Categorias
Quadrinhos

Amor nas páginas dos quadrinhos: Indicações para o dia dos namorados

Mês dos namorados está aí, e o amor está no ar por todos os lugares, principalmente nas páginas dos quadrinhos. Vamos fazer hoje uma pequena lista de casais dos quadrinhos para você se inspirar e até presentear o seu amor. Simbora?

Vamos começar por um casal que é a voz da experiência, e para isso minha primeira indicação é O Casamento do Super Homem. Depois de quase 60 anos de muito desenrolo, o super moço, o nosso rapaz do campo, inteligente, cortez, bonito, e nossa Lois Lane a  audaz, destemida, corajosa, finalmente resolveram oficializar a relação que até então estava só no namorico no mundo das HQs, mas casório que é bom, nada! 

Nos anos 90, com a série de TV Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman (1993 – 1997), a dupla ficou ainda mais famosa aqui no Brasil. Eram episódios bem divertidos, e o casal estava sempre em evidência, e foi justamente no seriado que os pombinhos oficializaram esse relacionamento, muito antes de isso acontecer nas páginas das HQs. Mas, sendo a Warner a dona da po%%@ toda, do seriado e da DC, ela tratou logo de preparar uma edição comemorativa para oficializar esse casório nos quadrinhos também. 

A história do quadrinho não inicia com Lois e Clark já enamorados, Clark estava à frente do Planeta diário como editor chefe, enquanto Perry se trata de um câncer, quando Lois brota de vestido de noiva na redação. E não, esse não foi um pedido de casamento inusitado, mas sim mais uma das loucuras de Lois Lane, que faz de tudo para não perder uma boa investigação que a leve a um furo de reportagem. 

Toda essa confusão levou ao reatamento do namoro, que não tinha mais tempo a perder e precisava virar a página para o próximo passo. De forma quase realista, mostra as primeiras dificuldades como alugar um apartamento para a nova vida a dois, quem nunca perdeu a cabeça buscando o lar ideal quando chegou a hora de unir as escovas de dentes com seu amor?  Mas, esse é só um detalhe, além do afastamento de Perry, o retorno inusitado de Lois Lane, Clark também havia perdido os seus poderes e ainda não sabia o porquê, tão pouco como recuperá-los. 

Até o Batman faz uma aparição especial nessa edição, como um bom padrinho, ele cuidou de dar o melhor presente e ainda manter a cidade em segurança para que os pombinhos possam curtir o casamento e Lua de Mel. 

Na minha humilde opinião? Vale a pena conferir,  não é todo dia que vemos uma edição apenas para o casório do Super, e acho até que merecia um relançamento em uma nova  edição especial para colecionador. O quadrinho saiu aqui no Brasil em 1998 pela Abril, mas você ainda pode encontrar uma edição usada na Shopee, Mercado Livre, ou nos velhos e bons Sebos. 

O segundo casal também tem uma história antiga, ao contrário do bacanos acima, esses aqui seguem à risca o ditado “dois bicudos não se beijam”, e isso dificulta qualquer relacionamento. Alguém precisa ceder em algum momento, não é mesmo? Mas, o que move esse casal é desejo da “caça” e sendo uma gata selvagem, Selina gosta de brincar com sua presa, fazendo de tudo manter seu morceguinho tonto de tanto jogá-lo de um lado para o outro, mas sempre vivo. Os dois já ficaram juntos e se separaram por várias edições de quadrinhos, e inclusive se casaram. Mas, hoje não vou indicar uma história de Selina e Bruce, e sim uma história mais pitoresca, um crossover entre Batman e Tarzan, intitulada Batman e Tarzan: Nas garras da Mulher Gato, que saiu pela Editora Mythos em 1999. Nessa HQ a Mulher Gato não é a Selina, mas sim a princesa Khefretarl de Memnon, no continente africano.

Nesse conto, Bruce está financiando uma exposição para o Museu de História natural de Gotham City, e inaugurando a ala Thomas e Martha Wayne, em homenagem aos seus pais. Bruce recebe muitos artefatos valiosos trazidos pelo Dr. “Finnegan Dent”, arqueólogo e aventureiro. Bruce logo desconfia da origem das obras apresentadas, após Dent insistir em um sigilo, que se torna  digno de uma armação. Na festa de inauguração da exposição, Bruce conhece John Clayton, o Lorde Greystoke, também conhecido como Tarzan

Após a festa de inauguração, o museu sobre uma tentativa de roubo, que é impedida por Batman e ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Tarzan, que estava de butuca no local pela desconfiança da origem das peças do museu. Ambos pegam no flagra a Mulher gato dessa nossa história, que na verdade não estava tentando roubar, mas sim recuperar os artefatos que pertencem por direito ao seu povo e estavam sendo contrabandeados ilegalmente.

Depois dessa descoberta, o novo trio vai até a África para tentar impedir Dent de agir novamente e proteger os segredos de Memnon. Nessa viagem acontece um pequeno affair entre Bruce e Khefretarl, que propõe a Bruce permanecer com ela, mas nosso heróis obscuro de Gotham City não consegue afastar de sua missão em sua Cidade Natal, mesmo para viver finalmente um grande amor.

“Eu gosto de você. Ao ver Tarzan e Jane juntos, percebi o vazio de minha vida… Mas eu tracei meu caminho quando era garoto… num beco sujo de Gotham… e não posso abandoná-lo.”

