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O Horror está de volta! Silent Hill e Resident Evil ganham eventos próprios com direito a trailer e gameplay!

Depois de muita especulação, rumores e um hiato imenso que não parecia ter fim, Silent Hill está finalmente de volta!

Em evento realizado pela Konami ontem, quarta, 19 de outubro, foi anunciado que o retorno da franquia contará não com apenas um, mas 4 diferentes jogos e um novo longa metragem.

Silent Hill 2, aclamado pela crítica e público, vai ganhar um remake, produzido pela Blooper Team, a responsável por títulos como The Medium e a franquia Layers of Fear.

O projeto também contará com o venerado Akira Yamaoka, responsável pela composição da trilha e sons da maioria dos jogos da franquia e por boa parte da atmosfera perturbadora característica da franquia e o artista Masahiro Ito, responsável pelo design dos monstros mais memoráveis da franquia como o próprio Pyramid Head.

O trailer pode ser conferido abaixo:

Silent Hill 2 sairá para PS5 e PC, ainda sem data de lançamento definida.

No mesmo evento foi anunciada uma sequência direta da franquia, que será inspirada na mitologia japonesa e se chamará Silent Hill F, que será ambientado nos anos 60.

O que se sabe é que o jogo será escrito por Ryūkishi07, já conhecido por projetos visuais bem perturbadores e misteriosos:

Já em parceria com os estúdios Annapurna Interactive (responsável por Stray, “o jogo do gato”) e o No Code Studios (responsável por Stories Untold) também foi anunciado um terceiro jogo chamado Silent Hill TownFall, que parece ter um foco maior na narrativa, mas com poucas informações sobre o seu plot e jogabilidade além do trailer conceitual:

Por fim, dois projetos audiovisuais foram anunciados.

O primeiro é um projeto em conjunto com Genvid Entertainment, Bad Robot Games, Behaviour Interactive e dj2 Entertainment, e terá um formato de streaming que será transmitido ininterruptamente onde o público vai interagir e interferir nos rumos da história chamado Silent Hill Ascenscion:

O segundo projeto audiovisual e absolutamente não menos importante, é o longa Metragem “Return to Silent Hill” produzido pelo mesmo diretor do primeiro filme da franquia, Christophe Gans, que aqui no Brasil ganhou o título de “Terror em Silent Hill” e que é considerada uma das melhores adaptações cinematográficas dos games por boa parte do público.

Ainda sem trailer, o teaser contou com apresentação do projeto, artes conceituais e cenas do primeiro longa:

Já na data de hoje, quinta, dia 20, a Capcom trouxe mais informações sobre o tão aguardado remake de Resident Evil 4.

Considerado um divisor de águas da franquia, a história conta com Leon Kennedy em busca da filha do presidente dos Estados Unidos em um vilarejo hostil e repleto de mistério e perigo.

Desta vez pudemos ver o gameplay do jogo, que parece honrar bem o material original adaptando-o à jogabilidade e gráficos atuais e alguns inimigos conhecidos e temidos.

O Remake de Resident Evil 4 será lançado em 23 de março de 2023 para PS4, PS5, Xbox Series X|S e PC e contará com dublagem e legendas em português brasileiro.

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Xbox & Bethesda Games Showcase 2022 – Confira o que rolou no evento!

Hoje, domingo (12) aconteceu uma apresentação com todos os jogos previstos para os próximos 12 meses da plataforma da Microsoft, a Xbox (seja nos consoles ou seja PC) ás 14h (horário de Brasília).

A apresentação, que contou com robustos trailers de gameplay, mostrou 32 títulos e listou 55 com lançamento para até o próximo ano, de firt parties e third parties.

Abaixo, como de costume, segue a lista na ordem em que foram demonstrados na apresentação, com destaque em vídeo daqueles que nos chamaram mais a atenção. A apresentação contou com muito gameplay e muitas surpesas.

Perdeu o evento? Fica tranquilo e vem com a Torre:

  • A primeira apresentação foi Redfall (Lançamento em “2023”)

  • Hollow Knight: Silksong anunciado para Xbox Game Pass (sem data ainda confirmada)

  • High On Life (Xbox Game Pass em outubro deste ano)

  • A Riot Games está trazendo uma variedade de conteúdo para o Xbox Game Pass incluindo todos os personagens em League Of Legends e Valorant, dentro outros.

