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Dungeoneers #0 | Lançamento de Marcio Fiorito na CCXP2022

Este ano muitos quadrinhos tiveram sua estreia na CCXP, Dungeoneers #0 foi mais um desses títulos que teve sua apresentação oficial no evento, sendo uma publicação totalmente independente. 

A obra é o primeiro trabalho autoral publicado por Marcio Fiorito, que já há quase vinte anos, trabalha no mercado nacional quanto internacional, com quadrinhos, livros e jogos de RPG. 

 Dungeoneers #0 é uma aventura, daquelas que promete já no seu ponto de partida agradar aos leitores, principalmente aos fãs assíduos de RPG. Confira a sinopse da história!

“A história apresenta um grupo de aventureiros em um mundo de fantasia, que ganham seu sustento diário invadindo masmorras antigas e recuperando tesouros esquecidos. Com toques de aventura e humor, os “heróis” enfrentam uma pequena missão, mas que pode revelar muito mais do que eles esperavam.”

Para conhecermos um pouco mais sobre Dungeoneers #0 e seu autor, trouxe Marcio Fiorito para uma entrevista, contando sobre a origem de tudo. Simbora!

(Monique) Olá, Marcio! Obrigada por aceitar participar. Fico feliz em recebê-lo aqui no Torre. Como vimos, Dungeoneers #0 será seu primeiro trabalho autoral, conta pra gente qual foi a origem dessa história? Desde quando ela está na sua  caixinha de ideias?

(Márcio) Dungeoneers é meio que uma ideia antiga. Eu sempre achei que quadrinhos de fantasia tinham um potencial inexplorado incrível e algumas histórias foram nascendo na minha cabeça.

Com a rotina trabalhando pro mercado internacional, sobra pouco tempo pra dedicar a qualquer projeto autoral. Então a ideia ficava lá, só sendo desenvolvida na minha cabeça e em algumas anotações. Às vezes, eu arriscava alguns conceitos de personagem e cenários, mas ficava só nisso.

Durante a pandemia, eu resolvi lapidar melhor o projeto e o Dungeoneers de hoje tomou sua primeira forma. Ainda demorou até eu realmente colocar a mão na massa, no roteiro e na arte, mas tudo começou ali.

(Monique) Sua arte é linda, a capa já desperta curiosidade no leitor. Planeja futuramente lançar uma versão em cores da história?

(Márcio) Essa edição de Dungeoneers é a de número zero. Quase um preview.  Se possível, quero lançar um número 1 em breve,  com mais conteúdo e uma história mais complexa. Ainda estou decidindo sobre como fazer isso, mas com certeza eu republicaria essa história em cores numa edição maior futuramente.

(Monique) Como foi fazer esse lançamento na CCXP? Teve uma boa receptividade do público?

(Márcio) A recepção na CCXP foi incrível. Como a revista é bem curtinha, várias pessoas voltaram nos dias seguintes pra me dizer que amaram a história e que estão ansiosos pela continuação. Isso é o que eu mais valorizo. As pessoas já chamam os personagens pelo nome e  já tecem teorias sobre o que vai rolar na história. Tocar as pessoas nesse nível narrativo não tem preço.

(Monique) Marcio, vi que você atua como autor há quase 20 anos, inclusive internacionalmente, que outras obras indicaria para conhecermos mais o seu trabalho?

(Márcio) Sobre meu trabalho no mercado internacional, já trabalhei pra várias editoras como Marvel, IDW, Valiant, Dynamite e outras. Algumas obras que eu curti muito foram as histórias de Marvel Action: Avengers, que chegou a ser publicada no Brasil pela Panini, e a mais recente encarnação de Archer and Armstrong, que saiu pela Valiant esse ano (eu amei trabalhar nesse projeto).

(Monique) Antes de concluirmos, quero te agradecer mais uma vez por esse tempo que tirou para esse bate-papo, e te fazer uma última pergunta. Existe algum tema que você ainda não teve a oportunidade de trabalhar, mas gostaria de contar essa história futuramente?

(Márcio) Já trabalhei com muitos temas em quadrinhos,  mas um tema que explorei pouco foi algo meio cyberpunk. Adoro a ambientação e adoraria mexer em algo mais profundamente (apesar de achar minha arte muito “limpinha” para um tema tão pesado).

Se você curtiu a história de Dungeoneers #0, entre em contato com o Márcio no seu instagram para adquirir o seu exemplar. Não perca essa oportunidade!

