Que criança ou adolescente (e muito adulto por aí que eu sei) nunca foi inconsequente?
Texto de Gabriela Miyasato
Que criança ou adolescente (e muito adulto por aí que eu sei) nunca foi inconsequente?
Texto de Gabriela Miyasato
A reinvenção do herói secundário Homem-Animal pelas mãos do escocês Grant Morrison é uma das fases mais memoráveis de uma revista mensal da DC Comics pré-Vertigo. Em 26 edições o roteirista transformou completamente a vida de Buddy Baker, e esta série está chegando ao Brasil graças a Panini. Mas afinal, do que se trata o Homem-Animal?
O personagem foi criado por Dave Wood e Carmine Infantino em 1965. Dublê de cinema, Buddy Baker ganhou seus poderes (a capacidade de absorver características de animais) graças a um acidente com um alienígena, e com isso adotou a identidade de Homem-Animal (A-Man, ou Animal Man, no original). Utilizado desde então como personagem secundário (inclusive sendo membro da equipe Heróis Esquecidos, um nome bem explicativo), sua reinvenção foi feita pelas mãos do controverso Morrison, sendo este seu primeiro trabalho para a DC Comics.
Morrison foi o responsável por dar profundidade ao personagem. Com uma equipe de artistas composta por Chaz Truog, Doug Hazlewood, Tom Grummett e Tatjana Wood, o principal motivo do sucesso desta fase são os temas abordados e como o herói é tratado pela sociedade.
Buddy é um fracasso. Seus poderes são incríveis, já que ele pode ter a força de um rinoceronte, a velocidade de uma formiga, voar como uma águia e até mesmo se regenerar rapidamente, tudo dependendo de algum animal estar por perto. Mas apesar de tudo isso ele ainda é um fracassado, sem emprego, sustentado pela esposa, tendo dois filhos (um menino e uma menina), e tornando tudo pior, sendo motivo de chacota por parte das outras pessoas.
A ideia de Grant Morrison é fabulosa. Algo semelhante ao Miracleman, do Escritor Original, o Homem-Animal deve tentar ser alguém de importância para o planeta, ser um herói de verdade e ter uma vida melhor. E nisso o roteirista traz a tona o melhor aspecto deste gibi: os temas ecológicos.
Temas como a extinção de animais, poluição, terrorismo ecológico, uso de cobaias animais em laboratórios são abordados de diversas formas nesta fase do personagem. Tratar de tais assuntos requer um roteiro de qualidade para não soar piegas, mas a partir do momento que o protagonista é um Homem-ANIMAL, parece que tudo se encaixa perfeitamente.
Com temas tão sérios o grande destaque, com certeza, acaba sendo a evolução do personagem. Buddy abraça a causa de defesa do ecossistema de uma forma maravilhosa, com histórias na maioria das vezes auto-contidas, e sua vida passa por reviravoltas inimagináveis. Durante as 26 edições feitas por ele, Morrison traz a tona todos os temas citados acima e ainda desconstrói toda a vida do personagem, além de revisitar sua origem e encaixar momentos que transcendem o gibi, criando (sem spoilers) uma das cenas mais icônicas dos quadrinhos. Tudo isso dentro da cronologia da DC Comics pós-Crise nas Infinitas Terras, incluindo aparições de outros heróis e vilões ou elementos de outras sagas (como Invasão) tendo influências diretas no título.
Mas rasgar elogios com relação ao roteiro é muito fácil, já que eu considero esta a melhor obra de Morrison. Esta fase, como se não bastasse tudo citado anteriormente, também conta com ótimos artistas capazes de criar cenas memoráveis e ilustrar perfeitamente as características dos animais, as feições humanas, cenas dramáticas, cenas de ação, etc. E você ainda não achou tudo isso bom o bastante? Pois saiba que a série tem todas suas capas ilustradas pelo maravilhoso Brian Bolland (Juiz Dredd, A Piada Mortal). Tais capas são tão icônicas quanto a própria série, pois mesmo que você não a tenha lido, provavelmente já viu algumas das belíssimas imagens.
A edição lançada pela Panini pode ser encontrada atualmente nas bancas e compila as primeiras nove edições da revista original em um encadernado de capa cartão contendo 252 páginas ao convidativo preço de R$ 26,90. Se seguir este formato a editora deve finalizar a fase de Grant Morrison em três encadernados, sendo que já confirmaram que darão continuidade ao título publicando a sequência direta escrita por Peter Milligan.
Homem-Animal é uma obra essencial para qualquer fã de quadrinhos. São raras as oportunidades de vermos personagens secundários e esquecidos sendo tratados com maestria, com temas tão relevantes e sérios ditando suas vidas. E ser publicada no Brasil num ótimo formato torna essa necessidade ainda maior, pois histórias como essas merecem ser conhecidas por todos os leitores.
Japonês é um povo estranho, assim como sua programação na TV. Dividindo seu ano em quatro temporadas (e batizando-as com as respectivas estações do ano onde elas acontecem), as séries são alocadas em bloquinhos e se encaixam igual Tetris.
Isso significa que a maioria das séries estão sempre no mesmo número de episódios, numa determinada época. E em dezembro, a maioria dos animes que estrearam em outubro (na famigerada temporada de outono) já passaram de sua metade, e estão caminhando para seu final.
Isso também significa que é um ótimo momento para que pessoas que acham que tem algum conhecimento escrevam textos sem noção nenhuma falando sobre opiniões pessoais de desenhos que ainda estão inacabados. E é ai que eu entro.
Vamos fazer um geralzão na temporada de outubro, comentando como que estão os shows até então, dando dicas e recomendações (daquelas positivas e daquelas negativas) para que você, que pegou o bonde andando, possa ter uma noção de o que poderia assistir.
Lembrando que séries que são continuações não aparecerão. E que as imagens ilustrativas são, muitas vezes, bem enganadoras.
Comet Lucifer é o primeiro por nenhum motivo além de ordem alfabética. Não há nenhuma razão especial para estar no topo.
