De acordo com informações da Anime News Network, a Sunrise anunciou no evento do aniversário de 10 anos de Code Geass, durante esse domingo, que a franquia está ganhando uma nova série de TV, assim como também uma trilogia de filmes, compilando as temporadas anteriores do seriado.
O próximo projeto será chamado de Code Geass: Fukkatsu no Lelouch (Code Geass: A Ressurreição de Lelouch), mas ainda não foi revelado no anúncio o formato do anime e a quantidade de capítulos da nova saga. A história se passa anos depois do plano do Réquiem Zero de Lelouch. Também foi apresentado um teaser promocional com Kallen, Jeremiah, Suzaku Kururugi, e outros personagens. O elenco confirmou que a série trará o retorno do Lelouch dos animes anteriores, não sendo nem uma versão alternativa de outra dimensão, nem um clone.
A série de três filmes irá recapitular todos os 50 episódios de Code Geass: Lelouch of the Rebellion e Code Geass: Lelouch of the Rebellion R2. Os dubladores estão regravando todas as suas falas para os longas-metragens, que incluirão novas cenas. A primeira parte estreia em 2017.
A série de televisão do anime Code Geass: Lelouch of the Rebellion estreou no Japão em 2006, enquanto Code Geass: Lelouch of the Rebellion R2 foi lançada em 2008. O Adult Swim exibiu ambos seriados na América do Norte em 2008. A Bandai Entertainment lançou as duas temporadas em home vídeo, antes de suspender novos lançamentos de mangás, DVDs e Blu-Rays em 2012. A Funimation conseguiu a licença do anime em 2013.
Um antigo provérbio japonês, datado do período Edo (1603-1868), diz que “Kawaii uguu baka desu sushi katana wasabi ne?“. Traduzindo, significa “Melhor postar dois meses atrasado do que deixar passar em branco, né?“. Não sei o que eles queriam dizer com isso na época, mas dá pra ver que desde muito tempo, japonês é um povo estranho.
Começamos essa temporada com presidiários, passamos por patinadores e viajantes do tempo-espaço, para chegarmos em garotas mágicas exorcistas…? Pera, tá certo isso aqui, produção, é isso mesmo? Parece que sim. Nessa famigerada season onde tudo é sempre tão melhor do que no resto do ano, e as esperanças estão sempre em alta para aquele conteúdo de qualidade, nós recebemos… Bem, isso. Mas de qualquer forma, segue o trailer abaixo e bola pra frente:
Resumir em uma só palavra a experiência inicial de MATOI THE SACRED SLAYER (que convenhamos, tem o nome anglófono muito mais legal que o original em japonês) seria desafiador. Isso porque todas que passam por minha mente, descrevem muito bem um dos aspectos do show, enquanto são uma abominação completa para com outro aspecto. Talvez pudesse usar “confuso”, mas até mesmo essa não se adequa o suficiente.
Prefiro começar pelas coisas que são mais consistentes. A representação visual, por exemplo. Cortesia da White Fox (Steins;Gate, Katanagatari), temos uma animação que… Poxa, não posso dizer que é excelente. Tem seus momentos, mas na média, ficamos apenas naquele limiar de “o mínimo aceitável para obras recentes“. Talvez um ponto que consiga compensar essa ‘falha’, seja o design de personagens: Todas elas são detalhadas, extravagantemente exclusivas e, principalmente, bonitinhas pra caramba (e estou incluindo os homens nisso também. Tenho uma queda por cavanhaques…). Um ótimo trabalho por parte de Mai Toda.
Ok, eu elogiei o design e tudo mais, mas que diabos é essa coisa? O cabelo dela tá preso numa forma bizarra? É um broche? wtf
Depois, outra consistência é a sonora: uma OST forte e envolvente é uma das qualidades do show. Criar a ambientação através da música, seja ela uma suave melodia pra demonstrar a calmaria do dia-a-dia, ou um ritmo acelerado a intenso pra captar a agressividade de um combate, o anime o faz de forma excepcional. O responsável por esse feito de fazer um desinteressado como eu notar o seu trabalho foi o diretor sonoro Takayuki Yamaguchi (Terra Formars, NouCome). Só que vocês não ligam para esses detalhes industriais (e nem eu, pra ser sincero), então a abertura (“Chou Musubi Amulet” pelo grupo Mia REGINA) e o encerramento (“My Only Place” pelo grupo Sphere) seriam assuntos mais relevantes. O primeiro é perfeito para cumprir o seu dever, pois é empolgante e animador, te deixa com o sangue pulsando para finalmente chegar no episódio em si. E depois de tudo, você chega na segunda música e ela te acalma e bota seus nervos no lugar, te fazendo lembrar que isso tudo é só um desenho e que você não devia quase ter um ataque cardíaco por causa de garotas mágicas (Mas escrevo isso enquanto escuto a abertura em loop por mais de 2h).
