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Vingadores: Ultimato | O Trio Trágico

Desconstruir super-heróis é algo fascinante para mim. Pois ao contrário dos pensamentos majoritários, não se trata de torná-los depressivos ou sombrios. Mas sim, desmembrar as suas características para encontrar a essência daquilo que torna o que eles são. Quadrinhos como: O Cavaleiro das Trevas e Reino do Amanhã e filmes como: Logan e Batman vs Superman são ótimos exemplos de como quebrar personagens e reconstruí-los. É surpreendentemente exatamente o que acontece em Vingadores: Ultimato, dirigido por Anthony e Joe Russo.

Ainda que apresente viagens no tempo, fan services, um grande confronto final e as costumeiras piadas fora de hora, Vingadores: Ultimato é a Marvel Studios como eu nunca a vi: Quebrada. Realmente quebrada. Esse é um filme sobre personagens e como eles tentam seguir em frente, lidando com seus erros e fracassos. Não é tão profundo ou complexo, mas ainda sim, é interessante comentar, em específico, sobre o trio trágico: Homem de Ferro, Capitão América e Thor.

SPOILERS A SEGUIR!

 

THOR: O DEUS DOS FRACASSOS


Você caiu no conto do Thor Vingativo. Eu também.

Independentemente da qualidade de seus filmes, Thor, é sem dúvidas, o personagem mais trágico da franquia. Conforme o decorrer dos filmes, o personagem acumula inúmeras perdas: Sua mãe, seu pai, seu martelo, seu irmão adotivo, sua irmã e seu lar. Mas não apenas isso, como herói, finalmente fracassa em escala universal. Não sendo o bastante, pensa ter reparado o seu erro durante os primeiros 20 minutos de filme, cortando a cabeça de Thanos. Quando na verdade, ele falhou, de novo.

Isso leva os roteiristas Christopher Markus e Stephen Mcfeely a quebrarem o personagem por completo. O filme realiza um salto temporal de 5 anos e apresenta Thor como um alcoólatra, sem sua escultura física divina. Ele desistiu. Ele simplesmente desistiu. Talvez a postura do Deus do Trovão (Agora, o Deus dos Fracassos) tenha incomodado a muitos fãs, eu incluso. A forma como o filme trata o seu estado melancólico algumas vezes, beira ao ridículo e provoca algumas risadas desnecessárias.

“THOR TRISTE.” – leia com a voz do Hulk em Ragnarok (2017)

Por outro lado, existem cenas as quais aproveitam o potencial do conceito. Quando a narrativa retorna para O Mundo Sombrio (2013), horas antes do assassinato de Frigga, Thor abre o seu coração magoado para sua mãe, a qual afirma: Fracassos o tornam como qualquer um. Ela é responsável por humanizá-lo e fazê-lo enxergar isso. Como ela diz: “Você está aqui para mudar o seu futuro, não meu.” Após o diálogo, há uma cena extremamente simbólica: Thor consegue segurar o Mjolnir. Mesmo com seus fracassos e falhas, ele ainda é digno.

Ao final do filme, cansado de profecias e predestinações, Thor abdica do trono de Asgard e como ele mesmo explica: Passou tempo demais tentando corresponder às expectativas de outras pessoas. Isso é muito bonito e pode ser interpretado como um meta comentário para a situação de seus filmes em que sempre esperava-se um épico, devido ao seu material-base, mas como a abordagem inicial não havia funcionado, Marvel precisou reformular o personagem a partir de Ragnarok, ignorando tudo o que os fãs esperam sobre ele e agora esse arco de revitalização se conclui em Ultimato. Decepcionante para alguns (E eu compreendo), mas uma mensagem bonita e coerente para o personagem estabelecido nos últimos três filmes.

Como um viking.

Thor deixa de ser Deus e se torna homem.

 

CAPITÃO AMÉRICA: O SENTINELA DA PERSISTÊNCIA


Deus, que homem!

Enquanto isso, Capitão América, segue um caminho mais comum. Ele é o meu personagem favorito do filme e da franquia. Sua trajetória ao decorrer desses filmes, tentando se adequar uma época a qual ele não pertence, é tão fascinante e trágica para mim. Desde O Soldado Invernal, os Russo provam o quão bem eles entendem Steve Rogers e sua dinâmica complicada com o mundo contemporâneo. Ele não é um homem procurando por uma vida normal, pois o momento em que poderia ter experimentado algo assim, passou. Rogers tem medo que a guerra tenha um fim e perca o seu propósito.

