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Primeiras Impressões | Justice League Action

Há alguns anos os fãs da DC Comics viam-se carentes de uma boa série animada regular da Liga da Justiça. A série “Sem Limites” foi encerrada em meados de 2006, e desde então a Editora das Lendas criou diversas outras animações, tais quais Young Justice, The Brave and The Bold, e suas séries mais infantis como Teen Titans Go! e DC Super Hero Girls. Justice League Action, aguardada por muitos fãs desde suas primeiras especulações, apresenta um meio-termo entre uma animação voltada para o público jovem e o infantil.

Produzida por Jim Krieg, Butch Lukic e Alan Burnett, todos nomes carimbados nas séries animadas da DC, a série J.L Action começou a ser exibida no dia 26 de novembro de 2016 (no Reino Unido) no Cartoon Network, casa de diversas outras séries da editora há muitos anos. Focada na ação e não no desenvolvimento de personagens, os primeiros episódios exibidos até o momento garantem boas doses de diversão ao longo de seus 10 minutos de duração.

Para aqueles que esperavam uma série mais longa e séria como as cinco temporadas do desenho da Liga produzido por Bruce Timm, saibam que Justice League Action soa como uma versão reduzida e infantilizada, mas não de forma a denegrir o show. O perfil do Cartoon Network vem sendo a produção de animações mais leves, todas se provando grandes sucessos, e mesmo assim esta nova encarnação da Liga em uma série animada consegue não soar totalmente nonsense e infantil como Teen Titans Go!, encontrando um meio-termo em suas situações e na forma como lida com os personagens, podendo agradar todas as idades.

Com cinco episódios exibidos até o momento, todos apresentam situações em que um vilão está ameaçando a segurança do planeta (ou do espaço) e os heróis devem impedir. Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Nuclear, Gavião Negro, FlashCaçador de Marte e  outros são alguns dos membros da equipe explorados no decorrer deste início de temporada, enquanto os produtores também exploram outros personagens dos quadrinhos como Constantine, Zatanna, Monstro do Pântano, Taxista Espacial, Lobo e vilões como Solomon GrundyCoringa e Mongul. Tudo com bastante humor, lutas e sacadas leves e rápidas para situações inusitadas.

Por se tratar de uma animação com episódios curtos de cerca de 10 minutos, é difícil conseguir desenvolver as origens e características específicas de cada herói e vilão, mas mesmo com seu tempo limitado a série consegue estabelecer muito bem a forma de agir e pensar de cada um na equipe. Superman valoriza a vida e é um herói honrado, Mulher-Maravilha é uma guerreira implacável e respeitosa enquanto Batman é um estrategista frio e um verdadeiro ninja em combate, entre outros. Em dado momento a série se dá ao luxo até mesmo de contar a origem do Nuclear em flashbacks.

O traço mais infantil mostra-se característico no design de diversos heróis. O já citado Caçador de Marte é apresentado de uma forma bem mais leve que em suas aparições em desenhos anteriores, surgindo aqui com um corpo mais esguio e um rosto mais amigável. Este redesign dos heróis e vilões torna a animação fluida e ao mesmo tempo simples, apresentando-se de forma agradável ao público, mesmo sendo bem limitada e soando bastante como uma aventura dos Superamigos e séries mais antigas.

Já o elenco de dublagem é um show a parte. Mark Hamill faz a voz do Coringa, Kevin Conroy dá vida ao Batman e Sean Astin se apresentará como Shazam. Estes são alguns dos destaques que compõe a excelente equipe que dá voz aos personagens, equipe esta que consegue tornar a dinâmica do grupo algo bem mais palpável conforme todos interagem entre si ao longo das aventuras, comunicando-se o tempo todo para encontrar uma solução para os problemas

Como já foi citado, o foco desta série é a ação, e é importante ressaltar que as cenas de ação são muito bem feitas. A série não poupa esforços em mostrar seus heróis e vilões utilizando variados poderes e apetrechos, de formas criativas e constantemente empolgantes. Além disso a animação também apresenta uma nova base para a Liga da Justiça como uma espécie de Montanha da Justiça, e promete utilizar mais de cem personagens da DC ao longo de sua primeira temporada, que deve ser constituída de 52 episódios.

Justice League Action pode ser uma decepção para quem espera algo mais sério, mas é inegavelmente uma série animada divertida, respeitosa e saudosista, que pode ser consumida por todas as faixas etárias enquanto é também uma ótima porta de entrada para crianças ao Universo DC, sem soar como uma comédia pastelão similar ao grande sucesso Teen Titans Go!. Quanto ao futuro da série, só o tempo dirá o que está por vir e qual será a recepção do público, contudo, o que foi apresentado até o momento é extremamente satisfatório e com um saldo muito positivo em todos os sentidos. The Heat is On!

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A importância da série do Flash

O Flash sempre foi um dos personagens mais queridos entre fãs da DC Comics. Seja graças a passagens memoráveis nos quadrinhos e sua importância histórica ou ao desenho animado da Liga da Justiça, o herói é o primeiro sinônimo de velocista lembrado pelo inconsciente popular. “Tal pessoa é rápida como o Flash“; “Fui e voltei rapidinho igual o Flash“. Entretanto, o Velocista Escarlate nunca recebeu a merecida atenção em adaptações live-action (apesar das tentativas, uma delas nos anos 90) até o ano de 2014, quando a série The Flash produzida pelo canal CW estreou. E com ela tudo mudou, pois os conceitos do universo de quadrinhos da DC Comics começaram a ser levados a sério de forma fiel, alcançando um novo público a partir daí.

Contém spoilers das duas primeiras temporadas de Flash.

O universo de séries da CW começou em outubro de 2012 com Arrow. O sucesso da série do Arqueiro Verde foi estrondoso, e graças a ele temos hoje diversas séries (algumas bem sucedidas, outras nem tanto) baseadas em quadrinhos, tanto da Marvel quanto da DC. Obviamente o histórico de séries de TV produzidas pela DC Comics é muito mais antigo, vindo desde os anos 50. Porém, a série do Arqueiro foi a responsável por modernizar as adaptações de quadrinhos seriadas na TV, além de verdadeiramente introduzir um universo coeso de adaptações live-action, algo semelhante ao que a Marvel vinha fazendo no cinema.

A série da DC mais recente até então era Smallville, que teve sua última temporada exibida em 2011, também no canal CW. Os atuais produtores do CWverso (como é chamado o universo das séries da emissora) apresentaram um pitch de uma produção baseada no Arqueiro Verde e receberam carta branca com uma única condição: afastar ao máximo a vindoura série do Arqueiro da fantasia que era Smallville.

Teve então o início da vida do Arqueiro Verde na TV, que ruma atualmente para sua quinta temporada, absorvendo inicialmente muita inspiração do realismo de Christopher Nolan em suas adaptações do Batman. A jornada de Oliver Queen seria a transformação de um vigilante procurado pela polícia para um herói conhecido, e com isso a personalidade clássica do Arqueiro dos quadrinhos foi perdida entre outros altos e baixos. Contudo, a segunda temporada (tida como a melhor da série) começou a introduzir elementos fantásticos dos quadrinhos como a droga da super-força Miraclo, “super” vilões e Barry Allen, o cientista forense que foi atingido por um raio e ganhou super velocidade. E com o renascimento de Barry Allen num hospital de Central City a DC Comics ganhou uma nova vida na TV, algo semelhante ao que ocorreu em 1956, quando a Era de Prata dos quadrinhos teve início graças ao novo Flash (o mesmo Barry Allen) e posteriormente, em 1959, ao novo Lanterna Verde (Hal Jordan), modernizando a DC da época.