A hq possui nove páginas de história, com três páginas de extras contendo artes conceituais e rascunhos dos personagens. A capa é colorida, em papel couché 115 g, e miolo preto e branco, em papel offset 90 g, e estará à venda pelo preço de R$ 15,00.

Dungeoneers #0 é uma produção totalmente independente, escrita e desenhada por Marcio Fiorito, com letras e design de Deyvison Manes (Justiça Sideral), cor da capa por Alex Guimarães (Marvel, DC, Valiant) e produção gráfica de Priscilla Serradourada. Conheça mais sobre seu trabalho clicando AQUI.

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Coleção Brubaker 2023 | Confira os títulos

Para quem se viciou nas incríveis histórias de crime da parceria de Brubaker e Sean Phillips trazidas pela Editora Mino, um novo pacote de novidades e histórias inéditas está chegando.

A Editora Mino acaba de renovar o pacote de assinaturas da coleção de Ed Brubaker, os assinantes que pegarem os títulos agora terão o benefício de garantir os valores promocionais e irão garantir todos os lançamentos  da dupla para o próximo ano.

Todos os títulos já foram divulgados, e você já pode fazer um xis no seu calendário de 2023 para conferir o lançamento de cada título que já tem datas pré definidas para o próximo ano. 

Serão ao todo 8 títulos, e não apenas o leitor pode fazer a assinatura para garantir seu Brubaker na coleção, como ele fará parte de um grande clube! Isso mesmo! A assinatura desse clube trará benefícios especiais para os assinantes como um cartão personalizado de membro do clube (confira na imagem abaixo), participação de um grupo fechado no Telegram com os editores para saber antecipadamente das novidades e bastidores, e ainda terão garantido o envio antecipado das edições, um número com uma linha direta para dúvidas e informações, cupons, brindes e muito mais.

Membro do Clubinho!

Confira os títulos que estão por vir

 

Criminal Vol 6 – O último dos inocentes

Janeiro 2023

Criminal Vol 6 – Capa dura 120 páginas

Criminal Vol 7 – Hora errada, lugar errado

Março 2023

Criminal Vol 7 – Capa dura 112 páginas

Velvet

Abril 2023

Velvet – Capa dura 416 páginas

Scene of the Crime

Abril 2023

Cruel summer

Junho 2023

Cruel summer – Capa dura 288 páginas

Reckless – Friend of the devil

Julho 2023

Reckless Vol 2 – 144 páginas

Incognito – Vol único

Setembro 2023

Incognito – 368 páginas

Fatale Vol1 (de 2)

Novembro 2023

Fatale Vol 1 – 288 páginas

O que acharam da programação da coleção para 2023? Já leu alguns dos originais de Brubaker? Ainda não? Então, corra para garantir o seu! A Editora tem um enorme catálogo dos títulos originais desde dezembro de 2020, confira no site da Loja Mino ou na Amazon.  Clique AQUI para conferir os títulos já lançados.

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Lado B | Musicalidade em quadrinhos

Uma campanha musical está ressoando no pedaço, ela é Lado B, novo projeto que reúne a equipe de quadrinistas Kione Ayo, Isaque Sagara, Isaac Santos, Eryk Souza, Gabriel Brito (Gabú) e Arthur Pigs

Após terem trabalhado juntos no projeto Narrativas periféricas, os quadrinistas se reúnem mais uma vez para dar voz ao coletivo Lado B. O quadrinho tem a proposta de trazer uma narrativa gráfica sobre as músicas preferidas de cada autor, serão 6 histórias inspiradas nas faixas selecionadas por cada artista, criando uma mixtape em forma de quadrinhos. 

A campanha está rolando no Catarse e tem previsão de entrega para janeiro e para os que quiserem retirar em mãos, terão a oportunidade de receber pelos próprios artistas na CCXP em dezembro.

Confira a prévia das faixas

De Isaac Santos:

“Apostas e Ritual”

Inspirada em Roullette Dares da Banda The Mars Volta. Duas irmãs fazem uma aposta com um demônio em uma estação de trem no meio do deserto na busca de um sonho distante. É possível confiar em quem dá as cartas?

De Isaque Sagara:

“Clown”

Inspirada em Circus left the town de Eric Clapton. Eric é um cara depressivo que ganha a vida trabalhando em um circo decadente como palhaço, sua vida muda quando recebe a notícia de que acabara de se tornar pai, mas circunstâncias adversas acabam o separando do filho. Até que ponto um pai iria por um filho?

De Arthur Pigs:

“É o que temos pra hoje”

Inspirada em Regras da Loja – NiLL pt. BK’

Um novato no crime se envolve em um assalto a banco para ter um alívio financeiro junto com seu primo e um assaltante de renome que já nem sabe mais o porquê de estar nessa vida.

