Durante a E3 de 2012, foi anunciado que a saga Star Wars ganharia um novo título para os videogames: Star Wars 1313. O jogo seria produzido pela LucasArtse não apresentava data para o lançamento porém, pela época que foi anunciado, provavelmente seria lançado em 2014/2015 e para os consoles da nova geração – Xbox One e PS4.
No mesmo evento, foi divulgado uma demo do que veriamos no jogo:
Quando apresentado na E3, o jogo surpreendeu toda a legião de fãs da franquia por apresentar algo inovador desde então: o jogo seria focado em combates com armas de fogo em terceira pessoa utilizando uma gameplay semelhante ao que foi visto na franquia Gears of War e Uncharted, onde o jogador se protege com o sistema de cobertura e atira nos inimigos e explora os cenários, ao invés de utilizar a força e o clásico sabre de luz nos combates. Além disso a temática do título seria mais adulta, envolvendo assuntos como terrorismo e até mesmo prostituição – algo nunca visto no universo de George Lucas.
Segundo as informações disponibilizadas na época, o jogador iria controlar um caçador de recompensas explorando o submundo do crime localizado em Coruscant, capital da galáxia. E na trama, que se passaria entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança, o caçador teria que desvendar uma conspiração criminal.
Posteriormente foi divulgado que o caçador de recompensas Boba Fett seria o protagonista do jogo e que o personagem na demo era apenas alguém aleatório para fazer essa surpresa aos fãs. Recentemente, foi revelado uma screenshot onde vemos o personagem em pé com o submundo no fundo.
Segundo os jornalistas que tiveram acesso à demo durante sua divulgação, o jogo era destaque dentre os futuros lançamentos da época. Star Wars 1313 apresentava um futuro promissor com sua temática e sua gameplay inovadoras da franquia nos videogames.
Infelizmente, no final de 2012, a Disney comprou toda a franquia Star Wars e decidiu fechar a LucasArts que estava encarregada de desenvolver e publicar o jogo. Com isso, Star Wars 1313 se tornou um projeto engavetado e sem chances de ser lançado nos próximos anos – ou seja, mais um jogo da franquia que não irá ver a luz do dia.
Os anos se passaram e foram lançados dois jogos da saga Battlefront e o mais recente título da franquia, Star Wars Jedi: Fallen Order – que você pode conferir nossa crítica clicando aqui. Infelizmente não há nenhuma notícia sobre o jogo, apenas screenshots e artes conceituais divulgadas ao longo dos anos. Entretanto, último jogo da saga é o mais próximo que podemos chegar da temática e da época que Star Wars 1313 iria passar.
É evidente que a Disney não deixaria um jogo com uma temática dessas ser lançado utilizando o título, entretanto, há boatos de que a Eletronic Arts possui todo o material da produção de Star Wars 1313, portanto, ainda há uma pequena chance de que o jogo seja lançado, ou pelo menos um título com a temática semelhante. Vamos torcer.
Como já é tradição, a Xbox também esteve presente na Brasil Game Show 2019, e foi onde os jogadores encontraram uma diversidade maior de games. Seja jogos já lançados, como Gears 5 e Borderlands 3, ou algumas novidades, como Bleeding Edge e Battletoads.
Dragon Ball Kakarot:
O novo jogo dos Guerreiros Z estava disponível para ser testado no estande da Xbox e posso dizer que já criei uma expectativa para o vindouro RPG da CyberConnect2. A demo que testei coloca o jogador em um mundo aberto, com a missão de localizar Raditz, que sequestrou Gohan. Por ser tratar de uma demo, o número de coisas que pude fazer foi bem limitado. Podemos nos movimentar a pé, voando normalmente ou usando a Nuvem Voadora. O controle para voar e da nuvem está bem legal.
Agora sobre as lutas, não há estratégia, é só esmagar botão. Tem as habilidades já conhecidas como o Kamehameha que são ativadas ao carregar uma barra de especial, que é enchida na medida que você dá dano nos inimigos. De resto é, novamente, esmagar botões. O enredo, segundo informações dos desenvolvedores, vai adaptar até a saga de Buu.
