Categorias
Games

War For Wakanda, expansão para Marvel’s Avengers da Square Enix será Gratuita

Juntamente com muito conteúdo adicional para o jogo dos Vingadores, War For Wakanda, a mais nova expansão do game foi anunciada, e o melhor, será totalmente gratuita!

Como mostrado no trailer, a expansão nos trará novos personagens como o Pantera Negra e novos cenários para jogarmos novas missões. Algo que já esperávamos mas é sempre bom vermos mais adições além do que já foi feito como a Kate Bishop e o Gavião Arqueiro.

Confesso que é muito bom saber que vamos poder controlar o rei de Wakanda ou até explorar a região por meio do jogo. Além das atualizações onde poderemos, enfim, enfrentar a cientista suprema. Ansiosos?

Categorias
Games

Conheça Replaced, novo anuncio Sci-Fi da E3 2021

Tivemos uma grata surpresa além dos diversos anúncios da E3. Replaced, recém anunciado durante a conferência da Xbox encheu os olhos pra quem gosta do gênero e deixou diversos espectadores de queixo caído com o que é prometido em seu trailer:

Que trailer em!? Conseguimos ver uma movimentação de câmera durante o que parece ser o gameplay, uma movimentação muito bacana durante o combate e fora o visual todo do game de tirar o fôlego.

Temáticas Cyberpunk e jogos sidescroller tipo combinam bastante, quem aí não lembra do Flashback e do Out of This World para o Snes? Fica aqui o hype desse redator registrado para esse lançamento.

O Game chegará para Xbox Series X/S, Xbox One e PC. O título também chega ao Xbox Game Pass.

 

Categorias
Games

Veja o Teaser de Twelve Minutes da E3

Twelve Minutes desde a sua primeira aparição desperta bastante curiosidade nos gamers além do seu estilo, já que o game conta com um elenco de peso na sua composição com atores como Daisy Ridley, Willen Dafoe e james Mcavoy fazendo as vozes dos personagens.

Hoje durante a E3 o jogo teve mais um teaser:

Confira a sinopse:
“O que era suposto ser uma noite romântica com a tua esposa transforma-se num pesadelo no momento em que um detetive entra em tua casa, acusa a tua esposa de homicídio e te dá uma carga de pancada…

Apenas para regressares ao exato momento em que abriste a porta, preso num ciclo de DOZE MINUTOS, obrigado a reviver o mesmo pesadelo vezes sem conta…

A não ser que consigas usar o que já sabes do futuro para alterar o que se vai passar e quebrar o ciclo.

TWELVE MINUTES incorpora a tensão onírica de THE SHINING, a claustrofobia de JANELA INDISCRETA e a estrutura fragmentada de MEMENTO.”

O jogo está previsto para o dia 19 de Agosto desse ano.

Categorias
Games

Back 4 Blood, veja a data de lançamento e o novo trailer

Foi divulgado na data de hoje um novo trailer do sucessor espiritual (podemos chamar assim?) de Left 4 Dead. O esperado Back 4 Blood. Exclusivos para plataformas da Microsoft.

https://www.youtube.com/watch?v=cKDL8nqdOi0

No jogo você poderá, juntamente com mais 3 amigos, exterminar hordas de zumbis em diversos cenários usando as mais criativas formas mortíferas para tentarem conseguir alguns minutos de sossego.

A data enfim, também foi divulgada e está bem perto, o game chega no dia 12 de Outubro desse mesmo ano.

Back 4 Blood estará disponível para Xbox One, Xbox Series X/S, PC e Xbox Game Cloud.

Categorias
Games

Confira o teaser de StarField, Exclusivo de Xbox

Hoje, no Domingo, 13/06/2021, durante a E3, na conferência da Microsoft, foi mostrado o primeiro teaser de StarField, que já conta com a data de lançamento para 11 de Novembro de 2022:

Como conseguiram ver, o jogo dará um destaque, aparentemente para uma exploração espacial com excelentes gráficos, organizações espaciais, e uso de naves e mechas durante o seu gameplay. O que já vimos em alguns outros jogos já lançados.