  • A Plague Tale: Requiem, que segue sem data de lançamento

  • Reboot de Forza Motorsport, (Xbox em 2023)

  • DLC de Halo Infinite está chegando ao Microsoft Flight Simulator:

  • Overwatch 2 (que será lançado como um jogo free-to-play em outubro deste ano)

  • ARA History Untold (sem data)
  • The Elder Scrolls Online: High Isle Trailer (Xbox na próxima semana)
  • Fallout 76 – Expeditions: The Pitt – Trailer da história (setembro)
  • Forza Horizon 5 (DLC 1 de Hot Wheels, será lançado em julho)
  • Ark 2, (a ser lançado no Xbox Game Pass em 2023):

 

  • Scorn, (que chega ao Game Pass em outubro deste ano)
  • Flintlock: The Siege of Dawn, (programado para Game Pass em 2023)
  • Minecraft Legends  (2023)

 

  • Lightyear Frontier (Xbox Game Pass em 2023)
  • Gunfire Reborn (Xbox Game Pass em outubro deste ano)
  • The Last Case of Benedict Fox (lançamento no Xbox Game Pass em 2023)
  • AS Dusk Falls  (lançamento em julho deste ano no Xbox Game Pass)

  • Naraka Bladepoint (chega ao Xbox Game Pass no final de junho)

  • Pentiment (Xbox Game Pass em novembro)
  • Grounded (setembro deste ano)

  • Ereban: Shadow Legacy (Xbox Game Pass em 2023)
  • Diablo 4 (2023)

  • Sétima temporada de Sea of ​​Thieves chega em julho deste ano.
  • Ravenlok (Xbox Game Pass em 2023)
  • Cocoon  (Xbox Game Pass em 2023)
  • WoLong Fallen Dynasty da Team Ninja se junta ao Xbox Game Pass no início de 2023

  • Persona 5 Royal, Persona 4 Golden, and Persona 3 (Xbox Game Pass em outubro)

  • Hideo Kojima anuncia parceria com a Xbox mas não revela nada sobre o projeto.
  • Bethesda encerra a apresentação com muito gameplay de Starfield:

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Clone? Lucasfilm anuncia Star Wars Jedi: Survivor, sequência de Fallen Order

A Lucasfilm em parceria com a EA anunciaram durante o segundo dia do Star Wars day, a sequência de Fallen Order. 

Intitulado de Star Wars Jedi: Survivor, o game será lançado em 2023 e chega exclusivamente nos consoles da nova geração. 

O vídeo mostra Cal Kestis observando o que parece ser um clone, enquanto conta com a narração do vilão. 

 

O jogo é ambientado no universo Star Wars, cinco anos após o Episódio III – A Vingança dos Sith, e conta a história de Cal Kestis, um jovem Padawan que está sendo perseguido pelo Império Galático enquanto tenta completar o seu treinamento e restaurar a Ordem Jedi. Diz a sinopse de Fallen Order.
Fique ligado aqui, na Torre de Vigilância para futuras informações a respeito de Star Wars!
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Microsoft Flight Simulator ganha DLC gratuita de Top Gun: Maverick

 A Microsoft em conjunto com a Asobo Studio lançou no dia 25 deste mês a DLC gratuita baseada no filme Top Gun: Maverick para o jogo Microsoft Flight Simulator.

O conteúdo adicional, que já está disponível para download, traz missões temáticas inspiradas na trama e locações do filme para o consagrado simulador de voo da Microsoft.

Assim como no longa-metragem o jogador poderá realizar missões que exigem manobras perigosas e magistrais em alta velocidade, com desafios dos mais variados e cosméticos com direito à pintura exclusiva do filme para o F/A-19E Super Hornet.

Microsoft Flight Simulator está disponível para PC, Xbox Series S/X e xCloud.

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Fall Guys se torna free-to-play em Junho e é lançado para Nintendo Switch e Xbox

O fênomeno Fall Guys vai ficar gratuito para as plataformas PlayStation 4, PlayStation 5 e PC (Epic Games) a partir de 21 de junho deste ano.

Na mesma data o jogo será lançado, também gratuitamente, nas plataformas Xbox One, Xbox Series S/X e Switch.

A desenvolvedora Mediatonic aproveitou para informar que a partir desta data o jogo será totalmente crossplay e você ainda poderá carregar todo o progresso de sua conta em qualquer plataforma que jogar.

