inicialmente ao perceber a falta do limite de Stamina dentro do jogo, o normal é pensar que ele ficaria mais fácil ou atrapalharia no combate estratégico, mas este foi um elemento facilmente contrabalanceado com a dificuldade dos inimigos, a necessidade de “pareamento” de ataques e casado perfeitamente com a necessidade do uso da velocidade do seu personagem.

As características da franquia Tenchu estão bastante presentes in game. Além dos famosos ataques em Stealth (aqueles que você esconde atrás da parede ou chega de fininho atrás do inimigo e mata com um hit só), temos também uma variedade de Skills que são acopladas ao braço do personagem e alteram bastante a forma de combate do jogador. Podemos dizer claramente que o jogo é uma mistura de Tenchu e Dark Souls / Bloodborne.

A habilidade de pular (pular mesmo, não somente esquivar), também é uma novidade se comparado aos jogos predecessores e deixa o jogo com muito mais possibilidades no combate, mas principalmente na exploração que acompanhada com o uso do gancho conseguem permitir o jogador a andar por telhados, árvores, rochas e esculturas. Claro que com mais possibilidades de exploração, mais difícil fica encontrar os itens escondidos, que estão ainda mais impossíveis de achar dependendo do seu grau de relevância.

Devido a sua dificuldade, o jogo te dá, além da sua cabaça curativa (substituta do frasco de Estus do Dark Souls), uma capacidade limitada de ressuscitar (explicada pela história). Porém, como nem tudo são flores há um contraponto: quanto mais você morre, mais pessoas (NPCs) que estão ao seu redor ficam doentes devido a essa sua capacidade, até ser usado um item específico para curá-los quando isso acontece.

Um dos pontos mais fortes do jogo e uma das maiores diferenças com os outros jogos da empresa é a sua história que é contada mais claramente, não necessitando apenas de descobertas ou teorias do que está acontecendo, que reduz um pouco da imersão mas acaba prendendo bastante o jogador.

A imersividade também conta com uma ambientação de tirar o fôlego. Todos os elementos presentes são de um Japão do século XVI, conceito não muito utilizado com muita frequência.

O jogo ainda segue muitos elementos presentes anteriormente como: perder muito do que se ganha quando morre (Dessa vez é perdido dinheiro), usar itens específicos para subir de level, há um lugar seguro com NPCs onde é usado para aprimorar habilidades (Como o sonho do caçador em Bloodborne), entre outras características famosas.

O veredito? Sekiro: Shadows Die Twice é o jogo mais difícil da From Software até hoje. Não deixando de ser também um dos melhores e mais imersivos dentro do mundo dos games.

Nota: 9,8

O Jogo foi jogado em um PS4 e já está disponível em todas as lojas virtuais e físicas ligadas ao departamento.

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Fire Emblem | O Quanto você conhece sobre a franquia?

Mesmo não sendo tão conhecida como outras franquias da Nintendo como Legend Of Zelda, Mario, Donkey Kong, Kirby, Metroid e afins, a franquia Fire Emblem também marcou inúmeras gerações nos consoles da gigante vermelha, tendo sua popularidade maior no oriente.

Os jogos da franquia se baseiam em RPGs de estratégia, onde cada passo dado com seus personagens precisa ser extremamente preciso, estilo esse que também está presente em Advance Wars, Final Fantasy Tactics, entre outros jogos famosos.

Apesar do estilo parecer um pouco comum, algo bastante interessante nos jogos da Franquia Emblem é a capacidade de recrutar inimigos ou outros personagens para seu grupo, e também uma característica presente em alguns jogos da série (não em todos) é o conceito que se você deixar um herói do seu time morrer, ele não poderá mais voltar, sim, em alguns jogos a morte dos seus campeões são definitivas, levando você a repetir diversas vezes a mesma fase tentando deixar todos sobreviverem, o que aumenta a dificuldade desses jogos em comparação a outros do gênero.

Todos os jogos da franquia possuem uma Lore que te prende até o final de cada jogo, e é justamente nela que iremos focar no decorrer do texto.


Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light

Iniciando os jogos da franquia, esse Fire Emblem foi um dos primeiros jogos de RPG Tático já lançados juntamente com o famosíssimo Dragon Quest.

Em 1990 ele foi lançado para o NES (Nintendo Entertainment System), Mais conhecido como “Nintendinho”. E trouxe mais um estilo de jogo que caiu nas graças do público, principalmente dos japoneses.

História:

Sua história tinha como protagonista Marth, príncipe de Altea e um descendente de Anri, o guerreiro que matou o dragão das sombras, Medeus. No entanto, após um ataque do reino vizinho de Dolhr, Marth é forçado a se exilar na nação vizinha de Talys. Sua irmã Elice é feita refém depois que seu pai é morto lutando contra o padre maligno Gharnef. Com a ajuda do cavaleiro alteano Jagen, da princesa talisiana Caeda e de outros, Marth embarca na missão de encontrar a espada sagrada conhecida como o Falchion e o Emblema do Fogo que lhe permitirá empunhá-la. Só então ele poderá confrontar Gharnef e o ressuscitado Medeus, reconquistar o reino de Altea e resgatar sua irmã.

Como esse foi o primeiro jogo da franquia e ficou bastante datado com o passar do tempo, em 1994 ele sofreu uma espécie de “remake” para o Super Nintendo (que falaremos daqui a pouco) e em 2007 foi feito um remake dessa história com o nome de Fire Emblem: Shadow Dragon, dessa vez para o console Nintendo DS, onde o jogador poderia aproveitar bastante das duas telas que estavam presentes no console.

A história do remake continha mais alguns  personagens e basicamente seguia o mesmo sentido.


Fire Emblem: Gaiden

Lançado para o NES em 1992, Fire Emblem: Gaiden é uma história paralela aos eventos do primeiro jogo de 1990, e se passa em outro continente, o continente de Valentia.

O jogo segue a vida de dois protagonistas, que são grandes amigos de longa data: Alm e Celica. Ele é dividido no decorrer de cinco capítulos e tem lugar em dois reinos no continente de Valentia: Rigel e Zofia. A medida que o jogador vai avançando o mapa do mundo é lentamente revelado até atravessarem os cinco capítulos do jogo.

Como o jogo possui uma história mais densa, seguem os acontecimentos em alguns parágrafos da forma mais resumida possível.

História:

O continente de Valentia já foi dividido entre a mãe terra Mila e o pai da guerra Duma, deuses irmãos que se separaram e formaram nações rivais devotadas a adorá-los: o Reino de Zofia de Mila e o Império de Rigel de Duma. As duas divindades, cada uma com pontos de vista extremos no mundo, acabaram corrompendo seus súditos, e Zofia foi engolida em uma guerra provocada por seu líder militar, o chanceler Desaix, que tentou um golpe de Estado.

O governante de Rigel, Imperador Rudolf, aproveitou esta oportunidade para liderar seus exércitos através de Valentia, na tentativa de conquistar os dois países. Um garoto chamado Alm sai em uma missão para derrubar Desaix e expulsar Rudolf de Zofia. Enquanto isso, sua amiga de infância Celica, a exilada Princesa Antheise de Zofia, embarca em uma peregrinação para descobrir o paradeiro de Mila depois que ela desaparece, causando uma seca em seu país. Os dois se encontram no castelo de Zofia, mas abrem caminho quando Alm não está disposto a tentar encontrar uma solução pacífica com Rudolf.

