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Black as Night (2021): A aposta no humor para contar uma história sobre vampiros

Depois de um ano de espera, eis que a parceria do Amazon Prime Video com o conceituado estúdio Blumhouse Productions retornou para a próxima rodada com mais 4 filmes de terror. Começando ontem (01) com o lançamento de Bingo Hell e Black as Night na plataforma de streaming e vou falar um pouco do que vocês podem esperar do segundo filme.

Parecia mais um verão comum em Nova Orleans, mas tudo mudou quando uma jovem foi atacada por vampiros sem-teto. Agora, ela vai se unir com seu melhor amigo, o garoto por quem ela sempre teve um crush e uma garota rica peculiar em busca de vingança contra os vampiros da cidade.

aviso de antemão para quem estava esperando uma produção imersa no horror: Black as Night não tem nada disso. O roteiro assinado por Sherman Payne resolveu contar essa história de vampiros de uma forma mais humorada através de determinadas cenas que beiram ao ridículo e isso não é um demérito. Achei bastante válido como foi usado e trouxe um pouco de diversão com a caçada realizada pelos personagens principais.

O vício nas drogas e a desvalorização do bairro pós-Katrina foram as pautas desenvolvidas no longa sob o olhar de Shawna, onde precisa lidar com sua mãe viciada e quando menos espera, suas férias mudam drasticamente após ser atacada ao sair de uma festa.

A história vai se desenrolando através de clichês já conhecidos com essa temática e ainda arruma espaço para brincar com os principais elementos da mitologia dos vampiros. Como eu disse, tudo com um cunho humorístico. Existem sim diálogos que passam um certo ar de seriedade até para lembrar o propósito dessa missão suicida.

Não espere atuações fantásticas do elenco juvenil, mas destaco a participação de Fabrizio Zacharee Guido por ter ficado responsável pela maioria dos diálogos engraçados. O longa teria ficado muito mais apático sem ele como alívio cômico. O tipo de amigo que entende do plano ser perigoso, mas mesmo assim vai junto por causa da amiga.

Vale mencionar a colocação do personagem de Keith David sobre a criação de seu exército num bairro deteriorado e remete diretamente ao racismo e gentrificação. Pessoas que sempre foram invisíveis tendo a chance de estarem numa situação menos lamentável que antes e terem algum propósito, mesmo que este envolva se alimentar de humanos. Isso acaba trazendo um ar moderno no longa que traz seres milenares e uma região com certa elegância histórica como é Nova Orleans.

Resumo da caçada: Esquecendo a seriedade para tratar das criaturas da noite, Black as Night vai direto ao ponto em apostar na galhofa para contar sua história para o telespectador. Então, nada de criar expectativas demais e depois ficar decepcionado com o resultado. O trailer já deixava claro de como seria a proposta do filme. Apenas aperte o play e divirta-se!

Nota: 3/5

Black as Night já pode ser visto no Amazon Prime Video.

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A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais: Dois Lados de uma Mesma Moeda

O Caso Richthofen foi responsável por chocar o país em 2002, fazendo com que houvesse grande comoção nacional e com que a população acompanhasse o caso até o seu desfecho – tanto que, na época, grandes emissoras de rádio e televisão lutaram para poder transmitir o seu julgamento e houve uma  grande procura das pessoas para acompanhar ao vivo na plateia do tribunal.

Antes da pandemia, foi anunciado que o caso ganharia duas adaptações: A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais – ambos os filmes adotando a perspectiva dos envolvidos no crime. Tal anúncio repercutiu na internet e criou uma certa polêmica, pois muitos achavam que Suzanne Richthofen receberia pelos longas.

Entretanto ambas as narrativas são exclusivamente baseadas nos autos dos processos, estes documentos disponíveis no caso público. Sendo assim, nenhum dos envolvidos receberá algum lucro pela produção pois suas autorizações não são necessárias para que a produção ocorra. Enfim, depois de certas polêmicas e atrasos por conta da atual pandemia, o longa ficou disponível para streaming na Amazon Prime Video.

Ator revela o que ele e Carla Diaz fumaram em A Menina Que Matou os Pais

Os longas de Maurício Eça, com roteiro de Ilana Casoy e Raphael Montes, procuram abordar a narrativa de ambos os acusados a respeito do crime que cometeram em 31 de Outubro de 2002. Ambas as partes dialogam entre si e se complementam ao mostrar os dois lados da história, porém infelizmente os filmes repetem suas cenas e contam o que já foi visto anteriormente.

Esse recurso faz com que a experiência seja cansativa e monótona, tendo em vista que ambas as versões se resumem apenas em rotinas do casal onde ambos utilizam drogas e transam até a noite do crime – mesmo que haja diferenças em certos detalhes tratados durante a exibição. Acaba que, por fim, um filme só seria necessário para abordar todo o caso e, quem sabe, da melhor forma possível sem fazer com que os longas caíssem em algo simples quando, na verdade, tinha potencial para ser algo excepcional.

A Menina que Matou os Pais: Fotos de filmes sobre caso Richtofen trazem família unida antes do crime

O ponto forte do filme são as atuações de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt. Carla consegue incorporar bem os trejeitos de Suzanne, mesmo que em alguns momentos pareça forçado. Enquanto isso, Bittencourt se enquadra bem em ambas as versões e aborda o lado dramático de toda a situação com maestria. Os dois foram excelentes em seus papéis, e caso o roteiro fosse melhor, com certeza  o filme alavancaria.

Então, é bom?

A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais apresentam uma premissa interessante de narrar o caso através das duas perspectivas presentes nos autos, entretanto, pecam em sua execução. O lançamento simultâneo das duas versões é um bom instrumento narrativo pois os títulos dialogam entre si e fazem com que o telespectador tenha uma compreensão geral dos fatos, porém não são ousados e tão pouco inovam em sua composição – sendo assim, ambos os autos poderiam facilmente ser adaptados em um único filme.

Os títulos dividem a opinião do público: se por um lado, parte não gosta por conta de seus artifícios narrativos, outro assiste e aprecia o conteúdo exposto em tela. Em minha opinião, os dois títulos pecam somente ao querer fazer uma ousada narrativa e não saber por onde começar, mantendo assim um ritmo morno e inconsistente em sua exibição que se resume no casal vivenciando um ciclo de drogas e sexo até a noite do crime.