Fall Guys ainda ganhará a expansão chamada “Legacy Pack”, com novos estágios, arenas e itens cosméticos.

 

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Remakes de Max Payne e Max Payne 2 são anunciados em parceria da Rockstar e a Remedy Entertainment

A Remedy Entertainment anda bem ocupada ultimamente. Além de ter anunciado que está trabalhando em um jogo multiplayer spin-off da sua franquia mais recente, Control (e sua sequência) também está por trás do desenvolvimento de Alan Wake 2  e mais um novo projeto ainda não anunciado.

Como se não bastasse, a Remedy aunciou hoje (6) que está desenvolvendo os remakes dos dois primeiros jogos da notória franquia Max Payne . 

Max Payne e Max Payne 2: The Fall of Max Payne estão sendo refeitos em parceria com a Rockstar Games, que hoje detém os direitos da franquia. Também foi confirmado que os dois remakes serão vendidos como um jogo único.

O título será focado nas novas gerações de consoles, utilizando novo motor gráfico e segue previsto para PlayStation 5 e Xbox Series X|S, além do PC.

A empresa revelou a notícia em seu site de investidores e ainda informou que a Rockstar Games é quem arcará com os custos do projeto (que custará em torno dos padrões médios de jogos AAA, de acordo com a própria empresa) e, aparentemente, está bem na fase inicial. 

Após o comunicado no site de investidores o anúncio oficial também foi replicado no Twitter:

O jogo ainda não possui data de lançamento.

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Novo projeto da franquia “The Witcher” é anunciado e confunde fãs

A desenvolvedora polonesa CD Projekt RED divulgou ontem, segunda-feira (21), via Twitter, uma imagem e logo da franquia The Witcher com os dizeres: “Uma nova saga começa”.

Obviamente, toda a internet entrou em frenesi prevendo que finalmente The Witcher 4, a tão aguardada sequência do aclamado The Witcher 3: The Wild Hunt,  veria a luz do dia.

Para muitos não havia dúvidas sobre o quarto volume da franquia do bruxeiro mais amado da internet, no entanto, Radek Grabovski, o diretor de relações públicas da CD Projekt RED, também via Twitter, avisou que as conclusões dos internautas foram precipitadas.

Na verdade o anúncio se referia a uma nova IP derivada da franquia:

O que NÃO anunciamos hoje:

  • Um jogo chamado The Witcher 4;
  • Um jogo exclusivo de apenas uma plataforma

Foi a nossa confirmação inicial sobre uma nova saga na franquia The Witcher. No momento não estamos discutindo qualquer especificidade em termos de história, personagens, mecânicas ou detalhes do enredo.

A CD Projekt RED já havia mencionado anteriormente que The Witcher 3 seria o último jogo com o protagonista Geralt de Rivia, gerando vários rumores sobre como a trama continuaria e quem receberia o manto de papel principal.

Até mesmo as teorias que apontavam que Ciri, a filha de Geralt poderia ser a nova protagonista foram por água abaixo diante da declaração de Radek, já que variações até como Gwent, o famoso baralho da franquia já ganhou sua própria derivação de jogos próprios, podendo ser absolutamente qualquer coisa que se passe no mesmo universo de The Witcher.

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Gameplay de Hogwarts Legacy é finalmente revelado no State of Play

Durante o evento de anúncios da Sony, o State of Play, que aconteceu hoje no dia 17, foi finalmente divulgado trailer demonstrando como o jogo realmente funciona no PS5 do tão aguardado Hogwarts Legacy.

O jogo da Warner Games/Portkey Games promete ser ambientado no mundo fantástico de Harry Potter mas no passado, muito antes dos acontecimentos já demonstrados na saga do bruxo.

O evento, que foi exclusivamente focado no game, mostrou como funcionará a exploração do mundo aberto e da famosa escola de magia e bruxaria Hogwarts.

Também foi demonstrado como é o combate, que pareceu bastante promissor.

Assim como nos livros e filmes, o seu personagem  será um aluno na escola de magia e bruxaria e, como todos os alunos dali, passará pela seleção das já conhecidas casas Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal.

O gameplay parece ser bastante diversificado, a promessa é que seu personagem poderá explorar a escola e seus arredores, resolverá puzzles, duelará com adversários e poderá jogar até Quadribol, o esporte preferido dos bruxos (e também participará das aulas da escola como todos os alunos).

