A editora Conrad iniciou a pré-venda daquele que é considerado um dos maiores quadrinhos brasileiros já criados. Estórias Gerais tem roteiro de Wellington Srbek e desenhos de Flavio Colin, e foi produzido entre janeiro e outubro de 1998, vindo a ser publicado de forma independente em 2001.
Estórias Gerais transporta o leitor para o sertão mineiro, ao norte do estado, na pequena cidade fictícia de Buritizalà margem do rio São Francisco, lá pela década de 1920. Um jornalista chega ao lugar com a missão de apurar a história do cangaceiro Antonio Mortalma, que costumava aterrorizar o povo do vilarejo.
O jornalista quer investigar e registar informações e a origem de Mortalma, que muitos moradores afirmam que é um bandido que seria um demônio, ou pelo menos teria parte com o Coisa-Ruim. Com um espírito cético, o jornalista logo descarta tais afirmações, imaginando nelas crendices de um povo de pouca cultura, e esperando que a expedição comandada pelo Coronal Odorico Pereira logo chegue para resolver a violência que assola a região. Porém, seu guia é um jagunço disfarçado, que logo coloca o jornalista cara a cara com Mortalma, num rincão no meio do nada. E eis, então, que sua visão sobre os moradores do local começa a sofrer uma tremenda mudança a cada personagem que aparece na trama.
Estórias Gerais venceu o Troféu HQMIX de Melhor Graphic Novel e Melhor Roteirista Nacional e o Troféu Angelo Agostini de Melhor Roteirista e Melhor Desenhista. Teve uma edição lançada pela Conrad em 2007 e agora ganha o relançamento em edição definitiva de colecionador.
Estórias Gerais tem formato 19.5 x 27.5 cm, 176 páginas e já se encontra com um desconto de 30% no site abaixo.
Está no ar, no site Catarse, a campanha de financiamento coletivo para Escafandro: Miss Hyde, HQ que mistura fortes influências na dupla Jack Kirby e Alex Raymond e suas histórias de ficção científica, nas space operas das décadas de 70 e 80 e no estilo steampunk. Confira a sinopse abaixo:
“Num fantástico futuro, Alice Hyde, herdeira do famoso Dr. Jekyll de O Médico e o Monstro, é uma caçadora de recompensas intergalática com a missão de entregar uma caixa a um misterioso cliente… o Conde de Wollstonecraft. O que parece algo simples vai exigir de Miss Hyde bem mais do que ela pode (ou quer) ceder.”
Escafandro: Miss Hyde tem em seu caldeirão elementos dos clássicos da literatura inglesa com temperos brasileiros, mais especificamente do Ceará. O roteiro é de Luís Carlos Sousa e artes de Rafael Dantas e cores de Bernardo Spengler.
A HQ é a 5ª edição da série ESCAFANDRO, da Ultimato do Bacon Editora, que procura resgatar o espírito de aventura dos quadrinhos pulp e sua proximidade com a literatura clássica, trazendo histórias completas e auto-contidas.
Escafandro: Miss Hyde terá formato 170 x 260 mm, 26 páginas coloridas, prefácio do Levi Trindade e arte extra de Pedro Mauro. Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.
A coleção Legado de Cthulhu, também conhecida como Trilogia das Cores, da Editora Draco, composta por O Rei Amarelo em Quadrinhos, O Despertar de Cthulhu em Quadrinhos e Demônios da Goetia em Quadrinhos, vai ganhar uma continuidade, a editora iniciou a campanha de financiamento coletivo para O Reinado de Carcosa.
O Reinado de Carcosa conta a história da jovem Cássia, que busca fazer as pazes com sua ex-namorada Camila Nuit. Porém, ao aceitar o convite para ver a estreia da peça que dá nome ao quadrinho, a inteligente aspirante a escritora é levada por um labirinto de narrativas perturbadoras. A cada causo ambientado em Carcosa ou dominado pela monarquia amarela, mais a sua sanidade arranha as paredes do crânio para escapar.
A trama foi inspirada no universo do livro O Rei Amarelo, de Robert W. Chambers. Obra admirada pelo escritor H. P. Lovecraft e uma das pedras fundamentais do horror cósmico. É referência não só na literatura, mas em obras como a série True Detective, o RPG O Chamado de Cthulhu e a HQ O Rei Amarelo em Quadrinhos.
A história é ambientada na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte e tem roteiro de Marcos Guerra e desenhos de Will Silva.
