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Você não está sonhando! Sandman é tudo isso e muito mais

Quando a Netflix anuncia sua próxima adaptação, seja de mangá, anime ou gibi, a resposta do público é unânime: Não vai dar certo! O hype não alcança nem 1% e resolvemos esquecer que tal ideia será concebida. Mais fácil manter a felicidade com a obra original, pois assim não sofreríamos com a falta de tato em trazer para as telinhas.

Imaginem então a reação coletiva em 2019 quando a plataforma de streaming revelou que Sandman seria mais uma produção que ganharia sua versão televisiva. Como colocar os elementos que tornaram a obra num fenômeno no formato de série? Como adaptar o impossível? Como atrair o público que não leu? Questionamentos até válidos, uma vez que não estamos falando de uma história em quadrinhos qualquer. Neil Gaiman conseguiu o diferencial em colocar com cuidado e carinho diversos assuntos metafísicos, além de abordar toda a violência do ser humano. Tudo isso com a riquíssima mitologia dos Perpétuos.

Na última sexta-feira (5), quatro anos depois, o resultado dessa preparação finalmente foi lançado. A hora da verdade chegou: a série fez jus ao gibi?

Fez e como fez. Respondo com um baita sorriso no rosto ao reconhecer que a Netflix fez um excelente trabalho de casa. Enquanto escrevo esse texto, os 10 episódios passam como flashback em minha mente e só resgata a tamanha alegria que tive ao perceber que está tudo ali: fidelidade e essência dos personagens.

Os diálogos foram retirados diretamente das páginas do gibi e quem optasse por acompanhar os episódios com o primeiro volume do lado, poderia fazer tranquilamente. Isso acaba trazendo certo conforto entre os leitores, uma vez que não viram a necessidade de mudar as falas. O que precisava ser dito e explicado estava ali na obra original. Claro que algumas mudanças foram realizadas para melhor encaixe das histórias, porém não afetou a narrativa. Por exemplo, a aparição de Coríntio já no episódio Piloto. Decisão feita para criar o antagonismo com Morpheus antes do confronto entre os personagens posteriormente.

Tom Sturridge (Irma Vep e On the Road) foi um dos destaques. Sendo a escolha perfeita para o Sandman, o ator teve a maestria de apresentar as nuances de ser um Perpétuo. Mostrou o lado impiedoso e ao mesmo tempo benevolente do Sonho. Os trejeitos como o olhar e a voz grave colocaram ainda mais identidade. Boyd Holbrook (Logan e Predador) não fica pra trás em sua interpretação convincente como Coríntio e por ser um ator carismático, acredito que caiu no gosto do público mesmo sendo o vilão.

Gwendoline Christie (Game of Thrones e Star Wars: O Despertar da Força) soube passar toda a imponência de Lúcifer, então sua primeira aparição em Uma Esperança no Inferno só tornou o episódio muito mais gostoso de assistir. Sendo o quarto episódio o início de uma sequência de mais dois excelentes.

David Thewlis (Harry Potter e Mulher-Maravilha) foi outro que deu o show de interpretação como John Dee. Mesmo sem o visual mais medonho dos quadrinhos, Thewlis demonstrou com êxito o personagem perturbado. Com diálogos mansos que carregavam toda a tensão e perigo de que o vilão poderia cometer o ato mais vil a qualquer momento. Seu auge foi em 24/7, o quinto episódio. O experimento na lanchonete e fora dela trouxe uma questão interessante sobre a sociedade: O que seria do mundo sem as mentiras que contamos? Pensamentos violentos, verdades não ditas e muito mais fazem parte do nosso imaginário secreto. Conversamos no nosso íntimo sobre sentimentos que não queríamos que os demais soubessem. Só revelamos o que queremos que seja contado. Imagina viver sem essas barreiras sociais, onde o caos e violência andariam de mãos dadas.

Mason Alexander Park trouxe uma interpretação notável de Desejo e sua carisma o fez entrar na minha lista de personagens favoritos da série. Impossível odiar totalmente depois dessa belíssima entrega de atuação. O bom que teremos muito mais de Desejo pela frente.