Só que como nem tudo são flores… A ‘inconsistência‘ presente no feeling do show é tão grande que chega a ser… Inconsistente. Caramba, entende agora o meu drama sobre definir numa palavra só?! De qualquer maneira… Minha reclamação, indo direto ao ponto, é sobre o público-alvo: na prática, sabemos que garotinhas mágicas com roupas bonitinhas são sempre assistidas por homens de meia idade, independentemente de o quê a obra queria pra início de conversa (Precure, estou olhando pra você). Mas elas são, na maioria das vezes, feitas para A) Um mercado muito específico de garotinhas; ou B) Um público mais abrangente de crianças. O que atrai essas pessoas fora do nicho, via de regra, são justamente os aspectos infantis da obra. A ‘felicidade’, a ‘ingeniudade’, a ‘pureza’ que estão sempre presentes no decorrer desses shows são os pontos buscados…
Claramente uma série cheia de fãs homens entre 17 e 48 anos, não acha? Pois está corretíssimo.
E então temos Matoi, que decidiu fazer uma obra já diretamente voltada para esse grupo fora do nicho, sem inventar desculpas e sem papas na língua. Podemos ver que a própria produção do anime classifica-o como “Público alvo da obra original: Masculino“, dando suporte a essa minha teoria. Só que eles conseguiram a façanha de arruinar completamente toda e qualquer chance de fazer sucesso com quem eles queriam, ao destruir justamente os elementos mais importantes do gênero: as tais ‘ingenuidade‘ e ‘pureza‘. Eles mantiveram todos os outros pontos, o suficiente para ainda reconhecermos a trama como fiel ao que queria retratar (e não um rip-off de mahou shoujo como Madoka foi, por exemplo. Matoi é claramente um Mahou Shoujo vanilla, original), mas trocaram os detalhes que funcionam como a ‘cereja‘ do bolo por seu completo oposto. É tipo você comprar uma cereja pra então descobrir que é só chuchu.
Houve essa troca de ‘ingenuidade’ por ‘sexualidade‘, e eu simplesmente não consigo entender mais pra que lado eles estão atirando. Fica claro que eles tentavam atingir a famigerada “Pandemia Otaku“, aquela super estereotipada e que aparece no programa da Fátima Bernardes (que apesar de ser minoria e não representar as pessoas que gostam de anime num geral… Bem, elas existem), mas eles tentaram fazer isso da pior forma possível: juntaram duas coisas que fazem sucesso com o público-alvo, mas escolheram justamente as ‘piores partes‘ de ambos. Garotas mágicas fazem sucesso? Fazem. Softporn japonês faz sucesso? Também faz. Mas o que trás o sucesso de ambos são dois extremos completamente diferentes, e que se misturam tanto quanto Iodo em Tetracloreto de Carbono e Água (eu sou químico e digo:essas coisas aí não se misturam).
Garotas mágicas precisam da ‘ingenuidade’ para funcionar. Elas são garotas mágicas, afinal de contas! E softporn só dá certo por estar já num ambiente absurdo desde o princípio. Se ao menos eles tivessem estabelecido um tipo de atmosfera imbecil logo nos primeiros momentos do show, todo o papo de demônios, dimensões paralelas e garotas mágicas poderiam funcionar como absurdidade. Mas o que ocorre é uma normalidade excessiva, eles se esforçam ao máximo para dar a impressão de que aquilo vai ser um mahou shoujo vanilla, pra logo depois acabar com tudo isso sem nem perceber.
Colocando em outros termos: eles tentaram fazer o Batman ser sociável; Tentaram fazer o Homem-Aranha ser rico; Tentaram fazer o Aquaman ser útil; Tentaram fazer o Homem de Ferro não ser a pessoa mais detestável da história da ficção recente; etc.
A weapon to surpass metal gear… Aí é só uma colher. Deu pra entender ou quer mais exemplos?
O mais impressionante é que, apesar de TODOS esses problemas, o aspecto mais de raiz dos Mahou Shoujos até que não ficou ruim. Depois de ignorar todos os zooms em peitos, garotinhas de 14 anos correndo peladas e piadas forçadas sobre exibicionismo, a trama conseguiu me deixar interessado o suficiente para continuar. Mesmo com uma desinformação enorme que chega a ser perturbadora, e que foi só parcialmente sanada no longínquo episódio 3, eu vejo um bom potencial para esse show, que por não ser baseado em nada (foi originalmente escrito para o anime), pode ir para qualquer lugar.