De Eryk Souza e Novíssimo Edgar:

“Cigarro do Demônio”

Inspirada em ” Crack só se for de futebol” de Edgar.

Jeferson é um jovem morador de rua viciado em drogas que após testemunhar o assasinato de um estudante em um ponto de ônibus se vê preso e acusado injustamente por um crime que não cometeu.

De Kione Ayo:

“Feito com carinho”

Inspirada em Perfect Day de Miriam Stockley.

Uma historinha sobre um café da manhã e algumas de suas instigantes memórias.

De Gabu Brito:

“Monza”

Inspirada em J.S. Bach: Come, Sweet Death (Arr. for 5 Cellos)J.S. Bach: Come, Sweet Death (Arr. for 5 Cellos) de Sheku Kanneh-Mason. Entre viagens de carro, um irmão lida com pressões externas e internas por problemas do passado, pensando no futuro de seu irmão.

Conheça os artistas

Kione Ayo é quadrinista e ilustradora de lá do Engenho Velho de Brotas em Salvador, ela participou da primeira edição do Narrativas Periféricas na qual publicou a ficção científica Para todos os tipos de vermes pela Mino. Recentemente, ilustrou o quadrinho Nitidez roteirizado por Felipe Castilho e agora está morando em São Paulo, capital onde está completando seus estudos em Física.

Isaque Sagara é paulistano, formado em desenho na Quanta Academia de Arte, participou do projeto social Narrativas Periféricas idealizado pela Editora Mino, Chiaroscuro Studios e a PerifaCon, em 2019.

No início a ideia era fazer uma biografia de Robert Johnson – “O demônio do Mississipi”, que cedeu lugar a sua primeira HQ – o zine “Paralisador” – em que o autor usou os quadrinhos como forma poética de digerir elementos de sua vida real. Este embrião semi-independente resultaria na publicação, pela própria Editora Mino, da HQ “Quando a Música Acabar”, finalista do Prêmio Le Blanc de Arte sequencial, Animação e Literatura Fantástica em 2020.

Ainda em 2019, em parceria com Alexey Dodsworth, ilustrou a HQ “A Morte da Máscara Branca”, publicada pela Editora Draco. Também finalista do Prêmio Le Blanc, recebeu menção honrosa pela ABERST – Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror.

Em 2021, lançou com a Ultimato do Bacon Editora a HQ “Tecnodreams”, retornando agora em 2022 para finalmente lançar sua visão sobre o ícone Robert Johnson em “Amor em 12 compassos”.

Formado em História da Arte pela Faculdade Paulista de Artes, atua como professor de arte no município de Poá – SP e pode ser encontrado no Instagram pelo perfil @isaquesagara.

Isaac Santos, um mineiro vivendo em São Paulo. Cresceu assistindo desenhos animados e jogando fliperamas, na adolescência se tornou um leitor compulsivo de mangás e quadrinhos, além de apaixonado por cinema e todas as formas de contar histórias, o que inevitavelmente tornou-se sua profissão. Hoje, é ilustrador e roteirista. Em 2019 integrou o projeto Narrativas Periféricas e lançou o quadrinho SHIN pela editora Mino. Com este trabalho foi indicado a Roteirista Revelação no Prêmio HQ Mix. Seu próximo lançamento é o quadrinho Yasuke, pela editora Skript.

Eryk Souza é ilustrador e quadrinista. Boa parte dos seus trabalhos se relacionam com a ficção científica ou temáticas oníricas. Suas referências estão no mangá, quadrinho francês, anime, desenho garatuja e cidades do terceiro mundo.

Em 2016 lançou sua primeira hq, “Uma e o Pombo”. Já em 2018, pela RISCØ editora lançou “Káros” e em 2020, junto da editora Mino lançou “Pomo”, quadrinho que fala sobre sexualidade, desejos reprimidos e a mecanização do corpo.

Atualmente trabalha na direção de arte do curta “Nemito” animação ainda em processo de produção que narra o cotidiano de um entregador de app ansioso.

Gabriel Brito, mais conhecido como Gabú, estudou Técnico em Computação Gráfica no Senac e Desenho pela Quanta academia de artes. Segue atuando como quadrinista e ilustrador. Como ilustrador faz trabalhos para o meio editorial, didático e publicitário, além de cenários para animação.

Como quadrinistas publicou em 2020 a HQ Crianças Selvagens, indicado ao troféu HQmix nas categorias “novo talento roteirista” e “novo talento desenhista”.

