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The Walking Dead chegará ao fim na edição 193

De acordo com o site Bleeding Cool, a edição 193 da HQ The Walking Dead será o encerramento da série nos EUA. Robert Kirkman, no Twitter, alertou seus fãs e seguidores duas vezes durante o dia para que evitem spoilers da próxima edição a ser lançada no exterior, que terá 70 páginas – mais que o dobro do habitual.

Entretanto, no site da editora original há capas divulgadas até a edição 195, que será lançada em setembro de acordo com o cronograma. Resta saber se as edições 194 e 195 serão realmente lançadas.

Houve também o vazamento de uma possível carta de Kirkman anunciando o fim da jornada e agradecendo a seus fãs e colaboradores. Eric Stephenson, publisher da Image, confirmou a notícia e falou sobre o assunto. Alerta de spoilers para os trechos descritos abaixo.

Na carta, Kirkman explica os motivos que o levaram a encerrar The Walking Dead. Em seu ponto de vista, este sempre foi um quadrinho criado para surpreender, tal qual os melhores episódios de Game of Thrones. Anunciar o fim não seria uma boa ideia, pois a surpresa valeria a pena. E o autor parece feliz com a jornada e o encerramento que escolheu.

A última edição de The Walking Dead chocou seu público com a morte de Rick Grimes, o protagonista da história. Resumidamente, na edição 191 Rick foi baleado e o cliffhanger deixava a entender que algo aconteceria. Na edição seguinte a morte de Rick foi confirmada e ele se transformou num zumbi. Seu filho Carl não hesita e atira no pai.

Se a informação proceder e a série em quadrinhos se encerrar na próxima edição, a mesma será compilada no total de 32 encadernados. Atualmente, a editora Panini publica a obra no Brasil, tendo lançado o encadernado número 25 recentemente.

A série foi publicada nos EUA desde 2003 e marcou uma revolução criativa para a Image Comics, sua editora original. O seriado televisivo ainda é exibido pelo canal AMC, com 9 temporadas produzidas até o momento. A edição 193 chegará às lojas americanas no dia 3 de julho.

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Editora Panini republica A Vingança dos Lanternas Verdes

Lançado originalmente em 2011, o encadernado DC Deluxe Lanterna Verde: A Vingança dos Lanternas Verdes estava há alguns anos fora de catálogo. Agora, entre junho e julho de 2019, a editora Panini está relançando o encadernado que dá sequência ao primeiro volume da fase do roteirista Geoff Johns. Confira detalhes abaixo!

O Lanterna Verde Hal Jordan – responsável pelo setor espacial 2814 – tem muito a expiar. Possuído por uma entidade alienígena, Jordan outrora desmantelou a Tropa dos Lanternas Verdes inteira, matando muitos companheiros no processo. Agora ele reconquistou a confiança de seus amigos e aliados e está reconstruindo sua vida como membro da Tropa, defensor da Terra e ser humano. Porém, o destino não quer deixar Hal se afastar de seu passado. Os Lanternas Verdes que ele julgava ter matado podem estar vivos… e sedentos por seu sangue!

A Vingança dos Lanternas Verdes é o arco que dá sequência ao primeiro encadernado da fase do personagem escrita por Geoff Johns, Sem Medo, que veio a consagrar toda sua mitologia conhecida atualmente. Johns restituiu Hal Jordan ao posto de maior Lanterna Verde da história, e posteriormente desenvolveu outras tropas e vilões que hoje são estabelecidos entre os mais famosos da DC Comics.

Este encadernado reúne as edições 7 a 13 da revista Green Lantern, e 1 a 6 da revista Green Lantern Corps. O primeiro encadernado desta fase, que reúne Green Lantern 1-6 e Green Lantern Corps Recharge, foi republicado recentemente pela Panini.

Lanterna Verde: A Vingança dos Lanternas Verdes possui 326 páginas encadernadas em capa dura e formato 26 x 17 cm. O preço sugerido é R$ 106,00 e você já pode reservar sua edição na pré-venda clicando aqui.

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DarkSide Books lançará a primeira graphic novel da elogiada série Lady Killer

Indicada ao prêmio Eisner por seu trabalho em Lady Killer e muitos outros, a quadrinista Joëlle Jones será publicada no Brasil pela DarkSide Books, que traz o primeiro volume da série criada por Jones e Jamie S. Rich. Confira detalhes abaixo!

Josie Schuller é uma esposa dedicada, uma mãe amorosa e… uma assassina de aluguel. Ela é capaz de equilibrar os deveres de uma típica dona de casa norte-americana dos anos 1960 com uma porção de assassinatos a sangue-frio, até que um pequeno deslize faz com que seu chefe ameace aposentá-la de vez.  Com texto afiado de Joëlle Jones em parceria com Jamie Rich, e ilustrações matadoras da própria Jones (trocadilhos 100% intencionais), Lady Killer: Graphic Novel é o mais novo lançamento da DarkSide Graphic Novel, e perfeito para quem caiu de amores por Lady Killers: Assassinas em Série, o livro assombrosamente espetacular de Tori Telfer, com perfis de mulheres reais que cruzaram a linha.

