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Heroes in Crisis | Confira a sinopse e detalhes do novo evento da DC Comics

Depois de o roteirista Tom King anunciar no programa Late Night With Seth Meyers, o projeto Heroes in Crisis, o novo evento da DC Comics, alguns detalhes foram revelados. Como uma breve descrição, como funciona o Santuário, o envolvimento importante da Arlequina e do Gladiador Dourado na trama e uma primeira página, ainda inacabada, divulgada pelo próprio King.

O site Newsarama divulgou uma sinopse de Heroes in Crisis, que será publicada na próxima edição de DC Previews. A descrição aponta o que teremos pela frente no novo evento da Editora das Lendas:

“Há uma nova crise para os heróis do Universo DC e o evento mostrará como um super-herói lida com Estresse Pós-Traumático. Conheça o Santuário, um hospital ultra-secreto para heróis que estão traumatizados por conta de batalhas cósmicas e lutas contra o crime. Porém, algo inexplicavelmente dá errado quando diversos pacientes aparecem mortos, com dois conhecidos operadores se destacando como os principais suspeitos: Arlequina e Gladiador Dourado. Agora, cabe a famosa Trindade da DC investigar”.

O Santuário foi construído cinco anos atrás, após Batman, Superman e a Mulher-Maravilha perceberem que os novos heróis precisavam lidar com as piores partes do trabalho e os traumas que ele traz. Situado em um lugar isolado no Nebraska, o mundo exterior, o enxerga como um simples e pequeno rancho.

Mas na verdade é uma ilusão que esconde uma acomodação futurista e sofisticada criada por tecnologia Kriptoniana. O local é controlado por robôs e hologramas e para proteger a integridade do lugar, a Trindade pede para que os heróis ali atendidos, não revelem sobre a sua existência. Apenas o trio sabe quem passa pelo Santuário.

A poderosa Trindade tem opiniões diferentes sobre o Santuário e sua real finalidade: o Batman enxerga como uma necessidade, a Mulher-Maravilha vê como uma gentileza e o Superman considera como um ato de bondade.

Heroes in Crisis será uma minissérie em 7 edições escritas por Tom King e desenhos de Clay Mann. A previsão de lançamento é para setembro nos Estados Unidos.

 

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Tom King anuncia Heroes in Crisis, nova minissérie da DC

Há alguns meses, Tom King falou sobre um projeto chamado Sanctuary. A ideia era construir um centro para lidar com os traumas dos super-heróis. Além disso, havia especulações em torno de uma nova Crise pelas mãos do roteirista. Bom, King escreverá uma Crise, mas não como imaginávamos. Durante o programa Late Night with Seth Meyers, o autor anunciou Heroes in Crisis. Confira a capa da primeira edição:

Crisis
Heroes in Crisis #1 por Clay Mann

“Eu me sinto parte de uma geração a qual passa muito tempo lutando contra o terrorismo. Milhões de pessoas experimentam este ciclo e retornam para casa. Acho que essa experiência com a violência está definindo nossa cultura, nosso país e quem somos. Eu quero falar sobre isso. Eu quero falar sobre como isso pode afetar uma pessoa, uma comunidade, uma nação, o mundo. Se eu pudesse fazer o que eu quisesse com o Universo DC, eu traria este senso de comunidade entre os super-heróis e as pessoas. É um dever falar sobre o impacto da violência através dos meus quadrinhos.” – King declarou. 

Heroes in Crisis será uma minissérie de 7 edições escritas por Tom King, com desenhos de Clay Mann, cores de Tomeu Morey e diagramação de Clayton Cowles. A primeira edição será publicada no dia 26 de setembro. Na premissa, Batman, Superman e Mulher-Maravilha fundam o Santuário, para ajudar super-heróis a lidarem com seus traumas. Além da Trindade, Arlequina e Gladiador Dourado serão os protagonistas da trama. Mais detalhes devem ser divulgados em breve. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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A Morte do Superman | Clássico ou a maior ação de marketing dos quadrinhos?

O ano era 1992. E o Superman ia mal, e não foi por causa de nenhuma Kryptonita ou algum ardiloso plano do Lex Luthor. O maior ícone da DC Comics e dos quadrinhos em geral já não tinha mais a força editorial e perdia a popularidade cada vez mais. Os filmes de sucesso já estavam no passado. O Batman tinha recebido uma injeção de ânimo graças aos filmes Batman (1989) e Batman: O Retorno (1992), e ainda bebia muito da água de O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller que tinha instalado uma forma mais “pesada” para as histórias do Homem-Morcego, como por exemplo, o arco Morte em Família. Nesse meio todo, ainda surgiam personagens com atitudes agressivas e o Homem de Aço estava taxado como ultrapassado.