The Flash é uma série que transpira quadrinhos. O cientista forense Barry Allen teve sua mãe assassinada por um misterioso borrão amarelo e seu pai foi julgado culpado. Vivendo com uma família adotiva, Barry cresce tentando desvendar o mistério do assassinato de sua mãe até o dia em que o Acelerador de Partículas dos Laboratórios S.T.A.R explode, gerando uma tempestade que deu poderes de diferentes formas a pessoas de diferentes tipos, entre elas o próprio Barry, atingido por um raio que gerou sua super-velocidade. A origem dos poderes de Barry foi adaptada para se encaixar à premissa da série, porém o grosso está aí.

O crescimento de Barry como um herói é explorado desde o primeiro episódio. O personagem vivido por Grant Gustin descobre novos limites para seus poderes a cada aventura, assim como nos quadrinhos as diferentes versões do Flash sempre fizeram. Tais aventuras acabam culminando em histórias envolvendo conceitos até então intocados em filmes ou séries. É importante lembrar que para algo se tornar verdadeiramente revolucionário deve abranger o maior público possível ao mesmo tempo que introduz algo novo ou simplesmente muda paradigmas. “The Flash” fez ambas as coisas, além de ter afastado o tom sombrio presente até então em Arrow e ter ideias atualmente refletidas nos quadrinhos e no cinema.

"O Flash do século 25 é o oposto de mim! Ao invés de ser um defensor da Lei... Ele é um bandido!"
“O Flash do século 25 é o oposto de mim! Ao invés de ser um defensor da Lei… Ele é um bandido!”

O público-alvo da CW sempre foi os jovens. O catálogo de séries do canal é direcionado a pessoas mais novas, e isso gera o aspecto de “novela” das produções, sempre com dramas familiares e mensagens motivacionais. Porém, o trunfo de Flash está no modo como as histórias são contadas. Sendo um verdadeiro seriado de super-herói, as motivações dos personagens são muito bem trabalhadas (principalmente na primeira temporada), contando com um elenco de apoio excelente. De forma orgânica, Flash alcançou um novo público e começou a plantar as sementes de ideias exploradas nos quadrinhos desde os anos 50, sempre com destaque para a Era de Prata, fase da qual os idealizadores do seriado extraem muita inspiração, ditando assim o tom dos episódios.

Em uma única temporada Barry lidou com vilões “pé-no-chão”, animais com poderes (como o Gorila Grodd), viagens no tempo e o grande vilão Flash Reverso, responsável pela morte da mãe do herói. Numa crescente, os 23 episódios aos poucos adicionaram elementos importantes para a trama e para o final deste arco, fazendo com o que o público novato no mundo dos quadrinhos se acostumasse com tais conceitos e os consumidores fiéis de HQs sintam-se homenageados. Você pode não gostar da forma como a série é contada ou dos padrões da CW, mas há de convir que a coragem investida pelo trio de produtores (Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns) tentando aproximar a série dos quadrinhos é louvável. Tudo isso numa mídia mais limitada como a TV.

“Flash de Dois Mundos” referenciada no segundo episódio da segunda temporada.

Com a segunda temporada os fãs presenciaram mais conceitos bem trabalhados em tela, repetindo, totalmente inéditos para o público que consome somente live-actions tanto da DC quanto da Marvel. De forma massiva a série utilizou o conceito do Multiverso existente nos quadrinhos desde os anos 50, introduzido numa história da Mulher-Maravilha onde a heroína encontrava uma versão alternativa dela mesma, e posteriormente (tida como introdução oficial pela editora) na clássica “Flash de Dois Mundos“, onde Barry Allen encontra o Flash da Era de Ouro, Jay Garrick, que o inspirou a se tornar herói. Nunca negligenciando tais ideias a série da CW bebe diretamente da fonte dos clássicos do personagem para contar suas histórias, adaptando-as a um novo público consumidor. Rapidamente algumas Terras Paralelas foram estabelecidas na TV, incluindo uma onde o Caçador de MarteSupergirl e seu primo Superman residem, enfrentando alienígenas frequentemente. Flash é capaz de fazer amizade com personagens de outras Terras e chamar a atenção de novos públicos através de um simples portal para um mundo que está vibrando em uma frequência diferente.

Connor Hawke, Flash dos anos 90 e um anel da Legião dos Super-Heróis. Todas imagens mostradas no momento em que Barry viajou para outra Terra pela primeira vez.
Connor Hawke, Flash dos anos 90 e um anel da Legião dos Super-Heróis. Todas imagens mostradas no momento em que Barry viajou para outra Terra pela primeira vez.

Além do Multiverso, fãs do Flash lidam desde sempre com a ideia do Legado de super-heróis. Barry Allen tornou-se o Flash somente graças a inspiração proporcionada por Jay Garrick. Wally West, o Kid Flash de Barry, tornou-se o Flash para honrar a morte de seu mentor durante a Crise nas Infinitas Terras. E o legado do Flash (bem como a Família Flash) sempre cresce. Tal abordagem também não é esquecida pela série da CW, onde na segunda temporada a maioria dos personagens de legado foram introduzidos. O Wally da série (baseado nos Novos 52), inclusive, é um fã do Flash e será utilizado como Kid Flash na terceira temporada. Jesse Quick foi atingida pela segunda explosão do Acelerador de Partículas e Jay Garrick é um Flash mais velho interpretado por John Wesley Shipp, o ator que deu vida ao Flash na série de TV dos anos 90. Sim, o legado é presente até na vida real.

Nas mãos de Mark Waid (maior e melhor roteirista a passar pela revista do herói, e grande fã da série de TV), o conceito da Força da Aceleração foi criado, e nas mãos de Kevin Smith a ideia foi adaptada e explorada a fundo pela primeira vez na telinha, sempre com o objetivo de ser algo didático para todos os públicos. E aos poucos as sementes são plantadas.

A Família Flash dos quadrinhos.
A Família Flash dos quadrinhos.

Porém, é importante ressaltar que a importância do seriado do Flash vai além da introdução de conceitos a novatos (algo extremamente positivo, obviamente). O sucesso gigantesco da série teve impacto até nos quadrinhos, onde muitos especulam que as mudanças recentes foram feitas para adequar o tom de ambas as mídias. Recentemente o legado foi trazido de volta com o Rebirth da DC Comics, onde o Wally West original retornou nas mãos de Geoff Johns e Barry deve treinar o segundo Wally. Com essa mudança, o cinema também foi impactado, com Johns assumindo um cargo mais alto e prometendo otimismo e esperança aos filmes da editora. Algo mais leve, similar ao que as séries de TV (Flash, Arrow, Supergirl e Legends of Tomorrow) se tornaram.

