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Gladiador Dourado e uma nova Crise por Tom King?

Tom King é provavelmente o melhor roteirista da DC Comics atualmente. Sua carreira na editora começou com Grayson e Omega Men, logo depois assumiu o título do Morcego. Sua fase pelo Batman está longe de chegar ao fim, o plano é durar 100 edições. A minissérie Senhor Milagre está sendo um sucesso de vendas e críticas. E ainda teremos um especial do Monstro Pântano escrito por ele este mês. Com certeza, ganhará ainda mais liberdade daqui a pouco e crescerá ainda mais dentro da DC

Bom, parece que o momento de crescimento total se aproxima. Hoje, o roteirista postou no Twitter um quadro de Crise nas Infinitas Terras com a seguinte legenda:

“A Crise não está vindo. Ela já está aqui.” 

Tom King escreverá uma Crise? Se você acompanha o roteirista, você sabe como ele adora dar pistas aos leitores sobre seus próximos trabalhos. Então sim, essa postagem pode significar um novo grande evento para o Universo DC.

Estirpe Crise Infinita
A Estirpe mencionando uma nova Crise Infinita em Máquinas da Extinção. Seria esse o nome da Crise de King?

O termo foi mencionado pela última vez em Liga da Justiça: As Máquinas da Extinção pela Estirpe. A última Crise chamada Crise Final foi escrita por Grant Morrison em 2009. Além disso, King também está indicando que escreverá o Gladiador Dourado.

O Gladiador Dourado é um personagem criado por Dan Jurgens. Recentemente, ele apareceu em Action Comics para ajudar o Superman a descobrir sobre o passado de Senhor Oz. Talvez King escreva o personagem, ou talvez o personagem seja uma peça crucial nessa possível nova Crise. Enfim, é melhor esperarmos por mais detalhes, mas algo grande está vindo. Semana que vem a revista do Batman continuará o arco Superfriends com a presença da Mulher-Maravilha. A sexta edição de Senhor Milagre foi lançada ontem. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

Action Comics #1000 será o primeiro trabalho de Brian Bendis na DC

Quando Brian Michael Bendis assinou um contrato de exclusividade com a DC, fãs se perguntaram qual título ele escreveria. De acordo com o Bleeding CoolBendis escreveria um título do Superman com arte de Ivan Reis. De acordo com o Comicbook, ele escreverá uma pequena história em Action Comics #1000. Jim Lee será o responsável pela arte.

Capa de Superman Sem Limites por Jim Lee
Superman por Jim Lee

“Em 1938, duas crianças de Cleveland, Ohio – Joe Shuster e Jerry Siegel criaram um personagem que representava o melhor na humanidade em uma época problemática e desesperançosa. Esse personagem se tornou uma das mais brilhantes e conhecidas criações da cultura pop: Superman. E tudo começou em Action Comics. A DC está orgulhosa em celebrar a milésima edição do título que criou todo o gênero de super-heróis – trazendo alegria, esperança e inspiração a todos os fãs do Superman ao redor do mundo.”

Action Comics #1000 será publicado no dia 18 de abril, o dia em que o Superman fez sua primeira aparição. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Detective Comics

Sala Imaculada: Concepção Imaculada é aterrorizante e engraçado.

Você gosta de cultos satânicos com atores hollywoodianos e uma boa pitada de horror e humor negro? Sala Imaculada é o quadrinho perfeito para você, seu pervertido. Na trama, acompanhamos a jornalista Chloe Pierce tentando descobrir o motivo do suicídio de seu marido. Coincidentemente, ele estava segurando um livro de auto-ajuda. Tendo ciência disso, ela vai atrás da escritora do livro, Astrid Mueller, para descobrir o que há de tão perturbador por trás da obra e levá-la a justiça.

