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Elden Ring é tudo isso mesmo? Mais de 100 horas nas Terras Intermédias – Review

Em meio a tantas premiações de jogo mais aguardado, adiamento de lançamento e muita expectativa, no dia 25 de fevereiro foi lançado o tão aguardado projeto colaborativo de Hidetaka Miyazaki, responsável pelos criticamente aclamados Demon’s Souls, Dark Souls, Bloodborne e Sekiro com George R. R. Martin, o responsável pela série de livros Crônicas de Gelo e Fogo que originaram a famosa e séria da HBO, Game of Thrones.

Em Elden Ring somos apresentados à fantástica e sombria região das Terras Intermédias, um local repleto de ruínas e mistérios do sobrou dos tempos áureos do mundo.

O poder maior, o anel prístino, se estilhaçou, provocando uma grande guerra no mundo pela posse de seus fragmentos. Aqueles que possuíram seus estilhaços ganharam tanto poder a ponto de tornarem-se semideuses.

A você, como um maculado, exilado e sem passado, cabe o dever de recuperar estes fragmentos, restaurar o Anel Prístino e reestabelecer o equilíbrio no mundo.

Basicamente estas são apenas as informações que lhe são dadas, em uma cutscene inicial narrada com muita emoção e entonação e várias informações vagas sobre o que deixou o mundo em sua situação atual.

O Começo

A criação de personagem talvez seja a mais robusta da série, com várias opções de personalização

Ao todo são 10 classes iniciais, com todos os status do personagem distribuídos de maneira variada entre seus focos iniciais, armas e roupas, mas, como em todo jogo anterior, estes variantes podem ser totalmente alterados depois, já que a cada nível conquistado você escolhe em qual status vai querer investir, fazendo com que acabe não havendo nenhum impacto ou limitação referente a sua classe inicial na história já que são muitas a possibilidade de classes fluidas, tanto que aqui são tratadas como bases, origens do personagem.

O jogo começa e pode ser um pouco intimidador perceber-se lançado em um mundo tão vasto e livre a um ponto de fenômenos curiosos e divertido como o fato de que muitos jogadores não perceberam e pularam o tutorial inteiro do jogo, descobrindo somente muito tempo depois ao voltar mais tarde na região (como aconteceu comigo).

Não há como não comparar sensação de sair da caverna ao mundo gigantesco semelhante a The Legend of Zelda Breath of The Wild, é incitativo, instiga e atiça a curiosidade e refrescante sair em meio a um enorme campo aberto cheio de possibilidades. E nesse ponto, a intenção dos dois jogos era a mesma, mostrar desde o começo que o seu personagem é apenas um mero coadjuvante ante o verdadeiro protagonista, o mundo!

A exploração

Esta liberdade, porém, é uma faca gumes bem explícita, pois em suas explorações aventurosas pelas terras intermédias podem levá-lo a segredos e itens incríveis, mas também o risco de você se afastar demais e acabar encontrando regiões muito mais perigosas para o nível do seu personagem.

No entanto, há um intricado sistema sutil e refinado que vai levando organicamente o personagem aos seus objetivos, sem nenhuma poluição visual por excesso de HUD que consiste nos checkpoints chamados Lugares de Graça, substituindo as conhecidas fogueiras de Dark Souls.

Há uma linha fina de luz indicando sugestões de direções para o personagem em cada Área de Graça, ajudando o jogador a encontra o próximo objetivo, bem como é possível subir de nível, memorizar, feitiços e até realocar a distribuição de poções de cura ou magia na área trazendo fatores significativos de qualidade de vida ao jogo, já pedido pelos jogadores há muito tempo.

Há momentos específicos onde novas opções de ações na área de graça aparecem.

Encontrar masmorras, resolver segredos, ajudar pessoas, encontrar novas áreas, e até encontrar os fragmentos de mapas espalhados para abrir melhor aquela região no seu mapa, tudo flui muito bem intuitivo, divertido e sem pegar na mão do jogador pra mostrar o que ele tem que fazer.

Dark Souls 4?

À primeira vista pode parecer que seja apenas uma nova repaginada em Dark Souls, apesar das inúmeras semelhanças, há aqui uma evolução natural e um refinamento no combate ocorrido ao longo dos anos, lapidado por BloodBorne e Sekiro, mostrando um leque imenso de possibilidades no combate sem deixar de ser autorreferente nem ao trazer a expertise dos jogos anteriores sem a menor cerimônia.