O quadrinho nos apresenta a uma heroína independente e corajosa que vive em um dos momentos mais transformadores da história norte-americana: a segunda onda do feminismo, um período de atividade em prol dos direitos das mulheres que começou nos Estados Unidos e se espalhou por diversos outros países ― e que fomentou discussões importantíssimas como a conscientização do uso de métodos anticoncepcionais, e o combate à violência física e ao assédio sexual tanto no lar quanto no ambiente de trabalho.

Lady Killer mescla ação, morbidez, sangue e humor, e seus diálogos ironizam muito do que se pensava sobre as mulheres na época, dentro e fora de casa. A arte de Jones é carregada de cores vibrantes e traços fortes.

A publicação de Lady Killer nos EUA se dá pela Dark Horse Comics, tendo sido iniciada em 2015 e indicada ao prêmio Eisner no ano seguinte.

Lady Killer – Graphic Novel Vol. 1 possui 144 páginas encadernadas em capa dura e formato 26 x 17 cm. O preço sugerido é R$ 59,90. Reserve sua edição na pré-venda clicando aqui.

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Divulgada a versão completa de People Like Us da Patrulha do Destino

A WaterTower Music divulgou oficialmente a versão de People Like Us da cantora Kelly Clarkson cantada por Matt Bomer (Homem-Negativo) e Alan Mingo Jr. (Maura Lee Karupt) no seriado da Patrulha do Destino.

A música possui 4 minutos e 17 segundos de duração e já está disponível oficialmente no iTunes.

A canção foi apresentada no seriado no oitavo episódio da primeira temporada, intitulado Danny Patrol. Na cena em questão, o Homem-Negativo libera seus sentimentos em uma sequência poderosa de dueto acompanhado de Maura Lee Karupt no Cabaré Perpétuo de Danny, A Rua. A cena marca um momento de representatividade muito forte.

Recentemente a série Patrulha do Destino foi pré-indicada a seis categorias do Emmy 2019 e teve sua renovação para segunda temporada confirmada pelo serviço de streaming DC Universe. Os atores Diane Guerrero, April Bowlby, Brendan Fraser, Matt Bomer, Alan Tudyk, Joivan Wade e Timothy Dalton estão cotados para retornarem para o segundo ano.

As aventuras da Patrulha do Destino, equipe formada por pessoas socialmente marginalizadas com habilidades incríveis. Liderados por Chefe, o grupo composto por Crazy Jane, Homem-Negativo, Mulher Elástica e Homem-Robô é convocado por Ciborgue para uma missão especial.

Os quadrinhos do grupo mais estranho de todos os tempos são publicados no Brasil pela Panini Comics, que trouxe ao país recentemente a nova fase escrita por Gerard Way. Para futuras informações a respeito de Patrulha do Destino fique ligado aqui na Torre de Vigilância.

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Detective Comics Quadrinhos

Skybourne: um quadrinho de ação e humor que mistura Rei Arthur com H. P. Lovecraft

Minissérie em cinco partes escrita e ilustrada pelo famoso Frank Cho – uma das figuras mais polêmicas da indústria moderna dos quadrinhos – Skybourne foi lançada em 2016 pela editora norte-americana BOOM! Studios e chegou ao Brasil recentemente através de uma bela edição encadernada da Mythos Editora.

E apesar de o nome não deixar nada muito claro sobre o teor desta série, a história de Skybourne reúne um vasto número de ideias que são apresentadas com muito humor negro e ação desenfreada, onde Cho e seu colorista Márcio Menyz criam um mundo bem ousado que trará elementos principais de Rei Arthur, que movem a história central, e até mesmo de H. P. Lovecraft.

Propositalmente raso, este quadrinho possui uma trama simples e direta: os três filhos de Lázaro são Abraham, Thomas e Grace Skybourne, e todos são dotados de habilidades incríveis como superforça e imortalidade. A Fundação Topo da Montanha foi criada para proteger a Terra de ameaças sobrenaturais, e há muito tempo a principal ameaça enfrentada foi um mago louco que visava acabar com a humanidade: o mago Merlin.

Todos os clichês de filmes de ação e espionagem são os pontos focais de Skybourne. Ação interminável, caracterização de elenco que se desenvolve com poucas imprevisibilidades e muitas cenas divertidas, dramas manjados, entre outros. Entretanto, essas características podem parecer empecilhos para a qualidade da história, mas encarando-a como se deve e da forma como o autor se propôs a apresentá-la, esta se transforma em uma surpresa agradabilíssima e descompromissada.

Frank Cho é dono de um traço extremamente limpo (e bonito) e como roteirista não perde tempo com muitos detalhes, mergulhando o leitor em uma narrativa cinematográfica após poucas páginas de leitura. A trama principal se desenrola com investigações e treinamentos com eventuais descobertas acerca do passado de alguns protagonistas, e rapidamente torna-se perceptível que além dos super-humanos, esta é também uma incrível história de monstros mitológicos.

