Categorias
Quadrinhos Torre Entrevista

Torre Entrevista | Wagner Willian

Em mais uma entrevista feita durante a CCXP, dessa vez conversamos com Wagner Willian. Pintor, quadrinista, fotógrafo… e mais de uma pessoa que condensa todas essas artes em suas HQs. Em seu lançamento O Maestro, o Cuco e a Lenda, Wagner aborda uma narrativa diferente de suas obras anteriores e aqui explica o porquê:

Depois de Bulldogma, agora vem O Maestro, o Cuco e A Lenda. Bulldogma eu vejo com uma história mais adulta, mais densa. Já O Maestro… lembra mais um conto. Por que mudança entre um título e outro?

Eu quis tentar algo diferente do Bulldogma. Não penso em uma série de histórias e seguir o mesmo padrão. Eu gosto de tentar novas formas narrativas, novos conceitos, novos estilos de história. O Maestro… apesar de ser um desenho mais caracteristicamente infanto-juvenil do que o Bulldogma em si, a história também serve para um leitor adulto. Não é tão infantil assim, ela consegue abranger um público maior. Mas a história em si ainda tem sua carga dramática, tem um engine do mal…

Uma coisa engraçada do Bulldogma é que em seu livro derivado O Flerte da Mulher Barbada a sua personagem (Deisy Mantovani) toma vida. Ela é a autora do livro e não você. Como você se sente hoje como um heterônimo dentro dos seus quadrinhos?

A Deisy só me deu frutos positivos. Foi um charme fazê-la. Ela criou uma vida própria como você mesmo falou e acho que acertei meio que na mosca com ela ou ela que me acertou… estamos decidindo ainda quem vem antes e quem vem depois. Mas acho que é meio que sorte também de acertar e transformar o zeitgeist do momento, transpor e colocar voz a um personagem como quis dizer e agir, como o pessoal esperaria que um personagem atual se movimentasse e agisse.

Vendo O Maestro… vejo que seu traço do interior da publicação é diferente do que você, por exemplo, apresenta nos seus quadros. Não só pelas cores mas o estilo é diferente. Por que em quadrinhos você adota essa forma de traço?

Justamente por ser uma outra linguagem. Ela requer a sequencialidade. Outro ritmo e outra leitura. Então, não dava… até daria para outro tipo de história. Mas para o que eu estou fazendo, foge um pouco do conceito que eu faço para pintura em si. Telas únicas e separadas… ela requer o ritmo e velocidade da leitura. Por isso tenho que adaptar o meu estilo e desenho, para funcionar melhor enquanto quadrinho.

Pátria Amada, Salve-se Quem Puder!! 120x80cm. 2013. Autor: Wagner Willian

Uma coisa que a Laerte disse uma vez (no documentário Malditos Cartunistas) é que a movimentação dos quadrinhos vem do cinema. Quando você tem um quadro você tem a obra com uma representação. Nos quadrinhos você tem uma sequência. Para você que faz quadros, qual o maior desafio de transpor essas duas formas de arte?

Entre a pintura e o quadrinho em si? Acho que é a questão do tempo. A questão de saber condensar o tempo. Criar um ritmo desse tempo e condensá-lo. E principalmente, tendo isso em vista, saber fazer a questão do fluxo da leitura. De não emperrar, empacar em um ponto. Então é a questão da movimentação. Quadrinho é muito mais movimentação em si. A questão de passar a página e tal. E isso cria uma matemática própria para isso. Acho que a grande dificuldade é essa: Pensar essa questão de fluxo narrativo. Já que é uma narrativa.

Aos que não foram à CCXP e querem conferir esse lançamento, eis a sua segunda chance! Neste sábado, dia 16 de de Dezembro, das 16h às 19h ocorre o lançamento pós-CCXP na Ugra Press que fica na R. Augusta, 1371 – Consolação, São Paulo – SP. Compareçam!

Categorias
Quadrinhos Torre Entrevista

Torre Entrevista | Pedro Mauro

Durante a CCXP 2017 tive a oportunidade de conversar com vários artistas convidados do evento. Assim, uma nova série de entrevistas começa hoje aqui no site. Para começar escolhi Pedro Mauro, desenhista brasileiro que atua nos quadrinhos europeus, principalmente Itália e França. Mauro nos contou como funciona o processo de criação das HQs por lá e suas diferenças com o mercado nacional e norte-americano. Confira!