Dragon Ball Kakarot chega em 16 de janeiro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC.
Bleeding Edge
Mais uma surpresa do estande da Xbox foi Bleeding Edge, novo jogo da Ninja Theory, que será exclusivo para o console da Microsoft. Diferente de Hellblade, que tinha foco em singleplayer, Bleeding Edge será totalmente multiplayer, trazendo combate de 4×4.
Tinha três classes disponíveis: atacante, tanque e suporte. Cada uma com o seu próprio jeito de jogar. O jogo é em terceira pessoa, e usa o melee como principal arma. Além das habilidades especiais que possuem um cooldown após usadas.
O gráfico do jogo é mais sujo que o de Overwatch (um dos jogos quando se trata de comparação), e eu gostei disso. Mesmo sendo uma alpha, o jogo estava rodando bem, pelo menos na minha partida. Uma reclamação, ou mais especificamente uma possível falta de costume, é que os personagens não correm, somente com o auxílio de um transporte, que some após um pulo ou dano levado.
Se feito da maneira certa, com equilíbrio entre personagens e suporte frequente, Bleeding Edge tem grandes chances de se tornar um fenômeno. Além de poder usufruir do Gamepass da Microsoft.
Bleeding Edge ainda não possui data de lançamento.
Battletoads
Quando avistei aquele logo no estande do Xbox que demarcava onde se testava Battletoads, muitas memórias vieram. Aos mais novos, muitos possivelmente não viveram a época em que, devido aos altos custos da mídia física que era majoritariamente de cartuchos, a forma mais popular de jogar videogame no Brasil era alugando títulos ou até mesmo jogando nas locadoras, onde se pagava por hora, como foi posteriormente adotado pelas Lan Houses. E em pouco tempo revivi mentalmente tudo isso: O cartucho, a locadora, os trocados arrecadados com o troco da padaria, a raiva passada sozinho e em grupo devido ao nível de dificuldade…
Battletoads é uma das poucas franquias da Rare que a Microsoft ainda não havia explorado, mesmo sendo dona da empresa desde 2002. De lá pra cá, lançou vários jogos de franquias já conhecidas e outras inéditas, mas pouquíssimas emplacaram. Sua mais recente investida foi Sea of Thieves que, apesar da decepção inicial, se tornou recordista em vendas para a Rare.
Falando do jogo da vez, é muito estranha a mobilidade dos personagens. O intervalo entre cada golpe desferido é longo e os personagens se movimentam de forma lenta para um Beat ‘em Up. Os gráficos em animação 4K e o estilo 2D mantido ajuda na questão da nostalgia e aos que procuram um jogo mais simples. Beat ‘em Up é exatamente isso: Simplicidade e diversão. Ideal para jogar em grupo, ainda mais com todos os presentes ao redor da mesma TV. Para quem jogou Captain Comando, Cadillacs & Dinosaurs, Final Fight, Streets of Rage e Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time, esse último o que mais lembra a nova versão de Battletoads, sabe bem como é gostoso jogar esse estilo no modo multiplayer. Mas falando especificamente de Battletoads, a coisa é simples desse jeito? Não é bem assim…
Battletoads sempre foi conhecido por seu alto grau de dificuldade, muitas vezes não nos momentos de pancadaria, mas ao fim de cada fase onde se atravessa cenários com os personagens em suas motos. Isso sim já torrou a paciência e perseverança de muito jogador. E para manter a tradição, após a parte de ação bem tranquila na fase da demo, vem a parte automotiva. E então… o calo aperta.
O problema não é só o nível de dificuldade, mas também a noção espacial. É comum fazer o movimento que se julga necessário para desviar do obstáculo e bater mesmo assim. Para desviar de um objeto central é necessário ir ao extremo da tela que, diferente da versão original nessa parte do jogo, não é horizontal. Aqui, a situação aparece em primeira pessoa. A única colher de chá que essa nova versão do jogo dá é que a fase só é interrompida se todos os jogadores morrerem e não der tempo de “renascerem” no jogo. Na primeira vez que tentei apesar dos checkpoints, morri várias vezes e o tempo de teste acabou sem a conclusão da fase. A situação me deixou tão estarrecido que no dia seguinte tentei novamente. Dessa vez deu certo e fomos até o fim da demo.