E temos a Morte. Ah, a Morte! Interpretada pela fantástica Kirby Howell-Baptiste, sua primeira aparição em O Som das Asas Dela (sexto episódio) veio carregada de muita sensibilidade ao tratar sobre o processo que as pessoas mais temem: a morte. Exatamente como no quadrinho, acompanhamos Morpheus vendo de perto sua irmã levando novos habitantes para o seu Reino. Essa atividade consegue ser mórbida e linda numa balança equilibrada. Os diálogos da Morte são tocantes, explorando bem esse conceito de vida e morte. Mostrando também esse fardo de retirar a vida de qualquer ser vivo, não importa a idade. Foi esse episódio que Gaiman revelou ter se emocionado. E com razão!

Menções honrosas para Johanna Constantine, Rose, Gilbert, Merv e cia. por suas respectivas atuações no desenvolvimento de suas histórias. Destaco aqui a sequência do Verde do Violonista retomando o seu cargo no Sonhar. Foi lindo visualmente o verde tomando conta de todo o ambiente, dando mais vida com suas matas e florestas.

Sandman também não pecou no que diz respeito aos seus plots, uma vez que foram tratados sem aquela enrolação. Os arcos foram desenvolvidos da maneira correta e mesmo parecendo desconexos à primeira vista, logo provou-se que estavam interligados. Isso também aconteceu nas histórias da obra original e com certeza veremos mais nas próximas temporadas (amém!).

Em sua temporada de estreia, Netflix mostrou em sua adaptação o impacto que Sandman causou em que leu os quadrinhos e ainda abriu portas para a próxima geração de fãs dos Perpétuos.

Nota: 5/5

Sonhar: A primeira temporada adaptou os arcos Prelúdios e Noturnos e A Casa de Bonecas do primeiro volume de Sandman.

Sonhar 2: Convenção de Cereais, apenas.

Sonhar 3: Já quero ver a paz de reunião dessa família dos Perpétuos.

Sonhar 4: Estou pronto para Sonho de uma Noite de Verão.

Sonhar 5: E a Nada, hein?!

Sonhar 6: E que venha a Estação das Brumas!

https://www.youtube.com/watch?v=fUg4xE-7LyM

Sandman está disponível na Netflix.

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O Predador: A Caçada | A Jornada da Heroína

Como um grande fã de Predador, eu confesso que estava ansisoso por esse lançamento e ao mesmo tempo receoso. Depois do desastroso O Predador (2018), é natural que o estúdio também estivesse com um pé atrás com a franquia. Arriscar algo grandioso nos cinemas poderia ser um grande tiro no pé. A alternativa da 20th Century Studios para Prey então foi o streaming.

O filme se passa por volta dos anos 1719 em uma tribo Comanche, onde conhecemos Naru, interpretada pela destemida Amber Midthunder. Naru anseia começar seu ritual de iniciação, onde busca se tornar digna e se provar como guerreira, onde os homens dominam a arte da caça e da guerra. As comparações sobre as suas habilidades se contrastastam quando seu irmão Taabe (Dakota Beavers) se torna o guerreiro mais habilidoso, e logo é promovido a lider do grupo. Mas as coisas começam a ficar estranhas com um novo caçador deixando uma trilha de sangue pela floresta.

É curioso notar, que o roteiro de Patrick Aison segue basicamente a mesma estrutura do clássico filme de 1987, onde até o seu terceiro ato, não sabemos como é o Predador. E por falar nele, o alien da raça Yautja possui um dos visuais mais legais da franquia, com uma tecnologia avançada, porém ainda com um ar rudimentar. Fica claro que ele também é um caçador jovem, falho e que participa de algum ritual de iniciação. Podemos até traçar um paralelo com a protagonista, onde ambos estão imersos em uma jornada de amadurecimento.

Não espere uma trama complexa, nem um aprofundamento na mitologia dos Predadores: o filme é curto, direto e reto, com direito a membros decepados e mortes criativas. Tudo o que nos foi apresentado nos outros filmes, vemos aqui. Os caçadores Yautjas possuem um código de honra e não matam presas que eles consideram fracas demais ou indignas. Isso acaba sendo até uma frustração pra nossa protagonista, que em muitos momentos se sente ofendida por não ser considerada uma ameaça a ser temida. Mas, assim como o filme, ela conhece suas limitações, e tem que usar a inteligência e a estratégia para conseguir superar seu algoz.