O jogo, como mostrado também, será exclusivo para Xbox. Esperam alguma novidade na nova franquia? Fala pra gente aí nos comentarios.

 

 

Categorias
Games

Tell Me Why está gratuito para Xbox e PC junto com outras novidades no mês do Orgulho

Para iniciar o mês do Orgulho, a comunidade LGBTQIA+ da Microsoft trouxe diversos itens de peso. Dentre eles está o jogo Tell Me Why, dos mesmos criadores de Life Is Strange.

Para resgatar o jogo clique aqui na sua respectiva plataforma abaixo, faça o login e divirta-se:

Windows / Xbox / Steam

Lembrando que o jogo ficará disponível para resgate somente no mês de Junho desse ano, e assim que resgatado, ele ficará na sua conta permanentemente.

Além de presentear todos os jogadores com a cópia do game, a empresa fará  diversas outras ações como uma pintura exclusiva dentro do jogo Forza, uma placa de identificação em homenagem ao mês do orgulho em Halo e muitas outras novidades que você consegue encontrar clicando aqui no site da Microsoft.

Para ajudar mais ativamente toda à comunidade, a empresa também está doando U$ 150.000 para organizações sem fins lucrativos LGBTQIA+. E deixou claro em seu site:

“Junto com nossos funcionários, a Microsoft doou mais de US$ 2 milhões para organizações que apoiam a comunidade LGBTQIA+ no ano passado, e estamos fazendo uma doação total adicional de US$ 150.000 para organizações sem fins lucrativos em todo o mundo para ajudar na luta pelo patrimônio LGBTQIA+, incluindo a ACLU FoundationThe Trevor ProjectAct to ChangeOutRight Action InternationalBEAM e Mermaids. Continuamos comprometidos em defender e apoiar a equidade e igualdade para todos, incluindo nossos funcionários LGBTQIA+, jogadores e membros de nossas comunidades.”

Animados para começar a jogar e receber suas recompensas? Responde pra gente nos comentários.

 

Categorias
Games Tecnologia

HP Conclui Aquisição da HyperX

Hoje, dia 1 de Junho de 2021 tivemos a notícia que a HP Inc. concluiu a compra, que esperávamos desde Fevereiro desse ano, da Hyper X, até então divisão gamer da Kingston Technology Company.

Segundo a HP, esse feito apoia sua estratégia para a impulsionar e atrair mais público do mercado de Personal Systems, onde a área de games e seus periféricos são bastante famosos. O que é uma grande estratégia para exploração de novos mercados que ainda não tinham sido testados pela empresa.

O presidente e CEO da HP, Enrique Lores, deu declarações sobre o fato:

“Estamos muito satisfeitos em dar oficialmente as boas-vindas ao incrível time da HyperX na HP. A HyperX conquistou seguidores fiéis na comunidade gamer e esperamos fortalecer ainda mais a marca HyperX” e completou “Esta aquisição aumenta ainda mais nossa capacidade de criar as experiências de computação do futuro, expandir em outras frentes valiosas e desbloquear novas fontes de crescimento.”

Em grande parte das vezes é satisfatório para os fãs quando alguma divisão é comprada por empresas maiores, geralmente isso significa maior investimento e melhorias para aquele setor. Mas será que veremos isso novamente?

Deixe nos comentários o que acharam e o que esperam do futuro da HyperX, agora pertencente à HP Inc.

 

Categorias
Gameplay Games

Watch Dogs: Legion e o futuro pela Ubisoft

Watch Dogs é uma franquia cheia de altos e baixos. Já logo no primeiro game tivemos grandes promessas mas acabamos recebendo grandes falhas. No segundo jogo já tivemos o efeito contrario, foi melhorado praticamente tudo em que o primeiro havia falhado, dando uma ideia bastante animadora do que viria a seguir, e a pergunta que fica é: seria o terceiro jogo da franquia, Watch Dogs: Legion o grande jogo que os fãs esperavam? Vamos descobrir!