A DC Comics fazia de tudo para tentar levantar o seu maior símbolo. E tentar coloca-lo no auge novamente como tinha atingido nos meados dos anos 80 (você gostando ou não) na fase de John Byrne. Medidas foram tomadas como: Lois Lane descobriu a identidade secreta, o casal começou a namorar pra valer, noivaram, Luthor morreu, o seu “filho”, conhecido como Lex Luthor II ficou no seu lugar e a Supermoça, que tinha sido introduzida por Byrne, começou a ser mais participativa. Mas mesmo assim as vendas ainda iam mal. As histórias não funcionavam e não eram da altura do personagem. Enquanto isso, os Mutantes da Marvel Comics e a Image Comics ganhavam cada vez mais força no mercado de quadrinhos.

Hoje em dia esse anúncio é considerado item raro.

E qual foi a solução que a Casa das Lendas teve para levantar o seu maior personagem? Vamos matar o Superman! E foi realmente uma jogada de mestre. A DC Comics soube mexer com a mídia e com os leitores na época. As HQs da editora viam com um anúncio Doomsday is coming for Superman!, em tradução literal, O Apocalypse está vindo para o Superman!. A edição escolhida para o terrível ato foi Superman #75. Que antes estava programada para ser o casamento de Clark e Lois.

Man of Steel #18

Na verdade, nessa edição, é apresentado um pequeno prelúdio de sete páginas, onde uma misteriosa e poderosa criatura foge de uma prisão e começa e destruir tudo em seu caminho.


 

Justice League of America #69 “Saldos da Derrota”

Com uma equipe formada (não riam) por Besouro Azul, Gladiador Dourado, Guy Gardner (com o Anel Amarelo), Fogo, Gelo, Máxima e Bloodwynd. Eles tomam uma surra tremenda do monstro.


Superman #74“Contagem regressiva para o Apocalypse”

O Azulão se une à derrotada Liga da Justiça para tentar deter o avanço do monstro, que nesse momento já era chamado de Apocalypse pela imprensa.


Adventures of Superman #497 “Sob Fogo Cerrado”

O Superman deixa de perseguir o monstro por um tempo para ajudar seus amigos feridos, e logo depois, volta a pancadaria.


Action Comics #684“…Apocalypse está Chegando”

 

A batalha chega aos laboratórios Cadmus, onde Apocalypse enfrenta o Guardião. E decide seguir para Metrópolis. Por quê? Porque no capitulo anterior ele viu um comercial de TV sobre a maior luta do século que aconteceria na cidade.


Man of Steel #19“O Dia do Apocalypse”.

A fera chega em Metrópolis. Supermoça, a Unidade de Crimes Especiais e o Professor Hamilton, tentam em vão, derrotar o Apocalypse.


Superman#75“Apocalypse”.

O ato final. A edição que mostrava a ultima batalha do Superman, é o melhor capitulo de toda a saga. Dan Jurgens fez a história toda com páginas de splash. Com quadros de páginas inteiras. A revista é repleta de tensão, urgência e belas artes. Mostrando o desespero do Superman em deter a fera. A grande sacada é focar no herói, Lois e Jimmy Olsen. Três personagens que sempre foram bases em diversas histórias aos longos dos anos.

A trama no geral é bem simples, como diz o título. Depois de uma perseguição onde o Superman apanha, bate um pouco, cai e levanta de novo, o monstro Apocalypse surra os heróis com uma das mãos amarradas nas costas! Depois de diversas edições, quando chega no clímax final e nas últimas quatro páginas, somente então, o herói descobriu uma forma de ferir a fera.

O roteiro tem umas escorregadas, mas existem pontos interessantes que merecem menções: a década de 90 estava começando e alguns órgãos criticavam o excesso de violência que as historias em quadrinhos estavam trazendo. Era uma época em que Wolverine, por exemplo, decapitava em suas histórias, o Spawn trucidava os inimigos. O selo Vertigo começava a dar os primeiros passos, e seu conteúdo era algo mais adulto. Na sua primeira participação na trama, o Superman, participa de um programa de TV de Cat Grant. A atração é transmitida direto de uma escola e os alunos fazem perguntas ao herói. E uma aluna faz sobre o excesso de violência usado por alguns heróis.

Em outro momento, refletia o que os jovens pensavam sobre o Superman. Um garoto reclamando que ele é ultrapassado. Que se a entrevista fosse com o Guy Gardner, seria melhor. Outra boa sacada da trama é o que a impressa pode fazer para conseguir audiência, como se arriscam por uma matéria. No caso, para cobrir a luta final.

Uma coisa bacana no arco é as participações de personagens secundários na mitologia do Superman, mas que são figuras participativas nas histórias do herói. Alem dos já citados Lois e Jimmy, vemos boas adições nas histórias de Bibbo, Professor Hamilton, Cat Grant, a UCE e o Projeto Cadmus. Os personagens são bem explorados a sua maneira, mas ao mesmo tempo, favorecem no excesso desnecessário de páginas.

O visual assustador e a fúria incontrolável se tornaram características do Apocalypse. Mas, no mais, o mostro só anda e bate. Será que somente uma selvageria imparável seria capaz de matar o Superman? Apesar de ser nobre o fato dele dar tudo de si no final, vamos fazer um exercício de imaginação? Não seria mais legal e interessante se a morte fosse pelas mãos de algum de seus grandes inimigos como Luthor e Brainiac?

