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Crítica | Meu nome é Carter. Peggy Carter.


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[SPOILERS A SEGUIR]

Agent Carter era o tipo de série que precisava ser produzida, por diversos motivos. Demorou, porém finalmente fomos capazes de apreciar essa bela empreitada da Marvel com a ABC, onde ambas já estavam de mãos dadas com Agents of S.H.I.E.L.D. Antes de mais nada, a série retratada no passado foi criada para tapar o buraco quando Agents of S.H.I.E.L.D. entrou no seu longo hiatus durante a segunda temporada. Tenho certeza que ninguém colocou a mão no fogo por ela. Simplesmente viu por ver ou ignorou completamente. Só que não esperávamos ser envolvidos com tamanha qualidade e competência vistos nos oito episódios produzidos.

Afinal, quem é Peggy Carter? A personagem-título não é totalmente nova no MCU. Ela fez sua primeira participação em Capitão América: O Primeiro Vingador e foi aqui onde já garantiu todo o meu apreço, além de cair no gosto dos fãs. Pessoas que reconheceram toda a garra e força de vontade que ela tinha. Provar seu valor durante a II Guerra Mundial foi algo inestimável para Peggy e seu objetivo pós-guerra era permanecer por este caminho. Sendo que muitos não pensavam deste jeito. É assim que conhecemos as diversas camadas da personagem e como era tratada em seu ambiente de trabalho.

Com a paz garantida, não era necessário se preocupar com mais nada. Errado. É nisso que entra a RCE (Reserva Científica Estratégica), que se tornou pioneira em montar atividades por debaixo dos panos. A organização permaneceu ativa após os eventos do primeiro longa do Sentinela da Liberdade e ainda é cenário constante na série-mãe.

Carter não era mais vista com tamanha força que antes. Agora, se tornou a moça do café e das anotações. Grande retrocesso que sofreu. Ainda mais se levar em conta nos riscos que se meteu por amor ao seu país. Inserida num ambiente cheio de homens, nem parece surpresa ter recebido tal tratamento. Quem ali dentro reconheceria o valor dela? Ninguém. Era só uma mulher. O que uma mulher faria para se igualar ao homem naquela época? Praticamente nada, porque não era capaz. Essa frustração fez que nossa agente agisse pelas costas de seus colegas de trabalho. Iniciando uma pequena investigação que foi o grande plot desta temporada.

Howard Stark estava sendo acusado de vender suas mercadorias para os inimigos e por decorrência disso, se tornou inimigo público da América. Conhecendo a índole de seu amigo e depois de um breve reencontro com o mesmo, Peggy decide arriscar sua própria pele em prol do Stark e não poderia realizar tal missão sem uma ajuda extra.

Edwin Jarvis, interpretado brilhantemente pelo James D’Arcy, se tornou um elemento indispensável na tentativa de livrar seu patrão de uma acusação injusta. Sua parceria com Peggy rendeu excelentes momentos, desde o lado cômico até em diálogos mais sérios. Um completava o outro, mas sem mostrar sinais de um possível romance. Longe disso. Até porque, nosso mordomo tem a doce Ana.

Thompson era o tipo arrogante e machista da agência. Passou boa parte da temporada com esta personalidade, mas só no episódio 1.05, entendemos um pouco de seu passado. Fingir ser um agente, onde na verdade era algo diferente. É bom analisar melhor o interior de qualquer personagem, ainda mais alguém detestável quanto o Thompson. A vida de um soldado é muito estressante e o horror visto é um elemento constante em sua rotina. Como esquecer algo assim? Como lidar também com o fato de mortes que poderiam ter sido evitadas? Essa característica é interessante explorar de vez em quando, onde nos permite gostar mais da pessoa. Não é o caso aqui. Foi um momento momentâneo. Logo, já estávamos querendo ver Peggy deixando-o no chão (E não foi isso que aconteceu? haha)

Dooley era o chefe do RCE e mantinha linha dura sobre a participação de Peggy nas reuniões. Nada diferente de Thompson. Só que em exceção deste, você consegue capturar uma característica positiva em Dooley no que diz respeito ao zelo pela família. Tenta reconectar-se com sua esposa e seus filhos foi extremamente bonito, ainda mais depois da forma que ele veio a morrer.

Sousa é o típico apaixonado pela heroína e até agora, não temos nenhum indicativo de um romance entre os dois. Retornou da guerra com uma grande sequela e se tornou motivo de piada no trabalho. Desde então, sempre foi determinado em realizar as tarefas. Não dá para aprofundar muito no personagem aqui. Quem sabe na segunda temporada…

Conforme o caso vai avançando, mais Peggy Carter se enfia numa trama conspiratória com uma grande organização equivalente à Hydra chamada Leviatã. Dos brinquedos roubados do magnata Stark, o que mais interessava era justamente o nitramene molecular. Seu poder era destrutivo, onde seu efeito se baseava numa grande explosão e em seguida, uma implosão no vácuo. Uma curiosidade interessante é que esse mesmo efeito foi visto em Homem-Formiga.

Quando a Marvel quer, ela trabalha em seus vilões com maestria e ainda com aquela pitada de reviravolta que tanto amamos. Os agentes mudos eram apenas uma pequena peça dispensável para o grande vilão da temporada. Dr. Ivchenko era um simples prisioneiro que depois mostrou sua verdadeira identidade. Essa revelação me pegou totalmente de surpresa, porque não esperava. Assim como nossa maníaca Dottie Underwood, com aquele jeitinho bem doce longe de qualquer suspeita e desconfiança. Os dois não estão mortos, o que aumenta a possibilidade de revê-los. Por favor, façam isso acontecer.

Não quero entrar em mais detalhes sobre os eventos desta primeira temporada, mas quero deixar um pequeno gosto para que vocês vejam a série ou até revejam (como eu fiz). Agent Carter é uma produção essencial nesse projeto ousado que é o Universo Cinematográfico da Marvel. Conhecer um pouco do passado é maravilhoso, pois nos ajuda a olhar com mais detalhes à tudo que nos apresentaram ou apresentarão nessas fases do estúdio. Aqui, sabemos do período após a ”morte” do Capitão América e as atividades de Carter. O início do que será no futuro a SHIELD e um monte de easter-eggs que deixa a nossa mente fervilhando. Outro ponto favorável para o sucesso deste spin-off foi justamente sua execução em 8 episódios. Isso permite soluções rápidas e maior desenvolvimento criativo para os produtores. Hayley Atwell e James D’Arcy foram os grandes destaques. Química maravilhosa e um bom entrosamento nas cenas.

