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Maze Runner: A Cura Mortal é um fim satisfatório porém tardio

Distopia adolescente foi um subgênero que explodiu com Jogos Vorazes e acabou perdendo sua força com o fraquíssimo Divergente. No meio dessas duas franquias, reside Maze Runner. Não tão popular quanto Katness Everdeen e nem tão medíocre quanto Beatrice Prior. Thomas está ali em uma franquia permeada por erros bobos, mas com a direção extremamente eficiente de Wes Ball. Entretanto em A Cura Mortal, enquanto os problemas de estrutura são cada vez mais visíveis, a direção se demonstra cada vez mais dinâmica. 

Ball é um mestre nas cenas de ação. Há uma cena de perseguição no deserto e o diretor demonstra criatividade ao usar a câmera. A ação é acelerada, mas não é confusa. Ele faz questão de deixar tudo o mais claro possível para o espectador. É impossível se distrair, são cenas de tirar o fôlego. Além disso, ele retorna a fazer boas cenas de suspense, com jumpscares é claro. E ele sabe utilizar esse recurso muito bem. Infelizmente, ele não é tão bom em conclusão. Algumas tomadas deveriam ser um pouco mais longas para criar um impacto maior.

A construção de mundo não é inovadora, mas é incrível. A cidade construída pela CRUEL – se permitem a comparação – compartilha semelhanças com a Los Angeles de Blade Runner. É extremamente satisfatório ver um visual tão futurista em meio a desgraça alheia. Efeitos especiais também estão ótimos aqui. Outro aspecto técnico a se destacar em A Cura Mortal é a trilha sonora composta por John Paesano. Ela é memorável e se mistura organicamente a todas as cenas. Seja para aumentar a adrenalina ou a dramaticidade. 

O elenco apresenta um bom desempenho mais uma vez. Dylan O’Brien entrega um Thomas mais maduro e a Kaya Scodelario traz uma Teresa mais interessante. Se olharmos para os filmes anteriores, veremos que houve uma jornada para desenvolver os personagens. Quem rouba a cena mesmo é Thomas Sangster como Newt. Outro personagem extremamente carismático. O humor também está muito bem balanceado no filme. Em momentos dramáticos, os jovens mostram a que vieram. Se você é um fã da distopia, então prepare os lencinhos.

Entretanto, assim como os anteriores, o novo Maze Runner apresenta erros. Erros ainda mais bobos os quais poderiam ser evitados. Em determinada cena, um protagonista invade um local disfarçado, no meio da operação, ele acaba com o disfarce. Isso, antes dele ser descoberto. Além disso, temos alguns plot-twists sem sentido. O filme é um pouco arrastado e se estende um pouco mais do que deveria na conclusão. Se ele tivesse 10 minutos a menos e tivesse terminado em determinada cena, causaria um impacto muito maior no espectador. 

Mesmo com seus erros de principiante, Maze Runner: A Cura Mortal é um fim extremamente satisfatório e infelizmente tardio para a franquia. Vá saber se o futuro ainda nos reserva mais uma distopia adolescente no cinema. Caso não, então essa foi uma boa forma de enterrar esse subgênero.

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Impossível! Eles desconstruíram meu personagem! E agora?

Star Wars deixou de ser uma série de filmes há muito tempo. A saga se tornou uma paixão e as pessoas a tratam como um conhecido que elas viram crescer, principalmente os fãs mais antigos dela. Quando George Lucas tentou trazer novos aspectos visuais e narrativos com a trilogia prequel, os fãs rejeitaram. E o ciclo parece estar se repetindo com Star Wars: Os Últimos Jedi, o filme mostra aquilo que o fã não quer ver, mas sim, o que ele precisa ver.

Rian Johnson fez um filme ousado tanto em termos narrativos como conceituais e aproveitou para desconstruir o maior herói da saga: Luke Skywalker. Quando ele fez isso, ele tocou na ferida dos fãs, trouxe um personagem cansado e suscetível ao erro, muito diferente do jovem fazendeiro altruísta da trilogia anterior. Muitos estão dizendo por aí que Johnson arruinou a infância deles escrevendo o personagem desta forma. 