5 anos após Guerra Infinita, Ultimato traz o personagem como um coordenador de um grupo de auto-ajuda para pessoas incapazes de seguir em frente após o genocídio imparcial do Titã Louco. Mas a ironia cruel é: Ele não apenas se sente incapaz, mas não quer superar. É interessante notar como os outros Vingadores parecem diferentes enquanto Steve, continua o mesmo.

Pare! se você chorar, eu choro.

Em um dos melhores diálogos de Vingadores: Ultimato, o personagem diz à Natasha: “Eu vivo dizendo para que as pessoas superem. Alguns conseguem. Mas nós não.” Rogers não suporta o estado de normalidade, ele precisa de um confronto. Um confronto em que eles vençam. Pois como ele mesmo afirma antes da execução do salto temporal: “Esta é a luta de nossas vidas.” Ele só irá parar quando eles puserem um fim a isso. De uma vez por todas.

Mas no decorrer da missão, infiltrado em uma base na S.H.I.E.L.D, ele encontra o amor de sua vida, Peggy Carter, do outro lado da janela, há uma distância entre os dois, a mesma entre o tempo o qual foi congelado e perdeu o encontro prometido. É o passado batendo à porta e lembrando a ele: Talvez seja melhor não superar. Talvez você deva persistir.

[Insira sua legenda triste aqui]

É uma característica a qual casa perfeitamente com o otimismo transmitido pelo Capitão América. Em uma das minhas cenas favoritas da história dos filmes baseados em HQs, as tropas de Thanos estão vindo e o Sentinela da Liberdade está no chão, com seu escudo quebrado. Com muita dificuldade, ele consegue se levantar. Ele está disposto a enfrentá-los sozinho. Provando que ele pode fazer o dia todo. Ele só terá seu fim quando a guerra também tiver.

Ao final de Vingadores: Ultimato, Steve precisa voltar no tempo e devolver as Joias do Infinito. Ele demora a reaparecer, mas logo após, lá está ele, admirando a paisagem. A câmera o revela envelhecido, pronto para passar o escudo adiante. A sua guerra acabou. Ele finalmente experimentou o que tanto almejava: Uma vida simples. Durante cena final do filme (A mais bonita) em que It’s been a Long, Long Time começa a tocar, ele finalmente tem sua dança com Peggy Carter.

“Oh, Capitão. Meu Capitão.”

Steve não é mais um vingador, ele é alguém que não precisa mais superar.

 

O ALTRUÍSTA PATERNO HOMEM DE FERRO


[Insira seu comentário sobre amá-lo mil milhões ou três mil aqui]

Já o Homem de Ferro, é o personagem com a maior responsabilidade moral em Vingadores: Ultimato. Ele é o profeta o qual não impediu a concretização da profecia. No decorrer dos filmes, Stark cometeu inúmeros erros em decorrência das suas paranoias e seu medos, com o intuito de proteger o mundo de uma ameaça maior a qual ele acreditava estar por vir. Em Guerra Infinita (2018), ele finalmente confronta o demônio o qual atormentava: Thanos. Porém é derrotado e credita 100% da responsabilidade para si, como sempre. O responsável pelos eventos precedentes da aguardada derrotada, foi ele mesmo.

É tudo sobre Tony Stark. Se ele morre, se ele vive. Se é essencial para a missão, para o macguffin e para o clímax, ou não. Se ele deve salvar o mundo, ou já fez bastante por ele. Até mesmo quando não é sobre um ato altruísta, é sobre Stark. Em Ultimato, 60 meses após o estalo, o filme apresenta uma vida perfeita para o personagem. Ele conseguiu tudo o que sonhou: Uma casa no campo e uma família. O arco do Homem de Ferro se fecha nesse exato momento, ou pelo menos é o que aparenta.

Ninguém:
Irmãos Russo: Hora de fazer Stark sofrer.

No momento em que os Vingadores pedem por sua ajuda, Tony imediatamente nega. Ele não está disposto a perder o que ainda lhe resta, sua vida estável. O que leva o espectador, mais uma vez, acompanhar uma jornada do personagem, indo do egoísmo para o altruísmo. Sendo sincero, quando assisti ao filme pela primeira vez, eu pensei: Ele passou por isso em todos os filmes. Por que fazer de novo?