O já citado elenco de apoio também recebe atenção especial. Vilões como o Capitão Frio, Nevasca, Patinadora Dourada, Grodd, Flautista e Onda Térmica são bem trabalhados, alguns explorados até mesmo em spin-offs, e heróis também foram introduzidos aos poucos. Nuclear (com o conceito de legado explorado mais uma vez), Mulher-Gavião, Gavião Negro e Vibro foram alguns dos heróis apresentados na série de forma natural e, quase sempre, com bons atores. Por fim, o elenco de humanos razoavelmente normais, como Harrison Wells (vivido por Tom Cavanagh) ou o pai adotivo de Barry, Joe West (Jesse L. Martin) são responsáveis por alguns dos melhores momentos.

E as referências aos quadrinhos não param:

“Flash desaparece na Crise. Céu vermelho desaparece. Completa a fusão da Wayne Tech e Indústrias Queen.”

Não param:

Flash (uma miragem dele) se sacrifica para salvar o multiverso como na Crise original.

E não param:

Zoom torna-se o Flash Negro, entidade mortífera inimiga do Flash.

Com a promessa de expandir ainda mais esse universo da TV, a terceira temporada de Flash está marcada para estrear dia 04 de outubro de 2016. A ideia da vez será o paradoxo do Flashpoint, saga moderna dos quadrinhos da DC criada por Geoff Johns e responsável pelo início dos Novos 52, adaptada ao contexto da série e prometendo impacto nas séries irmãs.

Que o time responsável por The Flash é fã do universo dos quadrinhos, todos já sabemos. O que ninguém esperava, talvez nem mesmo a Warner, era o fenômeno que o Velocista Escarlate se tornaria, retornando ao posto de uma das revistas mais vendidas da editora, rendendo muito com merchandising e com novos fãs tão devotos. O Flash voltou com tudo desde 2014 graças a série, e isso inegavelmente é um Fato Flash.

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Crítica | Scream (Segunda Temporada)

Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Temos Vagas, O Orfanato e Madrugada dos Mortos são famosos filmes do gênero terror/suspense, e alguns dos episódios da segunda temporada de Scream, que tenta levar a essência desses filmes e de outros para a televisão.

Emma Duvall (Willa Fitzgerald) está de volta em Lakewood após os terríveis acontecimentos que envolveram seu grupo de amigos e o assassino misterioso, que veste a máscara de Brandon James, uma modernização da máscara dos famosos filmes do Pânico. A primeira temporada se mostra atenciosa em explorar seus personagens o máximo possível, criar um mistério imprevisível, que deixe o telespectador ansioso, e finalizar sem grandes alardes. Conseguiu.

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Agora vemos uma segunda temporada com um novo assassino que busca vingança. Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado é o nome do primeiro episódio, e é bem condizente, já que se trata também de uma história de vingança. O terror volta para Lakewood e novos desparecimentos e mortes começam a ocorrer. Duvall precisa evitar o máximo de mortes que conseguir, e finalizar de fato essa caso. Audrey Jensen (Bex Taylor-Klaus), que já esteve na temporada passada, é chantageada pelo assassino a todo momento e se torna bem importante para a trama junto de Emma. Ambas são completamente envolvidas e têm um passado juntas, que também é explorado.

Noah Foster (John Karna), Brooke Maddox (Carlson Young) e Kieran Wilcox (Amadeus Sarafini) voltam e são pontuais em suas participações.

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Olá novamente, Emma…

Seria mentira se não dissesse que o pé atrás com o segundo ano era bem grande, pois é, era MUITO GRANDE. Se você cria uma grande história e a consegue finalizar em um tempo determinado, a chance  de dar certo querer prolongar muito é de zero porcento. Outro assassino, mais mortes e mais dramas familiares seria necessário?! Parece que sim.

Tudo desde trilha, roteiro, atuação, direção continua perfeito. A MTV tomou conta da série muito bem, e deixou a ação marketeira de lado e trouxe algo de qualidade para a televisão. A nova temporada não tenta se mostrar grandiosa e começa sem grandes intenções, sem muitos assassinatos e criando mais um mistério intrigante para o espectador.

Além de tudo isso, a série entrega mais personagens que atrapalham de uma forma positiva o segredo de quem seria o assassino. O melhor deles é Gustavo Acosta (Santiago Segura), que desenha todos os sobreviventes de Lakewood que viraram celebridades da cidade. Os desenhos são assustadores, já que todos apresentam alguma forma de violência, o que torna Gustavo um grande suspeito.

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Quem deixou você usar minha máscara?

Parece que não vamos nos despedir de Scream tão cedo como imaginávamos. A primeira e segunda temporada representam um mistério que parece ter acabado de vez, mas há uma ponta solta que precisa ser explicada.

A confiança na MTV em produzir mais uma ou duas temporadas para acabar a história de Emma Duvall e Brandon James é alta. Pois, se ela nos surpreendeu uma vez, a segunda vez não parece tão difícil.

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Isso é mesmo ficção? | Entre no transe de Black Mirror

Em decorrência de tudo o que está acontecendo e do que virá a acontecer na sociedade hoje em dia, Black Mirror acaba virando algo excepcional na vida do ser humano.

Trazendo plots que vão desde um ato terrorista, até “visões” de vidas futuras, em que dentre elas, vemos uma época onde a tecnologia consegue acessar qualquer uma de suas lembranças e reproduzir em uma tela (como em um filme), a série aborda muito mais que ficção. De alguma forma através de “apetrechos fictícios” usados pelos diretores e roteiristas, podemos enxergar uma espécie de espelho futuro (ou porquê não espelho negro?) em uma forma What if  (E se?) do mundo onde vivemos.

Episódio 03, Temporada 01
Episódio 03, Temporada 01

Seu formato apesar de ser curioso, não deixa nada a desejar. Cada episódio é como um filme ( o que impede de falarmos do mérito de cada um em apenas uma crítica ), envolvendo elenco, diretores e roteiristas diferentes, e não apresentam nenhuma ligação com o anterior ou próximo ( isso significa que você pode ver aleatoriamente qualquer um, e ainda assim ter a mesma experiência de quem acompanha desde o primeiro).

Entrando bastante na categoria Drama, os conflitos internos de cada personagem para conseguir fugir do que está ao redor é geralmente o que mais impressiona e ao mesmo tempo “desespera” a quem assiste. O criador, com a ajuda da equipe criativa dos capítulos, também procura responder muitas daquelas perguntas que fazemos sempre que estamos em situações difíceis, o que ajuda a cada um, além de coletivamente se identificar individualmente com a série.

O mais divertido, digamos que o ponto alto, e também o que é mais desafiador dentro do seriado, é tentar descobrir qual a trama principal do episódio. Já que aborda muitos tópicos em cada capítulo, inicialmente você acha que encontrou o assunto, mas até o fim, você muda de opinião diversas vezes. Também vale ressaltar as sensações ao assistir. A obra faz você se emocionar, vibrar, se decepcionar, ficar com medo, enfim, ela mexe bastante com várias partes do seu emocional.

Episódio 01, Temporada 02
Episódio 01, Temporada 02

Visando tudo o que é abordado no seriado, na opinião desse humilde colunista, o programa merece no mínimo um Oscar, por essa tentativa diferente de tentar abrir os olhos das pessoas através do seu próprio meio de fuga ou alienação. Ainda não foi assistir? CORRE!