Skybourne se inicia como uma aventura de ação com superseres, e termina trazendo seres míticos gigantescos (dragões, minotauros, centauros, ciclopes), com uma subtrama ainda mais apoteótica que pode liberar entidades cósmicas de suas prisões secretas, trazendo caos ao mundo. As lendas arturianas, vivas no mundo moderno, misturam-se aos avanços da tecnologia. E as cinco edições são de tamanha fluidez que a leitura passa literalmente voando.

E apesar da imprevisibilidade quase nula no desenrolar da história, o humor negro e bastante ácido é um dos pontos de destaque, tanto quanto as batalhas. Cho é muito exitoso em desenvolver contextos para quebrar a expectativa do leitor em seguida, entregando viradas de página que te pegam de surpresa e provocam risos ou choque sincero.

Thomas e Grace Skybourne são os heróis da aventura, com destaque especial para o primeiro. A enigmática Fundação Topo da Montanha também é desenvolvida com pinceladas de protagonismo por parte de alguns membros-chave da mesma, e o autor possui em suas mãos um universo que renderia mais histórias no mesmo teor desta primeira, com foco na ação e no deslumbrante visual.

Esta é a criação de um Frank Cho mais contido em alguns aspectos, porém extremamente livre e confortável em outros. Em momento algum esta aventura tenta reinventar a forma como os quadrinhos são encarados pelo público, e a sinceridade em se apresentar quase como um storyboard para um épico de ação dos cinemas é o maior mérito da produção.

As cores de Menyz são compatíveis com os traços claros do autor, e revezam muito bem as tonalidades entre os flashbacks, o presente e as monstruosidades. Os diálogos são competentes e batem com a premissa, e a forma como Excalibur e as lendas arturianas foram representadas ao longo dos anos nunca foi tão diferente e criativa quanto aqui.

Skybourne chegou ao Brasil em uma edição de 164 páginas encadernadas em capa dura com verniz aplicado e formato americano (26 x 17 cm), reunindo toda a série original, e o preço sugerido é R$ 72,90. Clique aqui para adquirir o encadernado com 35% de desconto.

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Os 15 documentários sobre quadrinhos que você PRECISA assistir

Além das já costumeiras adaptações cinematográficas baseadas em quadrinhos que chegam quase todos os meses aos cinemas e serviços de streaming, diversos produtores também apostaram em outros conteúdos sobre nossas tão amadas HQs, com especial destaque para os documentários.

Uma forma de expressão artística já tão antiga, que é o caso das histórias em quadrinhos, não poderia deixar de oferecer muito assunto a ser discutido. Grandes autores, grandes obras e editoras tiveram produções sobre suas trajetórias feitas de diferentes formas, e os documentários proporcionam espaço para discussão, entrevistas e abordagens centralizadas em aspectos únicos dos gibis.

Resolvemos elencar abaixo os 15 documentários mais interessantes sobre quadrinhos que você, como fã, precisa assistir! Vale ressaltar que muitos destes documentários não possuem versão brasileira. Entretanto, grande parte está disponível nos serviços de streaming e até mesmo no YouTube.

Batman & Bill (2017)

Uma emocionante narração sobre um fato triste e bem específico da história do Batman, Batman & Bill foi produzido pelo Hulu e estreou em 2017. O documentário mostra o aspecto criativo do personagem, abordando como Bob Kane ficou associado como único criador do herói enquanto o co-criador tão importante quanto Kane, Bill Finger, nunca foi creditado pelo seu trabalho apesar de ter criado boa parte da mitologia do Homem-Morcego.

O documentário traz diversas entrevistas com autores dos quadrinhos norte-americanos como Kevin Smith, Todd McFarlane, Roy Thomas, Carmine Infantino e muitos outros, mas é especialmente focado em Marc Tyler Nobleman, o homem responsável por desvendar todos os detalhes da vida de Bill Finger e iniciar uma verdadeira – e sincera – mudança na forma como o mundo encara a criação da mitologia de Gotham, de sua criação em 1939 até 2015.


Stan Lee’s Mutants, Monsters & Marvels (2002)

Documentário produzido em 2002 pela Creative Light Entertainment, Stan Lee’s Mutants, Monsters & Marvels é basicamente uma entrevista feita pelo diretor e roteirista Kevin Smith com o “pai de todos” da Marvel, Stan Lee. Os dois conversam sobre a vida pessoal de Lee, seu casamento, sobre o primeiro filme do Homem-Aranha de Tobey Maguire e também sobre os quadrinhos do personagem, e muitos outros que o autor veio a criar ao longo de sua prolífica carreira.

O sucesso deste documentário o fez ser incluído nos extras da coleção especial em quatro discos do filme Homem-Aranha, e as filmagens foram feitas em uma comic shop da California, resultando em um bate-papo de quase duas horas de duração.


Tintin et moi (2003)

Tintim, criação máxima do gênio dos quadrinhos Hergé, influenciou gerações através das décadas passando pelas HQs e animações. Tintin et moi (Tintim e Eu, traduzido do francês) é um documentário dinamarquês que, através de longas entrevistas concedidas por Hergé nos anos 70, reportagens e depoimentos de fãs e profissionais da área, oferece um panorama geral sobre a obra máxima do autor, suas influências e marcos.