Mas após assistir novamente, eu percebi, há um fator a mais nesse jogo: A paternidade. Para mim, esse aspecto, ao lado da ansiedade por conclusão, carregam o arco do Vingador Dourado na obra. Veja: O que o motiva a aceitar a missão é lembrar do fato de que ele perdeu Peter Parker no espaço. Claro, não é só isso, mas você entendeu. A paternidade é um tema central para o personagem nessa narrativa.

É como Batman perdendo pela primeira vez um Robin.

Ao tentar recuperar o Tesseract nas instalações da S.H.I.E.L.D, ele encontra Howard Stark, seu pai. O roteiro traça uma dinâmica interessante entre os dois, discutindo os temas propostos através de algo simples: O medo de Howard em se tornar um pai. Isso conversa indiretamente com a principal preocupação do Homem de Ferro nesse filme: Sua família. Não apenas isso, mas quando seu pai diz: “Digamos que eu nunca deixei que o bem maior agisse sobre mim.” ele percebe que o mesmo erro não pode ser cometido duas vezes.

Isso se relaciona diretamente com a jornada do egoísmo para o altruísmo. Durante o ato final, o Thanos do passado vem ao presente (Loucura) para impedir que os Vingadores frustrem o seu plano. As pessoas já foram trazidas de voltas pelo estalo de dedos realizado por Hulk, resta apenas um confronto para que a vitória não se transforme em derrota novamente.

Melhor armadura. Tente mudar minha opinião.

Em determinado momento de Guerra Infinita, Doutor Estranho afirma que dentre os 14,000,605 futuros, apenas nesse existe uma possibilidade de vitória. Vingadores: Ultimato apresenta o único jeito. Quando Thanos consegue a manopla, ele realiza o estalo dizendo: “Eu sou inevitável.” Porém logo após, a câmera corta para Stark com as seis joias em mãos, usando a mesma frase dita ao final de seu primeiro filme: “E…eu sou…o Homem de Ferro.” O vilão é finalmente derrotado, a profecia, desfeita, mas com um custo: A morte de seu profeta, o maior protetor da Terra.

Quando Pepper diz: “Você pode descansar agora”, é o momento em o porquê desse sacrifício ser diferente dos outros é compreendido. Sim, esse é o único em que resulta em sua morte, mas essa não é a questão. O ato altruísta de Tony Stark em Ultimato pode ser considerado egoísta, no bom sentido, pois não era apenas sobre vingar o planeta, era antes de tudo, pessoal.

Descanse agora, Homem de Lata.

Com Thanos retornando ao pó, ele finalmente pode acordar de um longo pesadelo e descansar em paz.

“Parte da jornada é o fim.”

Vingadores: Ultimato está em exibição nos cinemas. Confira a crítica aqui.

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Cinema

Chris Hemsworth renovou seu contrato com a Marvel Studios

O Hollywood Reporter informa que o ator Chris Hemsworth renovou seu contrato com a Marvel Studios para mais dois filmes da empresa, sendo um deles, Guardiões da Galáxia Vol.3.

O contrato de Hemsworth com a produtora havia se expirado com Vingadores: Ultimato, longa-metragem que encerra a quadrilogia dos Vingadores originais nas telonas. Vale mencionar, que a atriz Tessa Thompson comentou que um provável Thor 4 está em desenvolvimento.

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Hemsworth deu vida pela primeira vez ao deus do trovão, em 2011, no seu primeiro longa-metragem. Atualmente, o herói já apareceu em oito produções, sendo uma delas, um curta-metragem não canônico.

Para futuras informações a respeito do Thor, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Eu te amo, Jane Foster

E chegou ao final a trajetória de Jane Foster, empunhando o Mjolnir e se aventurando como a Poderosa Thor. O gran finale foi publicado em Mighty Thor #706, lançado recentemente nos Estados Unidos, e com a HQ, se encerra uma das fases mais queridas por diversos leitores ao redor do mundo. Para você que quer saber como tudo começou clique AQUI.

Jane Foster sempre teve uma vida corrida e sofrida. A sua mãe morreu quando ela era ainda muito jovem. O seu pai trabalhou a vida inteira para lhe garantir um grande futuro, onde ela veio se tornar enfermeira e logo depois médica. Depois das idas e vindas ao relacionamento com Thor, ela se casou com o médico Dr. Keith Kincaid, com quem teve um filho chamado James. Mas depois de um desentendimento com Kincaid, ela pediu o divórcio e perdeu a custódia do filho.

Dr. Keith Kincaid, Jane Foster e o pequeno James em Thor Vol.1 #394.