Você conhece alguma história que é tão confusa, com um desenvolvimento e consistência tão mal-elaborados, que os próprios personagens não são capazes de agir como um ser humano normal devia? Bem, agora conhece.
Usar do mistério para criar um clima bacana na história é normal. Diversos autores usam disso e se saem muito bem. Inclusive é um dos pontos fortes que eu cito sobre Gangsta. O problema é quando o mistério é grande demais e mantido por tempo demais.
Não há nenhuma, absolutamente nenhuma explicação de o que diabos está acontecendo na história. Sabemos que tem uma guria que está sendo perseguida por caras maus. Fora isso? Mais nada. É episódio atrás de episódio de conflitos envolvendo o protagonista defendendo a princesinha de maníacos, estupradores, sequestradores, líderes de organizações secretas… Mas não entendemos por qual motivo esses caras lutam. Nem os vilões, nem os mocinhos.
“Mas ainda dá pra assistir pela animação e ambientação né?“… Não exatamente. As cenas de ação são em 3DCG horrendo e aquele tema de “cores fortes” que o anime passa não é trabalhado muito bem. Um trabalho bem porco do Estúdio 8bit.
Se você está assistindo One Punch Man (o que você obviamente está), a temática desse aqui já está metade construída. Só troque o protagonista careca por um cabeludo (e puxa, o cabelo ainda é rosa cintilante) e a comédia satírica por uma trama mais típica de quadrinhos.
Inclusive, esse é um dos animes mais comic-like dos últimos tempos. Pra vocês, leitores das partes menos obscuras da Torre, isso pode ser um ponto positivo. Os cenários são repletos de pontilhismo; os fundos são feitos com formas bem básicas e pintados com cores sólidas; Todo o resto é extremamente extravagante, com cores espalhafatosas e chamativas. O conjunto da obra realmente parece ter sido tirado de uma história em quadrinhos. Ótimo trabalho do Estúdio Bones.
A história começa tão bobinha como a de One Punch Man (que, no improvável caso de você realmente não estar acompanhando, eu comento mais abaixo), mas com o desenvolvimento, percebemos que existem dois momentos distintos, que são contados paralelamente. Seria o passado e o presente, ou o presente e o futuro? Quando que o “passado” irá explicar o que levou ao “futuro“? São tipos de narrativas típicas de comics e que não se vê todo dia.
Pegue todos os pontos ruins de um Reverse-Harém e junte com todos os pontos ruins de um musical cancelado da Broadway. Aí adicione um pouco de Crepúsculo. Cria-se assim Dance with Devils.
Como de praxe, temos uma garota principal sem personalidade alguma, que acaba no meio de um cenário irreal cercada de homens que são mais bonitos, bem desenhados e femininos que ela. Ainda bem que citei Crepúsculo ali em cima, pois até que eles são parecidos.
O anime é mais ou menos um “musical“. O que significa que todo episódio, um cara bonitão metido a malvado vai começar a cantar uma música. Mas, diferente de espetáculos bons (ou até de medianos), a sequência ritmada não adiciona em nada à trama, apenas conta, com rimas horríveis, tudo que já aconteceu no episódio, e tudo que já sabemos. Essas cenas são normalmente aquelas que apresentam pontos-chave de qualquer conto – Por exemplo, o momento que Christine visita o túmulo de seu pai, no clássico “O Fantasma da Ópera” – mas não é o que acontece com a série.
Meu ‘eu’ interior teve uma vontade imensa de ver isso inteiro, só para poder reclamar de tão ruim que é. Mas você não precisa fazer isso, se não quiser.
Nada como começar uma história mostrando uma luta totalmente descontextualizada entre dois personagens que eu nunca vi na vida, e com uma cinematografia que tenta juntar dois efeitos e não consegue ser efetivo em nenhum deles.
Escola especial feita pra treinar adolescentes que sem motivo nenhum tem poderes especiais de combate e precisam lutar entre si por também nenhum motivo aparente. Protagonista é especial e diferente de todos em sua volta e não sabemos o porquê. Ele se envolve com diversas garotas que do nada começam a querer entrar em suas calças, e não entendemos também qual a causa dele se importar tanto com elas, já que o mocinho tem um objetivo claro a cumprir e ajudá-las só o atrasa mais e mais.
Não entendo essa paixão do estúdio A-1 Pictures em animar Light novels que são todas parecidas entre si (Sword Art Online estou olhando pra você). De qualquer maneira, esse show se enquadra na descrição que eu dei acima (junto com dezessete milhões de outros), e pode ser a sua dose semanal de clichê genérico, caso queira.
Só saiba que o gênero está melhor representado por outra série, que eu comento abaixo. A diferença? Enquanto Asterisk já foi confirmado como sendo 2-cour (quando o anime passa na TV por duas temporadas, ou seja, terá 24 episódios), Rakudai Kishi no Cavalry, o seu clone-primo-rival terá apenas doze episódios. Se isso será o bastante pra fazer com que o provável “desenvolvimento da trama” compense, temos que esperar.
Tua conta e risco.
“Objetos” é um nome até que bem adequado para as coisas que existem nesse anime. Temos bolas gigantes cheias de canhões que andam por ai em velocidades absurdas e que são as armas definitivas na nova ordem mundial.
Esse aqui é baseado numa Light Novel escrita por Kazuma Kamachi. O nome pode soar familiar, já que é o mesmo cara que escreve a quase epopeia que é a série de To Aru Majutsu no Index. Diferente do irmão famoso, Heavy Object é uma história de ficção científica. O que não muda, porém, é o protagonista sem noção que vence lutas titânicas no melhor estilo Davi e Golias.
E as esporádicas cenas de fan-service totalmente dispensáveis. Que acontecem com uma frequência relativamente alta. Embora sempre no momento certo. Ou devia dizer… “Nunca no momento errado“. Afinal, quando é o momento certo de se ter safadezas bidimensionais?