Alm invade Rigel e derrota Rudolf, que revela com seu último suspiro que ele é na verdade seu filho Albein Alm Rudolf. É então explicado que a invasão de Rudolf pretendia fortalecer as forças militares do continente e criar um campeão capaz de derrotar Duma e Mila, que caíram em insanidade devido ao seu poder extremo. Alm se infiltra no Templo da Duma e mata Duma com o auxílio de Celica. Com a derrota da Duma, ambas as divindades desaparecem do mundo. Alm e Celica se casam e unem Valentia sob seu governo.

Mais tarde em, 2017, porque o jogo também já estava datado, e de certa forma esquecido, foi lançado também um remake, dessa vez para o console Nintendo 3DS e se chamava Fire Emblem Echoes: Shadow Of Valentia. Além de todas as mudanças na jogabilidade, gráficos e atualizações para as novas gerações dos consoles, o jogo também sofreu um pouquinho de alterações na história.

Inicialmente o jogo segue o mesmo enredo básico de Fire Emblem Gaiden, com os protagonistas Alm e Celica lutando em uma guerra que consumiu as nações de Rigel e Zofia no continente de Valentia. Porém o novo jogo introduz novos personagens para a história que não existia em Gaiden, como um novo amigo de Alm, Faye, e um novo vilão, Berkut (que substitui Seazas no Ato 4), bem como um novo prólogo que expande Alm e o relacionamento de infância de Celica. Além disso, um sexto capítulo é adicionado após o final da história original, expandindo a história de Valentia e conectando o jogo ao Awakening através de suas revelações sobre a origem de Grima.


Fire Emblem: Mystery of The Emblem

O terceiro jogo da franquia, é também o primeiro para o console SNES (O Super Nintendo), trazendo Fire Emblem para uma nova geração e dando um passo super importante para a época.

Lançado em 1994, o jogo serviu como uma espécie diferente de remake, ele foi dividido em 2 livros, onde o livro 1 continha a história do primeiro jogo (Shadow Dragon and the blade of the light) e no livro 2 uma continuação da história do primeiro jogo (meio bagunçado, não?). Mas como houve um conteúdo muito grande acrescentado e a segunda parte ainda sofrer um remake mais tarde, não trataremos esse jogo como apenas um remake do primeiro e sim uma continuação.

História:

No livro 2 que continua a história de Marth, Hardin, ex-Príncipe de Aurelis (e aliado de Marth durante a Guerra das Sombras), ascende à posição de Imperador de Archanea. No entanto, Marth percebe que algo não está certo quando as forças armadas de Hardin começam a ocupar os países vizinhos à força. (Isso desencadeia o início da Guerra dos Heróis). Marth logo descobre que as forças das trevas estão em ação novamente, pois Lang, Hardin e suas forças estão corrompidos.

Ele também descobre que o Rei Dragão Medeus ainda está vivo. Traçando uma antiga lenda de outrora, Marth recupera o Emblema de Fogo (desta vez de Linde, que foi encarregado pela Princesa Nyna), e embarca em uma missão para recuperar os 12 Estilhaços para reviver a Starsphere quebrada. Isso ocorre quando as forças do Arcano caçam Marth e seus aliados, marcados como traidores por Hardin, implacavelmente, até o deserto de Khadein.

Mais tarde é descoberto que um Hardin deprimido foi corrompido com o Darksphere por Gharnef na forma de um comerciante e que apenas o Lightsphere poderia quebrar o domínio da Darksphere. Ajudado pelo sábio Gotoh, Marth viaja através das montanhas geladas para obter a Lightsphere e repara a Starsphere, necessária para derrotar e libertar Hardin.

Com a Lightsphere na mão, Marth e seus aliados encenam um assalto final em Archanea para libertar Altea, para salvar Hardin e Elice. Infelizmente, Marth é incapaz de quebrar o feitiço do Darksphere sem matar Hardin no processo.

Depois que Hardin morre, dois capítulos especiais são desbloqueados, e Marth e seus aliados descobrem onde residem as novas encarnações de Medeus e Gharnef. Marth enfrenta Medeus, que agora assumiu a forma de um Dragão das Trevas. No confronto final, Medeus mantém diversos personagens importantes em cativeiro e Sirius ( onde tem o nome de Camus no remake), Merric, Minerva e Julian resgatam todos enquanto Marth mata o dragão das sombras Medeus de uma vez por todas.

Como todos os outros jogos anteriores ganharam um remake, não seria diferente com o Mystery Of the Emblem que marcou inúmeros jogadores no SNES. O remake saiu para Nintendo DS em 2010 com nome de New Mystery Of The Emblem e é uma continuação direta do remake Shadow Dragon, focando apenas no Livro 2 do jogo que falamos agora.


Fire Emblem: Genealogy of the Holy War

Lançado em 1996, o quarto jogo da franquia e segundo para o console SNES, Fire Emblem Genealogy of the Holy War segue a linha do seu antecessor e também é dividido em dois livros, mas nesse caso os livros retratam diferentes gerações, a primeira tendo o protagonista Sigurd, e na segunda seu filho Seliph.

História:

Distanciando mais do protagonista Marth, o jogo acontece no continente de Jugdral, que é dividido entre oito países diferentes que foram fundados pelos Doze Crusaders, um antigo grupo de soldados que acabaram com o governo do antigo dragão Loptyr com ajuda divina.

O plot principal é que no presente há um culto trabalhando para reviver Loptyr  e isso acaba agitando a guerra entre os países. Como dito anteriormente, a história é contada ao longo de duas gerações – a primeira geração segue o príncipe Grannvalian Sigurd, enquanto a segunda segue seu filho Seliph e como ele trabalha para derrotar o culto e vingar seu pai. Por seguir esse roteiro de gerações, o modo que você joga na primeira acaba de certa forma afetando bastante o modo jogado na segunda, devido a características já presentes na franquia.

Esse jogo da franquia foi considerado por muitos o melhor Fire Emblem lançado devido a sua história e modo como você interage e também por ser o pioneiro na inserção dos sistemas Weapons Triangle and Support (o famoso “pedra, papel e tesoura” com as armas do jogo) , que impactam diretamente na estratégia e jogabilidade. O estilo deu tão certo que ficou presente em todos os próximos jogos.


Fire Emblem: Thracia 776

Lançado em 1999 para o Snes, esse Fire Emblem se tornou muito importante para a série, já que foi o primeiro e único Fire Emblem a se passar dentro do enredo de outro jogo (o jogo anterior Genelogy of the Holy War) e também por ser o último lançado para o console.

Os dois jogos estão diretamente interligados, já que os acontecimentos de um interferem na estória contada no outro.

História:

Em meio a Batalha de Belhalla em Grann 761, quase todo o continente de Jugdral caiu sob o domínio de Grannvale, império agora liderado pelo imperador Arvis. O Distrito de Manster foi subjugado pela Thracia após a morte do Príncipe Quan de Leonster e sua esposa Ethlyn no Massacre de Yied, forçando o cavaleiro Finn e sua esposa Lachesis a fugirem de lá com o filho recém-nascido de Quan, Leif (Também protagonista da história); no entanto, logo após sua captura do Distrito, Thracia foi derrotado por Grannvale e forçado a ceder o controle do Distrito de Manster à Casa Friege, tornando-se um estado servo de Grannvale.