O material base apresenta um grande potencial cinematográfico e narrativo para se encaixar na proposta, porém, acaba que o livro escrito por Ilana Casoy – que também está envolvida no roteiro do longa – é mais completo que dois filmes com tal objetivo. Por fim, ambos os títulos apresentam dois lados de uma mesma moeda e tentam revolucionar de alguma forma sua narrativa, mas acabam se tornando mais do mesmo – desperdiçando assim uma boa chance de se contar a história completa de um dos casos que marcou o país.

Nota: 3/5

 

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Paramount+ | Madame X e segunda temporada de Star Trek: Lower Decks são os destaques de outubro

Setembro chegando ao fim e o Paramount Plus já liberou o que veremos de novidade em outubro. Desde o documentário da Madonna até Legado Explosivo ou acompanhar a segunda temporada de Star Trek: Lower Decks.

01/10

No Limite

Um famoso chefão do crime força dois ladrões de carros lendários a roubar um veículo para recuperar sua liberdade. Junto com duas lindas mulheres, a equipe tem uma semana para realizar o ousado assalto ou arriscar perder tudo, inclusive a vida.

Legado Explosivo

Tom Carter é um especialista em demolição e uma lenda entre os criminosos. Ele conseguiu roubar uma fortuna sem nunca ter sido pego, mas tudo muda quando ele se apaixona por Annie e decide deixar o crime para trás. Disposto a mudar de vida, Tom aceita se entregar para a polícia em troca de uma sentença reduzida. Mas ele não imaginava que seria enganado por agentes corruptos do FBI, que o incriminam por um assassinato e o obrigam a fazer justiça com as próprias mãos para limpar o seu nome.

Santiago dos Mares (Primeira temporada)

O capitão Santiago, o sapo Kiko, o primo Tomas e a sereia Lorelai levam um navio pirata mágico em heroicas missões marítimas, levando na esperteza os vilões e inimigos que encontram ao longo do caminho.

08/10

Madame X

Filmado em Lisboa, Portugal, local que influenciou criativamente Madonna no disco homônimo. O documentário apresenta encantadoras performances da turnê da rainha do pop e, assim, somos levados em uma jornada íntima e audaciosa ao lado da cantora.

Drama Club (Primeira temporada)

Comédia de estilo pseudo-documentário sobre o funcionamento interno de um clube de teatro do ensino médio.

14/10

Guilty Party (Primeira temporada)

Uma jornalista desacreditada e desesperada para salvar sua carreira que se apega à história de uma jovem mãe condenada à prisão perpétua por mutilar e assassinar seu marido, crimes que ela afirma não ter cometido. Tentando descobrir a verdade, Beth se encontra em apuros enquanto luta contra os contrabandistas de armas do Colorado, a cultura do clickbait, a estagnação do casamento e seu próprio passado sombrio.

https://www.youtube.com/watch?v=8cSLxMT9VN4&ab_channel=JoBloStreaming%26TVTrailers

23/10

Club 57 (Segunda temporada)

Os irmãos Eva e Ruben acidentalmente viajam no tempo para 1957. Eva se apaixona por JJ e decide ficar, mas sua decisão desencadeia um efeito borboleta de mudança de vida.

27/10

Star Trek: Lower Decks (Segunda temporada)

Em 2380, a tripulação de apoio do USS Cerritos, uma das naves menos importantes da Frota Estelar, deve manter suas tarefas usuais e vida social enquanto uma multidão de anomalias abala a nave.

https://www.youtube.com/watch?v=IX2lvDNxfBY&ab_channel=Setozy

30/10

The Bite (Primeira temporada)

Segue a vida de duas vizinhas, Rachel e Lily, enquanto elas embarcam em tempos sem precedentes quando uma nova cepa mortal de um vírus chega. Navegando no novo normal na cidade de Nova York, Rachel trabalha em casa fazendo malabarismos com seus clientes de telemedicina e um casamento instável com seu marido, Dr. Zach , que tem um trabalho de prestígio a quilômetros de distância, em Washington DC. E Lily tenta convencer sua clientela de Wall Street de que seu conjunto de habilidades específicas ainda é tão valioso por meio de uma tela de vídeo quanto em pessoa.

Fiquem de olho para os próximos lançamentos aqui na Torre de Vigilância. Confira também:

Amazon Prime

Disney Plus

Netflix

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Netflix | Confira todos os lançamentos de Outubro

A Netflix divulgou recentemente os títulos que entrarão no catálogo neste mês de Outubro. Neste mês, mais de 70 títulos estarão disponíveis pelos próximos trinta dias, com destaque para todas as temporadas de Seinfeld, para a nova temporada de Você, para o spin-off de Army of the Dead, Exército de Ladrões: Invasão da Europa e para  Venom – cuja continuação estreia neste mês exclusivamente nos cinemas.

Confira os lançamentos do mês de Outubro:

  • 01/10 – MAID
  • 01/10Seinfield 
  • 01/10 – Diana: O Musical
  • 01/10 – O Culpado
  • 01/10 – Difícil de Engolir
  • 01/10 – Carandiru
  • 01/10 – Wimbledon: O Jogo do Amor
  • 01/10 – Colônia Dignidade: Uma Seita Nazista no Chile – 1ª Temporada
  • 01/10 – Magias & Miados – 1ª Temporada
  • 01/10 – Beyblade Burst Rise – 1ª Temporada
  • 01/10 – The Seven Deadly Sins: Cursed By Light

  • 03/10 – Scissor Seven – 3ª Temporada
  • 04/10 – On My Block – 4ª Temporada
  • 04/10 – Pistas de Blue e Você – 1ª Temporada
  • 06/10 – Casamento às Cegas: Brasil
  • 06/10 – A Vingança das Juanas
  • 06/10 – Cozinhando o Impossível
  • 06/10 – Tem Alguém Na Sua Casa
  • 06/10 – Jogo Comprado – Volume 1
  • 06/10 – Luccas Neto em O Mapa do Tesouro 2
  • 07/10 – Batalha Bilionária: O Caso Google Earth
  • 08/10 – Pretty Smart
  • 08/10 – Flagrantes de Família – 3ª Temporada
  • 08/10 – Dano Colateral
  • 08/10 – O Mistério das Mortes de Burari
  • 08/10 – The Spokeswoman
  • 08/10 – Um Conto Sombrio dos Grimm – 1ª Temporada
  • 08/10 – Pokémon: O Filme – Segredos da Selva