O documentário também dá pinceladas sobre a vida pessoal e rotina de trabalho do autor, e complementa muito bem uma outra produção de 1976 intitulada Moi, Tintin (Eu, Tintim), filme franco-belga que mistura as entrevistas dadas por Hergé com eventos históricos reais e discute o impacto do personagem no mundo.


The Mindscape of Alan Moore (2003)

A Paisagem Mental de Alan Moore narra a vida e obra de um dos maiores autores que já contaram suas histórias através da nona arte. Produzido pela Shadowsnake como parte de um projeto maior, este é o único produto cinematográfico que o autor apoiou e colaborou com permissão para utilizar seus trabalhos na montagem do mesmo, incluindo V de Vingança, Do Inferno, Monstro do Pântano, Watchmen e outros livros.

O documentário destrincha a vida pessoal de Moore e seu início de carreira como escritor, indo até os dias mais recentes (da época em que o doc. foi produzido), e também dedica uma boa parte de sua 1h20min de duração para desvendar os mistérios por trás de seu interesse por magia. O trabalho mais recente de Moore na época em que este documentário foi produzido iria ser lançado alguns anos depois: Lost Girls.


Secret Origin: The Story of DC Comics (2010)

Com depoimentos de grandes nomes que já trabalharam para a DC Comics (e alguns rivais), Origem Secreta é o documentário definitivo sobre a história da DC, indo dos anos 30 à Era Moderna dos quadrinhos, pincelando aos poucos todas as décadas e obras mais importantes da editora ao longo de sua icônica trajetória de 75 anos, na época em que este foi lançado.

Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e tantos outros são descritos pelas sábias palavras de autores de quadrinhos como Mark Waid, Neil Gaiman, Geoff Johns, Grant Morrison, Frank Miller, Len Wein, Jim Lee e até mesmo Bob Kane, Alan Moore, Jerry Siegel e muitos, muitos outros. Grandes diretores de cinema, como Christopher Nolan, Zack Snyder e Bryan Singer, e atores e atrizes como Natalie Portman, Christopher Reeve e Lynda Carter também aparecem. Os depoimentos são divididos em dois tipos: entrevistas atuais e outras feitas no passado.


The Image Revolution (2014)

Narrando a revolução que a Image Comics proporcionou à indústria nos anos 90 com a saída dos principais desenhistas da Marvel Comics objetivando a criação de uma nova editora e garantindo os direitos de criação dos personagens aos autores originais, este documentário aborda de forma bem direta e específica um momento-chave dos quadrinhos norte-americanos.

Todd McFarlane, Jim Lee, Rob Liefeld, Jim Valentino, Marc Silvestri, Erik Larsen e Whilce Portacio criaram na década de 90 o que veio a se tornar a terceira maior editora do mercado americano nos dias de hoje, e todos estes autores vão, com depoimentos de outros grandes nomes, descrevendo o processo de criação, as vantagens e problemas enfrentados que levaram a Image Comics a se tornar o que ela é hoje.


Future Shock! The Story of 2000 AD (2014)

A revista britânica 2000 AD foi a responsável por revelar para o mundo grandes nomes como Alan Moore, Grant Morrison, Garth Ennis, Neil Gaiman, Brian Bolland e outros, que posteriormente foram trabalhar na DC Comics e motivaram a criação do selo Vertigo, e apelidados de membros da “Invasão Britânica”, que teve mais de uma parte.

Future Shock! é um documentário com diversos depoimentos de profissionais dos quadrinhos britânicos e norte-americanos, falando sobre a criação da revista na década de 70, suas influências e ideias, e pincelando detalhes sobre seus personagens de destaque, como o Juiz Dredd, Sláine e Strontium Dog. Também é certeiro em esclarecer a importância gigantesca da revista para o mundo da nona arte, e autores como Pat Mills, John Wagner, Carlos Ezquerra e alguns outros foram os principais responsáveis por isso.


Crumb (1994)

O nome mais conhecido do quadrinho underground norte-americano também teve um documentário sobre sua vida produzido na década de 90, com direção de Terry Zwigoff. Robert Crumb possui uma vida conturbada, diversos problemas de entrosamento social e ao longo de sua carreira expôs todo tipo de polêmica em suas obras, consideradas hoje precursoras do movimento alternativo americano.

Crumb leva o espectador ao convívio do autor com sua família repleta de figuras estranhas, às suas relações com as mulheres e, claro, aborda de forma bem clara toda sua carreira fenomenal e o impacto de suas obras no movimento questionador e ousado que ele viria a criar. Um peça única dos documentários sobre quadrinhos.


Moebius Redux (2007)

O genial artista francês Jean Giraud, apelidado por si mesmo como Moebius, é um dos mais famosos e influentes autores de quadrinhos de todos os tempos. Moebius Redux dá um panorama sobre sua vida pessoal e especialmente sobre sua carreira como autor, co-criador da influente revista Métal Hurlant e grande mente por trás do experimentalismo da nona arte.