Passando a maior parte de sua vida em fuga, Leif acaba encontrando abrigo na aldeia de Fiana. Até que um dia o novo Duque de Mansão Raydrik ataca a vila em busca de Leif, sequestrando as amigas suas amigas Nanna e Mareeta. Devastado pela destruição da cidade e pelos raptos de seus amigos, ele decide enfrentar as forças de Thracia e retomar Manster. Ajudado por Finn e um crescente bando de rebeldes, ele resgata tanto Nanna quanto Mareeta, e derrota as forças de Raydrik ao retomando Manster e libertando o norte da Trácia. As forças de Leif finalmente enfrentam Raydrik em batalha, mas após sua derrota ele é transformado em um monstro morto-vivo chamado Deadlord Mus. Leif destrói Mus e cimenta suas forças defendendo Manser e o norte Thracia do exército de Grannvale.


Fire Emblem: The Binding Blade

Lançado em 2002, esse Fire Emblem foi o primeiro a ser lançado para o Game Boy Advance e foi o primeiro onde sua sequência acabou se tornando uma espécie de “Prequel” do jogo.

História:

A história de The Binding Blade começa quando o rei Zephiel, governante do reino de Bern, termina conquistas brutais de algumas regiões e planeja atacar a região de Lycia.

Em uma pequena região chamada Pherae, Roy, filho do governante regente de Pherae, Eliwood, é forçado a voltar para casa quando Bern (Comandado por Zephiel) começa sua invasão. Como Eliwood é incapaz de lutar devido a doenças, Roy é designado para comandar o exército da Lycia. Roy leva suas tropas para Ostia, outra região da Lycia governada pelo amigo de Eliwood, Hector e sua filha Lilina. Roy resgata Lilina da ocupação de Bern e recebe a proteção de Guinivere, a irmã de Zephiel que se opõe à sua guerra. Eles também descobrem uma pequena caverna nos arredores de Ostia, onde obtêm uma Arma Divina. Ao longo da jornada, Roy e o Exército da Lycia localizam as outras Armas Divinas.

O reino da Etrúria entra em contato com Roy e designa seu exército para viajar para as Ilhas Ocidentais, onde atividades de bandidos ​​estão sendo relatadas. Embora o Exército repele os bandidos, eles descobrem por meio de um rebelde local que a nobreza de Etruria se aliou a Bern e está escravizando as pessoas nas Ilhas Ocidentais para trabalhar nas minas, além de aprenderem que Bern recrutou Manaketes, poderosos dragões que escondem seu poder em formas humanas.

Para saber mais sobre eles, o Exército viaja para Arcadia, uma cidade escondida no vasto deserto onde humanos e dragões vivem em paz e conseguem uma visão mais forte dos mais velhos. Uma criança Manakete, chamada Fae, também faz amizade com Roy durante sua estada e marca junto com ele. mais tarde eles retornam à Etrúria e retiram a corrupta nobreza do poder, permitindo que os governantes legítimos do reino restaurem a ordem e fundem seus exércitos.

Dependendo das ações do jogador, o recém-reformado Exército Etruriano continua através das tundras nevadas de Ilia e seus muitos grupos mercenários, ou através das planícies Sacae onde tribos nômades se aliaram a Bern. Ambos os caminhos levam o Exército Etruriano às fronteiras de Bern, onde Roy descobre um santuário que abriga a Binding Blade, uma arma poderosa que domina as outras oito armas divinas. Combinado com o emblema de fogo, Roy é concedido seu poder incrível e exerce a lâmina de ligação no assalto final na capital inimiga.

Zephiel é eventualmente morto pelo exército Etruriano e sua arma divina é tirada dele, mas a guerra não termina com sua morte. Antes de sua última batalha, Zephiel havia enviado suas forças remanescentes para se reunir em algum lugar em Elibe. As oito Armas Divinas de repente emitem uma luz que leva o Exército do herói a esse local: um antigo templo que há muito tempo foi construído pelos dragões.

Uma vez lá dentro, Roy é mostrado a verdadeira história do The Scouring. Os dragões, apesar de seu poder, foram incapazes de manter seus números devido à lentidão com que se reproduziram em comparação aos humanos. Quando a guerra chegou ao fim, os Dragões de Fogo sobreviventes capturaram um Dragão Divino chamado Idunn e selaram sua alma. Escravizada, Idunn reproduziu dragões a um ritmo incrível e ficou conhecido como o Dragão Demônio, mas foi derrotada por um guerreiro empunhando a Binding Blade.

Seu poder foi trancado até Zephiel, enojado com as falhas da humanidade, libertou-a de seu desejo insano de devolver Elibe aos dragões. Como ela não tem emoção ou livre arbítrio, Idunn continua a seguir as ordens de Zephiel, mesmo após a sua morte e ameaça criar um exército de dragões que irá destruir tudo no continente. No primeiro andar do templo, o Exército Etruriano luta contra os dragões intermináveis ​​de Idunn, permitindo que Roy lhe dê o golpe final com a Binding Blade. Isso não a mata, e ele a leva para fora quando o templo desmorona atrás dele.

Na esteira da guerra, Elibe começa a se reconstruir. Guinivere é nomeada a nova governante de Bern, Elffin retorna à Etrúria após sua longa ausência. Roy e Lilina se tornam os novos marqueses de Pherae e Ostia, Idunn é levada para Arcadia e vive com Fae enquanto sua alma retorna lentamente para ela.


Fire Emblem: The Blazing Blade

Lançado em 2003 também para Game Boy Advance, Fire Emblem: The Blazing Blade é um prequel do seu antecessor como foi dito anteriormente. Seus protagonistas são Eliwood e Hector, os pais de Roy e Lilina, respectivamente, e um personagem completamente novo, Lyn.

História:

O jogo é dividido em duas partes, na primeira parte temos como personagem principal Lyn e gira em torno de sua busca para salvar seu avô das garras do seu irmão traiçoeiro, agindo, de certa forma como um tutorial. A segunda parte que é bem maior que a primeira possui 3 protagonistas: Eliwood, Hector e Lyn, que se opõem aos esquemas do feiticeiro Nergal, cujo objetivo é convocar os dragões há muito banidos de volta para o continente de Elibe.


Fire Emblem: The Sacred Stones

Lançado em 2004, não muito depois do seu antecessor, o oitavo jogo da franquia e útlimo para o console Game Boy Advance, Fire Emblem: The Sacred Stones trouxe um conceito novo em que um avatar poderia andar por determinados caminhos dentro de um mapa do mundo, onde era mostrado todo o continente de Magvel (Local onde acontecia toda história do jogo).

História:

O jogo se baseia na estória dos gêmeos Eirika e Ephraim, herdeiros do reino de Renais, e como eles combatem a repentina agressão de seu reino vizinho que fica ao sul, o reino de Grado. Além de girar em volta das investigações dos dois sobre o que fez seu antigo aliado e amigo de infância Lyon ir pelo caminho das trevas.

O Continente e o mundo onde habitam não apareceu em nenhum game anterior da série, o que fez esse jogo trazerem personagens únicos e uma história completamente fechada.


Fire Emblem: Path Of Radiance

No ano de 2005 o Game Cube já havia sido lançado e nele tivemos um dos jogos mais marcantes e talvez o mais famoso da franquia Fire Emblem, o Path Of Radiance. Ele era ambientado no continente fictício de Tellius, e todos os seus personagens e lugares eram completamente novos e iniciados a partir do jogo.

