Categorias
Quadrinhos

O Livro do Cemitério de Neil Gaiman, adaptado em HQ, chega ao Brasil

Bestseller do The New York Times e premiado com as medalhas Newberry (EUA) e Carnegie (Reino Unido), o romance O Livro do Cemitério, do cultuado escritor Neil Gaiman, ganha versão em quadrinhos adaptada por P. Craig Russell, parceiro de Gaiman em diversos livros, incluindo a versão em HQ de outro clássico do autor, Coraline. Esta adaptação chega ao Brasil em lançamento da Editora Rocco. Confira detalhes abaixo.

O livro é o primeiro de dois volumes que acompanham a trajetória de Ninguém Owens, ou Nin, um garoto como outro qualquer, exceto pelo fato de morar em um cemitério e ser criado por fantasmas. Cada capítulo nesta adaptação de Russell acompanha dois anos da vida do menino e é ilustrado por um artista diferente, apresentando uma variedade fascinante de estilos que dão ainda mais vida à atmosfera ao mesmo tempo afetuosa e sombria da história.

O livro original contém ilustrações de Dave McKean, outro parceiro de Gaiman há alguns anos. As páginas da adaptação em quadrinhos foram feitas por artistas que também trabalharam com Gaiman em séries de HQs como Sandman e Pequenos Perpétuos.

Assim como fez em Coraline e Os lobos dentro das paredes, Neil Gaiman neste livro cria um mundo fantástico e fascinante, enquanto Ninguém e seus companheiros de cemitério são personagens adoráveis e mesmo os mortos são cheios de vida e alegria como raramente se acha em outros livros.

O Livro do Cemitério possui 192 páginas encadernadas em acabamento brochura e formato 22,8 x 15,4 cm, e o preço sugerido é R$ 44,90. Clique aqui para comprar sua edição com 25% de desconto.

Categorias
Quadrinhos

Medieval Spawn/Witchblade | Novo crossover será publicado ainda esse ano

Durante o seu painel na última San Diego Comic-Con, Todd McFarlane revelou alguns detalhes sobre o novo filme do Spawn e também anunciou a volta da HQ Medieval Spawn/Witchblade. O crossover já foi publicado em minissérie de três edições no ano de 1996 com roteiros de Garth Ennis e artes de Brandon Peterson.

Medieval Spawn apareceu pela primeira vez no ano de 1993, quando Neil Gaiman fez um curto arco na mensal do personagem (edição #9), onde também apareceu pela primeira vez a Angela, a caçadora de Spawns. Foi então o inicio da briga judicial entre McFarlane e Gaiman.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1457192660992921&set=a.585267514852111.1073741825.100001066034645&type=3&theater

O crossover original apresentou a história de Sir John Of York, um cavaleiro do século XV que lutou em uma guerra civil na Bahávia. Sir John e outros três cavaleiros foram expulsos pelo Rei Louis II depois de assassinarem o arcebispo Sir Thomas. Quando Sir John tenta se aproximar de rei durante a batalha na Freedonia em busca de perdão, os guardas-costas matam o cavaleiro. John então é enviado ao inferno e retorna à Terra anos depois equipado com armaduras simbióticas. Ele então percorre a Bahavia realizando boas ações.

Capa da primeira edição de Medieval Spawn/Witchblade (1996)

Já a Medieval Witchblade é a ex-amante de Sir John, Katarina Godliffe, uma caçadora de tesouros que acidentalmente descobre a poderosa Witchblade em uma pilha de estrume. Ela se une ao Spawn para lutar contra Darkness, sem saber que era na verdade o Sir John. Anos mais tarde, Angela mata Spawn em uma emboscada e Katarina finalmente perde a Witchblade. Mas ela assume o cargo de xerife em um reino das fadas.

A nova série de Medieval Spawn/Witchblade terá artes de Brian Haberlin e roteiro de Brian Holguin. Não foi divulgada detalhes da trama, somente que o lançamento será durante o outono americano, que corresponde aos meses de setembro, outubro e novembro, desse ano.

