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Trilogia Xampu de Roger Cruz ganha box especial

Escrita e desenhada por Roger Cruz, muito conhecido por seu trabalho em títulos da Marvel Comics como X-Men, Homem-Aranha e Hulk, a elogiada série Xampu será lançada em formato de Box reunindo os três volumes.

A trama de Xampu se desenrola entre o final da década de 80 e início da década de 90 em um pequeno apartamento da Zona Norte de São Paulo. O lugar estremecia com o falatório, a gritaria, o tilintar de copos e garrafas e o volume sempre no talo do aparelho de som 3 em 1.

Personagens vivem histórias peculiares que se embaralham com sons de guitarras, baterias e baixo de uma geração movida a novas experiências e muito rock’n’roll. Passando pelo Rock in Rio até as profundezas das narrativas trilhadas pelas pessoas que viviam no apartamento. Xampu faz um retrato de altos e baixos da vida de uma geração que compartilhou descobertas, alegrias e tristezas.

Criada em 1997, Xampu teve seu primeiro volume completo publicado em 2010 pela Devir. A série foi vencedora de três prêmios do Troféu HQ Mix. Nos dois últimos anos, os três volumes de Xampu foram publicados na parceria entre a Panini Comis e a Stout Club.

O Box especial de Xampu chega às lojas no começo de fevereiro com o preço de capa em R$55,00.

 

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Starlight de Mark Millar chega às livrarias em lançamento da Panini

A minissérie Starlight, escrita por Mark Millar e ilustrada por Goran Parlov, está chegando às livrarias de todo o Brasil em lançamento da Editora Panini. Confira detalhes abaixo.

Quarenta anos atrás, Duke McQueen foi um herói espacial que libertou um planeta inteiro da tirania. Porém, ele retornou para casa, se casou, teve filhos e envelheceu como um homem sem nada além de suas próprias lembranças… até uma noite, quando uma velha e cintilante nave desceu dos céus e o chamou de volta para uma última aventura.

Starlight foi uma obra originalmente publicada como minissérie pela Image Comics entre março e outubro de 2014. O site The Hollywood Reporter noticiou que o estúdio 20th Century Fox havia adquirido os direitos de produção da obra para o cinema, que contaria com roteiro de Gary Whitta (O Livro de Eli, Depois da Terra, Rogue One: Uma História Star Wars).

Em 2017 foi noticiado que o estúdio estaria visando Sylvester Stallone para o papel principal. Simon Kinberg, conhecido pela franquia X-Men, seria o produtor. Goran Parlov, desenhista desta HQ, é um autor croata que ficou conhecido por séries como O Justiceiro, Mágico Vento, Ken Parker e Fury MAX.

Starlight possui 168 páginas encadernadas em capa dura e formato 26,6 x 17,2 cm, com preço sugerido R$ 56,00. Clique aqui para comprar sua edição.

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Editora Panini publica quinto volume de Hora de Aventura

A série de quadrinhos de Adventure Time, a Hora de Aventura, segue sendo publicada no Brasil pela Editora Panini. As aventuras principais, escritas por Ryan North e pertencentes à coleção Edição Matemática, rumam ao quinto volume, que será lançado no fim do mês de novembro. Confira detalhes abaixo.

Princesa Jujuba só quer o melhor para o seu reino… na maior parte do tempo. Após um de seus experimentos dar errado, Ooo está sob ataque e, desta vez, Finn e Jake não podem ajudar. Jujuba deve derrotar sua própria criação com a ajuda de Marceline… e Limãograb? Não deve ser tão difícil salvar o dia… certo? Não perca esta aventura vencedora do Prêmio Eisner, escrita pelo aclamado cartunista Ryan North (Dinosaur Comics) e ilustrada pela dupla dinâmica Shelli Paroline e Braden Lamb.

Este volume, o quinto da série, reúne as edições Adventure Time 20 a 24 e todas as capas originais. Os quatro volumes anteriores pertencentes a esta coleção foram publicados pela Panini entre 2016 e 2017, entretanto, desde 2014 a editora está lançando encadernados deste fenômeno mundial da Cartoon Network.