Confira o vídeo do evento abaixo:

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Elden Ring é tudo isso mesmo? Mais de 100 horas nas Terras Intermédias – Review

Em meio a tantas premiações de jogo mais aguardado, adiamento de lançamento e muita expectativa, no dia 25 de fevereiro foi lançado o tão aguardado projeto colaborativo de Hidetaka Miyazaki, responsável pelos criticamente aclamados Demon’s Souls, Dark Souls, Bloodborne e Sekiro com George R. R. Martin, o responsável pela série de livros Crônicas de Gelo e Fogo que originaram a famosa e séria da HBO, Game of Thrones.

Em Elden Ring somos apresentados à fantástica e sombria região das Terras Intermédias, um local repleto de ruínas e mistérios do sobrou dos tempos áureos do mundo.

O poder maior, o anel prístino, se estilhaçou, provocando uma grande guerra no mundo pela posse de seus fragmentos. Aqueles que possuíram seus estilhaços ganharam tanto poder a ponto de tornarem-se semideuses.

A você, como um maculado, exilado e sem passado, cabe o dever de recuperar estes fragmentos, restaurar o Anel Prístino e reestabelecer o equilíbrio no mundo.

Basicamente estas são apenas as informações que lhe são dadas, em uma cutscene inicial narrada com muita emoção e entonação e várias informações vagas sobre o que deixou o mundo em sua situação atual.

O Começo

A criação de personagem talvez seja a mais robusta da série, com várias opções de personalização

Ao todo são 10 classes iniciais, com todos os status do personagem distribuídos de maneira variada entre seus focos iniciais, armas e roupas, mas, como em todo jogo anterior, estes variantes podem ser totalmente alterados depois, já que a cada nível conquistado você escolhe em qual status vai querer investir, fazendo com que acabe não havendo nenhum impacto ou limitação referente a sua classe inicial na história já que são muitas a possibilidade de classes fluidas, tanto que aqui são tratadas como bases, origens do personagem.

O jogo começa e pode ser um pouco intimidador perceber-se lançado em um mundo tão vasto e livre a um ponto de fenômenos curiosos e divertido como o fato de que muitos jogadores não perceberam e pularam o tutorial inteiro do jogo, descobrindo somente muito tempo depois ao voltar mais tarde na região (como aconteceu comigo).

Não há como não comparar sensação de sair da caverna ao mundo gigantesco semelhante a The Legend of Zelda Breath of The Wild, é incitativo, instiga e atiça a curiosidade e refrescante sair em meio a um enorme campo aberto cheio de possibilidades. E nesse ponto, a intenção dos dois jogos era a mesma, mostrar desde o começo que o seu personagem é apenas um mero coadjuvante ante o verdadeiro protagonista, o mundo!

A exploração

Esta liberdade, porém, é uma faca gumes bem explícita, pois em suas explorações aventurosas pelas terras intermédias podem levá-lo a segredos e itens incríveis, mas também o risco de você se afastar demais e acabar encontrando regiões muito mais perigosas para o nível do seu personagem.

No entanto, há um intricado sistema sutil e refinado que vai levando organicamente o personagem aos seus objetivos, sem nenhuma poluição visual por excesso de HUD que consiste nos checkpoints chamados Lugares de Graça, substituindo as conhecidas fogueiras de Dark Souls.

Há uma linha fina de luz indicando sugestões de direções para o personagem em cada Área de Graça, ajudando o jogador a encontra o próximo objetivo, bem como é possível subir de nível, memorizar, feitiços e até realocar a distribuição de poções de cura ou magia na área trazendo fatores significativos de qualidade de vida ao jogo, já pedido pelos jogadores há muito tempo.

Há momentos específicos onde novas opções de ações na área de graça aparecem.

Encontrar masmorras, resolver segredos, ajudar pessoas, encontrar novas áreas, e até encontrar os fragmentos de mapas espalhados para abrir melhor aquela região no seu mapa, tudo flui muito bem intuitivo, divertido e sem pegar na mão do jogador pra mostrar o que ele tem que fazer.

Dark Souls 4?

À primeira vista pode parecer que seja apenas uma nova repaginada em Dark Souls, apesar das inúmeras semelhanças, há aqui uma evolução natural e um refinamento no combate ocorrido ao longo dos anos, lapidado por BloodBorne e Sekiro, mostrando um leque imenso de possibilidades no combate sem deixar de ser autorreferente nem ao trazer a expertise dos jogos anteriores sem a menor cerimônia.