Esse seria um final feliz em um lugar bem inusitado para Batman, não é mesmo? Eu gostaria de ver, mesmo que não fosse uma história que entrasse para cronologia oficial. 

Nota: Espero que gostem dessa indicação, atacou minha rinite só de tirá-la do plástico. haha

Dentro e fora das páginas dos quadrinhos, um casal real e inspirador é Cati e Frederik Peters de Pílulas azuis que saiu pela Editora Nemo. Pílulas azuis é escrita e ilustrada por Frederik. Narra as dificuldades e desafios de seu relacionamento com Cati, que é portadora de HIV, em uma época onde a doença ainda era um Tabu e todas as informações sobre contágio e tratamento ainda não eram tão acessíveis. 

Apesar do susto e medo e incertezas de primeira mão, Frederik não abriu mão da única certeza que tinha até ali: Cati era a mulher por quem estava apaixonado.  Enão abriria mão desse relacionamento, encarando junto com ela as descobertas e barreiras a serem enfrentadas, afinal a pessoa que te ama está com você nos bons e maus momentos.

Pílulas Azuis, é uma verdadeira história de amor, e uma grande lição sobre vida, sexualidade, companheirismo e parceria, narrada de forma corajosa e divertida, como uma espécie de diário de relacionamento com um final feliz. A versão publicada pela Nemo no Brasil ainda conta com um bônus extra de toda família reunida 13 anos depois, vale muito a pena conferir, essa é uma história realmente bonita e emocionante que todos deveriam conhecer. 

 

A última indicação é de um casal que você definitivamente não deve seguir os exemplos, eu falo aqui de Coringa/Harley: Sanidade Criminal que saiu pelo selo DC Black Label. Numa linha mais adulta e investigativa, romance não é o lance aqui. Harley se junta ao  DPGC para se tornar uma investigadora forence, resolvendo os casos não solucionados pelo departamento. 

Um dos principais alvos na linha de visão de Harley é  o Coringa, que está desaparecido, mas não silencioso, há 5 anos. Harley teve muito a perder com os jogos do Palhaço do crime, inclusive sua amiga Edie, que foi assassinada de forma  violenta, e ela está disposta a fazer de tudo para encontrá-lo e fazê-lo pagar. Mas, claro, não pode contar com ninguém além de si mesma, pois sua habilidade e inteligência começaram a despertar maus olhares vindos de outros detetives do departamento de polícia de Gotham, apenas Gordon se mantém ao seu lado.

A série foi escrita por Kami Garcia e conta com arte de Mico Suayan e Mike Mayhew, são 8 volumes. 

Que tal? Quais desses casais foram mais inspiradores? Quais outros vocês indicariam? Deixa aí pra gente se inspirar também! E Feliz dia dos namorados 🥰

Categorias
Consoles Games

Overdose é o novo jogo de Hideo Kojima, apontam rumores

Nesta terça-feira (7), Hideo Kojima teve seu nome envolvido com mais rumores. Em sua conta pessoal no Twitter, o produtor publicou uma foto de um set de gravações. Muitos afirmam se tratar da Playstation’s Motion Capture Studio Technician. , o estúdio de captura de movimentos da Playstation, localiza em Los Angeles – CA.

Tom Henderson, insider com boa credibilidade na indústria, afirmou que:

Imagens iniciais, que foram enviadas a mim sob pedidos de anonimato parecem mostrar a Mama de Death Stranding vestindo um vestido azul. O jogo, no entanto, não parece ser Death Stranding 2 e só traz a mesma atriz que fez Mama, Margaret Qualley

Kojima estaria, segundo Henderson, à frente de um projeto de terror intitulado Overdose.

Henderson acredita que o projeto será apresentado no evento conjunto que a Xbox vai realizar com a Bethesda no dia 12 de junho. O que fortalece o rumor é a postagem que a Microsoft divulgou no Twitter, em que Kojima aparece falando “Xbox”.

Importante salientar que mesmo os boatos vinculando, Hideo Kojima à plataforma Xbox, Henderson afirma não saber se Overdose acabará como um game exclusivo da Microsoft. Devemos tratar tudo como rumor, e esperar o desenrolar dessa história.

Categorias
Serial-Nerd

Stranger Things e a força cativante de Hawkins nessa quarta temporada

[Texto atualizado com a segunda parte da temporada]

 

Acompanhar um elenco mirim ao longo dos anos numa mesma produção é carregada por um misto de emoções pelos fãs. Um exemplo claro disso foi a adaptação cinematográfica de Harry Potter. Foram 8 filmes acompanhando o crescimento dos atores, tanto físico quanto no que envolviam suas tramas. Enriquecendo ainda mais a mitologia da saga. Então, a maturidade seria o tom que define essa evolução diante de nossos olhos. Após três temporadas, eis que Stranger Things alcançou esse status maduro e o resultado foi além das expectativas.

O mundo perfeito da infância foi embora e no lugar entrou a melancolia da adolescência. Os personagens não são mais os mesmos que assistimos nos anos anteriores e essa energia da mudança foi composta de forma distinta. Eleven tentando sobreviver ao bicho-papão do ensino médio sem seus poderes (perdidos na reta final da terceira temporada). A mesma garota que enfrentou criaturas inconcebíveis para os habitantes de Hawkins, agora deixava a ansiedade dominá-la só de pensar na escola. O roteiro trouxe um acerto em devolvê-la ao chão com dramas que nós passamos na vida escolar: bullying foi um deles.