Você ficou muito tempo afastado dos quadrinhos. Foi para a publicidade e fez ilustrações por lá. O que te atraiu para voltar à HQs aqui no Brasil e no mercado europeu, onde hoje você trabalha majoritariamente?

Eu fiz dois anos de quadrinhos de Western aqui em São Paulo. Nessa época o mercado ficou muito ruim. A editora fechou e eu fiquei desempregado. De repente eu tive que trabalhar e o único mercado que tinha para eu continuar fazendo meu trabalho que parecia com quadrinhos eram os storyboards para publicidade. Por isso entrei nessa. E nesse ramo fiquei quase minha vida toda, de 35 a 40 anos fazendo storyboards, aqui e para fora. Em 1996, visitando Nova York um amigo meu tinha um estúdio lá e me ofereceram trabalho. Me mudei com a família e fiquei 12 anos lá. Mas eu sempre quis voltar aos quadrinhos. Sempre brinquei e fiz páginas de Western e Cangaço…. mais para treinar mas nunca publiquei. Tenho alguma coisa inclusive guardada mas nunca fiz uma história completa. Mas sempre pensei em um dia voltar mesmo que fosse mais tarde. E consegui voltar 5 anos atrás e a publicidade ficou em segundo plano para mim.  Estou praticamente só nos quadrinhos agora. […] Nos anos 60/70 desenhei o Pancho, um personagem bem à la Clint Eastwood de Western Spaghetti pois era o que vendia bem na época. O editor pediu um estilo bem estilo bangue-bangue italiano e foi quando criei esse personagem que era bem clássico de Sergio Leone e Clint Eastwood. Fiz isso por dois anos. Foi que o que fiz de quadrinhos na época antes de voltar agora.

Gatilho, novo trabalho autoral de Pedro Mauro

Você disse que tem um material guardado e que nunca publicou. Você pensa em revisitá-los? Além disso, por que você opta por histórias mais de época e não contemporâneas?

Porque na verdade o que mais gosto dos quadrinhos é a aventura. Uma aventura que conta, por exemplo, o desbravamento do oeste. No Brasil, gosto muito do tema Cangaço. Não era um desbravamento mas marcou a História do Brasil. Eu gosto de história. É lógico que existe uma história mais contemporânea das coisas mas prefiro algo mais para trás. Não sei te dizer porque, mas de repente é um gosto. Está em mim. Eu gosto de desenhar esse tipo de personagens do século passado como é o oeste americano. Desde criança eu gosto porque é aquele desbravamento de uma cidade começar a ser erguida, tudo uma construção das coisas… isso eu gosto.

Arte interna de Gatilho

Você hoje trabalha para o mercado europeu. Para a Bonelli (Itália), para a Glenát(França) que publicou L’Art du Crime… Você se considera mais um autor de escola europeia? Inclusive falando de cangaço, o Hermann (autor belga de HQs) publicou Caatinga que é um álbum europeu sobre a História brasileira…

Os europeus num modo geral, principalmente a Bonelli [editore], o Sergio Bonelli adorava o Brasil e o cangaço. Ele tinha cartazes do filme O Cangaceiro em sua sala. Visitei seu escritório e vi lá os pôsteres originais. Então isso realmente é uma coisa que o europeu gosta. Mas o meu estilo se encaixa mais no europeu pois a minha escola, meu estilo quando comecei era mais calcada e baseada nos artistas europeus e também nos americanos clássicos. Que eram Joe Kubert, [Burne] Hogarth, Alex Raymond, Milton Caniff… que eram mais de uma escola clássica americana mais parecida com o estilo europeu. Era aquilo que eu adorava além dos quadrinhos europeus. Acho que esse estilo da old school americana bem parecido com os europeus. Não sei… acho os americanos que vieram depois foram olhando os europeus para começar a fazer Hqs… eu imagino. A semelhança existe. Então esse estilo me cativava e era esse que a gente estudava. A molecada que começa hoje estuda mais DC e Marvel. Que tem grandes artistas, mas não é tanto meu estilo ou o que eu faço. A geração de hoje vê mais esse lado mais a minha geração estudava mais os artistas daquela época.

A Bonelli ela tem um processo de publicação bem diferente do resto da Europa. Eles têm quadrinhos que são mensais com 100 páginas cada. É claro que fica impossível repetir o ilustrador do interior de uma edição para outra. O roteirista é o mesmo, mas o artista é revezado. Como te chamaram para desenhar para a Bonelli e como é o processo que te escalam para fazer uma história deles?