Se o tema de “um futuro não tão distante” te agrada, pode ser uma boa pedida. Interessados em geopolítica e o xadrez que é o jogo de dominação mundial… Não esperem muito nesse começo; mas acredito fortemente que será um tema bastante abordado no futuro. Vale lembrar que Heavy Object terá 24 episódios para tentar chegar nesse tal “futuro”.
Caras, por quê?
Uma versão masculina de todos aqueles animes de idols que são tão famosos (e usados com frequência na tiração de sarro do público geral da animação japonesa). Mas enquanto os personagens são, claramente, do sexo masculino, com aparência e vozes de homens… O jeito que eles agem e as atitudes deles dizem outra coisa.
Se o que faz coisas para homens vender, são “Peitos”… Então o que faz coisas pra mulher vender, são “homens de sexualidade duvidosa“. Não sou uma garota, então não consigo entender o que é tão legal em caras fazendo coisas de mulher. Aceito esclarecimentos, se alguém entender. A área de comentários desta postagem pode ajudar.
Lembra daquilo que eu comentei na resenha de Hazuki Kanon? De que japonês é capaz de transformar qualquer coisa em algo bizarro? Bem…
Contos de cavalaria, grandes representantes da primeira geração romântica européia… Repensados como um paraíso lolicon (Wikipédia te ajuda) em pleno século XXI.
A série tenta muito, mas muito, passar a impressão de que tudo e todos ali são fofinhos, bonitinhos e ingênuos. É algo tão forçado que acaba tornando a atmosfera que eles mesmos queriam criar, em algo insuportável. De forma análoga, a impressão de “mundo fantasioso” que se espera, não é suficiente; você quase não consegue sentir a atmosfera que eles te prometem na sinopse.
Mesmo sendo dirigido por Kyouhei Ishiguro, que fez um trabalho sensacional em Shigatsu wa kimi no uso no ano passado, o show parece não ter consistência o bastante pra se manter. E creio que o fato dele ser baseado em uma Light Novel com apenas dois volumes lançados, seja parte do problema.
Cem flexões, cem abdominais, cem agachamentos e dez quilômetros de corrida… Todo santo dia.
Acho que essa vai ser a parte mais desnecessária do post inteiro. Afinal, metade do planeta Terra já está assistindo One Punch Man. Não tenho porque argumentar motivos para você começar a vê-lo. Mas para as outras 3,6 bilhões de pessoas, segue abaixo.
Sabe todos aqueles esteriótipos e clichês de Shonen? Protagonista extremamente poderoso derrotando inimigos inderrotáveis? “O ser mais poderoso do universo” é derrotado e duas semanas depois alguém cinco vezes mais forte aparece? Esses e outros pontos são levantados e usados de forma impecável numa das obras aclamadas como uma das melhores paródias de gênero que existe.
O fantástico de One Punch Man é que ele pode agradar tanto quem gosta, como quem NÃO gosta de Shounen. Se você gosta, ele é um exemplar recheado de ação, lutas lindamente animadas e uma comédia interessante. Caso não goste… Ele tira sarro de tudo que caracteriza tal classificação e usa um humor requintado para conseguir fazer isso sem ofender os fãs do primeiro exemplo.
Só cuidado que bem… Como tudo que acaba virando excessivamente conhecido… Alguns fãs não são muito agradáveis de lidar.
Ufa, respira. Sei que ler o título todo cansou.
Inclusive, obras com títulos gigantes e que servem como 80% da sinopse são bem comuns no Japão. Essa, por exemplo, se traduz para “História onde eu fui raptado por uma escola de madames para ser um ‘exemplo de pessoa comum’“.
O negócio é tão imbecil quanto soa, não tenha dúvida disso. O estúdio Silverlink, conhecido por fazer obras maravilhosamente bem animadas, parece estar usando todos os recursos que possui com o próximo anime da lista, e não sobrou muito pra esse. O que foi uma ótima escolha, se me permitem dizer
Apesar de uma premissa… digamos… “inovadora” (aspas são importantes. Eu gosto de aspas), a série não vai muito além do esteriótipo que o gênero passa. Metade das cenas são de fan-service totalmente desnecessário e a outra metade são de piadas saturadas.
Mas tem umas referências legais.
Se você já viu pelo menos, digamos, uns quinze animes em toda a sua vida, a chance de você ter passado por um tipo que eu gosto de chamar de “Harém Escolar Mágico Genérico” é bem grande.
Gosto bastante desse nome, e me orgulho de tê-lo criado, pois é muito auto-explicativo. Rakudai Kishi no Cavalry é, sem dúvida, um exemplar do gênero Harém Escolar Mágico Genérico. E isso diz mais do que eu precisaria. Porém, eu não estaria citando a regra geral de forma tão esquiva assim, se não fosse pra dizer que temos uma possível (destaque para a probabilidade que essa palavra trás) exceção.
Diferente de Asterisk, citado acima nesta postagem, Rakudai é uma ovelha negra em diversos pontos. Ele basicamente “corrige” diversos absurdos que são corriqueiros no gênero, e com isso, transforma a obra em algo que é mais realista dentro de seu próprio universo.
Fora que temos personagens muito queridos por todos. Um exemplo é a nossa Princesa de um País longínquo de cabelo rosa genérica No.2, a dona Stella Vermilion. Sua popularidade é comprovada por esse tweet que está totalmente dentro do contexto:
E minha consciência, de redator e de fã, ficaria pesada demais, se eu não citasse as maravilhas que a Silverlink está fazendo. Cada iene adquirido com a venda de objetos baseados em garotinhas de oito anos em poses e posições suspeitas (NSFW) foram bem investidos.
Para todos os outros detalhes, vide comentário sobre Asterisk. É sério.
Por algum motivo, o sub-título desse aqui é “The perfect insider” (que se traduziria pra algo como “O informante/infiltrado perfeito“). Seria algum spoiler descarado que você só percebe depois de assistir? Seria uma localização ruim? Seria o resultado de japoneses tentando soar cult ao usar inglês? Sexta, no Globo Repórter.
Com uma apresentação de trama e personagens muito bem estabelecida desde os primeiros instantes do episódio inicial, você pode julgar rapidamente se esse é um show para você ou não. Em poucos momentos você consegue entender que o clima do anime será pesado o tempo inteiro, você percebendo ou não.