Há sim, muitas semelhanças a Dark Souls aqui mas não se trata de uma sequência e sim um sucessor espiritual que juntou tudo o de melhor em todos os jogos anteriores para uma experiência definitiva.

O Combate refinado

Cada arma possui um peso diferente, alcance, movimentação, foco de dano (cortante, perfurante, impacto) e até equilíbrio para que você consiga desestabilizar a invisível barra de postura dos inimigos. Elas se manifestam de forma diversa no ataque, na esquiva e na defesa, e também ganham movimentos mais poderosos quando empunhadas por duas mãos ou quando desferido durante um pulo.

Um dos grandes destaques aqui, é que cada arma possui uma habilidade, chamada de cinza da guerra, e agora, estas habilidades podem ser trocadas entre armas. Gostou de uma arma, mas não gostou da sua habilidade? Mude a habilidade dela! Esta customização aumenta ainda mais o leque de variações de combates e liberdade para que o jogador construa um personagem mais próximo do seu estilo de jogo. Lembrando que algumas armas lendárias possuem habilidades inalteráveis (mas que costumam ser muito boas).

Outro destaque agora é a nova mecânica de contra-ataque defensivo, que basicamente deve ser desferido um ataque forte após receber um ataque direto em seu escudo. O contra-ataque é tão forte que por muitas vezes quebra a postura do inimigo deixando-o vulnerável.

Além disso também agora há o sistema de invocação de espíritos que ajudam o jogador em áreas onde sua invocação é possível (que costumam ser áreas com mais inimigos ou de chefões) onde você pode desenvolver estes espíritos para que eventualmente se tornem mais fortes e eficazes.

As invocações podem ser de outros humanos como também de monstros e alguns inimigos derrotados.

Como nos jogos anteriores, também é possível verificar poças de sangue onde jogadores costumam morrer muito bem como espectros transparentes de players que estão no mesmo lugar que você.

Um mundo fascinante

Junte tudo isso a um mundo vasto e orgânico, consistente e repleto de segredos e inimigos desafiadores. O stealth, introduzido em Sekiro também está aqui, para fugir, se esconder ou emboscar inimigos poderosos e não é muito exigente neste aspecto, apesar de que agora há até inimigos com cornetas para chamar o resto do pessoal para te atacar, e acredite, os inimigos desse jogo não desistem tão facilmente de te perseguir.

Outro grande astro é o Torrente, seu cavalo que pode ser invocado e proporcionando uma exploração até mais vertical em alguns momentos.

As batalhas em cima do cavalo também mudam completamente o estilo de jogo, dando mais uma nova forma de movimento e dano ao ataque da sua arma.

Para auxiliar a exploração pela primeira vez a FromSoftware trouxe um sistema de navegação por mapa, que inclusive é bem intuitivos e você pode se teletransportar aos lugares de graça já acionados marcados por bolinhas amarelas a qualquer momento (a menos que você esteja preso em uma dungeon).

Há lugares dos mais vários tipos, campos abertos, florestas, lagos, montanhas geladas, montanhas vulcânicas e até lugares devastados pela toxicidade com verdadeiros pântanos venenosos ou com um status pior e mais urgente, a temida podridão escarlate, que funciona como um veneno super rápido e é possível morrer em questão de segundos.

Há também maneiras de contornar isso, além de vários vendedores com os mais diversos itens, Elden Ring ainda conta com um eficaz sistema de criação de itens a partir de recurso obtidos pelo mapa, o crafting, que também traz uma nova campada de complexidade e qualidade de vida ao jogo.

A atmosfera do jogo é realmente marcante, e a já conhecida riqueza de detalhes em todos os cenários de Miyazaki e sua equipe estão aqui, já que a narrativa é contada muitas vezes através dos cenários, descrições de itens e diálogos com personagens.

Não é muito claro para o jogador qual foi exatamente o papel e participação do George R. R. Martin e o que foi feito pelo Hidetaka Miyazaki. Em tese ele foi chamado para auxiliar na construção do mundo e sua lore, e algumas referências nórdicas podem ter sido trazidas por ele já que não se via muito desse teor nos seus jogos anteriores. De qualquer forma, os diálogos e acontecimentos do jogo no deixam plenamente satisfeitos em um mesmo nível de refinamento.