Foi na época em que Thor enfrentava Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que Jane tomou outro golpe pesado da vida: ela descobre que estava com um câncer de mama em um estágio bem avançado. O então, Deus do Trovão, queria levá-la para Asgard e tratar a doença com magia, mas Jane Foster recusou. Alegando que toda magia tem seu preço, e sendo uma mulher da ciência, ela preferia tratar em Midgard. Logo após ela assumiu o papel de parlamentar no Congresso dos Mundos, onde representava a Terra.

O roteirista Jason Aaron trouxe uma humanidade incomum que não se encontra normalmente em alguns personagens em quadrinhos. Que despertou a simpatia dos leitores pela saga da Poderosa Thor. É complicado e difícil você simplesmente trocar um personagem como Odinson e implantar outro no lugar. Ao longo dos anos diversos quadrinhos fizeram isso, e ainda fazem. Muitos dos pretextos das editoras são “para conservar o personagem”, mas muitas vezes é somente para alavancar o título com uma nova visão. Seja lá o que for, Aaron acertou em cheio, utilizando de clichês como identidade secreta. Algo que não é muito usado, salvo por alguns personagens, na Marvel Comics.

Uma das coisas mais legais das histórias, foi utilizar “argumentos” de alguns leitores logo no começo da carreira da jovem médica na vida de heroína. Na quinta edição, em uma briga contra o Homem-Absorvente, o vilão fala que não deveria chama-la de Thor. Pelo fato do original ser um “homem”. Falando até que se ela quiser ser uma super-heroína que arrume o próprio nome. E não pegue de ninguém. Além de fazer uma alusão ao feminismo. Bem, o resultado é um soco bem dado da Thor no “poderoso” vilão.

Quando se troca um personagem do quilate do Thor, sempre há de existir a reclamação. Agora, imagina se troca por uma mulher? A enxurrada de criticas no início foram fortes. Mas Jason Aaron segurou a marimba, juntamente com a Marvel, e prosseguiu. E sem beber muito da água de diferença de gêneros, feminismo ou coisas do tipo.

E acabou que Jane Foster se tornou uma das mais queridas. A trajetória dela como Thor é fantástica e pode-se levar para nossas vidas pessoais como exemplo de perseverança. Jane sofria de um câncer em um estado avançado. Por várias vezes vemos (e sentimos) o sofrimento da quimioterapia faz nas pessoas. O procedimento é doloroso, pois a química implantada nele busca destruir as células cancerígenas. Mas, em contra partida, arrasam a saúde do enfermo. Quando porta o martelo, Jane Foster, elimina todo esse veneno do seu corpo, mas a magia do martelo não é capaz de eliminar o câncer.

O ato de se transformar para Jane Foster é uma lufada de bons ventos em meio à tempestade da doença. É quando ela se sente útil. Forte. Determinada. Fazendo uma comparação “pobre”, é como aquela pessoa que está enfermo (seja lá com qual doença for) e recebe uma visita querida, ou então consegue dar um passeio para um lugar diferente de sua rotina no hospital ou que simplesmente recebe uma nova perspectiva de vida para o que enfrenta.

A Jane Foster que foi apresentada por Jason Aaron, nada mais é do que uma pessoa comum. Ela tinha o problema da doença, nas suas transformações era como levantar do leito e correr em verdes pastos, mas sabendo que voltaria a enfrentar o seu destino. Ela sabia da dádiva que tinha, e que não era para todas as pessoas que sofrem da mesma forma. Sabendo disso, ela procurava fazer o melhor para essas pessoas também. Existe uma passagem muito bonita na edição #8, quando ela narra a sua rotina e fala de uma amiga, que ela a leva para pescar, e no dia seguinte se assegura para que não chovesse no seu funeral.

Esses fatos é uma retomada na humanidade do mito Thor. Odinson, só veio se apegar aos humanos, após ser forçado a viver entre eles. Com Jane Foster foi diferente. Ela já tem esse lado humano mais aflorado. Por ser natural da Terra, ser médica, ela conhece as mazelas da vida. E muitas vezes se revoltam contra os Deuses que insistem em suas causas pequenas e muitas vezes mesquinhas, enquanto milhares de humanos simplesmente se ajoelham e depositam sua fé em orações que são ignoradas.

Exercendo o maior poder: implantar esperança.