  • 09/10 – Venom
  • 09/10 – Blue Period – 1ª Temporada
  • 12/10 – Tudo Por Um Pop Star
  • 13/10 – O Fio Invisível
  • 13/10 – Entre Frestas
  • 13/10 – Violet Evergarden – O Filme

  • 14/10 – Outra Vida – 2ª Temporada
  • 15/10 – Você – 3ª Temporada
  • 15/10 – The Trip
  • 15/10 – No Jogo do Amor
  • 17/10 – Valentina
  • 19/10 – A Casa Mágica da Gabby – 3ª Temporada
  • 20/10 – As Passageiras
  • 21/10 – Goop: Muito Além do Prazer
  • 21/10 – A Vida é um Bug
  • 21/10 – Insiders
  • 21/10 – One of Rock: Flip a Coin
  • 21/10 – Komi Can’t Communicate – 1ª Temporada
  • 22/10 – Lock & Key – 2ª Temporada
  • 22/10 – Departamento de Conspirações – Parte 1
  • 22/10 – O Desconhecido Mundo Animal
  • 22/10 – Dinastia – 4ª Temporada
  • 22/10 – Maya e os 3 Guerreiros

  • 27/10 – Sintonia – 2ª Temporada
  • 28/10 – Luis Miguel: A Série – 2ª Temporada
  • 28/10 – Hospital Playlist – 2ª Temporada
  • 29/10 – Colin em Preto e Branco
  • 29/10 – O Tempo Que Te Dou
  • 29/10 – Guia Astrológico para Corações Partidos
  • 29/10 – Mytho – 2ª Temporada
  • 29/10 – Fale Com Meu Agente… em Bollywood

  • 29/10 – Exército de Ladrões: Invasão da Europa
  • 29/10 – A Origem do Mundo
  • 29/10 – O Assassino da Capa de Chuva: Caça ao Serial Killer Coreano
  • 30/10 – Amor, Casamento e Divórcio – 2ª Temporada

Para mais notícias e críticas dos principais lançamentos da Netflix, acompanhe a Torre de Vigilância!

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Cry Macho: O Legado de Clint Eastwood

É inegável que Clint Eastwood é um marco na história do cinema e do gênero de western, tal como Sergio Leone e a parceria de ambos na trilogia dos dólares. Antes atuando apenas como ator e com o objetivo de garantir maior liberdade criativa em suas obras, Eastwood começou a dirigir seus filmes a partir dos anos 70 – o que lhe garantiu ganhar quatro vezes o oscar, duas vezes como melhor diretor e duas vezes de melhor filme. Hoje, aos 91 anos, Clint Eastwood dirige e protagoniza Cry Macho, seu mais novo lançamento para os cinemas.

Cry Macho: O Caminho para Redenção é a adaptação de um livro escrito por Richard Nash nos anos 70. Nash tinha idealizado fazer com que a trama literária fosse, na verdade, um roteiro cinematográfico e fosse transformado em filme eventualmente, mas em diversos momentos o projeto nunca foi adiante. Felizmente conseguiram, finalmente, adaptar esta trama para as telas – mesmo que tenha diferenças evidentes entre as duas mídias.

Em 'Cry Macho', Clint Eastwood faz mais um belo exame da moral masculina | VEJA

”Cry Macho conta a história de Mike Milo (Clint Eastwood), criador de cavalos e ex-astro de rodeio que, por precisar de um trabalho, aceita levar o filho de um ex-patrão em uma jornada do México aos Estados Unidos. Obrigados a realizar a jornada por estradas secundárias, enfrentam uma viagem desafiadora e criam elos surpreendentes.”

Na trama, que se passa em 1970, acompanhamos Mike Milo, um homem que antigamente era uma estrela de rodeio até sua carreira terminar após um acidente que o deixou com uma lesão nas costas. Depois de toda sua jornada, decide ser criador de cavalos e levar uma vida tranquila. Após perder o seu emprego, Mike aceita a missão dada por seu ex-chefe de ir para o México resgatar o seu filho, Rafa, que convive com uma mãe abusiva e extremamente problemática. Rafa, interpretado por Eduardo Minett, é um garoto que não segue nenhuma regra e gosta de participar de rinhas de galo com o seu animal, chamado de Macho.

Quando o caminho de ambos se cruzam, a jornada se inicia e o longa começa a adotar elementos de um road movie, onde Mike deve se relacionar com o jovem Rafa e compreender todas as suas diferenças e particularidades – semelhante ao que acontece em Gran Torino e até mesmo em Logan. Assim, se inicia uma jornada de autoconhecimento, descobertas e amizade por parte dos dois personagens.

O ponto central da história é o fato de que Clint Eastwood está nos seus noventa anos: sua idade gira em torno de todos os elementos do filme e se estabelece como o principal argumento do roteiro. Aqui, Eastwood reconhece isso e decide explorar os temas já comuns em seus filmes anteriores, entretanto com a fragilidade humana e o seu envelhecimento como o centro de tudo. Por conta disso o filme apresenta um ritmo lento e caminha da mesma forma que o ator, explorando cada aspecto do ponto central e da relação entre ambos os personagens.

Cry Macho” traz Clint Eastwood em um paraíso além da fronteira

Clint decide trabalhar uma certa reflexão de toda a sua filmografia, desconstruído aspectos antigos de masculinidade – inclusive, a respeito da palavra ‘macho’ em um diálogo no meio da trama – e trazendo pensamentos acerca do futuro, analisando relacionamentos, a importância das pessoas ao seu redor e sobre o tempo, este que nos cerca vinte e quatro horas por dia. Tudo isso feito com delicadeza e deixando a violência de lado, sendo esta presente apenas como alívio cômico através do galo chamado Macho. Por conta disso o ritmo do filme é lendo e paciente, diferente dos longas de western presentes na filmografia do autor.