Categorias
Séries

Sandman | Neil Gaiman gostaria de ver sua obra adaptada para TV

Em entrevista ao Yahoo, o autor Neil Gaiman falou sobre as suas esperanças de ter outra obra sua adaptada para televisão, depois do sucesso feito por American Gods (Deuses Americanos) na Starz. Ela seria Sandman.

Gaiman disse: “Os direitos de Sandman pertencem à DC Comics e a Time Warner. Eu espero que o sucesso de Deuses Americanos mostre a Warner que alguma coisa tão grande, sem forma e estranha como Sandman também é adequada para ser exibida na televisão. E Bryan Fuller e Michael Green seriam perfeitos para isto”.

Fuller que também estava presente completou: “Trazer o Sonho para uma série de TV seria incrível. Esses quadrinhos são carregados de muitas histórias, humanidades e visuais de encher os olhos. Ninguém nos pararia se recebêssemos essa oportunidade.” 

Sandman foi uma longa publicação de Neil Gaiman, lançada entre 1989 e 1996. Ao longo de 75 edições, o autor e ícone geek contou a saga do Sonho, um dos sete Infinitos que apareceram nas páginas de conceitos tipicamente sem formas como a Morte, o Destino e o Delírio. Retratando milênios e mundos, as jornadas do Sonho levam ele da sua casa até as profundezas do Inferno e outros mundos além da Terra.

No Brasil, Sandman é publicado pela Editora Panini.

Categorias
Quadrinhos

Rafael Albuquerque e Neil Gaiman juntos em um projeto secreto

Por meio da sua conta no Instagram, o artista brasileiro Rafael Albuquerque anunciou que está trabalhando com Neil Gaiman em um projeto secreto. Confira o post abaixo:

Sem título

Não foi revelado sobre data de lançamento, editora ou sinopse do projeto, apenas sabemos que o editor Rafael Scavone e o colorista Dave Stewart também estão nele. Tanto Gaiman e Albuquerque tem experiência no terror, e considerando a arte divulgada podemos esperar algo do gênero.

Segundo Rafael Albuquerque o anúncio formal e mais detalhes sobre o projeto deve acontecer na San Diego Comic-Con.

banner preacher

Categorias
Literatura Marca Página

Resenha | Mitologia Nórdica de Neil Gaiman

Mitologia Nórdica é o mais novo livro de Neil Gaiman. Com lançamento em janeiro de 2017, a obra chegou apenas um mês depois no Brasil pela editora Intrínseca em uma versão lindíssima de capa dura contendo o total de 288 páginas.

Neil Gaiman tem sido inspirado pela mitologia antiga na criação dos reinos fantásticos de sua ficção. Agora ele volta sua atenção para a fonte, apresentando uma versão bravura das grandes histórias do norte.

Na mitologia nórdica, Gaiman permanece fiel aos mitos ao prever o maior panteão dos deuses nórdicos: Odin, o mais alto dos altos, sábios, ousados ​​e astutos; Thor, filho de Odin, incrivelmente forte, mas não o mais sábio dos deuses; E Loki-filho de um irmão de sangue gigante para Odin e um malandro e insuperável manipulador.

Gaiman modela essas histórias primitivas em um arco romântico que começa com a gênese dos nove mundos lendários e mergulha nas façanhas de deidades, anões e gigantes. Uma vez, quando o martelo de Thor é roubado, Thor deve disfarçar-se como uma mulher – difícil com sua barba e enorme apetite – para roubá-lo de volta. Mais pungente é o conto em que o sangue de Kvasir – o mais sagaz dos deuses – se transforma em um hidromel que infunde bebedores com poesia. O trabalho culmina em Ragnarok, o crepúsculo dos deuses e o renascimento de um novo tempo e de pessoas.

Através da prosa hábil e espirituosa de Gaiman surgem esses deuses com suas naturezas ferozmente competitivas, sua susceptibilidade a ser enganados e enganar os outros e sua tendência a deixar a paixão inflamar suas ações, fazendo com que esses mitos há muito tempo respirem uma vida pungente novamente.“ – Skoob

Edição brasileira
Edição brasileira

Gaiman já começa a introdução do livro falando de sua paixão pela mitologia nórdica e sua preferência por ela em detrimento de outras mitologias, algo que é bem notável, considerando a presença de elementos e figuras nórdicas em dois dos maiores trabalhos do escritor: Sandman e Deuses Americanos.