O roteiro é de Gail Simone, uma escritora muito conhecida no mundo dos quadrinhos pela criação do movimento feminista Mulheres na Geladeira. O primeiro ponto a se destacar no seu modo de escrita, são as personagens. Ela escreve personagens femininas como ninguém. A protagonista, Chloe, é o dobro da Lois Lane, com palavrões, é uma personagem extremamente forte, determinada e humana. Todas as suas limitações são perfeitamente bem apresentadas ao leitor, inclusive a questão da perda. Astrid Mueller, a antagonista, é também outra grande personagem aqui. Ela é fria, calculista e os seus traumas também são bem apresentados, mas ainda existe um ar de mistério em torno da personagem, que deve ser explorado nos próximos volumes.

Sala Imaculada: Astrid Mueller (Esquerda) e Chloe Pierce (Direita)

O segundo ponto a se destacar é a atmosfera e a liberdade da construção do tom aqui. Essa é uma obra aterrorizante, claustrofóbica, sobrenatural e com um senso de humor muito particular aparecendo nas últimas duas edições. É uma mistura extremamente eficiente para tirar o leitor da sua zona de conforto, mas não traumatizá-lo. Esse é outro ponto alto. Talvez o único ponto negativo que o roteiro apresenta neste primeiro volume seja a conclusão do primeiro arco um pouco apressada, acredito que se o primeiro arco tivesse uma edição a mais, algumas ideias apresentadas e encerradas neste volumes, funcionaram melhor.

Essa é a arte menos assustadora de Hunt em Sala Imaculada.
A arte de Jon Davis-Hunt em Sala Imaculada. Não queria chocar vocês, peguei uma bem leve.

A arte é do Jon Davis-Hunt. Ele contribuí muito para essa atmosfera horripilante. Seus traços são extremamente simples e chocam justamente por isso. Existem tantas cenas grotescas dignas de Preacher do Garth Ennis, que você simplesmente não acredita que elas tenham sido representadas de forma tão simples, pois não apresenta podridão, é uma verdadeira quebra de expectativa muito bem-vinda. Além disso, os designs escolhidos para os demônios são extremamente interessantes e funcionam. É possível perceber inspirações em Alien: O Oitavo Passageiro e Lovecraft principalmente.

Recentemente, a editora Panini publicou o primeiro volume de Sala Imaculada em capa-cartão e papel LWC. Um formato bastante acessível ao leitor. Sala Imaculada: Concepção Imaculada é um ótimo início para uma promissora história sobrenatural e bizarra. Listamos outros grandes títulos da Vertigo moderna aqui.

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Detective Comics

Entre a Foice e o Martelo é uma história extremamente humana

Superman é um dos personagens mais complexos das histórias em quadrinhos. O herói já foi interpretado de diferentes formas por diversos roteiristas e artistas, entretanto ninguém jamais ousou mudar o local da queda do foguete vindo de Krypton. Em todas as origens, ele cai em solo americano, o tornando consequentemente um símbolo americano. Em Entre a Foice e o Martelo, o foguete cai na Ucrânia e anos depois o Superman se torna o herói da União Soviética mudando o rumo da Guerra Fria, enquanto os Estados Unidos, representados por Lex Luthor, tentam destruí-lo. É um universo alternativo interessantíssimo, mas vai além disso se consagrando como uma das melhores histórias do Homem de Aço.

Super protetor. Seria o termo mais adequado para definir o Superman em Entre a Foice e o Martelo. Habilmente escrito por Mark Millar, o seu Homem do Amanhã é extremamente preocupado com tudo o que está ao seu redor, conversas políticas são facilmente interrompidas, pois ele sente a necessidade de ajudar as pessoas. Ele não liga para essas questões assim como o Superman o qual conhecemos. Entretanto, Millar acrescenta algo a mais nesse desejo extremamente purista, algo mais perigoso: Uma utopia. A necessidade se torna uma obsessão.