Além disso, a dupla que protagoniza o longa apresenta uma química excelente e funcionam em conjunto. Entretanto, o roteiro não trabalha bem o desenvolvimento de ambos e se beneficia apenas de situações convenientes para que haja interação entre eles. Assim fica evidente que o objetivo do longa não é desenvolver sua história ou se apresentar como uma trama envolvente para o telespectador, e sim é homenagear toda a carreira de Clint Eastwood através deste personagem em tela – e talvez seja este o principal defeito do filme.Cry Macho: Dated story betrays Eastwood - The Newnan Times-Herald

Por si só, o filme não funciona como uma trama isolada e se apoia em toda filmografia de Clint, ou seja, você precisa conhecer sua carreira para compreender a mensagem que o longa quer passar e sua homenagem. É um filme restrito aos fãs apenas como uma carta de amor a eles, com elementos de todos os personagens anteriores de Clint e uma desconstrução dos mesmos através de diálogos que procuram refletir sobre eles. Ao se analisar Cry Macho de forma isolada a isto, observa-se um filme com uma história clichê, um ritmo completamente lento que cansa o telespectador e personagens que não cativam.

O que, então, acaba tornando Cry Macho bom? A essência de Clint Eastwood, simplesmente isso. O que realmente é importante no decorrer do longa é a trajetória do autor até então, não a trama do filme ou os personagens presentes nele. Aqui, Eastwood procura marcar mais uma vez o seu legado nestes noventa e um anos de vida no audiovisual por meio de uma despedida marcante. Mesmo que o ator/diretor afirme que não pretende se aposentar, não se pode negar que o longa apresenta um ‘ar’ de adeus, de forma que homenageia toda a trajetória de Clint até então.

Clint Eastwood Redefines Machismo in 'Cry Macho' Trailer - Variety

Então, é bom?

Cry Macho: O Caminho para Redenção apresenta uma trama simples mas que serve como uma bela homenagem a todo caminho trilhado pela filmografia de Clint Eastwood, assim se consolidando como um presente aos seus fãs e aos seus filmes. No fim, a sensação que o telespectador tem é de que Cry Macho é uma carta de amor a quem acompanha a trajetória de Eastwood.

Enquanto Mike trilha por sua redenção durante o desenrolar da trama e deixa seu legado espelhado no garoto que o acompanha, Clint Eastwood deixa toda a sua trajetória estampada neste filme e marca o seu legado na história do cinema mundial.

Nota: 4/5 – Ouro

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Maligno e seu potencial desperdiçado pelo roteiro

Chegou aos cinemas o mais novo terror de James Wan, diretor de obras aclamadas do gênero como Invocação do Mal, Jogos Mortais e ainda do filme solo do herói da DC, Aquaman. A história, sob um tom melancólico e misterioso narra a vida de Madison, interpretada por Annabelle Wallis (Peaky Blinders, Annabelle), que tem uma vida de conflitos desde a infância até a vida adulta, onde sofreu abortos e vive com seu marido abusivo e agressivo. Madison passa a ter visões brutais de homicídios, que ela vem a descobrir que realmente aconteceram. No filme, mergulhamos nessa trama que brinca com a ideia do que é psicológico e o que é sobrenatural, e o segredo dessa imersão está no fato de que quanto menos se sabe sobre a trama, mais assustadora ela é, ainda que seja desperdiçada no final.

  De imediato já é estabelecida a tensão na atmosfera, sobretudo o terror psicológico entre o casal, que se manifesta bastante no primeiro ato do longa, além da curiosidade que se desperta com a cena antes da introdução. Há no roteiro a preocupação de deixar apenas fragmentos do quebra-cabeça central, cortando a cena em momentos que provavelmente abririam portas para uma explicação. Isso porque a sensação de que estamos tateando na história junto da personagem deixa a experiência mais intrigante. O fato é que seu terror está no desconhecido, o assustador está presente por não mostrar cenas completas em sua primeira parte. Ainda, não haver jumpscares baratos é um ponto alto. Quando se trata dos filmes de terror de Wan, não há espaço para previsibilidades e, assim, não se desperdiça a tensão criada, circunstância que sempre se destaca no gênero. Porém, o roteiro parece se tornar algo totalmente diferente do que se propõe no começo, não sabendo para qual lado vai, e acaba surpreendendo negativamente, se perdendo em sua própria intenção de ser diferente e se destacar. Sua inconstância prejudica o produto final, somado ao fato de que algumas revelações não possuem o peso e atenção que deveriam. Isto devido às atuações ou os cortes bruscos de cenas, ou ainda suas aleatoriedades e humor em excesso para uma película do tipo. A revelação principal é um tanto quanto absurda e quebra toda a expectativa montada ao longo do filme, mas que pode ser relativa se assistido em diferentes pontos de vista, podendo ser visto como tosco e bizarro, ou então como uma proposta ousada e excêntrica. Além disso, a pergunta se tudo se trata do psicológico ou sobrenatural ainda paira no ar, visto que às vezes indica mais um lado do que outro e vice-versa.

  As atuações são um ponto negativo da obra e isto é notado logo de cara, e que piora no seu decorrer. Nenhum ator possui carisma nem funcionam bem em conjunto nas telas, nem mesmo as irmãs protagonistas, que deveriam possuir uma sintonia. As performances são caricatas e nem um pouco realistas e condizentes com a narrativa, além de serem acompanhadas de frases de efeito um tanto cafonas. Em muitas cenas as atuações parecem sair mais de uma paródia do que um terror sério em si  que fazem com que a história não seja levada a sério, o que pode prejudicar o conjunto. A interpretação de Annabelle Wallis passa a impressão de inexperiência e se mostra pouco convincente e expressiva. Houveram cenas em que a atriz não pareceu bem dirigida e assistida, pois aparentava não saber como agir, ou até mesmo ficando apenas parada. Pode-se exemplificar com o momento onde Madison revisita suas memórias reprimidas, que possui um peso significativo para a história e também aterrorizante, mas que perde seu crédito devido a atuação de Wallis. 

