Kingsman: Serviço Secreto parecia ser um simples blockbuster, que cairia em clichês do seu próprio gênero e que não traria uma trama e personagens convincentes como nos trouxe. Foi uma surpresa agradável em 2014 e, neste ano, Kingsman: O Círculo Dourado pode rasgar expectativas e surpreender a todos novamente, uma missão difícil, mas aprendemos com o universo de Kingsman que nada é impossível.
Esse lema de nada ser impossível e tudo ser condizente dentro do universo de espiões foi bastante aceito no primeiro longa. Primeiramente pelas cenas de ação que foram sensacionais, bem gravadas e editadas, revitalizaram o gênero de ação e espionagem com esse gostoso exagero de se ver na telona. Do outro lado, há os personagens caricatos e que sugaram os traços de seus atores; Taron Egerton como Eggsy faz um garoto suburbano que deve se transformar em um espião da agência Kingsman na missão de salvar o mundo, Samuel L. Jackson como Valentine, o vilão de língua presa e que tem inspirações diretas aos grandes empresários atuais: Bill Gates, Mark Zuckerberg, etc… Harry Harty (o clichê proposital), interpretado por Colin Firth, é lembrado pelos fãs até hoje e foi o responsável pela melhor cena de ação em 2014, digna de Oscar.
A “missão de salvar o mundo”, os “exageros” e até as cenas mais “galhofas” são o que comprovam a questão do possível neste universo. Parece ser clichê e uma linha parecida com a dos blockbusters, mas não. Toda a direção de Matthew Vaughn e o roteiro de Jane Goldman e do próprio Vaughn, que cria regras próprias, tornam Kingsman completamente aceitável, com sua ação frenética, diálogos irônicos que remetem à própria indústria e personagens nada convencionais.
Agora em 2017, Kingsman: O Círculo Dourado não irá causar a mesma surpresa, mas poderá satisfazer expectativas altíssimas. O universo extrovertido de Vaughn baseado na trama de Mark Millar expandirá seus “limites” no fim de setembro na promessa de ultrapassar seu antecessor. Tudo está no caminho correto para que isso aconteça e traga o divertimento exagerado novamente.
Começando pelo antagonismo, a atriz que interpretará a vilã Poppy é a vencedora do Oscar 2015: Julianne Moore. Tem ótimas interpretações no seu currículo e coloca traços pessoais nelas. Uma ótima substituta no lugar de Jackson e parece ter todos os pré-requisitos do roteiro.
A expansão não deve ficar apenas na área técnica, na narrativa deve haver uma evolução significativa, principalmente com uma nova agência secreta que nos será apresentada, chamada Statesman, uma filial americana. Dentro dela, serão introduzidos Channing Tatum, Pedro Pascal, Jeff Bridges, entre outros. A Statesman com a Kingsman será um contraste interessante de ver, para a própria história traçar paralelos entre britânicos e americanos, trazendo à tona discussões de diferenças culturais e artísticas, sempre aliadas com o tom cômico e irônico do primeiro.
Haverá o retorno dos queridos personagens de Eggsy e do agente Harty, que foi morto anteriormente. Além de Mark Strong como Merlin. A química entre os atores e os personagens deve estar mais amadurecida, podendo resultar em bons momentos.
Não tem como esquecer do que fez Kingsman: Serviço Secreto triunfar, que foram as cenas de ação. O que mais se diz pelas redes sociais é de como eles irão fazer uma sequência de tirar o fôlego como foi a da igreja. Esse parece ser o grande desafio do diretor nessa sua nova empreitada. Se Vaughn ter a cabeça fora da caixinha e deixar a criatividade solta, pode-se esperar sequências fantásticas de brilharem os olhos. É o famoso esperar para ver.
Kingsman: O Círculo Dourado tem uma coisa que o primeiro não tinha: o apoio total dos fãs. Agora é aguardar o dia 21 de setembro para conferir a continuação, e ver se nossas expectativas serão atendidas ou destruídas. Enquanto não estreia, dá para assistir Kingsman: Serviço Secreto por mais algumas semanas e dar o replay na cena da igreja umas milhares de vezes.
O universo de terror criado por James Wan em 2013 estreou uma nova obra, intitulada Annabelle 2: A Criação do Mal. Dirigido por David F. Sandberg, o segundo filme conta a origem da boneca demoníaca apresentada em Invocação do Mal (2013) em uma dose acertada de terror e suspense.
Depois do péssimo filme em 2014, Sandberg ficou responsável por contar a origem de Annabelle, que se tornou uma imagem famosa relacionada ao gênero desde sua aparição. A decisão foi contar uma história simplória, que segue traços característicos da franquia de Invocação do Mal, focando em apenas um cenário, criando uma atmosfera aterrorizante que fica em primeiro plano, deixando o desenvolvimento de personagens e da própria história esquecido.
Em relação ao gênero, a continuação entrega um trabalho decente. A história da menina Annabelle que foi morta em um atropelamento e que acaba possuindo sua boneca preferida é o início de toda a construção da atmosfera. Se passam doze anos e descobrimos que a casa de seu pai Samuel, um artesão de bonecas, se torna um abrigo para garotas órfãs. Todo o cenário é apresentado detalhadamente, há uma escuridão eminente, além de cômodos proibidos, corredores longos e estreitos, paredes mal acabadas e móveis com aparência desgastada.
Sandberg demonstra talento em sua direção . Cria planos que acabam enganando o espectador na hora que vai provocar o susto, usa a iluminação e todos os objetos na casa ao seu favor. A trilha sonora o acompanha e também ajuda na criação da expectativa. Há muita inspiração em James Wan, utilizando poucos cortes e mais planos longos em algumas cenas.
As personagens que merecem ser citadas são as interpretadas por Talitha Bateman e Lulu Wilson. Dito anteriormente, o filme não se preocupa com os personagens e a história, mas as duas garotas são boas, aparecem bastante em tela e têm um futuro promissor em suas carreiras. Atores e atrizes mais experientes como Stephanie Sigman e Anthony LaPaglia servem apenas como um elenco de apoio.
O roteiro de Gary Dauberman não impressiona. História nada original e não traz nenhuma inovação, porém funciona como uma peça desse universo. Há muitas referências relacionadas aos outros longas já lançados e aos que ainda serão. Annabelle 2 parece ser a obra que mais está inserida no contexto de universo compartilhado e tem um final que surpreende por estar relacionado.
Annabelle 2: A Criação do Mal entrega uma história de origem nada inovadora. Porém, é um ótimo entretenimento para os fãs de terror e não se torna facilmente esquecível, nos deixando ansiosos para os próximos lançamentos.
Maduro e ao mesmo tempo poético, Planeta dos Macacos: A Guerra encerra com chave de ouro uma das melhores trilogias atuais. Mostrando o desfecho da guerra entre símios e humanos, o terceiro filme é muito mais do que o embate final entre as raças, é o ponto final de uma discussão poderosa iniciada desde o primeiro filme sobre nosso senso de humanidade e superioridade que nunca nos deixa.
Matt Reeves trabalhou o segundo filme, intitulado O Confronto, mostrando os dois lados da moeda. Os humanos lutando para sobreviverem contra o vírus e a ameaça dos símios, e estes tentando criar sua própria comunidade e restabelecer a paz entre as comunidades. Já em A Guerra, Reeves dá um salto na história, mostrando dois lados ainda mais problemáticos e desconfortáveis com suas respectivas situações. Liderados pelo Coronel (Woody Harrelson), o restante do exército americano se tornou um esquadrão força tarefa, com um objetivo sanguinário e persistente de eliminar todos os macacos possíveis. Do lado do grupo de César, os macacos lutam por sua sobrevivência enquanto procuram um novo lar.