O longa é também é limitado nos efeitos visuais, mas nada que tire o brilho do trabalho, feito com muito esmero. As tomadas em campo aberto são de tirar o fôlego, ponto para a fotografia de Jeff Cutter. É notável também, o carinho que tiveram em respeitar e inserir elementos já estabelecidos no cinema e nos quadrinhos da Dark Horse. O filme funciona isoladamente, mas, recomendo uma revisitada em Predador (1987) e Predador 2 (1990) para uma experiência completa.

A Decade of Dark Horse #1 (1996)

Com um orçamento tímido, não é um filme pretensioso, muito pelo contrário, é um produto bem pé no chão e faz com maestria tudo aquilo que se propõe. Não é de admirar, o diretor Dan Trachtenberg, de Rua Cloverfield, sabe trabalhar com pouco, juntanto elementos de tensão, horror e ação. Terminei o filme satisfeito, e já querendo revê-lo.

“Uma habilidosa guerreira Comanche tenta proteger seu povo de um predador alienígena altamente evoluído que caça humanos por esporte. Ela luta contra a natureza, colonizadores perigosos e essa criatura misteriosa para manter sua tribo segura.”

O Predador: A Caçada é um prato cheio para os fãs da franquia, e entrega um ar de renovo com uma pitada de saudosismo. Sem dúvidas estará no hall de troféus dos Yautja. O filme está disponível no Star+.

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Samaritano, filme de herói com Sylvester Stallone, é a aposta do Prime Video em agosto

O Amazon Prime Video entrou em agosto com uma adição singela de conteúdos em sua plataforma, mas podemos destacar o vindouro filme de herói estrelado por Sylvester Stallone.  Veja:

 

01/08

Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

O Mistério de Hailey Dean: Escolhido Para Morrer

05/08

Treze Vidas – O Resgate

12/08

Uma Equipe Muito Especial

Notícia de Um Sequestro

15/08

Jovens Bruxas – Nova Irmandade

19/08

Making the Cut (Terceira temporada)

Caçando Ava Bravo

O Homem Ideal

26/08

Samaritano

Clarice (Primeira temporada)

 

Enjoy!

O Amazon Prime Video é o serviço de streaming de vídeo da Amazon, que conta com um catálogo variado de filmes, animações e séries de TV. Disponível no Brasil para Android, iOS, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One e Smart TVs.

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Bem-vindo ao Sonhar! Sandman estreia nesta sexta-feira e muito mais para agosto na Netflix

Para a alegria dos Perpétuos, eis que a adaptação televisiva de Sandman chegará no catálogo da Netflix nesta sexta-feira (5). Ansiosos?

Só que além dessa boa novidade da semana, outras produções entrarão na plataforma. Confira abaixo:

 

01/08

Um Pesadelo de Casamento

 

02/08

TOC – Transtornada, Obsessiva, Compulsiva

03/08

Que Culpa Tem o Carma?

Buba

Bom Dia, Verônica (Segunda temporada)

Grandes Fracassos: Woodstock 99

04/08

Os Grandiosos Irmãos Robôs

Temporada de Casamentos

Kakegurui Twin

Tamara Falcó – La Marquesa

05/08

Sandman (estreia)

O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme

Carter

08/08

Sai de Baixo: O Filme

Time Zenko, Vai!

09/08

Eu Matei meu Pai

10/08

Cats

A Verdadeira História do Roubo do Século

Ted Bundy: A Confissão Final

Reformas Inacreditáveis

Casamento à Indiana (Segunda temporada)

A Escola Amaldiçoada

Locke & Key (Terceira temporada)

Iron Chef Brasil

11/08

A Vida no Skate com Leo Baker

12/08

Dupla Jornada

Eu Nunca… (Terceira temporada)

Uma Família Exemplar

13: O Musical

15/08

Deepa e Anoop

Os Homens São de Marte… E É Pra Lá que Eu Vou!

16/08

Untold: A Namorada que não Existiu

Barbie em A Princesa e a Plebeia

Barbie em As 12 Princesas Bailarinas

Barbie Butterfly: A Nova Aventura em Fairytopia

Barbie Fairytopia – A Magia do Arco-Íris

Barbie: Rainhas do Rock

Barbie Star Light Adventure

Barbie: A Sereia das Pérolas

17/08

Nada Suspeitos

Fogo Ardente

Royalteen

COMO SERIA SE…?