Seria totalmente injusto colocar todos os créditos do sucesso de Poderosa Thor somente em Jason Aaron. O desenhista Russel Dauterman fez um belíssimo trabalho. Com seus traços, detalhes nas páginas e diagramações. Juntamente com Matthew Wilson, o colorista, com belas paletas deram outro astral e vida as publicações. Repare os quadros em que Jane está na Quimioterapia, as cores são quase opacas, sem vidas. E quando está como Thor, principalmente logo após da transformação, as cores ficam mais alegres, um tanto quanto que vivas.

Depois dos fatos de Mighty Thor #706, a Jane Foster vai ter uma nova jornada, não sabemos se um dia ela voltará a empunhar o Martelo. Apesar de Jason Aaron continuar escrevendo para a série, nada é certo.

Jane Foster sempre foi uma figura recorrente na Marvel Comics, apesar de muitas vezes, ficar no segundo escalão das personagens que compõe o relacionamento com o herói principal. Ela por exemplo, nunca teve (até então) um destaque ou a popularidade de uma Mary Jane. Os filmes do Thor, com Natalie Portman no papel, ajudaram a levantar uma popularidade e torná-la mais conhecida para o grande público.

A caminhada da Jane Foster como a Poderosa Thor, foi mais do que uma fase. Foi um alento ler e acompanhar todas as batalhas da personagem como heroína e como mulher. Fica a esperança de que as pessoas tenham absorvido tudo de bom e positivo dela. E em meio de tantos atos humanitários. Com a poesia da transição da humana para deusa. Com o sacrifício peculiar, o fardo pesado e a sua história sofrida e forte desde que foi criada. Não tem como não amar Jane Foster.

 

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Confira a prévia da última edição de Jane Foster como Thor

Foi divulgado  uma prévia de The Mighty Thor #706, onde se encerra a elogiada série de Jason Aaron e do artista Russell Dauterman, com Jane Foster portadora do Mjolnir. Como todos sabem, depois que o Odinson de tornou indigno, Foster conseguiu empunhar o martelo e se tornou a nova Thor. A reta final, Mangog, foi derrotado, acorrentado ao Mjolnir e lançado ao sol. Sem o artefato mágico, ela perde os poderes e se torna uma simples mortal, e finalmente se sucumbe ao câncer.

Jane Foster está nos portões de Valhalla, o Salão dos Mortos, mas encontra alguém antes de entrar e poder descansar: O poderoso Pai de Todos, Odin.

Confira na galeria abaixo:

 

“Era você o tempo todo!”, Odin diz na prévia. “Você roubou o martelo! Você roubou meu filho o direito de primogenitura! Seu próprio nome!” Mas, mesmo estando zangado, Odin reconhece o sacrifício de Jane.

Apesar de estar fechando esse período em The Mighty Thor, Jason Aaron, ainda voltará a frequentar Asgard por muito mais tempo. Ele, juntamente com o desenhista Mike Del Mundo, estarão de frente a série do Thor, que voltará a ser estrelado por Odinson. A publicação faz parte da iniciativa Fresh Start da Marvel Comics. Saiba mais AQUI.

 

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Universo Cinematográfico Marvel | Fase I e a introdução aos Maiores Super-Heróis da Terra

Faltando apenas algumas semanas para o Universo Cinematográfico Marvel completar oficialmente uma década (Homem de Ferro foi lançado aqui no Brasil em 30 de abril de 2008), estaremos em breve diante de um grande evento que foi sendo construído em passos lentos e de forma organizada. Foram três fases definidas que culminarão em Vingadores: Guerra Infinita e finalmente veremos o Titã Louco mostrar o motivo de ser chamado desta forma.

Cada Fase pode ser definida de acordo com o tema proposto durante esses anos e esse é o objetivo desta coluna. Fazer um pequeno balanço sobre o que aconteceu nestes inúmeros filmes como uma forma de comemorar esta marca para o MCU.

Que venham mais dez anos!

Como o próprio nome já deixa claro, este universo foi criado para interligar os eventos de seus longas com referências que dariam o pontapé para a próxima trama e citações diretas ou indiretas sobre o que já vimos anteriormente. E por fim, filmes individuais que teriam seu ápice com Vingadores. Nem tudo foi realizado de uma forma totalmente positiva, mas este não é o intuito aqui. Apertam os cintos e espero que curtam esta viagem terráquea, cósmica, microscópica e mística.

Um homem grande com armadura, sem isso, sobra o que?

