Baseado em uma peça de teatro escrita por Florian Zeller – sendo este também responsável pela direção do longa, Meu Pai concorreu a seis categorias do Oscar, incluindo a principal de Melhor Filme, e levou duas estatuetas: Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator para Anthony Hopkins.
Na trama acompanhamos Anthony (interpretado por Anthony Hopkins), um senhor de 81 anos que mora sozinho e não aceita os cuidadores que sua filha Anne (interpretada por Olivia Colman) contrata. Após um tempo sua filha decide se mudar para Paris com o namorado e os cuidados se tornam mais necessários do que nunca. Anthony reluta a aceitar a situação enquanto precisa lidar com sua perda de memória provocada pelo Alzheimer, que fica pior a cada minuto de exibição. 
O grande destaque em Meu Pai é que durante toda a exibição do título somos intrigados com a fragmentação que ocorre na montagem do filme, com partes de memórias soltas e outras situações inusitadas. Assim como o nome da película sugere a trama é focada completamente na narrativa do pai e, por mais que tenhamos contato também com os sentimentos de sua filha através de cenas isoladas, somos imersos apenas à sua visão da história.
Como dito acima, a história originalmente foi escrita para o teatro e sua adaptação é feita com maestria ao utilizar os elementos técnicos que apenas o cinema proporciona, tais como a montagem, a iluminação, a fotografia e outros pequenos detalhes que somados contribuem para contar uma história tão delicada de forma que o telespectador se sinta tocado pela mesma.

Por fim, acaba que o longa se torna uma experiência sensorial onde o telespectador presencia o retrato da demência por meio dos olhos de Anthony. A cada cena que se passa, a confusão aumenta e o telespectador se sente angustiado ao querer encaixar as peças do quebra-cabeça exibido em tela e vulnerável até chegar no desfecho da trama. Zeller construiu sua adaptação com a perfeição que a sétima arte poderia provocar, e é digno de aplausos.
O elenco do título, composto por excelentes nomes, também contribui bastante para essa experiência. O destaque vai para a interpretação brilhante de Anthony Hopkins como o protagonista, conseguindo transmitir com excelência toda a confusão gerada pelas cenas tumultuadas e toda a angústia provocada pela doença. Além disso Olivia Colman está fenomenal interpretando sua filha, passando com clareza os sentimentos envolvidos perante a situação com seu pai. Hopkins de fato mereceu o prêmio de Melhor Ator: sua atuação neste longa é brilhante e merece toda a atenção possível.

Então, é bom?
Meu Pai é um longa incrível que apresenta uma história comovente, tocante e única. Anthony Hopkins atua de forma brilhante e conduz a história com maestria em conjunto com Olivia Colman e todos os outros personagens secundários, adaptando de forma perfeita o material original. Sem dúvida alguma é um longa que merece ser enaltecido e deve ser visto por todos com a devida atenção.
Nota: 5/5 – Diamante






Na trama Dandy Ace é um incrível mágico, sendo considerado um dos melhores do mundo e é claro que isso atrai inimigos. Tomado pela inveja, seu rival conhecido como Ilusionista dos Olhos Verdes envia o mágico para um mundo paralelo denominado de Palácio Que Sempre Muda, utilizando um espelho amaldiçoado. Para escapar, Ace precisará explorar as áreas do castelo e derrotar os diferentes inimigos que aparecem em seu caminho até chegar no seu rival.
Uma surpresa do jogo é a Twitch Mode: neste modo, os espectadores da transmissão no aplicativo poderão usar o chat para aumentar os desafios de Dandy Ace convocando mais inimigos, usando magias, dentre outras utilidades. Além disso em cada fase será sorteado para um espectador encher o mapa de Twitch Cupcakes, que podem envenenar ou regenerar o mágico. Pode-se também ajudar o protagonista, com cartas de habilidades novas.





Fora isso, a trilha sonora é péssima e os efeitos especiais são dignos de dar risada. Há diversos momentos onde é notável o fundo de Chroma Key e de cgi, em somatória, o diretor utiliza apenas três monstros em um universo que deveria ser, na teoria, dominado por diversas espécies de monstros. Entende-se que isso ocorre pelo baixo orçamento do longa, mas diversas outras produções com o mesmo valor de orçamento ou até menos fizeram algo melhor.



Tecnicamente falando, a fotografia e a animação do filme são absurdamente lindas: a iluminação do longa e sua variação entre o mundo real e o plano etéreo, os detalhes nas articulações do protagonista e das roupas, a ambientação; tudo é feito com muita precisão e é nítido o carinho de sua realização. É incrível ver também as claras diferenças entre o mundo real e as dimensões: enquanto a vida na Terra é extremamente colorida e iluminada, o mundo pós-morte apresenta uma paleta de cor fria e clara. Além disso, a passagem para a dimensão pós-morte sendo marcada por uma esteira e por uma luz branca, o centro de treinamento sendo semelhante ao paraíso e as caracterizações dos seres do outro plano são tão bem elaboradas que é impossível assistir sem um brilho nos olhos.
Então, é bom?