História:

O protagonista, Ike, o filho de Greil, começa o jogo como o mais novo membro da companhia mercenária de seu pai, os Mercenários Greil. A companhia opera dentro das fronteiras da Crimea, uma nação de humanos (conhecida como “beorc”) que compartilha sua fronteira sul com a Gallia, uma nação de Beast laguz, ou humanóides capazes de se transformar em animais.

No decorrer de alguns capítulos do jogo, uma nação vizinha, Daein, invade a Crimea. Logo depois, Ike se depara com uma mulher inconsciente em uma floresta que acaba por ser a princesa da Crimea, Elincia Ridell Crimea. Diante do implacável ataque de Daein, Greil leva os mercenários para fora da Crimeia e para a Gallia, mas é mortalmente ferido por um general Daein conhecido apenas como o Cavaleiro Negro. Esses eventos marcam o início de uma longa jornada que levará Ike, Elincia e os mercenários a visitar todo o continente e de volta em um esforço para derrotar Daein e restaurar a realeza da Crimea.

Ao longo do jogo, Ike e seus companheiros devem superar as tensões raciais de longa data entre o beorc e o laguz, a fim de formar uma aliança contra seu verdadeiro inimigo, Ashnard, rei de Daein. Em particular, Ike consegue restabelecer as relações entre o beorgão de Begnion e os poucos membros remanescentes do clã heron laguz, que foi aniquilado em um ato de genocídio conhecido como o Massacre de Serenes. Com esta conquista, Ike recebe o comando de um exército de retalhos que ele leva até Daein e finalmente de volta à Crimea, onde ele confronta o Cavaleiro Negro e, finalmente, o próprio Rei Ashnard.


Fire Emblem: Radiant Dawn

Sendo sequência direta do seu antecessor, Radiant Down foi lançado em 2007 para Nintendo Wii e trás praticamente todos os personagens jogáveis do Path of Radiance, além de personagens inéditos, apesar de todas as novidades, o destaque volta para o herói lendário Ike.

História:

Passaram três anos desde que o reino setentrional de Daein invadiu o vizinho Crimea e despoletou uma guerra que quase consumiu o continente de Tellius.

Contudo, os exércitos de Daein saíram derrotados, e após o povo de Crimea coroar a filha do falecido rei como a sua nova rainha, começaram a reconstruir a sua nação sitiada. Daein, por outro lado, passou a ser dominado pelo poderoso Begnion Empire. Lentamente, cada nação foi dando os primeiros passos para a recuperação, mas à semelhança de um espelho estilhaçado, o que fora quebrado não poderia voltar a ser unido.

Daein, sob a ocupação tirânica do exército de Begnion, perdeu toda a esperança em alguma vez ver um novo amanhecer brilhar sobre o seu povo. Para se libertarem das garras da opressão de Begnion, um punhado de jovens revolucionários agrupa-se na capital de Daein, Nevassa. Auto-denominando-se Dawn Brigade, estes jovens partilham o simples objectivo de salvar as vidas dos seus compatriotas. O seu pequeno acto de rebeldia desencadeia uma série de eventos que irão abalar todo o continente – retirado do site oficial da Nintendo

O jogo é divido em partes, onde cada uma delas possui um protagonista diferente, até que vão se unindo a medida que se encontram, trazendo uma experiência um pouco diferente que os jogos iniciais, onde você consegue ver vários pontos da história por diferentes locais.


Fire Emblem: Awakening

Lançado no ano de 2012 para Nintendo 3DS, Fire Emblem: Awakening ganha um lugar especial na nossa coluna por trazer easter eggs de jogos antigos, e uma nova característica que foi carregada pelos outros jogos, quanto mais um personagem batalha próximo a outro companheiro você consegue estreitar os laços dos mesmos, fazendo com que técnicas cooperativas ganhe mais poder no decorrer do jogo.

História:

Um mundo governado por dois imponentes dragões vê-se de repente ameaçado por forças das trevas cujo objetivo é destruir o reinado do Homem.

Enquanto o Príncipe Chrom tenta desesperadamente impedir que as rixas entre os reinados de Ylisse e Plegia se transformem numa guerra declarada, uma praga de soldados mortos-vivos conhecida como “The Risen” infeta a terra.

Preso entre um reinado belicista, um Mal inimaginável e um estranho mascarado que defende ser uma figura lendária de séculos passados, Chrom luta para sobreviver numa missão que se revela maior do que ele alguma vez imaginou. Felizmente, pode contar com os Shepherds – a sua própria milícia – e contigo, um guerreiro sem qualquer memória do seu passado, para o ajudarem. Mas à medida que o conflito fica mais intenso, ocorrem acontecimentos que mudarão o mundo para sempre… – Sinpose disponível no site oficial da Nintendo –

Além de todas as novas características você também pode desbloquear personagens de jogos anteriores para alguns modos, seja por meio do jogo ou até mesmo por Spot Pass.


Fire Emblem: Fates

Com seu lançamento em 2015 para Nintendo 3DS, Fire Emblem: Fates trouxe diversas novas perspectivas e modos tanto de jogo quanto de jogabilidade. Primeira mente pela primeira vez o jogo chega em duas versões, como já visto antes na franquia Pokemon, cada uma com uma história única.

Você pode se juntar ao reino de Hoshido em Fire Emblem Fates: Birthright ou lutar ao lado de Nohr em Fire Emblem Fates: Conquest. Mais tarde, o jogador também pode explorar a profundidade da história num terceiro caminho, disponível para compra como conteúdo adicional, em Fire Emblem Fates: Revelation (Uma DLC do jogo) . Além da DLC após o jogador selecionar o caminho escolhido, ele também pode comprar os restantes caminhos como conteúdos descarregáveis na Nintendo eShop.

Além de, pela primeira vez, o  seu personagem personalizável ser o protagonista, o jogo também inclui uma nova funcionalidade chamada de “castle”, onde você pode criar um lar para seu exército. Nesse local você pode comprar armas e armaduras nas respetivas lojas, adquirir novos acessórios e praticar sua estratégia evitando invasões. Você também pode ir atualizando seu castelo construindo novos edifícios e melhorias.

História:

Milhares de anos atrás, uma grande guerra entre os Primeiros Dragões aconteceu, causando grande destruição. Um dragão decidiu envolver os seres humanos na guerra, forjando armas lendárias para acabar com todo o embate. Embora tenha sucesso, isso infelizmente trouxe a guerra aos humanos.

No presente, Fates é principalmente definido em um continente sem nome nos territórios dos reinos de Hoshido e Nohr. Sua realeza compartilha uma linha similar de descendência de antigos dragões, mas cada reino cultua diferentes divindades dracônicas, o Dawn Dragon e o Dusk Dragon, respectivamente. Uma terceira localização central é o reino oculto de Valla, um lugar acessível apenas através do Desfiladeiro Inferior que separa Hoshido e Nohr. Uma vez governado por humanos, agora é governado pelo dragão Anankos, que usurpou o trono de Valla e está provocando intencionalmente a guerra entre os dois reinos.

Enquanto os dois reinos preparam-se para guerrear, você deve decidir por qual das facções irá lutar. E  caminho que você escolher determinará o seu destino e o do exército no qual lidera.


Fire Emblem: Three Houses

Finalizando a nossa coluna temos um dos lançamentos mais esperados agora para o ano de 2019, a mais nova promessa da franquia, Fire Emblem: Three Houses.