Essa situação me lembra bastante Batman vs Superman. Me arrisco a dizer que Os Últimos Jedi é o BvS de 2017. Zack Snyder já tinha mexido na ferida em 2013 fazendo com que o Superman quebrasse o pescoço do general Zod em O Homem de Aço. A revolta foi imediata também. Três anos depois, ele tocou ainda mais na ferida quando fez Kal-El se questionar se ele deveria continuar a proteger as pessoas ou se manter neutro em relação a isso. Além disso, ele apresentou um Batman cansado e sem paciência para criminosos. O resultado: As pessoas reclamaram ainda mais e agora temos um Universo DC sem ousadia, sem um toque diferente em relação aos outros filmes de super-heróis.

Outro dia passeando pela Internet encontrei um comentário muito interessante sobre Batman vs Superman que dizia o seguinte: “Neste filme, vemos a humanização de ícones. E rapidamente rejeitamos. Porque não conseguimos aceitar heróis que tem vontade-própria.” As pessoas enxergam Luke Skywalker, Batman e Superman, como seres perfeitos, sendo que se eles fossem realmente perfeitos, eles não seriam interessantes. Eles são tão humanos quanto nós.

Eles também são suscetíveis ao erro, à falha, ao fracasso, como todos nós. Abordar a realidade no cinema é errado, mas a verossimilhança é algo essencial na ficção. É o que realmente nos conecta com os personagens. Isso incomoda muitos, pois lidamos com tantos problemas, que quando vamos aos cinema, queremos relaxar e esquecer da realidade, não é errado querer escapismo leve e inocente, mas é errado querer uma personagem hoje com a personalidade de 40 anos atrás. Personagens de uma faceta não vivem para sempre, mas as de múltiplas, a elas pertencem seu lugar à eternidade no imaginário da cultura pop.

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Paramount anuncia datas de filmes do universo Hasbro

A Paramount anunciou hoje datas para 4 filmes baseados em produtos Hasbro. Os filmes iniciarão um universo compartilhado da marca de brinquedos. Em 17 de março de 2020, teremos um reboot de G.I Joe. Em 16 de outubro do mesmo ano, Micronautas. Em 23 de julho de 2021, Dungeons and Dragons fará sua estreia e em 1 de outubro, um filme ainda sem título. 

“G.I Joe: Retaliação”, último filme da franquia, lançado em 2013.

Transformers é a maior franquia da Hasbro nas mãos da Paramount, chegando a arrecadar mais de 3 bilhões de dólares com os 5 filmes. Entretanto, o destino da franquia após o fracasso de O Último Cavaleiro é incerto. Além da franquia não fazer parte do universo compartilhado Hasbro, ela seguirá uma nova direção sem Michael Bay. O próximo filme de Transformers a ser lançado é o spin-off do Bumblebee, dirigido por Travis Knight, que chega aos cinemas em 27 de dezembro de 2018. 

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Primeiras reações a Star Wars: Os Últimos Jedi são positivas

Com a premiere de Star Wars: Os Últimos Jedi realizada ontem, alguns críticos puderam divulgar suas reações ao filme. E elas são extremamente positivas. Confira: 

“Star Wars: Os Últimos Jedi é incrível! Eu estou maravilhado com todos os tipos de emoções que o Rian Johnson colocou neste filme incrível. Mal posso esperar para ver novamente. Também, PORGS!!!”

https://twitter.com/JimViscardi/status/939733482917445632

“Sem hipérbole, Os Últimos Jedi é o melhor filme de Star Wars. Rian Johnson e companhia arrasaram.”

“Star Wars: Os Últimos Jedi é muito diferente, empolgante e surpreendente. Muitas emoções, muitos momentos incríveis. Fiquem longe dos spoilers.”

“Pessoal, Rian Johnson fez o mais épico, emocionalmente poderoso filme de Star Wars. Fiquem bem longe de spoilers. Quanto menos você souber, melhor.”

“Os Últimos Jedi é incrivelmente satisfatório e é a melhor atuação de Mark Hamill como Luke Skywalker.”

https://twitter.com/Breznican/status/939867355898720256

“Eu estou apenas roubando a frase de um antigo mestre: Os Últimos Jedi é mais poderoso do que você poderia imaginar. Me surpreendeu pela sua audácia. É o primeiro filme de Star Wars que não é sobre crescer, é sobre envelhecer. Novos personagens maduros e fortes, e veteranos poderosos do que eles jamais imaginariam.”

Star Wars: Os Últimos Jedi chega aos cinema no dia 14 de dezembro.