O Reinado de Carcosa tem formato 17 x 24 cm, 86 páginas, papel couchê e capa cartonada com orelhas. Para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e claro para apoiar, clique AQUI.
Como sabemos temos diversos guerreirinhas e guerreirinhos dos quadrinhos nacionais. Muitas vezes na força, no suor, na raça e um tanto de sangue e lágrimas. Já estamos caminhando ao final do segundo ano de uma pandemia e essa galera, que muitos são nossos amigos, passaram por alguns perrengues sem os tradicionais eventos e no meio de tantas e tantas opções de quadrinhos para os leitores brazucas. E a galera foi buscar meios e modos para não deixar a bola da criação cair.
Uma das formas foram as campanhas de financiamento coletivo, fosse para financiar as próprias publicações ou para levantar suas campanhas de assinaturas. E esse é o ponto importante. As assinaturas no Catarse e no Padrim são meios, não só dos quadrinhos, mas de outras mídias como podcasts ou sites, de ajudar a manter viva um trabalho bacana e decente.
Obvio que existem veículos e quadrinhos que não merecem um centavo, mas esse não é o foco. E também sabemos que nem sempre dá para ajudar todos os amigos. A situação financeira não está fácil para ninguém (exceto para alguns engravatados aí no poder), mas podemos é pegar alguma assinatura, que converse mais com a gente, que curtimos mais e que queremos ver o trabalho sempre funcionando.
Além de contribuir com o movimento, ou cena, ou trabalho de um quadrinista, as assinaturas ainda possuem um sistema de recompensas. Podem ser conteúdos exclusivos, artes, fazer parte de grupos privados no Telegram ou então no Facebook e newsletter com novidades e notícias.
Uma gama maior de projetos você pode encontrar no Catarse e no Padrim.
Clique nos títulos para conhecer algumas indicações de assinaturas:
Lá pelos idos de 2017, a jovem Larissa Palmieri realizou um dos seus sonhos: publicou sua primeira história em quadrinhos, ela saiu na coletânea Space Opera em Quadrinhos, pela Editora Draco. Ela já andava pelos caminhos dos quadrinhos realizando resenhas no seu blog pessoal e na batalha de uma série de cursos de roteiros.
De lá para cá, foram publicações em editoras e dezenas de histórias importantes, como por exemplo, “Meu corpo, minhas regras” da coletânea Na Quebrada da Editora Draco, a recente adaptação em quadrinhos para Frankenstein de Mary Shelley, recentemente veio a grande notícia em que o quadrinho O Fantasma da Ópera em São Paulo, que tem desenhos de Al Stefano e edição de Daniel Esteves foi aprovado no ProAc Expresso 20/2021 e uma adaptação literária de um famoso livro infanto-juvenil, em parceria com a Fabi Marques e Mario Cau também aponta no horizonte. Ou seja, a musa dos quadrinhos nacionais está com tudo e não está prosa.
Aqui conversamos sobre processo de trabalho nos roteiros, “pitacos” em parcerias e como usar, ou tentar, as redes sociais para promover o próprio trabalho de maneira sadia dentro e/ou fora da nossa bolha. Sem mais delongas, Larissa Palmieri:
1 – O que você está lendo atualmente?
No momento em quadrinhos estou lendo “Terra da Garoa” do Rafael Calça e do Tainan Rocha, além de ter pego umas edições antigas da Revista Animal pra ler também. De livro, estou alternando entre Hellraiser do Clive Baker com o Onze Reis do meu querido amigo Tiago P. Zanetic. Mas preciso urgente terminar o Retrato de Dorian Gray do Oscar Wilde.
2 – Esse ano você lançou a adaptação de Frankenstein da Mary Shelley. Essa obra é muito mais do que uma história de monstros, como muitos consideram e pensam. Como foi trabalhar em cima de um texto tão cheio de camadas, e ainda tentar colocar as suas características nela?
Foi uma responsabilidade enorme. E coincidiu de começarmos esse trabalho junto com a pandemia, então foi um momento muito tenso da vida de todo mundo e o ritmo ficou bem bagunçado. Mas tive a oportunidade de dar um mergulho e eu acabei lendo o livro várias vezes, estudando a vida da Mary Shelley pra entender melhor os subtextos que estavam ali. Mas, de todos os desafios, acho que o maior foi tentar contar essa história de uma forma que fosse acessível para mais idades e que pudesse combinar com o traço do Pedro também. Tive que segurar um pouco meus ímpetos mais violentos de narrativa como costumo fazer sempre essas histórias e foi uma experiência interessante.