Direta e indiretamente, a série aborda temas existencialistas filosóficos que eu, particularmente, não recomendaria para pessoas que estão passando por momentos instáveis na vida. Apenas para evitar a fadiga. Porém, dependendo da sua mentalidade, o tema pode soar tão imbecil que a série pode vir a ser uma comédia. Coisa normal em temas muito “profundos“.
Ah, é verdade. Temos um terceiro Harém Escolar Mágico Genérico nessa temporada. Como poderia me esquecer? Para mais informações no gênero, conferir Asterisk e Rakudai, acima. Você acham que eu estou brincando, né? Bem que eu queria. Bem que eu queria…
O que temos de diferente é que aqui nós treinamos caçadores de magos, e não magos em si. Super inovador, não? Um grupo militar cheio das maiores, mais poderosas e tecnológicas armas de fogo disponíveis para a humanidade… E um protagonista usando uma espada. Como eu sempre digo, o protagonista tem que ser diferente, não tem? É quase que uma vontade de querer ser hipster.
Um dos pontos a ressaltar é que, até então, a série tem sido muito episódica. Não houve um grande desenvolvimento da trama real, de o que fará a história andar. E como serão só doze episódios, ser episódico até o oitavo não é muito interessante. Mas justamente por ser desse jeito, pode acabar sendo algo mais leve de assistir, já que não existe um compromisso tão grande de ambas as partes.
Bem… Uma série de ação… Muito… “Animada”… Onde garotas se divertem… Juntas… E se unem… para batalhar pelo que sonham… Com vigor e suor em seus rostos…
Tá bom, é um bagulho lésbico. Felizes?
Temos várias gurias que andam por ai brigando entre si, e metade delas se transformam em armas quando são “estimuladas” pela outra metade. Não podíamos esperar menos de uma obra original enviada pro estúdio ARMS (que produziu obras-primas do gênero, como Queen’s Blade e Hyakka Ryouran. Se é que me entende).
“Bobo” tem sido uma palavra que eu vejo sendo usada com frequência pra descrever esse anime. Mas não o bobo de ingênuo. Mas sim o bobo de… ridículo. E a maioria é assim mesmo, então tudo bem. Temos uma premissa sem pé nem cabeça, cujo único intuito é manter o declínio populacional japonês; uma animação razoável que provavelmente será melhor nos blurays; uma tempestade sem fim de censura que pode ser evitada usando vídeos de canais pagos; entre outros pontos.
É uma boa escolha caso você queira se divertir.
Se é que você me entende.
Uma mistura entre Doctor House e Surgeon Simulator. Favor não confundir com a adolescência daquele ator que fez Escola de Rock.
Ver um graduando em medicina com perícia em facas, em plena guerra do Vietnã. É isso o que você terá que lidar. Citei Surgeon Simulator ali em cima porque metade dos episódios vão ser quase iguais ao jogo: Um cara aleatório aparece na frente do médico com pouco ou nenhum contexto e ele irá cortá-lo ao meio.
Normalmente, em seriados médicos, o drama é construído a partir da sua afeição para com o personagem que está quase morrendo. Por gostar do personagem, por acabar se apegando a ele, que você torce para que a cirurgia dê certo, para que ele se recupere, e coisas do gênero. Só que não é bem assim que funciona em Young Black Jack. Acabamos assistindo aqueles programas didáticos que passam no Discovery.
E quando ele não está cortando pessoas que nunca vimos antes, Jack está por ai refletindo sobre assuntos pouco relevantes, e passando horas num mesmo lugar. Se prepare para encarar a mesma sala por quinze minutos.
E isso resume os lançamentos de outubro. Me façam prometer que eu nunca mais vou fazer uma postagem tão grande quanto essa, por favor. Quaisquer dúvidas, procurem no Google, não sou seu empregado.
Nah, até respondo. Só comentar aí. Comenta, vai. Por favor.
Star Wars Battlefront é a nova versão da franquia de tiro inspirada na obra cinematográfica de George Lucas. Produzido pela DICE e distribuído pela Eletronic Arts, o game aposta em empolgantes batalhas multiplayer entre a Aliança Rebelde e o Império. Com altíssimas expectativas, o game chega para tentar acompanhar a crescente onda de fãs, e aproveitar ao máximo o marketing vindouro do mais novo filme, Star Wars: O Despertar da Força, que tem lançamento marcado para o dia 17 de Dezembro de 2015.
Iniciada com Battlefront (2004) e Battlefront II (2005), anteriormente produzidos pela Pandemic Studios juntamente com a Savage Entertainmente e distribuídos pela Lucas Arts. Assim, Star Wars Battlefront chega como primeiro jogo produzido fora da esfera “Lucas”, o título não é considerado uma continuação, mas uma nova visão dos games anteriores, porém, possui a difícil missão de manter a boa qualidade técnica de seus antecessores.
Multiplayer é foco aqui, com nove modos dedicados a esse tipo de jogabilidade, entre eles estão, o modo Supremacia (similar a Conquest, de Battlefield), Batalha (espécie de mata-mata em equipes), Esquadrão de Combate (batalhas usando exclusivamente naves) e outras variações de modos de jogo tradicionais.
O modo sobrevivência vem como ponto alto no jogo, durante o gameplay você pode jogar sozinho ou com algum companheiro, e a sua missão é sobreviver ao máximo de ondas de inimigos possíveis, no total de 15, e defender cápsulas, que oferecem habilidades especiais de tempos em tempos. Há 13 mapas disponíveis, dispostos em quatro planetas, Hoth, Tatooine, Endor e Sullust, cada qual com suas peculiaridades, recursos e contexto.