Há sim, muitas semelhanças a Dark Souls aqui mas não se trata de uma sequência e sim um sucessor espiritual que juntou tudo o de melhor em todos os jogos anteriores para uma experiência definitiva.

O Combate refinado

Cada arma possui um peso diferente, alcance, movimentação, foco de dano (cortante, perfurante, impacto) e até equilíbrio para que você consiga desestabilizar a invisível barra de postura dos inimigos. Elas se manifestam de forma diversa no ataque, na esquiva e na defesa, e também ganham movimentos mais poderosos quando empunhadas por duas mãos ou quando desferido durante um pulo.

Um dos grandes destaques aqui, é que cada arma possui uma habilidade, chamada de cinza da guerra, e agora, estas habilidades podem ser trocadas entre armas. Gostou de uma arma, mas não gostou da sua habilidade? Mude a habilidade dela! Esta customização aumenta ainda mais o leque de variações de combates e liberdade para que o jogador construa um personagem mais próximo do seu estilo de jogo. Lembrando que algumas armas lendárias possuem habilidades inalteráveis (mas que costumam ser muito boas).

Outro destaque agora é a nova mecânica de contra-ataque defensivo, que basicamente deve ser desferido um ataque forte após receber um ataque direto em seu escudo. O contra-ataque é tão forte que por muitas vezes quebra a postura do inimigo deixando-o vulnerável.

Além disso também agora há o sistema de invocação de espíritos que ajudam o jogador em áreas onde sua invocação é possível (que costumam ser áreas com mais inimigos ou de chefões) onde você pode desenvolver estes espíritos para que eventualmente se tornem mais fortes e eficazes.

As invocações podem ser de outros humanos como também de monstros e alguns inimigos derrotados.

Como nos jogos anteriores, também é possível verificar poças de sangue onde jogadores costumam morrer muito bem como espectros transparentes de players que estão no mesmo lugar que você.

Um mundo fascinante

Junte tudo isso a um mundo vasto e orgânico, consistente e repleto de segredos e inimigos desafiadores. O stealth, introduzido em Sekiro também está aqui, para fugir, se esconder ou emboscar inimigos poderosos e não é muito exigente neste aspecto, apesar de que agora há até inimigos com cornetas para chamar o resto do pessoal para te atacar, e acredite, os inimigos desse jogo não desistem tão facilmente de te perseguir.

Outro grande astro é o Torrente, seu cavalo que pode ser invocado e proporcionando uma exploração até mais vertical em alguns momentos.

As batalhas em cima do cavalo também mudam completamente o estilo de jogo, dando mais uma nova forma de movimento e dano ao ataque da sua arma.

Para auxiliar a exploração pela primeira vez a FromSoftware trouxe um sistema de navegação por mapa, que inclusive é bem intuitivos e você pode se teletransportar aos lugares de graça já acionados marcados por bolinhas amarelas a qualquer momento (a menos que você esteja preso em uma dungeon).

Há lugares dos mais vários tipos, campos abertos, florestas, lagos, montanhas geladas, montanhas vulcânicas e até lugares devastados pela toxicidade com verdadeiros pântanos venenosos ou com um status pior e mais urgente, a temida podridão escarlate, que funciona como um veneno super rápido e é possível morrer em questão de segundos.

Há também maneiras de contornar isso, além de vários vendedores com os mais diversos itens, Elden Ring ainda conta com um eficaz sistema de criação de itens a partir de recurso obtidos pelo mapa, o crafting, que também traz uma nova campada de complexidade e qualidade de vida ao jogo.

A atmosfera do jogo é realmente marcante, e a já conhecida riqueza de detalhes em todos os cenários de Miyazaki e sua equipe estão aqui, já que a narrativa é contada muitas vezes através dos cenários, descrições de itens e diálogos com personagens.

Não é muito claro para o jogador qual foi exatamente o papel e participação do George R. R. Martin e o que foi feito pelo Hidetaka Miyazaki. Em tese ele foi chamado para auxiliar na construção do mundo e sua lore, e algumas referências nórdicas podem ter sido trazidas por ele já que não se via muito desse teor nos seus jogos anteriores. De qualquer forma, os diálogos e acontecimentos do jogo no deixam plenamente satisfeitos em um mesmo nível de refinamento.