É uma pergunta interessante. Perguntam muito isso porque o pessoal sabe mais como funciona o mercado americano por ter mais informações e material por aqui mas o [mercado] europeu o pessoal muitas vezes não sabe bem como funciona. Na verdade realmente eles trabalham com muito mais páginas por episódio. Quando fiz a primeira [HQ] quando o Gianfranco Manfredi me convidou […] quando comecei a voltar aos quadrinhos eu procurei o mercado americano pois eu conheço o pessoal daqui que trabalha para lá. Falei com o Greg Tochini, Joe Prado e tal… quando eu comecei a preparar trabalho para mostrar eu estava postando desenhos meus em minha página do Facebook. Desenhos normais, não voltados para quadrinhos. Piratas, mulheres… Pin Ups basicamente. O Gianfranco viu. Ele não estava na minha lista de amigos mas alguém compartilhou e ele viu aí ele me convidou por Facebook via inbox. Ele só me mandou uma mensagem particular se apresentando e disse que “estava criando uma nova série [Adam Wild] e buscando artistas para participar pois precisava de vários. Gostei do seu estilo de gostaria de saber se está interessado em fazer um episódio para mim”. Quando vi que era o Gianfranco até fui conferir em um exemplar de Magico Vendo para ver se era o mesmo cara! Aí eu respondi e na hora começamos a trocar e-mails. Respondi que estava voltando aos quadrinhos e ele disse que gostou, me mandou um roteiro e se eu gostasse a gente fazia a história. Li metade do script e falei “Tô nessa! Pode mandar!”.

Ele mandou (o roteiro) em italiano?

Mandou em inglês. Ele perguntou se eu falava italiano e disse que não. Somente inglês por ter morado nos EUA e ele disse que ia traduzir e me mandar. Depois de um mês ele mandou o roteiro de 110 páginas e me perguntou se eu queria fazer a continuação antes mesmo de eu começar o primeiro pois era uma história que tinha a continuação e ele não queria mudar o desenhista e com o prazo de dois anos e eu aceitei. Aí comecei a fazer. Fiz até umas 10 páginas  primeiro, mandei para ver se ele gostava e a resposta dele foi “Ok. Perfeito! Continua” e desde então tô com ele já no quarto trabalho. Estou em uma nova série agora que vai ser lançada ano que vem, mas que ele pediu para não divulgar por enquanto pois vai ser lançada em maio e vou fazer os volumes 3 e 4 e já tem artistas fazendo os volumes 1 e 2 sendo que ele [Gianfranco] já está no 12º episódio.

Mas poderia dizer ao menos se é uma minissérie ou uma nova mensal?

Até ele falou muito pouco sobre isso. Ele me mandou o roteiro e estou desenhando. Mas ele disse que vai ser uma série mensal publicada em tamanho menor (formato Bonelli) em branco e preto e provavelmente a cores em formato maior para livrarias. Estou fazendo só a parte branco e preto. Não me disse ainda se vai ser uma série de 1, 2 anos ou se vai depender da aceitação do público como aconteceu com o Adam Wild que parou na edição 26. Mas tenho a impressão que pode ir longe. Mas ele não me confirmou.

O Gianfranco revisita as suas criações. Como é o Caso de Magico Vento que ele parou mas voltou agora. Adam Wild mesmo que tenha parado pode ser que no futuro volte…

Pode ser que volte porque tem um público grande que gostou de Adam Wild. Tanto que criaram um blog lá na Italia. Eu acompanho e quando anunciaram que ia parar esse pessoal fez um abaixo-assinado. Não lembro se foi de 3.000 ou 5.000 assinaturas e eles mandaram para a Bonelli. Público tem mas por algum motivo a Bonelli não continuou. Mas o Gianfranco sempre respondia “quem sabe volta…”. Ficou em aberto assim como o Magico Vento que está voltando em um especial agora.

Adam Wild de Pedro Mauro (reprodução: texwillerblog.com)

Vendo seu traço dá para ver uma influência muito grande do Sergio Toppi. É bem visível. Por que, em relação aos leitores brasileiros, o mercado europeu apesar de lançamentos ainda é um tanto tímido por aqui? O Sergio Toppi mesmo tem poucos títulos em português… E por que tão poucos brasileiros no mercado europeu? Há poucos “Pedros Mauro” por aí.