Ambos os lados são bem representados com atores certíssimos. O personagem de Woody Harrelson, extremista e nacionalista, poderia ser mais aproveitado. Fica pouco tempo em tela e suas ações são mais faladas do que mostradas, mas é um bom personagem que reflete o último retrato do que restou da humanidade. Já o genial Andy Serkis, que interpreta César na captura de movimentos, faz um dos seus melhores trabalhos aqui, juntando todas as emoções acumuladas nos filmes anteriores. César se tornou o líder definitivo e incontestável, se provando um grande nome que será lembrado por nós.
Tendo bons personagens já estabelecidos, a guerra fica em primeiro plano. O ritmo do filme é mais acelerado do que o normal, o conflito é fragmentado em várias partes. Tanto soldados quanto símios são mortos a todo momento e descartados como cartas no baralho. Como filme de guerra, Planeta dos Macacos é cruel e realístico na medida certa. Exemplifica lados extremos e violentos, resultando em um ato final de proporções épicas.
Deixando a guerra de lado, Planeta dos Macacos não larga a mão de ser poético. A personagem Nova (Amiah Miller) é uma criança bem inocente e traz a essência de toda a trilogia em suas costas, mostrando as similaridades que foram se criando entre macacos e humanos. A fotografia também carrega significado, com planos gerais e ângulos transformando em um documentário do que teria acontecido.
Há a trilha sonora composta por Michael Giacchino, que faz um trabalho extraordinário em todos os sentidos. Toda a música carrega uma tensão e te insere dentro do cenário. Ela só relaxa no final derradeiro, onde se encerra a trilogia Planeta dos Macacos, sem pontas soltas e com várias mensagens deixadas para que interpretemos a nossa maneira.
O terceiro filme da franquia Planeta dos Macacos, dirigido por Matt Reeves, é muito mais do que apenas um blockbuster. Faz jus à franquia e traz muito significado no meio de tanta violência. Um encerramento brilhante para uma trilogia brilhante.
Dunkirk é um dos grandes filmes do ano. Uma história dividida em três partes (terra, mar e céu) conta com um espetáculo visual e sonoro inacreditável. O famoso diretor Christopher Nolan prova mais uma vez suas qualidades cinematográficas e coloca toda a sua experiência e conhecimento nesse conto de guerra.
Antes de tudo, Dunkirk é uma jornada cinematográfica agradável que deve ser assistido nos cinemas. As câmeras IMAX usadas por Nolan dão um charme para a guerra nunca visto antes, a mixagem e a edição dos sons são perfeitas. O fiel parceiro Hans Zimmer não fica de fora e faz, como sempre, um espetacular trabalho na trilha sonora que compõe grande parte das cenas, somando tensão ao criar um clima de ansiedade e desespero acumulado.
Os sobreviventes nas praias de Dunkirk são o principal foco narrativo, mas os marinheiros e os pilotos de avião não são esquecidos. Ao decorrer da trama, todas as histórias acontecem em um tempo diferente (Terra – 1 semana, Mar – 1 dia, Céu – 1 hora) , mas simultaneamente na tela. Um grande acerto de Nolan ao conseguir mesclar todas e manter uma linha cronológica coerente e que não confunda o espectador. A montagem é impecável.
Em todos esses ambientes, nós temos personagens interpretados por bons atores; Cillian Murphy, Mark Rylance, Tom Hardy, Fionn Whitehead, entre outros. Há poucas falas e diálogos dos personagens. A música, os planos de câmera e a situação tomam o primeiro plano, sendo uma decisão arriscada do diretor. Arriscada por não dar profundidade aos personagens e demonstrar algumas consequências do ocorrido, frequentes nos filmes de guerra.
É uma ideia original de Nolan, mas não imposta até o fim. O desfecho tenta trazer algum sentimentalismo e Hans Zimmer capta um pouco isso, mas não consegue por definitivo pela falta de desenvolvimento psicológico dos personagens. Falta mais emoção dentro do roteiro, não há conexão com os atores e o desfecho não condiz muito com o ritmo proposto, apesar da excelente cena final.
Uma fotografia magnífica, uma trilha vibrante e uma pós-produção digna de Oscar fazem este um dos melhores do ano. Dunkirk carece de dramaticidade, mas todo o esforço de Christopher Nolan em nos entregar algo bom nos faz ficar satisfeitos com o resultado final. Isso é sétima arte e merece ser visto no cinema, o lugar mais insubstituível do mundo.
Todos os diretores do mundo deveriam pelo menos uma vez assistirem ao seu filme em alguma sessão lotada com o público. Ver como as pessoas reagem e entender a receptividade que seu filme está tendo, além de saber se a sua obra cumpre todos os seus objetivos. Se o diretor John R. Leonetti estivesse na minha sessão do seu novo filme 7 Desejos (Wish Upon), ele com certeza iria se decepcionar com o resultado.
Ao assistir um filme que se propõe a um terror/suspense, é de se esperar alguns calafrios e sustos durante a exibição. Mas, se todos na sala começam a rir em uma cena que tinha a intenção de assustar… é, não deu certo. E isso resume 7 Desejos, um filme que não deu certo do começo ao fim.
Acompanhamos Clare Shannon (Joey King) e sua frustrante vida de estudante; ofuscada pela patricinha do colégio, decepções amorosas, problemas pessoais… nenhuma novidade até aqui. Mas quando Jonathan Shannon (Ryan Phillippe) encontra um “objeto misterioso” e dá para sua filha de presente, o misterioso artefato concede a menina sete desejos, mas com consequências fatais. O conceito e a premissa são realmente promissores, mas se perdem no momento em que a história tenta avançar.
Como em Annabelle (2014), o diretor John R. Leonetti inicia suas histórias muito bem, mas não consegue explorar a fundo e nem desenvolver seus próprios conceitos. As explicações para o que acontecem são tão rasas e não instigam nem um pouco o espectador. O roteiro é tão atrapalhado e receoso em suas decisões, que entra até um pouco de ficção científica no meio abordando temas como o multiverso. 7 Desejos tenta miseravelmente virar um novo Donnie Darko. Uma falha terrível!
A história não impressiona, e os personagens também não.
Na verdade, o elenco em si não empolga. Atores e atrizes fracos, dignos de um elenco da Malhação. Não transmitem nenhum tipo de emoção verdadeira, consequentemente, não se conectam com o público e atrapalham ainda mais o fraco desenvolvimento da trama.
Há várias mortes durante o longa, sendo os momentos perfeitos para conseguirem colocar um pouco de tensão na telona. Porém, a direção peca nas demoras de decisões, estragando sequências e arrancando risadas do seu público. Ao final, temos uma cena pós-créditos vergonhosa, tentando insinuar em uma possível continuação.
John R. Leonetti está envolvido em excelentes filmes de terror (Invocação do Mal (2013), Sobrenatural (2010)), mas quando se mete a diretor, parece não conseguir lidar com as peças do quebra-cabeça. É um profissional promissor, tem ótimas ideias, mas definitivamente precisa melhorar sua execução e entregar algo convincente ao gênero.
O primeiro Transformers completou 10 anos na última terça-feira e continua sendo o filme mais bem equilibrado e estruturado da franquia. Depois do primeiro filme, a franquia se perdeu com o péssimo A Vingança dos Derrotados e se recuperou aos poucos com O Lado Oculto da Lua e A Era da Extinção, ainda que sejam filmes arrastados. Transformers: O Último Cavaleiro, quinto capítulo da saga, é Michael Bay em seus melhores dias.
É incrível ver como Bay amadureceu durante estes 10 anos e aprendeu com seus erros do passado. O Último Cavaleiro não é arrastado, não cria subtramas desnecessárias e esquece o humor sem graça dos três filmes anteriores para dar espaço ao que realmente interessa: A aventura.
Cena tensa porém curta, mas ainda sim, tensa.