 

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Liga da Justiça: Uma carta de amor ao heroísmo

Logo em seus minutos iniciais, Liga da Justiça desponta como o filme mais maduro do DCEU até então, utilizando uma metalinguagem que vai da ansiedade e do medo sentido pela sociedade, extremamente presente em obras como o Senhor Milagre de Jack Kirby, até a falta de esperança proposital porém não aceita em Batman vs Superman em uma abertura extremamente dinâmica ao som de Everybody Knows. Essa aceleração, por um lado significa algo bom, pois tem um ritmo divertido de se acompanhar, por outro lado, significa algo ruim, pois com isso, temos personagens subdesenvolvidos. 

A sorte de Liga da Justiça é contar com a ótima direção de Zack Snyder, que continua emulando momentos tirados das páginas de quadrinhos, apresentando ótimos conceitos e com o carisma de todo o elenco. Todos podem ser mais esperançosos, mas não estão na mesma sintonia, são personalidades distintas. Batman (Ben Affleck) agora mais altruísta, porém com o sentimento de culpa, o mesmo com a Mulher-Maravilha (Gal Gadot) que precisa se reintegrar ao mundo e fazer parte de uma equipe novamente. A química existente entre os dois principais fundadores é perfeita e às vezes extremamente provocante, mas felizmente sem espaço para um romance desnecessário.

De todos os novatos, certamente o Ciborgue (Ray Fisher) é o personagem mais interessante, Chris Terrio e Joss Whedon conseguiram fazer o que Geoff Johns jamais conseguiu: Integrá-lo naturalmente ao grupo. Todo o arco “homem e máquina” é bem apresentado e se prova um membro extremamente útil. Flash (Ezra Miller) é o personagem que o DCEU precisava. É o alívio cômico e a chave perfeita para destravar o cadeado das audiências. Já Aquaman (Jason Momoa) é o membro menos interessante, mas consegue revitalizar o personagem com toda a personalidade de “lobo solitário”.

Liga da Justiça é um filme decidido, são poucos os momentos em que os heróis precisam brigar entre si e a aprender trabalhar em equipe (como um certo Liga da Justiça: Origem), eles compreendem que o mundo está passando por tempos sombrios e então eles simplesmente vão salvá-lo. É tão direto e não cai no clichê de “precisamos aprender a trabalhar em equipe”, eles já são uma equipe, apenas não sabem disso, mas trabalham como uma. Os eventos apenas acontecem e esse encurtamento se faz necessário para fugir de certos padrões do subgênero, porém provoca um certo vazio no espectador quanto diz a respeito de desenvolvimento de personagens, principalmente em relação ao Lobo da Estepe que melhora conforme a narrativa, mas não é o suficiente para alcançar o posto de bom vilão, mas funciona nas cenas de ação. Claro que o filme cai em algumas armadilhas do subgênero como piadas em momentos errados e uma trilha sonora extremamente genérica e entediante que prefere permanecer no passado composta por Danny Elfman

Definitivamente, a esperança está viva. 

Tudo o que envolve a figura do Superman funciona perfeitamente nesse filme, a situação do mundo após a sua morte, Martha e Lois Lane, o seu retorno e claro, o próprio Homem de Aço. Agora livre de dúvidas e da moralidade ambígua vista nos dois filmes anteriores, o Superman volta a ser aquilo que todos gostam e não apenas alguns: O escoteiro. A performance otimista, esperançosa e irreverente de Henry Cavill explora todo o seu potencial e fará com que qualquer fã do personagem cinema saia emocionado, tanto os fãs da versão idealizada por Snyder quanto aos fãs mais tradicionais . Na verdade, é difícil algum fã não se emocionar quando a equipe se une, ou quando certos momentos considerados galhofas os quais você pensava que jamais veria em uma tela grande acontecem. 

Liga da Justiça é um gibi amassado que você pega na banca, mas quando começa a folheá-lo e vê que é o único que resta, você simplesmente não quer esperar mais uma semana e voltar para comprá-lo em melhor estado, pois já está satisfeito o suficiente com o que tem em mãos e mal pode esperar pela próxima edição. É uma carta de amor ao heroísmo. 