  Outro fator contribuinte para a apreensão é também o cenário, carregado com um nevoeiro que literalmente dita o ar do filme e uma casa antiga que passa a sensação de uma história de um local mal-assombrado, que torna a cenografia excelente e lembra um terror cult. Tratando de aspectos técnicos, o modo como Wan muda de câmera fixa para movimento junto com o personagem ajuda a criar a tensão de uma cena, mostrando a boa direção e controle de cena dele. A exemplo disso é a cena que acompanha a protagonista correr pela casa pegando a cena de um ângulo acima, abrangendo todo o cenário e que faz parecer que estamos correndo junto dela. Em momentos de mais ‘ação’, também não decepciona. A quebra da movimentação da câmera é uma marca muito importante para os filmes de Wan, como visto em Aquaman. Aqui, várias de suas técnicas são utilizadas, como o plano-sequência. A fotografia do filme é um dos seus principais pontos positivos –um dos raros-, onde James Wan e Michael Burgess conseguem coexistir de uma maneira extremamente sólida, acrescenta-se a isso o uso das cores e iluminação, extremamente essencial em um produto audiovisual de terror que visa realmente criar tensão e identidade. E aqui, o uso de luzes intimistas e da cor vermelha -que é como uma marca registrada do assassino- com planos abertos e fixos fazem com que crie uma imersão e a ansiedade que o clima pede. No entanto, o design de produção peca ao fazer montagens claramente mal elaboradas, ainda que não interfiram diretamente. O cgi também varia muito durante o longa, alguns poucos momentos que poderia ter se usado efeitos práticos foi substituído por um cgi não tão bem trabalhado, mas que mostra um bom desempenho no geral.

  Apesar de acertar ao propor um jogo do que é real e o que é psicológico na mente da protagonista, Maligno não se consolida como um bom filme de terror. Suas atuações enjoativas e um enredo que ‘força a barra’ e exagera em muitas cenas, sabotaram o que poderia ser um bom filme do gênero. As ressalvas se fazem pela direção de James Wan, criativa e artisticamente.

Nota: 1/5 – Bronze

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Kate (2021) traz todos os elementos para um excelente filme de ação

Qual o elemento que mais chama atenção quando estamos assistindo alguma produção de ação? Porradeira do começo ao fim? Reviravoltas inesperadas e/ou clichês? Personagem principal carismático/a? Personagens que não fogem de uma briga? Mesmo que o roteiro não seja lá essas coisas, tendo um desses elementos fica fácil chegar até o final do filme com uma pequena parcela de satisfação sanada. E quando tem tudo isso? Entretenimento puro, meus amigos! Kate, o recente filme da Netflix, juntou esses ingredientes e trouxe para nós um excelente filme de ação. Quer mais? Continue lendo este texto.

Habilidosa assassina, Kate é envenenada e tem menos de 24 horas para viver. Ela embarca numa vingança desenfreada contra seu algoz antes de morrer.

A sinopse é exatamente dessa forma: curta e direta. Nada além disso. O filme não tenta crescer e insultar a inteligência do telespectador. Assim como a sinopse, ele é direto com sua trama. Não cria-se tramas complexas com um monte de subtramas para desenvolver em quase 120 minutos. Ele possui um foco do início ao fim e não acontece nenhum desvio que comprometa o seu desempenho. Quando a personagem principal ajuda também nesse quesito, não temos do que reclamar. Estamos falando da nossa eterna Ramona (Scott Pilgrim contra o Mundo) e mais recentemente, a Caçadora (Aves de Rapina).

Mary Elizabeth Winstead está bastante confortável no papel da personagem-título e isso facilita em transmitir toda o carisma para o público. Conseguimos nos importar com cada passo cambaleante dela para achar a pessoa responsável pelo seu envenenamento, ao mesmo tempo que começamos a aceitar o seu derradeiro destino. As sequências de lutas estão bem coreografadas e é divertido que mesmo no bico do corvo de tanto apanhar, a Kate continua ali de pé pronta para devolver cada golpe. A direção é competente em explorar vários ângulos nas lutas, causando puro desconforto e empolgação.

A atriz Miku Martineau merece menção, pois trouxe uma química boa com Mary em todas as cenas que contracenaram. Apesar de ser clichê, é bacana acompanhar a evolução entre Ani e Kate durante o filme. Da antipatia a pura simpatia conforme os eventos vão se desdobrando. O lado cômico ficou principalmente entre as duas também.

As luzes neon ficaram responsáveis por criarem um visual bem bacana para o longa, além de detalhes arquitetônicos do Japão. Mesmo sendo algo recorrente em inúmeras produções, o choque entre as culturas do Ocidente e Oriente cumpre bem o seu papel. O plot twist pode ser considerado previsível e quem prestar atenção, pode até matar a charada antes mesmo da revelação (como aconteceu comigo).

Resumo da ópera: Kate é um excelente filme de ação que reúne os principais elementos que o tornam bem gostoso de assistir e de acompanhar a saga violenta da personagem antes de morrer. Vale muito a pena dar uma conferida.

Nota: 4/5 

Kate está disponível na Netflix desde o dia 10 deste mês.

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Aquarius (2016): Resistência à demolição

Aquarius não é um exercício de gênero, mas de brasilidade. A visão lúcida de Kleber Mendonça Filho diante do cenário brasileiro – as dificuldades profundas sofridas por um país marcado pela desigualdade, da riqueza cultural promovida pela diversidade notória, da violência à arte urbana, da favela ao condomínio de luxo – amplia os horizontes da função do país no longa, não sendo só um espaço cinematográfico para os personagens contracenarem, mas uma amostra concreta sobre as contradições brasileiras. 

Por se tratar de um filme nacional, dirigido por um dos maiores expoentes da direção no país, há de se esperar certo saudosismo às nossas próprias referências culturais, uma exaltação intensa do que existe de melhor no Brasil. Contudo, logo nos primeiros minutos, a protagonista Braga coloca um CD no rádio do carro, a música era nada menos do que Another One Bites The Dust, da banda Queen. Oras, um filme brasileiro não precisa – e nem deve – se submeter à negação de fontes externas de cultura, afinal, algo marcante nos dias atuais é a forma com que as outras culturas se aproximaram, e de certa forma se misturaram, em vários setores da sociedade brasileira. E a coragem de Kleber ao assumir essa identidade conflitante, fazendo com que a paixão da protagonista seja exemplo dessa mescla de gostos e culturas distintas, deixa ainda mais autêntica – e autoral – a sua visão inserida na obra.