Antes de começar a falar sobre o jogo achei bastante pertinente trazer uma observação: logo naquele menu de configurações do jogo, onde definimos brilho, tamanho da tela, entre outros ajustes, algo bastante interessante me chamou a atenção. Como trabalho em áreas inclusivas achei super pertinente o trabalho da Ubisoft em desenvolver um modo de Daltonismo para os jogadores que possuem essa deficiência, o que ainda infelizmente é raro hoje em dia nos jogos, fora as diversas opções de legenda e áudios que são focadas também em um público com restrições, ponto super positivo da Ubisoft. Aos poucos as empresas vem dando opções de acessibilidades.

A proposta principal de Watch Dogs: Legion é sair do protagonismo e nos fazer ser “todos” os personagens do jogo. Praticamente todos os NPCs e figurantes do jogo podem ser jogáveis se adicionados à equipe e apesar de ser bem ousado, conseguiram inserir essa mecânica de uma forma sensacional.

Cada personagem possui habilidades únicas, dentre elas temos a capacidade de hackear mais rápido, possuir veículos ou armas específicas e até mesmo empregos que nos ajudam a entrar em locais que poderíamos ser detectados utilizando outros personagens se não àqueles. O meio de consegui-los é por recrutamento, mas não significa que se conversamos com alguém na rua a pessoa vai simplesmente entrar para a equipe. Cada personagem gera missões específicas, que basicamente são favores pessoais que temos que fazer para conseguir recruta-los.

É interessante que antes de tentarmos recrutar os outros players conseguimos ver onde trabalham e por que possuem certas habilidades. Um exemplo disso é um empresário da bolsa que possui uma habilidade de ganhar mais dinheiro do que os outros personagens e por aí vai. Isso ajuda muito em tornar a lore do jogo mais real, já que cada habilidade tem uma explicação para existir. Podemos encontrar pessoas fúteis que as habilidades se resumem em possuir um veículo apenas, mas também conseguimos encontrar pessoas com diversas habilidades diferentes ao mesmo tempo.

Informações sobre os personagens

Com a possibilidade de jogar com vários personagens, pode vir à sua cabeça pensamentos como: “Será que preciso então fazer melhorias e upar todos?” As respostas são Não e Não! O conceito de level não existe dentro do jogo, não é um RPG, e cada habilidade comprada com pontos de melhoria como equipamentos, drones, armas de atordoamento, entre outros, podem ser usadas por todos os personagens.

Outro ponto interessante é que não é possível adquirir novas habilidades com um personagem, ou seja, o jogo te “obriga” a viver a experiência de ter que jogar e saber que cada personagem possui as habilidades certas para certos momentos, trazendo assim uma experiência incrível e completamente diferente do que estamos acostumados, deixando fazer mais sentido o fato de que quanto mais gente recrutarmos, mais “armas” teremos ao jogar.

Menu de seleção de personagens

Detalhe importantíssimo! Há opção de morte permanente para os players e você escolhe se quer aderir ou não logo antes de iniciar. Mas não é possível modificar essa opção depois, então escolha com sabedoria e caso opte por escolher essa opção não se apegue a nenhum personagem.

A história do jogo muda um pouco em comparação aos jogos anteriores. Aqui também somos membros da Deadsec, um grupo de “Hacktivistas” que querem transformar o mundo, mas que foram taxados como terroristas após alguns acidentes criados pelo grupo Zero Day. Logo após isso a Albion, uma agência de segurança privada, começa a culpar a Deadsec como responsável pelos ataques, e assim tomam o “controle” de Londres com a justificativa de gerar segurança e promover uma guerra contra hackers ativistas, claro que em meio a tudo, temos emoções e plot twists (alguns rasos), mas não iremos estragar nenhuma surpresa por aqui, já que a história e suas surpresas são partes fundamentais para a experiência do jogo.

