A cantora Dua Lipa, que lançou recentemente seu segundo e aclamado álbum de estúdio Future Nostalgia, lançou hoje (09) um remix oficial para “Physical”, o segundo single do projeto. A nova faixa conta com a participação e produção do DJ brasileiro Alok. Ambos estarão juntos em uma live no Instagram as 15 horas do dia de hoje para divulgar a colaboração.
A nova roupagem da canção mistura o já conhecido sythn-pop da versão original com as batidas eletrônicas características do trabalho de Alok, confira:
Além disso, a britânica lançou também uma série de lyric videos (clipes que apresentam a letra da música) para as as faixas do álbum que ainda não haviam recebido tal divulgação. Incluindo a própria Physical e o atual single, Break My Heart.
“Eu viajei bastante no tempo com este álbum. Quis trazer algo que lembra a minha infância e, ao mesmo tempo, torná-la bem atual. Lembro-me de ouvir músicas do Moloko e Jamiroquai, que faziam você querer dançar a qualquer hora do dia. Eu queria recriar essa sensação.” – Dua Lipa sobre Future Nostalgia a Apple Music.
Alguns bons filmes de aventura e ficção científica possuem dois elementos bem interessantes: viagem no tempo e criação e criação de novos seres através de experiências de laboratório. Exemplos como as franquias de Jurassic Park, De Volta Para o Futuro, ou o último filme dos Vingadores, Ultimato estão aí para provar uma receita que, quando bem feita, dá certo. E claro, independente da mídia consumida. Como é o caso da Dua Lipa em seu segundo álbum de estúdio “Future Nostalgia” que mistura os dois elementos já citados de forma majestosa.
O enredo aventureiro Dua, viaja entre os anos 70, 80 e 90 ao decorrer do disco de forma coesa, interessante e principalmente, única. É um passeio que vai desde o synth-pop oitentista em “Cool” e “Physical”, a pegada disco com o primeiro single e smash hit mundial “Don’t Start Now” e em “Levitating”, o som funk feito por um constante baixo remetente ao funk em “Pretty Please”, e até mesmo há ácida e divertida “Good In Bed” que lembra o pop britânico dos anos 2000 alá Lilly Allen. Lipa exibe sua bagagem musical de forma rica. Essa jornada entre as sonoridade nos traz consequentemente a outro elemento de uma boa aventura, a criação através de outros seres.
Se ao longo dessa viagem do tempo, alguém coletasse características de grandes nomes da cultura dance e misturasse tudo dentro de um laboratório, a nova criatura que surgiria, seria a persona artística que Dua Lipa assumiu no álbum. A presença de Nile Rodgers, Madonna, Kilye Minogue, Eurythmics, Daft Punk e outros são sentidas durante o percurso temporal que o disco nos proporciona. É definitivamente, a personificação do legado e impacto que esses deixaram.
O conteúdo lírico, de fato, não trás nada de inovador ou diferentão do que se espera de uma música pop. São apenas letras sobre relacionamentos e suas fases, e está tudo bem. A proposta do disco não é fazer algo proposital, político ou complexo demais. O seu conceito está ligado diretamente a estética visual e suas diferentes sonoridades. É um álbum que é feito pras pessoas dançarem e se divertirem, mesmo que por esse atual momento, apenas em casa. Entretanto, há canções que evidenciem o empoderamento feminino de Dua Lipa, como é visto na auto intitulada “Future Nostalgia” e “Boys Will Be Boys”, respectivamente, a primeira e última música do disco.
“Não importa o que eu você faça
Eu vou conseguir sem você
Eu sei que você não está acostumado
Com uma fêmea alfa”
Se em seu primeiro álbum lançado há 3 anos, Dua Lipa não entregou nada além de uma coletânea de hits pensados para tocar em lojas de departamento, em “Future Nostalgia” a britânica de 24 anos se redime e entrega o que já pode ser considerado um dos melhores álbuns do ano. Longe de se render a indústria e cair em uma repetição da fórmula que a levou ao estrelato, o seu segundo projeto é um trabalho pop em mais sua pura essência que homenageia a disco music dos anos 70, o synth-pop da década de 80 e a cultura clubber noventista. E em algumas faixas, há um olhar especial para as década de 60 e 2000.
“Future Nostalgia” é uma viagem no tempo que respeita e orgulha-se do passado, conversa com o presente, mas não deixa de olhar para o futuro. É uma mistura muito bem executada que pode fazer com que o álbum entre para o hall de clássicos da cultura pop, assim como os bons filmes de aventura e ficção científica entraram. E se realmente entrar, que bom. Já que clássicos não envelhecem e este disco merece ser tocado exaustivamente nas pistas de dança ao redor do mundo depois que todo esse caos passar.
Dua Lipa lançou hoje (27) o seu segundo álbum de estúdio intitulado “Future Nostalgia“. O álbum era previsto para ser lançado na próxima sexta dia 03. Porém, após um vazamento, Dua anunciou numa live do Instagram o antecipamento do mesmo.