O filme parte da demolição planejada por uma construtura do condomínio Aquarius. A construtora, contudo, tem um empecilho para dar continuidade ao projeto: a única dona que sobrou no prédio inteiro, Clara (Sônia Braga), nega impiedosamente qualquer oferta para compra do apartamento e não abre espaço para negociações, independente do valor oferecido. As razões para suas decisões nunca ficam concretamente evidentes, mas tampouco é necessária a explicação destas, já que, um dos principais objetivos de Aquarius é justamente demonstrar, por meio das imagens, das músicas, das memórias, entre outras ideias, a força da relação afetiva da dona para com o apartamento. Não é apenas um espaço substituível e passageiro, porém, um local onde ocorreram momentos únicos e especiais, mas também casuais e banais, todos estes que constituem a vida de uma pessoa, e qual ato seria mais honesto do que a tentativa de assegurar e proteger suas memórias? 

E a partir do momento que o roteiro, também escrito por Kleber, estabelece a luta incansável de Clara para resguardar suas memórias e sua história dentro do apartamento, a protagonista ganha uma dimensão profunda sobre sobrevivência; se manter e se sentir viva. Braga vive intensamente cada momento, seja participando de uma festa, se relacionando com um homem ou presenciando a conversa banal dos filhos, ela constantemente adquire e constrói memórias. Do mesmo modo, as cicatrizes, internas e externas, das dificuldades e problemas enfrentados por ela, como por exemplo o tratamento de câncer, que retirou uma de suas mamas, – e embora o tratamento não seja importante pra trama, as consequências deste são – formam o caráter persistente de Clara. Em uma aparente cena passageira, no banho, vemos apenas um seio enquanto o outro, ausente, foi retirado por conta do câncer de mama. Contudo, essa consequência drástica não afeta em nada – e nem deveria – a autoestima de Clara, e a direção de Kleber tampouco torna sensacionalista a abordagem da saúde de Clara.

Essa característica em particular trata de ressaltar a resiliência da protagonista, já que, quando ela chama um garoto de programa para satisfazê-la, tira o seio para fora e deixa o corte escondido na camisa, não como um ato de vergonha, mas de resistência. Embora fragmentada por perdas irrecuperáveis, tratamentos difíceis, com o apartamento ameaçado pela construtora, Clara mantém a força que lhe possibilita prosseguir na vida, persistindo no sexo, no mar, no edifício Aquarius; buscando prazer e a constituição – ou conservação – de memórias, o valor incalculável da vida. Tudo isso carregado emocionalmente por uma atuação brilhante, por compreender a personagem e os momentos singelos de respiros e olhares, de Sônia Braga.

A abordagem psicológica e física de Clara seria suficiente para o roteiro de Aquarius, mas Kleber, como dito, tem uma visão pertinente sobre o cenário brasileiro, e não só emprega uma visão crítica e reflexiva acerca do caráter contraditório do território nacional, como também aproxima o espectador de elementos concretos da desigualdade, seja nos ambientes distintos que se inter-relacionam, ou nas dificuldades casuais dos personagens. 

O diálogo sincero e completamente honesto entre a protagonista e o sobrinho Tomás reflete como a consciência social é importante na formação dos brasileiros. As dificuldades estão tão intrínsecas à história brasileira, que saber compreendê-las parece uma lição passada de geração para geração. Se o filme é sobre herança afetiva, memórias e lembranças, uma das heranças que Kleber reconhece ser a mais importante é justamente o reconhecimento dos problemas sociais, raciais e econômicos que geram e mantém essa realidade perversa. E a escolha do diretor da conversa ocorrer na faixa litorânea, onde as imagens contrastantes da cidade ficam visíveis e tornam-se plano de fundo, enaltece o quão imprescíndivel é para o brasileiro conscientizar-se da situação precária do país, capaz de gerar uma corrente hereditária de indignação.

Com a brasilidade sendo um dos temas principais de Aquarius, situações cotidianas tão bem representadas em tela contribuem para a concretização deste exercício autoral. Deixar o filho com a avó, a briga entre o dono da empreiteira e Clara, o aniversário da empregada, são todas situações distintas mas sintomáticas de um espaço onde as diferenças estão tão reunidas e – por que não? – naturalizadas. O embate entre a protagonista e, por assim dizer, o antagonista pode soar um tanto quanto clichê, mas é perceptível como as frases e os diálogos aparentemente comuns oferecem uma didática necessária; às vezes é preciso ir direto ao ponto, sem construções retóricas rebuscadas ou grandes discursos motivacionais; as escolhas simplistas dão voz ao ambicioso discurso do filme. 

Aquarius é sobre um país cuja memória não se perdeu, mesmo com tantas influências externas, empecilhos sociais e sabotagens internas. É sobre a persistência dessa cultura no meio de tanta contradição (a dona Braga insistindo em ficar no apartamento), é sobre tocar Queen no rádio mas reconhecer e valorizar as produções nacionais, ir no restaurante luxuoso e na laje da favela, criar um laço familiar com a funcionária, reconhecer desigualdades e se indignar com a tentativa de normalizá-las, é sobre o saudosismo nacional nunca explícito, que percorre o roteiro. 

É, finalmente, sobre o Brasil. O edifício inteiro persistindo, durando, se prolongando, mantendo-se vivo e intacto, ainda que tenha milhares de cupins no interior.

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Paramount+ | Star Trek: Lower Decks e Amy Winehouse e Eu são os destaques de setembro

O catálogo do Paramount+ adicionou algumas novidades para esse mês de setembro. Confira abaixo o que poderemos esperar e planejar aquela maratona.

01/09

Patrulha Canina (Sétima temporada)

Uma equipe de filhotes liderados por um menino chamado Ryder, estão sempre prontos para ajudar na cidade da Baía Aventura. Eles têm uma mistura de habilidades para resolver problemas, veículos legais e coragem para proteger a comunidade.