Atualmente segue fazendo quadrinhos e estudando animação tradicional, além de estar envolvido com editais de projetos relacionados à cultura.

Arthur, vulgo Mano Pigs, pode ser encontrado facilmente tomando uma, jogando bola, ou em alguma tabacaria pelo Jardim Elisa Maria e outras quebradas da Zona Norte de SP.

Faz quadrinhos de humor, cotidiano e alguns tristinhos para internet desde 2017. Seu trabalho se diferencia pelos diálogos naturais e engraçados que tocam em temas pesados de uma forma leve. Em 2019 lançou seu primeiro livro em quadrinhos “Thomas – La Vie En Rose”. Além da carreira na arte como ilustrador e quadrinista, é roteirista e editor em uma produtora de vídeo, faz animações e vídeos sem graça para internet.

O quadrinho

Lado B terá formato 17×25, com 100 páginas, Papel offset 90g e Capa cartão colorida. As recompensas vão desde a adesivos, prints, a wallpapers e stickers de celular e marca páginas. Para apoiar a campanha clique AQUI.

 

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JAA – O HANAVARIANO

 

EUm novo projeto do quadrinista José Luiz Padilha está no Catarse, JAA – O HANAVARIANO. JAA tem um estilo que remete às histórias do período da idade média, com personagens como Conan, o bárbaro. Uma viagem à idade das trevas.

Conheça um pouco desse universo:

JAA – O HANAVARIANO

“Houve uma época em que a escuridão dominava tudo. Violência, miséria e escravidão desenfreadas dominavam os reinos. A Era das trevas.

E é nessa era que vamos conhecer um homem chamado JAA, da tribo HANAVARA, que dará início à grande missão de sua vida.

Com a ajuda do seu totem mágico, uma cabeça encolhida de um antigo xamã com o espírito encarnado KAMAK, e lâminas de HIDRAMIL, JAA enfrentará as mais violentas bestas e buscará vingança pelos seus.

Cada uma das regiões da Terra será explorada. Das mais remotas às com condições climáticas mais aterradoras, todas sentirão a ira do hanavariano.”

 

A campanha ficará no ar até dia 21 de outubro, falta um tempo, mas não vá se esquecer! Confira uma prévia das páginas dessa edição:

 

JAA – O HANAVARIANO terá 32 páginas PB, Capa cartão, miolo Offset  90 gramas e Tamanho 16 x 23.

Eae, curtiu? Não deixe de apoiar! Link para a campanha AQUI

https://youtu.be/oDGQGzKUaf8

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Mês do orgulho na Editora Skript

A Editora Skript abriu uma campanha no Catarse com seus títulos já publicados de quadrinhos e autores LGBTQI+,  todos os quadrinhos da campanha estão com até 70% de desconto e frete grátis. A promoção vai ficar no ar até a data de lançamento do evento mais aguardado do mês: A Poc Con. Então, corra e não perca a oportunidade de completar sua lista com esse catálogo de arrasar. Eu já escolhi os meus!

Confira os títulos disponíveis!

Sob A Luz Do Arco-íris – Mário César Oliveira

Minha Adolescência Trans

Crônicas de 2020 – Política, Covid e Bolsonarismo

Quadrinhos Queer

Emília 100 Anos

Essa é sua chance de completar a sua coleção e encher sua prateleira com mais diversidade. Eu já selecionei os meus e você? Conta pra gente quais escolheu!

Todos os livros e quadrinhos já foram produzidos pela Editora, ou seja, são relançamentos. Todos estão com descontos exclusivos para o Catarse, mas você também pode adquiri-los na Amazon. Link para aproveitar os descontos do Catarse no banner abaixo! Aproveite 😉

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Amor em 12 compassos – nova HQ de Isaque Sagara pela Editora Ultimato do Bacon

A Ultimato do Bacon já tem se tornado uma casa familiar para muitos de nossos artistas nacionais, e como todo filho a casa retorna, Isaque Sagara (A Máscara Da Morte Branca, Quando a música acabar e Tecnodreams) está de volta na U.B para mais um projeto: Amor em 12 compassos, quadrinho que tem a narrativa carregada pelo Blues, nos envolvendo com a história de Robert Johnson.

Sempre esteve nos planos do autor produzir um quadrinho que contasse a história de Robert Johnson, essa era sua ideia principal desde quando foi selecionado para o Narrativas periféricas da Editora Mino, e agora, 5 anos depois a oportunidade bateu à porta, era hora de ouvir o chamado. 