No decorrer do jogo encontramos várias facções e inimigos além da Albion, e como em diversas outras propostas da empresa, temos aquela fórmula de reduzir a influência de facções e afins, para conseguirmos fazer com que as pessoas se rebelem contra os governantes (uma espécie de conquista de territórios). Você deve estar pensando que essa fórmula já esteja um pouco cansativa, mas uma das grandes diferenças de Watch Dogs: Legion é a qualidade das sidequests inseridas dentro das áreas. Elas não são parecidas e você demora muito tempo para “enjoar” de faze-las, o que deixa essa fórmula completamente mais dinâmica em relação à jogos anteriores.

Como nem tudo são flores, encontrei algumas coisas que realmente me incomodaram durante a gameplay. Uma delas foi a demora dos loadings em viagens rápidas e na entrada de algumas áreas (isso não acontece na troca de personagens ou no menu).

Outro ponto que me deixou bastante incomodado foi a inteligência artificial dos inimigos. o Stealth se torna algo bem tranquilo com o nível da IA, alguns inimigos praticamente conseguem ficar na sua frente e ainda assim não te perceber, claro que isso varia com a dificuldade escolhida, porém ainda assim temos uma IA um pouco “burra”.

Por que então por meio de apenas um jogo falamos no título sobre o futuro da empresa? Bom… Sabemos que a Ubisoft recebe diversas críticas em relação ao conteúdo “repetitivo” dentro de alguns jogos de mundo aberto lançados anteriormente e o conjunto que veio com Watch Dogs: legion foi algo completamente animador dentro desse aspecto. Porque nos é apresentado um mapa vivo e não repetitivo, é possível interagir com “todos” os NPCs e figurantes presentes dentro do mapa, somos capazes de recruta-los e cada um possui uma história diferente aumentando bastante a imersão.

Durante as nossas lives da Twitch (aproveitem e sigam o nosso canal por lá) jogando o game perguntei para algumas pessoas o que os prendia dentro de um mundo aberto com um mapa grande, e uma das respostas que mais me chamou atenção foi: “Acredito que dentro desses jogos urbanos, a protagonista é a cidade, o mapa e não o jogador… e se a cidade é viva o jogo é bom”. É exatamente isso que Watch Dogs: Legion nos apresenta, uma cidade viva e interativa e que foge completamente da repetição que iniciamos falando no parágrafo acima.

Respondendo àquela pergunta final que sempre fazemos: “Mas então… O jogo vale a pena?” Sim, bastante. Você terá horas e horas de um gameplay fluido, divertido e nada repetitivo.

Nota: Ouro

Agradecimentos à Ubisoft pela cópia digital do game.

O jogo foi testado em um Playstation 4, mas já está disponível para Xbox One e PC, assim como versões para a nova geração de consoles.

 

Categorias
Gameplay Games

Mafia: Definitive Edition: o retorno de um clássico

Reviver toda a carreira de Tommy Angelo, com toda a carga nostálgica que carregamos desde os anos 2000, quando fomos iniciados em jogos cinematográficos, é realmente um papel com uma responsabilidade muito grande e que poderia ter dado muito errado. Mas pra nossa alegria esse não foi o caso de Mafia: Definitive Edition.

Jogar na década de 30, no ápice de um contexto da lei seca e numa época que foi considerada a melhor fase da história da Máfia dentro dos Estados Unidos é uma experiência completamente memorável que muitos já passaram no PC e, posteriormente, no PlayStation 2, mas a necessidade de recriação disso tudo acaba surgindo com o passar dos anos, seja para conquistar um novo público ou mesmo para não deixar um jogo tão completo ser esquecido ou ficar no catálogo de alguns como um jogo ultrapassado. Essa recriação foi muito bem feita pela Hangar 13, e foi completamente fiel à obra original, ao mesmo tempo que conseguiu atualizar tudo para a geração atual dos games.

