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Zenith – Volume Dois | A Crise nas Infinitas Terras de Grant Morrison

Após criar sua resposta a Watchmen nas primeiras Fases de Zenith, compiladas no encadernado Zenith – Volume Um, Grant Morrison retornou ao universo da série com o objetivo de expandir sua criação. Em Zenith – Volume Dois, lançamento da Mythos Editora, o escocês e mago do caos converge os elementos apresentados nas histórias anteriores e, com a magnífica escrita típica de suas obras, encerra o arco do super-herói pop star da música com o envolvimento de Terras paralelas, mais criaturas Lovecraftianas e a condenação do universo.

As Fases Três e Quatro de Zenith se opõem às duas primeiras na linearidade. Ao criar seu universo de super-heróis para a revista semanal britânica 2000 AD, Morrison se utilizou de alguns conceitos e metáforas para contar uma história linear, apesar dos elementos bizarros. O surgimento dos super-heróis, recriado como escapismo puro e jovial que serviu para pela primeira vez Morrison transportar-se para os quadrinhos, na persona do protagonista, estabelece as bases para o que vem a seguir: uma verdadeira Crise nas Infinitas Terras dos quadrinhos britânicos.

A Fase Três de Zenith germina as sementes plantadas ao longo das duas primeiras Fases da série. Com o envolvimento dos Multiângulos, dos vilões fantásticos Lloigor e de outros super-heróis, vindos de diferentes Terras (aqui, apelidadas de Alternas), Zenith e Peter St. John devem obedecer às ordens do Maximan de outra Alterna, com o objetivo de destruir o Omniedro e impedir que os Lloigor conquistem todo o Multiverso.

A temática desta história é similar a megassaga da DC Comics, Crise nas Infinitas Terras, publicada poucos anos antes nos Estados Unidos. Morrison estabelece o início de sua história com o uso de um herói velocista, que acaba por se desintegrar, remetendo diretamente ao uso de Barry Allen, primeiro Flash, na história de Marv Wolfman e George Pérez. A carreira de Zenith, neste momento (um ano após os acontecimentos da Fase Dois), está ruindo, e ser envolvido na batalha para salvar o universo é seu último desejo. E aparentemente, também não é algo que os outros personagens queiram: ao longo dos 26 capítulos, muitos dos heróis vão embora, morrem ou revelam-se como vilões. O caos proporcionado pelos Lloigor se espalha e tudo parece perdido, enquanto a última resistência luta para desvendar certos mistérios.

Estruturalmente a terceira Fase de Zenith lembra a ordem dos acontecimentos da primeira, porém o nível do perigo enfrentado é muito maior. Alguns personagens (como Ruby) sofrem mudanças drásticas, novos personagens surgem e, com a arte competente em alto contraste de Steve Yeowell, todas as Alternas e heróis possuem suas características próprias e reconhecíveis. Através do uso da mídia, Morrison transporta para a história alguns de seus temores mais íntimos da infância, como o medo nuclear. E com doses pontuais de bom-humor a história se desenrola para três anos depois, em 1992, com a Fase Quatro, que retorna ao início de tudo.

Lindamente colorida por Gina Hart, a quarta e última Fase de Zenith é uma crônica caótica e imaginativa. No final desta epopeia voltamos às origens dos superseres, com o surgimento de Masterman e Maximan em 1945 durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, não estamos lá em corpo, mas sim em mente. Morrison traz de volta o criador da Era Heroica, Dr. Michael Peyne, que narra a ordem dos acontecimentos que levaram o mundo ao completo caos, dominado pelos Lloigor.

Neste fatídico fechamento da saga, um show visual que se sobressai quando comparado com as Fases anteriores, a história de Zenith e outros heróis remanescentes da aventura anterior possui doses do que, no futuro, viria a se tornar obras como Authority, onde os heróis passam a intervir nas ações dos seres humanos normais com a vontade de tornar o mundo um lugar melhor. Obviamente, a diferença aqui é clara: os Lloigor mais uma vez estão agindo, e se incubaram no Sol, que tornou-se uma grande esfera negra.

Com viagem no tempo ao futuro e de forma retroativa, e também com leves críticas às diferentes formas de veneração religiosa existentes, a trama da Fase Quatro possui as batalhas mais psicodélicas da série, com lutas mentais e cenas que, graças às cores, enchem os olhos constantemente, até mesmo nos menores quadros.