E que aventura! Na trama, Optimus Prime está no espaço a procura de seus criadores, enquanto isso na Terra, Cade Yeager (Mark Wahlberg) protege os Autobots que estão sendo caçados pelos humanos. Com uma grande ameaça a caminho, Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins) reúne Cade e Vivian Wembley, uma professora de Oxford, para entender as origens dos Transformers e salvar o mundo.
O filme é frenético, não há tempo para respirar, é uma cena de ação atrás da outra em 2 horas e meia de filme. E isso nunca o torna cansativo, desde a Era da Extinção as cenas de ação tem se tornado menos confusas, o abandono da câmera tremida e a adição de mais cores aos robôs as tornaram mais entendíveis e o 3D é totalmente bem utilizado, provavelmente um dos melhores filmes para se assistir neste formato lançado nos últimos anos.
A franquia nunca foi um exemplo de bons roteiros, mas o de Transformers: O Último Cavaleiro é provavelmente o melhor dos cinco. Cheio de referências e easter-eggs que vão desde G1 até Prime e com várias resoluções de pontas soltas dos filmes anteriores. O time de roteiristas foi feliz em construir a nova mitologia dos robôs disfarçados e diferente das outras sequências, não a desperdiçou ou modificou, mas acrescentou. A explicação dada para os Transformers sempre virem para a Terra é simples e remete a um conceito estabelecido em uma das séries animadas. No entanto, se eles escrevem bem a mitologia, não se pode dizer o mesmo de todos os personagens, alguns são bem escritos como o personagem interpretado por Hopkins e alguns carecem de motivações melhores no ato final como a personagem da Isabela Moner, no geral, o elenco humano é um dos melhores e conta com personagens que realmente tem sua importância para trama e não estão lá apenas para “encher linguiça”.
Apesar da participação inútil no ato final, Isabela Moner é um pequeno prodígio
Quanto aos robôs, temos um bom tempo de tela para eles. Transformers: O Último Cavaleiro traz de volta um fator essencial tão esquecido no quarto filme: As transformações. Esse é provavelmente o filme de Transformers com mais transformações. Personagens como Hound, Drift e Crosshairs que não se transformaram no último longa, aqui o fazem e é incrível. As máquinas são bem carismáticas, destaque para Cogman, uma espécie de C-3PO assassino e Hot Rod, um Autobot com sotaque francês e uma arma surpreendente. Os designs misturam o estilo da nova trilogia com o da primeira. Rostos com traços mais humanos, mas ainda assim mantendo as feições alienígenas.
Hot Rod: A arma dele é incrível
Esse provavelmente é o blockbuster de 2017 com o melhor uso de efeitos especiais até agora. Mesmo com o uso exagerado deles no último ato, em nenhum momento o trabalho da Industrial Light & Magic deixa a desejar. A trilha sonora de Steve Jablonsky continua se misturando de forma orgânica às cenas de ação, criando momentos épicos. O compositor cria ótimas novas faixas como “The Staff”, “Sacrifice” e “The Coming of Cybetron”, mas a trilha ganha força total quando resgata os temas dos Autobots e de Optimus Prime.
Existe um porém em Transformers: O Último Cavaleiro, Michael Bay definitivamente não o pensou para o público em geral e sim para os fãs, é a culminação dos eventos dos quatro filmes em um só. Isso pode explicar a péssima recepção do filme. Não é nem de longe o pior trabalho do diretor e muito menos uma carta de ódio ao cinema. É um blockbuster puro e inofensivo que impressiona com as cenas de ação, constrói uma boa mitologia e guia a franquia para novos e empolgantes rumos. Michael Bay não poderia ter se despedido de maneira melhor.
Odiando ou amando, Transformers é uma das maiores franquias cinematográficas de todos os tempos. Apesar dos filmes receberem duras críticas, eles já arrecadaram mais de 3 bilhões de dólares. Em julho, o primeiro longa live-action da saga completa 10 anos. Para comemorar, preparei um especial sobre a trajetória do primeiro filme live-action dos robôs disfarçados nas telonas. Liguem a Ponte Espacial e vamos rodar!
1 – Antes do tempo começar, havia o cubo.
Tudo começa no ano 2000 quando o diretor Joseph Kahn mostra o seu argumento para uma versão live action de Transformers para a Sony, mas eles perderam o interesse. Em 2003, o produtor Don Murphy tem intenções de fazer um filme de outra marca da Hasbro: G.I Joe. No entanto, devido aos ataques dos EUA ao Iraque, um filme dos Comandos em Ação não parecia uma ideia viável no momento. Carol Monroe, que estava no comando do departamento de filmes da Hasbro, sugeriu fazer um filme de Transformers. Tony DeSanto se junta ao projeto como segundo produtor e escreve um argumento cujo ele e Murphy tentaram comprar por algum tempo. O argumento acabou não sendo inteiramente utilizado, mas DeSanto tentou obter um crédito por sua escrita, mesmo que nenhum dos roteiristas tivessem visto o seu argumento. O filme foi anunciado oficialmente em junho de 2003.
Em 2004, depois da Dreamworks vencer a luta contra a New Line pelos direitos da franquia, Steven Spielberg assinou como produtor executivo enquanto John Rogers foi confirmado com roteirista. Em fevereiro de 2005, Rogers foi substituído por Alex Kurtzman e Roberto Orci que alteraram drasticamente o roteiro de Rogers. Spielberg tentou convencer, em julho de 2005, o diretor Michael Bay a dirigir o filme. Inicialmente, Bay recusou por ser um filme de brinquedos. Ele mudou de ideia mais tarde depois de participar da “escola Transformers” na Hasbro, mas decidiu fazer um filme mais realista e acessível para espectadores adultos.
Alguns dias após a lista de personagens humanos do filme cair na Internet, Shia LaBeouf, foi o primeiro nome do elenco a ser confirmado. Don Murphy, Hasbro e os roteiristas concordaram em ter Peter Cullen e Frank Welker como as vozes de Optimus Prime e Megatron, respectivamente. Bay fez as duas audições, mas apenas Cullen foi escolhido, ele preferiu Hugo Weaving como o líder dos Decepticons.
2 – O papel da Hasbro
Além de atuar como licenciante, a Hasbro também participou ativamente no desenvolvimento do filme, começando com uma introdução ao mundo dos Transformers, a Escola dos Transformers, para todos os envolvidos, incluindo Michael Bay. Ela também opinou sobre como os robôs seriam representados, a seleção de vozes, a nomeação de personagens, trabalhando no design dos robôs e a inclusão de easter-eggs, mas nenhum direito de veto. De acordo com Roberto Orci, a empresa estava mais interessada em uma adaptação adequada dos conceitos da franquia do que na divulgação da linha de brinquedos. Mesmo assim, Hasbro argumentou com Michael Bay bem cedo para decidir quais personagens seriam usados no filme e suas formas de veículo devido a longa produção dos brinquedos, mesmo que o roteiro ainda não estivesse pronto. Hasbro e Takara criaram os brinquedos baseados nos visuais da Industrial Light & Magic. A Takara não estava envolvida com a criação do filme.
3 – Os veículos
Diferentes de outras linhas de brinquedos da franquia, Hasbro e Takara não compartilhavam todos os direitos para os brinquedos do filme: Paramount e ILM se mantiveram com os direitos dos designs dos robôs, enquanto os veículos foram licenciados por empresas como a General Motors (Bumblebee, Jazz, Ironhide e Ratchet), Saleen (Barricade), a Indústria Force Protection (Bonecrusher), a Corporação Sikorsky de Aviação (Blackout) e a Corporação Lockheed Martin (Starscream). Apenas Optimus Prime não conseguiu licença, seu veículo no filme era genérico e todos os logos de manufatura foram removidos. Takara Tomy até identificou na figura Leader Class que o líder dos Autobots era um Kenworth W900 ao invés de um Peterbilt 379.