PS: Você pode ter pensado que eu exagerei bastante ao dizer, no primeiro parágrafo, que a série acaba virando algo excepcional na vida do ser humano, pois bem, aqui vai o por que: Ao assisti-la, ela pode te deixar com pouquíssima fé na humanidade, mas ao mesmo tempo ela consegue te incentivar a ser uma pessoa melhor e diferente do que acabou de ver ( E em vista de tudo o que não para de acontecer, é o que precisamos para o planeta: pessoas melhores ).

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Smallville | Memórias das Aventuras de um Superboy

Criada por Alfred Gough e Miles Millar, Smallville foi exibida de 16 de outubro de 2001 a 13 de maio de 2011, tendo ao todo 218 episódios em 10 temporadas. A série tem inúmeras curiosidades. Uma delas é do piloto, que não foi ao ar, produzido em 2001, que apresenta a atriz Cynthia Ettinger no papel de Martha Kent. Depois o o capítulo foi regravado com Annette O’ Toole em seu lugar.

A Warner começou a divulgar a partir de 2001 a estreia da série Smallville. Confira os vídeos promocionais daquela época.

Ao longo de 10 temporadas, Clark Kent (Tom Welling) enfrentou muitos perigos, desde pessoas infectadas pela Kryptonita, até super-vilões do panteão da DC Comics, entre outros.

Vilões Smallville

No dia 15 de janeiro de 2009, Geoff Johns escreveu o roteiro do episódio Legion, de Smallville. No capítulo, Clark ainda está em choque depois que o Apocalipse raptou Chloe, durante o casamento dela com Jimmy Olsen. Para complicar a situação, um inimigo, conhecido como The Persuader, aparece e ataca ele. Rokk, Imra e Garth, também conhecidos como A Legião, aparecem do futuro para ajudá-lo. Na Fortaleza da Solidão, Chloe, novamente controlada por Brainiac, informa à Davis, que ele é o Apocalipse, e foi criado para matar “os outros kryptonianos“, e destruir o mundo.

Geoff Johns Smallville

Evangeline Lilly ganhou fama com seu papel de Kate Austen, em Lost, participando de 117 episódios, entre 2004 e 2010. No começo de sua carreira, Evangeline Lilly participou das três primeiras temporadas de Smallville como figurante.
1) Em 26 de fevereiro de 2002, episódio 13, da primeira temporada, intitulado Kinetic.
2) Em 14 de janeiro de 2003, episódio 11, da segunda temporada, intitulado Visage.
3) Em 6 de maio de 2003, episódio 21, da segunda temporada, intitulado Accelerate.
4) Em 28 de janeiro de 2004, episódio 11, da terceira temporada, intitulado Delete.

Evangeline Lilly Smallville

A música Save Me, da banda Remy Zero, virou um símbolo de Smallville. No capítulo 21, da primeira temporada, o grupo tocou na festa da escola de Clark Kent, Chloe Sullivan e Pete Ross.

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A abertura de Smallville, somada a música da banda Remy Zero, transformou-se em um meme na época, no formato de vídeo, com milhares de pessoas tentando copiar o estilo dela com outras séries de TV e até mesmo de filmes. Isso persiste até hoje.

Em 2013, Amy Adams fez o papel de Lois Lane em O Homem de Aço. Mas, ela não conheceu Clark Kent nesse ano. No começo de sua carreira, no dia 27 de novembro de 2001, Amy Adams participava do episódio 7 da primeira temporada de Smallville, intitulado de Craving, no papel de Jodi Melville.

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Em 20 de novembro de 2001, no episódio 6, intitulado de Hourglass, da primeira temporada, de Smallville, Clark Kent (Tom Welling), ao tocar nas mãos de Cassandra Carver (Jackie Burroughs), acaba vendo o seu futuro. Ele vê um futuro em que todos os seus amigos, amores, parentes queridos e pessoas do mundo já morreram. Apenas ele ainda continua vivo, tendo que suportar a solidão, em meio à uma imensidão de túmulos da humanidade.

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Em 20 de novembro de 2001, no episódio 6, intitulado de Hourglass, da primeira temporada, de Smallville, Lex Luthor (Michael Rosenbaum) pede para Cassandra Carver (Jackie Burroughs) ver o seu futuro. Ela prevê um futuro sombrio para a Terra com Lex tornando-se Presidente dos Estados Unidos, acabando com a vida no planeta, cercado de esqueletos. Em volta dele, encontramos a máscara/capa do Batman, os restos mortais do Caçador de Marte, o Anel do Lanterna Verde e os braceletes da Mulher Maravilha.

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Em 20 de novembro de 2001, no episódio 6, da primeira temporada, de Smallville, Lex Luthor (Michael Rosenbaum) pede para Cassandra Carver (Jackie Burroughs) ver seu futuro. Ela prevê um futuro sombrio para a Terra com Lex tornando-se Presidente dos Estados Unidos, acabando com a vida no planeta, cercado de esqueletos, e uma chuva de sangue caindo sobre ele.

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Tom Welling, Allison Mack, e Sam Jones III marcaram época como o trio de Smallville: Clark Kent, Chloe Sullivan e Pete RossSam Jones III participou de 68 episódios. Allison Mack foi a fiel amiga e escudeira de Clark Kent por 206 episódios. Ela foi a segunda que mais participou da série, ficando atrás do Tom Welling, presente em todos os 217 capítulos.

Tom Welling (Clark Kent), Allison Mack (Chloe Sullivan), e Sam Jones III (Pete Ross)

No dia 25 de fevereiro de 2003, ia ao ar o episódio 17, intitulado Rosetta, da segunda temporada de Smallville. Nesse capítulo, tivemos o encontro histórico de duas gerações: Tom Welling e Christopher Reeve. Nessa cena, o Dr. Virgil Swann revela à Clark Kent sua verdadeira origem.

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Tom Welling participou ativamente de uma campanha para a Fundação de Christopher Reeve, durante a exibição de Smallville, para a arrecadação de dinheiro para financiar pesquisas em prol da cura de pessoas com paralisia física.

No dia 18 de fevereiro de 2003, no episódio 16 da segunda temporada de Smallville, intitulado Fever, em umas das melhores cenas da série, a atriz Allison Mack, no papel de Chloe Sullivan, entrega atuação e texto grandiosos. Clark está desacordado,  e Chloe aproveita essa oportunidade, sem um contato visual com ele, por sua timidez, para contar para Clark seus verdadeiros sentimentos.

Tributo criado em homenagem às 10 Temporadas de Smallville. Música: Time of Our Lives (Tyrone Wells).

Smallville influenciou muitas séries e filmes. Aqui, uma comparação do seriado com Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, de Zack Snyder.

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Conhecida pelo seu papel de Chloe Sullivan, na série Smallville, a atriz Allison Mack começou sua carreira em outro veículo, o cinema. Com apenas 7 anos de idade, participou do filme Loucademia de Polícia 6, em 1989.

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Smallville homenageou a Era de Ouro da DC Comics na cena em que Clark Kent observa o capacete de Jay Garrick, o primeiro Flash.

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Aquele momento em Smallville quando Chloe Sullivan anunciou para todos os Heróis reunidos que a Torre de Vigilância estava oficialmente Online.

Torre de Vigilância

Gavião Negro, Stargirl, Caçador de Marte e Sr. Destino foram alguns dos heróis que passaram por Smallville. No clipe abaixo, introdução na série à Sociedade da Justiça da América.