Hoje em dia, infelizmente, o Apocalypse, se tornou um personagem que é usado em aparições com intuito de levantar alguma grana a mais na venda da luta contra o seu maior algoz. Como sua primeira aparição na clássica história, ele se tornou um caça-níquel da editora. Ele já voltou várias vezes, já teve a origem aprofundada, mas nada  mais publicado dando a devida importância do vilão. Apesar de ter uma personalidade de uma porta, ele é o único ser, que até então, matou o Superman.

Monstro influenciado pela mídia.

Mike Carlin, era o capitão dos títulos do Homem de Aço na época. Ele foi um dos responsáveis por transformar e coordenar os eventos e arcos que envolvem a Morte e o Retorno. Obviamente, que alguns deles foram extensos sem muita necessidade, mas o objetivo era vender.

 

A Morte do Superman se tornou um clássico da DC Comics. E por mais que soubéssemos que o personagem não continuaria morto, não imaginávamos que ele voltaria tão cedo. A saga original foi apenas a ponta do iceberg. Em menos de um ano veio Funeral para um Amigo e O Retorno do Superman. Apesar da saga como um todo ter sido bem dividida, dando um espaçamento entre uma e outra, ainda ficava o sentimento de algumas coisas foram “para encher linguiça”. Alguns fãs se sentiram desapontados e se viram dentro de um mero golpe publicitário. As edições do Retorno já não mantiveram o mesmo pique de vendas da abertura da saga. O que é até normal, dado a importância da publicação. Um exemplo foi o estudo da organização varejista das Comics Stores americanas, revelou que muitas das vendas de Superman #75, por exemplo, foram feitas por pessoas que não acompanhavam os quadrinhos. Mas queriam ter a edição histórica à titulo de coleção ou de valorização financeira para o futuro.

Mas o objetivo da DC Comics tinha sido atingido. As publicações do personagem venderam horrores. O Superman, e toda a indústria dos quadrinhos, voltaram às grandes mídias. A notícia correu o mundo em uma velocidade incrível para uma época em que a internet era apenas um planejamento distante. Lembro de estar assistindo o Fantástico na Rede Globo, e uma matéria sobre a Morte do Superman (ainda sendo chamado no Brasil de Super-Homem) surgiu. Nela, era falado sobre os novos caminhos dos quadrinhos americanos. Como a força que os X-Men se transformaram falando de preconceitos, os heróis e anti-heróis da Image Comics, o futuro Batman aleijado e a morte do Superman.

Em todo o mundo, a jogada da editora americana deu certo comercialmente. Inclusive aqui no Brasil ela funcionou e muito bem. A Editora Abril, publicou, praticamente simultaneamente com os Estados Unidos, uma edição especial que compilava todo o arco. Assim como tinha acontecido com Guerras Secretas da Marvel Comics. Pode não parecer, mas uma estratégia dessa naquela época era ousada e requeria um planejamento diferente. Como acabou adiantando alguns fatos que ainda não tinham sidos publicados por aqui, por exemplo, o Guy Gardner como Lanterna Amarelo, a editora tupiniquim providenciou uma nota explicativa no começo da revista que fala sobre fatos e personagens ainda inéditos no nosso país).

 

A Clássica edição de A Morte do Super-Homem publicada pela Editora Abril aqui no Brasil.

A (linda) edição especial, era uma capa toda preta que mostrava o icônico S sangrando em alto relevo e com efeitos metalizados. O miolo era em papel LWC e repleto de brindes. Um fac-símile de Superman #75 em formato americano com os momentos finais da luta. Uma revista Newstime sobre a morte do herói, com depoimentos de celebridades e matérias e um histórico pôster de Dan Jurgens que mostra o cortejo fúnebre com diversos personagens da DC Comics. Eu tive essa edição!

Até hoje uma das maiores discussões é se foi golpe publicitário ou não da DC Comics. Eu tenho certeza que foi. Mas também é muita ingenuidade pensar que não haveria a ressurreição do personagem. Algo tão normal EM TODAS AS EDITORAS é matar um personagem e voltar com ele depois. E com um dos maiores ícones dos quadrinhos não seria diferente.  A Morte do Superman, assim como tudo que vem depois, é uma leitura necessária que todo fã e leitor do Homem de Aço deve fazer. Pode ser uma trama simples. Foi algo para alavancar as vendas e recuperar um prestigio do personagem. E alcançou os dois objetivos. E se tornou um fato histórico não só na história da DC Comics. E em toda indústria dos quadrinhos.

O Superman já morreu e voltou diversas vezes nos quadrinhos. Mas, com certeza, a mais impactante foi a de 1992. Era um período difícil para o personagem e a ação publicitária que envolveu a publicação rendeu bons frutos para a DC Comics. Esse ano ela completa 25 anos. Muitos podem falar que ela envelheceu mal. Outros podem falar que se tornou essencial para o personagem. Eu, particularmente, acho um pouco de ambos. Acredito que se fossem produzir algo mais recentemente (para valer mesmo, na mesma situação em que se encontrava comercialmente o personagem, e não na transição igual dos Novos 52) seria menos o sistema correria e pancadaria, como foi em 1992. Acho que seria algo mais poético até.