Acontece que potencial não significa nada se não for aplicado corretamente, e que apesar de serem em parte ignoráveis, todos os problemas de coerência ainda existem. Deixo minhas primeiras impressões de Soushin Shoujo Matoi como um 5/10, já sendo muito otimista no futuro da série e torcendo para que não caia num desfiladeiro.
O anime não possui simulcast em português, porém pode ser encontrado legalmente nos serviços de streaming da Anime Network,
Os irmãos Elric brothers estão preparando-se para realizar suas transmutações em carne e osso. Um live action de Fullmetal Alchemist ganhou seu primeiro trailer para 2017. O mangá de Hiromu Arakawa fez sucesso de público e é aclamado pela crítica.
A série segue Alphonse e Edward Elric, dois garotos em jornada para encontrar a pedra filosofal e usá-la para restaurar seus corpos, que foram separados durante a tentativa mal sucedida de trazer a mãe deles de volta a vida.
Fumihiko Sori (Ping Pong, Ashita no Joe) irá dirigir, e o membro do Hey! Say! JUMP, Ryosuke Yamada (Assassination Classroom), interpretará Edward Elric. CGI será usado para recriar a armadura de Alphonse e emular os fantásticos efeitos da alquimia.
Confira o primeiro trailer de Fullmetal Alchemist na galeria de reprodução abaixo.
As filmagens do live action de Fullmetal Alchemist aconteceram na Itália de junho a agosto de 2016. O mangá já ganhou duas adaptações em anime para TV: Fullmetal Alchemist e Fullmetal Alchemist: Brotherhood.
Também foram produzidos dois filmes de animação: Fullmetal Alchemist the Movie: Conqueror of Shamballa e Fullmetal Alchemist: The Sacred Star of Milos. Além de videogames,light novels, e muito merchandise.
Atrasado sim, desistindo nunca. Apesar do nome, Yuri!!! on Ice não é uma história sobre garotinhas trocando beijos na neve. Na verdade, é uma história sobre dois garotos que dividem o nome Yuri, um treinador famoso e patinação no gelo. Mas poderia ser sobre as garotinhas se beijando, levando em conta que japonês é um povo bem estranho.
Animes e mangás sobre esporte são, quase sempre, parecidos. Não que não existam exceções. Sim, elas existem e são muito lembradas por todos, mas no grosso é quase sempre a mesma coisa. Mais especificamente sobre os animes, em toda temporada são lançados alguns do gênero, e quase sempre eles tratam de garotos ou garotas na escola que treinam e desejam subir na vida, competindo entre escolas e sempre usando o esporte como uma metáfora para a superação, aprendendo desde o básico. Porém, a temporada atual trouxe dois animes bem diferentes sobre esporte: Keijo!!!!!!!! e Yuri!!! on Ice. É a temporada dos animes de esporte cheios de exclamações!!!!!!!!!!!!!!!!! (Apesar do primeiro citado ser diferente por outros motivos).
Esse levou a Medalha de Ouro na categoria “Melhor Roupa de JoJo”.
Dito isso, é importante ressaltar que não sou grande fã do gênero. Por não ser muito fã de esportes (seja vôlei, futebol ou qualquer outro), as obras japonesas sobre tais assuntos nunca chamaram minha atenção. Existe uma infinidade de obras nipônicas sobre futebol, algumas sobre basquete, vôlei, beisebol, diferentes tipos de luta e até sobre natação ou ciclismo. E sim, existem alguns sobre patinação no gelo, e nenhum deles jamais me cativou.
SHIKASHI, depois de quatro parágrafos de texto sobre nada, é aí que entra Yuri!!! on Ice. Poucas vezes tive contato com um anime tão envolvente e encantador como este. E se não bastasse a história cativante, os valores de produção da série beiram a perfeição.
No way! Estes garotos bonitos deslizando sobre o gelo são absolutamente fabulosos!