Em Sandman, existe algumas referências à mitologia nórdica, como Matthew, o corvo de Morpheus, que lembra Munin e Hugin, os corvos de Odin. Na história, ainda há a presença de figuras da mitologia nórdica como Loki, Thor e Odin, que estão presentes durante o arco Estação das Brumas.

Matthew e Morpheus em Sandman
Matthew e Morpheus em Sandman

Já em Deuses Americanos, a abordagem de Deuses é abrangente e inclui figuras mitológicas de diversas culturas, porém, há uma predominância de elementos da mitológica nórdica, como o misterioso Wednesday, que na verdade é Odin, e o protagonista Shadow Moon, que se especula que seja Balder, filho de Odin e Frigg.

Wednesday e Shadow em imagens promocionais da série de TV "Deuses Americanos"
Wednesday e Shadow em imagens promocionais da série de TV “Deuses Americanos”

Assim como muitas pessoas, o primeiro contato de Gaiman com a mitologia nórdica foi com a versão romantizada pela Marvel Comics do Poderoso Thor de Jack Kirby e Stan Lee. Posteriormente, o escritor se aprofundou no Universo Nórdico por meio de outras fontes.

Quem já teve contato com as histórias em quadrinhos do Thor, perceberá diversas semelhanças com os contos deste livro, afinal, compartilham da mesma fonte de origem, a Mitologia Nórdica. Contudo, a abordagem trazida por Gaiman é diferente, o que torna a obra mais interessante. Torna-se um olhar novo para quem só conhece a versão nórdica dos quadrinhos da Marvel. E para quem não conhece, é uma ótima oportunidade de conhecer.

Thor por Jack Kirby
Thor por Jack Kirby

Gaiman nos traz uma série de contos, com deuses que não são muito heroicos e nem muito inteligentes, com exceção de Loki, que está presente em praticamente todas as histórias e se mostra um exímio manipulador e agente do caos, mas não é exatamente um vilão, como é popularmente conhecido, está mais para um mal necessário e em certos momentos até soa como herói.

Uma característica comum a todas a mitologias é a tentativa de explicar o mundo com histórias envolvendo deuses, monstros e heróis. Na mitologia nórdica não é diferente. Há contos que explicam fenômenos do mundo, como a criação do mundo (Antes do principio, e o que veio depois),  ou de onde vêm os terremotos (Os Últimos dias de Loki), e também há um mito bastante divertido sobre sobre a origem do dom dos poetas (O Hidromel da Poesia).

Conto presente no livro
Conto presente no livro

A narrativa segue uma ordem que vai da criação do início de tudo com a criação dos Nove Mundos até o fatídico Ragnarok (Crepúsculo dos Deuses). Porém, não é necessário acompanhar nessa ordem, pois não afeta a experiência, podendo degustar os contos aos poucos sem se preocupar com a continuidade.

O escritor foi bem eclético no modo de contar cada mito. Há uma variação do tom das histórias entre um conto e outro, alguns com mais comicidade, outros mais reflexivos e até trágicos,  o que torna a leitura uma experiência bem diversificada.

Como é dito pelo próprio escritor, os contos não são extremamente fieis as versões originais e podem divergir em alguns aspectos, até porque essas histórias eram transmitidas oralmente pelos povos Vikings e, por isso, muita coisa se perdeu ou criou-se mais de um versão do mesmo mito. Gaiman mantém-se o mais fiel possível e até acrescenta alguns detalhes que enriquecem algumas histórias já conhecidas.

Yggdrasil e os noves reinos
Yggdrasil e os noves reinos

Mitologia Nórdica é um ótimo livro para quem conhece pouco ou nada do mundo dos mitos nórdicos. Tem uma linguagem simples e acessível, que traz contos com tons que variam entre o cômico e o trágico.