Vale pela nostalgia, pela diversão e pelo jogo coletivo, mas faltou capricho ainda mais quando o nível de dificuldade já é acentuado. Retrato bem fiel à Rare em sua era Microsoft.
Previsão de lançamento: 2020, sem mês e dia definidos.
Ori and the Will of the Wisps
A grata surpresa do estande da Microsoft. Nunca havia jogado sequer seu antecessor Ori and the Blind Forest lançado no já distante ano de 2015 e o que testei em Ori and the Will of the Wisps é o suficiente para provar que eu estava errado em subestimar esse jogo. Controlamos um espírito-guardião de uma floresta que a atravessa interagindo com os diversos animais habitantes da mesma em sua aventura para protegê-la. Roteiro deveras comum, inspirado em O Rei Leão e O Gigante de Ferro com jogabilidade de Metroid e Rayman, com cenários bem parecido com o último citado.
É um jogo de plataforma 2D da forma mais simples que se pode imaginar. Bem: Simplas, mas nem tanto.
Vários recursos são apresentados para transpor os obstáculos de cada nível. Vamos de “teias” de aranha com longo alcance para conectarmos a ganchos no todo da tela a habilidades que nos permitem perfurar a areia e assim atravessá-la como toupeiras. A ideia é essa: Agregar as habilidades de cada animal e usar de forma mais satisfatória. Os movimentos de batalha têm correspondência rápida e eficaz, coisa que ficou faltando para Battletoads. Gráficos? Bonitos, reluzentes, e que dão show em 4k. Um espetáculo.
Sinceramente, não há muito o que falar além disso. Sua simplicidade mostra o mais óbvio para tudo: Menos é mais. Joguei com um prazer que fez o tempo passar rápido e me deixou ávido por mais. Se possível, com certeza irei atras do jogo anterior antes da sequência sair pois Ori and the Will of the Wisps foi a meu ver o melhor jogo do estande. Quando nos faz buscar os demais títulos, é porque a coisa realmente deu certo. A espera pelo jogo que foi anunciado ainda em 2017 promete ser compensada.
Previsão de lançamento: 11 de fevereiro de 2020 para Xbox One e Windows.
Modern Warfare é a série de Call Of Duty mais querida dos fãs, não só pela história memorável como também por seus personagens carismáticos. Afinal, quem não gosta do Capitão Price, GAZ, SOAP e de Simon Riley – o Ghost? É inegável que esses personagens marcaram a franquia de uma forma que nenhum outro conseguiu. Apostando na memória afetiva dos fãs, a Activion e a Infinity Ward decidiram arriscar em um reboot da saga, lançando assim o mais novo título da franquia, Call of Duty: Modern Warfare. Diante de tantos títulos ruins da franquia, será que finalmente acertaram? Bom, o título desta crítica já entrega a resposta. Sim, acertaram.
A história de Modern Warfare chega a ser bem semelhante ao da série original – americanos contra russos e contra o terrorismo. Basicamente, essa é a premissa de todo título da saga e aqui não poderia ser diferente. Em 2019, em uma missão secreta para recuperar armas químicas usadas pelos russos, Alex acaba sendo interceptado por uma força terrorista denominada Al-Qatala, que rouba a carga e causa um ataque com homens-bomba em Londres. Após isso, Alex se junta com Kyle, Cap. Price e Farah para recuperar as armas químicas e conseguir o controle de toda a situação.
Arrisco a dizer que essa é a melhor campanha de Call of Duty já feita, não só por ser mais realista que as demais (tanto que no início o jogador é avisado que, durante a trama, cenas pesadas serão apresentadas e ele pode optar por pular elas – inclusive essas cenas chegam a ser bem controversas, semelhante à missão ‘No Russian’ presente em MW2) como também por tratar os protagonistas como pessoas normais, que erram, que fazem o que é necessário em uma guerra de verdade e não como o típico clichê de herói americano que salva o mundo sem nenhum sacríficio, como é o caso dos demais.