O documentário é composto por depoimentos do próprio autor (que faleceu em 2012) e outros grandes nomes do quadrinho europeu e mundial, que discutem sua influência e desapego a certos padrões que são praxe em muitas obras. Moebius é especialmente conhecido no Brasil por Incal, O Mundo de Edena e Arzach, mas esta produção não se limita somente às suas obras mais famosas.


Osamu Tezuka: The Secret of Creation (1985)

O “pai do mangá” e autor mais reverenciado dos quadrinhos e das animações japonesas também possui um documentário, produzido na década de 80 (apenas quatro anos antes de sua morte) pelo canal japonês NHK. Osamu Tezuka: The Secret of Creation acompanha a rotina de trabalho de Tezuka em um período bem atarefado de sua vida.

Produzindo três séries de mangá ao mesmo tempo neste período, participando de grandes convenções no Japão e na França e passando uma média de apenas de 60 dias/ano em sua casa com a esposa, Tezuka sempre foi um gigante produtor de quadrinhos e animações, e o documentário expõe ao público detalhes como seu local de trabalho, sua relação com os assistentes e seu incrível desempenho e dedicação, além de proporcionar um leve vislumbre de sua infância e inspirações.


Grant Morrison: Talking With Gods (2010)

Grant Morrison é, facilmente, um dos grandes nomes dos quadrinhos mundiais. Roteirista de obras-primas como Grandes Astros Superman, Asilo Arkham e Homem-Animal, sua influência na indústria é enorme e diversos personagens foram profundamente marcados por sua passagem em seus títulos.

Talking With Gods destrincha, de forma similar ao seu livro e autobiografia Superdeuses, toda sua vida, da infância aos anos mais recentes. Seu início de carreira como escritor, suas principais inspirações e viagens mágicas são contadas pelo próprio e por um seleto grupo de convidados que admiram seu trabalho, como seus colaboradores Frank Quitely, Richard Case e J. G. Jones, e parceiros de profissão como Neil Gaiman, Warren Ellis, Karen Berger e outros.


Laerte-se (2017)

Uma das autoras mais famosas do quadrinho nacional, Laerte Coutinho possui uma carreira longeva como cartunista e chargista, produzindo diversas obras-primas e críticas espetaculares, e é considerada uma das artistas mais importantes da área no Brasil, criando personagens como os Piratas do Tietê e Overman.

Laerte-se é muito mais um documentário sobre sua vida pessoal, ao invés de sua carreira como autora. Laerte se identificou por quase 60 anos como um homem, e revelou em meados de 2010 sua identidade de mulher transexual após identificar-se assim. O documentário aborda as mudanças ao longo de sua vida, seu cotidiano e sua transformação artística através dos depoimentos e entrevistas da autora para as diretoras Eliane Brum e Lygia Barbosa.


Warren Ellis: Captured Ghosts (2011)

Outro nome extremamente conhecido dos quadrinhos mundiais é o do revolucionário Warren Ellis. Autor de obras importantíssimas como Transmetropolitan, Stormwatch, Authority e Planetary, Ellis é uma figura muito presente na internet desde os anos 90 e tornou-se sinônimo de histórias que abordam o uso da tecnologia e as formas como o mundo pode se tornar um lugar mais ácido na presença de super-humanos.

Captured Ghosts proporciona uma visão panorâmica sobre sua carreira, com depoimentos de outros profissionais da área, músicos, atores de Hollywood e uma atriz pornô, fã de seu trabalho. Suas criações e inspirações são abordadas de forma séria, entretanto, este é um dos documentários mais bem-humorados desta lista.


Good Grief, Charlie Brown: A Tribute to Charles Schulz (2000)

Exibida um dia após o falecimento de Charles Schulz, criador da série Peanuts e dos personagens Charlie Brown e seu cachorro Snoopy, esta série especial da CBS é um tributo a toda sua carreira, destacando sua importância como cartunista e grande influenciador da nona arte e do mundo das animações.

Este especial é composto por inserts da série animada que marcou uma geração, e também destaca depoimentos dados por Schulz em outras entrevistas onde o autor compara Peanuts e sua vida pessoal, proporcionando uma visão de suas principais inspirações e influências.


In Search of Steve Ditko (2007)

A busca produzida pela BBC Four segue as tentativas do apresentador Jonathan Ross de rastrear o artista de quadrinhos Steve Ditko, co-criador do Homem-Aranha e da maioria dos personagens coadjuvantes e vilões do herói. Ao longo de uma hora de duração, Jonathan tenta encontrar pistas sobre o paradeiro de Ditko, um dos autores mais reclusos e marcantes da história dos quadrinhos, que sempre viveu de forma privada.