O gancho deixado anteriormente começou a ser desenvolvido aqui para o Will: sua orientação sexual. O jovem estava passando por um turbilhão na sua mente e não tinha ninguém que desse a mão e o guiasse para o melhor caminho do entendimento. Aonde o Filho Chora e a Mãe Não Vê é a expressão para defini-lo. Para mim, a interpretação de Noah Schnapp foi muito boa. O medo do julgamento e a dor de uma paixonite em segredo deixaram-no numa expressão mais melancólica até agora. Esse plot não teve um encerramento, então é possível que tenhamos um avanço em termos de sinceridade.

Max enfrentou o luto pela perda do Billy e tentou encontrar forças da melhor forma possível. Lucas viveu o dilema de largar sua vida nerd para entrar no maravilhoso mundo dos atletas. Já os outros jovens estavam vivendo o peso do relacionamento e outros nem tanto. Nancy e Jonathan não sabendo se comunicar. Enquanto Steve e Robin só querendo um mozão pra ficarem coladinhos.

Só que tudo isso foi esquecido quando uma nova ameaça surgiu para mostrar que nada será como antes. Assim como foi nessa primeira parte, deixarei os plots separados também. Para deixar mais divertido, será do regular ao excelente.

O núcleo do Will e cia. foi o que mais deixou a desejar nessa quarta temporada. A parte dramática envolvendo Eleven e Will, o ataque na casa e a aparição de Suzie foram os pontos relevantes. Sem a El, aí que o plot perdeu ainda mais o interesse. Fora isso, nenhum destaque que valha a pena ser mencionado. Argyle entraria como destaque cômico? Deixo essa para vocês.

Viva a Mãe Rússia! Com a revelação de que o amerrricano estava vivo, veio a curiosidade para saber como ele fugiria da prisão. Joyce e Murray provaram ser uma dupla bem dinâmica antes, e continuaram com esse mesmo clima gostoso de assistir. Só que deram uma deslizada na neve bonito em arrastar essa trama por óbvia conveniência.

Tinha tudo para ser ligeiro e jogar logo os personagens no caos de Hawkins mais uma vez, porém resolveram atrasá-los com traições, fuga frustrada e reencontro com um velho inimigo. Este último aceitei até como pedido de desculpas, uma vez que rendeu uma sequência bem sangrenta. A introdução de Tom Wlaschiha foi bacana e deu vontade de ver mais dele na segunda parte. Se não reconheceu o ator, Valar Morghulis para você!

Não tem jeito, né? Eddie foi o mais novo personagem de Hawkins que ganhou um espaço em nossos corações. Justo então que estivesse imerso no melhor núcleo. Os que permaneceram no bairro tiveram que se unir novamente após perceberem que o mal não tinha sumido completamente dali e iniciaram uma longa investigação para descobrir o que diabos estava acontecendo.

A trama foi tão fluída, interessante, gostosa e emocionante que esqueci completamente a longa duração dos 7 episódios imposta pela Netflix. Essa foi a força cativante de Hawkins, pois os personagens certos estavam onde deveriam ficar. A química foi tão consistente quanto antes. Queremos mais de Erica na equipe e sendo bastante afiada. A eloquência de Eddie e no aguardo do solo de guitarra na segunda parte. Queremos mais Max, Lucas, Dustin, Nancy, Robin e Steve, por favor.

Numa referência digna ao Freddy Krueger (inclusive, Robert Englund fez uma pontinha na série), o nosso vilão trouxe um lado mais sombrio e assustador para a trama. Até sua voz evoca bons arrepios nos diálogos e sua mitologia não deixou a desejar. Vecna passou uma vibe de último vilão, sendo assim questiono como será a quinta e última temporada caso ele seja derrotado.

Menção honrosa para a participação de Jamie Campbell na trama de Eleven após embarcar em sua própria jornada para deter Vecna. Sem dar muitos detalhes, só queria deixar pontuado como o ator deixou esse núcleo melhor. Assim como da Rússia, sofreu um certo arrasto para o bel prazer do roteiro. Só que até que valeu a pena esperar mais um pouquinho para o desfecho graças ao Jamie.

Apesar desses mínimos pontos negativos, o 4A de Stranger Things veio com um saldo bastante positivo. Tramas, referências e toda a nostalgia que a década de 1980 traz para quem curtiu essa época. Caso a qualidade continue na segunda parte, podemos esperar um excelente desfecho e um ótimo preparatório para a derradeira última temporada.

——-

A primeira parte da atual temporada de Stranger Things teve uma qualidade muito boa ao longo de seus sete episódios e por conta disso, deixou uma grande curiosidade sobre os eventos para os últimos episódios. Somando o fato que a produção prometeu um desfecho sangrento para a nossa turminha de Hawkins, os fãs criaram na cabeça uma narrativa de que o Finale poderia apresentar o mesmo toque de tragédia que tornou Game of Thrones num hit.

Mas será que essa narrativa teve o desejo atendido?

A expectativa de uma pessoa pode ser medida pelo grau do fator surpresa que a trama pode apresentar ao longo de uma temporada. Quanto mais surpresas, melhor. Então, quanto mais mortes melhor para o seu público? Ficariam satisfeitos de ver parte dos personagens principais morrendo? Chorariam? Xingariam? Enfim, são inúmeras variáveis para considerar nesse ponto. Só que devemos pensar na questão mais importante antes desse desenrolar: Os Irmãos Duffer teriam coragem de matar algum principal?