Resumidamente, Yuri!!! on Ice conta a história de um garoto japonês chamado Yuri Katsuki (oh!), que carrega nas costas o nome do Japão na área de patinação no gelo. Ele já é um profissional que cresceu adorando o esporte, e ao competir no Grand Prix Finale, ficou em último lugar. Quando retorna para sua terra natal pensando em desistir da carreria, após alguns eventos sua grande inspiração da vida, o ídolo Victor Nikiforov, bate na porta de sua casa dizendo que irá treiná-lo. Ao mesmo tempo, um jovem prodígio russo chamado Yuri Plisetsky (oh! São dois Yuris!) também deseja obter o treinamento de Victor após uma promessa. Victor e seus dois Yuris começam então seus treinamentos para competirem e descobrir qual será o discípulo definitivo do grande patinador, que então competirá nos grandes campeonatos de patinação no gelo. O que acontece daí pra frente, só assistindo para descobrir.
Apremissa é ótima. O character design de Mitsurou Kubo e o desenvolvimento de todos os personagens também são ótimos. Logo de cara a diferença desta para outras obras sobre esportes ficam claras ao notarmos que o protagonista já é um adulto de 23 anos que compete e deseja aprimorar suas habilidades. Graças a este fator, toda a parte de descoberta do esporte e aprendizado é pulada, tornando a história bem fluida. Além disso, a animação proveniente do estúdio MAPPA (Shingeki no Bahamut: Genesis, Ushio to Tora, Zankyou no Terror) também é belíssima, e a trilha sonora é um show a parte. Entendeu? Patinação, esporte, TV, show… Enfim.
Toda vez que eles começam a girar, minha mente infernal toca a música do Pião da Casa Própria.
Os movimentos dos personagens são belissimamente animados. Por ser um leigo no assunto, é difícil eu julgar se o anime reproduz fielmente movimentos existentes nas competições de patinação no gelo, mas dando uma rápida pesquisada no papai Google notei que aparentemente sim, eles são bem fiéis a movimentos reais do esporte. Se isso é verdade ou não, só Deus sabe, mas se tá na internet é verdade e isso dá pontos adicionais à obra (que aliás, é uma obra original, não adaptada de mangá ou novel). E quando mencionei a bela trilha sonora é impossível não pensar imediatamente no lindo tema de abertura cantado por Dean Fujioka. Poucas vezes uma música de anime cantada em inglês ficou tão bela na história da Terra do Sol Nascente.
E caso seja do interesse do(a) espectador(a), Yuri!!! on Ice é cheio de baits de fanservices. Não que precise de muito esforço, já que patinação no gelo já é um esporte bem peculiar, mas algo similar a Free! (anime sobre natação), parte do público ficará bem satisfeito. Mas não, esse não é o foco da obra. É um adicional para shippers de BL. As situações são bem cômicas.
Yuri!!! on Ice foi uma grata surpresa. Ao somar uma animação linda, uma trilha sonora soberba, character design e development de primeira qualidade e uma narrativa fluida e cativante, a fama que o anime vem ganhando nesta temporada é totalmente merecida. Malemá consigo pensar em pontos negativos. Talvez o design dos cachorros, que ficaram meio estranhos. Mas isso seria forçar bastante a barra. Leva um 9/10 tranquilamente, com potencial de, se bem conduzido, manter o nível até o fim.
Novos episódios podem ser assistidos todas as quartas-feiras na Crunchyroll.
A temporada de outubro já começou, mas estamos em novembro e eu ainda não postei nenhum “Primeiras Impressões“. O que seria desse Pagode sem o nosso querido Gabriel? Mas, antes tarde do que nunca, trago, outra vez, um negócio que podemos passar alguns minutos dando gostosas risadas por conta de trocadilhos com as cores laranja e preto. Só que dessa vez, a conexão com o seriado é a própria temática. Que apesar de parecer comum, não é, e por um simples motivo: Japonês ser um povo estranho.
Sabe Prison Break? Se você colocar uma peruca super extravagante em todas as pessoas carecas de lá, Nanbaka é mais ou menos o que você vai conseguir.
Eu acho, nunca vi Prison Break.
Baseado num mangá, esse show é tão excêntrico quanto a autora da obra. Ao conhecer Shou Futamata, você terá certeza que nada menos poderia sair de sua cabeça. A moça é tipo uma Lady Gaga japonesa.
Quando você compara com a autora, até que os personagens são bem realistas…
Inclusive, “extravagante” é uma excelente palavra pra descrever esse anime como um todo. Eu poderia facilmente dar uma de Porchat e fazer uma postagem inteira falando “Extravagante! Extravagante! Extravagante! Extravagante! Extravagante!“, que as ‘primeiras impressões’ teriam sido passadas muito bem.