Em contrapartida temos o modo Batalha, é o que menos agrada. Nele, você joga no controle da infantaria, ou no papel de um herói ou vilão. Duas equipes são formadas, e o objetivo principal é simples, o primeiro time que completar 100 pontos vence a partida, esses pontos são conquistados a partir da coleta de fichas proporcionadas pela morte de um jogador. O problema é que logo o modo Batalha se torna entediante. A falta de dinâmica do multiplayer com mais pessoas ao modo, é o que mais incomoda. Assim como a falta de profundidade nas batalhas, e as grandes extensões de terra que você deve percorrer durante o gameplay.
Os gráficos impressionam, ponto muito importante, com ele você se sente realmente diante do fogo cruzado das batalhas, uma imersão completa, diante da nostalgia e de paisagens impressionantes. Logicamente os cenários exóticos presentes das duas trilogias cinematográficas ajudaram em muito por já possuírem suas características próprias, mas nada que diminua o excelente trabalho realizado pela DICE, que reproduziu com perfeição todos os planetas no game. Mas alguns probleminhas podem ser encontrados, como a renderização em algumas cenas, e em alguns momentos durante a batalha, onde objetos desfocados simplesmente são cortados de vista, enquanto é ajustado de forma monótona, dependendo da proximidade.
A jogabilidade em Battlefront foi um problema durante a versão Beta, e infelizmente permaneceu na versão final do game. Durante todo o gameplay, você sente que em alguns mapas, um time está sendo favorecido, seja pela mimetização com o ambiente, ou com os próprios power-ups que são mais eficazes em determinadas situações próprias de cada mapa.
Rapidamente descobrimos outros problemas, como o sistema de disparo, não temos nenhuma diferença real, entre os disparos em perspectiva normal ou pelo cano da arma, apenas trocamos tempo de reação por uma perspectiva aproximada do alvo. Outro ponto é o fato das armas não possuírem nenhuma força de reação, não há recoil em Battlefront, que em tese seria uma determinante na jogabilidade individual, tirando a necessidade de adaptação para cada arma. Além do único elemento que influência de verdade nas gestões, que é o sistema de aquecimento, variável de arma para arma, e que extingue a necessidade de recarrega-las. Elementos que são importantes para qualquer jogo de shooter, mas que são deixados de lado em Star Wars Battlefront.
Isso porque este é mais um simulador de Star Wars do que um tradicional jogo de tiro em primeira pessoa. Você está aqui para mergulhar no universo que você ama, para fazer parte dele, para experimentá-lo com os seus amigos, para não ser bucha de canhão que leva headshot de um camper do outro lado do mapa. Battlefront é uma engenharia simples de diversão. O que infelizmente pode ser levado como ponto negativo para o game.
O que temos em mão é um enorme fan-service da história. E isso é a melhor característica de Battlefront. Como um jogo de Star Wars este é incomparável, as referências da trilogia original, sem nenhum sinal de qualquer material prequel. Todos os veículos, personagens, armas, e planetas, inteligentemente criados não só para resistir a uma análise minuciosa de qualquer entusiasta de Star Wars dedicado, mas também para trabalhar de forma coerente dentro do game. E este é um FPS divertido, embora não seja aquele que vai satisfazer as exigências dos jogadores mais hardcores. A recriação da grande ópera sci-fi de George Lucas é milimétrica e é o mais acessível possível, um jogo para que todos possam desfrutar. Entretanto, alguns vão achar a experiência de Battlefront um pouco limitada.
VEREDITO
Star Wars Battlefront pode não ser é o melhor jogo do universo Star Wars, mas como uma recriação maravilhosa de algumas das minhas fantasias sci-fi preferidas, e caso você também goste vai sentir a mesma emoção ao jogar. Battlefront é um triunfo absoluto. O visual deslumbrante dos mapas faz com que qualquer um se sinta em um dos filmes da série, além da trilha sonora que é maravilhosamente nostálgica.
À grosso modo a jogabilidade fica por conta do multiplayer, assim como os melhores momentos da jogatina. Infelizmente o jogo está cheio de modalidades com mecânicas repetitivas e pouco inovadoras. Com exceção do modo Sobrevivência, os modos single-player e cooperativo são facilmente esquecíveis.
Uma bela recriação de Star Wars, e um sólido e simples FPS. Este é um jogo que você vai amar intensamente ainda que por um curto espaço de tempo.
PONTOS POSITIVOS:
Imersivo
Alguns modos de jogo excelente
Multiplayer
PONTOS NEGATIVOS:
Jogabilidade individual
Falta de profundidade técnica
Distribuição de personagens no mapa
NOTA FINAL: 9
Star Wars Battlefront está disponível para, PlayStation 4, Xbox One, e PC.
A Bethesda regressa à série, cerca de cinco anos depois do lançamento de Fallout New Vegas, com a adição de novas tecnologias a sua Engine na PlayStation 4, Xbox One e PC, e equipado com um modelo de iluminação melhorada, chega aos mercados Fallout 4.
O jogo se passa no ano de 2287, anos após o fatídico dia em que Estados Unidos e China devastaram boa parte da humanidade com sua guerra nuclear. Descobrimos que Boston agora é conhecida como Commonwealth, passamos também a conhecer o único sobrevivente da Vault 111, acompanhado da versão mais atualizada e melhorada do Pip-Boy, aparelho que permite a verificação de condições vitais para o personagem, e de seu companheiro, um cão da raça pastor-alemão.
Há uma enorme densidade de coisas aqui, e isso significa que você tem um longo caminho pela frente. Nada é muito complicado de entender em Fallout 4, há apenas uma imensidão de coisas para processar e compreender sua necessidade no game, mas rapidamente você está fora do “cofre”, livre para ir a qualquer lugar e fazer o que bem entender.
A cidade de Boston está impecável. E junto a ela chega um enorme mapa, cheio de variáveis, podendo competir, pelo menos em tamanho, com produções como The Witcher 3 ou Skyrim. E não é a toa, a Bethesda utilizou a mesma Engine distribuída em Skyrim para Fallout 4, a chamada “Creation Engine”, porém com uma boa quantidade de melhorias.
Quer se trate de uma missão, um confronto com a facção aleatória, ou descobrir um novo assentamento, o mundo inteiro é uma história à espera para ser contada pela direção que você resolver seguir. Há sinais de rádio, conversas para ouvir, edifícios abandonados cheios de utensílios em potencial, como cartas, livros, instrumentos musicais, e assim por diante.