Para quem gosta dos anos 40, é um prato cheio. Nada é superficial. Você é totalmente inserido na época. Seja no figurino, nas expressões e até nas personalidades que são mencionadas constantemente. Tudo para que você viva um pouco do que foi o ano de 1946. Entre elas, foi a rádio novela que romantizava as aventuras do Bandeiroso, além de retratar uma Carter como a donzela indefesa. Na galeria abaixo, vocês poderão ver alguns famosos citados.

Como mencionei acima, Marvel ama brincar com a mente de seus fãs com pequenas informações sendo soltas em seus filmes/séries. O que permite a criação de muitas teorias. Vou listar alguns easter-eggs notáveis da série.

A Roxxon Corporation apareceu bem no início da série, mas não foi sua primeira vez nas telinhas. Para quem se recorda, a empresa apareceu em todos os filmes do Homem de Ferro e também em Agents of S.H.I.E.L.D.

Comando Selvagem é o apelido de uma unidade especial de elite americana chamada First Attack Squad, que atuava na II Guerra. Ela apareceu pela primeira vez no gibi Sgt. Fury and his Howling Commandos #1 e no cinema, a equipe apareceu em Capitão América: O Primeiro Vingador.

Carter e o Comando Selvagem também participaram de Agents of S.H.I.E.L.D. num flashback bem revelador no início da segunda temporada.

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Anton Vanko é o pai de Ivan Vanko, o vilão de Homem de Ferro 2 (Chicote Negro).

A Sala Vermelha é uma instalação secreta onde várias jovens foram treinadas em combate e espionagem. O passado de Dottie é exatamente o mesmo da Viúva Negra.

Não é a primeira vez que o ator Enver Gjokaj (Agente Sousa) participa de algum projeto da Marvel. Ele fez uma pequena ponta em Vingadores como um policial na Batalha de Nova Iorque.

Descobrimos que Dr. Ivchenko era na verdade Johann Fennhoff, que também era conhecido como Doutor Faustus nos quadrinhos. Na nona arte, já tentou inúmeras vezes usar seus conhecimentos da mente humana para derrotar o Capitão América, Homem-Aranha e outros super-heróis.

Ficamos sabendo que alguns frascos contendo o sangue de Steve Rogers ficou com o governo. Essa é uma boa explicação para Nuke (que fez sua primeira aparição em Jessica Jones).  Nos quadrinhos, Frank Simpson é a versão civil do supervilão Nuke, resultado de uma tentativa (fracassada) de recriar o experimento do Capitão América. Criado por Frank Miller e David Mazzucchelli na edição #232 de Demolidor, o instável personagem tem a bandeira dos EUA tatuada no rosto e lutou na guerra do Vietnã. O Gigante Esmeralda foi criado a partir da fórmula do super-soldado potencializada com raios gama.

A parceria entre Arnim Zola e Dr. Faustus é o ponto de partida do que vimos em Capitão América: O Soldado Invernal. Recordando que Zola também apareceu no primeiro solo do Capitão.

Seria um pecado não falar do nosso bom velhinho e seus cameos. Stan Lee apareceu no episódio 1.04 pedindo a parte de esportes para Howard.

Antes de ganhar sua própria série, Peggy Carter fez parte de um curta intitulado Agent Carter, que narra uma aventura da personagem após os eventos de Capitão América: O Primeiro Vingador. Já vemos Carter trabalhando para SSR. O One-Shot está no Blu-Ray de Homem de Ferro 3. Veja os primeiros passos da nossa personagem pós-guerra.

https://www.youtube.com/watch?v=JTZS-FewPdI

Para quem for assistir a série, espero que gostem da mesma forma que eu gostei e ainda gosto. Agora, só esperar a próxima terça-feira (19/01) e se deliciar com as novas aventuras da nossa agente em Los Angeles.


 

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Crítica | Brooklyn

Em seu começo, Brooklyn parece um filme um tanto quanto inocente, mas ao desenvolver de sua trama percebemos que por trás de sua inocência ele guarda a complexidade de uma história romântica bem humorada.

Brooklyn começa mostrando Ellis Lancey (Saoirse Ronan) e sua rotina  nas terras irlandesas, quando recebe a oportunidade de mudar de vida nas terras norte-americanas. Ao longo do filme, nos deparamos com novos personagens relacionados ao círculo social de Ellis, e um deles é Tony (Emory Cohen), um garoto italiano que mora no Brooklyn e ganha sua vida como encanador, começa então a se envolver com a protagonista, que logo se apaixona.

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Saoirse Ronan nunca fez filmes realmente notáveis, mas ela está um espetáculo neste. Apesar de não ter nada de incrível, a atriz prende nossa total atenção, na condução da personagem, leve e delicada. Percebe-se também um amadurecimento tanto da atriz, quanto da personagem. Certamente ainda dará muitas contribuições para o cinema.

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O longa me incomodou algumas vezes por tentar alongar acontecimentos que poderiam ser resolvidas facilmente, porém em partes ele me agrada. Tendo em base o romance de Colm Tóibín, o roteirista Nick Hornby fez um bom trabalho com seu roteiro, que consegue se encaixar muito bem, com o humor no romance em que a narrativa é envolvida. Outro destaque é o figurino, que foi bem explorado e muito bem produzido.

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Não vejo como um forte candidato ao Oscar, mas é um filme competente e que merece estar entre os indicados. Brooklyn não foi feito para nos emocionar, mas nos mostrar um pouco de  como é o processo de amadurecimento das pessoas e como elas podem mudar.

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Crítica | O Regresso

Alejandro G. Iñárritu se consagrou por sua direção em Birdman. Agora em sua nova empreitada com o filme O Regreso, o diretor tem muitas chances de levar mais uma estatueta para casa e deixar seu nome registrado no mundo do cinema.

O longa é ambientalizado durante conflitos entre nativos-americanos e americanos no Velho Oeste no ano de 1823. Por consequência de alguns ataques, um grupo de americanos liderados por Andrew Henry (Domhnall Gleeson) devem fugir antes que percam tudo que haviam conseguido durante sua expedição. Entre 10 sobreviventes, os destaques são para: John Fitzgerald (Tom Hardy), Fryman (Brendan Fletcher) e o protagonista Hugh Glass (Leonardo DiCaprio).  Na tentativa de sobrevivência, o grupo se depara com alguns problemas quando Glass é ferozmente atacado por um urso. Vendo a atual situação, os colegas decidem deixá-lo sozinho, consequentemente a jornada por vingança de Hugh se inicia.