O segundo encadernado de Zenith fecha todas as tramas criadas desde a Fase Um, com Peter St. John e Robert lidando com o presente e recebendo, cada um, seus merecidos finais após os 14 capítulos da última parte. Um epílogo bem-humorado chamado zzzzenith.com foi produzido, situado no ano 2000 (oito anos após os acontecimentos da Fase Quatro), e brinca com figuras reais e música. Há também um conto ilustrado, escrito por Mark Millar (na época, parceiro de trabalho de Morrison), que faz piadas sobre a existência de tantos super-heróis e nenhum humano simples.

Zenith, desde o início, ressalta a imaginação fértil de Grant Morrison. Sua história tornou-se um verdadeiro cult dos quadrinhos ingleses, e agora republicada na íntegra pela Mythos Editora, com duas belíssimas edições de luxo e tradução de Érico Assis, recebeu o tratamento que merece. Divertida, criativa, escapista e bizarra, a saga do não-tão-herói Zenith se encerra com ainda mais qualidades que a primeira metade, por mais improvável que isso possa parecer. Mas a equipe criativa envolvida, conhecendo cada centímetro deste universo, se superou mais vez. Pelo menos até os Lloigor decidirem voltar…

Zenith – Volume Dois possui 252 páginas encadernadas em capa dura no formato 25,9 x 18,7 cm, com preço sugerido de R$ 84,90. Garanta seu exemplar com 40% de desconto na Amazon.

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Choques Alienígenas de Alan Moore chega às livrarias

Choques Alienígenas de Alan Moore, lançamento da Mythos Editora, compila duas sagas escritas pelo Mago dos Quadrinhos no início de sua carreira, época em que também produziu grandes obras como A Balada de Halo Jones e Choques Futuristas. Confira os detalhes abaixo!

Amando os Aliens… de Alan Moore, criador de clássicos como Watchmen e A Balada de Halo Jones, dois Contatos Imediatos do Terceiro Grau! Em D.R. & Quinch, dois alienígenas irresponsáveis estão numa missão para se divertir e causar tanto caos quanto possível. Destruir a Terra é apenas um truque de seu vasto repertório, que inclui realizar traições, começar guerras, provocar mágoas e até fazer um blockbuster hollywoodiano! E em Skizz, uma espaçonave de Tau Ceti se choca com os arredores de Birmingham, e seu único ocupante — o ínterprete Zhcchz — se vê sozinho e incapaz de partir, num mundo que mal compreende… Por sorte para o alienígena, ele faz amizade com uma estudante chamada Roxy, que tenta ajudá-lo a se aclimatar ao planeta. Mas ela poderá protegê-lo de perigos que vão desde a culinária terráquea a insanos caçadores de alienígenas? Com a arte de Alan Davis e Jim Baikie, este volume de 212 páginas reúne duas das melhores histórias do começo da carreira de Alan Moore, em doses ágeis e certeiras.

Todas as histórias são em preto e branco. A saga de D.R. & Quinch estreou na prog 317 da revista semanal britânica 2000 AD e conta com sete arcos publicados entre 1983 e 1987, tendo sido muito bem recebida graças ao seu humor anárquico, destoando de outros trabalhos do roteirista na época.

Skizz é considerada a “versão adulta do E.T. de Steven Spielberg”, e possui três arcos, tendo estreado na prog 308 da 2000 AD. Com o lançamento destas duas séries, quase tudo que contém o nome de Alan Moore na 2000 AD terá sido publicado em edições definitivas oficiais no Brasil, formando uma belíssima coleção.

Choques Alienígenas possui 212 páginas encadernadas em capa dura no formato 26,4 x 19,2 cm, com preço sugerido de R$ 79,90. Você já pode adquirir sua edição na Amazon com 40% de desconto!

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Mythos vai publicar Conan de Roy Thomas no Brasil

Esteja pronto para retornar a Era Hiboriana sobre a batuta do lendário Roy Thomas, o escritor que trouxe o Conan, o Bárbaro para os quadrinhos. A Mythos Editora anunciou mais uma edição especial com duas histórias do bárbaro: Conan: O Povo do Círculo Negro – A Estrada dos Reis chega às bancas e livrarias em setembro.

Em 1974, pela Marvel Comics, Thomas foi o primeiro artista a trazer o personagem criado por Robert E. Howard para o formato de quadrinhos. A série foi um sucesso durante anos, aumentando a popularidade do gênero que foi apelidado de Espada & Feitiçaria, e elevando a obra de Howard para outro patamar.