É o tipo de jogo onde você define uma missão, e sem querer, quatro horas e múltiplas missões secundárias depois, você acidental se lembra da real razão de ter saído para explorar. Esta enorme nível de distração vem em parte do fato de que Fallout 4, como todos os jogos da Bethesda, não faz qualquer distinção real entre uma missão principal ou uma side-quest. O mundo é um lugar muito mais interessante por causa disso e você nunca sabe o que esperar. Alguns objetivos sem nomes, escondidos, podem chegar a durar três horas. Entre resolver assassinatos, bancos roubados, cair de um arranha-céu, e seguir o caminho principal, nem chega perto da total diversão proposta no game.
A reforma não foi apenas nas missões ou nos mapas, o combate é muito mais gratificante aqui. Não chega a ser um Call Of Duty, ou um Battlefield mas o tiroteio proposto, já não se encontra como um evento desconectado do jogo, conseguindo se integrar de forma coesa, funcionando muito bem durante todo o gameplay.
Trabalhando para o Minuteman, uma espécie de milícia local, você visita locais diferentes, apaga os inimigos próximos e, em seguida, ajuda a comunidade a se reconstruir. Recursos como alimentos e água são muito importantes para o bom desenvolvimento da Comunidade, a energia e defesa devem ser aprimoradas através do recolhimento de sucata da região, além de ser úteis para construir bombas, geradores e torres.
Outra distração que serve para um propósito muito maior é o armor crafting. Embora este seja um pouco menos relaxante. Cada pedaço de lixo que você pode encontrar em terrenos baldios agora tem um uso, possibilitando a personalização tanto dos equipamentos como sua Power Armor. Tudo isso visando mais o futuro do que resultados imediatos, o que muitas vezes, deixa mais claro que é bem melhor, você comprar ou encontrar melhores armas, do que perder tempo procurando e enchendo seu personagem de peças de sucata.
Mas isso é uma questão de opção, o jogo te deixa livre para escolher, você pode muito bem se preocupar nos recursos para a sua Comunidade, assim como suas defesas, e sua armor crafting ou simplesmente correr com uma espingarda a laser procurando rastros de super-mutantes.
Um pouco mais fácil, mas ainda sim rendendo uma bela dor nas costas a armadura de energia aparece. Você tem contato com essa novidade logo no início do jogo. Ao contrário de armas ela não necessita de reparos constantes após cada missão mas, como as armas, precisa de upgrades e mods, que exigem uma quantidade absurda de materiais, mas é tão satisfatório que todos os esforços valem a pena quando você o utiliza e sai por cima da missão. Pense nisso como um carro com as pernas. Você vai crescer ligado a ele, ficar irritado por arranhões, e mexer por horas sob o capô.
VEREDITO:
Há um mundo inteiro aqui para descobrir e mesmo depois de muitas horas, parece que apenas arranhamos o jogo superficialmente. De longe a coisa mais importante a se fazer é finalizar todas as missões, poucos jogos pregam uma sensação de liberdade total como Fallout 4. Além de suas ações terem consequências reais no game, se você jogou New Vegas, Skyrim, Oblivion ou qualquer outro da Bethesda, certamente encontrará várias familiaridades.
Fallout 4, não é nada mais que um enorme jogo, que pode ser qualquer coisa que você quiser que ele seja. Um imenso RPG, com um enorme mundo para explorar que só é limitado pela sua imaginação e desejo de explorar.
PONTOS POSITIVOS
Enorme mundo totalmente aberto
Jogabilidade
Design
Efeitos visuais
PONTOS NEGATIVOS:
Complexidade
Taxas de frame rate irregulares
NOTA FINAL: 9
Fallout 4 está disponível para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One
A mudança de paradigmas transformou muito a estrutura do décimo segundo título da franquia Call Of Duty, o que antes apenas favorecia a guerra, agora favorece você! A tecnologia é sua aliada nesse mais novo lançamento da Activision, desenvolvido pela Treyarch.
Black Ops III chegou para levar a franquia a um futuro nunca antes alcançado, em um título que foi fortemente inspirado nos novos moldes dos FPS.
O jogo segue os acontecimentos de Black Ops II, porém com um salto temporal de 40 anos, estamos em 2065, o governo deixou de confiar em tecnologias autônomas após Raul Menendez conseguir assumir o controle de drones das Forças Especiais Americanas e os fez se voltar contra toda a nação. Assim em vez de focar todos só seus esforços em estudos para novos sistemas autônomos o governo agora investe pesado em melhorias de habilidades para os seus soldados, passando a usar implantes mecânicos acompanhados do novo DNI (Direct Neural Interface), que além de permitir avanços satisfatórios em seus níveis físicos, possibilita que seus portadores interajam com máquinas remotamente. Tudo caminhava para a perfeição até que um grupo de soldados modificados, são enviados a uma missão secreta, onde descobrem um grande esquema de escala global.
Em Black Ops III não há um protagonista, o jogador deve portanto escolher um Especialista, cada um possui sua característica própria, assim como, sua gama de habilidades. Isso permite que cada jogador tenha uma experiência diferente de gameplay.
As novas habilidades especializadas são as mais valorosas novidades, power-ups temporários, teleporte de curto alcance e lança-granadas, que fornecem amplas oportunidades para que você possa definir um estilo de jogo próprio. Essas perícias são desbloqueadas em uma espécie de árvore de habilidades, facilitando o combate. Isso também gera uma variedade enorme de combinações, criando momentos alegres de vantagens injustas, que oferecem uma breve corrida pelo poder, sem interromper o fluxo do jogo.