18/08

He-Man e os Mestres do Universo (Terceira temporada)

Dentro da Mente de um Gato

19/08

Cuphead – A Série: Parte 2

Assassinos Indianos: Diário de um Serial Killer

Alma

Echoes

Kleo

Glow Up (Quarta temporada)

20/08

Fullmetal Alchemist: A Vingança de Scar

23/08

Chad and JT Go Deep

Untold: A Ascensão e queda da AND1

24/08

John McAfee: Gênio, Polêmico e Fugitivo

Orange County à Venda

Ollie, o Coelhinho Perdido

Queer Eye: Brasil

MO

25/08

Angry Birds: Loucuras de Verão (Terceira temporada)

História: Direto ao Assunto (Segunda temporada)

Nada é o que parece: O Caso Cassez-Vallarta

26/08

De Férias da Família

Seul em Alta Velocidade

29/08

Mighty Express

30/08

Untold: Corrupção no Basquete

Sou um Assassino

31/08

Passei por Aqui

 

Enjoy!

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A Era dos Dragões voltou! House of the Dragon é o grande destaque de agosto na HBO Max

Faltam apenas duas semanas para retornamos para o clima político de Westeros após três anos do polêmico final de Game of Thrones. Ao contrário da série-mãe com seus três dragões, o spin-off contará com a presença de mais de 10 dragões voando no céu na icônica e sangrenta guerra civil intitulada Dança dos Dragões. Preparados?

Além da estreia de House of the Dragon, a plataforma de streaming contará com mais produções. Confira:

01/08

Game of Thrones (4k)

Mundo Bita: Imagina-se

Naruto (Primeira temporada)

03/08

Podres de Ricos

Como Manda Tudo à Merda

Desculpas pelo Incômodo

Garota Atrevida

Jams (Segunda temporada)

Pushing Daisies

Harley Quinn (Terceira temporada)

05/08

Viajantes: Perdidos no Tempo (Primeira temporada)

21/08

House of The Dragon (estreia)

Produções que entrarão no catálogo sem data no momento:

Animações

Esquadrão do Tempo
Gwem Assustadora, Gwen Perdida
Noites De Tique E Lupa
O Natal de Luna Pelo Mundo
Octonautas
Salvando o Natal

 

Documentários

Brené Brown: Atlas do Coração
Eu Sou Alfred Hitchcock
Gunda
Os Filhos da Katrina
Cidadão Ashe
Piano y Mujer

Filmes

As Senhoras de Salem
Crescer É Muito Chato!


DC Showcase: Constantine – A Casa dos Mistérios
Isolados: Medo Invisível
Jumanji
La La Land: Cantando Estações
Menina de Ouro
Modo Herói
O Acontecimento
Pânico em Casa
Professora Sem Classe
Sequestro no Espaço
Uma Chamada Perdida
Luta pela Fé – A História do Padre Stu

Séries

A Revolução do Freestyle (Primeira temporada)
Assassinato de Aluguel (Primeira temporada)
Dead Pixels (Primeira temporada)
Ninguém Sabe Nada (Primeira temporada)
Sweet Life: Los Angeles (Primeira temporada)
Derby Girl (Segunda temporada)


Industry (Segunda temporada)
Selena + Chefe (Quarta temporada)


Pennyworth (Primeira e Segunda temporadas)

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Avante, Heróis! She-Hulk, Andor, Eu Sou Groot e Venom são as estreias de agosto no Disney+

E para o próximo mês, eis que o Disney+ adicionará em seu catálogo mais projetos inéditos dentro do vasto universo de Star Wars e Marvel. Veja abaixo:

03/08

Marvel Studios Avante: Nos Bastidores de Ms. Marvel

Z4 (Primeira temporada)

Lightyear

05/08

Venom

10/08

 

Eu Sou Groot (estreia)

Bluey (Terceira temporada – Parte I)

Lendas da Marvel: She-Hulk

Muppet Babies (Terceira temporada)

LEGO Star Wars: Férias de Verão

17/08

She-Hulk (estreia)

Spidey e seus Amigos Espetaculares (Novos episódios)

Cozinhando com Magia (Primeira temporada)

Chibi Tiny Tales (Segunda temporada)

Que Bicho te Mordeu? (Primeira temporada)

19/08

O Roubo Lunar

24/08

Cãoventuras (Primeira temporada)