 

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Liga da Justiça | Primeiras reações ao filme são positivas

Em menos de uma semana, Liga da Justiça chega aos cinemas. Alguns críticos tiveram a honra de assistir ao filme semana passada em Londres. Hoje eles puderam divulgar suas reações ao filme no Twitter e elas são mais positivas do que as de Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, mas não tanto quanto Mulher-Maravilha. Confira:

“Liga da Justiça é melhor do que eu esperava, mas não é perfeito. A interação entre a equipe é divertida. O filme coloca o DCEU em uma direção esperançosa com o que a marca deve ser. Flash e Aquaman roubam a cena. Ciborgue e o vilão são os pontos fracos.” – Peter Sciretta (Slash Film)

“Liga da Justiça é um passeio divertido que acerta em personagens, mas falha na narrativa. É uma mescla de execução salva pelos atores que conseguem superar essas falhas e entregar uma aventurada divertida e esperançosa, mas imperfeita ao DCEU.” – Paul Shirey (Joblo.com) 

“Liga da Justiça é ok. É uma bagunça em termos narrativos, as apostas não funcionam e o vilão não é ótimo. Entretanto, os heróis são incríveis, o filme é divertido e tem um surpreendente e efetivo desenvolvimento de personagens. Eu não amei, mas tem pontos positivos o suficiente para me deixar animado para o futuro.” – Germian Lussier (Gizmodo)

“Liga da Justiça não é um filme perfeito. Tem falhas em sua trama e um vilão simples de CGI. Mas o mais importante, é que trata os heróis do jeito certo. Todos os membros são fantásticos e é difícil escolher um favorito. É divertido, do início até o fim.” – Brandon Davis (Comic Book NOW)

“Liga da Justiça é incrível. O filme de Zack Snyder é cheio de momentos que farão nerds chorarem. Quando uma cena de ação/momento de herói acontece, o filme dispara em todos os sentidos. Ainda amo o Batman de Affleck, meu ator favorito no personagem desde Michael Keaton” – Kevin McCarthy (FOX)

https://twitter.com/markhughesfilms/status/929032244735258626

“Liga da Justiça é bom e divertido. Será popular com as audiências, não apenas com os fãs, mas com o público comum também.” – Mark Hughes (Forbes)

https://twitter.com/RogueCheddar/status/929030921809838080

“Liga da Justiça é bom. Mulher-Maravilha é linda, Aquaman é surpreendentemente legal, Flash é hilário, Batman é bêbado, a história é coerente e é tudo surpreendentemente divertido. Não é perfeito, mas é agradável.” – Mike Rougeau (Gamespot)

“Liga da Justiça é melhor que BvS e Esquadrão Suicida – é simples e cheio de ação. Eu gostei da maioria dos momentos leves e acho que tem uma das melhores cenas de ação já feitas no DCEU. E claro, Mulher-Maravilha rouba a cena.” – Erik Davis (Fandango)

“Então eu assisti à Liga da Justiça duas vezes. Ainda estou sob o embargo, mas este é um divertido filme de super-heróis. Engraçado, porém ainda é uma aventura heroica. Me lembrou da agradável interação entre personagens reconhecíveis em Liga da Justiça Sem Limites. Tem o problema do vilão (Não é pior que o da Marvel).” – Aaron Sagers (Syfy Wire)

“Eu assisti à Liga da Justiça. Aqui está o que eu achei: Existem coisas que eu mudaria, mas eu gostei. Eu fui para ver a equipe unida e me diverti assistindo. Ezra Miller rouba o filme e a Mulher-Maravilha é perfeita.” – Jenna Busch (ComingSoon.com)

https://twitter.com/JLDlite/status/929030905846304768

“Nada poderia salvar Liga da Justiça de seu jeito feio, alto e brega. Não a Mulher-Maravilha, nem mesmo os olhos arregalados de Ezra Miller, nem a reconstrução de Joss Whedon. E o bigode do Henry Cavill é um problema. É um passeio difícil.”

Liga da Justiça chega aos cinemas no dia 15 de novembro.

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Cinema

Shazam | Zachary Levi é escalado como personagem principal

De acordo com o The Hollywood Reporter, Shazam já tem seu protagonista. Zachary Levi viverá o herói no filme. Levi é conhecido por estrelar a série Chuck e interpretar Fandral em Thor: Ragnarok. Alguns atores como John Cena e Jake McDorman participaram de audições para o papel.