Amor, Casamentos e Outros Desastres

Com Diane Keaton e Jeremy Irons, Amor, Casamentos e Outros Desastres é uma comédia romântica que acompanha um grupo de pessoas envolvidas com a indústria do casamento vivendo situações inusitadas, constrangedoras e emocionantes durante o evento mais especiais da vida dos casais.

Behind The Music

Disponível em 8 novos capítulos, esta série analisará as carreiras de diferentes artistas. Mas também vai explorar as dificuldades pelas quais passaram. Além disso, vai lançar um olhar íntimo sobre as histórias pessoais de sucesso e de tragédia das estrelas da música como: Jennifer Lopez, Ricky Martin, Duran Duran, Busta Rhymes e muitos outros.

https://www.youtube.com/watch?v=0wo6AqLA8p8&feature=emb_title

 

13/09

American Rust

Baseado na obra homônima de Philipp Meyer. A trama irá acompanhar o chefe de polícia Del Harris (Daniels). O qual quando a mulher que ama vê seu filho acusado de assassinato, logo acaba sendo forçado a decidir o que fazer para protegê-lo.

 

15/09

Star Trek: Lower Decks

A história acompanha a equipe de apoio de uma das naves menos importantes da Frota Estelar, a USS Cerritos, em 2380. Alferes Mariner, Boimler, Rutherford e Tendi têm que manter seus deveres e vida social, já que o local é abalado por uma infinidade de anomalias da ficção científica.

Amy Winehouse e Eu: A História de Dionne Bromfield

Além dos depoimentos da cantora, o documentário, com cerca de uma hora de duração, apresenta material inédito e exclusivo das aventuras entre as duas.

Pai a Gente Só Tem Um

Javier é um homem que não divide os afazeres domésticos com a esposa. No entanto, ela decide viajar e ele terá que cuidar da casa e dos cinco filhos sozinho.

Pai a Gente Só Tem Um 2: Uma Sogra no Ninho

Javier parece ter tudo sob controle como pai e desenvolvedor de aplicativos de sucesso. No entanto, sua esposa, Marisa, revela que está grávida e agora Javier enfrenta uma nova e divertida aventura incluindo a sua sogra.

16/09

The Harper House

Animação que acompanha uma família endividada de mudanças para uma casa em pedaços, numa vizinhança racialmente diversa de sua comunidade original.

https://www.youtube.com/watch?v=UXD_4pQJlBk

 

17/09

Rugrats: Os Anjinhos

Tommy, Angelica, Chuckie e o resto da turminha retornam com as vozes originais para uma nova série em CG com novas aventuras, mas a mesma essência que a série tinha nos anos 1990.

https://www.youtube.com/watch?v=Y4IsD-0G1TI

A Culpa é do Cabral – 5 Anos de Zoeira

Cinco anos depois da estreia do primeiro episódio de A Culpa é do Cabral, o quinteto formado por Fabiano Cambota, Nando Viana, Rafael Portugal, Rodrigo Marques e Thiago Ventura abre o coração e as portas dos camarins para fazer um balanço do programa.

Bob Esponja e sua turma em Kamp Koral

O novo desenho mostra como era a vida de Bob Esponja, Patrick, Sandy e companhia aos 10 anos de idade.

Setembro também contará com O Protetor com Denzel Washington, Gente Grande 2, Willy’s Wonderland: Parque Maldito e Os Coroas da Goldie.

Fiquem atentos para os lançamentos de mais streaming aqui na Torre de Vigilância.

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Disney+ | Setembro terá A Vida de Dug, Star Wars: Visions, Happier Than Ever e muito mais

Mais um mês chegou para os assinantes das principais plataformas de streaming aproveitarem o que tem de melhor em seus catálogos. Confira as novidades de setembro no Disney+.

01/09

Acampados (Quarta temporada)

No início do verão, Lou está se adaptando às suas novas funções como diretora de acampamento, com sua marca habitual – entusiasmo, embora agora ela seja responsável por consertar o encanamento e contratar uma cozinheira quando ela prefere andar de caiaque no lago ou passear na cabine Woodchuck.

Argentina Selvagem (Primeira temporada)

A Vida de Dug

Passando no mesmo universo de Up: Altas Aventuras, e acompanha o cãozinho falante Dug (Bob Peterson) enquanto ele começa uma nova vida morando com o velhinho Carl Fredricksen (Ed Asner). Através de cinco curtas-metragens, acompanharemos um novo ambiente que se provará um grande desafio para Dug, que precisará lidar com as desventuras do subúrbio americano.

 

03/09

Happier Than Ever: Uma Carta de Amor Para Los Angeles

Billie Eilish apresenta todas as canções do álbum ‘Happier Than Ever’, inclui participações especiais de FINNEAS, do Coral Infantil de Los Angeles e da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, regida por Gustavo Dudamel, além da participação de Romero Lubambo.

As Aventuras de André e Wally B

Neste curta-metragem de animação, o diretor Alvy Ray Smith e os criadores John Lasseter, Eben Ostby e Bill Reeves, contam a história de um menino e um zangão na floresta. André está acordando no meio da mata quando encontra com o zangão Wally B. O garoto aponta para o outro lado, enganando o animal, e foge assustado. Wally fica furioso e resolve seguir o menino para se vingar.

Tin Toy

O soldadinho musical Tinny morre de medo do bebê Billy. Apavorado com possibilidade de virar o brinquedinho do bebê, ele foge e se esconde embaixo do sofá. No seu novo esconderijo, ele conhece outros brinquedos que também estão fugindo. Enquanto isso, Billy se machuca e Tinny começa a se sentir culpado, repensando sua missão como um brinquedo.

https://www.youtube.com/watch?v=ffIZSAZRzDA

 

08/09

Doogie Kamealoha: Doutora Precoce

Segue uma adolescente prodígio de apenas 16 anos tentando conciliar a carreira de médica e os altos e baixos dessa fase da vida.

 

10/09

SparkShort: Vinte e Poucos

Amadurecer pode ser difícil. Alguns dias você arrasa enquanto em outros dias você não passa de uma pilha de crianças se escondendo em um casaco esperando que ninguém te note. Gia se encontra exatamente neste cenário na noite do seu vigésimo primeiro aniversário. Esta é uma história sobre as inseguranças de ser adulto e como todos nós apenas fingimos até conseguirmos.