Manto & Adaga (Marvel) – Primeira e Segunda temporadas

28/08

La Gallina Turuleca

31/08

Star Wars: Andor (Episódios 1/2 – Primeira temporada)

Holly Hobbie (Terceira temporada)

T.O.T.S. – Serviço de Entrega de Filhotes (Terceira temporada)

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Terceira temporada de Atlanta, Prey e Em Nome do Céu são os principais destaques do Star+ em agosto

O catálogo do Star+ estará recheado em agosto e agradará todos os gostos entre os assinantes. Confira a listinha abaixo:

03/08

The Great North (Segunda temporada)

Bob’s Burgers (Temporada 12)

The Real Housewives of Melbourne (Quinta temporada)

Férias Mortais: O Assassinato Selvagem (Primeira temporada)

05/08

O Predador: A Caçada

La Civil

10/08

9-1-1: Lone Star (Terceira temporada)

Resident Alien (Segunda temporada – Parte I)

Em Nome do Céu (estreia)

Não foi Minha Culpa: Brasil (Primeira temporada)

Abbott Elementary (Primeira temporada)

Não foi Minha Culpa: Colômbia (Primeira temporada)

Caçadores da África (Segunda e Terceira temporadas)

12/08

Este Tonto (Primeira temporada)

The Sinfluencer of Soho

17/08

Alerta Aeroporto (Sétima temporada)

Snowfall (Quinta temporada)

Soñando Alto (Primeira temporada)

O Assassinato das Três Escoteiras (Primeira temporada)

19/08

Click

Depois da Terra

High Strung: Ao Ritmo do Sonho

High Strung Free Dance

Jerry Maguire: A Grande Virada

Jumanji

Os Bad Boys II

Professora Sem Classe

24/08

Better Things (Quinta temporada)

The Real Housewives of Beverly Hill (Temporada 10)

Atlanta (Terceira temporada)

The Curse of Von Dutch: A Brand to Die For (Primeira temporada)

The Romeo Section (Primeira e Segunda temporadas)

Legacy: A Verdadeira História dos Lakers (Episódios 1/2 – Primeira temporada)

Guerreiras: A História do Futebol Feminino na Austrália (Primeira temporada)

Welcome to Wrexham (Episódios 1/2 – Primeira temporada)

 

25/08

Mike: Além de Tyson (Primeira temporada)

 

26/08

À Procura da Felicidade

Entrando Numa Fria

Entrando Numa Fria Maior Ainda

Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família

Evita

O Ataque

O Culto de Chucky

O Poderoso Chefão

O Poderoso Chefão: Parte II

O Poderoso Chefão: Parte III

Passageiros

Santa Evita: A Jornada Pelos Bastidores

 

31/08

Os Segredos por Trás da Segunda Guerra Mundial (Primeira temporada)

Pistol (Primeira temporada)

Law & Order: Organized Crime (Segunda temporada – Parte II)

 

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Terceira e última temporada de See com Jason Momoa é destaque de agosto da Apple TV+

Agosto chegando e como de costume, teremos mais conteúdo nas principais plataformas de streaming. Para começar, confira a lista do que entrará no catálogo da Apple TV+.

05/08

Luck

O filme conta a história de Sam Greenfield, a pessoa mais azarada do mundo, que um belo dia encontra a desconhecida Terra da Sorte e vai em busca de um pouquinho de sorte para sua melhor amiga. Mas como humanos não são permitidos no local, sua única chance é se juntar às criaturas mágicas que lá vivem.

12/08

Cinco Dias no Hospital Memorial

A história conta os eventos reais após o impacto do Furacão Katrina e suas consequências em um hospital em New Orleans (EUA). Quando as águas subiram, a luz acabou e o calor aumentou. Enfermeiros exaustos foram forçados a tomar decisões que os impactaram por anos.

19/08

Bad Sisters

Por meio de uma mistura de humor ácido com suspense, a série de 10 episódios acompanha a vida bastante unida das irmãs Garvey, que prometeram proteger umas às outras depois da morte prematura de seus pais. 

Surfside Girls

26/08

See

Na terceira temporada, quase um ano se passou desde que Baba Voss (Momoa) derrotou seu inimigo Edo e se despediu de sua família para viver na floresta. Mas quando um cientista trivantiano desenvolve uma nova e devastadora forma de armamento com visão, que ameaça o futuro da humanidade, Baba retorna a Paya para proteger sua tribo mais uma vez.