4 – A venda dos brinquedos
Apesar da Hasbro não ter lucrado diretamente com a bilheteria, possuir a marca Transformers permitiu que eles lucrassem muito mais com os brinquedos do que com marcas licenciadas, como Homem-Aranha e Star Wars. Além do mais, Hasbro estava disposta a dar 240 licenças para as empresas terceirizadas. Só nos Estados Unidos a Hasbro vendeu mais de 3 milhões de brinquedos em julho de 2007, enquanto o Walmart vendeu mais de 5 milhões com o filme simultaneamente. Eles foram vendidos frequentemente em lojas devido a popularidade, essa referida popularidade foi subestimada, logo não encomendaram tantos brinquedos. Houve problemas de transporte na China também.
5 – O papel do Exército Militar dos Estados Unidos
O Exército Militar dos Estados Unidos ajudou o filme providenciando veículos e soldados. Os veículos incluem um helicóptero MH-53 Pave Low (Blackout), inúmeros caças F-22 (um deles servindo como modo alternativo de Starscream), dois jatos de combate A-10 Thunderbolt, um avião E-3 Sentry AWACS, uma artilharia AC-130 Spectre e dois Ospreys V-22. Muitos outros aviões são vistos de fundo como alguns helicópteros UH-60 Blackhawk, vários Nighthawks F-117 e aviões de carga como o C-17 Globemaster e o C-130 Hercules. Soldados de verdade treinaram com os atores que interpretaram militares. O diretor Michael Bay permitiu que os soldados improvisassem seus diálogos para que tudo mais verossímil possível, Bay deu voz a eles. Os militares enxergaram o filme como uma nova forma de recrutamento.
6 – Patrocinadores
Além de promover a linha de brinquedos, o filme também apresentou aplicação de produtos de outras empresas, como a Apple, Yahoo, Burger King, Nokia, Panasonic, EBay e Hewlett Packard. As máquinas que ganharam vida pelo Allspark incluem um X-Box 360 e uma máquina de vender refrigerante da Mountain Dew. Ele também tem a participação de outras marcas da Hasbro, como My Little Poney e Furby. Além disso, os Autobots, com exceção do Optimus Prime, todos os veículos foram providenciados por subsidiárias da General Motors como seus modos alternativos, o que fez Bay economizar 3 milhões de seu orçamento.
Muitas dessas cooperações foram mútuas: Burger King ofereceu os obrigatórios lanches para crianças com brinquedos para o lançamento do filme, e os comerciais da General Motors e Mountain Dew têm debaixo dos títulos as frases: “Transforme o seu passeio.” e “Transforme o seu verão.”, respectivamente. De acordo com os produtores Lorenzo di Bonaventura e Ian Bryce, de alguma forma alguns desses produtos, como o EBay, não estavam originalmente incluídos no acordo patrocinador, mas fazia parte do roteiro desde o início.
7 –Efeitos Especiais
Três quartos dos efeitos especiais foram feitos pela Industrial Light & Magic. O resto foi feito pela Digital Domain, uma companhia comprada por Michael Bay antes dele assinar o contrato para o filme. Alguns dos designers da ILM são fãs da franquia. Suportes e peças físicas foram construídas para a maioria dos Transformers no modo robô. Suportes de corpo inteiro para o Bumblebee (Camaro 2009) e o Decepticon Frenzy foram usados para cenas que envolviam interação com o elenco humano. O suporte do Bumblebee (Com a perna destacada) também foi utilizado para a cena em que ele é arrastado por um caminhão-guincho dirigido por Mikaela Banes (Megan Fox). A parte inferior do corpo congelado de Megatron também foi construída. O resto foram pedaços e peças sortidos, como a cauda e a cabeça do Scorponok, uma parte da perna do Optimus Prime incluindo as rodas, a cabeça azul dele junto com uma pequena parte do peitoral, e vários pedaços para representar o resto dos Decepticons destruídos jogados no oceano.
8 – Recepção
O filme foi recebido de forma mista pela crítica, é difícil dizer quantas das críticas negativas estavam interessadas em falar mal de Michael Bay ao invés do próprio filme. De outra forma, as críticas negativas mais comuns envolviam o fato do filme ser um espetáculo descerebrado, até quem avaliou o filme positivamente o viu como um filme pipoca puro com o objetivo de impressionar o público com os efeitos especiais e explosões ao invés de fazê-lo pensar, se isso é algo bom ou ruim para o filme, é totalmente discutível. Outro aspecto bastante criticado foi a duração, em particular, na sequência de ação final que é considerada expandida, caótica e difícil de acompanhar.
Já com o público em geral e os fãs, Transformers foi muito favorecido. Entretanto, houve uma divisão de opiniões sobre o grande foco nos personagens humanos. Seu status com o maior fandom da franquia tem influenciado ao longo do tempo. Inicialmente, as opiniões foram mistas, mas favoráveis com o público. Quando A Vingança dos Derrotados estreou e se tornou infame por ter arrecado muito dinheiro na bilheteria e ser considerado uma das piores sequências de todos os tempos, o hype e a empolgação dos fãs caiu e a maioria deles começou a olhar para o primeiro filme de forma mais positiva.
O filme bateu vários recordes de bilheteria como: Maior abertura da semana para uma não-sequência ($155,4 milhões), maior bilheteria no feriado de 4 de Julho ($29 milhões) e maior abertura na China continental($3 milhões). Ainda falando na China, o filme terminou sua jornada arrecadando por lá $37 milhões. Este é o filme que mudou a cara da indústria e fez Hollywood se sentar e cortejar a China.
Transformers foi indicado à três Oscars: Edição de som, Mixagem de som e Efeitos especiais. O filme ganhou um: O de efeitos especiais. De acordo com uma pesquisa feita em 2011, é o terceiro maior filme pirateado de todos os tempos.
4 sequências foram produzidas: A Vingança dos Derrotados que estreou em 24 de julho de 2009, O Lado Oculto da Lua que estreou em 01 de julho de 2011, A Era da Extinção que estreou em 17 de julho de 2014 e O Último Cavaleiro que estreará no dia 20 de julho, e iniciará o Universo Cinematográfico da franquia, e expandirá a mitologia dos robôs disfarçados.
Em Ritmo de Fuga (Baby Driver) apresenta uma trama mafiosa nada convencional. Frenética e vibrante, cada manobra do motorista Baby (Ansel Elgort) e cada batida da música nos faz ficar sem fôlego e impressionados com a habilidade do diretor e roteirista Edgar Wright, uma das grandes promessas do cinema atual.
Kevin Spacey (Doc), Jamie Foxx (Bats),Eiza González (Darling), Jon Hamm (Buddy) e Jon Bernthal (Griff) são os personagens correspondentes aos mafiosos e bandidos. Cada um com sua particularidade, toda a experiência desse incrível elenco foi usada em benefício da trama, colocando-os em conversas marcadas por diálogos sarcásticos e pontuais. Mérito total do roteiro escrito por Edgar Wright.
Edgar Wright está cada vez surpreendendo mais em seu trabalho, depois de filmes como: Todo Mundo Quase Morto (2004), Chumbo Grosso (2007) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010), o diretor demonstra uma maturidade tanto na direção como na escrita. Sua direção é precisa e bastante técnica, a câmera é ágil e consegue captar os planos certos para cada cena. A pós-produção não fica de fora, toda edição e montagem do filme é impecável. Os efeitos sonoros somados a movimentação de Baby junto de suas manias com a música provam isso.
O roteiro não é muito complexo, mas contém uma história simples que exige bastante dos atores e atrizes. Edgar Wright parece ter sugado bastante da fonte chamada Martin Scorsese, apesar de várias referências ao cinema, os filmes do Scorsese são os mais mencionados e usados. Além da pizzaria “Bons Companheiros”, é nítido o psicológico parecido entre Baby e Travis Bickel (Taxi Driver), interpretado por Robert Niro. Ambos estão em uma jornada de redescoberta e procuram outras trajetórias para suas vidas.