O álbum que já está sendo bem recebido pela crítica especializada, conta com os singles “Don’t Start Now“, “Physical” e o recente “Break My Heart” que teve o clipe divulgado ontem (26).
Previso para ser lançado no dia 3 de Abril, Dua Lipa anunciou hoje (23) em uma live no Instagram que seu próximo álbum, “Future Nostalgia” será antecipado para próxima sexta feira, dia 27. A decisão foi recorrente ao fato de que no último domingo (23) o disco vazou por completo na internet. Durante a live, Dua chorou ao explicar o que estava acontecendo e relembrar todo o processo que o projeto teve.
O clipe de “Break My Heart”, terceiro single do projeto também sofreu alteração na sua data. Este previsto para ser lançado dia 27/03, agora será divulgado na quarta feira, 25. O álbum conta com as faixas já conhecidas pelo público, “Don’t Start Now”, “Future Nostalgia” e “Physical”.
Desde quando a OMS decretou como pandemia a doença causada pelo novo coronavírus, não somente as áreas da saúde, política e economia sofreram graves consequências como também a cultura sofreu. E, provavelmente por ela estar tão ligada a todas as pessoas diariamente de forma direta e indireta, ela seja um dos mais fortes componentes para ajudarem na informação do quão grave é a situação mundial. A TV Globo fechou seus estúdios, e pela primeira vez em décadas anunciou que vai tirar suas novelas atuais do ar, Hollywood está prestes a enfrentar sua maior crise desde a greve dos roteiristas de 2008. Diversas produções e pré-produções de filmes e séries foram paradas ou canceladas, e principalmente, vários filmes, se não todos, tiveram suas estreias adiadas. Blockbusters como Mulan, Viúva Negra, Velozes e Furiosos 9 e Um Lugar Silencioso 2 foram realocados para futuras datas. Entretanto, há um segmento que obviamente sofreu sanções mas que não apavora de fato a indústria como um todo, é a indústria da música. E tudo isso graças aos streamings. A COVID-19 trouxe para música adiamentos de shows e festivais ao redor do mundo. Por exemplo, o Coachella, as edições do Lolapalooza na América do Sul e a turnê do Mc Fly no Brasil foram adiados. Já a 50° edição do Glastonbury, um dos maiores festivais do mundo, foi cancelada. Porém, no que se trata de lançamentos, bem diferente do cinema, a indústria fonográfica vai muito bem obrigado. Para os próximos dias está programado – até a publicação desta matéria – grandes lançamentos de álbuns como de The Weeknd, J Balvin, Pearl Jam, Dua Lipa e Lady Gaga. Esses lançamentos vão ocorrer normalmente porque, em 2020, a música, para acontecer, não depende mais dos meios de divulgação tradicionais como rádio e televisão. Principalmente se o artista tiver nascido em meio a era dos streams como J Balvin e Dua Lipa.
No Spotify, a maior plataforma de streaming do mundo, cada um possuiu, respectivamente 54.685.10 e 52.862.872 milhões de ouvintes mensais. Portanto, lançar um álbum novo, principalmente em um momento que a maioria das pessoas do mundo inteiro terão tempo e disponibilidade para ouvirem seus lançamentos, pode até render mais que em uma época normal. Um grande exemplo que os streams salvaram a indústria fonográfica de uma crise maior ainda é dado por Don’t Start Now, primeiro single do “Future Nostalgia” álbum de Dua Lipa previsto para ser lançado no próximo dia 3. A canção é a mais forte no momento a conseguir figurar o topo da parada americana nas próximas semanas de acordo com previsões. E a britânica de 24 anos tinha uma apresentação marcada para o próximo final de semana no “Saturday Night Live” um dos maiores programas em audiência dos Estados Unidos que foi cancelada. Desespero? Nenhum. O cancelamento da performance prejudicará seu single na corrida pelo topo da Billboard? Não.
Por fim, essa triste pandemia, veio para evidenciar diversas coisas na nossa sociedade. Desde a importância da auto-prevenção e da conscientização populacional até a mudança no cultural. O que mostra que a indústria musical realmente mudou. A música popular – leia-se aqui, músicas feitas para vender, independente do gênero musical – não precisa mais de barreiras corporativas e pessoais para realmente acontecer. Realmente a democratização musical é uma realidade, ainda que possa parecer um pouco utópica.
A cantora Dua Lipa lançou a sua mais nova música denominada de Don’t Start Now, a primeira faixa de seu novo álbum que chega em Abril de 2020.
Em um depoimento para o álbum NME, a artista afirmou que a sua nova música é ”pura adrenalina”, boa para dançar e um hit de positivismo e emponderamento.
Dua também afirmou, que o seu novo CD terá forte influências de músicas ”disco” da década de 80 com uma pitada de POP.
Dua Lipa é uma cantora e compositora britânica. Começou sua carreira musical aos 14 anos, quando começou a fazer covers de músicas de artistas como Christina Aguilera e Nelly Furtado no YouTube. Em 2015, ela assinou com a Warner Bros. Records e lançou seu primeiro single, “New Love”.
Para futuras informações a respeito da Dua Lipa, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.