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A trajetória do personagem de DiCaprio é acompanhada por muita tensão, mas também por uma fotografia e uma direção artística que se preocupa com cada detalhe do filme. Total mérito de Jack Fisk e Emmanuel Lubezki. Como também em Birdman, Iñárritu não abriu mão do plano-sequência presente em grandes partes da história. É fato que O Regreso dependeu bastante desses elementos para conseguir liderar a maior premiação do cinema mundial.

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Claro que apesar disso tudo, os holofotes ainda ficaram focados em Leonardo DiCaprio e sua probabilidade de ganhar seu primeiro Oscar. Primeiramente, Tom Hardy não se intimidou com isso e ainda conseguiu fazer um grande papel, mantendo seu padrão de qualidade reconhecido pelo público em geral. Em segundo lugar, DiCaprio tem muitas possibilidades de ganhar o grande prêmio. Sua atuação é ridiculamente bonita carregada de muita emoção e da experiência do ator.

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Se alguém me disser que as 12 indicações de O Regresso foram um erro eu serei obrigado a discordar, pois ele é um forte concorrente e além disso tem uma equipe extremamente boa no que faz.

Gosto de dizer que um filme vai entrar para história do cinema, mas O Regresso tem uma grande tendência de ser conhecido como o filme que ”deu o Oscar para Leonardo DiCaprio finalmente”. Com absoluta certeza, ele merece.

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Batman vs Superman | Os Confrontos (Parte I)

Os Melhores do Mundo não ganharam este título a toa. Figurando sempre entre os destaques da DC Comics, Batman e Superman são a essência da editora. Apesar de uma forte amizade, baseada na confiança e companherismo, eles já tiveram suas diferenças. Espero que gostem!

BATMAN #612 | SAGA SILÊNCIO (2003)

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Sob controle mental da vilã Hera Venenosa, o Filho de Krypton vai com tudo pra cima do Morcego de Gotham, que mesmo usando um anel de kryptonita passa um belo sufoco para escapar de seus golpes.

VENCEDOR | BATMAN: Com a ajuda da Mulher Gato, o Morcego quebra o controle mental do Superman, ‘jogando’ Lois Lane do topo do Planeta Diário e  obrigando-o a salvá-la. 


ACTION & COMICS #829 (2005)

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Maxwell Lord, apossado da mente do Superman, o faz acreditar que Batman é o vilão Darkseid. O resultado foi catastrófico para o Morcego.

VENCEDOR | SUPERMAN: Talvez colocá-lo como um vencedor seja injusto, pois ambos perderam muito nessa.


SUPERMAN: ENTRE A FOICE E O MARTELO (2003)

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E se a nave de Kal-El tivesse caído na União Soviética? Entre a Foice e o Matelo conta a história de um Superman autoritário do regime comunista. Batmankoff é a versão do Batman neste mundo, e um anarquista, que arquiteta um plano para acabar de uma vez por todas com este ditador.

VENCEDOR | SUPERMAN: Subjugado e enfraquecido, Superman conta com a ajuda da Mulher Maravilha, que quebra todos os painéis simuladores de radiação vermelha. Vendo que está sem saída, o Morcego se mata, explodindo uma bomba em seu estômago.


LIGA DA JUSTIÇA #2 (2011)

LJA_origemEm seu primeiro encontro nos Novos 52, o Morcego percebeu que precisaria mais que batarangues explosivos e armas sônicas para deter o Kryptoniano.

VENCEDOR | SUPERMAN: Subjugou com facilidade o Morcego e o Lanterna Verde.


BATMAN #35: FIM DE JOGO (2014)

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Lutando contra uma Liga da Justiça totalmente insana e descontrolada, Batman usa sua Justice Buster, armadura projetada para parar os Sete Magníficos.

VENCEDOR | BATMAN: A Justice Buster não deu conta do Superman, mas se tratando do Batman, é sempre bom esperar um plano B na manga. Com poeira de Kryptonita misturada a saliva, nosso herói vence a batalha com um cuspe.


INJUSTIÇA: DEUSES ENTRE NÓS #35/ 36 (2013)

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Cansado de todos o planos do Morcego contra seu governo de terror, o Superman tirano decide deixá-lo fora de circulação. Uma bela releitura da clássica cena de A Queda do Morcego.

VENCEDOR | SUPERMAN: KRAKK


HOMEM DE AÇO: UMA NOITE EM GOTHAM CITY (1986)

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Na reapresentação do novo universo DC pós-crise, temos o primeiro encontro entre os Melhores do Mundo.

VENCEDOR | BATMAN: Acreditando se tratar de um criminoso, Superman tenta prender o Morcego, mas é parado com apenas uma ameaça: Batman diz que se for tocado, uma bomba explodirá em algum local aleatório em Gotham, matando inocentes. Com seus sentidos apurados, Superman ouve os batimentos cardíacos do Vigilante e percebe se tratar de uma ameaça real. No fim da história é revelado que a bomba na verdade estava no cinto do Batman.


SUPERMAN/ BATMAN #23: VINGANÇA MÁXIMA (2005)

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Batman é possuído por uma entidade de outra dimensão, constituída de energia viva de Kryptonita.

VENCEDOR | SUPERMAN: Apesar de não estar lutando contra o Batman de fato, e sim contra  ”O Homem Kryptonita”. O Homem de Aço consegue enganar a entidade, aprisionando-a dentro de um robô de chumbo.


BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS (1986)

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A história que redefiniu o Morcego dispensa apresentações. Em um futuro distópico, Batman é considerado um fora da Lei, e o Homem de Aço fará o necessário para manter a ordem.

VENCEDOR | BATMAN: Forjando a própria morte para agir nas sombras, Bruce Wayne arquiteta um plano para derrotar o governo autoritário vigente, e isso inclui uma bela surra no escoteiro. Crítica completa aqui.


 WORLD’S FINEST #151 (1965)

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Uma daquelas histórias viajadas da Era Pré-Crise. Atingido por um raio evolucionário, Batman evolui 800 mil anos, ficando com a cabeça de acordo com seu intelecto. Vendo o Superman como um possível rival, o Morcego cabeçudo transforma o Homem de Aço em um homem das cavernas, facilmente manipulável.