3 – Um passarinho contou que você, juntamente com o Mario Cau e a Fabi Marques estão no forno para lançar um novo trabalho. O que podemos esperar? Será que pode adiantar alguma coisa sobre?
Ah, eu acho que dá pra imaginar que é um dos trabalhos mais lindos que fiz até agora. Também posso dizer que essa adaptação literária de um famoso livro infanto-juvenil, com adaptações para série televisiva, é uma saga muito conhecida na língua inglesa, em especial no Canadá. Como autora, foi algo muito diferente de tudo o que já fiz até agora e amei demais navegar por esses estilos.
Lindo spoiler do projeto que terá cores da Fabi Marques e roteiro de Mario Cau.
4 – Já se foram um ano e tanto de pandemia. Isolamento, ficar longe de eventos e pessoas queridas. Isso mexeu com sua forma de escrever ou com as ideias de roteiros que tinha antes do isolamento iniciar?
Estou totalmente “trilili” das ideias como autora. Não consegui fazer nada autoral, do zero, desde julho do ano passado. Acho que além de um contínuo esforço para sobreviver e pagar as contas, a falta de eventos, vida social e passar muito tempo em casa meio que fez os meus estalos criativos fugissem de mim. Sou uma observadora do cotidiano e as pessoas no meu entorno sempre me inspiram demais, ao contrário das minhas paredes.
5 – O caminho para se tornar o roteirista muitas pessoas passam por etapas. Existem cursos, o network é importante e sempre estar escrevendo é essencial. Nem que seja uma ponta de ideia. Qual o melhor caminho para chegar nesse nível de competência sendo uma roteirista inteligente, talentosa, poderosa e cheirosa como você?
(RISOS) Obrigada pelo cheirosa. Bom, eu acho que a coisa mais importante de tudo isso que você citou na pergunta é sentar a bunda na cadeira e escrever e realizar – coisa que não ando fazendo por causa desses tempos tenebrosos, mas geralmente é meu modo padrão. Ainda tenho muito pra construir, é verdade, mas publiquei quase 20 histórias desde 2017 porque meti as caras mesmo. Infelizmente o medo segura o nosso ímpeto de subir os degraus e acho que na maior parte do tempo eu não tive esse sentimento apesar de ser uma pessoa muito surtada e sofrer muito com a síndrome do impostor.
Ainda tenho muitos desafios pra superar, como escrever uma história longa completamente autoral, mas sei que vou chegar lá se tiver os gatilhos certos. E acho que isso vale pra todo mundo, não parar muito pra pensar nos poréns, mas começar a escrever e ir atrás. A sua primeira história será ruim, as próximas serão piores do que as futuras. Mas tem uma frase que eu amo: antes feito que perfeito, e é assim que eu sigo com a minha vida, com o tempo vou lapidando a técnica com a prática. E tem que ter tesão por contar histórias, né?
O Fantasma da Ópera em São Paulo, que tem desenhos de Al Stefano e edição de Daniel Esteves foi aprovado no ProAc Expresso 20/2021.
6 – Você é uma roteirista que caminha entre os dois pontos: ser publicada por uma editora e também pelo fato de ser independente. Hoje temos algumas mídias que sempre serviram para divulgar e atingir o público. Mas com a mudança do Instagram, o algoritmo do Facebook caindo cada vez mais, o Youtube é caixa de surpresa e eu sempre acho que o Twitter é mais para a nossa bolha de alcance, como elevar o trabalho para mais pessoas? Um dos caminhos seria apostar nos blogs pessoais?
Eu sinceramente acho que estou ficando velha. Pois não consigo me adaptar a esse momento louco em que o vídeo para redes sociais está em primeiro lugar, é um pesadelo pensar em ficar gravando coisas pras redes sociais. Dá um trabalho enorme e irá morrer nos próximos cinco minutos. Por isso ainda amo o Twitter, as pessoas pelo menos estão lendo alguma coisa, ainda que vire uma bola de neve de caos e tretas às vezes.
Eu acho que nosso problema com formação de leitores é muito mais profundo e grave, pois competir com as redes sociais é quase uma guerra perdida, além de estarmos neste esgoto do governo atual que vai deixar uma marca profunda de desinformação e abandono. Quem conseguir se adaptar a esses tempos novos se dará muito bem, mas é um desafio e tanto para os quadrinhos, que ainda sofrem um pouco para encontrar um formato que realmente seja um sucesso em telas. Por isso, até cogito trabalhar com audiovisual de alguma forma com séries ou cinema, sem abandonar os quadrinhos, claro. O que importa é contar histórias, sempre.
