Em uma entrevista concedida para o Total Film, Paul Bettany, comentou sobre o tom do filme Solo: Uma História Star Wars, que segundo ele, será uma história bem lícita.
”É um filme do Han Solo, então terá um tom de filmes de gangsters. Será muito diferente, pois mesmo fazendo parte do cânone, é uma produção única e diferenciada. Afinal, é a porra do Han Solo!”
Paul Bettany e o diretor Ron Howard no set de gravações.
”A Habilidade de Ron em comandar tudo é brilhante pra caralho! Ele trata tudo como se fosse um hobby, seu trabalho foi refazer um filme do zero e foi exatamente isso que ele fez. Conforme as coisas foram avançando, ele nos deu bastante apoio e carinho.” Comentou o ator sobre o diretor Ron Howard.
Solo: Uma História Star Wars tem lançamento previsto para Maio de 2018 mas tem grandes chances de ser adiado para Dezembro do mesmo ano.
A Panini Lançou nesse final de ano alguns encadernados da Marvel Comics para todos os tipos de público. Para os leitores mais antigos e saudosistas, temos Elektra Vive de Frank Miller. Para os leitores mais recentes, tem Guardiões da Galáxia em dose dupla: A Queda e O Julgamento de Jean Grey. E para os que gostam de outras realidades e algo mais “cabeça”, foi lançado Marvel 1602 de Neil Gaiman.
Elektra Vive
Lançado originalmente em 1990 nos Estados Unidos, Elektra Vive conta a história da sua ressurreição pelo clã ninja Tentáculo. A HQ é uma das obras primas de Frank Miller com a ninja que ele mesmo criou para as páginas de Demolidor no inicio dos anos 80. É a primeira vez que a HQ ganha uma reedição no Brasil desde 1991, quando foi publicada pela Editora Abril em Graphic Album #6.
Elektra Vive tem formato 24,5 x 31,5 cm, 80 páginas e capa dura
Guardiões da Galáxia: A Queda
O Senhor das Estrelas está desaparecido e toda a galáxia está caçando o que sobrou da equipe dos Guardiões da Galáxia. Então o time faz novas adições com Venom e a Capitã Marvel para ajudar a superar essa fase dificil. É da fase elogiada de Brian Michael Bendis.
Guardiões da Galáxia: A Queda tem formato 26 x 17 cm, 128 páginas e capa dura.
Guardiões da Galáxia: O Julgamento de Jean Grey
Quando os X-Men originais chegaram do passado e se instalaram no presente, todo o Universo Marvel ficou em polvorosa. Mas até, então só tínhamos presenciado as reações no planeta Terra. O problema é quando o Império Shiar descobre que Jean Grey, a hospedeira da entidade Fênix, está viva. Eles então resolvem julgá-la pelos crimes e mortes da entidade cósmica. Sem se importar que essa versão da Jean, nunca entrou em contato com a Fênix. Então, os Mutantes se aliam aos Guardiões para resgatarem Jean.
Guardiões da Galáxia: O Julgamento de Jean Grey tem formato 17 x 26 cm, 136 páginas e capa dura.
Marvel 1602
Neil Gaiman apresenta uma versão diferente do Universo Marvel ambientada há 400 anos. Enquanto as intrigas minam a corte da Rainha Elizabeth I, os principais personagens da Casa das Ideias buscam resolver o mistério por trás de sua própria existência. Nick Fury é o chefe da inteligência britânica, Doutor Estranho é o médico da rainha, Peter Parker é o assistente de Fury, o Demolidor é um menestrel cego que conta canções sobre um grupo de navegadores que adquiriram poderes especiais chamado de Os Quatro do Fantásticko. Capitão America, Homem de Ferro, X-Men e outros personagens também participam. Os desenhos são de Andy Kubert.
Marvel 1602 tem formato 15,5 x 27,5 cm, 248 páginas e capa dura.
Fique ligado na Torre de Vigilância para mais notícias e lançamentos
Em um depoimento feito para o site Daily Sabah , Ben Affleck falou sobre o roteiro do primeiro filme do homem morcego integrado com o resto do universo cinematográfico da DC, dirigido por Matt Reeves,The Batman.
”Para mim, isso é muito interessante e sempre vou opinar pelo lado material. Eu ainda quero dirigir um filme do Batman, mas nunca recebi um roteiro que me agradasse por completo, pensando nisso, a produção começou do zero partindo de uma nova história. O universo DC tem várias possibilidades e vantagens, e irei segui-lo com os meus interesses. Eu amo trabalhar com essa equipe maravilhosa e para mim, é uma grande honra participar desse filme.”
The Batman não possui data de lançamento e clicando aqui, você pode conferir as prioridades da DC Comics nos cinemas anunciadas na CCXP 2017.