Dentro de sua história principal, Máfia é completamente linear e se passa em capítulos, dando sempre chance de explorarmos a cidade também durante a campanha, mas seu modo sandbox é separado do jogo principal, o que gerou estranheza em alguns, e um alívio para outros.

Em teoria poderíamos dizer que essa separação pode ter acontecido pela recepção negativa que tivemos com Mafia III, que continha cenários vastos e missões um pouco repetitivas. Seria um medo do estúdio em errar a mão com algo que já estava bom? Talvez… E de certa forma eu preferi assim, essa opção não tirou nada da diversão que tive ao revisitar o jogo. Claro que falando sobre a campanha, já que o modo Direção Livre, como ele é chamado, seria mais para brincar dentro do cenário (que é bastante amplo) mas logo logo você enjoa dele com falta de objetivos.

É importante ressaltar que por mais fiel que seja o jogo, ele é um remake, ou seja, ele foi refeito completamente do zero com novos atores, uma nova engine, e claro, novas mecânicas. Deixando ainda uma responsabilidade muito maior na mão do estúdio responsável.

Voltando um pouco para a jogabilidade, em minha opinião tivemos o melhor controle de direção para os veículos dentre todos os jogos da franquia, os controles não são nenhum pouco travados e fluem muito depois de um tempo jogando. As motocicletas pela primeira vez também foram adicionadas, e são literalmente uma mão na roda pra quem gosta de mais velocidade e ao mesmo tempo de se esgueirar nos becos e caminhos estreitos que encontramos.

Outro detalhe que achei muito legal ao dirigir é o jeito que os objetivos são mostrados na estrada. No lugar de termos uma faixa pintada no chão mostrando onde temos que ir (o que tira um pouco a imersão), agora temos placas de transito que nos apontam a direção certa e somem assim que passamos por elas.

A história do jogo, é com certeza o ponto mais alto dele. Todo o contexto já citado lá em cima, junto com todo o desenvolvimento do nosso protagonista que de um taxista sem muito futuro, cresce e consegue um cargo importante dentro da Máfia, é uma mistura é sensacional. E claro que esse pequeno resumo é justamente para você não perder nenhuma experiência enquanto estiver jogando.

É importante ressaltar que mesmo o primeiro jogo sendo absolutamente completo e independente, quando pegamos o pacote Mafia: Trilogy, onde temos o Mafia: Definitive Edition (remake do primeiro), Mafia II: Definitive Edition (remaster do segundo jogo) e o Mafia III: Definitive Edition (que é a versão original, com todas as suas DLCs), a experiência se torna muito mais completa, já que todos os jogos em algum momento se misturam.

Um exemplo disso é encontrarmos o Tommy (protagonista do primeiro jogo) em algum momento do Mafia II. Outro exemplo disso é o Vito (protagonista do segundo jogo) ser um NPC super importante dentro do Mafia III e por aí vamos revirando mais e mais sobre esse universo completamente interligado.

Apesar de tudo que falamos, o jogo tem sim seus defeitos. O combate, seja no corpo a corpo, ou durante os tiroteios, é um pouco travado, o que não muda muito do que vemos nos outros jogos, talvez seja uma característica da franquia. Foi possível também, durante a jogatina encontrar alguns bugs. Em algum momento um carro voou de repente no meio do transito, em outro tivemos uma queda de frames no chão, mas são tipos de bugs que acabam se tornando comuns em lançamentos e resolvidos com atualizações posteriores, então não me preocupei muito.

Dando o veredito, o jogo vale sim muito à pena, ele consegue ser realmente melhor do que seu antecessor, é como se estivéssemos jogando o mesmo jogo lá atrás, mas com a maioria dos problemas resolvidos e com gráficos absurdos, e novos conceitos e conteúdos.

Agradecemos a 2K pelo envio do código. O jogo foi testado em um PlayStation 4 Slim.

Nota: Ouro

Ele já está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC, separadamente ou junto com os outros jogos no pacote Mafia: Trilogy.