A decisão de matar o Eddie e deixar Max ”morta” foi uma quebra de expectativa pela galera que ansiava para o perigo mortal bater na porta daquela pessoa que estava na trama desde a primeira temporada. Os sinais estavam ali, certo? Parecia que perderíamos Steve a qualquer momento e Nancy ficou muito perto de se tornar a quarta vítima de Vecna, porém o roteiro pegou os dois no colo para proteger a todo custo.

Como uma tentativa de pedido de desculpas, usaram o personagem mais carismático que entrou na quarta temporada e para piorar, não foi uma morte inesperada. Estava tudo caminhando para aquele momento e a história de Eddie permitia esse sacrifício. Pela primeira vez na vida não estaria fugindo de algo. Estaria indo de encontro ao problema. Só que isso não quer dizer que sua morte não seria sentida. Eu senti e creio que muitos também tiveram a mesma sensação. Foi aquele misto de tristeza com a frustração de vê-lo sendo desperdiçado dessa forma. Imaginem o quanto ele poderia agregar na guerra que vai desabar na quinta temporada. E aquele solo de guitarra eternizou o Eddie para sempre em nossos corações.

O caso da Max foi ainda mais problemático e também inesperado. Ao menos para mim que não peguei esse spoiler, imaginei que ela conseguiria escapar tranquilamente daquele plano de invadir o covil do vilão. O flerte com a morte veio na primeira parte e retornar com a personagem como alvo ficou batido. Claro que era a solução para ter o foco direcionado e não precisar passar boa parte do episódio tendo que imaginar quem seria a quarta vítima. Running Up That Hill de Kate Bush tocou novamente e aconteceu numa das melhores sequências dessa reta final e trouxe todo o significado nessa despedida para a personagem. Assim como deixou mais empolgante a derrota, por ora, de Vecna.

A morte da quarta vítima foi concretizada, ou seja, o plano apocalíptico teve início. Só que quando Eleven a trouxe de volta, esse plano deu uma breve pausa. Causou apenas um terremoto e algumas mortes bem secundárias (Foi tarde, Jason). A sequência final revelou que o Mundo Invertido estava de fato em Hawkins. Isso significou a morte definitiva de Max naquele momento ou já estava morta antes? Apesar de terem sido covardes em seguir com essa condição do coma, conseguiram o objetivo de deixar os fãs teorizando sobre o desfecho dela. Enquanto isso, poderá ser chamada de Max de Schrödinger.

Vecna não morrendo deu aquele breve aceno aos filmes de terror onde o infame serial killer acaba sumindo e retorna depois para concluir seu plano. Com Hawkins sendo atacada por criaturas, o vilão dará um jeito de reunir suas forças novamente para liderar na destruição da cidade.

O plot de Will ganhou uma nova dimensão quando expressou o seu sentimento para com Mike, porém nas entrelinhas. O Noah conseguiu transmitir todo o sofrimento de um amor platônico e somando o fato desse medo de ser julgado pelos demais por ser gay. O personagem recolheu-se no seu casulo e passou a sofrer no escuro. Jonathan foi a mão necessária para colocá-lo um pouco na luz. Ele não precisou falar nada, pois a tentativa do choro no silêncio foi o suficiente para acender o alerta. A conversa deles na cozinha e trouxe um certo alívio pro Will. Seria o primeiro passo para assumir na próxima temporada? Veremos.

Apesar de umas decisões tortas em sua reta final, a quarta temporada de Stranger Things consolidou-se como uma das melhores até agora. Agora chegamos no início do fim e o destino de Hawkins está nas mãos dos bravos membros do Hellfire.

Nota: Ouro.  

P.s. 1: A sequência do deserto ficou do c******.

P.s. 2: Dr. Martin foi tarde.

P.s. 3: THIS IS MUSIC!

P.s. 4: Para quem ainda não conhece a música que a Max ouviu mil vezes:

Ainda não foram assistir? Vão antes que sintam aquele arrepio na nuca.

Categorias
Detective Comics Quadrinhos

Novos títulos de Criminal de Ed Brubaker em pré-venda

Mais dois volumes da série Criminal estão em pré-venda. Se você curtiu Criminal Covarde provavelmente já está ansioso para saber o que está por vir, eu estou!

Já é sabido que desde o ano passado a Editora Mino está trazendo os títulos autorais de Ed Brubaker em parceria com Sean Phillips. Salvo algumas exceções, a maioria dos quadrinhos virão com a arte de  Sean.

Para quem perdeu essa deixa vamos dar uma recapitulada no assunto para ninguém ficar de fora dessa. Vamos lá!

O contrato de exclusividade entre a Editora Mino e Brubaker se iniciou com PULP (Julho 2021) e já trouxe edições como  Matar ou Morrer (Setembro 2021) e Meus heróis eram todos viciados (Dezembro 2021) e Fade Out. Esse contrato vai permitir que sejamos brindados com os melhores autorais já lançados, além de títulos inéditos pelos próximos 5 anos.

Agora, a Mino está trazendo as edições da série Criminal que teve início em dezembro 2021, com o título Meus Heróis eram todos viciados que faz parte desse mesmo universo. A série Criminal teve seu primeiro título lançado em Abril deste ano, com Criminal Covarde, Enquanto os demais títulos estão vindo bimestralmente, os volumes Criminal LawlessCriminalos mortos e os moribundos já se encontram em pré-venda no site da Editora e pela Amazon com 30 OFF + frete grátis e  Brindes. Não dá pra perder, né?