Garanta o seu exemplar. Aprenda sobre os mitos nórdicos e, quando estiver ao redor de uma fogueira com seus amigos, compartilhe essas histórias bebendo um hidromel e lembrando que as pessoas já acreditaram que existia uma bebida capaz de conceder o dom de cantar poemas épicos, ou que o barulho de um trovão pode ser a fúria de Thor, e que um terremoto é Loki sendo castigado, ou que a responsável pelo formato da Terra é a Serpente de Midgard.

Categorias
Quadrinhos

Neil Gaiman | Escritor trabalha em uma história do Batman há 28 anos

Se você está pensando em se transformar um dia em escritor, tem uma boa ideia mas você demora muito para poder elaborar e acha que não é normal demorar tanto tempo assim. Não se preocupe. Isso acontece com todos os escritores. Neil Gaiman que diga.

Quem acompanhou Gaiman escrevendo Sandman sabe que o autor tem isso de demorar um pouco para terminar as suas histórias. Vale lembrar que a série Sandman: Overture demorou nada mais nada menos do que dois anos para ser concluída. Ou então os quase 25 anos para a Idade da Prata, terceira parte de Miracleman.

Mais uma prova disso é que Gaiman disse que está trabalhando em um conto que terá o Batman como protagonista. Mas esse trabalho já tem 28 anos. A informação veio do próprio Twitter do escritor ao ser perguntado se voltaria a escrever alguma coisa do Homem Morcego mais uma vez.

Sem título

“Há uma história do Batman que eu queria contar há 28 anos. E está se aproximando. Só preciso de tempo…”

Neil Gaiman já trabalhou com o personagem em 2009 no conto de duas partes O Que Aconteceu com o Cruzado de Capa? que lida com os eventos ocorridos logo após de Batman R.I.P e Crise Final.

mulher maravilha terra um

Categorias
Quadrinhos

Deuses Americanos | Adaptação para HQ ganha as primeiras páginas

A versão em quadrinhos de Deuses Americanos produzido pela Dark Horse Comics teve algumas páginas divulgadas. Algumas delas já finalizadas, já outras ainda faltando o acabamento final. O romance escrito por Neil Gaiman, além da HQ, está sendo adaptado também em formato de série de TV pelo canal Starz. A estreia está prevista para abril deste ano.

As páginas finalizadas foram divulgadas pela própria Dark Horse e as em preto e branco, sendo algumas inacabadas,  pelo desenhista Walter Simonson. Confira na galeria abaixo:

 

Deuses Americanos vai ser dividido em três arcos: Shadows, My Ainsel e The Moment of the Storm, e terão no total 27 edições que começam suas vendas nos Estados Unidos em 15 de março. A HQ vai contar a história desde o principio, com a saída de Shadow Moon da cadeia e seu encontro com Mr. Wednesday.

A adaptação está sendo liderada por P. Craig Russell, que já trabalhou com obras de Gaiman adaptando Coraline e fez os desenhos de Ramadan, publicada em Sandman #50. Além de Simonson, as HQ’s terão artes de Scott Hampton, Mark Buckingham, Colleen Doran e do próprio Russell.

No futuro os arcos serão reunidos em três graphic novels.

bat terra um

Categorias
Literatura Marca Página

Resenha | Jonathan Strange & Mr. Norrell

Sinopse: ”Em 1806, a maioria da população britânica acreditava que a magia estava perdida há muito tempo – até que o sábio Mr. Norrell revela seus poderes, tornando-se célebre e influente. Ele abandona a reclusão e parte para Londres, onde colabora com o governo no combate a Napoleão Bonaparte. Tudo corre bem até que Jonathan Strange, um jovem nobre e impetuoso, descobre que também possui talentos mágicos.  […]

Misturando ficção e fatos históricos, Jonathan Strange & Mr. Norrell levou dez anos para ser escrito e foi baseado em uma extensa pesquisa da autora sobre a história da magia inglesa. Recebeu o Hugo Award, um dos prêmios mais importantes no gênero fantástico, além de ter sido indicado ao Man Booker Prize e eleito o melhor livro do ano pela revista Time. Agora adaptado para a TV pela BBC, o livro recebe nova edição, com introdução do escritor Neil Gaiman.

download

Susanna Clarke, escritora inglesa, demorou 10 anos para concluir Jonathan Strange & Mr. Norrell. Publicada em 2004, a história foi premiada com o Hugo Award e diversos elogios. Nessa edição pelo selo Seguinte (Editora Schwarcz), temos o prefácio de Neil Gaiman, renomado escritor de fantasia, também inglês, que esbanja elogios ao livro: ‘’ […] escrevi para o editor de Susanna, pedindo-lhe para dizer a ela que, na minha cabeça, aquela era uma das melhores obras de fantasia em língua inglesa dos últimos setenta anos. […]’’.