Canário Negro e Arqueiro Verde, casal famoso dos quadrinhos da DC Comics, tiveram um grande destaque em Smallville. Confira clipes do primeiro encontro do Arqueiro com Clark, da Canário com o Arqueiro, e a luta dos dois contra Lex Luthor.

Laura Vandervoort fez o papel de Kara Zor-El, em Smallville. A introdução dela na série foi uma das mais marcantes. Anos depois, ela faria o papel da Indigo, a Brainiac-8, em Supergirl, da CW. A primeira temporada de Supergirl foi na CBS.

Em Smallville, aconteceu uma corrida entre Clark Kent e Bart Allen. Anos depois, a cena inspirou a estética e a filmagem da corrida envolvendo Kara Zor-El e Barry Allen, quando o Flash participou da série Supergirl, da CW.

No dia 13 de maio de 2011, Smallville chega ao fim com seu episódio de número 217. Confira a promo do capítulo final.

Smallville é uma série lembrada até hoje. Os fãs sempre pedem a participação do Tom Welling como o Clark Kent do universo televisivo da DC.

Tom Welling participou recentemente do filme A Escolha. Allison Mack atuou em American Odyssey e tem frequentado convenções. Kristin Kreuk faz a Catherine Chandler, em A Bela e a FeraMichael Rosenbaum é o Buddy Dobbs, de Impastor.

John Glover fez o Jared Andrews, em The Good Wife, e participou do filme We Go On. Erica Durance é a Doutora Alex Reid, em Saving HopeAnnette O’Toole esteve em 11.22.63, e nos filmes A Woman to Kill e We Go On. John Schneider é o Jim Cryer, de The Haves and the Have Nots.

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Crítica | Better Call Saul (Segunda Temporada)

É indiscutível a qualidade da narrativa de Vince Gilligan. Este, em parceria com Peter Gould, dirige o spin-off de Breaking Bad, Better Call Saul, que retorna muito bem em sua segunda temporada, mas cometendo os mesmos erros.

Jimmy McGill é um personagem totalmente diferente. Prejudicado no final da primeira temporada, Jimmy decide mudar seu padrão de vida e, consequentemente, seus traços de personalidade vão se alterando.

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O protagonista da série está melhor desenvolvido agora, e é nítida a importância em detalhar cada momento do seu passado e suas decisões. McGill está totalmente focado em garantir um bom futuro para si próprio, seja pelo caminho bom ou ruim. O ator que dá a vida ao personagem, Bob Odenkirk, consegue atuar com excelência, expondo os traços mais frios que saem do interior de seu personagem.

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McGill não está sozinho em seu caminho para se tornar Saul Goodman. Kim Wexler (Rhea Seehorn), amiga e amante nas piores horas, dá total suporte. O relacionamento amoroso entre os dois é um pouco complicado, com seus altos e baixos (aquilo parece mais uma novela mexicana e que pode atrapalhar um pouco o desenrolar da história). Entretanto, Wexler tem alguns pontos positivos: além de sua notável ”força” nos acontecimentos da série, ela vai mudando de personalidade e evoluindo no mesmo ritmo de Jimmy, o que acaba deixando a relação deles (COMO AMIGOS) mais fortalecida e interessante.

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Mas nenhuma série seria série, sem uma figura antagonista, não? Bem, esta função fica por conta de Chuck McGill (Michael McKean), irmão de Jimmy. Como dito anteriormente, o passado do advogado é bem explorado nessa temporada, mas não seria possível sem a ajuda de seu irmão. Chuck é posto mais como um narrador, já que é o responsável por relatar tudo o que aconteceu em sua infância, e os seus motivos por não dar apoio total às escolhas de Jimmy. Contudo, o progresso do conflito entre os irmãos é muito lento, o que torna algumas vezes a série entediante e cansativa, um erro recorrente da temporada passada.

Gilligan nunca abriu mão da simbologia nas suas séries, seja por meio do ambiente, de roupas, de cores, de comidas, etc…, e em Better Call Saul não foi diferente. Tendo Chuck uma doença nada comum: alergia a impulsos eletromagnéticos, a ambientação requer um local mais escuro que retrata ainda mais seu papel.

Na primeira temporada, Jimmy trabalha em parceria com Mike Eharmauntrat (Jonathan Banks) em um negócio que envolvia crimes e principalmente dinheiro. Isto foi um dos pontos altos. Ao invés de aproveitarem a dupla, Peter e Gilligan decidem quase não colocá-los em cena juntos, criando duas histórias completamentes distintas. Não é uma escolha de todo ruim; a trama que envolve Mike é intrigante e tensa, o universo de Breaking Bad é mais presente e alguns personagens clássicos são inseridos.

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 A segunda temporada dá tropeços e passos bem curtos para chegar ao que o público espera: Saul Goodman e seu cliente Walter White (Bryan Cranston). Na season finale, a série deixa um gancho incrível para sua terceira temporada, mas que serve mais para esconder um episódio fraco.

Portanto, Better Call Saul não é ruim, pelo contrário, é muito bom, mas peca por prometer demais e mostrar de menos, com uma certa demora para se explicar, o que pode acabar resultando na frustração dos fãs do universo de Breaking Bad.

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Crítica | Meu nome é Carter. Peggy Carter.


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[SPOILERS A SEGUIR]

Agent Carter era o tipo de série que precisava ser produzida, por diversos motivos. Demorou, porém finalmente fomos capazes de apreciar essa bela empreitada da Marvel com a ABC, onde ambas já estavam de mãos dadas com Agents of S.H.I.E.L.D. Antes de mais nada, a série retratada no passado foi criada para tapar o buraco quando Agents of S.H.I.E.L.D. entrou no seu longo hiatus durante a segunda temporada. Tenho certeza que ninguém colocou a mão no fogo por ela. Simplesmente viu por ver ou ignorou completamente. Só que não esperávamos ser envolvidos com tamanha qualidade e competência vistos nos oito episódios produzidos.

Afinal, quem é Peggy Carter? A personagem-título não é totalmente nova no MCU. Ela fez sua primeira participação em Capitão América: O Primeiro Vingador e foi aqui onde já garantiu todo o meu apreço, além de cair no gosto dos fãs. Pessoas que reconheceram toda a garra e força de vontade que ela tinha. Provar seu valor durante a II Guerra Mundial foi algo inestimável para Peggy e seu objetivo pós-guerra era permanecer por este caminho. Sendo que muitos não pensavam deste jeito. É assim que conhecemos as diversas camadas da personagem e como era tratada em seu ambiente de trabalho.

Com a paz garantida, não era necessário se preocupar com mais nada. Errado. É nisso que entra a RCE (Reserva Científica Estratégica), que se tornou pioneira em montar atividades por debaixo dos panos. A organização permaneceu ativa após os eventos do primeiro longa do Sentinela da Liberdade e ainda é cenário constante na série-mãe.

Carter não era mais vista com tamanha força que antes. Agora, se tornou a moça do café e das anotações. Grande retrocesso que sofreu. Ainda mais se levar em conta nos riscos que se meteu por amor ao seu país. Inserida num ambiente cheio de homens, nem parece surpresa ter recebido tal tratamento. Quem ali dentro reconheceria o valor dela? Ninguém. Era só uma mulher. O que uma mulher faria para se igualar ao homem naquela época? Praticamente nada, porque não era capaz. Essa frustração fez que nossa agente agisse pelas costas de seus colegas de trabalho. Iniciando uma pequena investigação que foi o grande plot desta temporada.