Além disso, a campanha não foca somente na guerra como também na situação política do momento. Zerei o modo história no veterano e levou cerca de 10 horas para concluir, entretanto, caso seja zerada no normal leva aproximadamente 6 horas – tempo médio de todo single-player da franquia. Além disso, foi uma jogada muito inteligente da produtora de fazer uma trama que pode ser tanto um reboot da saga como também uma prequel, caso o jogo não tenha o sucesso esperado.
O modo cooperativo, Spec Ops, está presente e é uma continuação da história. Nada tão significativo, afinal, você cumpre algumas operações que podem ser jogadas em tela divida ou online com algum amigo e isso garante mais horas de diversão além do multiplayer.
O multiplayer não sofreu tantas mudanças da beta para o produto final, apresentando os modos clássicos como Team Deathmatch, Domination, Kill Confirmed, Headquarters, dentre outros já presentes na franquia. A grande novidade fica por conta do Ground War, onde temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção pelo mapa – sendo assim, semelhante ao modo de Battlefield, porém com a jogabilidade de Call of Duty e isso foi um acerto em cheio para inovar a franquia.
Outro modo novo, que chegou nas últimas atualizações, foi o OVN, onde você joga de noite com visão noturna e em modo realismo (nesse modo a tela é ”limpa”, ou seja, não tem HUD nem informações quando você mata o inimigo). Esse multiplayer é o mais rico da franquia e tem tudo para se tornar melhor, visto que a produtora prometeu futuras atualizações com novos modos de jogo e mapas de forma gratuita. Não só isso, como também a possibilidade crossplay entre as plataformas torna o jogo menos restrito, ou seja, diversão garantida com os amigos que tenham outro console.
Entretanto, a maior parte dos problemas do jogo é causado pelo multiplayer. Instabilidade nos servidores fazem com que o grupo seja desfeito, há alguns travamentos durante a partida (principalmente no modo 2v2, onde o jogador fica na base sem conseguir se mexer mesmo com a partida em andamento), as espingardas do jogo estão bem desniveladas, no modo Ground War as vezes há demora na renderização por conta da grande quantidade de elementos no mapa e alguns mapas apresentam problemas no respawn do jogador. No PC alguns jogadores relatam queda no quadro de frames durante a campanha e o multiplayer, sendo consequência da má otimização do jogo para a plataforma, enquanto alguns usuários relatam que o jogo fecha sozinho. Durante a minha jogatina na campanha não presenciei nenhum problema, apenas as questões citadas acima a respeito do multiplayer.
Os gráficos estão surpreendentes, o jogo utiliza um novo motor gráfico e tudo está muito bem detalhado. Os mapas, os visuais dos operadores, as armas, tudo. Inclusive é surreal você estar correndo durante uma partida e ter a sensação de que aquilo é uma gravação feita e não um jogo.
A jogabilidade está bem mais fluida que os títulos anteriores, permitindo que o jogador carregue a arma enquanto mira ou utilize a pistola enquanto sobe uma escada, além da movimentação estar mais dinâmica e realista. Durante a campanha, o jogador é capaz de tomar decisões morais e táticas que influenciam na nota final do nível e é necessário ficar atento para ver se quem está na sua frente é um inimigo ou apenas um civil. Sem dúvida alguma, a jogabilidade é um fator primordial para tornar o título uma experiência única.
Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia. Após diversos títulos ruins, que vêm desde Call of Duty: Ghosts (2013), o novo título é um suspiro de alívio não só para os jogadores como para a própria produtora. Em um mercado já saturado pela enorme quantidade de FPS com foco em multiplayer lançados, o reboot não só é rico em sua campanha como também tem um vasto multiplayer a ser explorado, assim como o modo cooperativo. É um jogo excelente que com certeza terá seus problemas resolvidos em atualizações futuras. Inclusive, na minha humilde opinião, Modern Warfare roubou o posto do Black Ops II de melhor Call of Duty já feito.