Recentemente adaptado pela BBC, Jonathan Strange & Mr. Norrell merece mais do que elogios, é a continuidade de histórias um tanto quanto esquecidas em tempos de rapidez e livros com ”roteiros hollywoodianos”. Rico em linguagem, magia e um belo retrato da sociedade britânica em pleno conflito com Napoleão. A autora é original ao criar seu mundo, os magos da Inglaterra não usam varinhas ou chapéus pontudos, mas parecem ter vindos de um livro da Jane Austen com seu cavalheirismo.

strange456_8703
Jonathan Strange, Mr. Drawlight e Mrs. Bullworth.

Os acontecimentos se iniciam em 1806 no Condado de York na Inglaterra. Existia ali uma sociedade de magos, não magos que usam magias ou maldições, eles estudavam a história da magia. Tudo estava calmo quando John Segundus adentrou nesse pequeno grupo com o questionamento: por que não se fazia mais magia na Inglaterra? Após ser ridicularizado, John Segundus encontra Gilbert Norrell que afirma ser um mago praticante, e a partir daí a tentativa de reavivar a magia na Inglaterra vem à tona. Jonathan Strange aparece mais tarde junto com Arabella Woodhope, Stephen Black, Lady Pole e outros personagens.

-Pode um mago matar um homem com magia? – perguntou Lorde Wellington a Strange.

Strange franziu o cenho. Pareceu não gostar da pergunta. 

– Creio que um mago poderia – admitiu. – Um cavalheiro, jamais.

Resultado de imagem para potia rosenberg
Lady Pole e John Uskglass.

Com mais de 800 páginas, a história requer tempo do leitor que terá de ler diversas notas de rodapé que, na verdade, são histórias ou explicações muitas vezes necessárias para a continuidade do enredo, então nada de ignorá-los. As descrições são exuberantes e há um pouco do velho e bom humor inglês.

A magia no universo de Clarke se aproxima bastante da realidade, às vezes é difícil distinguir a realidade, o nosso mundo, com o ficcional. Referências memoráveis e participação de personagens históricas como Lord Byron, polêmico escritor inglês conhecido por sua melancolia. Personagens bem construídos, ambientado no inicio do séc. XIX com uma atmosfera obscura, como não se lembrar de Edgar Allan Poe? Personagens também são inesquecíveis, há uma brutalidade com sensibilidade em cada um.

Imagem relacionada
Jonathan Strange e Gilbert Norrell.

Resumi-se Jonathan Strange & Mr. Norrell um perfeito escrito nos temas de fantasia e ficção, há também um tanto de psicologia na obra. Talvez a obra não conquiste aqueles que não gostam de uma história longa e bem detalhada, o que pode ser bom para outros. Cativante e excepcional Susanna pode ser colocada a um patamar entre os mestres e mestras da literatura fantástica.

O que tange a adaptação, ela é fiel, porém perde-se um pouco do charme do livro, como em toda adaptação. Muitas coisas que aparecem nos últimos capítulos aparecem nos primeiros episódios que no total são sete, então é difícil conciliar a leitura e a série caso sejam simultaneamente acompanhadas.

Tenham uma ótima leitura!

Categorias
Literatura Quadrinhos

Deuses Americanos | Obra vai virar Graphic Novels pela Dark Horse

Deuses Americanos vai virar Graphic Novels pela Dark Horse Comics. A obra de Neil Gaiman será dividida em 27 edições e estará nas bancas a partir de 15 de março de 2017. Gaiman disse em comunicado que está acompanhando de perto o processo de adaptação e acredita que os quadrinhos serão maravilhosos, fiéis e que a transição literária para HQ será feita da melhor forma possível.