Muita gente pergunta porque a Bonelli não está aqui na CCXP. Acho que até vou sugerir para os organizadores ano que vem trazer alguém. Mas realmente o exemplo de Toppi é pouco publicado aqui. O que mais temos no Brasil é Ivo Milazzo, Milo Manara… mas aqui no evento sinto que o pessoal pergunta muito disso para mim “Por que seu trabalho não vem para cá?”. Acredito que aí falta ao editor ou editoras que invista. Porque tem mercado, desde que lance bem lançado. Que faça um trabalho bem feito. A Mythos que lança Bonelli aqui mas acho ainda tímido. Eles trazem, param… Não sei se falta divulgação mas tenho certeza que tem mercado…

Pode ser também o formato que é publicado…

Sim! Investir num formato maior. Quando visitei a Bonelli e conversei com o Gianfranco e que, apesar de aqui ter Tex por exemplo, primeira coisa que ele falou foi que “é, mas eles lançam (no Brasil) muito pequenininho” O formato deles é um pouco maior e agora a Bonelli está investindo em álbuns em formato maior como as edições francesas de capa dura para livrarias. Eles estão entrando nesse nicho pois a Bonelli é mais banca. Agora eles estão entrando em livrarias e a própria Bonelli já abriu suas próprias livrarias em parceria com editoras pela Itália. Então você percebe que ela está mudando o jeito de fazer. Acho que o Brasil precisa fazer a mesma coisa em relação à Bonelli.

Todos os exemplares da primeira impressão de Gatilho levados à CCXP foram vendidos no primeiro e segundo dia de evento, mas uma nova tiragem está programada para janeiro de 2018. Aos interessados, basta pedir para inserir seu nome da lista de espera pelo e-mail Gatilhohq@gmail.com

Categorias
Quadrinhos

Confira os quadrinhos anunciados pela Panini na CCXP 2017

Durante o painel da Panini Comics na 4ª edição da Comic Con Experience, a editora anunciou alguns lançamentos para o ano que vem. Entre eles, algumas reimpressões. Confira:

Marvel Comics

A editora pretende publicar dois volumes capa dura de Justiceiro MAX de Garth Ennis, Poderosos Vingadores: Invasão Secreta, Hulk Contra o Mundo (A saga completa) , Alias em 2 volumes, uma Coleção Histórica Marvel para o Hulk e o Mestre do Kung Fu. Além disso, teremos a saga Inferno dos X-Men publicada em 6 volumes, Poder Supremo e a Trilogia do InfinitoImpério Secreto será a grande mega saga mensal em 2018.

DC Comics

Teremos algumas republicações como: Batman: A Noite das Corujas, Camelot 3000, Batman: Silêncio e a fase de Geoff Johns pelo Lanterna Verde. A editora pretende publicar Superman: Alienígena Americano, Superman: As Quatro Estações, Dia Mais Claro e DC: A Nova Fronteira, todas em volume único capa dura. A saga Invasão também será publicada em encadernado.

Vertigo 

Monstro do Pântano do Alan Moore será republicado com miolo LWC. As novas publicações consistem em: Lugar Nenhum, Leões de Bagdá, Punk Rock Jesus e o volume 5 de Sandman (Uma edição completa com extras).

Avatar

Cinema Purgatório e o segundo e terceiro volume de Providence. Ambos são escritos por Alan Moore.

Para saber sobre todos os lançamentos da Panini, fique ligado na Torre de Vigilância. 

Categorias
Cultura Japonesa Entretenimento Mangá

Editora Panini anuncia JoJo’s Bizarre Adventure

A Editora Panini separou um momento do seu painel da CCXP 2017 para falar de mangás.

Foram três anúncios no total, sendo o primeiro deles Children of the Sea, de Daisuke Igarashi (Witches)

Sinopse:

A heroína, Ruka, conhece um estranho menino chamado Umi, por quem fica fascinada, ao encontrá-lo a nadar livremente em um aquário. Em seguida, um meteorito cai no mar e todos os peixes desaparecerem do mundo. O mistério do mar se aprofunda…

Completo em 5 volumes.

O segundo anúncio foi de Innocent, de Shinichi Sakamoto

Sinopse:

No século 18, em busca de “liberdade e igualdade”, o evento que se tornou o ponto de partida da sociedade francesa moderna, a Revolução Francesa, começou. Havia mais um protagonista que viveu dentro da escuridão, Henry Charles Sanson. Ele era o chefe de família da quarta geração da família Sanson e carrasco de Paris. Esta é a historia dele nobremente enfrentando o seu destino cruel…

Completo em 9 volumes. Vale lembrar que o mangá possui uma continuação em andamento.