 

É uma construção para desconstrução. Não apenas Millar consegue demonstrar isso em seus roteiros, como a arte de Dave Johnson também. De repente, o Superman com traços nostálgicos remetendo a animação dos irmãos Fleischer dá lugar a um ditador. Ingenuidade, talvez seja outra palavra para defini-lo neste quadrinho, ele sempre acredita estar fazendo o certo e em alguns momentos leva o leitor a acreditar que o melhor caminho é a sua utopia – pelo menos até o final – e acredita que não precisará recorrer a violência para alcançar seus objetivos. Ainda bem que Lex Luthor existe.

Superman tinha boas intenções, Luthor também. “Não estaríamos trocando um demagogo por outro?” questiona uma personagem durante a narrativa. Ele e o herói se completam. Ambos querem salvar o mundo, mas Lex é mais realista, afinal, o mundo jamais será perfeito e ele sabe disso. Existe um porém, Luthor não gosta de pessoas, gosta dele mesmo, considera o trabalho mais importante do que a sua esposa. Ao mesmo tempo em que ele é humano, ele é desumano, assim como o Homem de Aço se invertermos os adjetivos. Um completa o outro. Mais uma excelente construção de personagem executada por Millar aqui.

Com a ajuda de Alex Ross, os desenhos de Dave Johnson, Andrew Robinson, Killian Plunket, Walden Wong beiram ao nostálgico e ao revolucionário, as locações e os designs para cada herói beiram a perfeição de tão criativas. Destaque para o Batman e sua Bat-caverna no fundo do mar. Eles também entregam ótimas cenas de ação. Apesar da mudança na arte a cada capítulo, eles nunca destoam uma da outra, apenas se complementam. As cores de Paul Monts são claras e agradáveis aos olhos do leitor.

É incrível como o protagonista impacta a todos ao seu redor em Entre a Foice e o Martelo. Lois Luthor vê nele, uma figura confiável, o homem que a salvaria caso ela caísse de um prédio. Na verdade, o roteirista respeita bastante as regras do Multiverso onde o que é real em uma terra, é ficção em outra e brinca bastante com o relacionamento entre os dois em um monólogo onde Superman diz que um famoso poeta escreveria uma história onde ele e ela se tornariam amantes e que seria o livro mais vendido de todos os tempos. Pyotr, o filho de Stalin, se sente descartável com a presença do Superman, tratando tudo como uma competição, com ódio, pois enquanto ele voa pelos céus, nós estamos vivendo na sarjeta. Batman aqui é um homem sem moral, é a anarquia de preto, o símbolo de uma revolução que não aceita um governante alienígena. O confronto entre ele e o Kryptoniano é um dos melhores das histórias em quadrinhos rivalizando com a luta em O Cavaleiro das Trevas. Na verdade estes três personagens representam três sensações humanas: Amor, tristeza e coragem.

Recentemente, a editora Panini publicou a história em um encadernado capa dura com papel couche. A edição conta com alguns extras como artes conceituais de Dave Johnson e um depoimento de Tony DeSanto para a história. Entre a Foice e o Martelo fala bastante sobre humanidade, não só como uma sensação retirada de todos nós por um alienígena, mas como um todo. Provando que nem mesmo Superman ou Lex Luthor poderiam salvar este mundo, com ambos, estaremos fadados ao fim se procurarmos por perfeição. Devemos aceitar a sarjeta em que vivemos e suas falhas, contemplá-las e aprender a conviver com elas. Mark Millar trouxe até nós uma das melhores histórias já escritas sobre o personagem e ele nem precisou ser americano para isso.

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Detective Comics

Os Mais Perigosos do Mundo: A Liga da Justiça de Amanda Waller

Após os eventos de Trono de Atlântida, Amanda Waller, como uma boa estrategista, viu neste momento uma oportunidade de derrubar a Liga da Justiça criando uma nova equipe: A Liga da Justiça da América. Não pensem que esse é um Esquadrão Suicida 2.0. A equipe é formada por Caçador de Marte, Katana, Stargirl, Vibro, Gavião Negro, Lanterna Verde (Simon Baz) e Mulher-Gato. Eles são liderados por Steve Trevor. No arco Os Mais Perigosos do Mundo, temos a união da equipe e a sua primeira missão: Enfrentar a Sociedade Secreta.