VENCEDOR | SUPERMAN: Em um plot twist bem engraçado, Superman consegue colocar Batman na frente do raio e reverter o processo. (O que esses caras fumavam nessa época?)

E por hoje é só! Fiquem ligados na parte 2 pois tem muita coisa pela frente.

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Anime Cultura Japonesa Pagode Japonês

Como entrar no mundo dos animes | Parte 1: O Choque Cultural

Japonês é um povo estranho. Vocês devem saber disso. E por isso mesmo que, pessoas que se envolvem demais nesse meio, acabam ficando tão estranhas quanto (veja eu, por exemplo!).

Mas, sendo o mais clichê que consigo pensar, é errado julgar um livro pela capa. Por causa desse ditado mais batido que argamassa na betoneira que estamos aqui hoje reunidos. Eu reuni dados de vários (uns… sete?) de vocês, usuários das partes menos obscuras da Torre, buscando informações relevantes sobre os motivos que os fazem não querer e/ou não terem vontade de assistir animes.

Essa série de posts servirá para quebrar alguns mitos que vocês têm, assim como dar dicas, recomendações ou simplesmente alguns toques, para quem sabe, fazer vocês lerem mais as minhas postagens que faço com tanto carinho.

  • O CHOQUE CULTURAL

Entenderam? Botei em fonte Impact, pois “choque” é um “impacto”… Hahaha.

Isso que eu chamo de CHOQUE CULTURAL.
Isso que eu chamo de CHOQUE CULTURAL.

A primeira coisa que você precisa entender com bastante clareza é: Você VAI estranhar o que está vendo. E isso é absolutamente normal. Muita gente encara essa “estranheza” como uma indicação de que isso não é algo feito pra ela… E embora isso possa ser verdade para alguns, não deve ser a regra.

Deixe-me explicar melhor: Por mais que existam milhões de fãs pelo mundo todo, “Anime” sempre foi (e sempre será) uma coisa feita por Japoneses, para Japoneses. E por conta disso, os ambientes; as situações; os personagens e suas atitudes; tudo isso será feito se baseando na convivência e na cultura de lá.

Sei que com a globalização, a internet e tudo mais, isso pode soar como mentira, mas acredite em mim: O Japão fica DO OUTRO LADO DO MUNDO! Sim, é verdade! Com um raio de 6.371 quilômetros, se traçarmos uma circunferência que passa por São Paulo e por Tóquio, fazemos vários arredondamentos (haha, arredondamentos. Estamos fazendo círculos, haha) e com uma continha que aprendemos na sexta série chegamos a uma distância de estrondosos 18.532,97 quilômetros daqui lá (Que, segundo meus cálculos, dá bem mais que 20.000 Léguas Submarinas. Ou não, nunca li esse livro).

Com essa distância toda, é normal de se imaginar que as pessoas que vivem por lá possuem hábitos e costumes diferentes dos nossos. Se dentro do nosso próprio país já existem diferenças culturais marcantes (como aqueles cariocas que chamam erroneamente “bolacha” de “biscoito”), como não haveria com o outro lado do mundo? Se acostumar com o modus operandi dos japonesinhos é o primeiro passo para começar a, de fato, gostar do que você está assistindo.

Não sei o que é mais inimaginável: Essa churrasqueira de Gremlim ou alguém usar luvas de cozinha num churrasco.
Não sei o que é mais inimaginável: Essa churrasqueira de Gremlin ou alguém usar luvas de cozinha num churrasco.

E se parar pra pensar, isso não é tão difícil assim. Você, caro leitor das partes menos obscuras da Torre, o que lia antes de vir pra cá? Alguma notícia sobre The Flash? Quem sabe um comentário sobre o trailer de Batman vs Superman? Pra ser sincero, não importa. Sabemos que, indiferente do que você estava fazendo antes de vir pra cá, essa coisa era, de alguma forma, relacionada com uma cultura estadunidense ou oriunda dela (e se não estava, bem… Só finja que estava e siga o exemplo). Lá, eles fazem coisas completamente diferentes do que nós fazemos aqui no Brasil. E você acha isso normal, você julga isso como algo comum. Tu não sai por ai falando “Nossa, eu não gostei daquele filme lá. Achei muito estranho! Magina que eles foram fazer um churrasco, e só tinha hambúrguer! Quem diabos faz hambúrguer num churrasco?“.

A cultura estadunidense (que faço questão de chamar assim, já que também sou americano e não faço metade das coisas que eles fazem) é tão impregnada no nosso dia-a-dia, que acaba sendo aceita subconscientemente. Nós nem nos questionamos mais quando vemos pessoas comendo bacon no café da manhã, ou correndo pela rua com copos do Starbucks, ou comemorando um feriado em Julho, o mês mais deprimente e sem feriados que existe. Você já se acostumou a lidar com essa diferença. O choque cultural já não é tão grande.

Entenderam onde eu quero chegar? No começo pode ser estranho ver os personagens comendo arroz no café da manhã, ou chamando os conhecidos pelo sobrenome. Pode ser engraçado lidar com todas as garotas usando saia o tempo inteiro, ou casais de namorados morrendo de vergonha de dar as mãos… Mas é uma questão de tempo até você começar a entender que é assim que funciona por lá, e simplesmente passar a aceitar sem levantar questionamentos. Se agora você evita, por se achar a diferentona ali no meio, dê mais uma chance, que você pode acabar gostando.

MAS QUE ABSURDO! NINGUÉM AVISOU QUE ESSE POST ERA 18+?

Como dito acima, esse é apenas o primeiro ponto. Ainda há vários outros para serem levantados, mas que não o faremos nesse post pois depois daquele último sobre a temporada de outono, eu não vou escrever coisas gigantes nunca mais.

Em breve teremos mais.

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Querem brigar? | Conheça as armaduras do Homem Morcego

Quando pensamos em Batman, é impossível não pensar em seus gadgets. Em sua luta contra o crime, o Cruzado Encapuzado conta com um vasto arsenal, que vai desde batarangues explosivos até armaduras capazes de parar os mais poderosos seres, deste e de outros mundos. Pensando nisso, elaborei uma pequena lista de algumas das armaduras utilizadas por Bruce Wayne em situações específicas nos quadrinhos.