As duas histórias de Conan: O Povo do Círculo Negro – A Estrada dos Reis são duas aventuras inéditas protagonizadas pelo Cimério. A primeira é uma adaptação de um conto, com o mesmo nome, de Fred Van Lente e tem desenhos de Ariel Olivetti.

Já a Estrada dos Reis, que é escrita por Roy Thomas, mostra uma jornada longa e cheia de perigos na época hiboriana.

A edição traz as capas originais e tiras sobre episódios da vida de Robert E. Howard feitas por Bob Cano-duplo. Conan: O Povo do Círculo Negro – A Estrada dos Reis tem formato 18,5 X 28,5 cm, capa dura, 264 páginas e o preço ainda foi divulgado. E como dito aqui antes, será lançado em setembro.

 

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Juiz Dredd: Heavy Metal | O lado porra-louca de Mega-City Um

As histórias do Juiz Dredd transitam entre o sério e o caricato, equilibrando muito bem os dois estilos graças a incrível capacidade dos artistas e roteiristas envolvidos, que são capazes de abordar tantos elementos deste universo com naturalidade. Em Juiz Dredd: Heavy Metal, lançamento da Mythos Editora, encaramos os lados pouco explorados e muito inusitados de Mega-City Um, especialmente para leitores casuais: a zoeira, a porra-louquice, com histórias imprevisíveis, brutais, politicamente incorretas e muito caricatas.

Biba Baitolo, O Homem Que Matou o Juiz Dredd, quer ser chamado de Cabra-Macho. Bimba, um pequeno veadinho dos estúdios Wolt Bisley, perdeu sua mãe, morta por um caçador que tem uma piroca na cabeça. E não podemos deixar de mencionar o Grande Arsoli, que possui a maravilhosamente útil habilidade de esconder objetos no cu.

As histórias que compõem o encadernado Juiz Dredd: Heavy Metal dividem opiniões não somente no Brasil mas também no Reino Unido, terra de origem do personagem. Quando foram criadas, em meados dos anos 90, muitos fãs encararam o estilo satírico escrachado como algo ruim, e até hoje estas histórias são polêmicas e geram discussões por conta disso. Apesar do Juiz Dredd ser o meu personagem favorito dos quadrinhos, eu quero que se foda. aqui pra ver o caos.

Uma das principais particularidades dos quadrinhos do Juiz Dredd é justamente a possibilidade de criar histórias sérias, densas e políticas mas também ir para o lado oposto, lidando com o absurdo engraçado do início ao fim.

Este tipo de abordagem só poderia ser feita por grandes mentes criativas que entendem o personagem e são exímios profissionais capazes de escrever todo tipo de história, fazendo o Juiz Dredd lidar com inimigos Soviéticos e problemas sociais ou, por outro lado, investigar Senhoras do Politicamente Correto que usam corpos de macacos para saírem pelas ruas matando a corja da sociedade, usando somente controle mental. É isso aí.

Dredd foi criado no final dos anos 70 na revista semanal 2000 AD como uma paródia das medidas de Margaret Thatcher, a Dama de Ferro do governo inglês. Desde a sua criação, por John Wagner e Carlos Ezquerra, passando pela dupla Pat Mills e Mike McMahon e voltando posteriormente aos seus criadores (longa história), o personagem equilibrou as sátiras com as tramas mais relevantes.

A Revolta dos Robôs, primeiro arco longo do Juiz, publicado (pelo menos o início) no Brasil pela Ebal, lidava com a ideia do futuro onde as máquinas se revoltam, mas também encara as situações com muito humor. Não é absurdo que, ao decidirem publicar aventuras de seis páginas na revista Rock Power voltadas para os metaleiros da época, decidissem fazer algo diferente, apresentando um show visual e entretenimento barato e divertido.

Curtas, diretas e belissimamente ilustradas por nomes que revolucionaram o mercado como Simon Bisley, Dean Ormston, Brendan McCarthy, John Hicklenton e Colin MacNeil, as aventuras da antologia Heavy Metal foram idealizadas por David Bishop, visando criar algo separado do universo regular. John Wagner (que, ora pois, é O criador), Alan Grant, John Smith e Jim Alexander, todos nomes intimamente ligados ao Juiz, cuidaram dos roteiros e o resultado é absurdamente bom.