Ponha tudo isso combinado a uma trilha sonora fenomenal e épica, que traz o tom do jogo a outros patamares e lutas contra chefes que tem tudo para serem comentadas por anos, pela genialidade e desafio.

Até o momento, estou com pouco mais de 100 horas de jogo, e se eu conseguisse parar de jogar este review deveria ter saído mais cedo.

Há tanto a explorar, a ser recompensado, a se frustrar e descobrir como contornar obstáculos, que tenho certeza que ainda há muitas horas me aguardando, e o jogo brinca com a sua dopamina assim como os anteriores. Derrotar um chefe complicado é tão satisfatório, descobrir um segredo, derrotar um acampamento cheio de inimigos e encontrar novos checkpoins, são tantas sensações que puxam mais o jogador que acabam deixando aquela maravilhosa sensação de quero mais, justificadas pelas minhas olheiras que percebiam, de repente, que já eram 3 horas da manhã quase toda noite após o seu lançamento.

É isso tudo mesmo?

O segredo de não sido ofuscado pelo próprio hype aqui acontece na entrega das promessas feitos pelos desenvolvedores, superando expectativas, no descobrimento de mecânicas ainda não anunciadas, que foram uma grata surpresa. É difícil dizer que seja a experiência mais acessível da From Software pois ela é aberta e possui explicações de tutorial melhor que os jogos anteriores mas é necessário dizer: O jogo é difícil, porém muito recompensante, e é necessária uma certa dedicação do jogador a se adequar à sua curva íngreme de aprendizado.

Até o momento presenciei alguns problemas de performance com eventuais quedas de frames (e com atualizações prometidos para corrigir tais problemas), que não chegaram a tirar o gosto da experiência.

Também é prometida atualização para suporte ao Ray Tracing em futura atualização. O jogo doi testado no PS5.

Nova 5/5 (Diamante)

Elden Ring pode não reinventar a roda, e nem se propõe a isso, mas executa com tanto esmero e refinamento tudo o que se promete, entregando aos jogadores mais do que elas pediam, indo até além de expectativas tão altas. Posso falar com tranquilidade que é definitivamente uma das melhores experiências que tive o privilégio de realizar no mundo dos videogames, e muita coisa ainda ficará na minha cabeça (quando eu finalmente conseguir parar de jogar, obviamente).

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Elden Ring é anunciado durante a E3 2019

Nascido através de uma parceria entre Hidetaka Miyazaki, diretor de Dark Souls, e George R.R. Martin, foi oficialmente anunciado durante a E3 2019 Elden Ring. Junto com o anúncio, foi revelado o primeiro trailer do jogo – confira:

Segundo rumores, Elden Ring se passará na Mitologia Nórdica, onde os jogadores deverão derrotar os líderes de cada Reino, e obter os seus poderes. O jogo será em mundo aberto, com opção de andar à cavalo. O game será dirigido por Hidetaka Miyazaki, presidente e diretor da FromSoftware enquanto a distribuição ficará a cargo da Bandai Namco.

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A logo do jogo e seu título tinham sido vazados na sexta-feira passada (07/06). Mais detalhes do jogo, como por exemplo a data de lançamento, ainda não foram divulgados.

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George R.R. Martin confirma envolvimento em game; Jogo se passará na Mitologia Nórdica

O escritor George R.R. Martin, responsável pela série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, postou recentemente em seu blog, um texto sobre o recém terminado seriado Game of Thrones, onde falava de seus futuros projetos, como consultar os spin-offs da série da HBO, e bom, terminar seus livros.

Em um dos parágrafos, Martin diz que foi “consultado para um videogame no Japão”, o que fez crescer os rumores de que o autor esteja trabalhando em um jogo em conjunto da desenvolvedora FromSoftware, conhecida pela franquia Souls (Demon’s Souls e Dark Souls), Bloodborne e mais recentemente, Sekiro: Shadows Die Twice.

O rumor surgiu por volta de março, em um vídeo do canal Spawn Wave, onde comentava sobre o futuro projeto da FromSoftware, que teria Martin como um dos escritores-chefes. O game seria de mundo-aberto, com vários reinos, e os jogadores ganhariam habilidades ao matar cada líder desses reinos.

De acordo com o site Gematsu, uma fonte interna confirmou o desenvolvimento do jogo, chamado pelo nome fictício “GR”. Segundo a fonte, o game será realmente em mundo-aberto e terá a utilização de cavalos.