O roteiro de Geoff Johns segue uma narrativa simples e cheia de ação, assim como seus trabalhos anteriores, ele se complica desnecessariamente em alguns momentos. O maior exemplo dessa complicação é com o Arqueiro Verde, um personagem importante para trama e que até a movimenta de certa forma, mas é um personagem extremamente desnecessário para o grupo. Personagens subdesenvolvidos são o que não faltam aqui, alguns são bem mais apresentados do que outros, como Vibro, Gavião Negro e Stargirl. Caçador de Marte, Mulher-Gato, Steve Trevor e Amanda Waller são os melhores personagens do quadrinho. O ponto mais positivo do roteiro de Johns está em como ele escreve Waller e Trevor. Uma figura manipuladora como de costume e extremamente estrategista e um homem obrigado a se corromper. Os heróis são convocados e não existe possibilidade deles dizerem não, ela pode usá-los contra eles mesmos.

A arte de David Finch é realista, sombria e violenta. Representa bem o espírito da equipe, o tom mais militarizado. Ele trabalha bem em quadros menores e principalmente em splashpages, garantindo ótimas cenas de ação. Entretanto, tudo muda quando a partir da quarta edição, Brett Booth assume a arte interna. Booth tem uma arte extremamente noventista com expressões faciais extremamente ovais e corpos sem a mínima noção de anatomia, a arte dele combinaria com o título se a história fosse mais cômica. As cores de Andrew Dalhouse prejudicam os desenhos de Booth e a narrativa.

O primeiro volume também conta com mini histórias do Caçador de Marte escritas por Matt Kindt e ilustradas por Andres Guinaldo. Kindt tem sucesso ao apresentar uma nova origem para o personagem e tornar ele ainda mais relacionável e arte de Guinaldo não é memorável, mas cumpre sua função em mover a narrativa.

Recentemente a Panini publicou o primeiro volume de Liga da Justiça da América em um encadernado capa dura com 164 páginas em papel couche. O formato é o mais adequado para obra e realça a arte de Finch. O ponto negativo fica a cargo da ausência de extras. Os Mais Perigosos do Mundo tem ideias interessantes e poderia se aprofundar mais na questão política, mas prioriza o massaveio. Garante divertimento com certeza, mas desperdiça um pouco do seu potencial para se firmar como uma ótima e simples história causando uma primeira má impressão sobre o título, mas não tão má assim. 

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Brian Bendis, Ivan Reis e Joe Prado: A nova equipe criativa de Superman?

Conforme anunciado há alguns meses, Brian Michael Bendis agora é um roteirista exclusivo da DC. Desde que o roteirista entrou para a editora, muitos fãs tem especulado qual título ele irá escrever. Nos últimos meses, Bendis postou sua pilha de leitura para estudar sobre a DC Comics. Recentemente, ele disse que deixou a Marvel Comics por ter uma conexão emocional com o Superman

https://www.instagram.com/p/BbXIFEcBtXy/?taken-by=brianmbendis

Hoje o Bleeding Cool, através de fontes na CCXP, reportou que Bendis escreverá Superman em 2018 e não apenas isso, Ivan Reis será responsável pela arte e Joe Prado pela finalização da arte. Formando uma nova equipe criativa para o título, não mais quinzenal, e sim, mensal. O que acontece com Peter Tomasi e Patrick Gleason, a atual equipe criativa da revista? Não sabemos. Essa fonte também reporta conflitos internos entre Geoff Johns, o presidente da DC, e Dan DiDio, co-editor da DC. Johns se aproximou de artistas os quais já trabalhou a fim de dizer que eles não trabalhassem com Bendis. Com Reis e Prado, dois quadrinistas que já trabalharam com Johns, ao lado de Brian, o argumento dele parece não ter sido levado a sério. 