Como outros documentários, este é composto por depoimentos de autores e editores como Jerry Robinson, John Romita Sr., Neil Gaiman, Joe Quesada, Stan Lee, Mark Millar, Alan Moore e outros, que falam sobre a importância do trabalho de Dikto para a história mundial dos gibis. Ross e Gaiman conheceram Ditko em Nova York, porém o mesmo se recusou a ser fotografado ou entrevistado para o programa, apesar de ter iniciado e mantido contato com o apresentador desde então. Existem pouquíssimas fotos divulgadas do autor, que faleceu em junho de 2018.


O universo de documentários sobre quadrinhos é mais extenso e é praticamente impossível comentar sobre todos já produzidos. Tentamos, na lista acima, elencar uma variedade de documentários que falam sobre diferentes tipos de quadrinhos, de diversos países e autores, com diferentes abordagens que vão de entrevistas a homenagens.

Sabemos que alguns ficaram de fora, como os documentários sobre Will Eisner e sobre Neil Gaiman. Entretanto, nós da Torre de Vigilância ainda não conferimos estes e alguns outros, portanto ainda há muito a se explorar.

Acha que faltou algum? Indique nos comentários e espalhe conhecimento!

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Necrofilia e humor negro: Tai Editora inicia pré-venda do segundo volume de Necron

A campanha no Catarse que dá início à pré-venda do segundo volume de Necron, ousada série do quadrinista italiano Magnus, já começou! Confira detalhes abaixo.

O segundo volume da coleção Magnus Necron começa do ponto onde terminou o volume 1, A Fabricante de Monstros. Necron 2: O Navio dos Leprosos traz mais uma aventura repleta de horror, humor e erotismo, em uma obra que faz paródia de Frankenstein, cheia de humor negro com uma protagonista ninfomaníaca necrófila que busca criar um ser para saciar seus desejos sexuais. E este ser é composto por cadáveres, obviamente!

O segundo volume é composto por 120 páginas encadernadas no formato original italiano, com miolo em papel offset preto e branco e capa cartão. A tiragem é limitada. Originalmente, Necron foi lançado no formato de livro de bolso, com dois quadros por página. Esse será o formato de toda a série Necron pela Tai Editora, que irá lançar todos os episódios ainda inéditos no Brasil.

Magnus é o pseudônimo de Roberto Raviola, um dos maiores artistas da nona arte na Itália e eternizado na história dos quadrinhos mundiais, famoso por séries como Alan Ford, Kriminal, Satanik, Lo Sconosciuto, I Briganti, La Campagnia Della Forca, Le femmine Incantate, Tex e, claro, Necron.

Com roteiro inicial de Ilaria Volpe, Magnus iniciou Necron em 1981 e, apesar de possuir apenas 14 episódios, foi muito bem-sucedido devido a sua originalidade. Suas histórias foram traduzidas para a França, Espanha, Estados Unidos e Brasil, ainda nos anos 80. Em 1993, Magnus chegou a estudar novos personagens para a retomada de Necron, mas esse projeto acabou nunca sendo realizado.

A campanha no Catarse pode ser acessada clicando aqui. O apoio mínimo para adquirir o segundo volume da coleção é de R$ 19,00. Entre as recompensas exclusivas do Catarse estão uma camiseta exclusiva e pôster, além do desconto para livreiros.

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Panini Comics lança encadernado capa dura de League of Legends

A Panini Comics iniciou a pré-venda de um encadernado curioso que promete dar início a mais uma coleção de sucesso da editora. Trata-se de uma série em quadrinhos de League of Legends, como você pode conferir em detalhes abaixo!

Criada nas florestas selvagens do norte, Ashe é uma Glacinata, uma guerreira dotada de uma conexão mágica com sua terra congelada e sobrecarregada pelas expectativas fanáticas de sua mãe. Quando ela e sua tribo partem em uma perigosa busca pela verdade por trás de um antigo mito, laços são quebrados, segredos são revelados e o destino de Runeterra é transformado para sempre. Será que a jovem Ashe se tornará a líder que seu povo precisa? Ou seria o destino apenas um sonho vazio?

Ashe: Mãe de Guerra é a estreia em quadrinhos do escritor da Riot Games, Odin Austin Shafer, com impressionantes obras de arte de Nina Vakueva (Heavy Vinyl), indicada para o Prêmio Russ Manning de Estreante Mais Promissor.

Nos Estados Unidos, a série de graphic novels de League of Legends é publicada pela Marvel Comics, e Ashe foi a primeira personagem adaptada para a nona arte. Em maio, a série em cinco partes da personagem Lux começou a ser publicada pela editora.

League of Legends – Ashe: Mãe de Guerra possui 144 páginas encadernadas em capa dura e formato 26 x 17 cm. O preço sugerido é R$ 49,90 e você pode reservar sua edição na pré-venda clicando aqui.

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Conheça o MELHOR quadrinho moderno sobre Excalibur e Rei Artur

Rei Artur, Uther, Merlin, Guinevere (Genebra em tradução portuguesa), Morgana, Gorlois, Igraine. Estes nomes conhecidos protagonizaram no decorrer das décadas diversas obras fantásticas contando as histórias de suas vidas. No rádio e no cinema, nos livros e nos quadrinhos, as chamadas lendas arturianas estiveram em contato conosco algumas vezes com qualidade, outras nem tanto.