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Corporação Batman | Para torná-lo mais mortal e eficaz contra um inimigo mais forte, Bruce Wayne injeta em si mesmo um soro baseado na fórmula de Kirk Langstrom. Somado a um Exoesqueleto cedido por Lucius Fox tornou-se algo bestial e descontrolado. Primeira aparição: Corporação Batman #10 (Os Novos 52)
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HELLBAT | Definitivamente é uma das mais poderosas armaduras. Construída com a ajuda de todos os membros da LJA, resiste aos mais agressivos dos ambientes e aos mais fortes dos oponentes, fazendo frente por algum tempo contra Darkseid. Com ela, o Batman vai até Apokolips reinvindicar o corpo de seu falecido filho, Damian Wayne. A Hellbat tem seu preço: ela drena as energias vitais de seu usuário. Primeira aparição: Batman & Robin #33 (Os Novos 52)
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THRASHER SUIT | Construída a partir de fibras de aramida, este traje resiste as mais altas temperaturas e ao zero absoluto. Possui suprimento de oxigênio para durar semanas, choques elétricos, batarangues criogênicos e EMP (Pulso Eletromagnético, em português) Primeira aparição: Batman #8 (Os Novos 52)
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STEALTH SUIT | Traje projetado para ser indetectável, até mesmo para o Superman. Primeira aparição: Superman Sem Limites #2 (Os Novos 52)
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Sem maiores detalhes sobre esta armadura, ela foi feita para um acesso rápido. Acoplada ao Batmóvel do herói, ele a utiliza em momentos críticos onde precisa de força bruta para bater de frente com inimigos mais fortes. Primeira aparição: Batman & Robin #12 (Os Novos 52)
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REINO DO AMANHÃ| Num futuro distópico e já com uma idade avançada, os anos de combate ao crime cobraram seu preço. Bruce Wayne já não é mais o mesmo fisicamente, mas nem por isso desistiu da sua incansável luta contra o crime. Primeira aparição: O Reino do Amanhã
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INSIDER SUIT | Após sua suposta morte em Crise Final, Bruce Wayne retorna a Gotham para supervisionar seus aliados e testar suas habilidades. Com sua primeira aparição em ”Bruce Wayne: Road Home #1”, a Insider Armor é capaz de imitar algumas habilidades dos membros da Liga da Justiça. Dentre elas a visão de calor do Superman, uma carga de poder baseado no anel do Lanterna Verde, invisibilidade do Caçador de Marte, detector de mentiras, voo, acesso limitado a Força da Aceleração e teleporte. Primeira aparição: Bruce Wayne- O Retorno #1 (Batman & Robin)

 

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METAL MEN ARMOR | Para se protegerem de nanorrobôs criados por Brainiac, a Liga da Justiça conta com a ajuda dos Homens Metálicos, que se transformam e se adaptam as necessidades de nossos heróis, criando armaduras impenetráveis. O visual da armadura do Batman foi inspirado no Batmóvel da série de TV dos anos 60. Primeira Aparição: JUSTIÇA
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ARMADURA DA AFLIÇÃO (Suit of Sorrows) | Datada da época das cruzadas, a Armadura da Aflição possui propriedades místicas, capazes de dar ao seu usuário habilidades únicas. Porém, ela desperta o que há de mais obscuro em sua mente, destruindo aqueles que não são puros de coração. Primeira aparição:  Detective Comics #838
haz bat suit
HAZ-BAT-SUIT | Construída para proteger o Batman do vírus Amazo. Ela também possui  equipamentos médicos, tasers e scanner térmico . É leve o bastante para uma movimentação ágil e resistente o suficiente para aguentar uma rajada de calor do Superman. Primeira aparição: Liga da Justiça #36 (Os novos 52)
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JUSTICE BUSTER | Graças aos seus recursos quase ilimitados, Bruce Wayne foi capaz de construir uma armadura para deter toda a Liga da Justiça, explorando a fraqueza de cada um. O destaque está nas luvas, compostas por fragmentos de sol vermelho, capazes de enfraquecer o Superman e escudos de plasma que defletem sua poderosa visão de calor. Primeira aparição: Batman #35 (Os Novos 52)
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SMALLVILLE | A série acabou no universo televisivo, mas continuou nos quadrinhos. Munido com uma armadura que emite radiação vermelha, o morcego vai pra cima do Superman de Tom Welling. Primeira aparição: Smallville #15
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BAT SENTRY | Gotham City é a cidade mais segura em Reino do Amanhã. Limitado fisicamente pela idade, Bruce Wayne controla suas sentinelas, que vigiam a cidade dia e noite, inibindo qualquer sinal de crime. Primeira aparição: Reino do Amanhã
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BAT DRONES | Ainda falando em robôs, em Corporação Batman o bilionário possui um exército para ajuda-lo pelo mundo. Primeira aparição: Corporação Batman (Os novos 52)
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CAVALEIRO DAS TREVAS | Na aclamada obra de Frank Miller, o morcego bate de frente com um Superman autoritário, disposto a prendê-lo pelo seus crimes contra o governo. Recentemente, o visual da armadura se tornou referência em ”Batman Vs Superman’: A Origem da Justiça’, filme dirigido por Zack Snyder que mostrará o embate entre os Melhores do Mundo. A armadura possui eletrochoques, arma sônica, ácido, bombas e funciona a base de retroalimentação.
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STEALTH JUMPER | Traje de infiltração e espionagem, projetada para saltar de grandes altitudes onde o oxigênio é escasso. Primeira aparição: Batman Silêncio
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Traje utilizado para voar grandes distâncias. Sem mais informações sobre. Primeira aparição: Detective Comics #12
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APOKOLIPS | Roubada de um guarda de Apokolips, ela tem um visual bem agressivo. Mas não foi páreo para Darkseid, que a esfarelou com poucos golpes. Primeira aparição: Superman/ Batman #12
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BATMAN VS PREDADOR | Ah, os anos 90 e seus crossovers insanos! O Predador agora tem um novo alvo, e ele é nada mais nada menos que o Batman. Primeira aparição: Batman VS Predador
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CARA DE BARRO | Para deter um Cara de Barro totalmente controlado pela Hera Venenosa, o cruzado encapuzado utiliza um traje especial, contendo uma arma com desfolhante, napalm e herbicidas. Primeira aparição: Detective Comics #15 (Os Novos 52)
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O FUTURO COMEÇOU| Protótipo inicial do que viria a ser o exotraje do Batman do Futuro (Terry McGinnis) Batman #20 (Os Novos 52)
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MENÇÃO HONROSA/ BATMAN DO FUTURO | O traje futurista construído por Bruce Wayne tem um novo usuário. Após encerrar sua carreira de vigilante, Wayne investiu pesado em um novo pupilo (Terry McGinnis). Ele possui asas retráteis, propulsores nas botas, micrcofones sensitivos nos dedos (para ouvir através de paredes e janelas), botas magnéticas, amplificadores de força, garras, resistência contra fogo, eletricidade, balas e radiação, invisibilidade parcial, lasers, dardos tranquilizantes, sistema de mergulho, cargas elétricas, detector de mentiras e de substâncias químicas, além dos acessórios que já conhecemos, como batrangues e explosivos! UFA! Primeira aparição: Batman do Futuro (1999)


E este é o final da nossa humilde lista de bat-trajes, espero que tenham gostado. Curtam e compartilhem, pois o feedback de vocês é muito importante para a continuação do nosso trabalho. Até a próxima!