Shazam será dirigido por David F. Sandberg, escrito por Henry Gaiden e Darren Lemke, produzido por Peter Safran e distribuído pela New Line. Será o próximo filme da DC após Aquaman. A produção ainda não tem data de estreia, mas tem previsão de lançamento para abril de 2019.

Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância

 

 

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Liga da Justiça | O que ler antes do filme?

A espera está acabando. Daqui a algumas semanas, os fãs da DC finalmente realizarão o sonho de ver a Liga da Justiça em ação nas telonas. Após a morte do Superman, Bruce Wayne recuperou sua fé na humanidade e reuniu um grupo de pessoas com habilidades especiais para conter uma invasão apocalíptica. O filme dirigido por Zack Snyder e escrito por Chris Terrio se inspirou em alguns quadrinhos para trazer vida à versão cinematográfica das Lendas. Saiba o que você deve ler antes de assistir ao filme:

1 – Liga da Justiça: Origem

Escrito por Geoff Johns e com desenhos de Jim Lee, este é o primeiro arco da revista da Liga nos Novos 52. Na trama, os heróis se unem ao acaso para deter a invasão de Darkseid. O filme não deve ter como inspiração apenas o primeiro arco, assim como a passagem inteira de Johns no título. Um dos motivos que reforçam isto é a presença do Ciborgue na equipe e sua origem ligada às Caixas Maternas, outro aspecto é o formato de cubo das Caixas no filme, também fruto dos Novos 52.

2 – Novos Deuses #7

Nessa edição de uma das suas maiores obras, Jack Kirby, conta a origem da Fonte, do Pai Celestial e do pacto entre Apokolips e Nova Gênesis. Além disso, temos a primeira aparição do Lobo da Estepe, o antagonista do filme da Liga. Se você quiser entender um pouco mais sobre determinados conceitos da mitologia dos Novos Deuses para não ficar perdido durante o filme, essa é uma leitura obrigatória. 

3 – Liga da Justiça: O Prego

Se você acha que não pode existir uma Liga sem o Superman, então você está certo. Se você acha que nunca existiu uma Liga sem o Superman, então você está enganado. O Prego é uma história do selo Elseworlds que traz uma formação das Lendas sem o Homem de Aço. É uma história extremamente sombria. Zack Snyder provavelmente usou o argumento dessa história como o argumento do filme da equipe. A diferença é que a versão cinematográfica trabalhará com o otimismo e a esperança. 

4 – LJA de Grant Morrison e Howard Porter

Com essa reformulação mais “clássica” da equipe, ao longo de 41 edições, Grant Morrison tratou os maiores heróis de todos os tempos como deuses caminhando entre nós em um run repleto de histórias grandiosas e complexas e a arte de Howard Porter pode ser extremamente noventista, mas é um trabalho gráfico fantástico. Todos nós sabemos que Zack Snyder ama grandiosidade e como vimos no último trailer, o filme promete ser realmente grandioso. Eu não tenho dúvidas de que o filme se inspirou na escala épica que Morrison trouxe à Liga. 

5 – O Retorno do Superman

Todos nós sabemos que o Homem de Aço irá retornar durante o filme, mas não sabemos como. Algumas teorias envolvem Caixas Maternas e até mesmo viagem no tempo para trazê-lo de volta. Até lá, que tal saber como o Homem do Amanhã voltou à vida nos quadrinhos? O Retorno do Superman traz um mundo desesperançoso com saudades do ícone enquanto surgem quatro pessoas para assumir o manto do herói: Erradicador, Superman Ciborgue, Superboy e Aço. Esse quadrinho reforça o quão importante o Superman é importante para o mundo, assim como Snyder pretende em seu longa. 

 

BÔNUS: Super Powers Volume 2

Como observado nos últimos trailers do filme, o céu está vermelho e o chão está sendo terraformado, possivelmente com o intuito de preparar a Terra para a chegada de Darkseid. Saiba que o plot de O Homem de Aço não está sendo repetido. Caso a teoria se confirme, então o segundo volume de Super Powers serviu como uma das inspirações. O quadrinho se passa após a queda de Darkseid, que planeja moldar a Terra à sua imagem enviando as Sementes da Destruição.