“Desde que comecei a pensar em fazer quadrinhos, sempre tive a vontade de criar uma HQ sobre Robert Johnson. Inclusive, era pra ter sido a minha HQ do Narrativas Periféricas…”, comenta o quadrinista.

Pouco se tem documentado oficialmente sobre a história de Robert Johnson, até fotografias da época são raras, o que estimula ainda mais as lendas que surgiram em torno da grande lenda do Blues, como o pacto na encruzilhada com o Diabo, para que seu sucesso ascendesse de forma quase mística. Mas, nem só de pactos vive as lendas de Robert Johnson, e aqui em Amor em 12 compassos, a história sobre esse integrante do clube dos 27, vai falar de amor… 

“Da ideia original à HQ final, mudou tudo… Menos o fato de ter Robert Johnson nela. Nesse percurso, descobri que a HQ não era sobre música, nem sobre possíveis pactos com o demônio… era sobre amor!”, completa.

“As cores possuem diferentes significados em cada página. Usando apenas duas cores, Isaque brinca muito com o antagonismo entre elas e as possibilidades que isso apresenta”, comenta Alexandre Baptista, editor da revista.

Com 52 páginas, miolo couché fosco 115 g por cm2 em formato americano 17 x 25 cm, a revista é colorida numa proposta diferente.

Logo seguido do Dia dos Namorados, hoje (13 de Junho) é dia de Santo Antônio, tido por muitos como Santo casamenteiro, padroeiro do amor, estreia a campanha no Catarse de Amor em 12 compassos. Não poderia ter data melhor para falar sobre a vida e o amor de Robert Johnson

Clique no banner abaixo para apoiar a pré-venda com preços promocionais e recompensas exclusivas de  Amor em 12 compassos “O preço de uma alma é igual ao amor que cabe nela.”.  ♫♪

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Ultimato do Bacon Editora revela próximos lançamentos da coleção Escafandro!

Já é sabido por todos que a Editora Ultimato do Bacon é idealizadora das HQs bimestrais Escafandro, inspirada pelas revistas pulp, que apresenta histórias fechadas e completas em cada edição, sempre trazendo estilos diferentes como terror, ficção científica, aventura e comédia. 

A produção está correndo de vento em popa, fazendo tanto sucesso que a Editora decidiu acabar com a nossa ansiedade e já revelar quais serão seus próximos passos em 2022, os títulos e os artistas participantes, com nomes de peso como: Roberta Cirne, Marcatti, Wellington Srbek, Luís Carlos Sousa, Bia Donato e Lucas Rebelo. Confira as novidades!

O primeiro título revelado, que já será a próxima Escafandro a ser lançada, foi O pássaro azul, de Maurice Maeterlinck (1908) por Roberta Cirne (Gibi de Menininha, O Esqueleto).

A quadrinista pernambucana já revelou um teaser da obra que está sendo realizada de maneira tradicional – como é costume da artista. Depois de desenhar todas as páginas à mão, Roberta então pinta cada uma das páginas para somente então escanear e realizar o letreiramento no computador.

O segundo título anunciado vem pelas mãos de ninguém menos que Marcatti! Adaptando um conto dos irmãos Grimm que, segundo a lenda, foi baseado num acontecimento real do ano de 1284. O flautista de Hamelin de Marcatti, no entanto, segue uma linha de humor já característico do autor de Frauzio e Creme de Milho com Bacon

Na sequência, a revista Escafandro terá em suas páginas o aclamado autor de Estórias Gerais, Wellington Srbek, estabelecendo dupla inédita com a ilustradora Bia Donato.

Em Cosmogonia, Srbek irá narrar elementos da mitologia grega de uma maneira pouco usual no ocidente: se afastando da visão renascentista – ou mesmo hollywoodiana – e tentando se aproximar da narrativa original dos mitos clássicos, sempre contando com os belíssimos desenhos de Bia.

E por último, a editora anunciou mais um título com roteiro de Luís Carlos Sousa (Miss Hyde, Lâmina Azulada), desta vez acompanhado pelos desenhos de Lucas Rebelo.

Em O Mosaico, dois irmãos resistem em um campo de batalha contra monstros gigantes, cada um a bordo de um mecha gigante. A batalha pela sobrevivência passa por lembranças da infância e momentos de tirar o fôlego do leitor.

E então, curtiram as novidades? Estou super empolgada para conhecer os novos títulos. Fiquem atentos que postaremos assim que as edições forem sendo lançadas. 😉

As Escafandros tem 36 páginas totalmente coloridas, formato americano (17×25 cm), miolo em offset e capa cartão.