Howard Stark estava sendo acusado de vender suas mercadorias para os inimigos e por decorrência disso, se tornou inimigo público da América. Conhecendo a índole de seu amigo e depois de um breve reencontro com o mesmo, Peggy decide arriscar sua própria pele em prol do Stark e não poderia realizar tal missão sem uma ajuda extra.

Edwin Jarvis, interpretado brilhantemente pelo James D’Arcy, se tornou um elemento indispensável na tentativa de livrar seu patrão de uma acusação injusta. Sua parceria com Peggy rendeu excelentes momentos, desde o lado cômico até em diálogos mais sérios. Um completava o outro, mas sem mostrar sinais de um possível romance. Longe disso. Até porque, nosso mordomo tem a doce Ana.

Thompson era o tipo arrogante e machista da agência. Passou boa parte da temporada com esta personalidade, mas só no episódio 1.05, entendemos um pouco de seu passado. Fingir ser um agente, onde na verdade era algo diferente. É bom analisar melhor o interior de qualquer personagem, ainda mais alguém detestável quanto o Thompson. A vida de um soldado é muito estressante e o horror visto é um elemento constante em sua rotina. Como esquecer algo assim? Como lidar também com o fato de mortes que poderiam ter sido evitadas? Essa característica é interessante explorar de vez em quando, onde nos permite gostar mais da pessoa. Não é o caso aqui. Foi um momento momentâneo. Logo, já estávamos querendo ver Peggy deixando-o no chão (E não foi isso que aconteceu? haha)

Dooley era o chefe do RCE e mantinha linha dura sobre a participação de Peggy nas reuniões. Nada diferente de Thompson. Só que em exceção deste, você consegue capturar uma característica positiva em Dooley no que diz respeito ao zelo pela família. Tenta reconectar-se com sua esposa e seus filhos foi extremamente bonito, ainda mais depois da forma que ele veio a morrer.

Sousa é o típico apaixonado pela heroína e até agora, não temos nenhum indicativo de um romance entre os dois. Retornou da guerra com uma grande sequela e se tornou motivo de piada no trabalho. Desde então, sempre foi determinado em realizar as tarefas. Não dá para aprofundar muito no personagem aqui. Quem sabe na segunda temporada…

Conforme o caso vai avançando, mais Peggy Carter se enfia numa trama conspiratória com uma grande organização equivalente à Hydra chamada Leviatã. Dos brinquedos roubados do magnata Stark, o que mais interessava era justamente o nitramene molecular. Seu poder era destrutivo, onde seu efeito se baseava numa grande explosão e em seguida, uma implosão no vácuo. Uma curiosidade interessante é que esse mesmo efeito foi visto em Homem-Formiga.

Quando a Marvel quer, ela trabalha em seus vilões com maestria e ainda com aquela pitada de reviravolta que tanto amamos. Os agentes mudos eram apenas uma pequena peça dispensável para o grande vilão da temporada. Dr. Ivchenko era um simples prisioneiro que depois mostrou sua verdadeira identidade. Essa revelação me pegou totalmente de surpresa, porque não esperava. Assim como nossa maníaca Dottie Underwood, com aquele jeitinho bem doce longe de qualquer suspeita e desconfiança. Os dois não estão mortos, o que aumenta a possibilidade de revê-los. Por favor, façam isso acontecer.

Não quero entrar em mais detalhes sobre os eventos desta primeira temporada, mas quero deixar um pequeno gosto para que vocês vejam a série ou até revejam (como eu fiz). Agent Carter é uma produção essencial nesse projeto ousado que é o Universo Cinematográfico da Marvel. Conhecer um pouco do passado é maravilhoso, pois nos ajuda a olhar com mais detalhes à tudo que nos apresentaram ou apresentarão nessas fases do estúdio. Aqui, sabemos do período após a ”morte” do Capitão América e as atividades de Carter. O início do que será no futuro a SHIELD e um monte de easter-eggs que deixa a nossa mente fervilhando. Outro ponto favorável para o sucesso deste spin-off foi justamente sua execução em 8 episódios. Isso permite soluções rápidas e maior desenvolvimento criativo para os produtores. Hayley Atwell e James D’Arcy foram os grandes destaques. Química maravilhosa e um bom entrosamento nas cenas.

Para quem gosta dos anos 40, é um prato cheio. Nada é superficial. Você é totalmente inserido na época. Seja no figurino, nas expressões e até nas personalidades que são mencionadas constantemente. Tudo para que você viva um pouco do que foi o ano de 1946. Entre elas, foi a rádio novela que romantizava as aventuras do Bandeiroso, além de retratar uma Carter como a donzela indefesa. Na galeria abaixo, vocês poderão ver alguns famosos citados.

Como mencionei acima, Marvel ama brincar com a mente de seus fãs com pequenas informações sendo soltas em seus filmes/séries. O que permite a criação de muitas teorias. Vou listar alguns easter-eggs notáveis da série.

A Roxxon Corporation apareceu bem no início da série, mas não foi sua primeira vez nas telinhas. Para quem se recorda, a empresa apareceu em todos os filmes do Homem de Ferro e também em Agents of S.H.I.E.L.D.

Comando Selvagem é o apelido de uma unidade especial de elite americana chamada First Attack Squad, que atuava na II Guerra. Ela apareceu pela primeira vez no gibi Sgt. Fury and his Howling Commandos #1 e no cinema, a equipe apareceu em Capitão América: O Primeiro Vingador.

Carter e o Comando Selvagem também participaram de Agents of S.H.I.E.L.D. num flashback bem revelador no início da segunda temporada.

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Anton Vanko é o pai de Ivan Vanko, o vilão de Homem de Ferro 2 (Chicote Negro).

A Sala Vermelha é uma instalação secreta onde várias jovens foram treinadas em combate e espionagem. O passado de Dottie é exatamente o mesmo da Viúva Negra.

Não é a primeira vez que o ator Enver Gjokaj (Agente Sousa) participa de algum projeto da Marvel. Ele fez uma pequena ponta em Vingadores como um policial na Batalha de Nova Iorque.

Descobrimos que Dr. Ivchenko era na verdade Johann Fennhoff, que também era conhecido como Doutor Faustus nos quadrinhos. Na nona arte, já tentou inúmeras vezes usar seus conhecimentos da mente humana para derrotar o Capitão América, Homem-Aranha e outros super-heróis.

Ficamos sabendo que alguns frascos contendo o sangue de Steve Rogers ficou com o governo. Essa é uma boa explicação para Nuke (que fez sua primeira aparição em Jessica Jones).  Nos quadrinhos, Frank Simpson é a versão civil do supervilão Nuke, resultado de uma tentativa (fracassada) de recriar o experimento do Capitão América. Criado por Frank Miller e David Mazzucchelli na edição #232 de Demolidor, o instável personagem tem a bandeira dos EUA tatuada no rosto e lutou na guerra do Vietnã. O Gigante Esmeralda foi criado a partir da fórmula do super-soldado potencializada com raios gama.