 

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Action Comics #1000 | As histórias da antologia do Superman ranqueadas

História foi feita essa semana, Superman completou 80 anos desde sua primeira aparição. Action Comics #1000 foi lançada essa semana para celebrar o Homem de Aço. É um momento histórico para a indústria de quadrinhos. Por isso, a Torre de Vigilância listou todas as histórias da antologia. Da pior até a melhor. Para o alto e avante!

11 – “The Truth” por Brian Michael Bendis e Jim Lee

Action Comics #1000

A estreia de Bendis na DC Comics não poderia ter sido pior. The Truth serve apenas como ponte para a minissérie Man of Steel, a qual será publicada em junho. Mas o grande problema não está em servir como prólogo. Os diálogos são ridículos e a maioria deles envolvem discussões sobre o retorno da cueca vermelha. O grande vilão não parece tão grande, assim como a arte de Jim Lee. O desenhista não entrega um bom trabalho aqui. E a revelação no final, é algo tão batido na história do personagem. Infelizmente, não consegue celebrar o herói, muito menos, construir um prólogo para empolgar os leitores.

10 – “The Game” por Paul Levitz e Neal Adams

A história traz Superman jogando uma partida de xadrez com Lex Luthor. É interessante e cômico como Levitz expõe o ego frágil de Lex Luthor quando ele perde a partida. Soa um pouco infantil e datado, porém divertido. A arte de Adams entretanto, não se destaca de forma alguma, apesar de fazer uma referência muito bacana a uma capa famosa ilustrada pelo artista.

9 – “Five Minutes” por Louise Simonson e Jerry Ordway

Dois clássicos quadrinistas trabalham nessa história. Infelizmente, o problema não é a narrativa, muito menos a arte. Five Minutes é uma história curta e simples a qual mostra como Superman pode resolver problemas rapidamente. O grande problema aqui é como ela soa datada perto das outras histórias, mas está bem longe de ser ruim.

8 – “Action Land” por Paul Dini e José Luis Gárcia-López

Essa provavelmente tem um dos melhores plots da edição. A história se trata sobre um parque de diversões sobre o Superman. As atrações são bem criativas, a arte de Gárcia-López (Excelente como sempre), dá o tom de nostalgia necessário e bem-vindo. O roteiro de Dini conta com uma boa reviravolta e valoriza a importância dos vilões para o Homem de Aço.

7 – “An Enemy Within” por Marv Wolfman e Curt Swan 

A mais aguardada depois da estreia de Bendis. Desenhada pelo lendário Curt Swan (Que Rao o ilumine), essa é uma história nunca publicada em sua época como desenhista da revista. Escrita por Marv Wolfman, a trama aborda a crença do Superman na humanidade, não os ajudando, mas deixando-os resolver seus próprios problemas. É uma das mais interessantes da coletânea.

6 – “The Car” por Geoff Johns, Richard Donner e Olivier Coipel

Lembram do carro arremessado pelo Superman na capa de Action Comics #1? Claro que lembram. Johns e Donner nos apresentam ao motorista do automóvel destruído. Uma história brilhantemente narrada pela arte de Olivier Coipel, que emula com maestria, o Homem de Aço da Era de Ouro e arrebenta na distribuição de quadros. A mais criativa (e inesperada), mas não a melhor.

5 – “The Fifth Season” por Scott Snyder e Rafael Albuquerque 

Essa história se trata sobre a rivalidade Superman/Luthor. Snyder constrói a trama a partir de uma ida ao planetário, durante a infância e a vida adulta dos personagens. Mais uma vez, o roteirista mostra eficiência escrevendo Luthor, como já havia feito na minissérie Superman: Sem Limites. A arte de Albuquerque e o jogo de luz e sombras torna o conjunto da obra ainda mais poético. Com certeza merece um lugar entre as 5 melhores.

4 – “From The City that has Everything” por Dan Jurgens

Essa história leva o conceito de celebração ao pé da letra. O roteiro de Jurgens traz Superman preocupado com uma invasão alienígena enquanto a população de Metropolis faz uma homenagem para ele. O que há de mais bonito aqui, são os inúmeros pontos de vistas sobre ele apontados por pessoas as quais ele salvou. Também temos uma cena a qual já nasce icônica: Os heróis e vilões da DC agradecendo ao personagem por ele existir. Pois caso contrário, nenhum deles estaria aqui. Uma metalinguagem simples e funcional.

3 – “Faster than a Speeding Bullet” por Brad Meltzer e John Cassaday 

Uma trama simples executada de forma perfeita. Superman tenta impedir um assassinato em uma estação de metrô. Todos sabemos que ele conseguirá, mas mesmo assim, o roteiro de Brad Meltzer causa extrema tensão. A forma como ele descreve as sensações do herói é simplesmente impecável. Ele distribui os quadros extremamente bem. Isso tudo somado à arte de John Cassaday e seu perfeito equilíbrio entre traços realistas e cartunescos. Além disso, a história foi feita em homenagem a Christopher Reeve. Uma das 3 melhores facilmente.