Fonte: Artstation

Ainda segundo a fonte, o jogo será publicado pela Bandai Namco e anunciado na conferência da Microsoft na E3 2019.

  • Dark Souls nórdico?

O site GamesRadar deu novas informações sobre o jogo. Ele se chamará Great Rune, e terá como base a mitologia nórdica. O site reiterou a informação de que os jogadores irão adquirir novos poderes ao derrotar os chefes.

Até o momento, nenhuma das partes confirmaram os rumores. A conferência da Microsoft ocorrerá no dia 9 de junho, às 17h, no horário de Brasília.

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Praise the Sun! Hidetaka Miyazaki é confirmado na Brasil Game Show 2019

A Brasil Game Show anunciou o seu mais novo convidado para a edição de 2019 do seu evento, e é nada mais, nada menos que Hidetaka Miyazaki, diretor da série Dark Souls, Bloodborne e, mais recentemente, Sekiro: Shadows Die Twice.

O diretor estará presente no evento nos dias 09 e 10 de outubro. Ele irá participar da abertura do evento e um exclusivo meet & greet com apenas 30 fãs. Miyazaki irá receber o prêmio Lifetime Achievement Award, criado pela BGS, em homenagem a sua carreira. Além de deixar suas mãos gravadas no Wall of Fame.

“A história de Miyazaki é inspiradora e seu legado para a indústria de games é indiscutível. Aos 29 anos, sem experiência na área, ele provou que não há idade para lutar por um sonho e, desde então, vem criando jogos sensacionais. Sua forma de contar histórias e seu foco na jogabilidade e mais na habilidade do jogador do que nos atributos dos personagens fazem com que suas criações sejam uma referência de games extremamente desafiadores”, analisa Marcelo Tavares, CEO e fundador da Brasil Game Show, fã confesso do trabalho de Miyazaki.

A Brasil Game Show 2019 ocorre entre os dias 09 e 13 de outubro em São Paulo. Para mais informações, acesse: www.brasilgameshow.com.br

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BGS 2018 | Activision estará com Call of Duty: Black Ops 4 e mais

A Activision, revelou o que trará para a 11ª Edição da Brasil Game Show, o visitante terá a oportunidade de jogar Call of Duty: Black Ops 4, com lançamento mundial confirmado para 12/10, além de Sekiro: Shadows Die Twice, e Destiny 2: Renegados.

Além dos jogos a Activision também terá outras atrações, como Jay Puryear, Diretor de Desenvolvimento de Marca da Treyarch, e Luis Villegas, Engenheiro Chefe da Bungie, influenciadores e equipes de eSports que competirão em partidas de Black Ops 4, transmitidas no estande.

Call of Duty: Black Ops 4

Call of Duty: Black Ops 4 será lançado em 12 de outubro, durante a BGS. Para comemorar o lançamento do jogo. No estande, os fãs terão a oportunidade de testar o modo multiplayer em 30 estações. Além disso, a Activision promoverá um torneio entre youtubers com alguns dos principais criadores de conteúdo do país. Adicionalmente, haverá um torneiro amistoso de Black Ops 4 com alguns dos melhores times competitivos do Brasil.

Destiny 2: Renegados

Renegados, é a nova expansão de Destiny 2, é o momento mais transformador na história da franquia, mudando a forma como os jogadores combatem e aprofundando e ampliando a jornada dos personagens com maior liberdade de escolha.

 

Sekiro: Shadows Die Twice

Desenvolvido pela FromSoftware, os criadores de Dark Souls e Bloodborne, e publicado pela Activision, Sekiro: Shadows Die Twice estará jogável pela primeira vez na América Latina durante a BGS 2018.

É um game singleplayer em que o protagonista é um guerreiro com a missão de resgatar seu mestre, e se vingar de seu arqui-inimigo. Jogadores explorarão um sinistro mundo fantástico baseado no período Sengoku do Japão, com paisagens estonteantes, palácios gigantescos, armas bizarras e inimigos aterrorizantes. Para navegar pelo mundo, deverão utilizar novas formas de exploração vertical, e participar de combates viscerais um a um para cumprirem seus destinos. Sekiro: Shadows Die Twice terá todo o seu texto localizado para português brasileiro.