Ponha tudo isso combinado a uma trilha sonora fenomenal e épica, que traz o tom do jogo a outros patamares e lutas contra chefes que tem tudo para serem comentadas por anos, pela genialidade e desafio.

Até o momento, estou com pouco mais de 100 horas de jogo, e se eu conseguisse parar de jogar este review deveria ter saído mais cedo.

Há tanto a explorar, a ser recompensado, a se frustrar e descobrir como contornar obstáculos, que tenho certeza que ainda há muitas horas me aguardando, e o jogo brinca com a sua dopamina assim como os anteriores. Derrotar um chefe complicado é tão satisfatório, descobrir um segredo, derrotar um acampamento cheio de inimigos e encontrar novos checkpoins, são tantas sensações que puxam mais o jogador que acabam deixando aquela maravilhosa sensação de quero mais, justificadas pelas minhas olheiras que percebiam, de repente, que já eram 3 horas da manhã quase toda noite após o seu lançamento.

É isso tudo mesmo?

O segredo de não sido ofuscado pelo próprio hype aqui acontece na entrega das promessas feitos pelos desenvolvedores, superando expectativas, no descobrimento de mecânicas ainda não anunciadas, que foram uma grata surpresa. É difícil dizer que seja a experiência mais acessível da From Software pois ela é aberta e possui explicações de tutorial melhor que os jogos anteriores mas é necessário dizer: O jogo é difícil, porém muito recompensante, e é necessária uma certa dedicação do jogador a se adequar à sua curva íngreme de aprendizado.

Até o momento presenciei alguns problemas de performance com eventuais quedas de frames (e com atualizações prometidos para corrigir tais problemas), que não chegaram a tirar o gosto da experiência.

Também é prometida atualização para suporte ao Ray Tracing em futura atualização. O jogo doi testado no PS5.

Nova 5/5 (Diamante)

Elden Ring pode não reinventar a roda, e nem se propõe a isso, mas executa com tanto esmero e refinamento tudo o que se promete, entregando aos jogadores mais do que elas pediam, indo até além de expectativas tão altas. Posso falar com tranquilidade que é definitivamente uma das melhores experiências que tive o privilégio de realizar no mundo dos videogames, e muita coisa ainda ficará na minha cabeça (quando eu finalmente conseguir parar de jogar, obviamente).

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Microsoft anuncia aquisição da Activision Blizzard

O que parecia mais um rumor absurdo que ganhou mais proporção do que deveria, subitamente, foi confirmado pela Microsoft hoje no dia 18 de janeiro.

É notório que a Activision Blizzard está enfrentando um período turbulento após vários escândalos trabalhistas envolvendo denúncias de ambiente tóxico, abusos e assédios a funcionários, com, inclusive, demissões de nomes grandes na empresa. A gigante possui em seu portfólio franquias expressivamente famosas como Call of Duty, Warcraft, StarCraft, Overwatch, HearthStone, Diablo e até Candy Crush com a consequente aquisiçao da subsidiária King.

A compra teria ocorrido sob o valor de 68,7 bilhões de dólares.

A Microsoft em comunicado oficial não apenas confirmou a transação como também deu as boas vindas para os novos jogos e IP’s que entrarão em seu catálogo como ressaltaram:

Quando a transação for finalizada, a Microsoft será a terceira maior empresa de games do mundo em receita, atrás de Tencent e Sony. A aquisição planejada inclui franquias icônicas da Activision, Blizzard e King, como Warcraft, Diablo, Overwatch, Call of Duty e Candy Crush, além das atividades globais de esports por meio da Major League Gaming.

Ainda é incerto se títulos que foram inicialmente anunciados como multiplataforma, como Diablo 4 (que segue sem data de lançamento), ainda serão lançados nas outras plataformas além dos apps e consoles da família Xbox.

De acordo com a Bloomberg, no entanto, títulos consagrados como Call Of Duty, ainda serão lançados para a plataforma da Sony, com a possibilidade de alguns conteúdos exclusivos a apenas jogadores de Xbox.

O foco, obviamente, é engordar ainda mais o já voluptuoso e tentador catálogo do Game Pass, que já havia ganhado os jogos da recém adquirida Bethesda, dona de franquias como Doom, Elden Scrolls, Fallout e Wolfenstein.