Confira uma prévia do primeiro título Criminal Covarde:

Um homem com habilidades duvidosas, um velho senil, uma mãe querendo um último trabalho para conseguir cuidar de sua filha, ambos envolvidos em uma tramabquase sem saída.

𝐋é𝐨 é um homem que cultivou a habilidade de bater carteiras e fazer pequenos furtos desde a infância, habilidade essa que foi desenvolvida com muito mais destreza ao longo dos anos. Uma de suas poucas regras era não ir parar no lugar do qual  tinha certeza que pertencia: a cela de uma 𝐩𝐫𝐢𝐬ã𝐨.

Por esse motivo é visto como 𝐜𝐨𝐯𝐚𝐫𝐝𝐞, como um homem que tem medo de arriscar e não tem colhão suficiente. Mas, não sabem que 𝐋é𝐨 tem algo muito pior, algo que apenas ele sabe que não pode ser liberto.

“𝘓é𝘰 é 𝘶𝘮 𝘤𝘰𝘷𝘢𝘳𝘥𝘦. 𝘌𝘭𝘦 𝘯ã𝘰 𝘴ó 𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘭𝘰𝘯𝘨𝘦 𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢𝘴, 𝘦𝘭𝘦 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦 𝘥𝘦𝘭𝘦𝘴.⁣⁣”⁣⁣

Resenha na íntegra AQUI

Confira os outros títulos já confirmados pela Mino:

Velvet

Fatale

Reckless

Cruel Summer

Scene of Crime

A bad Weekend

Os títulos mostrados acima ainda não tem data exata para seu lançamento, mas provavelmente a partir de setembro já teremos novo lançamento. Então fique de olho por aqui, pois anunciaremos todos os volumes que entrarem em pré-venda. E aí, para quais títulos estão mais animados? Eu mal posso esperar pela estreia de Bad Weekend, nada como a história de um quadrinista fora dos eixos pra dar uma animada nas leituras.

A gente se vê por aí! 

Categorias
Quadrinhos Torre Entrevista

TORRE ENTREVISTA: MAX ANDRADE

Muitas pessoas acreditam que os anjos existem e que se comunicam com as pessoas no plano terrestre. Uma dessas formas de comunicação é por números. O Anjo 32, que é quando a pessoa ver por “coincidência” esse número mais que o normal, dizem que significa que devemos estar mais presente conosco mesmo. Isso sugere que devemos desligar o modo piloto automático e comecemos realmente a prestar atenção ao que está acontecendo ao nosso redor.

Também precisamos nos projetar da maneira que queremos ser vistos para atrair a energia que desejamos, ouvindo as pessoas que estão perto de nós. Na simbologia, o número 32 é atribuído para pessoas que precisam se manter firme em suas crenças e decisões.

Porque estamos falando sobre “simbologia” Ricardo? Pois bem, seja coincidência ou não, a Graphic MSP #32 fala exatamente sobre Anjos. E como ele precisa desligar o piloto automático e prestar mais atenção ao seu redor.

Anjinho – Além é escrita e desenhada pelo Max Andrade e leva o icônico personagem de Maurício de Sousa em uma jornada de conhecimento após questionar o Criador e ele perde a auréola e as asas e é enviado à Terra, para realizar uma missão. Contudo, não vai ser nada fácil concluí-la. No caminho ele encontra outros personagens como Rolo, Humberto, Denise…

 

Batemos um papo com Max Andrade, que tem na sua bagagem prêmios como Internacional Silent Manga Audition (premiado no Japão), o elogiado Tools Challenge e o incrível Juquinha – O Solitário Acidente da Matéria, sobre Anjinho – Além, a sua jornada e como o personagem “conversou” com o autor.

1. De onde veio as principais influências para conceber Anjinho – Além? Me lembro, principalmente durante o ano passado, você postando que diversas vezes estava escutando uns rocks cristãos e tal…

Na verdade eu gosto de fazer piada o tempo todo. Eu não conheci nenhuma banda nova nesse sentido, tudo que eu escutei eram músicas que eu já escutei pela vida toda. Mas falando de influências, não teve nada relacionado a isso pelo que posso me lembrar. O nome da obra inicialmente veio do título “Higher” do P.O.D, que seria “Mais Alto”, literalmente, mas como quem acompanha o selo sabe, quase todos os nomes de Graphics MSP tem apenas uma palavra, aí mudei pra Além e o Sidão (Sidney Gusman, editor do selo Graphic MSP) curtiu.

De resto, acho que as influências de toda minha vida. São muitas, mas por alto, as primeiras que vieram na minha cabeça: YuYu Hakusho, Yonlu, Hideki Arai, Spy x Family, Emicida, enfim…

2. Você acha que por ser um personagem que envolve fé, algo que é tão debatido hoje em dia, ao criar a história você tomou cuidado, ou teve alguma recomendação da MSP, para não soar iconoclasta? Ou o enredo que foi tramado já cuidava para não ficar assim?

Eu não pensei nisso enquanto fazia a história, sinceramente. No geral, meus trabalhos já são family friendly, e isso não é exatamente uma barreira pra mim. Só contei a história que queria contar, e felizmente o editor topou de primeira. Mesmo assim, já saíram alguns comentários reacionários por aí, só com a sinopse, a capa e os previews. Não tem jeito, de certa forma é um trabalho sensível.