O Jogo promete inserir mais elementos novos como seus antecessores e como sempre algumas alterações de jogabilidade, explorando diversos recursos que o seu console oferece.

História:

Trazendo novos personagens, o jogo decorre em Fódlan, onde a igreja de Seiros exerce um grande poder sobre a terra e os seus habitantes. Na pele da personagem principal, o papel do jogador é combater no campo de batalha, com total liberdade de movimentos e a possibilidade de interagir com outras personagens para forjar relações e reunir informações. No jogo você conhecerá três personagens principais – Edelgard, Dimitri e Claude – que desempenham papéis importantes na história.

O novo jogo da franquia chega em 26 de julho de 2019 para o Nintendo Switch.


Menção Honrosa

Fire Emblem: Heroes

A franquia teve alguns Spin Offs, principalmente os que saíram somente no japão, até teve um jogo de luta bem diferente do seu segmento original, mas a nossa menção honrosa vai para Fire Emblem; Heroes.

O jogo foi uma das apostas da Nintendo para a plataforma Mobile que deu super certo. Nele você controla praticamente todos os personagens da franquia, além de outros que foram adicionados exclusivamente para o jogo de celular.

Além de possuir um modo história bastante cativante, com personagens exclusivos e uma trama que adapta o fato dos heróis dos outros jogos virem de universos paralelos. o jogo te dá diversas opções de combate, minigames e outras funcionalidades. Sem contar que as atualizações são frequentes pela empresa com adição de novos personagens, correção de bugs e novos modos de jogo.

Se interessou? aproveita porque o jogo é gratuito e está disponível pra diversas plataformas mobile.


Encerramos aqui a nossa coluna, muito obrigado por ficar até o final, e até breve vigilantes.

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Gameplay Games

Review | Resident Evil 2

Ele está entre nós! Jogamos Resident Evil 2 e como um dos jogos mais esperados desse ano, eu já inicio esse texto dizendo que o jogo conseguiu cumprir tudo o que prometeu e ainda conseguiu surpreender quem aguardava pelo seu lançamento.

O game, que foi um remake do que foi lançado em 1998, nos trouxe muito mais do que uma reprodução da obra antiga para os consoles atuais, ele nos trouxe um novo jogo, e que por incrível que pareça superou o seu antecessor.

Leon na delegacia

Por ser um remake, o jogo foi produzido do zero, ou seja, não se manteve nada do original como geralmente fazem os remasters (que geralmente só melhoram a qualidade gráfica). Mas mesmo sendo um jogo novo, todas as características do seu antecessor estavam presentes, agradando também os fãs da franquia mais antigos.

Dentre as diferenças que pudemos analisar entre os jogos, está a jogabilidade em 3ª pessoa e com mira, que foi introduzida na franquia a partir de Resident Evil 4. já que nos jogos anteriores era apresentado um esquema de diferentes câmeras onde à medida que o jogador passava pelos lugares, o jeito como ele via o personagem mudava (o que ajudava mais ainda no horror in game).

Claire Redfield

O esquema adaptativo de dificuldade presente desde Resident Evil 4 também está presente no jogo. Se você vai bem, o jogo continua mandando zumbis, já que você está conseguindo mata-los “normalmente”, mas se você está morrendo muito, o jogo vai facilitando e reduzindo a quantidade de inimigos.

Os puzzles presentes no jogo mudaram, ou seja, não adianta ter as soluções do jogo anterior por que elas não funcionarão novamente. Isso é um ponto extremamente positivo, já que assim antigos jogadores da franquia, aproveitam ainda mais a experiência e a imersão proposta.

O enredo também foi modificado e inimigos novos foram inseridos na história, formando realmente um novo jogo e mais uma vez conseguindo permitir que tanto players antigos quanto novos, consigam ter a mesma imersão.

Mas afinal, vamos àquela pergunta que muitos fãs devem estar se fazendo: “o jogo se manteve um survival horror?” Sim! Apesar de terem implementados elementos que tornaram a franquia a partir do quarto jogo, um gênero mais voltado para ação, como a mudança de câmera e a inserção de mira, os elementos de survival horror ainda estão totalmente presentes em Resident Evil 2. Você continuará tendo que economizar sua munição e regular o que você carrega em sua mochila, além de ser obrigado a sair correndo de medo de alguns lugares.

Ah! e falando em mochila, ela também sofreu algumas alterações. Agora itens podem ser combinados a outros que estiverem no chão, ou seja, se você estiver com a mochila cheia, e achar uma planta de cura no chão, mesmo sem espaço você consegue combina-la à outra planta que está guardada no inventário.

Novos itens também foram adicionados ao jogo, nesse remake você pode lacrar janelas com placas de madeira que encontra pelo caminho para impedir surpresas e jump scares futuros. As armas podem ser aprimoradas no decorrer do jogo, mas o jogador precisa ter a consciência de que alguns aprimoramentos aumentam o uso do espaço na mochila, ou seja quanto maior o aprimoramento, mais espaço a sua arma vai precisar.

O mapa também se tornou mais interativo, os lugares onde você visitou ficam em vermelho e se o player explorou todo o lugar (pegou todos os itens e afins) ele muda para a cor azul mostrando que a região está 100% explorada. Isso se torna extremamente útil já que assim você acaba não perdendo muito tempo em uma região por medo de ter deixado algo para trás e aproveita mais o que deve ser aproveitado.

O padrão de salvamento criado no primeiro jogo onde é mostrado quantas vezes você salvou num intuito mais competitivo também está presente, e dependendo da dificuldade escolhida, se escolher jogar no mais difícil por exemplo, você pode precisar daquelas famosas fitas de salvamento.

Mister X está de volta!

Portas não são mais sinônimos de lugar seguro, os zumbis conseguem abri-las após um tempo, inclusive nas salas onde possuem máquinas de escrever (as áreas de salvamento do jogo), não somente os zumbis, mas também o próprio Mister X, sai por aí batendo as portas à sua procura, sim, ele está de volta e nas duas campanhas (tanto na da Claire quanto na do Leon) e está mais assustador do que nunca.

As roupas dos personagens, mesmo estando atualizadas para épocas atuais podem ser alteradas depois de desbloqueadas. Isso mesmo! Quem quiser jogar com as skins clássicas podem ficar tranquilos, elas estão disponíveis no game e sem precisar pagar nada a mais para usar.

A dinâmica do jogo é extremamente precisa e satisfatória, sempre que o player consegue terminar algum enigma ou passar por alguma parte difícil. Se você achou que o tiro em terceira pessoa tiraria parte da experiência, fique tranquilo, isso não aconteceu. Dependendo da arma utilizada, apenas um tiro na cabeça não é o suficiente para eliminar um inimigo comum, esse esquema provavelmente veio por ser mais fácil acertar um inimigo na cabeça devido a existência da mira. A quantidade de tiros na cabeça do inimigo necessária para mata-lo também é imprevisível, enquanto alguns zumbis normais podem morrer com dois tiros na cabeça, outros levam três, caem e se levantam novamente.

Enfim chegamos ao nosso veredito e responderemos a pergunta que não quer calar “Mas e aí, o jogo vale a pena?” : Sim! O jogo vale muito a pena para você que é fã da franquia, para você que não é e só quer conhecer, e também para você que apenas quer cag*#r de medo e atirar em zumbis pelo caminho.