Em 2006, fomos apresentados a Marcus Fênix e sua luta contra os Locusts em Gears of War – um dos primeiros jogos exclusivos lançados para o atual console da Microsoft na época, o Xbox 360. Acompanhamos Fênix até o terceiro título da franquia, Gears of War 3, que encerrou a trilogia em 2011 e mostrou como os soldados da CGO derrotaram os Locusts. Depois disso, voltamos um pouco ao passado em Gearsof War: Judgment e vimos Baird e seu esquadrão em eventos que sucederam o primeiro jogo da saga (e que dividiram a opinião dos fãs).
Após alguns anos sem nenhuma novidade para a franquia, a Microsoft decidiu revivê-la lançando Gears of War 4 para o Xbox One com o objetivo de abrir uma nova trilogia após os acontecimentos do terceiro jogo – repetindo a mesma fórmula de sempre, o jogo foi completamente desnecessário ao abrir uma nova trama após a saga dos Gears ter tido um final conclusivo. Entretanto, Gears 5 chegou para continuar a trama de seu antecessor e provou que o que a série precisava mesmo era de uma renovação.
Tirando o foco dos Fênix, a trama gira em torno de Kait Diaz e começa logo após o término de Gears of War 4. Durante toda a campanha acompanhamos Kait em sua jornada para descobrir a origem da sua família e o seu parentesco com os Locusts. Esse é um breve resumo para não dar muitos spoilers, pois a campanha é o ponto forte do jogo – diferente de seu antecessor, Gears 5 apresenta uma trama boa que prende o jogador a cada ato que se passa.
Em sua gameplay, o novo jogo da franquia retorna com a mesma fórmula de third person shooter apresentada nos seus antecessores. Entretanto, há diversas novidades que renovam não só a jogabilidade como também trazem um novo ar para a franquia. Há alterações simples, como mudanças no HUD e no combate, onde agora o jogador possui uma faca para o combate corpo a corpo, podendo matar os inimigos em stealth e alterações bem drásticas, como a interação com os robôs que acompanham o esquadrão. Presente desde o primeiro jogo, Jack agora pode ser controlado no modo cooperativo e o jogador pode dar ordem para ele usar suas habilidades durante o combate, que vão desde cegar os inimigos com flashs até controlar a mente deles a seu favor. Além disso, você comanda ele para abrir portas, pegar armas e munição e até mesmo colecionáveis. Conforme você progride no jogo, você recebe habilidades novas para Jack e componentes para upar as já desbloqueadas.
A maior novidade do jogo é a presença de um mundo aberto em cada ato. Sim, isso mesmo, Gears 5 apresenta um mundo aberto. Bem pequeno, mas é algo inovador na franquia. Todo ato do jogo tem um cenário diferente, e esse cenário é um mini mundo aberto onde o jogador vai até as missões em um veículo, que na campanha chamam de bote. No mapa temos algumas missões secundárias em locais abandonados para o jogador explorar e encontrar novas peças para o drone, além de melhorias e complementar a história com subtramas. É uma adição muito bem vinda a franquia e que funcionou bem, sem parecer forçado e que aumenta a vida do modo campanha.
Quanto ao multiplayer, é o que já conhecemos: temos o modo casual com os mesmos modos que os jogos anteriores e o modo Horda, onde você e mais três amigos lutam contra diversas ondas de inimigos. Entretanto, há um novo modo chamado de Fuga – semelhante ao Horda, você e mais três amigos precisam fugir da colmeia dos locusts e sobreviver procurando armas e não ficando no gás venenoso (semelhante ao círculo presente nos battle royales). No multiplayer, podemos jogar com alguns personagens de Halo: Reach e também com Sarah Connor e o T-800, de Terminator: Dark Fate.
Os gráficos estão superiores aos do Gears of War 4 e o design da armadura dos Gears estão surreais. Cada detalhe pode ser visto, desde um simples arranhão até a falta de pintura em alguma parte, é uma arte à parte.