 

3. Já ouvi gente falar que ficou tão envolvida em um trabalho que os personagens “conversavam” com a pessoa. Acredito que você por muito tempo viveu e respirou o Anjinho. Vamos viajar bem longe… de alguma forma, trabalhar o Anjinho lhe fez pensar a sua fé, seja no que você acredita ou não?

Pior que sim (risos). Eu não esperava isso, mas foi 1 ano e alguns dias do convite até a entrega do trabalho pronto. Desse período, 6 meses foram focados trabalhando nela. Pensei muito, mas não concluí nada, como de costume. Mas me sinto muito grato, ao que quer que seja, por estar conseguindo realizar este sonho. É algo que eu queria fazer há mais de 10 anos. As pessoas só vão entender isso (parcialmente) quando lerem a HQ.

4. Pelo o que parece nas prévias e até mesmo no texto do Duca Tambasco (baixista da banda Oficina G3), presente na HQ, o pavio aceso de Anjinho será uma mistura de questionamento com a sua Autoridade Máxima e um tanto de soberba do personagem. Ao ser jogado do céu, ele parte para uma viagem para se reencontrar ou encontrar no que acreditar ou mesmo achar o “propósito”. Se for por esse meu “chute”, é possível que muitos leitores, sejam cristãos ou não, se vejam no Anjinho?

Eu fiz uma história que acredito ser universal. Eu nunca estou tentando ENSINAR nada quando faço uma HQ, eu vejo mais como um comentário que eu faço sobre um tópico, uma coisa que eu passei, vivi, e cheguei em alguma conclusão. Aí, pode fazer sentido pra quem precisar. Foi assim com o Tools Challenge e o Juquinha, e aqui eu segui o mesmo princípio.

Então, acho que o que falo na HQ pode servir pra quem acredita na vida após a morte, pra quem tem qualquer outra crença alternativa, ou mesmo nenhuma crença.

5. Na onda da pergunta anterior… você tirou o Anjinho do seu lugar seguro, e vemos muitas histórias, principalmente que envolvem figuras divinas, que tirar esse topo do personagem do lugar comum é um recurso bem usado. Muitas vezes bem e outras não. Como você fez para Anjinho não cair no lugar comum como essas outras histórias?

Não pensei muito nisso também. É uma história muito pessoal, muito minha, então não tem como nenhuma outra ser igual a ela. E quando eu faço uma HQ, o pensamento é esse: fazer algo real, verdadeiro, em que eu acredito. De resto é torcer pra dar certo (risos).

6. Acho que todo mundo, em algum momento, já pensou em realizar de uma MSP. Antes do convite do Anjinho, tinha algum personagem específico que você gostaria de fazer?

Acredito que pelo menos 90% dos quadrinistas brasileiros gostariam de fazer uma, por tudo que isso envolve. No meu caso, eu queria fazer exatamente a Graphic MSP do Anjinho, desde sempre. Não é como se eu não fosse aceitar fazer outra, mas meu desejo sempre foi esse, embora eu não tenha compartilhado ele praticamente nunca com ninguém até receber o convite.

7. O que o SEU Anjinho tem do Max?

Primeiramente, não acho que é o MEU Anjinho (risos). Inclusive, trabalhar com a Turma da Mônica é começar com meio caminho andado. Meu respeito pelo Mauricio é enorme, e o personagem é dele. Agora, na história que escrevi, o personagem reflete o que eu penso sobre a vida aqui na terra, no geral.

8. Quais os próximos projetos depois do lançamento de Anjinho?

Muitos, mas todos são SE-GRE-DO! (risos).

Categorias
Quadrinhos

Saiba quais heróis e como eles morrem na fatídica edição de Death of the Justice League!

ATENÇÃO! CUIDADO COM OS SPOILERS!

Na última terça-feira (26/04), a DC Comics publicou nos EUA a esperada Death of the Justice League, na edição Nº 75 da HQ do principal grupo da editora. E nela descobrimos, finalmente, os heróis que foram mortos ao enfrentar o perigoso Pária e o seu Dark Army. Para quem não se lembra, Kell Mossa, o Pária, é o principal vilão de Crises nas Infinitas Terras (publicado originalmente em 1985). O Dark Army é composto por: Apocalypse, Darkseid, Eclipso, Ares, Nekron e Neron.

As primeiras mortes ocorrem em uma página dupla, e são logo a Trindade. Batman, Superman e Mulher-Maravilha são os primeiros a tombar, perante a um ataque mortal do Pária.

Logo em seguida vão caindo o Lanterna Verde John Stewart, Zatanna, Aquaman, Mulher-Gavião e Caçador de Marte. Todos nessa sequência. Curiosamente, Zatanna tem o mesmo destino do seu pai, que também foi morto pelo Dark Army.

Depois, os próximos a caírem são a chamada, Liga da Justiça do Multiverso. Conhecida como Justice League Incarnate. Que é composta pelo Capitão Cenoura, Presidente Superman, Avery Ho/ The Flash, o novo personagem: Doutor Multiverso e outros membros.

Antes da Liga da Justiça principal tombar, as duas primeiras mortes foram do Arqueiro Verde e da Canário Negro. Oliver é assassinado após o Apocalypse o esmagar com escombros. A Canário tenta usar seu grito para salva-lo, mas ela é morta pelo Pária. O Arqueiro não tinha sido convocado para a missão, mas ele seguiu a Canário Negro. Pois considerava ser uma ação perigosa e que poderia gerar uma ajuda extra.