2 – “Of Tomorrow” por  Tom King, Clay Mann e Jordie Bellaire

Superman, Sol e o fim da sua própria existência, sempre é uma boa ideia para uma história. Aqui, King escreve o seu próprio Grandes Astros Superman em cinco lindas páginas ilustradas por Mann e Bellaire. King já se provou em trabalhar muito bem a tragédia em suas histórias. Entretanto, mesmo com os diálogos trágicos, há uma grande veia positivista em torno da narrativa e uma lição extremamente valiosa sobre valorizarmos aquilo que um dia acaba. Uma das melhores histórias da antologia e o segundo melhor final para o Superman.

1 – “Never-Ending Battle” por Peter Tomasi e Patrick Gleason

Não basta a dupla ter encerrado perfeitamente sua ótima passagem pela revista do herói. Eles também trouxeram, no mesmo dia, a melhor história da edição comemorativa. Composta apenas por páginas sem quadros, a edição escrita por Tomasi e ilustrada por Gleason é narrada de maneira perfeita. O roteirista dá a desculpa perfeita para revisitar todas as eras do herói: Uma luta contra Vandal Savage. Enquanto Gleason retrata com perfeição, inúmeros acontecimentos da mitologia do personagens. Páginas as quais dão vontade de emoldurar. Valoriza o passado e o presente de forma única encerrando de vez a passagem dessa marcante dupla sobre o herói. Sem dúvidas, a melhor das 11 histórias.

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Grandes Astros Superman: “Ele foi apenas consertar o Sol.”

Começa com uma expedição ao Sol, termina com um herói indo em direção a ele. Grandes Astros Superman é um ciclo finito. É como se o personagem não fosse mais publicado e você pudesse escolher qual seria o final definitivo para a história do Superman. Incontestavelmente é esse. Escrito por Grant Morrison, a minissérie de 12 edições, busca tornar os absurdos da Era de Prata palpáveis para os novos leitores, ao mesmo tempo em que introduz uma dose muito bem-vinda de nostalgia.

“É irônico a fonte dos meus poderes me matar, quando nada no universo jamais conseguiu.”

Cientistas do Projeto DNA fazem uma viagem ao Sol, contudo, a situação se torna perigosa e o Superman deve intervir. Após seu retorno à Terra, ele não apenas ganha novos poderes, como também descobre que está a beira da morte, graças ao seu contato com o Grande Astro. Antes de chegar ao fim, o herói precisa completar 12 desafios lendários e descobrir como deixar seu legado em nosso planeta.

“Minha última aventura está prestes a começar. Superman desligando.”

Planeta Condenado. Cientistas em Desespero. Última Esperança. Casal Bondoso.

Morrison realmente sabe como fazer uma despedida. Ao longo das edições, o roteirista não apenas revisita o absurdo da Era de Prata ou o elenco de apoio do personagem. Um grande exemplo, é a morte de Jonathan Kent. É um dos acontecimentos os quais gostaríamos de evitar nas páginas, mas é necessário. Afinal, a tragédia molda o herói e sem isso, Clark não deixaria Smallville. Ele usa tudo isso para moldar as características do que tornam o Superman, o próprio. É sem dúvidas, a versão definitiva do personagem. Extremamente poderoso, inteligente e tendo noção de tudo isso, o Homem de Aço por Morrison é diferente. Ele não é extremamente confiante, ou autoritário. Ele é o significado de calmaria e serenidade.

A arte de Frank Quitely complementa o herói definitivo. Seus traços evidenciam linhas de expressões faciais, tornando a história ainda mais humana. Seu Superman não é musculoso, é apenas grande e forte. Seus desenhos são charmosos e extremamente detalhistas, principalmente com tecidos. O seu design para o personagem também é ideal. A capa sob os ombros não se estendendo até o chão é simples e reforça a mensagem. Enquanto seu Clark Kent, é um cara grande. A mudança de postura é tão impressionante quanto a de Christopher Reeve no filme de Richard Donner.

 

É realmente impressionante como o roteiro de Morrison costura o passado e o futuro através de ações dos personagens no tempo presente. Isso cria, como já dito anteriormente, um ciclo de vida e morte para o personagem. Com a ideia de terminar a história por onde ela começou, o roteirista cria a maior história do personagem. A acessibilidade aos antigos leitores e aos novos, é basicamente a mesma. Além disso, os absurdos da Era de Prata estão em abundância aqui. Eles soam bregas, mas nunca antiquados, há um senso de modernização aqui. Quedas de braço por donzelas, robôs gigantes e Jimmy Olsen como Apocalipse. Temos tudo isso aqui e até mais. Com certeza, soaria ridículo nas mãos de qualquer outro roteirista. Nas mãos de Morrison, soa contemporâneo e extraordinário.

Grandes Astros Superman também traz coadjuvantes brilhantes os quais refletem diretamente em algum ponto da personalidade do herói. As edições 7 e 8 levam o Superman ao Mundo Bizarro, onde ele conhece Zibarro. Diferente dos habitantes daquele planeta, ele é inteligente. Ele se sente sozinho naquele lugar, como Superman já deve ter se sentido solitário alguma vez na vida por ser maior do que todos nós. Isso é um aspecto muito interessante do roteiro.