O primeiro quadrinho de Hora de Aventura lançado no Brasil foi Marceline e As Rainhas do Grito, de 2014, seguido de Hora de Aventura com Fionna & Cake, lançado em 2015.

Hora de Aventura: Edição Matemática – Volume 5 possui 128 páginas encadernadas em capa dura e formato 26 x 17 cm. O preço sugerido é R$ 26,90. Reserve sua edição na pré-venda com 25% de desconto clicando aqui.

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Terceira Graphic MSP da Turma da Mônica está em pré-venda

Mais uma linda graphic novel da Turma da Mônica de Vitor e Lu Cafaggi estará chegando às livrarias em breve. Lembranças, terceiro volume da coleção que teve início com Laços e foi sequenciada por Lições, é a próxima Graphic MSP publicada pela editora Panini. Confira detalhes abaixo.

Mônica e Cebolinha tinham problemas para resolver. Mas juntos, e acompanhados de Magali e Cascão, eles são praticamente imbatíveis. Após o sucesso de Laços e Lições, Vitor e Lu Cafaggi fecham a trilogia com os clássicos personagens de Mauricio de Sousa com Lembranças, uma aventura cheia de intrigas, sopapos, planos, risadas e, claro, amizade.

O elogiadíssimo primeiro volume desta trilogia, Laços, foi publicado em 2014. Nele, os irmãos Cafaggi criaram uma história emocionante e divertida homenageando aventuras clássicas da infância. Lições, a sequência, foi lançado em 2015 e lidou, com mais profundidade, com o teor emocional, angustiante e escolar destes personagens.

Um filme live action de Laços está atualmente em produção. Dirigido por Daniel Rezende, o filme irá contar com Kevin Vechiatto (Cebolinha), Gabriel Moreira (Cascão), Giulia Barreto (Mônica) e Laura Rauseo (Magali) em seu elenco principal. A data prevista para a estreia é julho de 2018.

Turma da Mônica: Lembranças possui 100 páginas encadernadas em capa dura e formato 27,5 x 19 cm e o preço sugerido é R$ 41,90. Garanta sua edição na pré-venda com desconto clicando aqui.

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Lendas da DC Comics | Panini lançará dois novos encadernados

Dando continuidade a excelente linha Lendas do Universo DC, a Panini Comics divulgou dois novos volumes para fazer a alegria dos leitores e fãs das histórias clássicas da Editora das Lendas. Agora além de dar continuidade a coleção do Batman, teremos também o Coringa estampando a capa.

Em Lendas do Cavaleiro das Trevas – Don Newton – Volume 1, vai trazer a elogiada fase do artista Don Newton em frente às histórias do Homem-Morcego. Nelas vemos elementos que seguem o personagem até hoje, com uma certa sobriedade e uma certa, digamos, ousadia, aos títulos. Os roteiros são assinados por lendas como Denny O’Neil, Bob Rozakis e Cary Burkett. Com formato 17 X 26 cm, capa cartão, papel offset, 188 páginas coloridas e no preço de R$ 25,90, a edição já tem um segundo volume programado para novembro.


O Palhaço Príncipe do Crime vai ganhar pela primeira vez o seu protagonismo na linha. As páginas de Lendas do Universo DC: Coringa serão recheadas com a série mensal que o vilão ganhou na década de 70 com artes de Irv Novick. A edição ainda tem desenhos de artistas como Garcia-López, Dick Giordano entre outros, e com roteiros de Denny O’Neill, Elliot S. Maggin e Martin Pasko.  Lendas do Universo DC: Coringa tem formato 17 X 26 cm, capa cartão, papel offset, 180 páginas e o preço de R$ 25,90.

Ambas as edições estarão à venda a partir do final do mês de outubro.

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Panini relança Marvels de Kurt Busiek e Alex Ross

Já está disponível na Amazon o relançamento de Marvels da editora Panini. A minissérie escrita por Kurt Busiek e ilustrada por Alex Ross, que visa mostrar os super-heróis da Marvel na visão das pessoas comuns, foi a primeira HQ longa ilustrada por Ross e receberá nesta edição um novo acabamento gráfico. Confira detalhes abaixo.