O único membro da Liga da Justiça que sobrevive é o Adão Negro. Porque ele consegue neutralizar os poderes do Pária. O que causa grande esforço e o faz desmaiar no cosmo. Quando ele acorda, está dentro do Salão da Justiça e revela para todos o que ocorreu.

Como sabemos, esse evento trágico dará início a mais nova saga da DC Comics: Dark Crisis. Onde os heróis restantes irão se unir para enfrentar esse mal antigo. Ou seja, os novos heróis como o Jonathan Kent, Yara Flor e outros que constituem o chamado Legado da Liga da Justiça terão protagonismo.

Saiba mais AQUI.

Categorias
Quadrinhos

Resenha | Viúva Veneno

Viúva Veneno é a  Escafandro de estreia de Milena Azevedo (Penpengusa, Contos Urbanos) na Ultimato do Bacon e trouxe mais uma vez a arte sensacional da Germana Viana (Gibi de Menininha #1 e #2; Ménage; Gibi de Menininha Apresenta). A HQ saiu recetemente do Catarse, e já se encontra disponível para compra na Amazon.

As histórias das Ladykillers pelo mundo são repletas de mulheres quase acima de qualquer suspeita, os muitos casos de mortes dentro da própria família fazia com que essas pobres moças fossem vistas com olhares piedosos. 

Interessante ver como as mulheres assassinas em série tem motivações e modus operandi totalmente diferente dos homens, o que, claro, não diminui em nada sua frieza e crueldade.

Assim como Mary Ann Cotton, a primeira Ladykiller britânica do século 19, os principais alvos de Madeleine foram seus maridos e filhos.

O caso de Madeleine Maria, nossa viúva veneno, se inicia na Belo Horizonte de 1937. Madeleine, vê uma oportunidade de adentrar na família Dutra, família dos patrões de sua mãe. Mas, a gravidez e o relacionamento com o primogênito da família não foi visto com bons olhos, fazendo com que Madeleine iniciasse uma nova jornada em busca de suas ambições, deixando maridos e filhos para trás, em um rastro mórbido. 

 “Os psiquiatras dizem que assassinos em série homens são caçadores. Já as mulheres assassinas são coletoras. Elas matam para ganhar benefícios.”

Madeleine traçou sua rota muito bem planejada e um tanto discreta, até conseguir o que queria, bastava agora poder desfrutar de seus adendos sem inconvenientes em seu caminho. Mas, a vida de uma Viúva Negra, a aranha, não é tão longa assim e logo ela também é enrolada nas próprias teias que teceu, sendo assim, o destino ainda teve suas peças a movimentar também contra a Viúva veneno.

Viúva Veneno tem 36 páginas coloridas, formato americano (17×25 cm), miolo em offset e capa cartão. Você pode adquirir clicando no link abaixo ☠️

 

 

Categorias
Quadrinhos

Kiko – o cão sem dono, em breve no catarse

Riccardo Carnauba, tem uma carreira como ilustrador onde conta em suas tiras sua história com Kiko, seu cachorro de estimação. Essas aventuras agora sairão no Catarse em forma de um livro ilustrado, confiram!

Em uma noite chuvosa e triste, dois corações solitários, um humano, outro canino, se encontram e se tocam. “Kiko, o cão sem dono” é uma história sobre encontros e desencontros e sobre o poder do amor, uma história pra rir, chorar e ser coberto(a) por uma “avalanche de fofura”.

Você pode apoiar esse projeto a se tornar um belo livro, para isso, cadastre-se no pré lançamento no Catarse. Belas recompensas estão sendo preparadas para os apoiadores, fique de olho e não se esqueça de apoiar.

Siga e compartilhe o perfil do autor, ( @riccardocarnauba ) para que mais apaixonados por livros (e animais) possam conhecer e apoiar esse sonho. No perfil do artista você encontra mais informações sobre esse lançamento e ilustrações da história. Kiko, o cão sem dono contará com 8 artistas do Brasil e de fora, que farão uma arte para essa história. Acompanhe aqui.

 

Categorias
Quadrinhos

Leia Isto… antes que seja tarde, está no Catarse!

Leia Isto… antes que seja tarde! Mais uma da Escafandro, a revista pulp bimestral da Ultimato do Bacon Editora, que aterrissou no Catarse no dia 31 de março e já ultrapassou a faixa dos 100% em apenas 4 dias.

Essa é a estreia dos artistas César Filho (Por Onde Andei, Pilantrópicos) e Jean Lins (Contos de Griô; Dandara; Cachinhos Dourados) na editora, e sua estreia veio recheada de muito mistério, uma vez que “Leia Isto… antes que seja tarde!” trás muitas perguntas e é uma história para ser revisitada, como disseram os autores.

“Um garoto brinca com seu irmão no terreno baldio da vizinhança – o Areião – e enfrenta o grupo rival de garotos do bairro… nada além de crianças sendo crianças!

Mas por que, de repente, tudo parece uma trama mais sombria e misteriosa com bombas prestes a explodir, um detetive desorientado e um mundo que pode – ou não – ser apenas feito de papel, tinta e requadros?”