7 – Como funciona o processo de criação de uma história com você? Tipo você é daquelas pessoas que chega para o desenhista e dá aquele “pitaco”? E também rola o “pitaco” vindo do outro lado?
Eu sou uma pessoa de referências meio inusitadas, como meus próprios sonhos, experiências bizarras de vida, jornalismo policial… Leio menos quadrinhos do que devia, na verdade. Estou sempre mergulhada em outras coisas, como buscas insanas sobre um assunto qualquer na internet. No começo me via mais presa a certas etiquetas de gênero, hoje tenho vontade de contar apenas as minhas histórias de acordo com meu fluxo. E sim, quando se trata da criação do conceito da história, eu adoro fazer isso em parceria com o desenhista. Amo “pitacos” e sou “pitaqueira” também, quando estou em uma parceria boa funciona superbem. Sou uma ótima parceira, faço guia de roteiro, pesquiso fotos pra referências, ajudo a tirar dúvidas e tudo mais, modéstia a parte.
8 – Muitas vezes o trabalho do roteirista é um tanto solitário, é você com sua história e seus personagens. Às vezes é necessário passar para uma outra pessoa ler antes de ir para o editor ou nem todo texto é assim?
Eu sempre preciso de outras opiniões no meu texto. Além da insegurança natural de alguém que não domina todas as ferramentas, tem coisas que você tá tão viciado na sua forma de enxergar a história que escapam à percepção, então tem que ter leituras críticas sim. Felizmente tenho grupos de amigos autores que sempre me ajudam nesse sentido e eu também sempre leio as coisas deles.
9 – Uma das histórias que eu mais gosto sua é “Meu corpo, minhas regras” da coletânea Na Quebrada da Editora Draco. Ela mistura religião, abuso de poder, cyberpunk e um forte discurso feminino. Você uma vez falou da sua experiência com a religião, digamos, mais doutrinadora. Você às vezes se vê com essa “missão”, ou por poder falar com um alcance maior, não somente sobre esses temas, de colocar assuntos tão importantes nos seus roteiros?
Nem é uma coisa que eu racionalizo muito, são só as minhas questões pessoais que eu sinto um impulso inevitável de colocar nas histórias. São muitas das minhas experiências de vida somadas as minhas idealizações, mas não penso muito sobre atingir as pessoas com uma lição de moral ou expondo algo que deve ser denunciado e sim em fazê-las sentirem a jornada com o que conto no roteiro. Algo em mim crê que a transformação acontece mais pelo impacto ao ler uma história do que quando é mais panfletário – não sei se essa é a palavra certa, mas é por aí. É muito o caso de “Meu corpo, minhas regras”, que você citou.
10 – Qual seria o desenhista, ou equipe criativa, que você gostaria muito de trabalhar?
Essa pergunta é TÃO difícil de responder, eu não idealizo demais isso porque a vida sempre me surpreende com possiblidades que eu não imaginei que teria e, sabe como é, um roteirista não pode se dar muito ao luxo de escolher. Eu amo quase todo mundo com quem eu trabalhei até aqui, na real, repetiria várias parcerias.
11 – Qual seria o assunto, ou história, que você gostaria de escrever e não tem nada a ver com você, qual seria?
Eu gostaria muito de fazer um quadrinho histórico sobre o período colonial do Brasil. E talvez um dia me arriscar na comédia, pois é algo completamente fora da minha zona de conforto e ainda não me desafiei nesse sentido.
12 – Quais os projetos da Larissa para a reta final de 2021?
Bom, vem aí uma adaptação literária que ainda não foi anunciada, como disse acima, e também estou trabalhando em uma história mais curta com o querido André Oide, acho que conseguimos lançar a campanha no Catarse na CCPX deste ano.
13 – E se você pudesse voltar no tempo e encontrar a Larissa Palmieri dez anos atrás, o que você diria para ela e o que ela diria para você?
Eu diria para ela: guarde dinheiro e invista em coisas mais sólidas. Cuide da sua saúde. Estude muito. Larga o que não te faz bem e vai atrás dos seus sonhos. Ela diria para mim: Sou sua fã. Você é incrível e corajosa.
Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para Lázaros Hunter – O Silêncio dos Inocentes, HQ de Emmanuel Merlotti. A publicação marca o retorno do personagem Lazaros, que foi publicado originalmente em 2015 pelo Selo Redação Comics e no ano seguinte recebeu três indicações ao Prêmio HQMIX.
Em O silêncio dos inocentes, Lázaros se depara com o caso de desaparecimento de um garoto, que brincava em seu quarto nos subúrbios da cidade. Nosso caçador de recompensas, embarcará em uma busca frenética para desvendar este aparente sequestro, reunindo pistas para encontrar a criança e capturar o raptor.
As aventuras de Lázaros bebe da fonte de filmes de ação dos anos 80 como Máquina Mortífera, Duro de Matar, uma tira da Pesada, Tango e Cash, Aventureiros do Bairro Proibido e Fuga de nova York. Mesclando uma boa dose de terror.
Lázaros Hunter – O Silêncio dos Inocentes tem formato 17 x 26 cm, 75 páginas e o prefácio do editor Levi Trindade. Para saber mais detalhes da campanha, valores e recompensas, clique AQUI.
Está no ar a campanha de financiamento coletivo para Calmaria, HQ de Melissa Garabeli e Phellip Willian, que conta a história de Lia e Tan e como um encontro por acaso sob uma forte chuva mudou as suas vidas.
Conhecer uma pessoa, ainda mais por acaso, é muito empolgante. Mas o que esse momento pode significar e o quanto temos de abrir mão para que um relacionamento possa vir a ser? São essas questões que Lia e Tan terão que descobrir em uma HQ com lindas aquarelas que narram a descoberta do amor.
Calmaria é o segundo volume da Trilogia do Afeto, que iniciou em 2018 com a publicação da graphic novel Saudade. A trilogia tem como missão contar histórias que tragam sentimentos. Apesar de serem parte da mesma coleção, ambas as histórias são independentes uma da outra.
Calmaria tem formato 20 x 25 cm, 112 páginas e tentará seguir a mesma qualidade estética do Saudade, com capa dua e o mesmo tamanho.
Para saber mais detalhes sobre a campanha, valores, recompensas e claro para apoiar, clique AQUI.
Dante Alighieri foi um dos mais importantes escritores da história ocidental, além de pensador e político. A sua obra mais famosa e celebrada é A Divina Comédia, um conjunto de poemas que se tornou um dos primeiros textos a ousar ser publicado não no latim acessível apenas a uma elite, mas na língua comum falada em Florença, sua terra natal. Obra-prima da literatura clássica.
E no ano de 2021, completam-se 700 anos de sua morte e para marcar e comemorar a vida e obra do escritor, a Editora Draco anunciou o HQ Inferno, que conta com roteiro de Alexey Dodworth e desenhos de David Arievilo, e está em campanha de financiamento coletivo no Catarse.
Inferno é uma tragicomédia em quadrinhos que reflete os nossos duros, difíceis e estranhos tempos. Afinal, os demônios não são nada perto das pessoas reais que trafegam entre nós. Onde o Inferno é um lugar lotado e precisa de uma expansão, e os anjos já ficaram sabendo dessa reforma.
Em polvorosa, os guardiões do Paraíso têm uma nova missão para Dante: retornar ao Inferno para verificar que mudanças são essas que estão ocorrendo. Acompanhado e protegido pelo amor de sua adorada Beatriz e guiado por um demônio que se apresenta como Caído, Dante vai descobrir que o mundo que ele um dia conheceu não é mais o mesmo.
Inferno começa com 24 páginas coloridas, formato 24 x 17 cm, miolo em papel couche e capa cartonada com orelhas. Caso ultrapasse o valor inicial, a história ganhará mais páginas, o que significa mais círculos infernais.
Para saber mais sobre a campanha, recompensas e valores clique AQUI.
Depois de uma enxurrada de histórias e uma profunda analise do Conselho Satânico liderado pelo editor Lobo Ramirez, a Revista El Perro Feo chegou à luz da vida e a editora Escória Comix já iniciou a pré-venda em seu glorioso site. A primeira antologia da Escória Comix conta com 38 artistas que se debruçaram sobre os temas “tosco, podre & radical”. Confira abaixo a lista dos escolhidos:
São os abençoados escolhidos: João Araújo, Chico Felix, Guti, Pedro Menos, Emilly Bonna, Sama, Doug Firmino, Donadora, Nat Biriba, Carlos Panhoca, Tosqueira Comix, Gabriel Granja ( Grunje Art), Atópico, sheilóka, Victor Freundt, Érico Noronha, Thiago Luis (Os Ratos), Marcos Moura, Vitor Bello, Riotsistah, Diego Gerlach (Vibre Tronxa Comix), Bruna MZF, 𝘼rame Surtado, Marcio Jose Vantini Bocchini, Ana Alice Giovanaz, Fábio Vermelho, Rebeca Catarina, Koostella, Velha Cosmo, Fralvez, Marco Vieira, Douglas Utescher (Ugra Press), Raphael Fernandes (Editora Draco), Senor Gualda, Daniel ETE Giometti, Adriano Rampazzo, Gabriel Dantas (Bife de Unicórnio) e Paulo Henrique Moreira.