Especificamente nos quadrinhos diversos autores já se utilizaram do Ciclo Arturiano para contar histórias. O maior nome de referência é, provavelmente, Hal Foster com seu Príncipe Valente. Ainda nos EUA, Jack Kirby se baseou nas lendas do Rei Artur para a criação de Etrigan na DC Comics, que posteriormente veio a publicar também a minissérie Camelot 3000. Na Marvel Comics, Alan Moore criou o Capitão Britânia, que assim como o Cavaleiro Negro, bebeu das mesmas influências. Excalibur, a espada do Rei Artur, dá nome a uma das séries mais consagradas da Casa das Ideias.

Mike Mignola descreveu em sua criação máxima, o Hellboy, que o personagem é um descendente direto de Mordred, o filho bastardo de Artur e sua meia-irmã Morgana. Em Mage, de Matt Wagner, o autor reimagina a lenda de Artur nos dias de hoje. E na Europa há também muitos quadrinhos sobre o assunto, alguns inclusive publicados no Brasil, como Arthur de David Chauvel e Jérôme Lereculey (Delcourt, 1999 a 2006).

Mas também na Europa está sendo produzida hoje a série que é, possivelmente, a melhor obra moderna a adaptar as lendas da Excalibur e do Rei Artur, apresentando algo novo em um tema explorado à exaustão. Trata-se de Crônicas de Excalibur, de Jean-Luc Istin e Alain Brion, publicada na França pela Soleil (um selo editorial da Delcourt especializado em fantasia) que chegará ao Brasil em breve através de publicação da Mythos Editora.

Crônicas de Excalibur apresenta a mítica saga da espada mais famosa do mundo na visão de Istin, criador de um dos maiores sucessos dos quadrinhos europeus modernos, Elfos. No primeiro volume vemos o Mago Merlin entregando Excalibur para Uther Pendragon visando a união dos reinos bretões contra os invasores. Nisso já presenciamos algumas das figuras mais recorrentes: Viviane, Gorlois e Igraine. Ao mesmo tempo, a igreja busca influenciar os futuros líderes, atacando as tradições antigas e as Damas de Avalon.

Esta série mostra acontecimentos já conhecidos, como a paixão do orgulhoso Uther pela belíssima Igraine, sua batalha contra Gorlois, a presença da jovem Morgana, assim como o amadurecimento do Rei Uther como pessoa através da mentoria de Merlin, potencializando sua derrocada; porém, todos os pontos são abordados de maneira quase poética e mais violenta, com designs e arte do magistral ilustrador Alain Brion, que apresenta vestes e cenários totalmente diferentes de tudo que já presenciamos, por exemplo, em live-actions.

Sua arte é fantástica e cinematográfica, e diversos quadros possuem aspecto de grandes pinturas antigas. As feições dos protagonistas são retratadas com extrema precisão real, e os cenários bem detalhados inserem o leitor nos mais variados tempos e ambientações.

Merlin serve como o fio condutor da história e a magia nesta representação das lendas é mais tangível que, para fator de comparação, em obras como a consagrada trilogia literária de Bernard Cornwell. Suas dúvidas e certezas com relação ao futuro de Uther, da Excalibur e das visões que vem tendo aos poucos tecem um intrincado plano maior, e a rixa inicial de Uther e Vortigern cria um aspecto violento que casa com a temática, se estendendo às outras batalhas, além de modernizar a forma como os leitores poderão encarar as lendas.

E modernização é a palavra que curiosamente se aplica à série Crônicas de Excalibur. Apesar de tratar de um assunto conhecido há séculos, explorado infinitas vezes pelas mais variadas mentes criativas, este quadrinho traz uma ousadia única na forma como desenvolve as relações dos personagens e no que tange ao aspecto religioso do período, apresentando contestações sobre o cristianismo em paralelo com a adoração politeísta.

Gorlois nesta encarnação é mostrado como um louco possivelmente manipulado por um sacerdote cristão. A relação de sua filha Morgana com o Mago Merlin cresce aos poucos e o esboço de Camelot vai se montando. Excalibur tem o deve de unir a todos, e inicialmente usada como força separatista para agradar as luxúrias e o espírito heroico de Uther, sua primeira etapa na jornada maior é desenhada com intrigas e momentos marcantes de pacificação.

Crônicas de Excalibur planta a bela semente do que pode se tornar um épico que narra toda a jornada da espada Excalibur ao longo dos anos. O primeiro tomo (na França, cinco tomos foram publicados até o momento) é introdutório e estabelece o que parece ser o tom a ser seguido até o fim, e o início da trajetória de personagens como a já mencionada pequena e enigmática Morgana, filha de Gorlois e Igraine de Avalon, que terá papel vital no futuro. A relação de mãe e filha, em momentos tocantes e apreensivos, também é um destaque positivo da obra.

E ao final se mantém a questão de que aquele que empunhar Excalibur se tornará rei de todos os bretões, que irá reger a terra e calar a discórdia. Mas há sempre a possibilidade de não existir o sangue real digno de tal feito entre os vivos até então.