Naturalmente, o multiplayer competitivo é onde Call Of Duty Black Ops III tem a sua mais agradável e expressiva jogabilidade. A maioria dos mapas online captam a liberdade de circulação, incluindo elementos verticais, como outdoors, aberturas estreitas entre edifícios altos, varandas, tudo isso livre para a exploração do jogador durante a partida. A descoberta de locais para o ataque é a melhor parte da diversão, com novas arenas o jogador sente a necessidade de compreender tudo ao seu redor, durante todo o gameplay, esses campos de batalha parecem ser muito maiores do que realmente são, pelo fato da constante mudança de posicionamento e de estratégia.
A presença de uma história interessante sempre foi um diferencial da franquia Call Of Duty. Tramas sombrias, surpreendentes, que nos faz lembrar de alguns momentos importantes para essa afirmação, como o interrogatório de Maison no primeiro game e de Menendez no segundo. Infelizmente Black Ops III está muito atrás de todos os seus antecessores, em termo de Campanha, mesmo sendo uma continuação de Black Ops II, algumas menções ao passado, apenas para confirmar que se trata de uma sequência não agrada, o conto tem sua trama autônoma que não se liga ao passado remoto onde Raul Menendez brincou e bordou. Este é um conto simples para uma campanha mais simples.
A maioria das missões são extensas horas de tiro contra ondas de grunhidos, quebradas por viagens para o esconderijo para personalizar a sua “save area”. Onde você pode disponibilizar algumas horinhas de seu gameplay para, personalizar seus equipamentos, criar novas armas, escolher acessórios para a próxima missão, e se isso não bastar, você ainda pode evoluir suas habilidades, além de visitar a área de seu amigo, e ver como ele personalizou seu Especialista, podendo encontrar novas ideias e entendendo como ele procede nas missões, tudo para trazer mais “diversão” na atuação da sua unidade.
Jogar a campanha sozinho é uma tarefa maçante. Você não sente isso ao jogar com seus amigos, transformar robôs em bolas de fogo e ao fazer combatentes humanos vomitarem seus cafés da manhã com suas habilidades tecno-mágicas. Mas quando você está jogando solo, é uma tarefa árdua. Um sentimento de vazio constante te preenche, com fluxos constantes de jargões militares e grandes explosões. Você sente a repetição definida em como você acerta headshots em um robô após o outro.
Após uma campanha solo, não muito agradável, o modo Zombies é muito bem-vindo. Diferentemente de sua campanha solo, o Zombies realmente entrou em seu próprio firmamento desta vez. A sua forte ênfase em táticas de sobrevivência de cooperação é uma recordação de Left 4 Dead, com uma pequena diferença, os zumbis vão cortar você muito mais rápido desta vez. Sobreviver a qualquer onda de inimigos exige comunicação entre a equipe, o que torna ainda mais gratificante quando você sai ileso de uma missão com seus amigos. E se você está pensando em jogar este modo de maneira solo, apenas desista. É equivalente ao suicídio.
VEREDITO:
Call Of Duty: Black Ops III é um jogo variado, mas a sua satisfação vai depender muito se você tem amigos para te acompanhar em missões onlines ou offlines. Zombies finalmente entrar em seu próprio caminho, sem se esgueirar nos outros modos de jogo, aqui com um estilo de jogo e design próprio. O multiplayer é a principal atração aqui, e os loadouts altamente personalizáveis e habilidades especializadas se combinam para torná-lo um dos mais variados e agradáveis jogos da série. PONTOS POSITIVOS:
PONTOS NEGATIVOS:
NOTA FINAL: 8,5
Totalmente em português, Call Of Duty: Black Ops III está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
Quando você se depara com a capa de Ele está de Volta você consegue identificar na mesma hora que aquele livro se trata de Adolf Hitler, uma das pessoas mais inescrupulosas do século 20. O livro é escrito pelo estreante Timur Vermes, que conta o que aconteceria se o Führer da Alemanha voltasse a vida e tivesse que se adequar aos tempos de hoje.
A sátira cômica consegue detalhar e narrar muito bem Hitler no tempo contemporâneo. As dificuldades dele com os novos aparelhos eletrônicos, seu relacionamento com outras pessoas, suas novas descobertas sobre a política atual, etc… O livro é recheado de personagens bem construídos e intrigantes, Timur consegue criar bons diálogos entre estes e Adolf, além de ótimos conflitos para apimentar a trama.
Apesar da história ter uma boa narrativa romântica e humorada com personagens e cenários incríveis, o escritor abusa um pouco na hora que vai abordar o tema política. Ao invés dele só mostra a angústia de Hitler com a nova política de hoje em dia e suas reflexões sobre liderança que deveriam ser o clímax da história, Timur se perde um pouco tentando encaixar a sua opinião e provar seus próprios argumentos sobre guerras, capitalismo, nacionalismo, comunismo e principalmente questões sociais. Mas até assim, para as pessoas que tem interesse sobre este tema e gostam de ler e adiquirir opiniões diversas, este livro é um prato cheio, caso ao contrário, é melhor procurar uma outra opção de leitura.
Com isso, ao término da obra conseguimos perceber que o estreante Timur Vermes terá uma grande e promissora carreira pela frente, não apenas por ter escrito um excelente livro, mas principalmente por conseguir fazer algo tão surreal se tornar real por alguns momentos aos olhos de quem lê.
Está vendo um rosto no seu café? Imagine que ele seja, na verdade, uma lembrança triste do seu passado. O autor Tommy Donbavand lida com estas memórias em ‘Mortalha da Lamentação‘.
Porque o simples às vezes mostra o que há de melhor na humanidade.
As músicas têm muitas funções, além de alegrar uma certa plateia, ou tornar ambientes mais animados, elas conseguem mudar suas emoções ou até gravar e trazer momentos à tona (seja lembrar do que jogou na infância, o primeiro beijo que já deu, ou uma fase difícil da sua vida). Todas as obras que serão mostradas nesta análise, são capazes de acordar essas sensações, então prepare o seu leite quente, ligue a playlist e venha se deliciar!
Com Brandon Flowers no vocal, Dave Keuning na guitarra, Ronnie Vannucci na bateria e Mark Stoermer no baixo, a banda The Killers, que começou oficialmente em 2002, possui até hoje 13 anos de carreira e 4 álbuns (também algumas compilações) lançados em estúdio e é considerada pelo público uma das melhores bandas do gênero Indie Rock.