A Revista El Perro Feo terá uma versão simples, contando com a antologia e um pacote de colecionador (limitado) que contém: 1 belo boné de Brim modelo caminhoneiro, 1 botton 4,5 cm, dois posteres A3 coloridos e três adesivos tamanho 4×6 cm.
A antologia Revista El Perro Feo tem formato 18×26,5 cm, 184 páginas, capa couche, capa de Emilly Bonna e lombadinha quadradinha. Ela está em pré-venda no site da Escória Comix em sua versão simples AQUI e no pacote colecionador AQUI.
O quadrinista Denis Mello apresentou, lá pelos idos de 2018, ainda pelo selo Caligari, um lugar onde líderes religiosos interferem cada vez mais na política. Esse é o cenário de Teocrasília, e com certeza você, em pleno 2021, vê diversos pontos de semelhança com o nosso Brasil. E agora, pela Editora Guará, com dois belos volumes, Denis coloca Teocrasília no alto das nossas discursões.
De alguma forma já estamos preparados para Teocrasília, os pesadelos parecem muito próximos e, sim, assustadoramente reais. Que a ficção, também ela, nos expurgue contra o horror. Muitas vezes o que temos é a resistência e a fé do que da luta pode surgir. Eis o credo de Vicky, Yuri e Gambino, nossos aliados na batalha por outro céu ou mesmo outro inferno, algo que talvez já nos convença. Sujeição, controle, cumplicidade, deserção, desertos, loucura. A Niterói de Denis é universal. A catarse machuca mas, sendo o leitor criatura naturalmente delicada, já alertamos que é um espanto que também cura ao mesmo encontro e, entre um país sobretudo trágico, a obra que ora sai pela editora Universo Guará é um alento, um aviso. Ou confrontamos aquilo que nos orienta e nos define ou, sem trapaças, tudo acaba voltando ao mesmo lugar.
Teocrasília – livro 1: O Fim da Inocência
Num breve e distópico futuro o Brasil é governado pelo Divino Altar. Diante de um cenário repressor e violento, veremos como diferentes pessoas lidam de diferentes formas com a situação. Um grupo decide se isolar e começar uma sociedade alternativa, uma cientista libertina decide encarar o mundo sem mudar sua saia curta, um funcionário público burla as proibições do regime por trás de um pseudônimo… Qual será o destino deles numa Niterói vigiada pela Legião do Altar e os fanáticos Cruzados? Teocrasília, de Denis Mello (vencedor do Troféu HQ Mix), apresenta um cenário complexo e cheio de personagens interessantes e que, apesar de ter sido iniciada em 2016, conversa assustadoramente com os tempos atuais do país.
Teocrasília – livro 2: As Sombras do Cárcere
A distopia religiosa de Teocrasília segue a pleno vapor! Depois de todos os traumas da primeira edição, o grupo de Yuri agora faz a segurança nas festas clandestinas do Barba Negra. Finalmente veremos todos os protagonistas reunidos, mas esse evento reserva surpresas que vão mudar para sempre o destino de todos. Acompanharemos aqui jornadas de redenção, um traumático encontro cara a cara com o temido Capitão Malenda no ambiente bizarro dos Campos de Reconsagração e uma impressionante caçada humana. Uma exposição em comemoração ao aniversário do golpe gera um registro macabro do regime. Traição, violência, drama, mortes, companheirismo, desespero, estratégia e muito mais em “As Sombras do Cárcere”.
Ambos os volumes de Teocrasília tem formato 23 x 16 x 1.3 cm, 232 páginas, um (lindo) projeto gráfico da Paula Cruz, cores de Alexandre Contador (no segundo volume) e o lançamento oficial será no dia 07 de novembro. Na compra de pré-venda cada volume sai de R$ 49,90 por R$ 40,00.