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DEADWORLD 2 está no Catarse da Tai Editora

A continuação do clássico de zumbis dos anos 80 está chegando pela Tai Editora, e já está no Catarse. A campanha já conta com 70% de seu apoio e restam apenas 4 dias para seu encerramento, confira o que está por vir!

Deadworld foi precursora do gênero zumbi nos quadrinhos, inclusive serviu de inspiração para a criação de The Walking Dead. O Volume 2 tem a mesma qualidade e padrão do primeiro lançamento, que saiu em março deste ano, com capa cartão, 132 páginas em preto e branco em papel couchê.

A editora já adianta que Deadworld foge completamente aos clichês das histórias de zumbi, dando ao leitor a impressão de estar assistindo a uma produção cinematográfica, devido a complexidade da história e sagacidade de seu roteiro e personagens. O quadrinho conta com um time de peso em sua produção, tendo como roteirista Stuart Kerr, ilustrado por Vince Locke, artista responsável por muitas das capas da banda Cannibal Corpse

Dentre as recompensas, temos brindes como marca páginas, cartões com artes originais, posteres, livros e ainda uma box de DVDs Zumbi no cinema. Incrível, né? Têm recompensas para todos os gostos, para ninguém botar defeito!

Confira algumas citações sobre a série nos Estados Unidos:

Se você gosta de zumbis, histórias de horror, ou histórias pós-apocalípticas você, definitivamente, deveria ler esta série“. – Comicspectrum.com.

É claro que The Walking Dead pegou algumas ideias deste livro, então vá apoiar um livro que acertou o gênero zumbi primeiro“. – Comicbastards.com.

“Você simplesmente precisa ler Deadworld, jovem ou velho, porque ele está no topo da minha lista de títulos de Horror Cômico.” – DecapitatedDan.com

Então, tá esperando o quê? Faltam poucos dias,mas ainda dá tempo de adquirir essa edição fantástica e ainda aproveitar as recompensas. Não vá perder! Confira no Catarse clicando no banner abaixo. 😉

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Paul Está Morto é o Próximo Lançamento da Comix Zone

Paul Está Morto – Quando Os Beatles Perderam Mccartney é o próximo lançamento da editora Comix Zone. A graphic novel trata de um dos boatos/lenda mais emblemático da história do rock mundial: que o Beatle Paul McCartney teria falecido em 1966 e desde então um sósia vem ocupado o lugar dele.

A lenda/boato começou depois que uma rádio noticiou que o Beatle teria sofrido um acidente de carro ao colidir com outro veículo em um cruzamento de trânsito. O boato ganhou tanta força, que Paul McCartney, que estava em férias na Escócia, teve que dar uma entrevista para a revista Life, para desmentir a sua morte. O boato se tornou uma das lendas mais famosas do rock e até hoje tem pessoas que acreditam nele. Diversos livros foram escritos com pistas que “comprovam” a suposta morte. Como por exemplo a capa do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band seria seria na verdade a sepultura de Paul com todas aquelas pessoas olhando para ela.

E é nessa atmosfera de gravação de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. que Paul Está Morto se desenrola. A graphic novel é uma criação dos italianos Paolo Baron e Ernesto Carbonetti. Confira a sinopse abaixo:

“Londres, novembro de 1966. John Lennon não consegue falar. Olha fixamente a foto de um carro em chamas com o corpo de Paul McCartney no interior. Paul não está mais entre nós, e isso significa também o fim dos Beatles. Mas John quer saber a verdade e, com a ajuda de George e Ringo, começa a reexaminar as horas finais da vida de Paul.”

Paul Está Morto – Quando Os Beatles Perderam Mccartney tem formato 16,7 x 24 cm, 120 páginas, capa dura e o valor de R$ 59,90. A edição está em pré-venda na Amazon com desconto de 30%, e o lançamento oficial será em setembro.

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O nazismo em quadrinhos: conheça ótimas HQs sobre a Segunda Guerra

O nazismo tem retornado aos principais assuntos discutidos na mídia graças às recentes vertentes neonazistas dando as caras nos Estados Unidos, com protestos contra gays, judeus, negros e imigrantes. A ideologia de extrema-direita surgida no final dos anos 30 na Alemanha também é discutida em diferentes formas de arte, como no cinema, nos livros e nos quadrinhos.