Categorias
Gameplay Games

O jogo dos Vingadores e a força do cooperativo online

Desde o seu anúncio, Marvel’s Avengers gerou polêmica assim que saíram seus primeiros detalhes, mas sempre costumo dizer que não podemos julgar um jogo antes de joga-lo, e mais uma vez, acredito que acertei ao dizer isso e vocês vão entender o por que lendo o texto seguinte, então… Avante Vigilantes!!!

Podemos dizer que a personagem principal da campanha do game é a Kamala Khan, a Miss Marvel, uma inumana nos apresentada nos quadrinhos já há algum tempo e que se tornou bastante popular por nos fazer lembrar, com suas histórias, fases que sempre geram uma saudade na gente como o início do Homem-Aranha por exemplo, em que ele enfrenta seus conflitos adolescentes intercalados com suas responsabilidades de herói, mas claro que com assuntos e características mostradas na atualidade, fica uma dica aí pra quem ainda não leu os quadrinhos dela.

A história do jogo, que gira em torno da personagem, é muito bem desenvolvida e conta um drama onde os vingadores assumem a culpa por um acidente que ocorreu. Nesse acidente foi liberada a Terrigênese (elemento presente nos quadrinhos) que transforma as pessoas em Inumanas, e ao assumirem a responsabilidade por isso, os Vingadores acabam sendo desmantelados, consequentemente o mundo fica sob controle da IMA, sim eu disse IMA mas no jogo não ocorre essa tradução da sigla dentro da dublagem e todos falam AIM, como na versão original, o que nos leva ao próximo ponto que é a dublagem do jogo.

A dublagem do jogo é ótima, em todos os quesitos, mas tem uma característica, que é importante citar aqui que isso não é culpa da desenvolvedora, que me deixou um pouco incomodado. Essa característica é a falta de tradução do nome das equipes, empresas ou personagens que acabam ficando em inglês mesmo. Sim, sabemos que nomes próprios não têm tradução e isso pode gerar uma discussão um pouco polêmica e bem aprofundada, mas confesso que não consigo me acostumar a ouvir os personagens falando “Os Avengers”, “O Captain America”, “a Black Widow”, “o Taskmaster”, ou ” o Abomination” e isso no decorrer do jogo foi me incomodando, acho muito estranho essa mistura de português com inglês, mas vida que segue. E isso é algo que ocorreu no jogo do Homem-Aranha de PlayStation 4. Parece ser algo que a própria Marvel tem obrigado os desenvolvedores a fazer.

Não vamos falar muito da história para não estragarmos algumas surpresas e irmos agora para a jogabilidade, item que me surpreendeu bastante, positivamente em alguns pontos e negativamente em outros.

Começando pelo combate, esse para mim não deixou a desejar em momento algum, na verdade muito pelo contrário. Ele nos trouxe uma personalização dentro do game muito legal. Encontramos características da série Arkham quando nos deparamos com àqueles alertas que deixam à mostra alguns ataques inimigos, sendo o azul e o amarelo para ataques que conseguimos contra-atacar e vermelho para ataques que não possuem defesa.

Apesar dessa semelhança com a série Arkham o combate dos dois jogos são muito diferentes, e por aqui, esse nos exige usar muito a esquiva como num souslike, mas desviar dos golpes nesse caso não é somente apertar um botão como vemos em outros jogos. É necessário ir para o lado oposto do golpe, ou dos tiros que virem dos inimigos.

A parte em que disse no início sobre a personalização do combate entra agora. Cada personagem possui características diferentes, ou seja, quando você for jogar com o Capitão América, será algo bem diferente do que se jogar com o Hulk, e assim entre todos. Lembrando que essa diferença de personagens não chega a ser tão complexa como jogar um For Honor, da Ubisoft, com personagens diferentes (quem já jogou, entenderá a diferença), mas ainda sim se você jogar por muito tempo com um personagem, e mudar, ficará um pouco perdido.