Nota: 9,8

Agradecimentos à Capcom pelo envio do código, o game foi testado em um PlayStation 4.

O jogo estará disponível a partir de sexta feira (25/01/2019) para PlayStation 4, Xbox One, e PC.

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Sword Art Online | Da saturação até o renascimento

Assim que foi lançado, o anime Sword Art Online, baseado em uma Light Novel, nos trouxe um segmento “novo” dentro do mundo dos animes, que atraiu incontáveis fãs e um público que se formou muito rápido logo em seu episódio de estréia no ano de 2012.

Apresentar um anime onde por meio da tecnologia pudéssemos imergir em um mundo de realidade virtual dentro de um MMO RPG foi uma sacada bem legal. E pra segurar ainda mais a trama do anime, o desenvolvedor do jogo prendeu todos os jogadores, os impedindo de deslogar até concluí-lo, com o detalhe que se você morresse no jogo, também morreria na vida real, e assim apresentando o plot principal.

[Para quem ainda não assistiu o anime pode parar de ler, a matéria contém Spoilers]

SWORD ART ONLINE

Kirito e Asuna no arco Aincrad

Apesar de termos aí um plot que poderia render até um conteúdo para longas temporadas, esse arco do anime se encerrou em 14 episódios, onde o protagonista Kirito zera o jogo de forma prematura quando descobre que um de seus companheiros era a consciência do desenvolvedor que os prendeu e o derrota em uma batalha. Após o episódio, o anime sofreu um hiato que gerou uma enorme expectativa em seu público, e consequentemente quando há muita expectativa, há uma enorme chance de decepção.

Daí inicia-se o arco Fairy Dance dentro do jogo Alfheim Online. os 14 episódios passados, chamados também de arco Aincrad (nome da terra onde todos moravam no primeiro jogo) desenvolveram a história do protagonista e seu par romântico Asuna, que inclusive foi uma das responsáveis por zerar o jogo juntamente com Kirito. Acontece que quando todos são libertados, Asuna não volta à consciência e Kirito descobre que ela acabou ficando presa em outro jogo.

Arco Fairy Dance do jogo Alfheim Online

Quando esse plot foi apresentado aos fãs, muitos acharam uma espécie forçação de barra pra continuarem tendo história pra algo que já chegou ao fim e acabaram abandonando o anime. Mas ao fim dessa saga em que aparecem diversos personagens e histórias legais (lembrando que não estamos aqui para falar muito sobre personagem X ou Y, ou até mesmo da história do anime, somente da sua evolução), quando o “herói” salva a “mocinha”, o anime acaba se dando por encerrado.


SWORD ART ONLINE II

Devido à grande legião de fãs e ao rápido sucesso que foi SAO, a indústria não queria “largar o osso” e trouxe para os fãs o anime SAO II.

Kirito e Sinon no jogo Gun Gale Online

Sword Art Online II trouxe mais uma vez uma segmentação “diferente”, que seria usar o sistema de imersão em um jogo de tiro, o Gun Gale Online, e a temporada se chamou Phantom Bullet. O plot dessa temporada utilizou recursos parecidos de Aincrad, misturando a vida do jogo à vida real dos jogadores, só que dessa vez, jogadores específicos estavam matando uma lista de alvos produzida por meio do jogo. E como de costume, nosso protagonista derrota o “vilão” da vez e acaba com a onda de homicídios virtuais.

Quando esse último plot é encerrado, e todos acham “Ah então encerrou os plots, não deve ter mais como explorar isso aí”, Inicia-se o arco Caliber (bem pequeno que apenas mostra como Kirito ganha a espada que usa no próximo arco) e o Mother’s Rosário, um arco bastante interessante que deixa Kirito como coadjuvante, explora o relacionamento de Asuna com sua mãe, e ao mesmo tempo a morte e drama de amigos recentes que ela faz no Alfheim online.

Asuna e Yuuki no arco Mother’s Rosário

Em determinado momento do anime, também é bom falar aqui, que todos os jogadores de SAO (Sword Art Online), ALO (Alfheim Online), e GGO (Gun Gale Online) com quem Kirito fez amizade se juntam em um novo jogo criado pelos jogadores para zerarem todos os andares de Aincrad, já que o jogo tinha sido finalizado prematuramente.  Na minha opinião seriam as partes mais saturadas do anime, já que eram completamente sustentadas por fanservice. Por causa da saturação muitos nem terminaram de assistir e foi onde a maioria do público se dispersou.


SWORD ART ONLINE ALICIZATION

Chegamos ao ponto principal que me levou a fazer esse texto. Recentemente no Crunchyroll, saiu o novo anime de Sword Art Online, e com o primeiro arco chamado Alicization, que atualmente (no momento em que foi escrito o texto) se encontra no episódio 4.

Kirito e Eugeo em Sword Art Online: Alicization

No primeiro episódio vemos que Kirito está fazendo testes em um novo dispositivo de imersão, mas como acordado previamente com ele, toda memória do que acontece dentro do dispositivo é apagada quando ele sai da imersão. Trechos da imersão são mostradas dentro do episódio e retratam a vida do personagem em forma de criança (sem memórias do mundo real) com novos personagens e aparentemente uma nova vida, dentro desse mundo virtual ocorre alguns incidentes e uma amiga de Kirito chamada Alice acaba sendo levada por um guarda (mais detalhes a gente vê assistindo o episódio).

Após voltar desse dispositivo novo de imersão, quando está em um passeio com Asuna, Kirito acaba sofrendo uma tentativa de assassinato e o anime volta para o mundo virtual da fase de testes, só que ao  invés dele ser criança novamente ele já está na idade atual e com suas memórias do mundo real e como não lembra do mundo virtual em que está (já que suas memórias eram apagadas assim que saía do dispositivo), acaba se passando por alguém que perdeu a memória. Além dele não se lembrar de nenhum habitante do mundo virtual, ninguém também se lembra dele embora aparentemente ele tenha participado da vida de todos enquanto criança nas primeiras simulações.

Deixando de lado todas essas características confusas de memórias e dispositivos de imersão, é interessante falar o porque SAO conseguiu ressurgir após um período saturado com os arcos anteriores. O elemento curiosidade voltou ao anime, com teores novos e mistérios a mais para serem resolvidos, ficamos bem entretidos nos plots mostrados e bastante curiosos para saber o porque aquilo aconteceu e o que pode acontecer dali em diante.

As cenas de ação, como toda cena de ação em SAO são um forte tremendo, muito bem trabalhadas e agora com um diferencial: características novas como sangue e dor causados por ferimentos são agora mostrados até nos seres de realidade virtual.

O anime tomou um caminho diferente e ao mesmo tempo conseguiu repassar aquele hype inicial que todos tiveram no seu primeiro episódio do arco Aincrad. Agora resta saber se nos surpreenderemos ou mais uma vez nos decepcionaremos com o futuro da franquia. Mas agora não custa continuar assistindo né.

Sword Art Online: Alicization estreou dia 06/10/2018 e possui lançamento semanal aos sábados, o anime pode ser encontrado na plataforma de Streaming Crunchyroll.

 

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Literatura Marca Página

Terror no selo Legends | Apavore-se com Star Wars: Troopers da Morte


A Editora Aleph, há algum tempo, é a responsável por vários lançamentos do Universo Expandido da franquia Star Wars aqui nas terras tupiniquins, e já publicou, para alegria dos fãs, diversos livros tanto do selo Legends, que não fazem parte da cronologia (não canône), quanto selo principal (recentemente em seu site, foi publicado uma lista cronológica de todas as obras, Confira Aqui). E uma incrível publicação da editora foi o livro Star Wars: Troopers da Morte.