Todas as notícias sobre a Brasil Game Show podem ser vistas em: http://www.brasilgameshow.com.br/

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Dark Souls em quadrinhos chega ao Brasil pela Editora Pixel

A minissérie em quadrinhos de Dark Souls, O Suspiro de Andolus, publicada nos EUA pela Titan Comics, chega ao Brasil pela Editora Pixel com uma edição de luxo em capa dura. Confira os detalhes abaixo!

Dark Souls, o mais novo lançamento da Pixel. Uma imperdível e inteiramente nova aventura em quadrinhos, pelo mundo do videogame. O jogo é um dos mais aclamados pela a crítica e preferido pelos fãs. Acompanhe uma aventura medieval na HQ com mais de 80 páginas, com roteiros de George Mann e arte de Alan Quah.

A minissérie foi publicada originalmente em quatro edições, entre abril e agosto de 2016, e expande a mitologia do jogo da Bandai Namco Entertainment. A história é focada na guerreira Fira, enquanto ela embarca numa jornada para salvar seu reino que passa por dificuldades, enfrentando hordas de inimigos demoníacos em seu caminho.

George Mann já publicou outras séries na Titan Comics, tais quais Doctor Who e Warhammer 40,000. Alan Quah trabalhou ao lado de Mann em outra série de Dark Souls, Winter’s Spite, além de ter ilustrado adaptações de Orphan Black e capas da série The Vampire Diaries.

Dark Souls: O Suspiro de Andolus possui 84 páginas encadernadas em capa dura no formato 17 x 26 cm, com preço de capa sugerido R$ 44,90.

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Dark Souls III | Ashes of Ariandel ganha trailer

Para “comemorar” o lançamento do primeiro DLC de Dark Souls III, Ashes of Ariandel, a Bandai Namco distribuidora do game revelou um trailer focado nos combates entre jogadores.

Ashes of Ariandel trará novidades interessantes como um mapa exclusivo para PvP e uma nova modalidade 3×3.

https://youtu.be/IDUuLtxrWzM

O DLC também trará uma da história de Dark Souls III com cenários, armas, equipamentos e magias. Aqueles que possuem o passe de temporada do jogo receberão o conteúdo automaticamente, aqueles que não contrataram o conteúdo poderão adquiri-lo separadamente.

Ashes of Ariandel estará disponível a partir do dia 25 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC. Para mais informações sobre Dark Souls III, leia nossa análise e continue ligado na Torre de Vigilância.

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Análise | Dark Souls III

Dark Souls III chega no mercado como uma sequência de uma das séries mais importantes do cenário gamer. Você não pode, simplesmente amá-lo ou odiá-lo, sua relação com os jogos Souls é sempre uma linha tênue entre a sanidade e a loucura.

E é exatamente nesse ponto que o novo game acerta. Desenvolvido pela From Software e co-realizador por Hidetaka Miyazaki criador da série, e distribuído pela Nanco Bandai. O quarto jogo da série Souls, veio para suprir a carência que tivemos com Bloodborne. Não que o jogo seja ruim, longe disso, mas o próprio Miyazaki afirmou em entrevista, que as limitações encontradas no título fizeram com que ele desejasse voltar a Dark Souls. (Obrigado, Bloodborne!)

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Podemos começar falando que Dark Souls III, não só aprendeu muito bem o que ele deve fazer, como faz. Usando seus antecessores como base inspiratória, o jogo traz tudo que já conhecíamos e adorávamos na franquia, conseguindo manter uma identidade própria. Nunca tivemos um uso mais adequado para a frase “Aprenda com seus erros!”.

Desde o início, o game deixa claro que, o que temos em mãos, é um fruto do trabalho árduo dos produtores dedicados aos fãs. Em termos gerais, o jogo é uma reescrita do original, o jogador é mais uma vez um morto-vivo amaldiçoado, que agora ressuscitado tem como objetivo buscar a redenção.

Para isso teremos que os derrotar seres demoníacos em combate, tendo como principal objetivo encontrar os recém-ressuscitados senhores de Cinder. A maior parte da história é contada através de detalhes que vamos encontrando ao longo da gameplay. Exceto por parte da introdução, não temos cutscenes durante as quase 60/70 horas de jogo, ou sequer diálogos longos, nada para explicar de forma metódica o que está acontecendo. Deixando no ar um clima de suspense, característico da série.