Com estreia prevista para essa sexta-feira (22/12/2017), a nova produção da Netflix, Bright, pode ter uma continuação com o retorno de Will Smith.
Segundo o site Bloomberg, o serviço de streaming estaria apostando alto no sucesso do filme e seria uma estratégia de arrecadar uma grande quantia na bilheteria mundial. O filme pode vir a se tornar uma trilogia e os detalhes de sua continuação ainda não foram divulgados, a não ser a volta de Will no papel principal e do diretor David Ayer.
Assista ao trailer abaixo:
Em um mundo futurista, seres humanos convivem em harmônia com seres fantásticos, como fadas e ogros. Mesmo nesse cenário infrações da lei acontecem e um policial humano (Will Smith) especializado em crimes mágicos é obrigado a trabalhar junto com um orc (Joel Edgerton) para evitar que uma poderosa arma caia nas mãos erradas.
Clique aqui para conferir a nossa crítica do filme. Para mais informações a respeito de Bright, fique ligado aqui na Torre de Vigilância.
Foi liberado o primeiro poster da nova animação de O Grinch, o famoso e adorável monstro verde que deseja roubar o natal e acabar de uma vez por todas com a data festiva.
Veja a imagem abaixo:
Dublado por Benedict Cumberbatch e dirigido por Peter Candeland e Yarrow Cheney, a próxima produção da Illumination Studios estreia em 25 de Dezembro de 2018 em todos os cinemas do país.
Em entrevista ao site Bloody Disgusting, Andy Muschietti falou um pouco sobre como foi dirigir o remake de IT: A Coisa e de quando a tão esperada versão estendida será lançada.
Segundo Muschietti, a sua versão não sairá junto com o corte feito para o cinema, tendo o lançamento previsto para alguns meses após a chegada do DVD e Blu-Ray do longa. Especula-se que o corte do diretor terá cerca de trinta minutos a mais e alguns extras inéditos.
Abaixo, você pode assistir ao primeiro encontro de Georgie e Pennywise:
Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes da equipe acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.
IT: A Coisa será lançado em 18 de Janeiro em DVD e Blu-Ray .
”Ficamos surpresos pela resposta que Dark teve e estamos felizes que nossa história foi um sucesso global com o público. Espectadores ficaram encantados com os segredos de nossos protagonistas e puderam desvendar diversos quebra-cabeças que a história apresenta. Saber que agora vamos embarcar em uma nova jornada é, para nós, um sonho que se torna realidade. E nossos fãs podem ter certeza que temos muitas surpresas guardadas para a segunda temporada de Dark.” Declarou os criadores Baran bo Odar e Jantje Friese em entrevista ao The Hollywood Reporter.
Dark é a primeira produção alemã da Netflix e clicando aqui, você pode conferir a nossa crítica do seriado.
Lançado recentemente pela Editora Veneta, Angola Janga a HQ épica de Marcelo D’Salete, é com certeza uma das grandes publicações do ano nos quadrinhos nacionais. A obra levou 11 anos para ser finalizada depois de um longo e árduo trabalho de pesquisa de Marcelo, que acaba apresentando, como diz o autor, não “a” história de Palmares e sim “uma” história de Palmares.
Confira a sinopse:
“Angola Janga, ‘pequena Angola’ ou, como dizem os livros de história, Palmares. Por mais de cem anos, foi como um reino africano dentro da América do Sul. E, apesar do nome, não tão pequeno: Macaco, a capital de Angola Janga, tinha uma população equivalente a das maiores cidades brasileiras da época. Formada no fim do século VXI, em Pernambuco, a partir dos mocambos criados por fugitivos da escravidão, Angola Janga cresceu, organizou-se e resistiu aos ataques dos militares holandeses e das forças coloniais portuguesas. Nesse lugar nasceu um menino, que viria a se tornar um dos maiores símbolos históricos contra a escravidão. Zumbi, que virou lenda e inspirou a criação do Dia da Consciência Negra.”
D’Salete não usa muitos letreiro, mas consegue narrar os diversos plots que emaranham as dezenas de personagens nas milhares de investidas do governo contra o quilombo e suas lideranças. O que obriga o leitor a ficar atento a cada página. Por outro lado, o autor, colocou textos explicativos, mapas e ilustrações, o que torna a leitura também um ato de pesquisa.
“Um dos objetivos da HQ é propor uma nova leitura sobre a luta dos grupos negros, populares e indígenas contra o modelo colonial baseado em uma forte hierarquia social”, disse D’Saleste ao site UOL. “No Brasil temos uma subcidadania praticada e reafirmada cotidianamente. O poder permanece na mão de poucos. Isso só é possível a partir de estruturas de poder e descriminação eficientes que permanecem desde o período colonial.”