Liga da Justiça chega aos cinemas no dia 15 de novembro. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

 

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O Death Note da Netflix é aquilo que ele precisava ser

Confesso que nunca fui muito chegado em animes, mas não pude evitar quando a minha timeline do Facebook só estava falando sobre um assunto: O Death Note da Netflix. Claro que como toda adaptação de anime/mangá, os comentários foram negativos. Foram tão negativos, a ponto de eu assistir aos 37 episódios do anime para assistir ao filme. O anime é uma obra fantástica e derruba o estereótipo criado por alguns (inclusive eu) de que os desenhos são japoneses só tem lutinha e humor nonsense, é um thriller policial focado no embate entre duas mentes geniais: Light e L. E o filme da Netflix? É completamente diferente do anime, mas é um exemplo de uma boa adaptação.

Quando falo em adaptação, falo em se adequar a algo, no caso, o Death Note de Adam Wingard se adéqua perfeitamente à sociedade ocidental. Se no anime acompanhamos o perfeito e futuramente sociopata Light Yagami, aqui acompanhamos o imperfeito e instável Light Turner(Nat Wolff), que é basicamente o retrato do adolescente da geração millenium. Ele é o cara esperto, emocional e loser. Ele quer impressionar a garota que ele gosta e não, ser o Deus do Novo Mundo. Sendo assim, posso dizer que o Light da Netflix é você, ou pelo menos, é mais relacionável com o espectador. Vai me dizer que você também não contaria que tem um caderno da morte para impressionar uma garota?

Principalmente uma garota como a Mia(Margaret Qualley), que deixa de ter o papel de namorada submissa e se torna aquilo que Turner não consegue: Kira. É uma decisão muito mais interessante, para falar a verdade. O detetive L(Keith Stanfield) deixa de ser aquele cara estranho com olheira – você provavelmente já quis se sentar como ele se senta – e se torna alguém mais instável e mais equilibrado, alguém mais real. Realidade em um filme sobre um caderno que mata? Real não, verossímil. Se Light e L no anime são tão parecidos por causa da inteligência, os respectivos personagens da adaptação são parecidos em outro aspecto: A instabilidade.

Nesse conjunto de ideias interessantes do novo Death Note, nem todas são bem executadas devido à duração. 1 hora e 40 minutos é muito pouco para ter seu público totalmente investido nos personagens e ele sofre com isso no terceiro ato, em que ele deveria atingir o seu ápice. O trabalho de CGI em Ryuk é incrível e a voz de William Dafoe, é provavelmente a escolha mais acertada do elenco. A direção de Wingard é competente e criativa. As mortes escritas no caderno são criativas e bizarras, como se a intenção do diretor fosse trazer um filme trash repleto de sangue. A montagem também é eficiente e divertida ainda mais com a presença de músicas como The Power of Love. Em nenhum momento é possível ficar entediado devido a rapidez, em um piscar de olhos o filme já terminou.

Death Note definitivamente deveria ser um pouco mais longo em prol do desenvolvimento de personagens, mas é divertido e tem ideias interessantes para se encaixar no contexto ocidental. É aquilo que ele precisava ser, um filme sobre um cara que quer impressionar a garota e não, escrever nomes em um caderno enquanto faz poses comendo batatinhas.

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Transformers: O Último Cavaleiro | Blu-Ray será lançado em setembro

Através de sua página oficial do Facebook, o ator Mark Wahlberg divulgou o trailer de lançamento do Blu-Ray de Transformers: O Último Cavaleiro. Confira a crítica do filme aqui. 

https://www.facebook.com/markwahlberg/videos/10155596207616532/

O filme será lançado nos EUA em DVD e Blu-Ray no dia 26 de setembro e em formato digital no dia 13 de setembro. Sem previsões para venda no Brasil por enquanto. Transformers: O Último Cavaleiro está em cartaz nos cinemas.

“O Último Cavaleiro estilhaça os principais mitos  da franquia Transformers, e redefine o que é ser um herói. Humanos e Transformers estão em guerra, Optimus Prime se foi. A chave para salvar nosso futuro está enterrada em segredos do passado, na história oculta dos Transformers na Terra. Salvar nosso planeta recai sobre os ombros de uma aliança improvável: Cade Yeager, Bumblebee, um lorde inglês e uma professora de Oxford. Chega um momento na nossa vida em que somos chamados a fazer a diferença. Em Transformers: O Último Cavaleiro, os caçados serão heróis. Heróis serão vilões. Só um mundo sobreviverá: o deles, ou o nosso.”