Dentro do Universo Marvel, heróis como o Homem-Aranha se balançam de telhado em telhado enquanto os Vingadores voam bem alto nos céus. Essas figuras, abençoadas com fantásticas habilidades sobre-humanas, estão sempre prontas a combater os vilões que ameaçam seu mundo. Contudo, vivendo à sombra desses ícones extraordinários existem homens e mulheres que veem as “Maravilhas” com um misto de medo, descrença, inveja e admiração. Entre eles está Phil Sheldon, um fotojornalista nova-iorquino que dedicou sua carreira a cobrir os feitos desses superseres e seu impacto na humanidade.

Uma visão histórica e ricamente pintada de todo o Universo Marvel, Marvels cobre desde a primeira aparição do Tocha Humana, em 1939, até a temível chegada do devorador de mundos, Galactus, culminando com a chocante morte de Gwen Stacy, o primeiro amor do Homem-Aranha. Embora essas histórias possam ser familiares para os fãs da Marvel, elas jamais foram relatadas desta maneira: não pela perspectiva do herói, mas pelos olhos do homem comum chamado Phil Sheldon.

Colecionando incontáveis elogios de críticos, fãs e colegas de profissão, a série recebeu as maiores honrarias da indústria com três prêmios Eisner em 1994. Nesta edição o encadernado está reunindo todas quatro edições da série original – mais a história do Tocha Humana publicada em Marvels 0, notas de produção, o livro de esboços de Ross e bastidores da produção. A capa foi escolhida pelos fãs na fanpage da Panini no Facebook.

Marvels chega às livrarias contendo 240 páginas encadernadas em capa dura e formato 17 x 26 cm e o preço de capa sugerido é R$ 65,00. Não deixe passar este relançamento imperdível. Clique aqui para garantir sua edição.

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A Vertigo NÃO morreu: conheça as melhores séries modernas do selo

Em dezembro de 2012, a grande Karen Berger anunciou que estaria deixando, em março de 2013, seu cargo na Vertigo, selo da DC Comics criado por ela mesma em 1993 com o objetivo de contar histórias em quadrinhos mais adultas, para um público diferenciado que talvez buscasse algo mais maduro que os super-heróis. Hoje, a Image Comics é a principal alternativa dos fãs e autores quando o assunto é criar quadrinhos autorais nos EUA, tendo roubado o posto dominante da Vertigo.

Para muitos, a saída de Berger do cargo de editora-chefe marcou o início do fim do selo. Berger foi a responsável pelo desenvolvimento dos títulos mais clássicos, trabalhando com autores como Peter Milligan, Grant Morrison, Neil Gaiman e Alan Moore para a DC, revitalizando personagens e criando novas séries, como Sandman, Hellblazer, Monstro do PântanoHomem-Animal, Patrulha do DestinoShade O Homem Mutável e Orquídea Negra. Inicialmente o selo Vertigo ainda não existia, e a primeira série publicada sob ele foi Morte, de Neil Gaiman e Chris Bachalo.

A primeira leva de títulos da Vertigo trouxe mais séries fantásticas: Enigma, Kid Eternidade, Sandman: Teatro do Mistério, Sebastian O, Livros da Magia e outras. No final dos anos 90/começo dos anos 2000, séries foram canceladas e mais novidades aclamadas pela crítica surgiram: 100 Balas, Y: O Último Homem, Lúcifer, Os Invisíveis, Preacher, ZDM, Transmetropolitan e Fábulas são as principais. Muitas destas séries duraram até os “anos 2010”, quando outras novidades aclamadas já haviam surgido, como Sweet Tooth, iZombie, Joe O Bárbaro e Vampiro Americano.

É claro que durante esse longo período de 20 anos sob a tutela de Karen Berger, a Vertigo também publicou alguns fracassos e séries de qualidade questionáveis, mas no geral o saldo sempre foi positivo. A partir de 2012, com a reformulação da DC Entertainment, decisões polêmicas foram tomadas: John Constantine e Monstro do Pântano passaram a integrar o universo regular da DC, algumas séries foram canceladas e parecia haver uma escassez de novas ideias, especialmente por conta das brigas da editora com alguns dos autores.