Troopers da Morte é uma ideia ousada, inusitada e sensacional. Imagine misturar zumbis e Stormtroopers em um mesmo lugar, já é algo bastante estimulante, certo? Agora ouse mais um pouco e transforme esses Stormtroopers em zumbis! Isso pode ficar muito ruim, ou pode resultar em algo maravilhoso e te deixar sem ar em diversos aspectos. Para nossa alegria, o que ocorreu foi a segunda opção.

Trazendo personagens cativantes e uma excelente história de terror, não deixando de explorar diversas ferramentas criadas dentro do universo de George Lucas, a história nos tira o fôlego diversas vezes, e quando você começa, é bem difícil conseguir parar de ler.

Capa do Livro

A trama se passa 60% do tempo em uma nave de transporte de prisioneiros imperiais, denominado “Purgação” e 40% em um Destroyer Estelar abandonado, e nos mostra inicialmente a vida de dois irmãos, contrabandistas, que atualmente são prisioneiros do Império Galáctico. Além desses irmãos, também é explorado a história de uma ex-princesa que abandona seu planeta e se torna a médica do transporte imperial, e devido a convivência maior com os presos, acaba pegando um certo afeto por seus pacientes. Tal comportamento acaba gerando subtramas dentro do livro, além da trama principal. Outro personagem importante é o Capitão Sartoris, responsável por comandar um esquadrão de troopers e também responsável pela morte do pai dos garotos contrabandistas.

Após uma falha dos motores de hiperespaço da nave prisão em um território desconhecido, um esquadrão é enviado para um Destroyer Estelar abandonado, que também estava vagando por aquela parte do universo, no objetivo de encontrar peças para continuar a viagem. Porém quase imediatamente à chegada do esquadrão de volta a nave, uma doença começa a infestar toda a “Purgação”, dando início ao plot principal e deixando as subtramas de lado.

Além de todos os personagens criados para o livro, temos também algumas surpresas. Pra quem pensava que personagens conhecidos da franquia não poderiam aparecer, se enganaram, quem faz as participações especiais na obra são nada mais, nada menos que a maior dupla de canalhas e contrabandistas do universo Star Wars, Han Solo e Chewbacca, e como sempre fazem, roubam completamente a cena.

Sempre é bem interessante ver versões mais jovens de Solo e Chewie, e mesmo não entrando dentro da cronologia principal, a história se passa antes do Episódio IV da franquia, ou seja, eles ainda não são membros da Aliança Rebelde, o que dá totalmente o sentido dos dois estarem nos eventos ocorridos.

Pra quem somente gosta do gênero terror, é uma trama muito divertida, mas pra quem é fã da franquia e gosta de terror, é realmente uma mistura perfeita de sustos e referências ao universo Star Wars, que leva o leitor à um êxtase constante, super recomendado por nós da redação.

O livro, escrito por Joe Schreiber, está no catálogo da Aleph desde 2015, e pode ser encontrado em diversas megastores e livrarias.

 

 

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O Selo Tesla HQ e o promissor título “Os Novos Atlantes”

Como puderam acompanhar nas nossas redes sociais, a equipe da Torre esteve no FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) que aconteceu há alguns dias na cidade de Belo Horizonte. Ao chegarmos no evento e visitarmos diversos artistas, um selo me chamou atenção pelo seu profissionalismo e principalmente por seus materiais apresentados, o Selo TeslaHQ (Para mais informações, acessem o link).

Um desses materiais foi a HQ Dies Irae, que possui uma sinopse extremamente chamativa e imersiva e uma arte maravilhosa:

Capa da HQ Dies Irae

“Amanhã. Numa época onde os limites entre real e virtual são frágeis como a linha que divide verdade e mentira, uma chuva, composta por deuses de diversas culturas humanas, cai sobre o planeta, espalhando destruição e pondo em xeque aquilo que conhecemos por realidade. Enquanto governos tentam manter segredos, pessoas comuns são afetadas de diferentes formas e buscam sentido na luta pela sobrevivência em meio àquela que pode ser a última história da humanidade.”

Outro dos materiais, que é inclusive o principal motivo dessa matéria, foi o encadernado Os Novos Atlantes, que sem dúvida nenhuma já chamava a atenção com seu acabamento super bem feito e em capa dura, coisa que não vemos com muita frequência em títulos brasileiros.

Capa da HQ Os Novos Atlantes

Novos Atlantes é aquele tipo de título que, sem dúvida alguma, te leva novamente à sua infância e te traz um clima completamente nostálgico ao ler (É realmente impossível não se lembrar da primeira fase dos Power Rangers, quando se lê o encadernado), mas ao mesmo tempo, não se parece com uma história que envelheceu e que pode não funcionar para o público atual, pelo contrário, ela é emocionante do início ao fim.

Trazendo uma história de origem, em que são misturados alienígenas, outros planetas e antepassados de milhões de anos atrás (me expliquem como isso poderia ser ruim?), o ritmo da estória é bastante fluido e divertido, e possui uma arte sensacional. É aquele tipo de leitura que você começa e assusta quando acaba.

Heróis apresentados

Os heróis trazidos pelo título também não pecam em nada. São jovens, que após algumas revelações sobre seus antepassados, se transformam e ganham super poderes ligados à sua história e origem (Como disse antes realmente se parece muito com Power Rangers, do início ao fim).  Dentre os poderes apresentados temos uma telepata (Amazona), um garoto com capacidade de se multiplicar e se teleportar (Quantum) , outro garoto que consegue se comunicar com todos os tipos de seres vivos , até mesmo bactérias (Raoni), um cientista com capacidade de manipular todos os elementos da tabela periódica (Mercúrio) e um garoto que possui uma armadura indestrutível (Argo), além de outros personagens que possuem fortes poderes e estão sempre presentes na estória.

Para não soltar spoilers do título, e estragar a sua experiência ao ler, finalizo por aqui e já digo que Os Novos Atlantes é um título perfeito pra você dar aquela descansada com gostinho de infância depois daquele dia corrido do trabalho.

O título, dos brasileiros Ismael Chedid, Adan Marini e Frank Tartarus está disponível em algumas livrarias como a Saraiva e também clicando AQUI, no site da Tesla HQ 

 

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Amazing Adventures Colunas

Guia de Leitura #27 | Miles Morales

Surgindo de uma ideia bastante ousada da editora MARVEL em que haveria a morte de um Homem Aranha e o surgimento de outro, Miles Morales, o Homem Aranha do universo Ultimate (ou 1610) criou uma legião de fãs tão grande que conseguiu parar até no universo regular da editora, o 616.

E o nosso guia de hoje é para todos que amam o personagem ou para somente aqueles que querem entendê-lo. E como todo material da Amazing Adventures, fizemos a nossa pesquisa, a nossa leitura e separamos o essencial do personagem para vocês.

Estão prontos!? Então preparem seus cartuchos de teia e seu colante preto e vermelho, pois está na hora de embarcar em uma enorme aventura.