O nível de violência é extrapolado: você começa a ler e suas mãos ficam sujas de sangue. Palavrões, cenas ridículas e muitas paródias musicais, que vão de Elvis Presley a Beatles, resumem perfeitamente o teor Heavy Metal que dá nome ao quadrinho. Sobra piada até para o Ozzy Osbourne. Tudo é muito caricato, mas também extremamente detalhado. E o já citado show visual tornou-se um trabalho pioneiro pois daí em diante surgiram, oriundos destes nomes fortíssimos da nona arte, diversos clones que reproduzem seus estilos à exaustão até os dias de hoje.

E a revolução de Heavy Metal Dredd pode ser vista também em outras mídias. A série animada Judge Dredd: Superfiend (2014), por exemplo, bebe da influência de histórias como as mencionadas acima para, misturando com a cronologia comum do personagem, criar cada um dos episódios, cheios de momentos absurdos, com violência e extrapolação de conceitos.

Heavy Metal é um trabalho diferente. Se encarado da forma errada pode sim soar somente como algo ridículo, mas a ideia é outra, merecendo atenção e elogios. O capricho da edição nacional (a despeito de alguns imperceptíveis errinhos de letreiramento), traduzida por Érico Assis, também merece todo o louvor possível, adaptando perfeitamente as piadas e até mesmo as músicas, como na história A Cartilha de Mega-City.

Feito para ser lido de mente aberta e visando única e exclusivamente a diversão, Juiz Dredd: Heavy Metal possui 132 páginas em papel couché encadernadas em capa dura no formato 26,4 x 18,8 cm, com preço sugerido de R$ 64,90. Ficou interessado? Aproveite os 40% de desconto na Amazon! Quer conhecer mais sobre o personagem? Confira nosso Guia de Leitura completo clicando aqui!

E fique ligado na Torre de Vigilância para acompanhar todas as novidades da Mythos Editora, punk! \,,/_

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Hellboy Edição Histórica: Paragens Exóticas chega às livrarias

Após um longo período sem novidades sobre as Edições Históricas do Hellboy, a Mythos Editora está dando continuidade à série com o lançamento de Hellboy Edição Histórica Volume 7: Paragens Exóticas.

Quando se demitiu do Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal, Hellboy só queria desfrutar um merecido descanso no continente africano. Infelizmente, porém, paz e tranquilidade não figuram entre os direitos primordiais de um herói egresso do Inferno. Seja no mais belo e selvagem dos continentes ou aprisionado nas profundezas do oceano, não faltam ameaças sinistras e inimigos arcanos para impor ao ex-Detetive Sobrenatural uma fatídica decisão: aceitar definitivamente seu preconizado papel no Apocalipse… ou permitir que essa tenebrosa sina lhe seja arrebatada. Um feiticeiro ancestral, uma enorme mulher-peixe, leões falantes, bizarras criaturas marinhas e um suposto guardião da história secreta do Universo povoam estas páginas para marcar um momento de reviravolta e revelar segredos sepultados desde o surgimento do Hellboy.

Atendendo a incontáveis pedidos, a MYTHOS BOOKS retoma a coleção favorita dos leitores: HELLBOY EDIÇÃO HISTÓRICA! Em mais um caprichado volume capaz de agradar qualquer fã de aventuras fantásticas, reapresentamos as minisséries O Terceiro Desejo e A Ilha (publicadas originalmente em 2007), ambas escritas e ilustradas por Mike Mignola.

Paragens Exóticas é a republicação de um arco lançado originalmente pela própria editora Mythos em 2007, encadernado na primeira versão em capa cartão. Recentemente a editora republicou os Contos Bizarros do personagem, compilados na belíssima edição de luxo limitada Hellboy: Edição de Ouro (saiba mais detalhes AQUI). É a primeira vez que Paragens Exóticas é relançado pela editora, que dará continuidade à Coleção Histórica do personagem, porta de entrada perfeita para o universo do Garoto do Inferno.

Confira abaixo um preview das histórias:

 

Quer saber tudo sobre o personagem e qual a ordem de leitura correta dos encadernados? Conheça nosso Guia de Leitura do Hellboy clicando AQUI.

Hellboy: Edição Histórica Volume 7 – Paragens Exóticas possui 160 páginas encadernadas em capa dura no formato 26 x 17 cm, com preço sugerido de R$ 69,90. Ficou interessado? Aproveite os 24% de desconto da Amazon!