Aliás, o ator Ansel Elgort se esforçou bastante no papel principal. Provou que não está preso nessas franquias juvenis e consegue fazer papéis que exigem mais de si próprio. Baby protagoniza todos os momentos do filme, e o desenrolar da trama é marcado por cada escolha ou mudança do protagonista, seja emocional ou racional. Essa relação entre roteiro e protagonista é um detalhe importante e que não pode passar despercebido pelos espectadores.
Há algumas reviravoltas no terceiro ato e a ação chega a ser bastante requisitada, mas diferente dessas grandes produções hollywoodianas, Baby Driver é contido e direto no desfecho de todos os personagens. Algumas decisões podem ser questionáveis, mas condizem com o gênero em que a obra está situada.
Ao som de músicas como Nowhere To Run, Unsquare Dance, Tequila, B-A-B-Y, Blue Song e outras, Edgar Wright apresenta uma trama original e digna de vários prêmios no ano que vem. Muito difícil sair do cinema e não querer pegar um carro, colocar um fone de ouvido e sair pilotando como Baby.
O primeiro filme-solo do nosso Teioso inserido no Universo Cinematográfico Marvel já iniciou sua jornada nos cinemas, e aposto que a maioria dos fãs já encontraram os famosos easter-eggs no decorrer da trama, certo?
Para quem não percebeu, este post terá o objetivo de listar as principais pistas em Homem-Aranha: De Volta ao Lar.
Atenção, essa matéria irá entregar toda a trama do filme, caso você ainda não tenha assistido, é aconselhável assistir primeiro e depois voltar aqui.
1-Tema clássico
Logo na tradicional intro da Marvel Studios, fomos surpreendidos com o tema clássico da animação dos anos 60 que nos remete à uma sensação de nostalgia combinada com um tom mais moderno. A trilha sonora de Homem-Aranha: De Volta ao Lar é composta porMichael Giacchino.
2-Oscorp
Perto do desfecho da trama, Happy está no celular com Peter Parker empacotando algumas coisas do Tony Stark e dos Vingadores, pois o edifício não será mais a base do grupo. Ao ser questionado pelo garoto do motivo que levou a mudança dos heróis, o motorista e amigo do Homem de Ferro responde: ”Tony acabou de vender a torre para um empresário milionário dono de uma mega-corporação”
Claro de que não deixa específico quem é o ricaço, mas em um filme do Homem-Aranha onde um universo está sendo reconstruído, entende-se que só possa ser uma pessoa: Norman Osborn, também conhecido pela alcunha de Duende Verde.
3-Habilidades
Ao descobrir que seu melhor amigo é o Amigão Da Vizinhança, Ned acaba fazendo várias perguntas ao garoto e dentre elas, uma bem curiosa: ”Você pode convocar um exército de aranhas?” Pode parecer estranho, mas em Spectacular Spider-Man: Disassembled, o cabeça de teia consegue chamar alguns ”aliados” em sua batalha contra um ladrão de bancos: um grupo de aranhas.
4-O sobrinho que mora no Queens
Quando Peter larga a festa de Liz Allen para investigar uma explosão na região, acaba se deparando com três bandidos, os dois Shockers e um mais ”medroso”, que é ninguém mais ninguém menos que Aaron Davis, o Gatuno, interpretado por Donald Glover.
Um pouco a frente, o Homem-Aranha se encontra com o rapaz novamente. Nisso, Aaron começa a dar informações sobre a gangue do Abutre e de sua vida pessoal para o Teioso. Questionado por não querer se envolver novamente com o grupo, Davis responde: ”Eu só queria usar a tecnologia deles para roubar algumas coisas cara, não sou louco de ficar me metendo com eles, meu sobrinho mora aqui no Queens e não quero que o machuquem”
Nas histórias Ultimate, o Gatuno é tio de ninguém mais ninguém menos do Miles Morales, o Homem-Aranha da Terra 1610. Com essa informação, temos a confirmação que temos praticamente dois cabeças de teia no MCU.
Outro easter eggreferente ao herói é nos créditos, que é mostrado a máscara de Miles logo atrás da de Peter.
5-Anos 80 em um filme de 2017
São claras as referências aos clássicos dos anos 80 presentes no filme, que vão desde cenas de dança com a Tia May até perseguição envolvendo armas Chitauri. A mais memorável é envolvendo o longa de 1986, Curtindo a Vida Adoidado, onde o nosso amado personagem imita uma das cenas ao passar por um monte de casas correndo. Além de outras cenas, que nos da a impressão de ser um filme dos anos 80 lançado em 2017.
6-Máquina do tempo
Ser herói não é fácil, principalmente quando você está no colegial, tendo que faltar uma vez ou outra, logo terá que conversar com o Diretor Morita. É melhor tomar cuidado Peter, pois seu avô serviu a segunda guerra mundial ao lado do Soldado Invernal e do Capitão América. Uma prova disso, é um quadro com a foto logo acima pendurado na parede.
7-Sara Pichelli
Em um determinado momento, na ficha de Aaron Davis, percebe-se no canto inferior direito o sobrenome Pichelli, referenciando a desenhista do Ultimate Homem-Aranha, Sara Pichelli.
8-Hey, Mary Jane!
No filme, existem duas referências a Mary Jane Watson. A mais comentada e perceptível é referente com a personagem de Zendaya. No final do filme, enquanto está tendo um grupo de estudos, Michelle pede para que os seus colegas a chamem de MJ, o mesmo apelido da namorada do Teioso em outras mídias, porém, Kevin Feige já esclareceu ao público que elas não são a mesma personagem (para mais informações, clique aqui)
Já durante a festa da Liz que está acontecendo logo no início do filme, é possível ouvir um rapa\ falando: ”Hey, Mary Jane!” enquanto duas garotas ruivas aparecem de relance na tela acenando para o garoto.
9-O novo escudo do Capitão América e cinto do Thor
Enquanto ajuda a embarcar os equipamentos dos Vingadoresno avião, Happy menciona a existência de um novo escudo do Capitão América e de um cinto do Thor, que nos quadrinhos se chama Megingjörð e serve para deixar o Deus do Trovão mais forte. Existe também uma referência a Hulkbuster.
10-Ultimate Bagley
Em uma determinada cena, é possível ver pichado em um muro os dizeres Ultimate Begley.A referência é uma menção a Mark Bagley, um dos criadores de Ultimate Homem-Aranha.
11-Vamos lá, Homem-Aranha!
No momento em que Peter Parker tem que provar a si mesmo que é capaz de enfrentar alguém a altura, a cena é idêntica com a capa de The Amazing Spider-Man #33, onde o Amigão da Vizinhança tem que escapar dos escombros de um prédio que está em suas costas. A edição é ilustrada por Steve Ditko.
12-Eu sou o Batman
Durante a última batalha entre o Abutre e Homem-Aranha, o vilão vai até a lua e abre suas asas, referenciando a cena clássica de The Batman, que também foi vivido por Michael Keaton
13-Ossos Cruzados
A arma usada pelo segundo Shocker para intimidar o Amigão da Vizinhança é na verdade a manopla do Ossos Cruzados usada em Capitão América: Guerra Civil.
14-Escorpião
Interpretado por Michael Mando, Mac Gargarn é um dos compradores da tecnologia da gangue do Abutre, sendo que na cena da balsa, o personagem sofre alguns danos caindo na água. Mais tarde, nas cenas pós créditos, Gargarn se encontra com Toomes e pergunta a identidade do aracnídeo, que mente falando que não sabe. Na realidade, Mac Gargan é a identidade civil do vilão Escorpião, que aparentemente, será o antagonista da sequência. Outro easter egg referente ao personagem, é sua tatuagem no pescoço, que é de um Escorpião.