Sejam todos bem vindos ao nosso guia de número 27, sejam bem vindos a mais uma Amazing Adventures!

por Brian Michael Bendis e Mark Bagley
por Brian Michael Bendis, Jonathan Hickman, Nick Spencer, Salvador Larroca, Clayton Crain e Sara Pichelli
por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli
por Brian Michael Bendis, David Marquez e Chris Samnee
por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli
por Brian Michael Bendis, David Marquez, Sam Humphries e Billy Tan
por por Brian Michael Bendis, David Marquez, Pepe Larraz, Sam Humphries e Luke Ross
por Brian Michael Bendis, David Marquez, Sam Humphries e Dale Eaglesham
por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli
por Brian Michael Bendis e David Marquez
por Brian Michael Bendis, Alex Maleev, Bryan Hitch, Butch Guice, Brandon Peterson, Carlos Pacheco, David Marquez e Joe Quesada
por Brian Michael Bendis e David Marquez
por Brian Michael Bendis e Mark Bagley
por Brian Michael Bendis e Joe Quinones
por Brian Michael Bendis, Mark Bagley, Mark Brooks, David Lafuente, Sara Pichelli e David Marquez
por Brian Michael Bendis e David Marquez
por Jonathan Hickman e Esad Ribic
por Brian Michael Bendis e Mark Bagley
por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli
por Mark Waid , Adam Kubert e Mahmud Asrar
por Christopher Hastings e Irene Strychalski

Como viram, a vida do Miles foi bastante agitada assim como a do Peter. O que vocês acham dele como Aranha? o que ainda precisa melhorar? Deixa aí nos comentários.

E se já está esperando mais algum guia, fiquem tranquilos, que a fábrica da Amazing Adventures não para.

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Amazing Adventures

Guia de Leitura #25 | O Imortal Punho de Ferro

O protagonista da Amazing Adventures de hoje é um exímio lutador de Kung Fu, seu traje varia de cor, mas as cores verde e amarelo são sua marca registrada (Brazil zil zil!!!). Seu primeiro título surgiu na época em que filmes de Jackie Chan, Bruce Lee, e diversos outros lutadores estavam no auge do sucesso. Já sabem de quem estou falando? É isso mesmo, Danny Rand, o Imortal Punho de Ferro!

Ficando órfão em um acidente de avião onde o destino final era a ilha misteriosa de K’un Lun, Danny Rand foi criado e treinado por monges até a sua vida adulta, seu objetivo e foco durante todo o treinamento era derrotar o dragão místico Shao-Lao (Ou no iglês Shou-Lao) e conseguir os poderes do Imortal Punho de ferro. Quando consegue, nosso herói parte para a cidade de Nova York reivindicando sua fortuna e se tornando um dos mais habilidosos heróis dos Vingadores.

Para não me estender, sugiro que continuem a história pelo guia, sendo assim, sejam bem vindos ao guia de leitura do Imortal Punho de Ferro. Divirtam-se!

por Roy Thomas e Gil Kane
por Len Wein , Roy Thomas e Larry Hama
por Doug Moench e Doug Moench
por Tony Isabella e Arvell Jones
por Tony Isabella e Arvell Jones
por Chris Claremont e John Byrne

por Gerry Conway e Jim Mooney
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Marv Wolfman e Ron Wilson
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e John Byrne
por Chris Claremont e Mike e Zeck
por Chris Claremont, Ed Hannigan e Mike e Zeck
por Chris Claremont e Ed Hannigan
por Mary Jo Duffy e Trevor von Eeden
por Mary Jo Duffy e Kerry Gammill
por Mary Jo Duffy e Denys Cowan
por Frank Miller e Herb Trimpe
por Frank Miller e Klaus Janson
por Kurt Busiek e Ernie Chan
por Jim Owsley e Mark Bright
por John Byrne
por Jay Faerber e Jamal Igle
por Ed Brubaker e Michael Lark
por Ed Brubaker, Matt Fraction e David Aja
por Ed Brubaker, Matt Fraction, Travel Foreman, John Severin, Russ Heath, Sal Buscema e David Aja
por Ed Brubaker, Matt Fraction, Roy Allan Martinez, Dorival Vitor Lopes, Scott Koblish, Howard Chaykin, Dan Brereton, Jelena Kevic-Djurdjevic , Kano e David Aja
por Ed Brubaker, Matt Fraction, Daniel Brereton e Howard Chaykin
por Brian Michael Bendis e Leinil Francis Yu
por Brian Michael Bendis
por Matt Fraction e David Aja
por Duane Swierzynski e Travel Foreman
por Duane Swierczynski e Travel Foreman
por Duane Swierczynski, Travel Foreman e Timothy Green II
por Rick Remender e Mahmud Asrar
por Jason Aaron, Mico Suayan, Stefano Gaudiano, Roberto De La Torre, Khari Evans, Victor Olazaba, Michael Lark, Arturo Lozzi, Duane Swierczynski, Travel Foreman, Cullen Bunn, Dan Brereton, Rick Spears, Tim Green II, Khari Evans, David Lapham e Arturo Lozzi
por Andy Diggle e Billy Tan
por Duane Swierczynski e Jason Latour
por Brian Michael Bendis, Stuart Immonen, Daniel Acuna, Michael Gaydos, Carlos Pacheco, Michael Avon Oeming e Mike Deodato Jr.
por Fred Van Lente e Wellinton Alves
por Kaare Andrews
por David Walker e Sanford Greene

EXTRAS:

por Matt Fraction e Kaare Andrews
por Duane Swierczynski e Giuseppe Camuncoli
por Matt Fraction e Kano

Gostaram dos momentos de meditações e concentração do Chi? Então fiquem ligados que tem muito mais material te aguardando aqui na Amazing Adventures!

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A trajetória do Nirvana em Kurt Cobain: Quando Eu Era um Alien

Saindo originalmente pela editora Urban Comics, na Europa, e adaptado para o Brasil pela Conrad Editora há algum tempo, a HQ Kurt Cobain: Quando Eu Era um Alien se tornou mais um material que mostra uma parte da trajetória do ex-vocalista da banda Nirvana.

Capa da edição nacional

O encadernado foi publicado nos mesmos moldes da história de Amy Whinehouse com um tamanho diversificado dos outros encadernados e bem grande quando comparado ao formato americano (formato mais adaptado para a publicação).

Focando na visão “diferente” de Kurt para com o resto do mundo, podemos ver na HQ todo o inicio da sua trajetória e dos seus traumas desde quando era criança. Diversos conflitos como a separação dos seus pais, seu primeiro contato com a música e pessoas que ele conheceu também são bastante retratados no quadrinho.

Arte interna

Ainda dentro da visão e da cabeça de Kurt, que era bastante difícil de acompanhar, o quadrinho explora tudo ao seu redor, trazendo seu modo de pensar de acordo com o que ia acontecendo com ele. Um ponto bastante importante dentro da história era que como ele tinha uma certa dificuldade de socialização e não se identificava com diversas pessoas, começou a se ver como um extraterrestre, surgindo daí o “Quando eu era um alien“, e sempre que ele encontrava alguém com ideologias e visões parecidas, eram retratados pelo artista Toni Bruno como ETs.

Escrita por Danilo Deniotti e desenhada por Toni Bruno, Quando eu era um Alien não aprofunda em detalhes da vida da banda ou do autor quanto outros materiais publicados por aí, mas serve perfeitamente como um complemento dos mesmos, por justamente apresentar pontos de vista diferentes. Um excelente material de apoio para qualquer fã do ex-cantor.