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Quer começar a ler Zagor? Conheça Zagor Especial em Cores!

Zagor, personagem criado em 1961 por Guido Nolitta (pseudônimo de Sergio Bonelli) e Gallieno Ferri, é publicado no Brasil de forma ininterrupta desde o final dos anos 70. Passando por várias editoras ao longo dos anos e contando bimestralmente com duas revistas publicadas em banca, um leitor novato pode se sentir perdido, sem saber exatamente por onde começar. Sanando este problema acaba de ser lançada a primeira edição da série Zagor Especial em Cores, da Mythos Editora, disponível nas bancas e livrarias de todo o país!

Za-gor-te-nay, O Espírito da Machadinha, surgiu seguindo o sucesso de Tex, o herói de western criado por Gian Luigi Bonelli e Aurelio Gallepini. Atuando na fictícia Floresta de Darkwood, na Pensilvânia, o personagem que veste camiseta vermelha e amarela age como um pacificador, mediando problemas entre brancos e índios e também protegendo as pessoas de ataques sobrenaturais.

A principal diferença e atrativo das histórias deste herói é o lado fantasioso que Nolitta, filho de Gian Luigi Bonelli, decidiu acrescentar à mitologia. Por se tratar de um personagem de western, é comum que haja o pensamento de que suas histórias estão limitadas a contos envolvendo bandidos, índios, militares e problemas “pé-no-chão”, mas acompanhado de seu fiel amigo mexicano Chico, que dá o tom de humor às histórias, são enfrentadas assombrações, alienígenas, monstros e outras bizarrices, usando sempre o excelente porte físico, inteligência e capacidade de luta com os famosos tomahawks, qualidades oriundas do protagonista.

O personagem na Itália faz parte dos sucessos intermediários da Sergio Bonelli Editore, que publica outros personagens como o já citado Tex, Dylan Dog (que retornou às bancas brasileiras, saiba mais AQUI) e Martin Mystère. No Brasil, sua história começou em 1978 com a editora Vecchi, e desde então o herói passou pelas editoras Rge (1985-1986), Globo (1987-1988), Record (1989-1995) e atualmente, Mythos (1999 – presente). Suas séries são variadas, como Zagor, Z. Extra, Zagor Especial, Zagor Gigante e Z. Anual, além de revistas comemorativas lançadas em períodos específicos. Atualmente, somente Zagor e Zagor Especial seguem sendo publicadas, mas a Mythos Editora decidiu dar início a uma nova coleção chamada Zagor Especial em Cores, republicando um clássico do personagem, ponto de partida ideal para novos leitores.

A Origem de Zagor é o nome dado ao famoso arco O Rei de Darkwood, publicado na Itália nas edições 55 e 56 da série Zagor. Como todo bom personagem das histórias em quadrinhos, quando surgiu Zagor era somente um herói bondoso que não tinha receio em agir da forma mais correta possível. Com o passar das décadas e fixada a bem-sucedida publicação deste título, seus criadores decidiram esmiuçar o passado sombrio do herói, voltando à sua infância e, com narração em primeira pessoa por parte do próprio Espírito da Machadinha, chegando no momento presente da cronologia.

Neste especial colorido, Zagor conta a Chico a triste história de seu passado, desde quando ele era menino e morava com o pai e a mãe numa cabana às margens do rio Clear Water quando, num dia terrível, os Wilding (seus pais) foram atacados e mortos pelos índios abenakis, liderados por um branco, Salomon Kinsky. Jurando vingança, o futuro Rei de Darwood não conseguia aplacar a sua sede de vingança até que, um dia, viu-se frente a frente com Kinsky, e esse encontro mudaria para sempre a sua vida.

A premissa simples da origem de Zagor é brilhantemente narrada por Nolitta e Ferri. Com ótimo desenvolvimento os autores permitem que um leitor, novato ou não, emocione-se com as tragédias e bons momentos da vida do personagem. Sua relação com seu mentor, Wandering Fitzy, e a forma como torna-se o Rei de Darkwood é contada em detalhes ao longo das quase 170 páginas deste primeiro volume, entretendo do início ao fim. As cores, estranhas para leitores acostumados com o preto e branco dos quadrinhos Bonelli, não atrapalham a narrativa e dão um charme adicional, visto que esta é a primeira vez que o arco da Origem de Zagor é publicado no Brasil desta forma.