 

“Eu te amo, Lois Lane. Até o fim dos tempos.” 

Sendo não apenas uma despedida aos leitores, Grandes Astros Superman também é uma despedida do herói às pessoas amadas por ele. Para ser mais claro, uma despedida à Lois Lane, o amor de sua vida. A Lois de Morrison é a versão definitiva da personagem: Irônica, esperta e destemida. Sua crença é de que Superman sempre ganhará todas as batalhas. Metalinguisticamente, ela assume o papel do leitor da narrativa.

Todos sabemos o que iremos encontrar em uma revista do Homem de Aço: O bem versus o mal. Sabemos o fim de todas as histórias, pois ele sempre encontra um jeito. É uma constante a qual não pode ser quebrada graças à indústria das HQ’s. Então o que resta a fazer se acreditamos que ele sempre encontrará um jeito? Ser como ele. A história se torna ainda mais imersiva quando ela ganha os poderes do herói. É completamente relacionável. Alguém normal com os poderes de um deus, mas Lois é o lado puro da utilização desses poderes. E o que há de impuro em habilidades extraordinárias?

 

“Como você se sentiria se alguém ficasse em seu caminho toda vez?”
Grandes Astros Superman traz a melhor versão de Lex Luthor. Um gênio do crime o qual finalmente conseguiu alcançar seu objetivo: Matá-lo. Luthor também faz parte do absurdismo moderno. Ele é extremamente exagerado e com uma personalidade construída por inúmeros trejeitos e sorrisos diabólicos. A motivação dada ao vilão é tão simples mas tão eficiente. Superman está em seu caminho. Ele se vê como uma vítima. Alguém justificando suas más ações por causa da interferências de um ser poderoso. Dito isso, a relação protagonista e antagonista, nunca foi tão forte como nesse quadrinho a qual justifica porque ele é o maior vilão do herói. Luthor é um psicopata e não há margens para outras interpretações.

 

A cartada final está no momento em que o careca finalmente entende como o Superman enxerga a todos. “Apenas nós, aqui dentro, juntos. E somos tudo o que temos.”Superman precisou entender a raça humana e tomar cuidado aonde pisava. Nós nunca precisamos entender um deus. Ele é o que é e pronto. Nesse momento, Luthor se arrepende por alguns segundos, de todo o mal causado por ele ao Homem do Amanhã. Mas é muito tarde. É o final perfeito para uma luta de 80 anos.

 

INTERMINÁVEL

Se eu pudesse escolher uma edição para sintetizar o que Grandes Astros Superman representa, seria a décima. Superman escreve seu testamento enquanto pratica o máximo de bem possível enquanto houver um sopro de vida em seu corpo. Ele cria vida, um planeta sem o Superman, onde o mundo o verá apenas como um conceito. A última página traz um homem fazendo alguns rascunhos e declarando: “Isso vai mudar tudo.” Fica clara a linda homenagem aos criadores do Homem de Aço: Jerry Siegel e Joe Shuster.

Mas esse é não o único motivo pelo qual essa edição se destaca como a mais emblemática. Esse quadrinho salvou vidas. Em uma cena composta por 5 quadros, Superman impede uma garota de cometer suicídio. É provavelmente, um dos momentos mais poderosos, inspiradores e poéticos de todos. Muitas pessoas decidiram viver após lerem essa cena e ligaram para Morrison agradecendo. É um exemplo de como quadrinhos transcendem as páginas, como essas histórias sobre seres fantasiados são capazes de tocar a alma e nos fazer enxergar o mundo sob outro olhar. Um olhar mais positivo.

CLÁSSICO MODERNO

Grandes Astros Superman #10 salvou vidas
Interminável é o nome do capítulo, assim como o Superman. Grandes Astros Superman é a obra mais completa do personagem, não apenas celebrando sua riquíssima e extraordinária mitologia. Mas também, celebrando seu legado e mostrando o porquê de ser um dos maiores ícones da cultura pop. Grant Morrison e Frank Quitely criaram a mais poética, triste e extraordinária história do herói de todos os tempos. Ao final, você será injetado com tanta esperança e se recusará a acreditar no trágico acontecimento. Assim como Lois Lane você gostará de acreditar que ele foi apenas consertar o Sol.

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Superman | Confira o trailer promocional de Action Comics #1000

A esperada edição de Action Comics #1000 já está se aproximando e a DC Comics já está na pressão divulgando artes como capas variantes, equipes criativas, a volta da “cueca” por cima da calça e agora, é a vez de um trailer. No vídeo, são apresentadas diversas épocas do Superman, desde a sua criação até os dias atuais. E esse ano é importante, pois serão comemorados os 80 anos do personagem.

Confira o vídeo abaixo:

Action Comics #1000 será um encadernado com 168 páginas, com extras, uma dissertação histórica por Paul Levitz, todas as capas reunidas em um pôster e uma história, nunca publicada, que foi escrita pelos criadores do Homem de Aço, Jerry Siegel e Joe Shuster. Ou seja, uma edição que não pode faltar na coleção de nenhum fã. Além disso, a HQ é um marco na indústria dos quadrinhos, pois se trata do título de super-herói mais duradouro de todos os tempos.