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Caçador de Marte é mencionado na nova edição de Liga da Justiça

Na edição 35 de Liga da Justiça lançada hoje, Christopher Priest reintroduziu uma de suas personagens: Glenn Gammeron. Ele é um caçador de recompensas que fez sua primeira aparição em Justice League Task Force #28. Ele tem uma relação de amizade e rivalidade com o Caçador de Marte. Na nova edição da equipe, ele procura pelo herói para ajudá-lo a desinfectar a Terra de uma invasão de insetos. Entretanto, ele acaba não o encontrando e Batman diz que não vê o marciano há muito tempo.

Glenn Gammeron

Todos sabemos que o Caçador de Marte é um dos fundadores da Liga da Justiça, mas com a chegada dos Novos 52, J’onn J’onzz se tornou um dos membros da equipe construída por Amanda Waller, a Liga da Justiça da América. Logo depois, durante o DCYou, o personagem ganhou uma revista solo que durou 12 edições. Ainda durante essa fase editorial, Bryan Hitch escreveu uma história onde o Caçador de Marte se sentia distante da Liga. Essa menção ao personagem na edição lançada hoje significa que Os Novos 52 nunca existiram? Sabemos que a continuidade do Superman foi reescrita e que a DC está trazendo os elementos clássicos de volta. Talvez esse seja um indício de que o Caçador de Marte deve retornar em breve.

Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

 

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Encontro duplo em nova prévia de Batman #37

Batman #37 trará um encontro duplo entre Bruce Wayne, Selina Kyle, Clark Kent e Lois Lane. A edição dará continuidade ao arco Superfriends, centrado na amizade entre o Morcego e o Kryptoniano. Uma pequena prévia da edição foi divulgada hoje. Confira:

“Superamigos parte dois. A incrível conclusão para o crossover de duas partes. Separados pela traição, O Cavaleiro das Trevas e o Homem de Aço tentam voltar a confiar um ao outro. Ambos sabem que o futuro do universo DC depende dessa relação, que suas vidas desmoronarão se não ajudarem um ao outro. Um continua sendo o menino rico, e outro continua sendo o garoto nativo do campo. Homens de dois mundos se confrontam e tentam ver a esperança atrás da loucura.”

Batman #37 será publicada amanhã. Depois desse arco, Tom King trará uma história focada na origem de Bruce Wayne, e logo depois, na amizade entre o Cavaleiro das Trevas e a Princesa Amazona. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

Confira os novos lançamentos da editora Devir!

Já estamos na segunda metade de dezembro e a Devir abastece o mercado com vários lançamentos para as livrarias e lojas especializadas. A editora, cujo fundador Douglas Quinta Reis faleceu recentemente, traz 5 títulos novos  em seu departamento de quadrinhos, entre novas séries e continuações de títulos já lançados. Vamos à eles com os releases oficiais da editora brasileira:

Rugas

“Internado num asilo para idosos porque sofre de Alzheimer, Emílio encara a vida comunitária como uma prova difícil de se vencer. Mas ele aceita rapidamente o seu novo ambiente e decide lutar para escapar à decadência que sua doença o levará. Para o autor, a comunidade do ser-humano lembra uma biblioteca, na qual os livros se empilham em montanhas de papel amarelado, povoadas de sonhos e fantasias.O desgaste de toda uma vida os cobre de rugas, e alguns veem as letras das suas páginas se apagarem, folha após folha, até ficarem totalmente brancas. Apesar disso as emoções mais intensas sobrevivem, preservadas como um tesouro escondido numa ilha distante.”

Formato: 20 x 26 cm com de 106 páginas coloridas em papel couchê com Capa dura e laminação fosca pelo preço de R$59,90.