Mas qual seria a diferença de Zagor Especial em Cores em comparação com Zagor e Zagor Especial? A principal é o fato deste volume compilar uma aventura completa e praticamente isolada do senso de cronologia, visto que ela basicamente apresenta este universo. Com a possibilidade de acompanhar uma revista desde o primeiro número, a história é 100% compreensível para o leitor que desconhece qualquer fato sobre o personagem, e abre margem para o início de uma série similar a Zagor Collezione Storica a Colori (Zagor Coleção Histórica em Cores, em tradução literal) da Itália.

Por se tratar do possível início da uma nova coleção, e acertadamente começando com um arco tão introdutório, a série Zagor Especial em Cores é promissora. A seleção de histórias ficará a cargo dos editores da Mythos, que possuem um longo catálogo de aventuras coloridas que podem ser inseridas nesta série, possibilitando que republiquem grandes clássicos do personagem pela primeira vez em cores no Brasil, ou partindo para séries inéditas, como a cultuada Color Zagor.

A esperança é de que, com a novidade, mais leitores brasileiros se interessem em desbravar os mistérios da Floresta de Darkwood, e com a mesma empolgação do herói, possam repetir o grito de guerra do Espírito da Machadinha: AAHHYAAAAKK! 

Zagor Edição Especial em Cores está disponível na Amazon e nas bancas de todo o país, e possui 166 páginas encadernadas no típico formatinho Bonelli da Mythos Editora.

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Ronda Vermelha de Garth Ennis chega às livrarias

Está chegando às livrarias a obra Ronda Vermelha, de Garth Ennis e Craig Cermak, publicada nos EUA pela Dynamite Entertainment e trazida ao Brasil pela Mythos Editora. Conheça a graphic novel abaixo!

Eddie Mellinger, Trudy Giroux, Duke Wylie e George Winburn formam a Ronda Vermelha, o destacamento de elite da Polícia de Nova York especializado no combate ao narcotráfico. Eles já derrubaram uma série de reis das drogas com uma meticulosa mistura de observação, violência e — quando necessário — manipulação de provas. Só que, agora, pressionados pelas maquinações cruéis do gângster Clinton Days, eles têm de recorrer a medidas extremas — definindo uma trajetória para a qual não há retorno. Como estão prestes a descobrir, fazer a coisa errada pode ser muito, muito sedutor. O roteirista Garth Ennis (Preacher, The Boys, Crossed) e o artista Craig Cermak (Voltron: Year One) criam uma história intensa sobre policiais do lado errado da lei — em que puxar um gatilho define tanto a sina da vítima quanto a de quem mata.

Esta edição reúne os números 1 a 7 da série aclamada pela crítica. Também traz as capas de Howard Chaykin, Ryan Sook e Russ Braun, os primeiros esboços dos personagens feitos por Craig Cermak e o roteiro original de Garth Ennis para a primeira história.

Confira abaixo um preview do encadernado:

 

A série foi compilada nos EUA em dois encadernados, unidos num único volume para a edição nacional que traz toda a obra na íntegra. Ennis produziu outras séries para a Dynamite, como Campos de Batalha (publicada no Brasil pela Mythos), The Boys (Devir), Apenas Um Peregrino (Devir) e Jennifer Blood (Panini).

Ronda Vermelha possui 204 páginas encadernadas em capa dura no formato 26 x 17 cm com preço sugerido de R$ 69,90. Já disponível em pré-venda no site da editora e na Amazon com 24% de desconto.

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Ramthar de Mike Deodato Jr. e Mozart Couto está em pré-venda

Está em pré-venda o mais recente lançamento da Mythos Editora, Ramthar, criação de Deodato Borges e Mike Deodato Jr. repaginada por Mozart Couto. Confira detalhes abaixo!

Um mundo desolado, um deserto sem fim. Nessa terra onde a loucura impera e homens matam por sobrevivência e capricho, um guerreiro não irá se curvar frente à crueldade dos saqueadores e à violência dos poderosos. Ele protegerá aqueles que lhe são caros, mesmo que o preço disso seja sua própria vida! O nome desse guerreiro é RAMTHAR.