Apesar de não ser o fã mais assíduo do mundo quando o assunto são filmes hollywoodianos, um dos gêneros que eu gosto bastante são as “comédias policiais“: filmes que trazem toda aquela carga de ação estadunidense extremamente exagerada, com carros sendo arremessados em helicópteros, além de piadas sendo contadas no meio de tiroteios, e coisas do tipo. Poderia citar “Os Badboys” como exemplo, mas acredito que “Loucademia de Polícia” se encaixa melhor no que eu quero dizer.
Há claras diferenças no tipo de humor utilizado, mas Nanbaka é basicamente Loucademia de Polícia em japonês. E não sei vocês, mas pra mim, isso é sensacional!
A história se passa na Prisão de Nanba, que acaba sendo um personagem por si só. Digo isso pois em obras desse tipo, o que causa o efeito humorístico são as características peculiares dos personagens. Em qualquer show você percebe que seu elenco possui individualidades específicas, mas que nem sempre (quase nunca) são abordadas abertamente. A ambientação da Prisão, o sistema carcerário, os funcionários e suas formas de agir, acabam por dar ao próprio local uma personalidade que funciona como mote para piadas. Em um momento do episódio dois, o Supervisor (já falo dele) precisa ir à sala de sua chefe. Algo que parece uma situação comum, se torna cômica por conta da caracterização da Prisão de Nanba: ele pega um trem pra se locomover entre os blocos!
Já os personagens que são, de fato, pessoas, não ficam para trás de maneira alguma. Os quatro “Números” trazem para a atmosfera do anime um ar descontraído, e fazem isso muito bem. Diversas comédias falham em te fazer rir por simplesmente não conseguirem fazer o meio parecer propenso para tal. Há várias formas de contornar esse problema, e o próprio jeito de ser de seus protagonistas é a resposta de Nanbaka. E para balancear todo esse bem-estar, e para te lembrar que o anime ainda se passa dentro de uma prisão de segurança máxima, temos o Supervisor: único personagem careca da história, ele sim parece ter sido retirado na íntegra de Prison Break. Mas sua seriedade acaba no mesmo lugar onde a palhaçada dos prisioneiros começa, fazendo com que seu papel de Tsukkomi seja sempre bem colocado, e que é ainda mais acentuado pelo excelente trabalho do veterano Tomokazu Seki. Ah, e também temos a carcereira tsundere. Adorei ela.
Falemos um pouco da parte artística da obra: o estúdio Satelight não nos deixa na mão, e apresenta uma animação super fluida, com cores vibrantes (que é extremamente necessário para o clima da obra, como citado no parágrafo anterior) e filtros em tudo que é lugar, de fazer inveja a qualquer filme do Zack Snyder.
No campo sonoro, temos uma OST muito bem colocada, com um sincronismo que eu não (ou)via há muito tempo. Todas as músicas tem uma pegada meio eletrônica-retrô, que combinam perfeitamente com a proposta do show. Tanto a arte como a sonoplastia nos fazem pensar em um joguinho de fliperama. Essa vibe é completa quando chegamos ao encerramento: “Nanbaka Datsugoku Riron♪!“, cantada pelos dubladores da obra.
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Enquanto a história pode não parecer importante ou relevante (e se eu fosse opinar, diria que não é mesmo), ela está guardada num potinho, como algo que tem potencial de ser uma agradável surpresa. Não criem esperanças porém, já que a comédia, que é o prometido pela obra, não precisa desse desenvolvimento para ocorrer. Eles apenas sugerem que existe uma trama por trás disso tudo… Mas que ninguém ali se importa com ela.
Foi uma estreia muito divertida, contrariamente aos péssimos boatos que tinha ouvido, e meu comedômetro marcou um 7/10 para esse início de Nanbaka. Vale a pena dar uma conferida, com toda certeza.
A série pode ser assistida na Crunchyroll, com novos episódios todas as Terças-feiras.
Imagine que você é um cara normal na casa dos 30 anos de idade que herda o antigo restaurante de seu falecido pai. Sem grandes promessas para seu próprio futuro, você visita o local com o objetivo de limpá-lo para vender e acaba encontrando um garotinho de rua, aparentando ter no máximo cinco anos de idade. Parece o sonho de um pedófilo, mas é só Udon no Kuni no Kiniro Kemari, anime recém-estreado (e ouso dizer, mais fofo) da atual temporada!
Produzido pelo estúdio LIDENFILMS (Terra Formars, Aiura), Udon no Kuni é a adaptação de um mangá criado por Nodoka Shinomaru. Dirigido por Ibata Yoshihide (Haikyuu!!), o anime contará com 12 episódios e narra a história de Souta Tawara, um designer que morava em Tóquio e herdou o restaurante de udon (tipo de macarrão japonês grosso feito de farinha, servido comumente como sopa) de sua família em Kagawa. Lá ele encontra um garotinho de rua escondido e com fome, e sem sinal de seus pais, acaba o adotando. Contudo, o garoto não é somente um perdido, mas sim um cão-guaxinim folclórico que se disfarça de criança!