A saída de Berger do posto de editora-chefe, passando o bastão para Shelly Bond, preocupou muitas pessoas com os rumos que a Warner Bros. estaria dando para a Vertigo. Atualmente, Mark Doyle é o editor-chefe. Acima de tudo, obviamente, é importante lembrar que SIM, existem séries de boa qualidade sendo publicadas pela Vertigo nos últimos anos, sejam elas curtas ou longas. O nível pode não ser o mesmo dos tempos áureos, mas existem boas ideias e algumas delas até chegaram ao Brasil recentemente, lançadas pela editora Panini.

Confira abaixo uma pequena lista contendo indicações de quadrinhos (séries e minisséries) da Vertigo produzidos apenas a partir de 2013:

Trillium

O aclamado autor Jeff Lemire (DescenderO Soldador Subaquático, Arqueiro Verde, Condado de Essex, Sweet Tooth) produziu para a Vertigo, entre 2013 e 2014, sua minissérie em oito partes chamada Trillium. Com cores de José Villarrubia, Trillium conta a história de um caso de amor inter-dimensional com viagem no tempo, entre um casal de períodos diferentes: William Pike, um veterano da Primeira Guerra Mundial perdido nos templos Incas do Peru em 1921, e Nika Temsmith, uma botânica do ano 3797. Separados por milhares de anos, a história de amor destes dois personagens ameaça o continuum espaço-tempo. Lemire possui longa carreira na DC Comics, e Trillium foi sua terceira série para a Vertigo, recebendo muitos elogios.

O Xerife da Babilônia

Não é de hoje que Tom King é altamente elogiado por fãs e críticos ao redor do mundo. Suas séries (Batman, Visão, Omega Men, Grayson) possuem roteiros acima da média se comparados a qualquer série continuada, cheias de novas ideias, e O Xerife da Babilônia é talvez sua melhor publicação até hoje. A história se passa em Bagdá, em 2003, e o reinado de Saddam Hussein acabou. Os americanos estão no comando e ninguém está no controle. O ex-policial e agora prestador de serviço contratado pelos militares Christopher Henry sabe disso melhor do que ninguém e está no país para treinar a nova força policial iraquiana. Um de seus recrutas é assassinado, e com a autoridade civil em frangalhos e corpos entulhando as ruas, Chris é a única pessoa realmente interessada em descobrir o culpado pelo crime – e a motivação por trás do ato. A série durou doze edições, indo de dezembro de 2015 a novembro de 2016, e a arte é de Mitch Gerads. Possivelmente, este é o título que pode ser chamado de novo clássico da Vertigo.

A Realeza: Mestres da Guerra

De Rob Williams, Simon Coleby e J. D. Mettler, A Realeza: Mestres da Guerra chegou recentemente ao Brasil mas foi publicada nos EUA em 2014, contendo seis edições. A história é simples mas eficiente: por muitos séculos, famílias reais governaram o mundo. O direito divino deles de comandarem o povo manifestou-se não por meio de coroas e tronos, mas também na forma de fantásticos e mortíferos superpoderes contra os quais exército algum seria capaz de fazer frente. Enfrentando algumas revoluções, as pessoas de sangue real juraram não usar seus poderes em batalha novamente, até estourar a Segunda Guerra Mundial e os votos de isenção serem testados até os limites. A Realeza é competente em mostrar dever e responsabilidade entrando em conflito, e entrega uma história fechada divertida e envolvente, com ótimas ilustrações.

DPF: Departamento de Polícia da Física

A física se deturpou. Falhas na gravidade, arcos entrópicos e buracos de minhoca ambulantes viraram regra. E isso nem é mais notícia. Agora, o cara mais desnorteado do Departamento de Polícia da Física (que trabalha reparando estas falhas), o Agente Adam Hardy, está prestes a lembrar – do modo difícil – o que o levou a entrar no departamento. Criada por Simon Oliver, Robbi Rodriguez e Rico Renzi, a série DPF (lá fora, FBP) teve início em julho de 2013 e soma muitos elementos científicos com arte fascinante e desenvolvimento ótimo, tendo se destacado com boa qualidade ao longo de exatas vinte e quatro edições, criada logo após a saída de Karen Berger do cargo de editora-chefe da Vertigo. No Brasil a série foi compilada em quatro encadernados pela editora Panini, lançados entre 2016 e 2017.