Os quadrinhos em especial possuem um longo histórico de representação e batalhas contra os nazistas. Durante a Segunda Guerra Mundial, os americanos utilizaram as HQs para motivarem as tropas enviadas à Guerra, e personagens como Superman e Capitão América até mesmo lidaram diretamente com figuras como Hitler. A Sociedade da Justiça atuou durante a Segunda Guerra. Na Marvel, temos vilões como o Caveira Vermelha e a Hidra, enquanto na DC Comics temos o Capitão Nazi, vilão recorrente do Shazam. Além dos super-heróis, quadrinhos de guerra também eram populares durante os anos 40 e 50, e grupos como os Falcões Negros surgiram neste período, ao lado de personagens e séries como Soldado Desconhecido, Tanque Mal Assombrado e G.I. Combat, seguindo a mesma vertente. Obviamente, o assunto é muito mais extenso, e poderíamos falar sobre ele por longos parágrafos.

Após (e até mesmo durante) os conflitos da Segunda Guerra algumas obras-primas dos quadrinhos foram surgindo, lidando com o assunto das mais variadas formas. O mercado europeu, em específico, sentiu muito mais o conflito e por conta disso boa parte dos autores são impactados e influenciados pelo tema, além de possuírem muito mais conhecimento histórico que a média de autores de outros países. O Tintim de Hergé, por exemplo, era publicado durante a ocupação da França, e enfrentou problemas como a falta de papel e a necessidade de ser publicado em jornais pró-Alemanha Nazista. Spirou, de Rob-Vel, enfrentou problemas parecidos. Autores da época, na visão menos elucidada de alguns leitores, são assumidos como nazistas, quando na verdade como fator de comparação, o próprio Hergé criou em O Cetro de Ottokar um vilão chamado Mussler, um amálgama de Mussolini com Hitler, e criticou as formas de governo totalitárias em álbuns específicos como A Estrela Misteriosa. O impacto da Segunda Guerra nos quadrinhos europeus também é um assunto extenso e interessante, esmiuçado em literaturas e documentários.

O objetivo deste post é recomendar, com pequenos textos, ótimas obras sobre o assunto, que servem como verdadeiros relatos históricos ou misturam ficção e realidade, e tornam-se fontes de aprendizado para os leitores. Abaixo, segue uma lista de recomendações, com quadrinhos publicados no Brasil e de fácil (ou relativamente fácil) acesso:

Eu Sou Legião (Panini)

Europa, 1942, tempos de Segunda Guerra Mundial. Um ritual de sangue acaba com a morte de Victor Thorpe. O crime se torna um mistério para a inteligência dos Aliados. Enquanto isso, na Transilvânia Romena, uma garota capaz de controlar outros seres vivos à distância está prestes a se transformar na mais poderosa arma dos nazistas

Sorge, O Espião (Veneta)

Mais surpreendente que tantos espiões dos livros de ficção, Richard Sorge mudou a história da Segunda Guerra Mundial. Baseada nas mais recentes descobertas e pesquisas históricas, a alemã Isabel Kreitz criou esse livro, em quadrinhos, que retrata o homem que se tornou uma lenda. E o que ela revela é um herói contraditório, desesperado, bon vivant, mulherengo, mas pronto a morrer pelos seus ideais.

A Busca O Segredo de Família (Cia. das Letras)

A Busca é um abrangente panorama da perseguição nazista e de como as ideias de um homem afetaram de modo tão brutal a vida de milhões de pessoas. Com apenas dezesseis anos, Esther é bruscamente separada de seus pais e refugia-se em uma fazenda no sul da Holanda. Muitos anos depois, em companhia do filho e do neto, Esther visita o lugar que lhe serviu de esconderijo e conta, pela primeira vez, as atrocidades que ela presenciou e viveu durante o Holocausto.

Em O Segredo de Família, fiel aos acontecimentos históricos, pessoas comuns assumem papéis variados – vítima, observador, colaborador, criminoso – e têm que tomar as decisões mais importantes e difíceis de suas vidas. Quando Jeroen vai ao sótão da avó Helena procurar algo interessante para vender, ele descobre o livro de recortes que ela manteve durante a Segunda Guerra Mundial. Esse fato desperta memórias dolorosas, e leva a avó a contar pela primeira vez a Jeroen como foi ser uma menina em Amsterdam durante a ocupação alemã da Holanda e sobre a perda de sua melhor amiga judia, Esther.

Adolf (Conrad)

Mangá de Osamu Tezuka, a história é ambientada antes da Segunda Guerra Mundial e é centralizada em três personagens de nome Adolf. Adolf Kamil é um judeu Asquenaze que mora no Japão. Seu melhor amigo, Adolf Kaufmann, é descendente de japoneses e alemães. O terceiro Adolf é Adolf Hitler, ditador da Alemanha.