Angola Janga – Uma História de Palmares, tem formato 23,6 x 15,7 x4,1 cm, 432 páginas e está com um desconto de 42% na Amazon Brasil.
Um dos grandes lançamentos dos quadrinhos aqui no Brasil no final de 2017 foi com certeza Imobiliária Sobrenatural de Dan Goldman. Publicado pelo Plot! Editorial, o selo de quadrinhos da editora Alto Astral, e lançada oficialmente na CCXP, a HQ conta sobre uma empresa que vende casas desassombradas. Você pode ler a nossa resenha sobre Imobiliária Sobrenatural clicando AQUI.
Dan Goldman é autor de obras aclamadas pela crítica como Shooting War, Priya’s Shakti, 08: A Graphic Diary of the Campaing Trail entre outras. Apesar de ter morado no Brasil alguns anos atrás, Imobiliária Sobrenatural é o seu primeiro trabalho publicado no país.
Um dia, então, Felipe Castilho, editor da Plot! me falou que Dan Goldman estava vindo ao Brasil para lançar a HQ por aqui, e me falou que uma entrevista com o autor poderia ser realidade. Contato feito (obrigado Felipe!), Dan foi super gente boa, muito solícito e simpático, e recebeu as nossas perguntas que você, lindo leitor, pode ler a seguir:
Você está lançando finalmente Imobiliária Sobrenatural aqui no Brasil. E lendo a HQ percebe-se que a história é sobre crises com um tempero fantasmagórico. Crise no mercado imobiliário, crise no casamento, crise pela falta de dinheiro… De onde surgiu a ideiade misturar isso tudo com esse tom de sobrenatural?
Nós vivemos num tempo de crise e senti que está piorando ainda mais. Quero falar sobre isso, porque essas épocas revelam nossas forças e fraquezas… e tudo isso é fonte de um bom drama. Quando um personagem não tem nenhuma outra forma de providenciar para a família ou para a empresa, o leitor entende a essência dele de verdade. É misturando esses dramas universais com coisas sobrenaturais e metafísicas, que a estrutura narrativa se conecta com conceitos que nos abrem as outras maneiras de experienciar a estória.
Foto: Papo Zine
Eu li que existiram planos para Imobiliária Sobrenatural se tornar série de TV ou até mesmo um longa metragem. Ainda existem essas possibilidades? E se viesse a acontecer como você veria a sua obra sendo adaptada para outra mídia?
Sim. Eu estou trabalhando com uma equipe de produtores em Los Angeles para adaptar o série para a tv a cabo. Meu sonho tem sido montar um show com ideias mais profundas sobre a vida depois da morte, amor e consciência em nossa “cultura-pop” (que contém mais pop e menos cultura) que ainda se mantém bem anti-intelectual.
A coisa mais importante para mim é a história, a narrativa. Acredito na ideia da narrativa transmídia que existem entre formas diferentes de mídia ao mesmo tempo (por exemplo, O Matrix)–e sempre penso qualquer forma de mídia servirá melhor a estória e as jornadas dos personagens.
No painel que você participou na CCXP, você falou que tem um projeto que é voltado para o Brasil. Poderia adiantar alguma coisa?
Quero que a história se mantenha em segredo, mas posso revelar que ela irá falar muito de corrupção espiritual nas cidades e nas florestas, a força venenosa do capitalismo, e o retorno dos espíritos nativos meio-esquecidos. Quando morei em São Paulo, gostava de passar meus dias em Sebos, tentando ler e entender alguns livros antigos de lendas e folclores brasileiros. Mas agora, já falei demais.
Você chegou a conhecer algum quadrinho de artistas brasileiros durante a CCXP ou por esse período que está aqui no Brasil?
Encontrei os trabalhos de Marcelo D’Salete em 2011 quando fui convidado para a Rio Comic-Con, e neste ano peguei o livro novo, ANGOLA JANGA, na CCXP. As obras dele são importantes, representando a face afro-brasileira antiga (e moderna) que a mídia nacional prefere ignorar por uma fantasia de ser branco e rico. Conheci também os trabalhos do ilustrador Kako, e dos excelentes quadrinistas Georges Schall, Hector Lima e Felipe Cunha.
Durante a CCXP, conheci as obras de Psonha, de Felipe Castilho e de Tainan Rocha que gosto muito. O show foi gigantesco, e por isso não tive bastante tempo na Artists Alley para conhecer todos os animais mágicos de lá.
Painel do Dan Goldman na CCXP.