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Crítica | The Leftovers – Primeira Temporada

Uma série não é boa por ter uma audiência elevada ou por ser famosa, e sim pela sua qualidade. The Leftovers é a prova definitiva disso.

A premissa de The Leftovers é bem construída e objetiva: quais seriam as consequências se 2% da população mundial desaparecesse? Acompanhamos a cidade de Mapleton, Nova York, após a chamada “partida repentina”. Nesta  nos deparamos com personagens interessantes e promissores, dentre eles o protagonista Kevin Garvey (Justin Theroux), comandante da polícia. Em seus primeiros episódios Kevin demonstra ser um pouco desequilibrado psicologicamente, mas durante o desenvolver da série percebemos a complexidade que o personagem é envolvido.

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Posso dizer que se não fosse pelos personagens e seus respectivos atores, a série não seria igual. Destaque para Nora Durst (Carrie Coon) e Matt Jamison (Christopher Eccleston), irmãos. Matt é padre em uma igreja localizada em Mappleton, aliás o episódio que é focado no padre é disparado o melhor da temporada. Já Nora é bem apagada nessa temporada, tendo mais “atenção dos holofotes” no final espetacular, esta que perdeu toda a família na partida. Não podemos também esquecer de citar alguns outros perfis importantes para a história. Jill (Margaret Qualley) , filha de Garvey; Lucy Warbuton (Amanda Warren), prefeita da cidade e Aimee (Emily Meade), amiga de Jill e que fica constantemente em sua casa.

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Dito anteriormente: ”consequências se 2% da população mundial desaparecesse”.  No mundo inteiro, após a partida, foi criado um culto secreto onde pessoas se vestiam de branco e fumavam enquanto observavam pessoas. Os participantes do culto não falam absolutamente nada e se comunicam pela escrita. Em Mapleton a liderança fica por conta de Patti Levin (Ann Dowd), que é excelente e muito bem construída ao longo da temporada. Temos também Laurie Garvey (Amy Brenneman), mulher de Kevin que se separou da família para se juntar ao culto, esta que também é promissora. O real interesse do grupo é revelado só em um dos últimos episódios com um diálogo tenso entre Kevin e Patti.

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O roteiro sendo muito rico e bem escrito conseguiu encaixar ainda mais uma narrativa paralela, contando a história do Sr. Wayne (Paterson Joseph) e seus seguidores. Wayne funciona como um ”anjo” que tira tudo de negativo das pessoas com um abraço. É um personagem meio estranho e que estraga um pouco a expectativa do telespectador. Um de seus seguidores é Tom Garvey (Chris Zylka), filho de Laurie. Pouca coisa sobre sua vida pessoal é explicada, deixando muitas perguntas no ar.

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Problemas existem, porém, ainda sim que a série não tem esse objetivo, ela deixa muitos mistérios e dúvidas para sua próxima temporada responder. Isso de certa forma acaba irritando e pode estragar um pouco a sua experiência com a série.

The Leftovers adapta o livro de Tom Perrota e posso dizer que foi uma incrível adaptação e que honrou sua fonte. Não é uma série muito conhecida realmente, mas que deveria ser vista por todos, pelo seu elenco, personagens excelentes, uma impressionante trilha sonora e um roteiro de ouro.

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Os melhores games de 2015

O ano de 2015, foi muito movimentado para a indústria dos games. Novos jogos foram lançados, uns bons e outros nem tanto, outros voltaram em versões Collection e Remastered. Tudo isso para alimentar a ânsia dos jogadores pelas possibilidades de processamento dos consoles da nova geração, que até então tinham sido pouco aproveitados.

E como todo final de ano, trouxemos os principais lançamentos do ano de 2015, para você que não conseguiu acompanhar essa avalanche de novidades, possa faça uma rápida retrospectiva. Tudo que marcou de forma positiva esse ano para os gamers.

Obs: Os jogos foram listados seguindo as ordens de lançamento.

 

 

BB_LOGO_TM_1426158391 (1)Bloodborne não é um game para os fracos. Da mesma criadora da série Souls (Demon´s Souls; Dark Souls), segue a filosofia de seus antecessores, possuindo a mesma estrutura de curva de aprendizagem. Para não ser maltratado pelo jogo, você precisa conhecer armas e ataques, e entender a mecânica do game logo cedo. Caso contrário haverá punições não muito agradáveis.

Se você já jogou algum jogo da série Souls, sabe muito bem do que estou falando.

Plataforma: PlayStation 4

 

 

 

 logoCom uma trama digna de uma boa série policial, temos Battefield Hardline, que nada mais é que um spin-off da franquia de guerra Battlefield, a grande jogada aqui é que em vez de controlar esquadrões de militares com patentes altíssimas, você agora faz parte de um Departamento de Polícia, que está encarregado que investigar e prender os compactuantes do crime organizado. 

Uma pegada muito diferente dos outros jogos da franquia. Mas mantem o grande foco no multiplayer, não deixando de lado a excelente campanha solo, e a jogabilidade bem familiar para os amantes de Battlefield.

Plataforma:  PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC.

 

 

       banner-mk2011Mortal Kombat X, é o 10º jogo da franquia. Serviu para melhorar a imagem do game, que estava decaindo diante de jogabilidades complexas e pouca diversão de seus antecessores. Trouxe de volta personagens clássicos e cenários mais sombrios, além de golpes com “raio-X”, e Fatalities que deixaram o jogo ainda melhor.

E com todo o sucesso nos consoles e PC´s, foi desenvolvida uma versão para smartphones.

Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360, PC, Android, e iOS.

 

 

logo_0O vencedor das duas principais premiações dos games, não poderia ficar de fora de nossa retrospectiva, The Witcher III: Wild Hunt, foi premiado como melhor jogo do ano pela Golden Joystick Awards, e pela The Game Awards. Com todas as versões ganhando excelentes críticas. Para se ter noção da qualidade de The Witcher III, foram feitos mais de 1 milhão de pedidos para sua cópia durante a pré-venda, e em apenas duas semanas depois de seu lançamento foram vendidas cerca de 4 milhões de cópias. E em Agosto o game passava das suas 6 milhões de cópias.

Plataformas: PlayStation 4, Xbox One e PC.

 

 

 

batman_arkham_knight__logo_by_rajivmessi-d7frfhrÚltimo jogo da franquia produzido pela Rocksteady Studios. O game segue cinco anos após os acontecimentos de Arkham City, a cidade de Gotham está literalmente tomada por Scarecrow (Espantalho), que se encontra na liderança de todos os vilões clássicos do Cavaleiro das Trevas, porém durante a trama uma nova ameaça surge, e faz com que tudo desabe diante do homem-morcego. Uma das melhores histórias do Batman nos games.

Batman Arkham Knight teve recepção positiva, porém sua versão para PC sofreu sérias críticas diante de bugs, e alguns outros problemas técnicos, e isso fez com que a Rocksteady parasse de distribuir a cópia do game para PC, o que deixou muitos fãs decepcionados.

Plataformas: PlayStation 4, e Xbox One.

 

 

 

until-dawn-endings-guide-640x325Umas das surpresas do ano, Until Dawn chegou desconhecido e saio como uma febre, com conceitos básicos de um filme de terror o jogo, conseguiu arrancar muitos sustos nos que arriscaram algumas horas de gameplay. Mas o que mais encantou foi sua mecânica de “efeito borboleta”, onde todas as ações que você realiza durante sua jogatina pode gerar consequências no futuro, e por isso ele possui um número razoável de finais alternativos. Muito bom, e fez com que o jogo não tivesse uma data de validade curta. 

Plataforma: PlayStation 4.

Análise completa aqui.

 

 

 

Metal_Gear_Solid_V_-_The_Phantom_Pain.svgMetal Gear Solid V: The Phantom Pain é a continuação direta de  Metal Gear Solid V: Ground Zeroes. O jogo possui tudo de melhor que a Konami poderia oferecer para um dos seus melhores games, história excelente, qualidade, gráfica, dublagem, e a marca registrada da franquia, espionagem, e ação, mas só isso não foi o suficiente, o jogo conta com uma novidade a exploração de um mundo aberto, nunca antes vista em um jogo da série Metal Gear, tornando-o um dos principais pontos a serem questionados pelos fãs mais hardcores

O jogo teve um hype altíssimo, pelo fato de ser o último trabalho de Hideo Kojima, em parceria com a Konami. Porém rumores apontam que não será o último Metal Gear a ser lançado.

Plataforma:  PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360, PC.

Análise completa aqui.

 

 

Assassins-Creed-Syndicate-585x274O novo game da franquia Assassin´s Creed, leva o jogador até Londres, em plena revolução industrial, onde no controle dos irmão Freyes, deve conter os planos dos templários. Os grandes destaques do título são os gráficos de alta qualidade característicos da franquia e as novidades com as carruagens.

Considerado pra muitos um dos Assassin´s Creeds mais divertidos, o jogo como qualquer outro da franquia peca em bugs, mas corrige os principais erros cometidos em seu antecessor Assassin´s Creed Unity.

Plataforma: PlayStation 4, Xbox One e PC.

Análise completa aqui.

 

 

 

fifa-16-logo-2E como todos os anos, os jogos de esportes marcaram presença, e em 2015 quem roubou a cena foi o FIFA 16, e PES 16. A disputa entre os dois pela mercado, principalmente o brasileiro foi muito interessante, e as novidades que cada um trouxe para tentar cativar desde os jogadores mais casuais até os mais hardcores foi impressionante. Jogabilidade e gráficos de pontas, foram as principais armas das empresas.

Diante de tudo isso fizemos um duelo entre os dois jogos para ver quem se sairia melhor em 90 minutos de partida, confira aqui o resultado desse duelo de titãs.

Plataformas: FIFA 16, disponível para PC, PlayStation 3,PlayStation 4, Xbox 360Xbox One, Android e iOS e Pro Evolution Soccer 16, disponível para PCPlayStation 3,PlayStation 4, Xbox 360Xbox One.

 

 

 

Black_Ops_III_logoE para não ficar para trás a EA, lançou além de FIFA 16, Call Of Duty Black Ops III. Seguindo os passo de seus antecessores, o game trás a tecnologia para o seu lado, te auxiliando quando necessário. Com novas habilidades especializadas, a jogabilidade fica cada vez mais difícil para quem ainda não está familiarizado com a franquia.

Além de novidades como os Especialistas, as variedades de modo de jogo agradam, assim como o modo multiplayer.

Análise completa aqui.

 

 

 

fallout-4-logoFallout 4 chegou para provar que a fórmula criada pela Bethesda, continua funcionando. Conseguindo proporcionar longas horas de diversão e exploração no seu cenário pós-apocalíptico.

Mesmo com bugs e pouca inovação, o game reúne todas as características que amamos na franquia e ainda conseguiu dar mais liberdade para decisões do jogador.

Plataforma: PlayStation 4 , Xbox One e PC.

Análise completa aqui.

 

 

 

 

 

star-wars-battlefront-logoO responsável por reviver de forma épica a franquia da EA, Star Wars Battlefront, o game consegue agradar a antigos fãs da série e novatos no universo de George Lucas. Mesmo com a ausência do modo campanha,  o jogo justifica sua existência pelo excelente multiplayer.

Uma bela recriação de Star Wars, e um sólido e simples FPS. Este é um jogo que você vai amar intensamente ainda que por um curto espaço de tempo.

Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, e PC.

Análise completa aqui.

 

 

 

 

rainbowsixsiegelogoRainbow Six Siege é um ótimo jogo, muito bem feito, que poderia contar com um modo história ou mais opções para o próprio multiplayer, que não decepciona, porém é muito repetitivo. Com  jogabilidade incrível, ele oferece uma experiência que chama a atenção pelo realismo.