15-Karen
A inteligência artificial do traje de Peter é intepretada pela atriz Jennifer Connelly, esposa de Paul Bettany, ex-Jarvis e atual Visão. Temos um casal tecnológico na Marvel <3
16-Homem-Aranha do Sam Raimi
São três menções ao todo. A primeira, Ned pergunta qual o limite de sua teia e finaliza: ”Fique na beira de um prédio e lançe sua teia até o máximo que você conseguir” uma clara referência ao primeiro filme do herói, onde o Cabeça de Teia está descobrindo os seus poderes. A segunda envolve a mesma cena do primeiro longa metragem, na qual o Peter (do MCU) tenta lançar uma teia em um guindaste e ele falha miseravelmente. Por último, mas não menos importante, a famosa cena do beijo também foi referenciado em De Volta ao Lar, quando Karen fala para o herói beijar a Liz Allen. A cena da divisão da barca também se assemelha com a do trem em Homem-Aranha 2
17-Deadpool
Sim ,ele está lá! Enquanto os alunos fazem uma série de exercícios no ginásio na aula de educação física, Liz está conversando com seus amigos, falando que gostaria de beijar o menino aranha. Então, um dos colegas questiona: ”E se o rosto dele for todo queimado por debaixo da máscara?” Uma clara referência ao Mercenário Tagarela.
18-Reator Arck, Mark 42 e Ultron
Quando Adrian Toomes rouba o avião que está com os equipamentos dos Vingadores, é possível reparar uma caixa cheia com Reator Arc, outra contendo a cabeça do Ultron e no fundo a Mark 42 de Homem de Ferro 3 toda danificada.
19-Tio Ben
Quando Ned descobre que o seu amigo é o Homem-Aranha, ele sugere para que o garoto conte tudo a Tia May. Recusando a falar toda a verdade para May, Parker menciona que ela já sofreu muito no passado e não quer que ela sofra novamente. Uma clara referência a morte do Tio Ben.
20-De Volta ao Lar
O filme se encerra com a mesma cena presente nos quadrinhos de mesmo nome, onde a Tia May descobre que seu sobrinho é um super herói, porém, de uma forma menos violenta e mais bem humorada.
21-Guerra Civil
No final, Stark acaba oferecendo um novo traje para o herói, que recusa e tem seu uniforme padrão de volta. A roupa tem aspectos que lembram o Aranha de Ferro dos gibis. Descobre-se também que estava sendo planejado uma coletiva de imprensa para que o herói revelasse que iria integrar os Vingadores, cena que seria baseada em Guerra Civil, onde o teioso mostra sua cara ao público. Na mesma cena, Tony decide pedir Pepper em casamento com um anel que estava guardado a oito anos, época do primeiro filme do Homem De Ferro.
Bônus-Tony Stark e Peter Parker
Esses foram os easter-egg encontrados, vigilantes, reparou em mais algum que não está na lista? Comente! Até a próxima e com grandes poderes, vem grandes… droga, tenho que ir para a aula, tchau!
Como já dizia um sábio:“Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades…”,e quantas responsabilidades! Considerado o maior herói da Casa das Ideias, o Homem-Aranha é o segundo personagem que já passou por alguns reboots nas telonas.
São 40 anos de história desde o lançamento de Spider-Man (1977) até o mais recente longa, Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017). E para celebrar esta nova versão, a Torre de Vigilância preparou uma dossiê recontando o que tivemos de melhor e pior nas franquias anteriores.
O Início da Jornada (1977-1979)
Lançado para TV no final dos anos 70 em formato de minissérie, Spider-Man foi o primeiro live action do Amigão da Vizinhança. Criada por Alvin Boretz e protagonizada por Nicholas Hammond no papel de Peter Parker, a série conta a história de um fotógrafo que trabalha para o Clarim Diário e tem como objetivo separar sua vida pessoal da sua vida de herói.
Com um roteiro simples, a série conseguiu conquistar o coração dos fãs na época de seu lançamento, que já ansiavam para ver o Teioso desde sua estreia nos quadrinhos, em 1962.
Embora tenha tido um sucesso considerável, a série foi cancelada após 13 episódios. O escalador de paredes de Nicholas Hammond ganhou mais duas produções para a TV em formato de filmes: Homem-Aranha Ataca Novamentee Homem-Aranha: O Desafio do Dragão.
Confira os posters dos filmes abaixo:
Dirigido por Ron Satlof, Homem-Aranha Ataca Novamentefoi dividido em duas partes, uma lançada em 5 de Abril de 1978 e a outra no dia 12 do mesmo mês. Na trama, o cabeça de teia já é uma figura bem famosa em Nova York,e a cada dia é mais amado e idolatrado pela população da cidade.
Em um certo dia, um homem impedido pelo Homem-Aranha de se suicidar, acaba chamando a atenção de uma emissora de Miami, que está disposta a entrevistar o rapaz. O jovem acaba revelando que seus professores e colegas de faculdade pretendem acionar um reator atômico e criar plutônio no campus. Sabendo da notícia, o Espetacular Homem-Aranhavai atrás da gangue para impedir que uma tragédia ocorra.
Já em O Desafio do Dragão, Min Lo Chan, o ex-espião e atual ministro chinês de desenvolvimento industrial do seu país, se reencontra com J. Jonah Jameson, seu ex-colega de faculdade e atual editor chefe do Clarim Diário, para lhe dizer que precisa de sua ajuda para encontrar três marinheiros que possam livrar sua barra. Para piorar, Chan está sendo perseguido pelo Sr. Zeda,um milionário radicado na China e que pretende acabar com o ministro do país. Resta ao Amigão da Vizinhança limpar a barra do Sr. Chan.
Os uniformes
Com um visual bem simples e marcante, o primeiro traje que estreou nos primeiros episódios era bem similar ao dos quadrinhos, onde suas únicas diferenças eram as lentes mais arredondadas. Já nos episódios seguintes, o uniforme sofreu algumas alterações, como por exemplo lentes maiores e menos arredondadas, lançadores de teia por cima da roupa e um cinto contendo os cartuchos para recarregar.
Curiosidades
Os olhos da máscara continham vários furinhos para que o ator Nicholas Hammondpudesse enxergar o que estava acontecendo ao seu redor. Já nos episódios seguintes, os furinhos foram substituídos por lentes espelhdas, facilitando ainda mais a visão de Hammond.
O tema e a abertura sofreram modificações, onde na segunda abertura é mostrado o Homem-Aranha pulando em frente as Torres Gêmeas (também conhecidas por World Trade Center, que sofreu um atendado pela Al Qaeda em 11 de Setembro de 2001, culminado a destruição completa dos edifícios e de alguns prédios locais em Nova York).
Nas gravações de Homem-Aranha Ataca Novamente,o dublê de Nicholas Hammond se machucou feio ao bater em um prédio onde estava filmando uma ‘sequência onde o herói precisava ficar pendurado em um helicóptero.
Homem-Aranha Ataca Novamente ganhou um álbum de figurinhas na década de 80 aqui no Brasil.
Homem-Aranha sob a boa direção de Sam Raimi (2002-2007)
Falar no seu Aranha predileto é sempre questão de um longo debate na internet, não é mesmo? Porém, não estou aqui para colocar no pedestal nenhum diretor ou denegrir a imagem de outros. O objetivo é mostrar no que cada diretor contribuiu ao adaptar este grande personagem dos gibis para as telonas e o primeiro a se destacar foi Sam Raimi.
Apesar de um mediano terceiro filme, é unânime que os dois primeiros caíram no gosto dos fãs e são sempre lembrados pela sua qualidade no roteiro e atuação dos atores. Raimi trouxe elementos clássicos, o que deixou tudo ainda mais prazeroso de se apreciar. São tantas cenas memoráveis que fica difícil escolher uma favorita.