Você é um dos grandes nomes no mercado de webcomics. Este segmento não é tanto explorado aqui no Brasil como acontece nos Estados Unidos; por exemplo, a primeira empresa de quadrinhos online, a Social Comics, só apareceu aqui tem dois anos. Com todo o avanço que a tecnologia deu, o mercado evoluiu bem ou ainda tem mais a crescer?
Hoje em dia, eu acho que “webcomics” é uma nomenclatura bem do passado. HQs digitais precisam ganhar um nome novo porque as tecnologias de touchscreen, realidade-aumentada (e virtual, ou misturada) estão crescendo agora, e HQs tem que fazer parte na evolução da forma.
Atualmente você está com um projeto muito bacana, que ainda é inédito no Brasil: Priya’s Shakti em parceria com Ram Devineni e Lina Srivastava. Trata de um assunto bem delicado que é a violência contra as mulheres na Índia. E você esteve naquele país. Quando Priya’s Shakti foi lançado na Índia, inicialmente teve alguma rejeição?
Na realidade, não. Mas eu fiquei nervoso na época – sendo o único não-indiano na nossa equipe – mas foi mais por isso. Durante meses, eu fiz uma investigação cultural para representar a cultura indiana, roupas e artes e deuses deles. Se a cara do meu trabalho fosse inautêntica, a missão do nosso projeto não serviria os jovens, o que era o nosso objetivo.
Felizmente, a primeira HQ foi lançada e rapidamente viralizou, saíram muitas notícias, quando nós fomos para a Índia, fizemos workshops com os jovens e fomos indicados com honras pela UN Women (ONU Mulheres). Nosso segundo livro também foi viral.
Cena de Priya’s Shakti.
Eu fiquei sabendo que cópias físicas de Priya’s Shakti foram distribuídas em escolas rurais na Índia para servirem de projeto piloto para criar consciência em crianças e jovens sobre o mal da violação e sobre como as vítimas de estupro são tratadas. Eu particularmente achei fantástico isso. Era o ponto que vocês queriam chegar ao criarem a HQ?
Absolutamente. Nossa equipe conversou durante nove meses antes de escrever o roteiro: sobre como montar esse projeto e de que forma poderíamos criar consciência nesses jovens. Não queremos apenas criar diversão… queremos transmitir a mensagem do ativismo no mundo real dentro dos quadrinhos.
Você sempre foi bem ligado em política, e isso reflete em alguns de seus trabalhos ao longo da carreira. Você deve estar sabendo do momento conturbado que vivemos aqui no Brasil. Acho que as sucessões de escândalos de nossos políticos dariam até boas HQs. Nos estados Unidos, como você enxerga o início da “Era Trump”? Rende alguma história?
Não quero criar uma obra só contra o Trump. Assuntos políticos são pústulas na pele. Seria mais poderoso montar uma obra contra a máquina global que ele faz. Isso é um câncer de ego e ganância que está infectando todas as nações do mundo. Trump e Temer e nacionalismo e racismo e sexismo são sintomas de problemas muito mais profundos.
Quais são os planos para 2018?
Quero salvar o mundo — e depois, vou dormir.
Para quem não pôde ir à CCXP e quer mais uma chance de comprar Imobiliária Sobrenatural e conseguir trocar um bom papo, na Ugra Press em São Paulo, vai rolar o Plot Day com participação de Dan Goldman, Felipe Castilho e Tainan Rocha (de Realezas Urbanas). Saiba mais sobre o evento AQUI.
Na edição 35 de Liga da Justiça lançada hoje, Christopher Priest reintroduziu uma de suas personagens: GlennGammeron. Ele é um caçador de recompensas que fez sua primeira aparição em Justice League Task Force#28. Ele tem uma relação de amizade e rivalidade com o Caçador de Marte. Na nova edição da equipe, ele procura pelo herói para ajudá-lo a desinfectar a Terra de uma invasão de insetos. Entretanto, ele acaba não o encontrando e Batman diz que não vê o marciano há muito tempo.
Glenn Gammeron
Todos sabemos que o Caçador de Marte é um dos fundadores da Liga da Justiça, mas com a chegada dos Novos52, J’onn J’onzz se tornou um dos membros da equipe construída por Amanda Waller, a Liga da Justiça daAmérica. Logo depois, durante o DCYou, o personagem ganhou uma revista solo que durou 12 edições. Ainda durante essa fase editorial, Bryan Hitch escreveu uma história onde o Caçador de Marte se sentia distante da Liga. Essa menção ao personagem na edição lançada hoje significa que Os Novos 52 nunca existiram? Sabemos que a continuidade do Superman foi reescrita e que a DC está trazendo os elementos clássicos de volta. Talvez esse seja um indício de que o Caçador de Marte deve retornar em breve.
Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.