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Gameplay Games

Stray | O gatinho na cidade dos robôs

Stray foi anunciado em 11 de junho de 2020 no evento da PlayStation Future of Gaming e inicialmente marcado para ser lançado em 2021. Desenvolvido pela BlueTwelve Studio e publicado pela Annapurna Interactive. o jogo nós coloca na pele de um gatinho, em meio a um mundo cyberpunk, repleto de máquinas e robôs autônomos, e para nossa aventura somos acompanhado pelo dronezinho, B-12 que nos auxilia traduzindo o idioma dos robôs e armazenando itens encontrados durante nossa aventura.

Quando imaginamos um mundo com robôs, automaticamente (pelo menos para mim), vem imagens de cidades altamente tecnológicas, com desenvolvimento de eletrônicos super avançados, com tecnologias que atualmente não temos acesso, mas o mundo de Stray em que nosso gatinho sem nome está vagando é um pouco mais “negativo”. Uma cidade que cresce em cima de história, e lembranças, com robôs vivendo em casas improvisadas de lixo (lembrou em certos aspectos a favela dos extraterrestres em Distrito 9), mas que trás consigo uma atmosfera de interesse e curiosidade.

É através dessa curiosidade que nós, no comando do nosso gatinho, podemos ver os raios de luzes neon refletindo nas águas acumuladas da chuva em becos estranhamente não convidativos, andar sobre os telhados precários das residências, enquanto atravessamos nuvens de poluição que pairam sobre o ar. Ao mesmo tempo em que podemos entrar em bares e atrapalhar uma partida de sinuca, ou procurar um lugar onde tenham muitos robôs, e torcer para que algum tenha dó do gatinho, e de um pouco de atenção. Afinal o que um gato precisa se não um belo dia repleto de aventuras, e depois encontrar um lugarzinho aconchegante para tirar uma soneca?

 

Todas essas possibilidades em Stray, dentro da jogabilidade na cidade, se faz valer nos movimentos que o gatinho malhado laranja se move. Quando você descobre a maneira certa de encaixar os pulos e o caminhar do gato, tudo se torna muito fluido e natural, ao saltar, ao passar por grades, ao se esconder ou correr para debaixo dos carros. Quanto mais confortável você estiver em relação aos comandos, mais a cidade vai parecer um verdadeiro parque de diversões para o gatinho que estamos controlando. O gato a cada minuto jogado parece mais um gato da vida real.

Não sei como foi produzido, mas o nosso gatinho foi muito bem trabalhado. Não me admiraria saber, que os desenvolvedores ficaram meses estudando a anatomia felina. Todo o movimento de câmera, não atrapalha na desenvoltura do gatinho, nem mesmo nós traz uma sensação de estranheza por estar controlando um animal tão pequeno, dentro de um universo tão grande em relação a ele.

Junto com nosso companheiro drone B-12, podemos explorar a cidade por vários ângulos e pontos específicos. Gastando algo em torno de 7 a 12 horas de gameplay. É com B-12 que podemos entender a comunicação dessa sociedade robô, ele é nossa conexão principal com tudo que está acontecendo ao nosso redor. A história é sentimental, todo o desenrolar é muito bem elaborado, e é engraçado chegar ao final e notar que estamos tratando com inteligências artificiais e um animal dito irracional por muitos.

Em Stray, jogamos com um gatinho, como já venho falando ao longo do texto, mas isso em nenhum momento é um obstáculo para a mecânica de jogabilidade. Dificilmente tive momentos de marasmo enquanto corria pelas ruas e subia nos telhados, onde podemos encontrar puzzles, muita exploração, e seções de furtividade. E isso sem falar dos carrapatos monstros que temos que fugir constantemente se quisermos continuar nossa jornada de exploração.

A única coisa que incomodou durante minha jogatina, foi a falta de sinalização dentro do jogo. Por muitas vezes me vi perdido sem saber exatamente o que eu deveria fazer, ou para onde ir. Há momentos em que entramos por acidente em um novo distrito, e somos impedidos de realizar missões das áreas anteriores.

Independente disto, Stray nos entrega um novo olhar, uma nova maneira de viver a cidade, mesmo que ela não seja a que conhecemos atualmente. Claro que ser um amante dos felinos te deixará muito mais imerso neste jogo, mas é claro que ele encantara a qualquer um que possa experimentar a experiência. Stray é uma vivência única dentro de uma fantástica cidade, distante de muito do que já vimos.