Um detalhe interessante sobre essa franquia foi a forma como foi consolidada num mundo cinematográfico em relação as adaptações de gibis, onde só tínhamos a 20th Century Fox, com o Universo dos Mutantes, dando assim início a Era Moderna dos Heróis.
Os uniformes
Tobey Maguire usou o mesmo uniforme nos três filmes da franquia (sendo que no primeiro longa tivemos o vislumbre do “aranha humana”, que não era nada mais nada menos que uma blusa com uma aranha, um pano vermelho com um corte nos olhos, uma calça moletom, um tênis vermelho e branco e uma luva com as mesmas cores).
Apesar de possuir detalhes bem semelhantes com os dos quadrinhos, o traje não possuía um lançador de teias (já que eram orgânicas, ou seja, vinham do corpo de Peter),as teias não eram desenhadas no uniforme como nos quadrinhos e muito menos continham a coloração preta, e sim pratas e salientes.
As lentes são espelhadas e dão um toque de bravura para a máscara do herói. Além das aranhas, que são mais parrudas e deformadas, mudando apenas o tamanho e a coloração. No terceiro filme, o Aranha teve sua versão simbiótica adaptada para as telonas. Ao invés de ficar sem teias e com uma aranha grande e branca nas costas e peito, esse traje continha as teias do uniforme, e os símbolos do herói ficaram prateados ao invés de brancos.
Curiosidades
Tobey Maguire quase abandonou a produção de Homem-Aranha 2 por constantes dores nas costas devido as filmagens de Homem-Aranha e Alma de Herói. Portanto, Jake Gyllenhaal seria seu substituto, mas por sorte o ator se recuperou a tempo.
Sam Raimi já tinha assinado contrato para dirigir Homem-Aranha 2 apenas um mês antes do lançamento do primeiro longa.
Originalmente, Sam Raimi queria apenas o Venom para ser o antagonista de Homem-Arnha 3,porém a Sony achava que o psicopata alienígena não sustentaria o filme sozinho, então os produtores obrigaram o diretor a incluir pelo menos mais dois vilões na trama, que seriam o Homem-Areia e o novo Duende Verde (Harry Osborn).
Em Homem-Aranha, uma cena onde o herói prenderia um helicóptero roubado nas Torres Gêmeas foi retirada da versão final por conta dos atentados de 2001.
Os atores Sam Neill, Robin Williams, Stellan Skarsgard e Robert De Niro fizeram testes para interpretar o Doutor Octopus.
Originalmente, seriam 6 filmes do cabeça de teia com o mesmo elenco e Sam Raimi na direção.
Homem-Aranha 4 contaria com 4 vilões principais, que seriam: Lagarto (Dylan Baker), Abutre (John Malkovich), Gata Negra (Anne Hathaway)e Carnificina. O longa estrearia em 6 de Maio de 2011, mesmo dia do lançamento de Thor (da Marvel Studios)e seria filmado inteiramente em 3D.
Na década de 90, a Sony planejava um rumo completamente diferente para o Homem-Aranha nos cinemas. A ideia do estúdio era produzir um filme do teioso com James Cameron na direção, Leonardo DiCaprio como Peter Parker e com Duende Verde e Doutor Octopus como os principais antagonistas do longa, sendo o último interpretado pelo Arnold Schwarzenegger.
O filme seria para maiores e contaria com cenas de sexo, violência explicita, com direito a um Take do Peter Parker se transformando em uma aranha-humana toda nojenta e assustadora como efeito da picada.
Originalmente, o uniforme do Duende Verde no primeiro longa seria mais fiel ao dos quadrinhos, mas o diretor optou por uma armadura, que para ele, dava um ar mais moderno ao personagem.
David Lynch planejava roteirizar e dirigir um filme do herói a partir de uma visão mais adulta. O filme começaria com a morte de Gwen Stacy pelas mãos do Duende Verde. A trama se desenrolaria a partir dessa fase na vida de Peter Parker.
O Wolverine faria uma ponta em Homem-Aranha 2, mas devido a agenda agitada de Hugh Jackman a aparição acabou sendo cancelada. Mas o Justiceiro de Thomas Jane apareceu no longa, e na cena final em que Mary Jane foge de seu casamento e corre pela rua para se encontrar com Peter, é possível ver o personagem ao fundo encarando a moça.
The Amazing Spider-Man (O Espetacular Homem-Aranha) – 2012 a 2014
O sonho de ver Homem-Aranha 4 nunca se concretizou, pois a Sony decidiu fazer um reboot no Teioso e modificar várias coisas da franquia anterior, apesar de manter alguns paralelos. O desafio de Marc Webb era manter a atenção do público para o herói, mas acabou dividindo opiniões em relação às decisões tomadas nos roteiros de seus dois filmes. Apesar dos erros, ainda assim Andrew Garfield foi uma ideia bem acertada para essa nova atmosfera e adicionando uma maravilhosa química com Emma Stone. Tudo saiu de maneira bem fluida.
https://www.youtube.com/watch?v=FpKPiHYJc54
A trama dos longas é centrada num Peter Parker finalizando sua carreira escolar e iniciando a acadêmica, onde também precisava arrumar um emprego, e o principal e mais importante, conciliar sua vida de herói com a de civil. Tudo isso se complica ainda mais quando ele precisa cumprir a promessa do Capitão Stacy em relação a Gwen Stacy.
Os uniformes
São três trajes no total, dois em The Amazing Spider-Mane apenas um em The Amazing Spider-Man 2. No primeiro longa, quando Peter Parkeracaba de ganhar seus poderes, o rapaz começa uma investigação intensa para descobrir quem é o assassino do seu querido Tio Ben, e para isso Peteracaba improvisando. O resultado é algo bem simples, uma camiseta preta, calça e jaqueta jeans, com um All Starpreto e branco nos pés. Como máscara, o herói utilizou apenas um tecido vermelho e lentes de óculos escuros para cobrir seus olhos, além de uma touca em sua cabeça. Quando as coisas começaram a ficar mais sérias, Parker percebeu que teria que utilizar um traje mais “profissional” e específico. Assim nasceu o primeiro uniforme oficial do teioso estrelado por Andrew Garfield.
Com inspirações do Homem-Aranha de Saim Raimi, a roupa é feita de látex, com as lentes amareladas e uma aranha maior (inspirada em você sabe quem) e ainda mais estilizada, uma bota se assemelhando a uma chuteira e um lançador de teias por dentro do uniforme feito a partir de um relógio.
A partir da continuação, o herói ganhou uma roupa ainda mais próxima dos quadrinhos e também inspirada na trilogia original. O traje ganha lentes maiores e mais redondas, um vermelho e azul mais vivos, teias saltando do uniforme, mas ao invés de cinzas, pretas; além de um novo lançador de teias mais potente feito de metal.
Curiosidades
Ao ser escalado como o cabeça de teia, Andrew Garfield assumiu que foi uma grande mudança em sua vida, onde ele teve que começar a malhar diariamente e estudar o comportamento das aranhas para uma melhor performance nas telonas.
Andrewodiava o primeiro uniforme, pois segundo ele, só poderia vestir a roupa sem nada por baixo (isso mesmo, sem cueca) e ainda teve que raspar todos os pelos do seu corpo para interpretar o herói, exceto o cabelo e as sobrancelhas.
EmO Espetacular Homem-Aranha 2,teríamos uma pequena participação de Mary Jane interpretada pela atriz Shailene Woodley, que chegou a filmar algumas cenas mas infelizmente foi cortada na edição final do longa.
Para promover o longa, a Sony divulgou várias notícias fakes na rede social Tumblr. Dentre elas, uma matéria escrita por Eddie Brock sobre a prisão do serial killerCletus Kassady, também conhecido como Carnificina.