Infelizmente, nem tudo é perfeito. Durante a jogatina, que foi iniciada no dia 6 de Setembro, o jogo apresentou diversos bugs. Eram bugs que estragavam a jogatina, me fazendo reiniciar o jogo no console pois meu personagem ficava preso ou continuava morto mesmo depois de ter retornado ao ponto de controle anterior. Além disso, o modo cooperativo também apresentou diversos bugs, onde o segundo jogador não conseguia se mexer ou simplesmente se tornava invisível, com somente a arma visível. Ainda hoje alguns bugs acontecem, então resta esperar uma atualização para a correção deles.
Gears 5 prova ser a renovação que a franquia precisava. Após utilizar a mesma fórmula por cinco jogos seguidos, tornando a experiência maçante e mais do mesmo, inclusive com uma sequência (na época) desnecessária, a Microsoft trouxe um sopro de ar fresco para a saga com um mundo aberto interessante de se explorar, uma trama imersiva e bem construída, um multiplayer divertido e modos cooperativos que nunca perdem a graça. É um presente para os fãs de Gears of War que com certeza vale a pena ser jogado.
Positivo: história, jogabilidade, gráficos, mundo aberto, a interação/customização do Jack, multiplayer.
Negativo: bugs que atrapalham a jogatina.
Veredito: Recomendável
Nota: 4/5
Gears 5 está disponível para Xbox One e para PC. Os assinantes da Game Pass Ultimate possuem acesso ao jogo tanto para o console como para os computadores.
Lançado originalmente em 2004 e somente no Japão, Metal Wolf Chaos XD é um jogo desenvolvido pela FromSoftware e exclusivo, na época, para Xbox. Por conta de ter sido lançado apenas no Oriente, era considerado um jogo raro e bem difícil de se achar. Finalmente, 15 anos depois, a FromSoftware e a Devolver Digital trouxeram o jogo para o ocidente em versões de Xbox One, Playstation 4 e PC. Vale ressaltar que a versão lançada aqui no ocidente é a mesma que foi lançada em 2004 com pequenas melhorias em seus gráficos e na sua resolução – agora disponível em 1080p e 4k.
A história basicamente é uma paródia do alto nível de patriotismo americano, sendo bem divertida e até mesmo interessante em vários pontos. Na trama acompanhamos Michael Wilson, o presidente americano, que sofreu um golpe de seu vice-presidente. Após ver seu país caindo em uma crise tanto política como econômica, ele decide vestir um mecha e vai combater todas as forças que estão controlando o território – derrotando soldados, destruindo pontos de controle e todo o armamento do exército inimigo. Ou seja, o presidente americano é a última esperança do país. Toda a trama é desenvolvida através de um alívio cômico extremamente bem executado e que acaba prendendo o jogador e tornando a experiência bastante divertida.
E é justamente nisso que o jogo se resume: você controla seu mecha, que possui diversas armas embutidas e diversas opções de customização, com o objetivo de cumprir missões que se resumem em derrotar inimigos e destruir locais importantes indicados no mapa. Falando assim o jogo parece ser totalmente divertido (o que de fato é, afinal, sempre é bom poder controlar um mecha e detonar tudo em um jogo) porém acaba sendo enjoativo quando toda a gameplay se baseia somente nisso. As missões são longas e a dificuldade delas é muito desnivelada e todos esses fatos somados tornam sua jogatina massante com o passar das horas.
Além disso, como dito acima, o jogo não se trata de um remake ou um remaster do original – e sim é a mesma versão de 2004, com atualizações em sua resolução e em seu HUD. Ou seja, mesmo com essas pequenas diferenças, o jogo ainda apresenta gráficos e uma jogabilidade da década passada que acabam tornando Metal Wolf Chaos XD bem ultrapassado. Talvez, se tivessem feito um remake da mesma forma que a Capcom fez com Resident Evil 2, a experiência teria sido melhor.
Mesmo com tudo isso, com sua jogabilidade enjoativa e seus gráficos ultrapassados, Metal Wolf Chaos XD é um jogo divertido que conseguiu me entreter durante as sete horas de jogatina. Afinal, como fã de mechas e explosões, um jogo assim é sempre bem-vindo. Provavelmente o pessoal que teve a oportunidade de jogar na época ou que sempre quis jogar irá se divertir bem mais do que eu.