Infelizmente compacto, tudo em Stray é muito bem abordado e alinhado para uma experiência agradável.

Stray foi jogado e analisado sem código fornecido. E está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Microsoft Windows

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Anime Cultura Japonesa Pagode Japonês

Shikimori não é “apenas” um Slice of Life

Hoje, eu acordei mais cedo do que costumo acordar. Levantei, tomei banho, e comi cereal (colocando o cereal primeiro, e depois o leite, é claro, pois não sou maluco) enquanto assistia ao Jornal na televisão. Não foi uma manhã super animada, mas foi a minha manhã. Momentos do dia-a-dia podem não parecer especiais, justamente por fazerem parte do cotidiano: Tudo que vira mundano, perde a magia. Mas em certas circunstâncias, o mundano tem seu valor como uma lembrança; um desejo; um refúgio; ou simplesmente, uma esperança.

Toda essa introdução em tom poético para justificar o fato de que eu gosto de animês Slice of Life, mesmo sendo um gênero “chato” e que não agrada muita gente. Tudo bem, eu entendo, realmente é um grande “nada acontece, feijoada“. Mas não estou aqui para te convencer a assistir um show Slice of Life, pois isso não daria certo. Estou aqui para, caso você já goste do gênero, te indicar um excelente exemplar que acabou de acabar.

Baseado em um mangá de mesmo nome e com autoria de Keigo Maki, “Shikimori’s Not Just a Cutie” foi recém-adaptado para animê pelo estúdio Doga Kobo. O animê está disponível na Crunchyroll, enquanto o mangá é inédito no Brasil.

Se você chegou até aqui, eu não tenho mais motivos para enrolar, então vamos direto ao ponto: Não espere nada de extraordinário. A maior reviravolta que você vai encontrar nesse animê é descobrir que a Crunchyroll disponibilizou dois especiais com os dubladores japoneses comentando sobre os episódios. A “trama” simplesmente acompanha um grupo de adolescentes vivendo sua vida escolar, se divertindo e criando memórias juntos.

Apesar de ser “mais do mesmo” nesse quesito, “Shikimori” se destaca em outros, três em especial que eu gostaria de comentar, e que, na minha opinião, já valem completamente a recomendação: A situação romântica dos protagonistas; a qualidade do elenco de apoio; e o visual.

Em comédias-românticas escolares, a norma é uma relação complicada entre as personagens. Desentendimentos, confusões e muitos sentimentos reprimidos funcionam como base para o humor, e fazem com que o clímax da história seja o momento em que um casal se solidifica. Inclusive, acabei de escrever sobre um show que é exatamente assim, e faz isso muito bem: Kaguya-sama.

É claro, normas existem por um motivo. Nada se torna “a norma” se não for bom o suficiente para isso. Mas, de vez em quando, sair da norma é algo interessante de se fazer, seja pela experiência ou pela curiosidade. Em “Shikimori“, a história já começa com o casal em “pleno” relacionamento, e essa diferença já basta para gerar um tipo diferente de trama. Temos menos desencontros e mais momentos de afeto genuíno, do tipo que só existe quando se sai da norma.

Captura de tela do episódio 2 de "Shikimori's not just a cutie", mostrando Shikimori e Izumi
Imagens para postar com a legenda “eu e quem?” (Reprodução: Crunchyroll)

Entrando no segundo ponto, preciso comentar sobre o quão bons são os amigos e personagens secundários presentes na série. Isso já contrasta com o parágrafo anterior, pois “coadjuvantes excepcionais” é algo extremamente comum no mundo dos Slice of Life, e “Shikimori” não poderia ficar pra trás.

Eu poderia ficar o dia inteiro aqui falando sobre cada uma das personagens individualmente, mas vou poupar o meu tempo e o seu: Com um episódio dedicado a entender e aprofundar na vida de cada um deles, os colegas da Shikimori se tornam muito mais que apenas estereótipos ou ferramentas de roteiro, mas pessoas com motivações, sonhos e coisas acontecendo na vida, mesmo que fora da tela. Até mesmo terciários que aparecem uma única vez para uma única piada acabam sendo trabalhados e se tornando icônicos.