 

15/09

Amor Mío (Temporadas: 1 a 4)

Sitcom que gira em torno da Marcos e Abril, duas pessoas com personalidades completamente opostas, mas que se unem desde a infância.

Yukon: Plantão Veterinário (Sétima temporada)

A Dra. Michelle Oakley é veterinária em um dos ambientes mais hostis da Terra, o note do Canadá. Ela assume as tarefas mais extremas, além de administrar uma clínica de animais em sua casa.

 

17/09

Marley & Eu

Os recém-casados John e Jenny Grogan se mudam de Michigan para a Flórida, onde eles compram sua primeira casa e encontram trabalhos em competitivos jornais. Mais tarde, o casal adota Marley, um adorável filhote de labrador amarelo. Marley cresce rapidamente e se torna bastante travesso. Ainda assim, mesmo enquanto ele está destruindo a mobília e não obedece, ele sempre consegue alegrar John, Jenny e sua crescente família.

https://www.youtube.com/watch?v=22NkKx6_MWw

Mio Fratello Rincorre I Dinosauri

Você tem quatro anos e tem duas irmãs. Então, numa tarde, seus pais anunciam que você terá um irmão e que ele será muito especial. Você está feliz, porque para você, ” especial” significa super-herói. Depois do nascimento dele, você percebe que ele não tem superpoderes. E aí, você descobre a palavra ”Down”.

La Ola Sin Fronteras

Expedição inédita durante 50 dias nas Ilhas Maldivas, um arquipélago com mais de 700 ilhas, com o objetivo de construir pontes através do esporte e mar, neste caso o surfe e o mar.

Disney’s Broadway Hits at London’s Royal Albert Hall

Mostra um concerto que celebra os empreendimentos na Broadway com diversas músicas famosas.

SparkShort: Nona

A vovó Nona planeja passar seu dia de folga longe do mundo para ver seu programa de luta favorito, E.W.W. Smashdown, mas a visita inesperada de sua neta Renee de 5 anos, faz com que Nona fique presa entre suas duas coisas favoritas.

O Sonho de Red

Um monociclo esquecido no canto de uma loja de bicicletas imagina uma vida de sucesso circense.

Tumbas Inundadas do Nilo

Arqueólogos mergulham em uma pirâmide inundada perto do Nilo para procurar a tumba de um rei que pode revelar pistas sobre o antigo reino de Kush.

22/09

Star Wars: Visions (Primeira temporada)

A produção foi resultado do trabalho de 7 estúdios diferentes de animação e cada episódio terá um enredo diferente, assim como um estilo visual único.

Herdeiros da Noite (Primeira temporada)

Aborda a história sobre os clãs remanescentes de vampiros na Europa que estão treinando para sobreviver. No meio deles está Alisa, que pode escolher entre a vida eterna como vampiro ou que todos os vampiros vivam como humanos.

Spidey e Seus Amigos Espetaculares (Primeira temporada)

Nessa série infantil, siga Peter Parker, Gwen Stacy e Miles Morales e suas aventuras enquanto os jovens heróis se unem a Hulk, a Sra. Marvel e a Pantera Negra para derrotar inimigos como Rhino, Doc Ock e Goblin Verde e aprender que o trabalho em equipe é a melhor maneira de salvar o dia.

Homem-Aranha: Maximum Venom (Primeira temporada)

Quando o Homem-Aranha e seus aliados tentam rastrear um de seus inimigos, eles descobrem que Venom, arqui-inimigo do Teioso, voltou para buscar vingança na Terra. 

Gigantosaurus (Primeira temporada)

Quatro amigos jovens dinossauros curiosos exploram o mistério do Gigantosaurus, o maior e mais feroz dinossauro de todos, enquanto enfrentam seus medos individuais e trabalham juntos para resolver problemas durante suas muitas aventuras. Baseado no livro homônimo de Jonny Duddle.

https://www.youtube.com/watch?v=6SqBveeY7Us&feature=emb_title

Zeke e Luther (Temporadas: 1 a 3)

Nessa série de comédia, dois melhores amigos se reúnem para tentar alcançar um sonho em comum: se tornar os melhores skatistas do mundo.

Segredos do Fundo do Mar (Temporadas: 1 e 2)

O programa tenta responder como navios naufragados, tesouros e até cidades como chegaram nas profundezas dos oceanos e se escondem algum outro segredo.

 

24/09

Robôs

Um jovem inventor idealista viaja para a cidade para se juntar à empresa de sua inspiração, apenas para se encontrar opondo à sua sinistra nova administração em um mundo robotizado.

Spark Story: Tudo Começa com uma Ideia

Acompanhe o processo de filmagem de dois criadores de conteúdo da Pixar, que oferecem um olhar íntimo enquanto trazem suas visões pessoais para a tela.

Amazônia Eterna

Em um momento em que o mundo discute o impacto das ações humanas no meio ambiente, Amazônia Eterna apresenta uma análise crítica de como a maior floresta tropical do mundo é compreendida e valorizada. Um documentário educativo e esclarecedor sobre o rumo desta preciosidade.

29/09

Mafalda

Série de curtas para divertir o público, mas também fazê-los refletir. Se você adora a personagem.

Miraculous: As Aventuras de Ladybug (Segunda temporada)

Marinette e o Adrien, dois adolescentes normais, se transformam em super-heróis, Ladybug e Cat Noir, quando um mal ameaça sua cidade.

Zorro (Temporadas: 1 e 2)

Na Califórnia espanhola do século XIX, o heroico espadachim mascarado Zorro, que, na verdade é um nobre local, deve proteger seus amigos e a pequena cidade de Los Angeles de seu prefeito corrupto e de outras ameaças.

Nat Geo Lab (Segunda temporada)

Na série educativa Nat Geo Lab, aprenda a fazer experiências científicas e divertidas por meio de elementos caseiros e fáceis de obter. Surpreenda-se com descobertas em um laboratório moderno e com experimentos bacanas que podem ser repetidos em casa pelas crianças.

E isso não é tudo. Fiquem de olho aqui na Torre de Vigilância para mais postagens de lançamentos das principais plataformas de streaming. Agora, podem maratonar sem moderação.