Klaus

“Em um passado fantástico e sombrio, cheio de mitos e magia, Klaus conta a origem do Papai Noel – a história de um homem e seu lobo contra um estado totalitário e o mal ancestral que o sustenta. O premiado autor GRANT MORRISON (Grandes Astros: Superman, Multiverso DC) e o artista DAN MORA (Hexed) renovam e reinventam um super-herói clássico para o século XXI e Klaus pode ser considerado um ‘Papai Noel: Ano Um’ que finalmente responde à pergunta: o que o Papai Noel faz nos outros 364 dias do ano?”

Formato: 18,5 x 27,5 cm de 208 páginas em papel couché e Capa dura pelo preço de R$96,00.

THE BOYS: VOLUME 6 – A SOCIEDADE DA AUTOPRESERVAÇÃO

“A sexta coletânea da Dynamite/Devir da série THE BOYS de Garth Ennis e Darick Robertson (desta vez com uma mãozinha de Carlos Ezquerra, o cocriador de JUIZ DREDD, e John McCrea) finalmente chega às livrarias, com THE BOYS VOLUME 6: A SOCIEDADE DA AUTOPRESERVAÇÃO! Só é possível mutilar e assassinar uma pá de super-heróis quando alguém decide tomar uma atitude a respeito e, no caso da turma barra-pesada da CIA, isso quer dizer a Liga da Revanche – uma superequipe de força inimaginável, superada apenas pelos poderosos Sete. Detonar “supers” adolescentes é uma coisa, mas como é que os nossos heróis vão se virar contra o Jovem Soldado, Mentaldroide, Insetus, Condessa Escarlate e a potência nazista conhecida como Trovoada? O sangue jorra e ossos são esmigalhados quando o Carniceiro e companhia combatem fogo com fogo. E mais: ao ouvir as histórias da origem do Leite Materno, do Francês e da Fêmea, Hughie fica a par dos estranhos caminhos que levaram esse trio tão heterogêneo a se juntar ao grupo THE BOYS. Da tragédia no Harlem ao massacre na Ponte do Brooklyn, e do festival Les Saintes de Haw-Haw ao horror que espreita sob as ruas de Tóquio, esta é uma jornada de descoberta como nenhuma outra – contando apenas com a bruxuleante luz da chama da insanidade para iluminar o trajeto. THE BOYS VOLUME 6: A SOCIEDADE DA AUTOPRESERVAÇÃO reúne as edições #s 31-38 da série campeã de vendas do New York Times do roteirista Garth Ennis e dos desenhistas Darick Robertson e Carlos Ezquerra, e também apresenta todas as capas de Robertson!”

Formato: 16,5 x 24 cm de 20o páginas em papel couché e brochura pelo preço de R$56,00.

THE ANCIENT MAGUS BRIDE

“Chise Hattori, 15 anos. Órfã solitária, desesperançosa e sem meios para sobreviver. Em troca de uma fortuna, a jovem que não possui nada é comprada por uma criatura não-humana que convive com a eternidade e se diz mago. Quando a entidade a acolhe em sua casa como “discípula” e “noiva’’, o tempo congelado da garota começa a se mexer devagarinho… e ela está prestes a começar uma nova e estranha vida, repleta de magia, fadas e outros seres de natureza mágica.”

Formato: 19 x 12,5 cm de 180 páginas em PB e Brochura com sobrecapa pelo preço de R$24,90.

CRIMINOSOS DO SEXO VOLUME 3: A TRÊS É DIFÍCIL

“A premiada e vibrante comédia sexual que a revista Time classificou como Gibi do Ano e a Apple classificou como “ inapropriado para venda em dispositivos iOS”, está de volta em CRIMINOSOS DO SEXO VOLUME 3: A TRÊS É DIFÍCIL. Pelo visto, Jon e Suzie não estão sozinhos: outras pessoas ao redor do mundo, iguais a eles, congelam o tempo quando chegam ao orgasmo. No entanto, um grupo autoproclamado quer discipliná-los e controlá-los através do medo e da intimidação. Jon e Suzie estão começando a se apaixonar e querem chutar o pau da barraca, mas se os dois pretendem reagir, não poderão fazer nada sozinhos. E, afinal, isso não é uma metáfora para a série inteira? De que podemos todos estar sozinhos, mas que estamos sozinhos juntos? Acredito que sim. Se você quiser ler uma história surpreendentemente envolvente, não pode perder CRIMINOSOS DO SEXO VOLUME 3: A TRÊS É DIFÍCIL.”