Positivo: é divertido, nostálgico e há várias opções para customizar seu mecha e suas armas.
Negativo: gameplay enjoativa; gráficos e jogabilidade ultrapassados.
Veredito: jogável.
Nota: 2.5/5
Metal Wolf Chaos XD está disponível para Xbox One, Playstation 4 e para PC. Obrigado pelo código para esta review, Devolver Digital.
Foi lançado hoje um novo trailer de Gears 5, onde podemos ver um pouco mais sobre o multiplayer do novo título da franquia. Além disso, foi anunciado no vídeo que os testes públicos começarão nesta sexta-feira, dia 19 de Julho. Confira o vídeo abaixo:
https://youtu.be/HiLOpcvFILc
Os jogadores poderão testar diversos modos de multiplayer, tais como: Arcade, Escalation, Bootcamp e King of the Hill.
O mundo está sucumbindo. A confiança da humanidade na tecnologia se tornou sua queda, e os inimigos estão se unindo para destruir os sobreviventes. Como Kait você deve se aventurar pelo maior e mais belo mundo de Gears para desvendar as origens de Locust e lutar com seu esquadrão para proteger o que restou.
Gears 5 será lançado em 10 de Setembro para PC e Xbox One. O jogo estará disponível no serviço de assinatura XboxGame Pass.
A 343 Industries revelou através de seu blog oficial, Halo Waypoint, novos detalhes sobre o novo título da saga de Master Chief, Halo Infinite. O trailer do jogo foi mostrado durante a conferência da Microsoft na E3 desse ano, junto com algumas novidades sobre Halo: Reach no PC. Além disso foi revelado também que Halo Infinite será o jogo de lançamento do Project Scarllet, novo console da empresa.
No novo título, teremos o retorno do modo tela dividida. O recurso foi desabilitado em Halo 5: Guardians e isso deixou muitos fãs da franquia bem chateados. Junto com a tela divida, teremos também o recurso de LAN.
Sobre a customização das armaduras: será semelhante ao de Halo: Reach.
Os jogadores que chegaram ao nível de classificação SR 152 em Halo 5: Guardians vão receber uma medalha de honra no multiplayer de Halo Infinite.
Os testes beta chegarão primeiro aos donos de Xbox, depois disso eles chegarão no PC.
Créditos: Halo Waypoint.
Halo Infinite se passará após os eventos de Halo 5: Guardians, entretanto, não foram divulgados mais detalhes sobre a trama. O novo título da saga de Master Chief chegará aos consoles no final de 2020.
Durante a conferência da Microsoft na E3 2019, Borderlands 3 ganhou um novo trailer! Sem focar no gameplay, podemos ver no vídeo novos personagens e um pouco do cenário do jogo. Confira:
Borderlands 3 chega dia 13 de Setembro para Xbox One, PS4 e PC.
Nascido através de uma parceria entre Hidetaka Miyazaki, diretor de Dark Souls, e George R.R. Martin, foi oficialmente anunciado durante a E3 2019 Elden Ring. Junto com o anúncio, foi revelado o primeiro trailer do jogo – confira:
Segundo rumores, Elden Ring se passará na Mitologia Nórdica, onde os jogadores deverão derrotar os líderes de cada Reino, e obter os seus poderes. O jogo será em mundo aberto, com opção de andar à cavalo. O game será dirigido por Hidetaka Miyazaki, presidente e diretor da FromSoftware enquanto a distribuição ficará a cargo da Bandai Namco.
A logo do jogo e seu título tinham sido vazados na sexta-feira passada (07/06). Mais detalhes do jogo, como por exemplo a data de lançamento, ainda não foram divulgados.
Dos mesmos criadores do Minecraft original, lançado em 2011, vem aí: Minecraft Dungeons! O novo jogo da franquia ganhou seu primeiro trailer durante a confêrencia da Microsoft na E3 onde podemos ver um pouco de sua gameplay, que é bem semalhante aos jogos da franquia Diablo. Confira!
Minecraft Dungeons sai em Janeiro de 2020 para Xbox One e PC.