Uma dessas diferenças são as árvores de habilidades que cada um possui, trazendo uma atmosfera bastante de RPG, que são separadas em 3 tipos diferentes chamadas “Primárias, Especialidade e Maestria”, dentro dessa árvore de Skills conseguimos novos golpes, aumentos de dano, aumento de tempo de duração, entre outras coisas, na aba “Especialidade” do homem de ferro, por exemplo, está a capacidade de se transformar na sua armadura HulkBuster, e conseguimos mais habilidades e golpes dessa Skill dentro dessa aba.

Ah, já ia esquecendo, o jogo vai variar até mesmo se você jogar com um só personagem. Jogando com o Homem de Ferro mesmo, já que falamos dele acima, você consegue alternar o seu ataque à distancia escolhendo entre o uso de Lasers, Rajadas ou Foguetes para derrotar seus inimigos.

É interessante também dentro dessas diferenças citar mais detalhes do combate para entendermos e para isso vou usar exemplos com botões (lembrando que jogamos em um PS4) e personagens. Usando o Hulk e a Kamala, por exemplo, conseguimos, segurando o botão R2, aumentar o dano do nosso ataque (claro que cada um tem uma vantagem além do dano ao fazer isso), mas toda vez que fazemos isso gastamos a nossa barra de Carga Heróica que é recuperada à medida que derrotamos inimigos. Porém já o Homem de Ferro utiliza a barra para realizar ataques à distancia, seja pelo botão “triangulo” fazendo sequências ou mirando e atirando com os gatilhos do controle.

Segurar alguns golpes também aumentam sua intensidade, como os tiros de longa distância e golpes pesados.

Equipamentos também existem no jogo, mas não alteram os heróis cosmeticamente (fiquei chateado com isso, mas tem gente que prefere assim). Eles são importantíssimos para aumentar os atributos de cada herói e conseguem ser melhorados com drops encontrados nas fases, também são quem definirão o nível de poder do personagem, que seria a soma do level dele com a força do equipamento.

Mesmo os equipamentos não alterando os heróis cosmeticamente, temos sim itens cosméticos, na verdade temos skins completas, e cada personagem possui uma grande quantidade delas. É possível libera-las na campanha, em sidequests específicas ou até mesmo compra-las com NPCs que ficam no aeroporta aviões.

Falando nele, o Aeroporta aviões é o Lobby interativo do jogo, lá conseguimos fazer praticamente tudo. Por meio de um mapa digital escolhemos as missões e por meio de NPCs podemos comprar itens, encontrar itens, conversar com outros heróis e pegar missões extras com alguns agentes da S.H.I.E.L.D.

Mas o que teria de negativo nesse jogo? Bom, já citei alguns pontos acima que para mim, influenciaram bastante a experiência, mas tem um não citado que consegue se destacar. Estou falando da movimentação dos personagens, ela é bastante travada e confusa durante as explorações. Dentro do combate é algo que não influencia muito mas ao nos depararmos com cenários cheios de obstáculos e que precisamos de movimentações precisas, o jogo acaba pecando. É muito fácil cair de penhascos já que ao correr ou até mesmo andar e pular o jogo mostra frames muito rápidos e isso acaba não deixando a exploração tão legal quanto deveria.

Mas pra balancear chegamos agora no ponto mais alto do jogo que é o seu Co-op Online e faz parte do nosso título também. Se jogar sozinho já dá pra fazer isso tudo aí que eu citei, por causa do Cooperativo disponível no jogo a gente consegue duplicar ou até mesmo triplicar essa diversão se tivermos mais 2 amigos com a gente.

A maioria das fases com exceção de algumas da campanha podem ser jogadas por meio de Co-op, e isso realmente muda muito a experiência do jogo. Combinar com os amigos estratégias e fazer aquele bom e velho trabalho de equipe, sem dúvidas faz a gente experienciar coisa demais, vale muito à pena.

Nota: Ouro

Agradecimentos à Square Enix pelo código, o game foi testado em um PlayStation 4 Slim.

O jogo está disponível para PS4, Xbox One e PC.