Formato: 18,5 x 27,5 cm de 120 páginas coloridas  em papel couché com Capa dura e laminação fosca pelo preço de R$69,90.

Além disso, mais novidades da Devir estão à caminho como, por exemplo, o recém anunciado relançamento de Uzumaki, obra de Junjo Ito lançada no Brasil há mais de 10 anos pela editora Conrad. Fique ligado!

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Detective Comics

O que ler antes de Doomsday Clock?

Os dois universos estão colidindo. A primeira edição de Doomsday Clock foi lançada semana passada. A continuação de Watchmen escrita por Geoff Johns e desenhada por Gary Frank promete ser um marco para a cultura pop. Não é todo dia em que alguém decide mexer com o maior clássico dos quadrinhos. E já que estamos no hype para o fim do Renascimento, descubra o que você deve ler antes de revisitar esse mundo caótico.

1 – Watchmen

Antes de Doomsday Clock, você definitivamente precisa ler Watchmen. Na verdade, independentemente de qualquer coisa, você precisa ler esse quadrinho. Considerado um clássico da literatura, a obra escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons desconstrói completamente a ideia do super-herói. Apresenta personagens extremamente problemáticos e com moral duvidosa. Além disso, a trama se passa em plena época da Guerra Fria, onde a tensão era gigantesca. A construção de mundo é perfeita e se você é um daqueles leitores cheio de esperança, Watchmen irá destruí-la. Ao final, todos concordam: Não existe solução para este mundo, é o fim.

2 – Universo DC: Renascimento

Se Watchmen desconstrói os super-heróis, Universo DC: Renascimento é uma carta de amor a eles. Escrito por Geoff Johns e ilustrado por Ivan Reis, Ethan Van Sceiver, Gary Frank e outros artistas, este one-shot não apenas inicia uma nova fase para a editora, como também é uma perfeita metalinguagem em relação ao que os leitores sentiam lendo os Novos 52. Era possível gostar daquele universo, gostar daqueles personagens, mas faltava algo. Renascimento é o preenchimento deste vazio que existia no Universo DC.

3 – The Button

Idealizada por Tom King, Joshua Williamson, Jason Fabok e Howard Porter, The Button compila as edições Batman 21-22 e Flash 21-22. Os heróis investigam o botão sorridente encontrado na parede da Bat-caverna e embarcam em uma jornada envolvendo Ponto de Ignição, Professor Zoom e Hiper tempo. Nessa história, nossos heróis descobrem que existe uma espécie de Deus por trás de todas essas mudanças no universo. Ao final da história, um deles toma uma trágica decisão.

4 – Superman e Action Comics  

Como o Homem do Amanhã é um dos protagonistas então, precisamos entender como se encontra o personagem hoje. Action Comics de Dan Jurgens apresenta mistérios como o segundo Clark Kent, a presença do Apocalipse original e Lex Luthor como herói. Superman de Peter Tomasi, lida com a estranha vizinhança de Hamilton, os poderes de Jon Kent e antigos vilões. Os títulos têm um aspecto em comum: O Senhor Oz, uma figura misteriosa que apareceu na vida do nosso herói há uns três anos. Existem três arcos de extrema importância nessas revistas: Reborn, A New World e The Oz Effect. A primeira lida com o Homem de Aço dividido em duas metades, a segunda traz uma nova cronologia ao Superman e a última, revela a identidade de Oz e descobrimos um possível envolvimento de Manhattan nisso.

Para saber mais sobre Doomsday Clock e tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.