Durante o jogo você explorará, castelos gigantescos, rodeados de aldeias, florestas, catedrais, pântanos doentes e catacumbas cheias de esqueleto e cidadelas congeladas. Muitos dos principais locais são visíveis à distância, deixando a experiência de contemplar uma área que você acabou de superar, a partir de um precipício satisfazer de uma maneira que nenhuma recompensa poderia.

Visualmente, este é o jogo mais bonito da saga, o que não é surpreendente considerando que é o primeiro criado de raiz para a nova geração de consoles. Mas mesmo comparando com Bloodborne, exclusivo para PS4 e dos mesmos produtores, Dark Souls III leva vantagem. O jogo parece ter melhor qualidade visual, e a experiência decorre de forma mais fluída do que em Bloodborne. Também ficamos surpreendidos com a quantidade de cor que algumas áreas do mundo mostram. A beleza dos cenários é de tirar a respiração, deixando muitas vezes o jogador distraídos com sua imponência.

O sistema próprio de combate que já conhecemos continua consideravelmente complexo, e incisivo. Assim como nos antecessores ele é constituído mais uma vez em torno dos bloqueios, rolamentos, backstabs, além do poder de dano extra causado por armas de duas mãos. No entanto, a grande novidade é a introdução dos Critical Arts. Estas opções permitem, por exemplo, elevar status da arma, equipar ataques, como o “spin” ou “rush in“. Que podem desferir poderosas estocadas, e quebrar até mesmo a guarda do inimigo. E, na melhor das hipóteses, os golpes também podem ser combinados com ataques especiais.

Além de ter ganho uma ótima melhoria, um dos pontos negativos do jogo aparecem na jogabilidade, ou melhor, durante ela. Considerando o tamanho do jogo e todas as suas propriedades, encontrar um probleminha dentre tantas coisas boas não é surpresa, durante alguns momentos em que lutávamos, podemos observar uma queda significativa no frame-rate do jogo. Nada de extraordinário, mas considerando o valor do jogo no mercado, é de se preocupar.

 

VEREDITO:

Dark Souls III tem muito de familiar e acomodamo-nos facilmente no seu estilo, sendo o típico jogo que atrai sua atenção, que frustra, que faz a gente agonizar, que impressiona e que nos faz raiva. É talvez o melhor título de toda a série Souls, polindo tudo aquilo que havia para ser polido e retirando o desnecessário. Sendo uma remodelação persuasiva do conjunto de recursos, ele acaba introduzindo novas mecânicas de combate, expandindo as opções à disposição, mas também relacionadas com a exploração, combate, e trilha sonora, deixando tudo no ponto.

Em suma Dark Souls III não foge muito daquilo que já foi visto nos títulos anteriores e limitou arestas, polindo assim a experiência do jogador ao mais alto nível.

Analise Dark Souls III

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Dark Souls III | Abertura de arrepiar

A Namco Bandai Brasil liberou o trailer de abertura de Dark Souls III, totalmente legendado, na segunda-feira dia 08. 

Dark Souls III segue o clássico estilo de combate de seus antecessores, cheio de desafios e recompensas, o jogo já é considerado por muitos um dos mais aguardados de 2016.

A abertura quase que cinematográfica apresenta as novas criaturas que os jogadores encontrarão em sua jornada através das vastas terras de Lothric, com uma incrível introdução da misteriosa história aclamada da série produzida pela FromSoftware.

Veja o trailer com legendas em português, publicado no canal oficial da Namco Bandai Brasil no YouTube.

O jogo será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC através do serviço STEAM em 15 de Abril de 2016.

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Dark Souls | Game ganhará HQ

Dark Souls é um fenômeno no mundo dos games, famoso por ser um jogo extremamente desafiante, e agora, para a alegria de todos os fãs, teremos  uma história totalmente nova ambientada nos quadrinhos.

Titan Comics, mais conhecida por produzir as HQS do Doctor Who será a distribuidora do projeto; já o roteiro ficará nas mãos de George Mann, que curiosamente também trabalha na revista do  Doctor Who. A arte ficará por conta de Alan Quah, desenhista das histórias Godzilla: Awakenings.

Eu estou morrendo de empolgação por trabalhar nessa nova série. Dark Souls tem um universo rico e original implorando para ser explorado nos quadrinhos e eu me sinto honrado por ter a oportunidade de me aprofundar nele e contar novas histórias. Sou fã dos games há algum tempo então é uma ótima experiência contribuir para a mitologia da série“, falou George.

Dark Souls #1 tem lançamento previsto para 6 de abril.