E por último, mas não menos importante: JOJO’S BIZARRE ADVENTURE, de Hirohiko Araki está em nós! Sim, o fim de um meme.

JoJo’s Bizarre Adventure é divido em 8 partes:

  • Phantom Blood
  • Battle Tendency
  • Stardust Crusaders
  • Diamond Is Unbreakable
  • Vento Aureo
  • Stone Ocean
  • Steel Ball Run
  • Jojolion (ainda em andamento)

Segundo a editora Beth Kodama, JoJo’s virá no formato Bunkoban (ou 2 em 1), e que, por enquanto só estão confirmadas as três primeiras partes do mangá: Phantom Blood com 3 volumes, Battle Tendency com 4 volumes e Stardust Crusaders com 10 volumes. A Panini não confirmou se será mesmo essa contagem.

E então, o que acharam dos anúncios?

Categorias
Quadrinhos

A Vida de Jonas está sendo relançada pela Zarabatana Books

Aproveitando que os artistas Marcelo Costa e Magno Costa vão lançar A Herança Becker na CCXP, a Zarabatana Books vai republicar A Vida de Jonas, graphic novel dos irmãos que foi publicada originalmente em 2014. A HQ que ganhou destaque na época por causa da sua arte gráfica interessante onde os personagens mais parecem marionetes no estilo Muppets, misturado com uma temática muito séria.

A HQ conta a história de Jonas, um ex-alcoólatra abandonado pela mulher e desempregado lutando para ficar sóbrio e ter a tua sonhada segunda chance. A história fala sobre corações partidos, amizades que são colocadas à prova, fantasmas pessoais e cicatrizes que não se curam.

A Vida de Jonas já se destaca logo de cara com sua capa hiper-realista, onde pode até parecer um livro infantil, mas ao começar a leitura o clima vai ficando cada vez mais pesado e adulto. O roteiro e desenhos são de Magno Costa e as cores(que ficaram incríveis) ficaram a cargo do Marcelo. O prefácio foi assinado pelo premiado André Diniz.

A Vida de Jonas tem formato 20,4 x 29,5 cm, 64 páginas, capa com detalhes em verniz e orelhas, papel couché brilhoso e o preço na Amazon Brasil está R$ 37,45. Uma HQ nacional que vale a pena ter em sua coleção.

 

Categorias
Quadrinhos

O selo Plot! lançará Imobiliária Sobrenatural e Realezas Urbanas na CCXP

Em julho desse ano, a Editora Alto Astral, oficializou o lançamento do seu selo nacional de quadrinhos chamado de Plot! Editorial. De lá para cá os primeiros passos foram ousados e de qualidade ímpar. O debute foi com Peek a Boo – A Masmorra dos Coalas da Psonha e logo depois veio Kombi 95 do Thiago Ossostortos, duas produções nacionais que chegaram colocando o pé na porta, tanto no quesito da história como na qualidade das publicações.

Agora com a chegada da CCXP –Comic Com Experience, o Plot! Editorial mostra o que vai apresentar no evento. A coletânea brazuca Realezas Urbanas e Imobiliária Sobrenatural, que é o primeiro título estrangeiro do selo.

Realezas Urbanas mostra em três histórias, no mundo de hoje, em meio de reuniões de negócios e na correria da era moderna, as mais célebres princesas e rainhas dos contos de fadas. Que se misturam entre as multidões e ganham as ruas das cidades em fábulas modernas. A coletânea foi escrita por um time de respeito composto por Rebeca Prado, Bianca Nazari, Barbara Morais e Tainan Rocha.

Barbara e Tainan escreveram “Fio da Navalha” uma releitura de um conto de Charles Perrault, que conta sobre o desaparecimento de uma mulher e a desesperada busca que a sua irmã começa por ela. Rebeca Prado escreveu “Flor de Magnólia”, sobre uma mulher que tem um império em suas mãos, mas vive cercada de velhos paradigmas. Já Bianca Nazari em “Mar de Sonhos” fala das aventuras e desventuras das escolhas de uma garota do interior em meio ao mar de gente, oportunidades e loucuras de São Paulo.

Realezas Urbanas tem capa de Mika Takahashi, formato 17 x 24 cm, 64 páginas e o preço de capa de R$ 34,90.