Captura de tela do episódio 9 de "Shikimori's not just a cutie", mostrando Hachimitsu vestida de detetive
As – esporádicas – quebras de quarta-parede da Hachimitsu foram uma das minhas partes prediletas do show, e nem precisa ser Sheroque Rolmes pra descobrir. (Reprodução: Crunchyroll)

Por fim, o terceiro ponto é possivelmente o mais marcante: Os visuais. Isso é algo que qualquer um consegue notar imediatamente ao começar a assistir o animê. Até pelo trailer (acima, caso não tenha visto ainda) você já tem total noção da ideia que permeia a fundação desse show.

Antes de ser um mangá, “Shikimori” começou com um web-comic, publicado no Twitter do autor. No mundo de 280 caracteres, as linhas do tempo voam, e um tweet que não chama atenção é facilmente perdido num oceano de piadas, discussões duvidosas, pornografia e notícias de desgraça. Por conta disso, quadros marcantes são essenciais. E obviamente que, ao ser transformado em animê, esse aspecto também viria para a mídia animada.

Acima de tudo, “Shikimori” é um espetáculo visual. A história é uma mera desculpa para gerar cenas cinematicamente impressionantes, com quadros belíssimos da protagonista que dá nome ao animê. A quantidade de vezes que eu pausei um episódio para apreciar a beleza do desenho é muito maior do que eu gostaria de admitir. Felizmente, essa beleza estética se estende aos demais níveis técnicos do show: Os cenários são tão bonitos quanto as personagens; a música, efeitos sonoros e vozes são charmosas e combinam com a situação; e a direção das cenas permite tirar o melhor de cada acontecimento.

Captura de tela do episódio 12 de "Shikimori's not just a cutie", mostrando um cenário noturno
Eu sou um cara simples, eu vejo luzes refletidas num corpo d’água, eu já acho lindo. (Reprodução: Crunchyroll)

Nem tudo são flores, porém, e o show possui seus defeitos. O maior e mais gritante deles, na minha opinião, é a ideia e o uso da sua “sinopse”: O protagonista, Izumi, é super-azarado, sempre sofrendo com todo tipo de desgraça aleatória; enquanto a protagonista, Shikimori, é super-habilidosa e consegue zelar pela segurança do namorado.

O conceito em si não é ruim, e funciona como mote substituto para o humor, no lugar dos clássicos desentendimentos românticos. Mas o uso dele é um pouco… como posso dizer… “Exagerado“, em especial nos primeiros episódios da temporada. Exagero é um dos pilares da comédia, mas quando se exagera no exagero, podemos chegar num ponto em que a coisa já perde a graça. Ao menos para mim, não chegou a ser algo que me fez torcer o nariz, mas ficou claro que conforme nos afastamos dessa insistência em bater na mesma tecla, e começamos a explorar novos horizontes, a obra ficou muito mais divertida e gostosa de acompanhar.

A segunda metade, em especial, conseguiu encontrar um equilíbrio perfeito onde ainda se apoiava na sua premissa, mas sem passar dos limites. O “azar” do Izumi e as capacidades quase sobre-humanas da Shikimori, quando combinadas com a qualidade do elenco de apoio, criaram o ápice que todo Slice of Life deseja: Situações de alta-tensão, mas de baixíssimo risco. Olhando de fora, minha afirmação lá do começo do texto se mantém: Realmente não há reviravoltas ou coisas extraordinárias. Mas tudo se organiza de forma a te fazer ficar empolgado com os mais simples dos acontecimentos, onde uma ligação telefônica faz seu coração saltar, ou uma simples jogatina te faz ficar na ponta da cadeira.

Captura de tela do episódio 10 de "Shikimori's not just a cutie", mostrando os cinco personagens principais
Se você é a Hachimitsu ou a Nekozaki enquanto assiste, depende de o quanto você gosta de feijoada. (Reprodução: Crunchyroll)

Sendo assim, “Shikimori’s not Just a Cutie” é um animê de nicho, mas que certamente agradará aqueles que buscam exatamente o que ele oferece. E para os que não buscam, ainda vale uma tentativa, nem que seja apenas como turista visual. Na opinião do redator, o show vale um 4,0/5,0 para quem está interessado em uma comédia-romântica pé no chão e mais focada no Slice of Life.

O animê está disponível na plataforma de streaming Crunchyroll, completo em 12 episódios. Também há opção de áudio dublado em português.