O primeiro episódio de Udon no Kuni foi uma grata surpresa sendo bastante introdutório e singelo. Seja por conta de sua belíssima animação bem detalhada e limpa ou por sua trilha sonora calma e tocante dirigida por Tsuruoka Yota (insira aqui uma infinidade de animes famosos), a obra entregue é de fazer qualquer um sorrir bastante. A premissa é simples e a simplicidade é bela. E fofa. Kawaii. Já falei que isso é muito fofo?
Em poucas cenas o anime situa bem o espectador sem parecer um panfleto de introdução, característica típica de obras seinen/joseislice of life. Utilizando flashbacks e detalhes simples nos cenários, aos poucos a história vai sendo contada e alguns personagens (que aparentemente serão parte do elenco fixo) são apresentados. E se não bastasse a ótima e relaxante construção de episódio (de verdade, assistir isso é muito desestressante), o elenco de dublagem também fez um ótimo trabalho, especialmente o responsável pela voz de Souta, Nakamura Yuuichi (Haikyuu!!, 91 Days da temporada passada, Drifters da atual temporada, Fairy Tail, Durarara!!, Fullmetal Alchemist: Brotherhood e outros).
Infelizmente, algumas cenas deste anime darão fome. Assista por sua conta e risco.
Para os mais conhecedores de animes a premissa deve lembrar bastante Barakamon, com um quê de Usagi Drop e Amaama to Inazuma. A diferença, além do restaurante da família de Souta ser de udon, é o lado místico/folclórico, já que o garotinho chamado Poko é um tanuki (cão-guaxinim) mágico descrito pelo monge do templo como “uma criatura que se disfarça de humano e vive assim durante anos e anos“. E Souta acaba descobrindo isso no final do episódio de forma hilária.
Parece doença mas é só um guaxinim mágico e fofo.
Souta, o protagonista, é o típico esteriótipo de personagem que não se importa com o legado da família. Ao demonstrar zero interesse em reabrir o restaurante, fica óbvia a construção de plot onde Souta reabrirá o negócio e tentará tocá-lo à sua maneira com a ajuda dos amigos e familiares (como sua irmã), motivado por sua convivência com Poko e aprendendo com as recém descobertas receitas de seu pai. A relação perturbada de pai e filho entre Souta e seu progenitor também deve servir como inspiração, especialmente para o seu convívio com Poko. É tudo muito bonito nessa belezinha. Até a música de abertura é uma belezinha.
Souta decide começar a seguir os passos do pai ao herdar seu restaurante.
Udon no Kuni no Kiniro Kemari tem potencial. Julgando somente pelo primeiro episódio e comparando com outros “primeiros episódios” da temporada assistidos até o momento, este foi de longe meu favorito, recebendo todo o apoio possível e a torcida para que o bom nível se mantenha.
A série é exibida aos sábados no Japão e pode ser assistida simultaneamente através do serviço de streamingCrunchyroll.
Samurais. Decapitações. Sangue jorrando em doses cavalares. Elfos. Esferas mágicas. Um homem usando óculos. Portas que levam a outros mundos. História japonesa e patos depenados. Adicione a tudo isso uma trilha sonora bem louca com um humor doente e temos Drifters, um dos animes mais promissores da atual temporada. É até meio louco parar pra pensar que tudo isso saiu da cabeça de um japonês estranho.
Drifters é um mangá escrito e ilustrado por Kouta Hirano. Caso o nome não signifique nada pra você, saiba que esse gordinho simpático é o criador de Hellsing, mangá violento com vampiros nazistas em dirigíveis matando pessoas por nada. Drifters vem sendo publicado no Japão numa velocidade tão lenta quanto a editora Nova Sampa lança mangás no Brasil, já que em sete anos a série teve somente cinco volumes compilados. Mas quem se importa? Nada impede que um anime bacana seja feito.
No vídeo acima é possível ter uma leve noção da porraloquice desse anime. Produzido pelo estúdio Hoods Entertainment (que só fez porcarias que não merecem ser mencionadas), Drifters possui uma história peculiar. Figuras históricas japonesas são teletransportadas para um mundo desconhecido onde deverão, basicamente, salvar esse mundo da destruição total. Mas é impossível chegar a essa conclusão assistindo somente o primeiro episódio, já que ele não diz absolutamente nada sobre a história. No próximo eles podem formar uma banda e começar a dar shows, destruindo essa parte do texto. Quem sabe?
