E foram divulgados os vencedores do 1º Prêmio Latino-Americano de Quadrinhos, organizado pelas editoras editoras Comix Zone, Loco Rabia, Historieteca e iLatina. Que visa premiar, em duas categorias, Melhor Graphic Novel e Melhor Quadrinho de Gênero, quadrinhistas sul-americanos com um adiantamento dos direitos autorais no valor de US$ 4.000,00 e terão seus trabalhos publicados simultaneamente no Brasil, na França e na Argentina.
Foram pelo 266 trabalhos de 12 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, México, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela). Os quadrinhos foram analisados durante os meses de junho e julho pelos editores. E os vencedores foram:
Náufrago Morris
Náufrago Morris, de Pablo Esteban e Lautaro Fiszman (Argentina), levou na categoria Graphic Novel. A HQ narra a história real do oficial britânico Isaac Morris, que em 1740 embarca no navio Wager, da esquadra comandada pelo Comodoro George Anson, cuja missão era atacar as costas da América do Sul no Oceano Pacífico. O Wager naufraga após cruzar o Cabo Horn e sua tripulação fica presa em uma ilha remota no sul do Chile.
Essa história vai virar filme estrelado pelo Leonardo DiCaprio e com direção de Martin Scorsese, embora não tenha data de lançamento, a produção será a plataforma de streaming Apple TV+.
Tras Apaluz
Na categoria Quadrinho de Gênero, o campeão foi Tras Apaluz, de Manuel Depetris e Martín M. Muntaner (Argentina). A trama é ambientada no final da guerra civil que assolou o jovem país de La Madrecina. O lado vencedor, liderado pelo general Torres y Labranza, inicia uma caça, executando todo aquele que possua qualquer tipo de habilidade mágica crioula.
Entretanto, o general percebe que não pode derrotar um inimigo que não conhece. Então ele se inicia nas artes místicas, e após a sua terrível caçada, ele se isola em seus domínios e busca aprofundar seus estudos.
Outras três produções receberam menções especiais: La Sombra Mortífera, de Gonzalo Agüero (Argentina); Amarras, de Cecilia Marins, Giulia Tartarotti e Barbara Teisseire (Brasil); e Como Pedra, de Luckas Iohanathan (Brasil).
Agora é esperar essas produções saírem por aqui.