Imobiliária Sobrenatural é escrito e ilustrado por Dan Goldman, que também estará na CCXP, fala sobre uma firma familiar no ramo imobiliário comandado pelo casal Jude e Cecília Tobin. A especialidade é livrar os imóveis dos espíritos e coisas fantasmagóricas. Assim eles “limpam” a casa com o preço bem abaixo do mercado. Isso na verdade é mais um plano de fundo para toda a trama em que ocorrem conflitos amorosos, financeiros e sobre o cotidiano dos personagens. A obra foi indicada ao Eisner Award, o Oscar dos quadrinhos.

Imobiliária Sobrenatural tem o formato 24 x 17 cm, 208 páginas e já se encontra em pré-venda na Amazon Brasil com desconto de 20%.

 

Categorias
Literatura

Editora Intríseca lança o livro Ordem Vermelha: Filhos da Degradação

Em dezembro a editora Intríseca em parceria com a CCXP vai nos levar para Untherak. Um lugar onde a deusa Una é a figura mais respeitada e sempre lembra qual a maior missão das pessoas que moram no local: Servir a Ela sem nenhum questionamento. A trama começa a se desenrolar quando um pequeno grupo de rebeldes, tendo à sua frente uma pessoa misteriosa, resolvem desvendar os segredos de Untherak e tirar Una do trono. Mas o que acontece quando uma deusa cai? E o que será que vem depois? O livro Ordem Vermelha: Filhos da Degradação é onde saberemos essas respostas.

Ordem Vermelha: Filhos da Degradação foi escrito por Felipe Castilho em cocriação com Rodrigo Bastos Didier e Victor Hugo Sousa e introduz um novo mundo fantástico com personagens marcantes e fantasia medieval. Untherak é povoada por humanos e também criaturas incríveis como anões, gigantes, sinfos, kaorshs e gnolls.

 

Segundo a própria Intríseca: “Ordem Vermelha: Filhos da Degradação fala da jornada de quatro improváveis heróis que lutam pela liberdade de um povo. É um livro sobre o combate a opressão, o status e que ensina a construir. É uma oportunidade de abrir uma nova porta para um mundo medieval de personagens marcantes a cada beco de Untherak.”

Ordem Vermelha: Filhos da Degradação será lançado oficialmente em 7 de dezembro durante a CCXP. A editora Intríseca disponibilizou as 40 primeiras páginas para a leitura, clique AQUI, e o livro já se encontra em pré-venda no banner abaixo.

Categorias
Anime Cultura Japonesa Mangá

Tsutomu Nihei vem a CCXP 2016

Hoje atráves do seu canal Henshin! a editora JBC em conjunto CCXP anunciaram que trarão o autor de Knights of Sidonia e Blame!, Tsutomu Nihei, para a edição de 2016

A CCXP – Comic Con Experience, que acontece entre 1 e 4 de dezembro no São Paulo Expo, e a Editora JBC, trarão o mangaká japonês Tsutomu Nihei, artista conhecido pelo mangá Knights of Sidonia, lançado no Brasil pela JBC, com resenha feita por este que vos fala, vindo pela primeira ao Brasil.

Knights of Sidonia, que possui  15 volumes, é publicado pela Editora JBC desde maio de 2016, com o quarto volume atualmente nas bancas. O mangá também virou animação pela Netflix em 2014, e já possui duas temporadas. Publicada originalmente entre setembro de 2009 e dezembro de 2015 no Japão, Knights of Sidonia rendeu ao artista o Kodansha Manga Award, conceituado prêmio que existe desde 1977 para mangás, na categoria General Comics no ano passado.

E recentemente, na última SDCC, foi anunciada a adaptação animada pelo canal de streaming Netflix de Blame!, outro trabalho de autoria do artista, que há possibilidade de ser publicado no Brasil. E então já estão preparando os bolsos?

 

Categorias
Entretenimento

CCXP | Dan DiDio é a mais nova confirmação do evento

Essa é para os fãs de quadrinhos. O co-editor-chefe da DC Comics participará de um painel oficial da editora na quinta-feira (03/12) ao lado do mestre Jim Lee, quadrinista confirmado para a segunda edição do evento.

Confira as novidades da Disney no evento

A CCXP deste ano será realizada entre os dias 03 e 06 de dezembro.

Categorias
Entretenimento

CCXP 2015 | Evangeline Lilly confirma presença

Em uma parceria da CCXP com a Editora Aleph, a atriz, modelo e escritora Evangeline Lilly estará no evento para autografar seu novo livro, Os Molambolengos!