Art Ops: Agentes da Arte

Prevista para ser lançada no Brasil em breve, a série Art Ops: Agentes da Arte teve início nos EUA em 2015, com roteiros de Shaun Simon e arte do famoso Mike Allred (que para a Vertigo também criou iZombie). A trama é uma loucura, mas também é muito simples: obras de arte criam vida e saem de seus quadros, e cabe a Reggie Riot e aos agentes da Art Operatives o papel de rastreá-las antes que criem caos ao redor do mundo. Entretanto, alguns mistérios sobre o passado de Reggie podem influenciar sua habilidade de interagir com essas obras de arte…

Jacked

A minissérie em seis edições, Jacked, que foi publicada entre 2015 e 2016, funciona como uma visão moderna sobre o gênero dos super-heróis. Criada por Eric Kripke (o criador de Supernatural), em parceria com John Higgins (Hellblazer) e Glenn Fabry (Preacher), a história narra a saga de Josh Jaffe – um homem de família neurótico passando por crise de meia-idade -, que compra uma “pílula de inteligência” para aumentar seu foco e ajudá-lo a sair dessa fossa. Mas para a surpresa de Josh, a pílula lhe concede força e poderes, sendo em contraparte extremamente viciante. Brutal e realística, Jacked é uma visão bem moderna sobre os heróis, e sendo limitada e direto ao ponto, destacou-se como uma das séries mais elogiadas da Vertigo moderna.

Clean Room

De Gail Simone e Jon Davis-Hunt, Clean Room conta uma história cheia de elementos fantásticos, de assassinatos a monstros demoníacos, que circundam a misteriosa guru de uma gigantesca empresa, Astrid Mueller. Figura poderosa na indústria, da psicologia à religião, todos os mistérios que envolvem os planos de Mueller são explorados ao longo das dezoito edições da série, que encerram a Fase Um deste título. O passado de Astrid é revelado aos poucos, e as misteriosas Entidades malévolas possuem grandes planos para o mundo. Clean Room começou a ser publicada em 2015, e o final da série foi lançado em abril de 2017, totalizando três encadernados e permanecendo inédita no Brasil.

A Vertigo também começou sua expansão para a TV nos últimos anos, com as estreias de iZombie, Lucifer e Preacher, e a pré-produção de outros sucessos da editora, como Escalpo e Unfollow. Os quadrinhos seguem sendo lançados normalmente, com títulos como Astro City, Imaginary Friends, American Way e Savage Things, e a DC criou outro selo diferenciado, o Young Animal, com foco para um novo público com faixa etária variada.

É claro que a Era de Ouro da Vertigo já ficou no passado, porém algumas histórias merecem ser conferidas, especialmente as que entregam materiais de maior qualidade que muitos gibis lançados regularmente nos EUA. E obviamente todos ficam na torcida para que a aclamada Vertigo um dia retorne com maestria ao posto que já assumiu, superando com folga toda a concorrência.

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Panini dá início ao Universo Hanna-Barbera no Brasil

Está em pré-venda o primeiro encadernado nacional do Universo Hanna-Barbera, lançado pela Panini. Trata-se de Future Quest, série de Jeff Parker, Evan Shaner e Steve Rude, que marca o início desta coleção que futuramente será composta por outros encadernados de séries como Corrida Maluca e Os Flintstones. Confira detalhes abaixo.

Eles emocionaram gerações de telespectadores com sua ação dinâmica e designs icônicos de personagens. Agora, os heróis reimaginados da Hanna-Barbera – Space Ghost, Jonny Quest, Homem-Pássaro, Herculoides e muitos outros – se unem pela primeira vez, em uma batalha tão magnífica que a tela da tevê simplesmente não poderia conter tal cataclismo. Ele é chamado de Omnikron. O destruidor interestelar. Seu poder é incomensurável. Sua avidez é ilimitada. Tudo e todas as coisas que ele toca são absorvidos por seu vácuo vilanesco. Agora ele tem um novo destino: a Terra.