A parceria entre Arnim Zola e Dr. Faustus é o ponto de partida do que vimos em Capitão América: O Soldado Invernal. Recordando que Zola também apareceu no primeiro solo do Capitão.

Seria um pecado não falar do nosso bom velhinho e seus cameos. Stan Lee apareceu no episódio 1.04 pedindo a parte de esportes para Howard.

Antes de ganhar sua própria série, Peggy Carter fez parte de um curta intitulado Agent Carter, que narra uma aventura da personagem após os eventos de Capitão América: O Primeiro Vingador. Já vemos Carter trabalhando para SSR. O One-Shot está no Blu-Ray de Homem de Ferro 3. Veja os primeiros passos da nossa personagem pós-guerra.

https://www.youtube.com/watch?v=JTZS-FewPdI

Para quem for assistir a série, espero que gostem da mesma forma que eu gostei e ainda gosto. Agora, só esperar a próxima terça-feira (19/01) e se deliciar com as novas aventuras da nossa agente em Los Angeles.


 

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Crítica | The Leftovers – Primeira Temporada

Uma série não é boa por ter uma audiência elevada ou por ser famosa, e sim pela sua qualidade. The Leftovers é a prova definitiva disso.

A premissa de The Leftovers é bem construída e objetiva: quais seriam as consequências se 2% da população mundial desaparecesse? Acompanhamos a cidade de Mapleton, Nova York, após a chamada “partida repentina”. Nesta  nos deparamos com personagens interessantes e promissores, dentre eles o protagonista Kevin Garvey (Justin Theroux), comandante da polícia. Em seus primeiros episódios Kevin demonstra ser um pouco desequilibrado psicologicamente, mas durante o desenvolver da série percebemos a complexidade que o personagem é envolvido.

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Posso dizer que se não fosse pelos personagens e seus respectivos atores, a série não seria igual. Destaque para Nora Durst (Carrie Coon) e Matt Jamison (Christopher Eccleston), irmãos. Matt é padre em uma igreja localizada em Mappleton, aliás o episódio que é focado no padre é disparado o melhor da temporada. Já Nora é bem apagada nessa temporada, tendo mais “atenção dos holofotes” no final espetacular, esta que perdeu toda a família na partida. Não podemos também esquecer de citar alguns outros perfis importantes para a história. Jill (Margaret Qualley) , filha de Garvey; Lucy Warbuton (Amanda Warren), prefeita da cidade e Aimee (Emily Meade), amiga de Jill e que fica constantemente em sua casa.

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Dito anteriormente: ”consequências se 2% da população mundial desaparecesse”.  No mundo inteiro, após a partida, foi criado um culto secreto onde pessoas se vestiam de branco e fumavam enquanto observavam pessoas. Os participantes do culto não falam absolutamente nada e se comunicam pela escrita. Em Mapleton a liderança fica por conta de Patti Levin (Ann Dowd), que é excelente e muito bem construída ao longo da temporada. Temos também Laurie Garvey (Amy Brenneman), mulher de Kevin que se separou da família para se juntar ao culto, esta que também é promissora. O real interesse do grupo é revelado só em um dos últimos episódios com um diálogo tenso entre Kevin e Patti.

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O roteiro sendo muito rico e bem escrito conseguiu encaixar ainda mais uma narrativa paralela, contando a história do Sr. Wayne (Paterson Joseph) e seus seguidores. Wayne funciona como um ”anjo” que tira tudo de negativo das pessoas com um abraço. É um personagem meio estranho e que estraga um pouco a expectativa do telespectador. Um de seus seguidores é Tom Garvey (Chris Zylka), filho de Laurie. Pouca coisa sobre sua vida pessoal é explicada, deixando muitas perguntas no ar.

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Problemas existem, porém, ainda sim que a série não tem esse objetivo, ela deixa muitos mistérios e dúvidas para sua próxima temporada responder. Isso de certa forma acaba irritando e pode estragar um pouco a sua experiência com a série.

The Leftovers adapta o livro de Tom Perrota e posso dizer que foi uma incrível adaptação e que honrou sua fonte. Não é uma série muito conhecida realmente, mas que deveria ser vista por todos, pelo seu elenco, personagens excelentes, uma impressionante trilha sonora e um roteiro de ouro.

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Crítica | Orange Is The New Black

A famosa série do Netflix tem inúmeras críticas, mas poucas se dispõem a mostrar a fundo que Orange is the new black não se trata apenas da vida na prisão. Mais que isso, a série mostra a vida em seus aspectos mais sombrios e desesperadores.

[Colocar nome das personagens]
Red, Crazy Eyes, Chapman e Alex Vause

O início da primeira temporada é realmente “normal”. Não é ruim, mas não tem muito o que se analisar: Piper, uma loira bonita e rica é presa anos após ter um romance com outra mulher que trabalhava em um cartel de drogas. Foi envolvida em viagens que resultaram na sua prisão. Primeiramente o foco é na despedida dela e seu namorado, seguido de sua entrada na prisão. O choque de realidade é grande, principalmente ao ver que a ex-namorada também estava presa ali na mesma prisão. Após as cenas de confusão de Piper e a mesma finalmente decidir terminar com o namorado, a série começa a deslanchar.

Assistir às indecisões de uma patricinha encarando outro mundo não é tão interessante assim. E provavelmente também foi isso que a Netflix pensou. Sem fugir do material original (a biografia de Piper Kerman, com o mesmo nome da série), as histórias das outras detentas também começam a ser vividas de perto.

A série mostra o dia-a-dia na prisão e ao mesmo tempo, apresenta partes da vida de uma detenta por episódio. Pode ser que sejam muito estereotipadas, mas é interessante poder viver essa condenação com cada uma delas, sentindo o que elas sentem e entendendo que seus crimes cometidos ou suas personalidades na cadeia são simplesmente o resultado do que carregaram desde a infância. Algumas se agarram à religião, outras fazem inúmeros planos do que vão fazer quando sair. Tem gente que sai e vê que a realidade nas ruas é bem pior que na prisão e simplesmente volta. Em meio aos personagens se encontram transsexuais, mulheres com distúrbios mentais e há até casos de overdose na prisão.

À esquerda: . À direita: .
“À esquerda: Taryn Manning, Samira Willey, Dascha Polanco, Danielle Brooks, Uzo Aduba e Taylor Schilling. À direita: Laura Prepon, Laverne cox, Kate Mulgrew, Yael Stone, Natasha Lyonne e Lorraine Toussaint.”

Orange is the new black não dá gosto de assistir se você quer ver algo superficial, conferir se as prisões americanas são tão duras quanto as do Brasil ou se você simplesmente só quer ver sexo lésbico. Se você está interessado em conhecer todo tipo de amor, ver como vidas inteiras se resumem a nada e tudo ao mesmo tempo, e se você está disposto a se arrepiar e sentir a mais pura felicidade de dezenas de criminosas (no fim da última temporada): ASSISTA!

https://www.youtube.com/watch?v=MoTDPf9qbTM

A Netflix com certeza tem feito incríveis obras de arte e essa pode ser considerada uma das melhores. A série, vencedora de um Emmy em 2014, é dirigida por Jodie Foster e conta com roteiro de Jenji Kohan e Liz Friedman. A  4ª temporada já está disponível no site no dia 17/06/2016.