Como mencionado anteriormente, Homem de Ferro foi o primeiro projeto responsável em moldar este universo compartilhado e a partir deste, já permitir o uso de easter-eggs que traria depois a primeira reunião dos Super-Heróis Mais Poderosos da Terra. Não dá para negar que Robert Downey Jr. entregou uma exemplar atuação como Tony Stark e isso foi essencial para se tornar um dos personagens mais queridos até então.

Considerado como um dos melhores filmes de origem, ele segue uma narrativa similar aos gibis e brinca com o Stark ao jogá-lo numa situação extrema de estresse para modificar o seu pensamento sobre o funcionamento de sua própria empresa. Tivemos um vilão regular que cumpriu a sua função como antagonista, mas foi um detalhe que conquistou seus fãs e deu início à contagem regressiva para o crossover.

”Você gostaria de ouvir as palavras da Iniciativa Vingadores?”

Quem não deu uma surtada com esta aparição, considere-se uma pessoa sem alma. Este diálogo deu início a cultura de cenas pós-créditos que se tornaram padrões dentro da Marvel Studios. Se você continua saindo quando os filmes acabam, que sua alma não entre pelos Portões de Valhalla. Podemos definir esta prática recorrente em três: Uma que definitivamente agrega para a mitologia do personagem em uma sequência, outra que entrega o próximo longa e a terceira que serve apenas para mostrar algo mais humorado. Paciência é tudo! 

Viúva Negra, Patriota de Ferro, Howard Stark e muito mais…

Sua sequência expandiu o universo de Tony como sua aproximação indireta com seu pai através do visionário projeto, novos vilões quebrando o significado de segurança e ainda trouxe a bela Scarlett Johansson como Viúva Negra, a segunda personagem como aliada de Fury. Já que o primeiro foi o maravilhoso agente Phil Coulson com a sua SHIELD. Particularmente, é uma das minhas sequências prediletas dentro do MCU.

 Incrível Hulk faz parte também, viu?!

Temos outro Hulk, mas isso não impediu que os acontecimentos ocorridos em Incrível Hulk fossem deixados de lado. A tentativa de suicídio, o General Ross e o confronto no Harlem (também lembrada nas séries da Netflix) são umas dessas menções. Podendo ser considerada até como uma estratégia para driblar os direitos do Golias Esmeralda que pertencem a Universal, ou seja, sem a necessidade de criar uma origem para o mesmo. Um excelente filme com uma interpretação impecável de Edward Norton.

Oferecimentos: L’Oréal Paris, porque você vale muito!

Considerado como um dos piores, Thor não chegou da forma como merecia. A atuação de Chris Hemsworth não ajudou muito e a trama foi mais vilã que o Destruidor, Loki e os Gigantes de Gelo juntos. No final, acabou sendo uma experiência amarga para todos nós. Destaque para aparição de Clint Barton, aquele que não gosta de mostrar que é o mais poderoso do grupo. Detalhe que foi o primeiro a detalhar a trama de Vingadores e a mostrar o Cubo Cósmico, dando o salto para o penúltimo projeto desta primeira fase.

Nosso Sentinela da Liberdade

Um dos objetivos deste universo é sempre mostrar para o seu telespectador o que está acontecendo, como por exemplo, o fato do Cubo ter aparecido lá na cena pós-crédito de Thor e logo em seguida, termos Capitão América: O Primeiro Vingador para uma explicação mais detalhada deste artefato e seu grau de poder.

Ao contrário do Deus do Trovão, Steve Rogers desde o princípio foi um personagem bem aproveitado em seus filmes e Chris Evans se mostrou bastante confortável em sua interpretação. A ambientação é maravilhosa e ainda tem um vilão exemplar, um dos maiores antagonistas nos gibis. Com um elenco também sensacional, o destaque fica para a Hayley Atwell como Agente Carter. Sua carisma foi tão grande que ganhou um One-Shot e em seguida, sua própria série.

Seguindo a ideia de Thor, temos mais uma cena sobre Os Vingadores e que se torna bem interessante, pois mostra o primeiro contato de Rogers com o mundo moderno e tendo que lidar de forma imediata com uma grande ameaça. As pistas e os preparativos já estavam feitos. A cereja do bolo estava por vir. É chegada a hora do debut daqueles que vingariam a Terra pela primeira vez.

Avante, Vingadores (?) 

Eis que fazendo este texto me deparo com uma bela coincidência: Nesta terça-feira (27) faltará um mês para o filme completar seis anos desde a sua estreia aqui em terras brasileiras. Uma coisa interessante de se debater na rodinha de amigos é o impacto que Vingadores causou em toda comunidade geek, não importa de qual lado esteja.