Entre a equipe criativa dois nomes se destacam: Richard Donner, diretor dos dois primeiros filmes do Superman (1978 e 1980), que assina uma história juntamente com Geoff Johns. E Brian Michael Bendis, recém saído da Marvel Comics, que assumirá, a partir de Action Comics #1000, oficialmente o título. Acumulando também a mensal do Homem de Aço.

Para saber tudo sobre Action Comics #1000 clique AQUI.

 

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Panini anuncia Lendas do Homem de Aço: Curt Swan

Para comemorar os 80 anos do Superman, a Panini está relançando inúmeros quadrinhos do personagem. Ontem, a editora anunciou em seu hotsite um novo volume de Lendas do Homem de Aço. Dessa vez, teremos um encadernado compilando histórias desenhadas por Curt Swan. Ele é provavelmente o desenhista mais longínquo da história do personagem. Swan chegou a desenhar o Superman da década de 50 até a década de 80. Confira a capa e o release divulgado pela editora:

Curt Natação
Capa da publicação.

“Nenhum outro artista na história dos quadrinhos tem seu nome mais ligado ao Homem de Aço do que Douglas Curtis Swan. Usando seu talento inegável como desenhista e como contador de histórias, Swan trouxe ao herói um estilo mais realista do que qualquer um antes dele sempre presenteando os leitores com aventuras repletas de dinamismo. Não à toa, passou trinta anos de sua carreira sendo o homem por trás do sucesso do Último Filho de Krypton! Lendas do Homem de Aço: Curt Swan honra a memória do lendário criador ao apresentar algumas das histórias mais incríveis arquitetadas por ele, aqui ao lado do não menos lendário Dennis O’Neil!”

O quadrinho será publicado em abril em bancas e comic-shops. O formato será capa cartão, papel off-set, lombada quadrada ao preço de R$26,90. A publicação compila as edições 233-238 e 240-242 de Superman em 180 páginas. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Krypton é um presente para os fãs do Superman

Desde o seu anúncio, Krypton era uma incógnita. Ao mesmo tempo que era promissora por explorar o lore alienígena do Superman, era um risco devido aos personagens desconhecidos. Diferente de Gotham, o planeta natal do personagem nunca contou com uma mitologia bem construída nos quadrinhos. A série era a oportunidade perfeita para construí-la de forma coesa. O piloto foi ao ar na última quarta-feira e felizmente, a série começou com o pé direito.

Na trama, a Casa de El é vista pela sociedade teocrática Kryptoniana como uma pária. Tudo isso se deve a quantidade de descobertas feitas por Val-El. 14 anos depois, o símbolo da Casa foi renegado e cabe a Seg-El reerguer o legado de sua família e salvar o seu planeta de uma futura ameaça. Em seus minutos iniciais, a série traça paralelos com cenas icônicas do Superman de Richard Donner. Os diretores Ciaran Donnelly e Colm McCarthy fazem um jogo de câmera interessante logo nos segundos iniciais. Temos a impressão de que veremos o Superman devido ao som da capa ao vento e ao emblema nela, mas é tudo um truque.

Seg-El

Falando em Superman, a série não apenas serve à sua própria trama, como também entende e abraça a importância do herói para a cultura pop. Seja através do tema composto por John Williams ou pelo recurso mais óbvio: Adam Strange, um herói vindo do futuro. Ele é o responsável por demonstrar o impacto do S no universo para Seg. O roteiro cumpre essa função com perfeição. Criando um ciclo onde tudo recomeça ou acaba com o Superman.

O roteiro de David Goyer (O Homem de Aço) é eficiente em sua maioria. Ele apresenta muito bem todos os conceitos, o modo de vida da sociedade e suas crenças. Goyer também escreve bem os personagens, mas os introduz de forma apressada. Como por exemplo, o romance entre o protagonista e Lyra Zod. Demora alguns minutos para o espectador se acostumar com a ideia. Já as tensões políticas e militares entre as Casas são muito bem construídas. O roteiro também aproveita alguns conceitos de O Homem de Aço como o controle artificial populacional. A série poderia facilmente se passar no Universo Cinematográfico da DC.

Seg-El e Lyra Zod

A construção de mundo é excelente. É notável o valor de produção aqui. Há muita inspiração nos designs de produção de O Homem de Aço, com estruturas medievais espaciais e a trilogia prequel de Star Wars, com edifícios luxuosos e modernos. É uma mistura perfeita e acarreta na criação de um visual único e totalmente consistente com a sua proposta.

Em relação ao elenco de Krypton, todos estão bem. Destaques para Ian McElhinney com Val-El em uma curta e memorável participação. Elliot Cowan, extremamente imponente e com excelentes overactings. Ann Ogbomo como Alura Zod, impressionando pela sua frieza e falta de compaixão. Cammeron Cuffe como Seg-El é um bom personagem, mas ainda há espaço para melhorar. O mesmo vale para Georgina Campbell como a filha de Alura.