Em entrevista ao canal Sobrecapa, César conta que além da ficção, também tem muitas de suas memórias na história, o próprio Areião, cenário principal onde a história acontece, era um local onde ele os amigos também brincavam quando crianças.

Um fato interessante é que César quis estilos de ilustração variados, para que pudessem se adequar às suas necessidades narrativas, tarefa que foi cumprida com maestria por Jean Lins, o desafio foi proposto e ele aceitou prontamente. É possível ver desenhos mais adoráveis e fofos que lembram uma Graphic MSP e na página seguinte um traço que beira o estilo Sorrentino, mostrando como Jean precisou ser vários em um e por a prova toda sua habilidade.

Sobre os artistas:

CésarFilho

Quebrou o vaso da sala, empurrou a irmã na calçada, caiu de queixo no asfalto e criou a webcomic “Por Onde Andei”. Iniciou a página de tiras “Pilantrópicos”, ao lado de Leo Arcoverde. Além disso, segue postando ilustrações e tirinhas em sua página no Instagram.

Mora em Maceió, com seu cachorro Calvin.

https://www.instagram.com/ocesarfilho/

 

Jean Lins

Aprendeu a andar de bicicleta depois da terceira queda e um dia grampeou o próprio dedo.

Um dia teve uma síncope e decidiu viver fazendo quadrinhos e desenhos. Já produziu “Dandara”, uma história fictícia da fuga de dois irmãos escravizados desvendando mistérios ancestrais, “Contos de Griô”, uma coletânea de fábulas e contos africanos e “Cachinhos Dourados”, o primeiro curta da segunda edição do projeto “Oreo Faz de Contos”, desenvolvido pelo estúdio Eleven Dragons e disponível no Globoplay, que faz releituras de histórias clássicas, sempre tocando em temas importantes da sociedade.

https://www.instagram.com/_jeanlins

Essa campanha do Catarse trouxe nas recompensas a nova Box da com a arte inédita de Will ( Demetrius Dante e 1.000 Léguas Transamazônicas ), que é responsável por todo desing gráfico da editora. Essa box não vem numerada, nem com as capas das Escafandros anteriores nela, para que você possa escolher quais edições irá guardar nela. Lembrando que essa é uma impressão única, que fará parte apenas das recompensas do catarse.

Leia Isto… antes que seja tarde! Tem 36 páginas, formato americano (17×25 cm), miolo em offset e capa cartão

Para apoiar a campanha clique no banner abaixo

 

Não perca essa oportunidade! E confira a entrevista dos autores para o canal Sobrecapa abaixo 😉

Categorias
Quadrinhos

Contos de Honra e Sangue, de Wander Antunes, está no Catarse!

Mais um lançamento que tem se mostrado um sucesso desde o primeiro dia. A Editora Ultimato do Bacon tem feito os lançamentos de suas HQs através do financiamento coletivo pelo Catarse, e tem se tornado rotina atingir boa parte dessa meta já nas primeiras horas no ar.

Dessa vez não foi diferente,  Contos de Honra e Sangue, de Wander Antunes (Crônicas da Província,A Boa Sorte de Solano Dominguez e  Clara dos Anjos), teve sua estreia hoje e na primeira hora bateu 40% da meta estipulada. A HQ tem uma premissa muito interessante, trazendo 5 contos onde a Honra é o cerne que circunda todas essas histórias, mostrando todos os embates que nos levam a lutar por ela, por vezes até de forma sangrenta e fatal para defendê-la. 

Capa oficial

“Honra. Um dos valores humanos mais próximos e, ao mesmo tempo, mais distantes de nossa herança animal e irracional. Pela honra somos capazes de atrocidades e proezas inimagináveis, tal qual nosso instinto selvagem outrora nos impelia. No entanto, tal instinto selvagem arbitrava em função, basicamente, de nossa sobrevivência… ao passo que a conquista e defesa da honra muitas vezes é algo tão sutil, efêmero e banal que ninguém seria capaz de definir com exatidão qual é sua verdadeira razão de existir. Sangue. Literalmente, o fluído vital que nos permite funcionar. Metaforicamente, serve para muitos como chancela de origem, pertencimento, hereditariedade e… (des)honra.”

Confira uma prévia do que está por vir:

O corpo de um ditador a caminho de seu glorioso funeral precisa ser defendido da fúria de seus inimigos.
Um envelhecido matador de dragões faz uma pausa na perseguição à última criatura em busca de aliados para o combate final.
Dois cavalheiros defendem suas honras em um combate interminável.
Um herói cansado da guerra volta para casa e descobre estar entrando em outro campo de batalha.
Dois velhos que, destituídos de tudo, já nem sabem o que é honra, querem a recompensa oferecida pela cabeça de um inimigo do Estado.

Todo roteiro, arte e cores foram feitos por Wander Antunes. Wander  é contista e quadrinista. Após uma longa parceria com grandes desenhistas do Brasil, Argentina, México, Espanha e Bélgica, decidiu que além dos roteiros também se dedicaria aos desenhos.  Contos de Honra e Sangue é um de seus primeiros trabalhos solo.

Contos de Honra e Sangue terá 68 páginas coloridas, lombada quadrada e capa cartão, formato americano 17 x 25 cm . Os apoios com valores especiais limitados já esgotaram, mas ainda é possível aproveitar os combos com outras edições de seus interesses, com valores a partir de R$35,00 + Frete. Para saber mais e também aqdquirir o seu exemplar, clique no banner abaixo. Não deixe de apoiar! 😉