Com a direção de Joss Whedon e roteiro deste com Zak Penn, a proposta de colocar estes personagens que nos acostumamos ao longo dos cinco anos que se passaram a Fase 1 deu bastante certo e é de longe, um dos melhores longas da Marvel Studios. Spoiler alert: uma lista com os 10 preferidos entre a equipe da Torre de Vigilância está chegando. Fiquem alertas! 

Interação excelente entre os personagens, ação e humor foram os ingredientes essenciais para conquistar o público. Mesmo que alguém não tenha curtido, sempre tem uma cena memorável que possa citar. E claro, uma menção mais que honrosa para a trilha instrumental que gosto tanto e para causar uma certa nostalgia, está presente no primeiro trailer de Guerra Infinita. Impossível não arrepiar ao concluir que estamos diante da junção de todos os plots vistos até agora. Isso é muito bom.

Com um início modesto, a primeira fase foi bem introdutória e girando em torno do que podemos considerar como a Trindade da Marvel no cinema. Com a aceitação de seu público, isso permitiu que Kevin Feige expandisse este maravilhoso mundo para locais ainda não explorados e com personagens não adaptados. E que venha a Fase 2!!

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Thor | Salvat lançará coleção do herói com fase de Walter Simonson

Por Odin! Os fãs do Deus do Trovão podem comemorar! A Salvat vai publicar uma nova coleção protagonizada pelo Thor, com a clássica e elogiada fase de Walter Simonson. A coleção vai reunir 48 edições ao total e vai apresentar momentos cruciais na mitologia do personagem da Marvel Comics.

A coleção intitulada de Marvel Edição Especial Limitada – Thor terá três volumes. Confira a imagem divulgada pela Salvat abaixo:

  • Volume 1 – Ragnarok & Roll (histórias publicadas originalmente em The Mighty Thor #337 a #352) Um nobre e corajoso alienígena, o popular Bill Raio Beta, surge e ele é digno bastante para empunhar o martelo de Thor, e o começo de uma guerra dos deuses nórdicos para salvar tudo o que existe.
  • Volume 2 – O Vale das Sombras (reúne The Mighty Thor #353 a #355,#357 a #365 e Balder the Brave #1 a #4) Os heróis estão em uma jornada para salvar toda a existência, e como sempre acontece quando os deuses alinhavam o tecido da realidade, contos de traição, honra, sacrifício e ódio irão traçar o destino de heróis e vilões. Participação especial do desenhista Sal Buscema.
  • Volume 3 – A Dádiva da Morte (a edição reúne The Mighty Thor #366 a #369 e #371 a #382) Em uma trama que foi iniciada desde o inicio desta jornada nórdica, Thor enfrenta uma terrível maldição que pode significar o seu fim.
Bill Raio Beta fez a sua primeira aparição nas histórias de Walter Simonson.

A fase de Thor por Walter Simonson foi publicada durante os anos 80, e é considerada, juntamente com o Demolidor (Frank Miller) e o Quarteto Fantástico (John Byrne) como sagas marcantes da editora na época. Simonson ficou quatro anos à frente da HQ do Deus do Trovão e aumentou a espalhar a grandiosidade e o mistério de Asgard misturando com as ruas sujas e violentas de Nova York. A fase foi bem recebida pelos leitores e pela critica em geral.

Marvel Edição Especial Limitada – Thor ainda não teve o seu preço divulgado e nem quando começa as vendas da coleção. A Salvat apenas disponibilizou um link para os interessados se inscreverem. Clique AQUI e saiba mais.

 

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Thor | Odinson volta a ser o Deus do Trovão e ganha nova HQ

Na semana passada a Marvel Comics anunciou que vai reformular a sua linha editorial inteira. Algumas HQs terão a numeração zerada e outras novas irão surgir. A Casa das Ideias já tinha divulgado que Avengers seria uma delas, e além disso apresentou os novos membros da equipe. Hoje, a editora confirmou que Odinson voltará a ser o Thor e que vai ganhar uma HQ solo.

Confira a capa de Thor #1 abaixo:

“Mesmo com o Thor Odinson recuperando o seu manto, esse novo volume irá para uma direção diferente”, disse o roteirista Jason Aaron. “Thor vive um status-quo totalmente novo. Na verdade, tudo o que ele conhece no Universo Marvel mudou por conta do arco ‘A Morte da Poderosa Thor’”.