Maus (Cia. das Letras)

Maus (“rato”, em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros.

1945 (NewPOP)

Mangá de Keiko Ichiguchi, em 1945 Elen e Max são dois irmãos, adolescentes que não gostam nada do estilo dos nazistas, partido que comanda a Alemanha. Além dos dois, há também Alec, que é um dos protagonistas. Elen e Max se conhecem e se apaixonam, mas a guerra entra na vida dos três. Max e Alex vão para a frente de batalha e lutam contra a Rússia. Max fica horrorizado com a violência das batalhas e quando retorna à Alemanha, organiza um grupo de estudantes que passa a distribuir panfletos contra o regime nazista. Por outro lado, Alex entra para a Gestapo, motivado por seu ódio aos judeus. A partir daí você segue pelo roteiro que mostram as dúvidas de todos os principais personagens frente ao conflito da guerra.

A Guerra de Alan (Zarabatana Books)

Esse livro é o relato gráfico da vida do soldado norte-americano Alan Ingram Cope durante a Segunda Guerra Mundial. A graphic novel mostra a fase de alistamento e treinamento do jovem em bases militares norte-americanas, os combates nos últimos meses da guerra na França e Alemanha, e a vida de Alan no pós-guerra na Europa.

O Boxeador (8Inverso)

Narrada pelo ponto de vista do filho do pugilista amador Hertzko Haft, a história de O Boxeador retrata um lado ainda pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial – a prática do pugilismo como forma de sobrevivência em campos de concentração nazistas.

Campos de Batalha (Mythos Editora)

Coletânea de histórias de guerra escritas por Garth Ennis, publicadas pela editora norte-americana Dynamite, este encadernado possui histórias ambientadas no ano de 1942 e lida com esquadrões de bombardeiros, o lado oriental da guerra e todos os dramas de romance e tragédia da época.

A Força da Vida (Devir)

Em A Força da Vida o genial Will Eisner examina as vidas e os sonhos, as esperanças e os temores de personagens comuns que perseveram e sobrevivem à Grande Depressão econômica dos anos 30. Então, em meio a essa luta diária, a ascensão da Alemanha de Hitler projeta sua longa sombra sobre os moradores de um cortiço na Avenida Dropsie.

Era uma Vez na França (Galera Record)

Era uma Vez na França, de Sylvain Vallee, narra a história de Joseph Joanovici, um judeu na França ocupada na Segunda Guerra Mundial que construiu sua fortuna através dos nazistas. Mas qual será a verdade sobre sua história?

Jambocks! (Zarabatana Books)

Jambocks!, de Celso Menezes e Felipe Massafera, apresenta uma bela graphic novel sobre um tema pouco explorado nos quadrinhos brasileiros – a participação da Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial –, e que envolveu um grande trabalho de pesquisa dos autores, e conta como foram os primórdios da Força Aérea Brasileira e sua atuação na guerra.

O Mensageiro Verde-Cinza (SESI-SP Editora)

Em O Mensageiro Verde-Cinza, história situada em 1942, Bruxelas está ocupada e Spirou atua como um membro ativo da Resistência. Porém o coronel alemão Von Knochen, principal hóspede do hotel Moustic, está prestes a encurralar uma das mais importantes redes da resistência belga.

O Diário de um Ingênuo (SESI-SP Editora)

História situada em 1939, O Diário de um Ingênuo lida com o início da Segunda Guerra, sendo um dos mais premiados álbuns da série Spirou de, mostrando mais do lado e consciência política do personagem e seus coadjuvantes.


No Brasil outras editoras mais antigas, como Abril e Ebal, publicaram histórias ambientadas na Segunda Guerra Mundial. O catálogo de obras que exploram o assunto, tão antigo porém atual, é muito mais extenso. As recentes polêmicas nos EUA, que motivaram campanhas no Twitter onde pessoas publicam cenas antológicas de heróis batendo em nazistas, são retratos claros de como algumas pessoas não aprendem com os erros do passado, e também de como a ‘ideologia‘ preconceituosa ainda é tão forte no mundo, por mais surreal que isso possa parecer.

Cabe a cada um nós, como futura e atual geração, estudar sobre o assunto e tentarmos ser melhores com o passar dos anos, começando hoje mesmo. E como foi mostrado acima, muitas histórias em quadrinhos podem colaborar com essa mudança positiva e até mesmo ensinar história pra muita gente. É só saber onde procurar, evitando que se fale besteira na internet e na vida real.

Agradecimentos especiais ao Pedro “Hunter” Bouça