Após sofrer ferimentos mortais durante a Batalha de Sekigahara (que ocorreu no ano de 1600), Shimazu Toyohisa se vê transportado para um corredor com diversas portas ao seu redor e um homem usando óculos sentado numa mesa. Subitamente, após ação do homem misterioso, Toyohisa é sugado para uma das portas e acaba sendo salvo e conhecendo outros dois guerreiros, Oda Nobunaga (daimyo do Período Sengoku da história japonesa que viveu entre 1534 e 1582) e a garota Nasu Yoichi Suketaka (samurai que viveu no final do Período Heian, entre 1169 e 1232). E o primeiro episódio acaba aí mas ouso prever que, juntos, essa turminha do barulho (que mal foi apresentada) entrará em várias confusões neste mundo com elfos e anões.
Remember Monstros S.A.? This is him now! Feel old yet?
É difícil julgar Drifters somente pelo primeiro episódio, mas ao mesmo tempo o currículo do autor nos permite fazer isso. Hirano é um cara muito louco, que adora fazer loucuras loucas em situações malucas. E Drifters, numa primeira impressão, é o tipo de coisa que só um cara como ele conseguiria pensar. Ao mesmo tempo que a série parece não exigir muito do espectador, um leve conhecimento da história do Japão é importante para que algumas piadas façam sentido, visto que a obra usa tais personagens históricos como protagonistas. Porém, tirando isso, você pode simplesmente gostar de ver algumas cenas violentas, típicas das obras de Hirano, uma vez por semana.
E essa violência fica linda de se ver na ótima animação utilizada no anime. Ágeis, poluídas, meio granuladas e respeitando muito o traço do autor no mangá, as cenas são todas muito bem animadas. Além disso, o character design de Nakamori Ryouji (que trabalhou na animação Hellsing Ultimate) é perfeito e, sendo fiel à obra original, diferencia muito bem todos os personagens. Pausa rápida para admiração de violência gratuita:
VASH! SPLASH!
Outro ponto positivo do anime é sua trilha sonora, que simplesmente não dá a mínima para o contexto da época da Batalha de Sekigahara e enfia logo um rock’n roll nas cenas de luta, para alguns momentos depois utilizar uma típica música relaxante de dez horas do YouTube com o objetivo de criar um aspecto mais sério. Música essa que é quebrada rapidamente com um rap louco. No final das contas, assim como a trama, os personagens e a animação, a trilha sonora também é uma bagunça. É tudo uma bagunça. E funciona muito bem. Como ponto negativo só consigo pensar no ritmo acelerado até demais, dificultando a leitura e associação dos nomes de personagens. Alguns morrem com cinco segundos de cena, então tudo bem. Pausa rápida para admiração de violência gratuita:
VASH! VASH! PÉIM! BLOSH!
Drifters entregou um primeiro episódio muito bom. Não se levando muito a sério e prometendo situar o espectador aos poucos especialmente com relação aos mistérios (tipo quem diabos é aquele cara do corredor), a trama tem um potencial absurdo e praticamente infinito, já que existem diversas portas diferentes que, deduzo, levam para outros mundos. A ideia gera situações cômicas com um humor típico do autor, e mesmo que entregue um desenvolvimento de personagens raso como um pires, tem um potencial gigantesco para gerar uma boa diversão despretensiosa.
Resta saber se, com tão pouco material do mangá disponível até o momento, o estúdio optará pela fidelidade ou apelará para os tão odiosos fillers, que porém, podem ser bem aplicados numa ideia como a desta série. É tudo uma incógnita e uma bagunça, assim como esse anime. Mas que ele é legal, é.
Segundo informações da Anime News Network, o staff e o elenco da adaptação televisiva em anime do mangá de Yusuke Murata e ONE, One Punch Man, anunciaram, durante o evento One Punch Man Fall Festival, nesse domingo, que a série está ganhando uma segunda temporada. Foi divulgado também que o seriado vai ter um jogo para smartphone em 2017.
A Madhouse e o diretor Shingo Natsume produziram os 12 episódios da primeira temporada do anime, exibida no Japão entre outubro e dezembro de 2015. A Viz Media e a Daisuki fizeram o streaming da série fora do território nipônico.
One Punch Man estreou com dublagem em inglês, nos Estados Unidos, no bloco Toonami, do Adult Swim, em 16 de julho.