Primeira capa de American Gods: Shadows.

A adaptação será capitaneada por P. Craig Russell. Não será a primeira vez que Russell trabalha com obras de Gaiman, ele adaptou Coraline e fez as artes de Ramadan, publicada em Sandman Nº50. A série da Dark Horse será dividida em três arcos: Shadows, My Ainsel e The Moment of the Storm. As Graphic Novels vão contar a história desde o princípio, quando Shadow Moon sai da prisão e tem o seu encontro com Mr. Wendnesday.

Deuses Americanos, também em 2017, vai ganhar uma adaptação para a TV pelo Canal Starz, com produção de Bryan Fuller e do próprio Gaiman. Veja o primeiro trailer AQUI. Por aqui no Brasil, o livro Deuses Americanos, chega às livrarias no fim de outubro com capítulos expandidos, artigos e uma entrevista com o autor. A publicação será da editora Intrínseca.

Categorias
Séries

American Gods | Starz divulga primeiras imagens oficiais da série

A Starz divulgou, via Entertainment Weekly, as primeiras fotos oficiais de Shadow Moon (Ricky Whittle), Mr. Wednesday (Ian McShane), e Mad Sweeney (Pablo Schreiber) para a vindoura adaptação televisiva do aclamado romance de fantasia, de 2011, escrito por Neil GaimanAmerican Gods.

A primeira fotografia mostra Shadow, tentando provar seu valor para Mr. Wednesday, por iniciar uma luta com Sweeney, um leprechaun (duende do folclore da Irlanda), no Jack’s Crocodile Bar.

“Esse foi um dos seus que mais nos deixou empolgados, principalmente pela oportunidade que ele nos deu, de fazer uma apropriação das tonalidades do local, para mostrarmos ali qual seria o estilo da série. O Jack’s Crocodile Bar tem uma estética meio caipira chique, ideal para a entrada de Shadow no mundo dos deuses.”, disse o produtor executivo Bryan Fuller, em entrevista à Entertainment Weekly.

A segunda imagem apresenta o personagem de McShane, Mr. Wednesday, observando a luta, enquanto está sentado em um banco de um bar. Bryan Fuller pensa que a estrela de Deadwood é perfeita para o papel.

“Eu penso que a comédia, o charme e a sutileza do apelo de Wednesday casa muito bem para Ian McShane. Ele tem uma preparação fantástica. Wednesday poderia ter um tantos outros caminhos diferentes nas mãos de outros atores, mas o Ian tem uma especificidade e uma realidade, que coloca qualquer situação nas suas mãos.”, disse Bryan Fuller.

Confira as imagens de American Gods abaixo.

American Gods American Gods

American Gods é produzido pela Fremantle Media. Bryan Fuller (Hannibal, Pushing Daisies, Heroes) e Michael Green (The River, Kings, Heroes) são os roteiristas e showrunners. David Slade (Hannibal, The Twilight Saga: Eclipse) está dirigindo o piloto e episódios adicionais. Craig CegielskiStefanie Berk estão produzindo executivamente junto com Fuller, Green, Slade e Neil Gaiman.

American Gods segue a história de Shadow, um ex-condenado que torna-se o guarda-costas do elusivo Mr. Wednesday. Ambos acabam sendo envolvidos em uma guerra entre deuses antigos e novos. Mr. Wednesday tem um interesse grande em saber como essa guerra vai acabar. Cada um dos deus são conhecidos por diferentes, mas modernos nomes. Tudo isso para esconderem quem eles são de verdade por dentro.

Unindo-se à Gillian Anderson como Media, estão: Ian McShane como Mr. Wednesday, Ricky Whittle como Shadow, Emily Browning como a esposa de Shadow, Laura, Sean Harris como Mad Sweeney, Yetide Badaki como Bilquis, Bruce Langley como Technology Boy, Jonathan Tucker como Low-Key Lyesmith, e Crispin Glover como Mr. World. Cloris Leachman foi escalada Zorya Vechernyaya, uma das três irmãs. Peter Stormare atuará como Czernobog, Chris Obi como Anubis, e Mousa Kraish como The Jinn.

American Gods estreará na Starz em 2017.