Criação da dupla de quadrinistas Deodato Borges e Mike Deodato Jr. (pai e filho), Ramthar ganha força insuperável no roteiro e desenhos de Mozart Couto, com arte-final de Mike Deodato Jr. Pai, filho e Mozart se uniriam para criar uma trama empolgante, já publicada nos EUA, na qual Deodato Jr. aplica seu talento artístico para abrilhantar ainda mais os desenhos de Mozart. A Mythos Editora traz esse histórico encontro de verdadeiras lendas do quadrinho nacional em uma edição única que, com certeza, ficará para a história.

Confira abaixo um preview do encadernado:

 

As histórias do Ramthar de Mozart e Deodato foram anunciadas na revista Medo há cerca de 20 anos. Com arte em preto e branco, o personagem e seu universo assemelham-se à franquia Mad Max, com um protagonista que lembra visualmente os famosos quadrinhos de bárbaros. As artes originais ficaram perdidas por muito tempo, como Deodato Jr. contou em seu Tumblr três anos atrás, porém agora os leitores poderão conferir este belo trabalho na íntegra.

Ramthar possui 84 páginas encadernadas em capa dura no formato 27,5 x 20,5 cm, com preço sugerido de R$ 34,90. Já disponível em pré-venda no site da editora e na Amazon com 24% de desconto.

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Monstros Noturnos | Mythos lança HQ com desenhos de Bernie Wrightson

A Mythos Editora colocou o seu mais recente lançamento em pré-venda. Trata-se da HQ Monstros Noturnos, que tem ilustrações da lenda do terror nos quadrinhos, o saudoso Bernie Wrightson.

A edição contém duas histórias: Frankenstein Vivo! que é a sequencia da versão ilustrada de Wrightson para o clássico Frankenstein de Mary Shelley, lançada pela própria Mythos no ano de 2014. E O Carniçal, uma trama sinistra e divertida sobre um monstro investigador. Todas com desenhos de Wrightson e roteiros do seu fiel colaborador Steve Niles.

 

Frankenstein Vivo! foi a última obra de Bernie Wrightson, que não chegou a ser concluída devido ao falecimento do artista em março desse ano. A Mythos trata Monstros Noturnos como uma edição-homenagem para o desenhista.

Monstros Noturnos tem formato 17 x 26 cm, contendo 156 páginas coloridas encadernadas em capa dura e preço de R$ 44,14 no banner abaixo.

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Vampirella de Warren Ellis e Mark Millar é lançada pela Mythos Editora

Dando continuidade à série iniciada em 2015, a Mythos Editora segue com suas publicações da Vampirella, clássica personagem criada por Forrest J. Ackerman. Está chegando às livrarias o terceiro volume de Vampirella: Grandes Mestres. Confira os detalhes abaixo!

Vampirella sempre esteve associada com alguns dos maiores nomes dos quadrinhos. E é isso que você encontrará neste volume: as temporadas solo completas dos aclamados Warren Ellis e Mark Millar. A visão única de Warren Ellis para a sexy vampira é explorada em Vampirella Vive, quando Vampi visita a cidade de Whitechapel e encontra um mausoléu dedicado a sua mãe, Lilith. Aqui, Warren Ellis está no ápice de sua capacidade criativa, junto com o talento dos desenhistas Amanda Conner e Jimmy Palmiotty. Seu arco de histórias ajudou a redefinir Vampirella para o público moderno. De quebra, há uma história que foi parte do especial de aniversário de 25 anos de Vampirella e também uma sinistra trama de desejo e obsessão com arte de Mark Beachum.

A temporada de Mark Millar leva os leitores a uma jornada para outra cidade, chamada “Lugar Nenhum!”. Acompanhando essa viagem, está o desenhista Mike Mayhew, cuja representação incrivelmente realista da heroína aparece não apenas neste conto, mas também na história bônus com o roteirista John Smith.

Recentemente a Mythos Editora lançou Vampirella: Grandes Mestres – Grant Morrison & Mark Millar, o segundo volume da série Grandes Mestres da personagem. O primeiro volume, publicado em 2015, contém histórias de Alan Moore, Jeph Loeb, Kurt Busiek e outros grandes nomes da indústria. A editora também publicou a fase clássica da personagem em 2016 no encadernado Vampirella: Grandes Clássicos.

Vampirella: Grandes Mestres – Warren Ellis & Mark Millar possui 236 páginas encadernadas em capa dura, com formato 17 x 26 cm e preço sugerido de R$ 74,90. Já disponível em pré-venda no site da editora e na Amazon com 30% de desconto.