O mangá de Yusuke Murata adapta a versão original de ONE, criada para a web, de mesmo nome. One Punch Man está sendo publicado pela Editora Shueisha, na revista Young Jump Web Comics. No Brasil, quem publica a obra é a editora Panini. No Japão, o seriado já teve 11 volumes lançados.
Os volumes japoneses, em Blu-ray e DVD, do anime One Punch Man incluem seis episódios originais para Home Vídeo, e a décima edição do mangá veio com um OVA em dezembro passado.
Segundo informações da Anime News Network, a edição 43 da Weekly Shonen Magazine, publicada pela editora Kodansha, está revelando que o mangá de Nakaba Suzuki, Nanatsu no Taizai, está ganhando uma nova série de TV em anime.
O quarto e episódio final do especial de televisão Nanatsu no Taizai -Signs of Holy War exibiu nesse domingo, 18 de setembro, um teaser da nova série de TV do anime. Confira os textos dos vídeo e confira o spot na galeria de reprodução abaixo.
O que espera os heróis?…
São novas aventuras…
E novas batalhas…
Os Sete Pecados Capitais!
Nova série de TV ganhou sinal verde para sua produção.
Obrigado por assistir!
Pessoas que comprarem os discos japoneses em Blu-Ray e DVD de Nanatsu no Taizai -Signs of Holy War terão a chance de participar do The Seven Deadly Sins Festival. O primeiro volume do Blu-ray/DVD será lançado no dia 11 de janeiro de 2017, com um formulário para ganhar um ingresso antecipado para uma sessão do evento, durante o dia, e o segundo disco chega no dia 8 de fevereiro com oportunidade de estar na noite do festival.
Nakaba Suzuki iniciou a série de mangá pela Kodansha, na Weekly Shonen Magazine, em 2012. A editora lançou o volume 22 no dia 17 de agosto, e a edição 23 será publicada no dia 17 de outubro.
A primeira temporada de Nanatsu no Taizai estreou no Japão em outubro de 2014, terminando com 24 episódios, hoje, disponíveis no Netflix. Signs of Holy War também foi inspirado no mangá.
Pokémon Generations chegou. A Pokémon Company lançou os dois primeiros episódios do novo anime da franquia, nessa sexta-feira, 16 de setembro.
O primeiro episódio mostra Red e seu leal Pikachu enfrentando sua jornada, através de todas as seis regiões conhecidas. Em cada lugar, Red e Pikachu encontram Pokémons legendários, incluindo Zapdos, Zygarde, e Landorus, e batalham com Pokémons locais como Nosepass, Vigoroth, e Caterpie. Nós também vemos lugares conhecidos como a Caverna Terminus, em Kalos, o Instituto do Tempo, em Hoenn, e a Floresta de Viridian, em Kanto. O capítulo abre com a sequência de abertura do game Pokémon Red.
O segundo episódio introduz Looker, um detetive que apareceu em diversos jogos de Pokémon, criando uma equipe para se dirigir ao ginásio da Cidade de Viridian, para derrotar Giovanni, o líder da equipe Rocket.
Essa semana, a Pokémon Company anunciou um novo anime, intitulado Pokémon Generations, que irá celebrar os 20 anos de história da franquia Pokémon.
Diferente do anime original, Pokémon Generations apresentará histórias e batalhas, baseadas nos eventos dos jogos de vídeo game de Pokémon. A nova série reviverá momentos marcantes dessas duas décadas da franquia com novos olhos. Algumas cenas incluem a batalha final entre Red e Blue (de Pokémon Red and Blue) e a luta entre o Dragonite de Lance, e o Gyrados Vermelho no Lago da Fúria.
Pokémon Generations terá uma proposta mais séria que o anime original, com uma ênfase na ação e no poder do Pokémon. No vídeo, um grupo de policiais armados invade um prédio abandonado com um Machamp e um Arcanine. São mostradas também imagens de Zygarde, Registeel, e as criaturas lendárias de Pokémon Gold and Silver.
Pokémon Generations vai apresentar alguns dos personagens mais importantes, e antagonistas de vários jogos de Pokémon, incluindo N (de Pokémon Black and White), Lysandre (de Pokémon X & Y), Giovanni (o líder da Equipe Rocket de Pokémon Red and Blue), Looker, um detetive que aparece em múltiplos games, e o imortal AZ.
A série tem um visual e proposta similares à Pokémon Origins, um anime de quatro episódios, lançado em 2013, depois do lançamento de Pokémon X & Y. Esse seriado seguia a trama de Pokémon Red & Blue.