“A nova HQ vai mostrar o Deus do Trovão iniciando uma nova missão. Os artefatos de Asgard foram espalhados pelo redor da Terra e Thor para recupera-los vai enfrentar umas verdades inconvenientes… como o custo de produção de diversos novos martelos! E ele precisará de cada um deles se quiser parar o imparável”, diz a sinopse de Thor #1.

Thor #1 terá Jason Aaron a cargo dos textos e desenhos de Mike Del Mundo, o lançamento está previsto para junho nos Estados Unidos.

 

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Confira a nova equipe dos Vingadores e sua ligação com grupo Pré-Histórico

A Marvel Comics anunciou a sua nova reformulação editorial que vai acontecer a partir de maio desse ano. Saiba mais AQUI. Entre as novidades estão novas séries e novas equipes criativas, o maior time de super-heróis da Casa das Ideias já teve o nome dos artistas que estarão capitaneados na nova HQ. Confira a primeira imagem de Avengers #1:

A nova HQ dos Vingadores terá roteiros de Jason Aaron, artes de Ed Guinness e teve também uma pequena reformulação na equipe. Os três pilares mais antigos continuam: Thor original, Capitão América e o Homem de Ferro, se juntando a eles: Mulher-Hulk, Pantera Negra, Capitã Marvel, Doutor Estranho e o Motoqueiro Fantasma. Sendo que o Estranho ficará por tempo limitado no time, o que torna a sua vaga “rotativa”.

A HQ terá 18 edições por ano e vai substituir  as outras séries da equipe como New Avengers, US Avengers e Uncanny Avengers. Segundo a breve sinopse divulgada, após os eventos de Avengers: No Surrender, as equipes de Vingadores, depois de unirem forças, serão reduzidas drasticamente a um ponto de não existirem mais membros. Isso deixa uma lacuna para essa nova formação.

Além disso, a nova HQ, vai mostrar o presente (com a nova formação) e o passado do grupo. Onde vão ser contadas as aventuras dos Vingadores Pré-Históricos, que eram formados por Pantera Negra, Estigma, Agamotto, Fênix, Punho de Ferro, Motoqueiro Fantasma e Odin. O grupo apareceu pela primeira vez em Marvel Legacy.

Será que veremos um encontro entre as duas equipes algum dia? Fique ligado na Torre de Vigilância para novidades da nova reformulação da Marvel Comics.

 

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Nova arma de Thor em Vingadores: Guerra Infinita ganha nome e imagens

A Marvel Studios divulgou o substituto do Mjolnir, que o Deus do Trovão, Thor (Chris Hemsworth), vai erguer em Vingadores: Guerra Infinita. Ele vai se chamar Stormbreaker, o mesmo nome da arma de Bill Raio Beta. Confira as imagens.

Vingadores: Guerra Infinita tem no seu elenco: Tom Holland, Karen Gillan, Scarlett Johansson, Brie Larson, Robert Downey Jr., Elizabeth Olsen, Chris Pratt, Chris Evans, Cobie Smulders, Benedict Cumberbatch, Vin Diesel, Tom Hiddleston, Zoe Saldana, Chris Hemsworth, Peter Dinklage, Sebastian Stan, Samuel L. Jackson, Bradley Cooper, Paul Rudd, Jeremy Renner, Pom Klementieff, Dave Bautista, Josh Brolin, Paul Bettany, Tessa Thompson, Mark Ruffalo, Benicio Del Toro, Chadwick Boseman, Terry Notary, Danai Gurira, Sean Gunn, Anthony Mackie, Isabella Amara, Benedict Wong, Don Cheadle, e Winston Duke.

O filme chega aos cinemas no dia 26 de abril de 2018. A direção é de Joe e Anthony Russo.

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Chris Hemsworth fala sobre a sua saída na Marvel

Chris Hemsworth, o atual intérprete do Thor nos cinemas, falou ao jornal The Times, sobre a sua saída na Marvel, que anteriormente, já havia dito que o seu contrato com o estúdio havia encerrado.

“No meio do caminho, eu estava exausto e nada feliz com o que estava fazendo. Mas em Thor 3 eu tive voz no processo e estava me divertindo como nunca no set. Quando terminamos de filmar, há alguns dias, eu me senti realmente como ‘oh não, nunca teremos esses momentos divertidos de novo’”

A próxima aparição do Deus do Trovão nos cinemas, será em Vingadores: Guerra Infinita, que estreia em Abril desse ano e Vingadores 4, que chega em 2019.