Quem costuma “rushar” nos jogos de FPS como Call of Duty e Battlefield certamente encontrará barreiras durante o gameplay, mas nada que impeça uma boa experiencia.  

Plataforma: PlayStation 4, Xbox One, e PC.

 

Essa foi a seleção da gente! Achou que ficou algum jogo de fora? E se 2015 foi tão bom, o que será que 2016 guarda para os gamers?

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Resenha | Os Últimos Dias de Krypton

Como um livro com um final conhecido há mais de 75 anos pode surpreender um leitor? Escrito por Kevin J. Anderson (conhecido por outras obras de ficção-científica ou relacionadas a quadrinhos), ‘Os Últimos Dias de Krypton‘, publicado no exterior em 2007, dá uma excelente profundidade à mitologia do Superman além de abordar outros aspectos do universo da DC Comics de forma sutil e inesperada até mesmo para os fãs mais assíduos do Homem de Aço. [Sem spoilers para quem conhece um pouco dos quadrinhos].

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Análise | Just Cause 3 – Frenesi e anarquia

Produzido pela Avalanche Studios e publicado pela Square Enix. Revelado em Novembro de 2014 pela revista Game Informer, este é o terceiro jogo da série Just Cause.


Com produção iniciada em 2012. A equipe responsável da Avalanche Studios teve que se dividir para a produzir em conjunto, o jogo Mad Max, que teve data de lançamento anterior ao Just Cause 3. Mas isso não impediu os produtores de entregarem um game finalizado de forma excelente, e bem elaborado, com frenéticas sequências de ação, e uma pitada de sociopatia.

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Mais uma vez você é Rico Rodriguez, ex-agente da CIA, e um especialista em armamentos pesados. Rico volta à sua terra natal, o arquipélago de Medici no Mar Mediterrâneo, onde ele pretende derrubar o ditador Di Ravello e suas forças armadas, a DRM. Se você já jogou Just Cause 2, você estará familiarizado com o modus operandi de Rico. Mas caso você ainda não tenha tido contado com ele, não se preocupe, os controles são facilmente memorizados, e a jogabilidade é bem simples.

O tamanho do mapa do jogo é relativamente igual ao de Just Cause 2, a maior diferença ocorre na verticalidade do mapa, ou seja, terrenos elevados e declives, e é essa mudança que agora nos permite explorar cavernas subterrâneas e escalar edifícios de forma mais efetiva, e mais realista. Com cerca de 650 quilômetros quadrados, a ilha divide-se em três regiões, em uma encontramos cidades, ricas ou pobres, enquanto a segunda região é a locação de bases militares, cercada de algumas vilas de pescadores, e por fim a terceira, que nada mais é do que uma região de florestas, e tudo isso disponível logo desde o início do game. Além de contar com cinco biomas diferentes, o que dá uma atmosfera própria para cada região, cada qual com as suas paisagens e pontos de referência.

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É dado ao jogador uma enorme variedade de ferramentas. As características icônicas de Just Cause 2, como o gancho e o para-quedas, regressam para este jogo, mas com melhorias nas mecânicas. O foco no caos e nas físicas exageradas também estão presentes neste jogo.

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A novidade é o wingsuit, sempre equipado, permite aos jogadores planar por todo o mundo de uma maneira mais rápida. Os jogadores podem trocar livremente entre o wingsuit e o para-quedas, durante todo o gameplay. Em adição, o jogo inclui ainda uma grande quantidade de armas, como C-4 infinita, lança-mísseis ou RPGs, e veículos, como helicópteros, aviões, navios, e carros exóticos. Que podem ser personalizados além de serem usados como armas. Outras mecânicas foram igualmente melhoradas e atualizadas, como por exemplo, o gancho, que agora tem como função unir dois objetos, você pode prender um objeto a um carro em movimento, ou prender uma vaca a um helicóptero, por exemplo. Enquanto que o para-quedas é agora mais estável dando a possibilidade do gancho ser disparado enquanto Rico estiver no ar.

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O objetivo do jogo é bem simples, você controlando Rico, deve destruir toda a infraestrutura imposta por Di Ravello, impedindo assim que ele possa se comunicar com suas centrais de monitoramento, e/ou mandar na ilha, como um verdadeiro ditador, os objetivos principais ficam marcados de vermelho e branco. As bases militares são preenchidas com os satélites de comunicação, subestações elétricas, tanques de combustível, e assim por diante. Algumas cidades e aldeias contêm alto-falantes, onde são transmitidos anúncios, avisos, e propagandas, cartazes e estátuas, de Di Ravello, tudo para alienar os moradores locais de Medici.

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Mesmo possuindo uma história central e objetivos principais, a maneira que você vai se envolver com Just Cause 3, vai ser por conta do tom de anarquia e de toda a liberdade que o jogo lhe entrega. O game ganha vida nesses momentos, quando você está voando entre violentas sequências de ações violentas, e atos explosivos. Há diversão está escrita aqui, uma vez que você deixa de lado a necessidade de libertar províncias intermináveis, e se concentra em apenas espalhar o caos e destruir a milícia implacável de Di Ravello.

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Mas nem tudo são flores em Just Cause 3, o game se contradiz a todo momento, com a tentativa de criar um mundo completamente aberto, mas deixa os objetivos principais, quase que obrigatórios, com muitos momentos de repetição. A inteligência artificial aqui não funciona bem, a milícia comandada por Di Ravello, não mete medo, é pouco eficaz, e nem chega perto de ser uma pedra no caminho de Rico, enfrenta-los torna-se uma luta desgastante, especialmente no final do jogo, quando soldados mais fortemente armados são introduzidos.

VEREDITO:

Um game de ação caótica, que tragicamente se perde em repetição e monotonia. Há diversão, mas tudo pouco variado, e mau aproveitado, no seu imenso mundo aberto. Just Cause 3 dispõe de cerca de 650 quilômetros quadrados de mundo, mas não consegue fornecer a variedade de ações e de diversão constante, suficiente para manter as coisas interessantes (nem chega perto de um Far Cray). O que resta é um muito estilo, mas muito pouco conteúdo.

PONTOS POSITIVOS:

  • Ambientação
  • Variedades de armamento
  • Física insana
  • Jogabilidade de fácil compreensão

PONTOS NEGATIVOS:

  • Mundo aberto mau aproveitado
  • Repetição nas missões
  • Dependência no tiroteio
  • Inteligência Artificial

NOTA FINAL: 7

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Just Cause 3 está disponível nas versões para para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One.