Space Ghost e seus aliados Jan e Jace. Jonny Quest e sua intrépida equipe de aventureiros. O herói que desafia os céus chamado Homem-Pássaro. As incríveis criaturas conhecidas como Herculoides. Eles vêm de diferentes mundos e eras, mas todos foram reunidos para encarar esse adversário extraordinário. E devem colocar de lado suas diferenças para salvar toda a realidade da destruição.

Future Quest Vol. 01 possui 176 páginas encadernadas em capa cartão, formato 26 x 17 cm, e o preço de capa sugerido é R$ 25,90. Clique aqui para garantir sua edição na pré-venda da Amazon.

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Panini relança Os Maiores Super-Heróis do Mundo, de Alex Ross

Esgotado há alguns anos, Os Maiores Super-Heróis do Mundo, encadernado da editora Panini, republica álbuns de Paul Dini e Alex Ross com histórias emocionantes dos principais personagens da DC Comics. Após um longo período, a Panini está relançando este belíssimo encadernado, conforme você confere abaixo:

A DC Comics não é chamada de Editora das Lendas à toa. Figuras como Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash e Lanterna Verde são há década mais do que simples personagens de HQs; são verdadeiros ícones do imaginário popular mundial. Mas como lendas se comportam em suas vidas normais? Quais questões perpassam sua mente quando não estão salvando o planeta da destruição? São essas questões que os incomparáveis Paul Dini (Batman: Louco Amor, Batman: A Série Animada) e Alex Ross (O Reino do Amanhã, Justiça) respondem nessa obra sem paralelos na história da DC.

As histórias compiladas neste encadernado são: “Batman: Guerra ao Crime“, “Superman: Paz na Terra“, “Mulher-Maravilha: O Espírito da Verdade“, “Shazam: O Poder da Esperança“, “LJA: Origens Secretas” e “LJA: Liberdade & Justiça“.

A edição de Os Maiores Super-Heróis do Mundo também conta com dezenas de esboços e fotos de referência usadas pelo artista Alex Ross, além de textos revelando a concepção dos projetos e uma introdução do roteirista Chipp Kid.

Os Maiores Super-Heróis do Mundo possui 400 páginas encadernadas em capa dura no formato 30 x 23,3 cm, e seu preço de capa é R$ 129,00. Clique aqui para garantir seu exemplar na pré-venda da Amazon com 19% de desconto e preço mais baixo garantido.

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Joe, o Bárbaro: a jornada fantástica de um garoto diabético

Misturando elementos de fantasia medieval com ficção científica e um universo mágico, Joe, o Bárbaro é uma minissérie em oito edições escrita por Grant Morrison com arte de Sean Murphy. Lançada nos EUA pela Vertigo, e agora republicada no Brasil pela editora Panini em uma belíssima edição de luxo, a aventura de Joe Manson para enfrentar seus medos e problemas de saúde é mais que uma simples história, tornando-se um belo conto de fadas.

As histórias criadas por Grant Morrison dividem opiniões. Enquanto alguns leitores o veem como um pseudo-intelectual que escreve sobre nada com palavras bonitas, ou que revisita velhos conceitos para disfarçar sua falta de criatividade, outros estudam o que o roteirista superstar quis dizer e referenciar com cada um de seus parágrafos, descrições de quadros e narrativas como um todo.

De um lado temos Os Invisíveis, Patrulha do Destino e Crise Final, enquanto do outro temos Homem-Animal, We3 e… Joe, o Bárbaro. E mesmo com todos seus trabalhos sendo absurdamente fantásticos, o destaque da história de Joe é a capacidade de criar mundos e paralelos com a vida real que Morrison aplica, com a estonteante co-criação de Sean Murphy.

Nunca uma jornada até a cozinha num dia chuvoso e sem luz seria tão absurda quanto a de Joe Manson. Diabético, Joe precisa manter seus níveis de glicose adequados, e enquanto seu pai faleceu em uma guerra e sua mãe trabalha e luta diariamente para manter suas vidas minimamente dignas, com a constante ameaça de perder a casa, o garoto vive com raiva e age com antipatia. Sofrendo bullying, Joe perde seu chocolate para um grupo de garotos, e ao retornar para sua casa, uma tempestade tem início. A vida do jovem muda a partir de então.