Faixas:
01 – Jenny Was a Friend of Mine
02 – Mr. Brightside
03 – Smile Like You Mean It
04 – Somebody Told Me
05 – All These Things That I’ve Done
06 – Andy, You’re a Star
07 – On Top
08 – Change Your Mind
09 – Believe Me Natalie
10 – Midnight Show
11 – Everything Will Be Allright
Apesar da banda ter sido criada em 2002 e já ter concertos e shows marcados pouco tempo depois, seu primeiro CD só foi lançado no ano de 2004.
Trazendo músicas sensacionais, incluindo a famosa faixa Mr Brightside (primeira composição de Brandon e Dave), Hot Fuss é um disco que te deixa com a cabeça um pouco pesada até a última música (não pesado no sentido de reviver problemas, e sim de não conseguir concentrar muito bem em atividades psicológicas).
Contendo músicas mais animadas e devido à grande presença de sintetizadores, a obra foi comparada a grupos dos anos 80 como U2, The Cure , Depeche Mode e New Order, o que levou os críticos a definirem o grupo como New Wave, synthpop, pop alternativo, dance rock dentre outros gêneros musicais. Somebody Told Me, outra faixa presente no CD também foi um dos maiores sucessos da banda, sendo tocada em inúmeras rádios.
Apesar de ter uma diferença enorme em relação as outras criações da banda, o Hot Fuss alavancou a carreira deles completamente, levando-os a abrir Shows de artistas muito grandes, como Morrissey.
[Nota] Na versão original desse CD vieram 11 faixas, porém na Limited Edition (a da imagem acima) podemos contar com mais 3.
Faixas:
01 – Sam’s Town
02 – Enterlude
03 – When You Were Young
04 – Bling (confession Of A King)
05 – For Reasons Unknown
06 – Read My Mind
07 – Uncle Jonny
08 – Bones
09 – My List
10 – This River Is Wild
11 – Why Do I Keep Counting?
12 – Exitlude
Com uma tremenda responsabilidade de produzir um disco de tanto sucesso quanto o primeiro, 2 anos depois é lançado o Sam’s Town, que atraiu uma grande quantidade de público novo. É importante citar a mudança de sonoridade de um álbum para o outro, os sintetizadores (elementos muito presentes na primeira obra) foram quase deixados de lado, já as guitarras, por sua vez, foram foram muito bem valorizadas.
Comparado a Born in the USA (famoso álbum da banda Springsteen) , por ter um tom muito mais americano e mais violento, de certa forma. As críticas para o Sam’s Town ou eram muito boas, ou muito ruins. Nem todos gostaram da mudança de estilo de um disco para o outro, os fãs antigos, por exemplo, criticaram muito a mais criação do grupo.
Com o sucesso das faixas Bones, Read My Mind e When You Were Young, os Killers entraram no jogo Guitar Hero III: Legends of Rock, e tiveram dois clipes feitos pelo diretor Tim Burton. Várias músicas inclusas na obra são também partes da vida de integrantes da banda, por exemplo, My list foi uma homenagem à esposa de Brandon, Tana.
Em uma entrevista, graças à grande repercussão do disco, o vocalista Brandon Flowers, disse o seguinte sobre o Sam’s Town: “Eu tenho de confessar que as pessoas não vão gostar de nós. Nós apenas temos de fazer o melhor álbum que nós pudermos. E nós estamos fazendo isto. Este é um dos melhores álbuns dos últimos 20 anos. Nada pode abalar este álbum.“
Faixas:
01 – Losing Touch
02 – Human
03 – Spaceman
04 – Joyride
05 – A Dustland Fairytale
06 – This Is Your Life
07 – I Can’t Stay
08 – Neon Tiger
09 – The World We Live In
10 – Goodnight, Travel Well
Considerado, para mim, o álbum mais marcante da banda, Day & Age contém traços tanto do Hot Fuss, quanto do Sam’s Town, além de características únicas.
Ouvindo toda a obra, é possível ficar de encontro com inúmeras sensações e sentimentos. trazendo músicas lentas como A Dustland Fairytale, um pouco, digamos, “desesperadoras” como Goodnight, Travel Well , e animadas como Spaceman, percebe-se claramente a diversidade contida no disco.
A primeira single Human, liberada em 22 de setembro de 2008, foi um enorme sucesso, ganhando uma certificação de platina da Recording Industry Association of America (RIAA) e após o lançamento do álbum, eles receberam mais 4 certificações, dessa vez da British Phonography Industry (BPI).
Após muito mais prêmios ganhos e um DVD gravado na capital inglesa (Live from the Royal Albert Hall), o grupo entrou em uma turnê de shows que durou de 2008 até 2010.
Faixas:
01 – Flesh and Bone
02 – Runaways
03 – The Way It Was
04 – Here With Me
05 – A Matter of Time
06 – Deadlines and Commitments
07 – Miss Atomic Bomb
08 – The Rising Tide
09 – Heart Of A Girl
10 – From Here on Out
11 – Be Still
12 – Battle Born
13 – Carry Me Home (Deluxe Edition Bonus)
14 – Flesh and Bone (Jacques Lu Cont Remix) (Deluxe Edition Bonus)
15 – Prize Fighter (Deluxe Edition Bonus)
Após uma pausa enorme e uma turnê cansativa, eis que surge o último disco (de estúdio) lançado até hoje pela banda, o battle Born. Um disco mais uma vez um pouco diferente, mas como sempre a qualidade é sensacional, trazendo desde músicas emocionantes como Here With Me até músicas épicas como Flesh and Bone ou Battle Born (música com o mesmo nome do CD).
Uma das dificuldades maiores enfrentadas durante a criação do disco foi a morte do saxofonista, e também produtor de algumas músicas, Thomas Marth, ele teria se suicidado com um tiro. Apesar dos pesares, Battle Born também foi um sucesso, e graças a obra, a banda ganhou o prêmio de “melhor artista internacional” no NME Awards.