E cabe aos magos e sábios desvendarem os desdobramentos da linhagem real e digna, que pode ou não mergulhar a todos em um grande período de trevas.

A edição brasileira publicada pela Mythos Editora com selo Gold Edition possui 132 páginas encadernadas em capa dura e grand format. A tradução é de Jotapê Martins e Helcio de Carvalho. O preço sugerido é R$ 89,90 e você pode reservar o seu na pré-venda com 35% de desconto clicando aqui.

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Seja o melhor comprador de peixes e frutos do mar no jogo Tsukiji

Através dos board games você pode ser de tudo: herói, vilão, investigador, árvore (!), etc. Mas você já sonhou em ser o melhor comprador de peixes de todos os tempos? Em Tsukiji, lançamento da Redbox Editora, é possível!

Tsukiji é um jogo em que seu objetivo é tentar ser o comprador mais bem preparado, sendo capaz de influenciar as oscilações dos preços e fazer as melhores compras, para terminar o jogo com o conjunto de Cartas de Produto mais valiosas para o seu restaurante, que incluem sake, takusan, hotategai, ebi e mais. Ao final o jogador que terminar com mais dinheiro após a conversão de seus produtos é declarado o vencedor.

O mercado de peixes de Tsukiji, localizado em Tóquio, é o maior atacadista de peixes e frutos do mar do mundo, e também é um dos maiores mercados atacadistas de comidas de qualquer tipo.

Cartas de Produto.

Tsukiji pode ser jogado por dois a quatro jogadores, e cada partida dura em média 20 minutos. É uma criação do designer Leandro Pires com ilustrações de Alex Mamedes e projeto gráfico de Dan Ramos, e o gameplay se desenrola através de cartas, alguns tokens de ação, um tabuleiro e tokens de moedas.

A variedade de cartas é pequena: existem apenas três tipos, sendo elas Cartas de Produto, Cartas Coringa e Cartas da Yakuza. As Cartas de Produto são representadas também por marcadores que irão caminhar pelo tabuleiro conforme o desenrolar das especulações financeiras, deixando aquele produto mais ou menos valioso.

O tabuleiro.

Após o setup, descrito de forma muito clara no Manual do jogo, cada jogador será representado por uma cor e receberá os Tíquetes de Avaliação daquela cor, que serão usados para o desenrolar das especulações dos produtos. Há quatro turnos em cada rodada: o turno de oferta, quando são revelados os lotes de produtos (através da disposição das cartas na mesa), o turno de avaliação (quando os jogadores avaliam cada um dos lotes em sigilo), e o de cotação (quando os Tíquetes são revelados e verifica-se o valor final de cada lote). Então, em ordem definida, no quarto turno cada jogador que já recebeu suas moedas iniciais irá comprar um lote de produtos.

Tsukiji é um jogo muito exitoso em ser uma experiência simples porém extremamente agradável e avaliativa. Com belíssimas ilustrações, o desenrolar de cada partida possui uma infinidade de variáveis que tornam cada jogo único. Cartas especiais (Yakuza e Coringa) irão influenciar positiva ou negativamente a compra de produtos de um determinado jogador, que poderá sofrer graças ao jogo mental feito por seus adversários.

Em contrapartida, os jogadores também poderão avaliar cada rodada para gastar seus Tíquetes Especiais, que ao invés de somente adicionarem um valor a um lote de produtos, poderão subtrair, multiplicar ou alterar drasticamente o valor daquele lote cobiçado.

Os lotes são avaliados através dos Tíquetes de cada jogador.

Vale lembrar que os lotes com produtos mais competidos se tornarão os mais valiosos, e com isso os produtos terão melhor desempenho no andar do tabuleiro, tornando-os ao final da partida mais caros, gerando assim mais dinheiro a quem os comprou. É importante verificar como andam as compras dos adversários, e quais suas possíveis estratégias.

Este é o primeiro board game nacional da Redbox Editora, e seus componentes foram inteiramente fabricados no exterior, além de ser apresentado de forma globalizada em português, inglês, espanhol e alemão. As cartas e tokens, além do tabuleiro, são de extrema qualidade, e a arte, caricata (da melhor forma possível) e totalmente exclusiva, é um show por si só.

Moedas.

A mecânica simples facilita a jogabilidade para apreciadores casuais de board games; entretanto, não é demérito algum dizer que sua simplicidade é o ponto-chave da diversão. Este é um jogo de extrema criatividade artística, e jogá-lo sempre trará uma experiência única graças ao seu gameplay que beira a inovação no funcionamento do leilão.

Tsukiji é composto por 105 cartas, 36 tíquetes de avaliação, 12 tabuletas de preço, 36 moedas, 5 marcadores de produto, 1 marcador de primeiro jogador, 1 tabuleiro de cotações e 1 manual de regras.

O preço sugerido é R$ 179,90 e você pode comprá-lo na Loja Redbox clicando aqui. Você também pode adquirir moedas de metal e o playmat oficial do jogo para incrementar sua experiência.