O garoto se vê transportado para um mundo onde seu rato de estimação, Jack, é um tipo de guerreiro samurai, seus brinquedos criaram vida e há um grande vilão, o Rei Morte, vivendo num local obscuro. Entre duas realidades, a física e a imaginativa da Hipogeia, chamada Reino de Ferro, Joe descobre que está tendo um ataque de hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue), e precisa desbravar sua casa na escuridão em busca de algum tipo de açúcar, como um simples refrigerante. A jornada até sua cozinha, e consequentemente até o porão, é dividida entre as duas realidades, onde a casa de Joe afeta diretamente a forma e existência do mundo paralelo.

Se não bastasse a situação absurda descrita acima, Joe também é parte de uma profecia dos moradores do Reino, sendo chamado de O Menino que Morre, recebedor da difícil tarefa de salvar o mundo das garras do Rei Morte.

Apesar da sinopse louca, Joe é uma das histórias mais lineares de Morrison. O destaque, como citado, é a construção do mundo de Hipogeia, com seres fantásticos e uma atenção especial aos detalhes. Senhor dos Anéis, Alice no País das Maravilhas e Esqueceram de Mim são fortes influências no desenvolvimento de Joe, o Bárbaro, que introduz um garoto antipático e criativo, um típico nerd do colégio, e o desenvolve para que se torne uma pessoa melhor. De início, é difícil se relacionar com o herói (pouco heroico) desta série, mas até o final você já comprou suas dores.

A forma como Morrison e especialmente Sean Murphy retratam os cômodos da casa de Joe em paralelo com áreas específicas do outro mundo é um show por si só. Torneiras viram cachoeiras, vazamentos tornam-se rios, estantes viram castelos e escadas, grandes trilhas. O elenco de apoio, responsável por colaborar com a jornada de Joe, é muito carismático e cada um possui características que se destacam, enquanto a história se desenrola até uma batalha épica contra as forças do mal.

O paralelo traçado é claramente uma luta contra as complicações da saúde do protagonista e também uma forma de encarar seus problemas pessoais. Cada dificuldade e inimigo enfrentado pelo herói surge a partir de um enrosco presente na vida real, desde o ataque hipoglicêmico até as insatisfações e medos familiares. As cores estonteantes do premiado Dave Stewart complementam os belos traços de Murphy, tornando o mundo fantasioso algo verdadeiramente crível, com tecnologia e cultura próprias. As cenas escuras durante o apagão gerado pela tempestade e as paisagens exuberantes do Reino de Ferro possuem o mesmo brilho.

A minissérie pode ser descrita com palavras como sinceridade, aventura, desbravamento despretensioso e sentimentos, e ao longo das oito edições (que funcionam muito bem lidas em sequência, de uma só vez, com o encadernado) os autores exploram cada detalhe da casa do protagonista, e conseguem fechar todas as pontas soltas e ideias lançadas no decorrer da viagem, utilizando metáforas e análogos até as páginas finais.

Joe, o Bárbaro é prova concreta da capacidade de Grant Morrison em criar histórias relacionáveis com o leitor, sem pesar a mão nas alegorias literárias e referências quadrinísticas, soando como diversão pura e simples e entregando o que há de melhor nas ótimas histórias em quadrinhos. Vencedora do Prêmio Eisner de Melhor Minissérie, a jornada de Joe possui uma construção de mundo encantadora, que remete a imaginação das crianças e jovens, e de forma apaixonante deixa o leitor sedento por mais aventuras no Reino de Ferro, por mais bizarro que isso possa soar dadas as circunstâncias que levaram o garoto a conhecer o outro mundo.

A edição de luxo Joe, o Bárbaro da editora Panini possui 224 páginas encadernadas em capa dura, no formato 27,5 x 18 cm, com preço sugerido de R$ 72,00. O encadernado conta também com uma galeria de extras, onde Morrison e Murphy apresentam roteiros e artes conceituais que tornam a experiência do leitor ainda mais prazerosa e aprofundada.