Val-El

Krypton celebra o Superman como um todo, mesmo sem o próprio. É uma série extremamente promissora e empolgante. Torçamos para que o nível se mantenha e que as pequenas falhas sejam corrigidas. Em uma época escassa do personagem fora dos quadrinhos, esse piloto é um grande presente para os fãs do Homem de Aço e para os 80 anos de sua existência.

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DC divulga história por Tom King para Action Comics #1000

Action Comics #1000 chega às bancas norte-americanas em abril, mas a DC Comics já divulgou uma das histórias da edição. Of Tomorrow, é escrita por Tom King e desenhada por Clay Mann e Jordie Bellaire. Há alguns meses, King publicou uma página sem texto da narrativa em sua conta do Twitter. Confira:

 

Action Comics #1000 será um encadernado especial com mais de 100 páginas. A edição contará com histórias escritas por diversos autores e ilustradas por diversos desenhistas. O quadrinho também marcará a estreia de Brian Michael Bendis na DC. Você pode conferir as capas variantes aqui. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Conheça as histórias que serão publicadas pelo selo DC Black Label

A DC Entertainment anunciou o seu novo selo intitulado DC Black Label, onde os artistas vão poder produzir histórias com os principais personagens da Casa das Lendas, que vão se ambientar fora da continuidade das séries de quadrinhos atuais. Trabalhos de nomes como Brian Azzarello, Frank Miller, John Romita Jr., Scott Snyder, Greg Rucka, John Ridley e Kelly Sue DeConnick já foram confirmados pela editora.

Confira as histórias:

Superman: Year One (Frank Miller)

Um olhar inovador e definitivo para a mais conhecida e clássica história de origem do mundo dos quadrinhos. Comemorando os 80 anos do Homem de Aço, Frank Miller vai apresentar novas revelações que vão reformular os marcos mais importantes na vida do personagem. Da saída de Krypton, passando pela infância no Kansas chegando no ponto em que se torna o mais poderoso e inspirados super-herói de todos os tempos.


Batman: Last Knight on Earth (Scott Snyder e Greg Capullo)

Snyder define essa história em algo como Mad Max e o mangá Lobo Solitário. A trama se ambienta 25 anos no futuro, onde o Homem Morcego acorda em um futuro devastado, onde os vilões triunfaram e a sociedade não segue nenhum código de ética. Sem saber de como foi parar ali, Batman tem apenas uma lembrança, as seguintes palavras: “Sim, pai. Eu me tornei um morcego”. E para ficar mais estranho ele tem presa em seu cinto de utilidades uma cabeça falante do Coringa. Snyder já revelou que essa é a sua última história do Batman.


Batman: Damned (Brian Azzarello e Lee Bermejo)

Em uma ponte deserta de Gotham, um corpo é encontrado. O boato que corre na cidade é que o Coringa está morto. Será o fim de uma era ou o início de um pesadelo? Batman se alia ao mago John Constantine para descobrir a verdade através dos lugares mais sobrenaturais buscando descobrir quem foi o assassino.


Wonder Woman History: The Amazons (Kelly Sue DeConnick e Phil Jimenez)

Um épico sobre a história esquecida das Amazonas e de como a Rainha Hipólita chegou ao poder. A saga de três edições vai apresentar monstros e mitos partindo desde a criação das guerreiras até o momento em que Steve Trevor chegou na Ilha Paraíso.


Wonder Woman: Diana’s Daughter (Greg Rucka, desenhista a ser anunciado)

Já faz 20 anos que o mundo parou de olhar para os céus em busca de esperança, ajuda e inspiração. As pessoas estão dominadas e quem estar no poder pretende deixar as coisas assim. Entre uma resistência dispersa e fragilizada, uma jovem procura recuperar o que foi esquecido, e no caminho aprenderá a verdade sobre si mesma, sua herança e seu destino.


The Other History of the DC Universe (John Ridley, desenhista a ser anunciado)

Uma série literária que analisa os momentos mais emblemáticos do Universo DC, traçando pontos sociopolíticos através das perspectivas de um grupo formado por “classes” que eventualmente sofrem algum tipo de preconceito, como John Stewart, Vixen, Supergirl, Katana, Rene Montoya e Extraño. A trama se concentra nas vidas atrás dos uniformes e seus esforços para superarem o mundo real.

Cada título de DC Black Label será lançado e publicado em formatos escolhidos por seus criadores.

“Muitos dos nossos quadrinhos mais vendidos e criticamente aclamados foram produzidos quando deixamos nossos principais talentos trabalharem com liberdade, muitas vezes em processos com nossos principais heróis fora da continuidade, o maior exemplo é O Cavaleiro das Trevas de Miller”, disse Jim Lee. “Esse selo mostra nosso comprometimento em trabalhar com nossos principais talentos confiando que eles contarão uma história épica, criando histórias da única maneira que eles podem, nos maiores níveis de liberdade criativa”.

O primeiro título do selo DC Black Label será Superman Year One de Frank Miller, que será lançado em agosto desse ano.