Por meio de inúmeros easter eggs, o Sexteto Sinitro seria incluso na franquia e ainda teria um filme solo dentro deste universo. Porém, com o acordo entre a Marvel e Sony, nada disso aconteceu.
Andrew Garfield e Tobey Maguire possuem várias semelhanças. Os dois estrelaram pelo menos um filme de Terry Gilliam antes de atuar como Peter Parker. Em 1998, Maguire esteve presente em Medo e Delírio enquanto Garfield fez uma ponta em O Mundo Imaginário de Doutor Parnassus, de 2009.
A Torre Stark seria incluída digitalmente em Nova York no primeiro filme, dando a entender que a franquia seria situada no MCU. Mas por falta de tempo do estúdio a adição foi cancelada dos planos.
Homem-Aranha e seu retorno à Marvel (Presente)
Finalmente, depois de tanto pedir e implorar, o Espetacular Homem-Aranha está De Volta ao Lar!Depois de um ataque hacker realizado na Sony em 2015, várias informações do estúdio vieram à tona, incluindo os títulos, datas e atores dos futuros filmes cancelados da franquia protagonizada por Garfield.O mais interessante dessas informações era um acordo que estava sendo feito entre a Marvel Studios e Sony Pictures, indicando o Homem-Aranha no MCU.
https://www.youtube.com/watch?v=tgC7WPoiJrs
O herói fez sua estreia no MCU em 28 de Abril de 2016, no longa Capitão América: Guerra Civil com uma participação pequena, porém importante. Estrelado pelo novato Tom Holland, Peter Parker agora tem 16 anos e está cursando o segundo colegial e tem como dever separar sua vida de estudante da sua vida de herói, sem que ninguém descubra.
Durante a premiere de Guerra Civil, soubemos que o novo longa do herói se chamaria Homem-Aranha: De Volta ao Lar, e que ao todo serão 6 filmes, sendo 3 se passando no colegial e outros 3 mostrando a vida adulta do personagem.
Os Uniformes
Logo de cara, a Marvel presenteia os fãs com um excelente uniforme do Cabeça de Teia. Com um belo visual, o traje é uma mistura oriunda da originalidade da Casa das Ideias com referências vindas diretamente dos quadrinhos, como por exemplo os lançadores de teia por fora da roupa, máscara com olhos expressivos, uma aranha bem caricata no melhor estilo MCU no peito, e nas costas a tão amada e querida aranha ‘gordinha’, que os fás sempre desejaram vê-la em alguma versão live action.
Em De Volta ao Lar, Peterutiliza exatamente a mesma roupa de Guerra Civil, mas com pequenas alterações, como cores mais vivas, mudança na parte traseira da bota e a presença das famosas teias nas axilas, que servem como um planador para o herói.
Como parte do ritual desse início de carreia heroica, ele precisou construir seu próprio traje. Apesar de bem simples, a roupa é considerada por muitos como uma das melhores já adaptadas para as telonas. Ela é constituída por uma lente expressiva e lançadores de teia feitos pelo jovem, uma camisa de manga longa azul por baixo de um moletom cortado nos braços, vermelho com um símbolo do herói desenhado em caneta permanente, uma calça moletom azul clara e uma bota de tecido com uma sola de um tênis All Star colada em sua parte superior.
Tom Holland não sabia que tinha sido escolhido como o herói até ver o anúncio oficial da Marvel no Instagram.
Apesar de utilizar o sentido aranha em Guerra Civil, Jon Watts optou em não explorar o poder em Homem-Aranha: De Volta ao Lar. O diretor assumiu que ele poderá ser melhor utilizado nas continuações.
Por ser tagarela demais, a Marvel proibiu Holland de ler o resto do roteiro de Vingadores Guerra Infinita, com medo de que o ator possa revelar alguma informação secreta do filme.
Enquanto filmava o longa em Atlanta, Tom pegava o traje do herói escondido e ia visitar hospitais infantis locais. O ato se tornou um costume frequente do ator. Além de ter ganhado o uniforme da Casa das Ideias, agora o rapaz traz alegria frequentemente para as crianças e adolescentes internados.
Menções Honrosas
Responsabilidades na Terra do Sol Nascente (1978-1979)
Isso mesmo que vocês leram, Vigilantes. O nosso Amigão da Vizinhança já ganhou uma série no Japão para que o personagem fosse popularizado por lá, e apesar de não ter feito muito sucesso, deixou sua contribuição para o gênero, já que foi a primeira produção da Toei a colocar o herói no comando de um robô gigante.
https://www.youtube.com/watch?v=me-wMZeKck4
A série não tinha como base os quadrinhos do Homem-Aranha (além do uniforme),tendo que adicionar sua própria trama e mitologia para enriquecê-la. A história é bem simples e bem similar com a origem do Superman. O planeta Spider é destruído por uma entidade cósmica e uma criança é enviada para a Terra.
A criança acaba caindo no Japão e recebe o nome de Takuya Yamashiro, e mais tarde acaba descobrindo toda a verdade e se torna o Supaida-Man. Ele tem como dever proteger o planeta de ameaças alienígenas ao lado de seu robô Leopardon.
O uniforme
O traje é bem simples e até bem fiel ao dos quadrinhos, mudando apenas o formato de suas lentes (que eram feitas de pano) e a ausência de um lançador de teia, que foi substituído por um bracelete que servia para guardar o uniforme.
Curiosidades
A Marvel proibiu que a série fosse exibida fora do Japão, por achar que era japonês demais (sério?).
A DC ameaçou processar a série por plágio.
A Hasbro burlou as regras da Casa das Ideias e fabricou uma linha de colecionáveis da série, mas foram proibidos de serem vendidos nos Estados Unidos.
Universo do Aracnídeo na Sony (Venom e Gata/Sabre de Prata) – Presente
Originalmente anunciados para compor o universo do Homem-Aranha de Marc Webb e mais tarde cancelados juntos com a franquia e agora restabelecidos num novo universo,o filme solo do Venom e Gata Negra/Sabre de Prata prometem explorar uma abordagem diferente da que os fãs estavam esperando.
De um lado temos um filme R-Rated de terror contando a história de um jornalista que já tinha indícios de sociopatia, e que ao se fundir com um ser alienígena, começa a ter uma sede por sangue e matança. O personagem não será o vilão de seu filme solo, mas sim sua criação, Carnificina. O personagem é considerado pior que Venom, já que não possui piedade e mata por diversão.
Inspirações para o visual do personagem
Segundo rumores, os spin-offserão SIM situados no MCU, mas no melhor estilo ”Netflix”, ou seja, eles estarão lá mas no seu próprio canto. A decisão dá para os dois estúdios uma liberdade criativa muito grande, podendo produzir filmes mais violentos e abusivos.
De outro lado, temos um filme de espionagem sendo produzido para integrar esse universo tão vasto. Gata Negra e Sabre de Prata será dirigido pela veterana Gina Prince-Bythewood (A Vida Secreta das Abelhas).Até o fechamento dessa coluna, não foram revelados mais detalhes de ambos dos projetos.
Curiosidades
A Sony está cogitando a possibilidade de produzir um filme dos personagens Mistério e Kraven.
Tom Holland pode aparecer nos longas, com cenas curtas e quase irrelevantes.
Os filmes doTeioso fizeram gerações inteiras felizes, deixando sua marca na história, e que certamente continuarão inspirando os jovens desta geração, incluindo este que vos escreve.
E lembre-se Vigilante, com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades… Até a próxima!
Homem-Aranha: De Volta ao Lar já está em cartaz em todos os cinemas brasileiros e sua continuação chega em 4 de julho de 2019. A próxima aparição do Amigão da Vizinhança nas telonas será em 25 de abril de 2018 em Vingadores: Guerra infinita e posteriormente em Vingadores 4.