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Cinco Heroínas que merecem ganhar uma série de TV

A série da Supergirl, estrelada por Melissa Benoist e exibida pelo canal CBS, estreou recentemente o seu primeiro episódio foi sucesso de audiência. Segundo o site TVBytheNumbers, foram 12,94 milhões de dispositivos eletrônicos sintonizados na série, conseguindo o recorde de maior audiência de uma adaptação de quadrinhos para televisão. Se a audiência da série continuar neste ritmo, pode ser o maior sucesso entre as séries de super heróis atuais, o que possivelmente traria o interessante das emissoras de TV em adaptar mais séries de Super Heroínas.

Confira a lista das cinco super heroínas que poderiam ganhar séries:

X-23 (Laura Kinney)

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X-23 é um um clone feminino do Wolverine, surgiu como uma personagem coadjuvante de X-Men Evolution, e logo foi incluída nos quadrinhos e até hoje está presente nas histórias dos mutantes.  Laura é tão agressiva quanto o Wolverine, e possui os mesmos poderes, exceto que o seu fator de cura é mais forte, e nas suas mãos ela possui apenas duas garras, enquanto o Logan tem três, e os pés de Laura possuíam garras no meio, que posteriormente foram arrancadas.

Recentemente, a Fox anunciou a série Clube do Inferno, equipe de vilões de X-Men, e Legião, o filho do Professor Xavier,  e que possivelmente estarão relacionadas ao Universo Cinematográfico dos X-Men, e assim como a Marvel tem feito com Agentes da S.H.I.E.LD e as séries do Netflix (Demolidor, Jessica Jones…), as séries da Fox expandiriam o universo adaptado nos cinemas.

Laura tem uma história complexa e conturbada, assim como Logan, que envolve o Programa Arma-X, o que seria uma ótima maneira de ter um análogo do Wolverine nas séries, e expandir a história do Wolverine e Deadpool, que possuem uma história conturbada com o Arma-X.

Batgirl (Barbara Gordon) 

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A Batgirl de Burnside, é um dos maiores sucessos da DC Comics no momento, que traz a personagem clássica, Barbara Gordon com um ar juvenil e hipster, para um público alvo feminino.

A personagem é muito conhecida pelo acontecimento traumatizante e que mudou a sua vida radicalmente em A Piada Mortal, onde ela é aleijada pelo Coringa. Mesmo incapacitada de andar, Barbara não desistiu de ajudar as pessoas e utilizou do seu intelecto e da sua habilidade com computadores. Mais tarde adotou o codinome Oráculo, que deu um novo ar adulto e maduro para a personagem.

Nos novos Novos 52, uma nova releitura foi feita. Ela nunca se tornara Oráculo, porém, ainda havia sido aleijada pelo Coringa, mas uma cura para o sua paraplegia foi encontrada e mais tarde ela retornou como Batgirl, embora ainda estivesse traumatizada com o Coringa. Barbara estava disposta a superar o passado, foi então que ela se mudou para Burnside, um bairro descolado de Gotham. Em um novo bairro e com novas relações, a personagem trouxe de volta o ar juvenil e alegre de sua origem.

A fase atual da Batgirl seria uma adição muito boa para compartilhar o mesmo universo da Supergirl, onde eventualmente poderiam interagir entre si.

Mulher Hulk (Jennifer Walters) 

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Jennifer Walters ou Jen, a prima de Bruce Banner, o Hulk, é uma das advogadas mais conhecidas dos quadrinhos. Diferente do seu primo, ela é alegre e estável, e dificilmente fica enorme e verde sem que tenha vontade. Jen sempre quis ser uma advogada bem sucedida, mas não contava com uma transfusão de sangue do Hulk. Logo após se transformar na Mulher Hulk, ela não deixou que isso fosse um obstáculo para a sua carreira nos tribunais. Jennifer passou a atuar como advogada e super-heroína em diversas afiliações como os Vingadores, Quarteto Fantástico, Defensores e S.H.I.E.L.D. Jen divide seu tempo como heroína e advogada, nos tribunais. Com os punhos ou com o intelecto, a Mulher-Hulk sempre vai ajudar as pessoas.

Uma série se encaixaria perfeitamente no Canal ABC, onde poderia acontecer um crossover com Agentes da S.H.I.E.L.D, e as histórias cômicas e heroicas de Jennifer poderiam ser contadas, como uma advogada na maior parte do tempo e ocasionalmente uma super-heroína. Talvez um crossover nos tribunais com Matt Murdock, o Demolidor, ou até mesmo uma aparição no cinema, já que a Mulher-Hulk já foi um membro importante dos Vingadores.

Zatanna Zatara 

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Zatanna é uma das personagens mais importantes do universo místico DC, uma série abordando o lado mágico deste universo seria no mínimo enriquecedor. Além de ser uma personagem importante, ela possui uma relação complicada com John Constantine, o que seria uma ótima chance de Matt Ryan retornar com o personagem.

Uma série da Zatanna abordaria a magia de um modo diferente de Constantine, pois ela é uma grande feiticeira, com habilidades genéticas herdadas do seu pai John Zatara. Em homenagem a ele, ela usa feitiços conjurados de palavras ao contrario, mas ela já demostrou ser capaz de lançar feitiços falando normalmente ou sem falar nada.

A ambição da personagem não é ser uma super-heroína, pois a sua paixão são os palcos. Ocasionalmente ela ajuda as pessoas em questões mágicas, e já foi membro da Liga da Justiça. 

Miss Marvel (Kamala Khan)

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Kamala Khan é uma das melhores criações recentes nos quadrinhos. Ela é uma jovem muçulmana, que acidentalmente se tornou uma Inumana e decidiu seguir o exemplo de sua heroína,  a  Capitã Marvel. Kamala adotou o codinome de Miss Marvel, lutando contra o crime em Nova Jersey e tendo que frequentar a escola. A sua história é recente, mas já conseguiu um lugar no coração de muitos fãs, que a consideram um novo Peter Parker.

As histórias da nova Miss Marvel poderiam ser contadas em uma série do Canal ABC, e interligada com Agentes da S.H.I.E.L.D, o filme da Capitã Marvel e o filme dos Inumanos.

Bônus: Aves de Rapina

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Aves de Rapina é uma equipe que quase sempre foi formada por personagens femininas. Os destaques são, Canario Negro (Dinah Lance), Oráculo (Barbara Gordon)  e Caçadora (Helena Bertinelli).

Canario e Caçadora já existem no universo de Arrow. Oráculo poderia ser introduzida ou talvez utilizassem a Felicty Smoak para substitui-lá, pois é uma personagem que não atua em campo de batalha, é muito inteligente  e tem muita habilidade com computadores, mas existem muitas diferenças entre as duas personagens.

Aves de Rapina funcionaria como um spin-off de Arrow e Flash, onde outras personagens da CW poderiam ser incluídas, como Mulher Gavião (Kendra Saunders) e Nevasca (Caitlin Snow).

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Talvez exista alguma possibilidade dessas personagens ganharem títulos próprios na TV, a aceitação do público em relação as séries das heroínas de quadrinhos como Supergirl e Jessica Jones, devem fornecer algumas respostas. Vamos torcer para que as emissoras manifestem interesse em arriscar.