Categorias
Quadrinhos

Co-criador da Arlequina revisitará o relacionamento com o Coringa nos quadrinhos

Paul Dini, o co-criador da Arlequina na animação do Batman dos anos 90, revisitará o romance da palhacinha do crime com o Coringa em Arlequina #17 , revista mensal da personagem que está sendo lançada no selo do DC Rebirth.

Descrição:

Pecado Mortal – parte um!”  – Harley Sinn foi libertada da prisão, e ela está procurando uma maneira totalmente nova de machucar Arlequina … indo atrás de alguém que ela amava perdidamente! E para tornar esta edição imperdível, uma nova história de fundo começa, se passando nos primeiros dias de Arlequina com o Coringa – e co-escrito por um dos criadores originais da personagem, Paul Dini!  – Harley ama coringa” começa com Arlequina fazendo o maior erro de sua carreira ascendente de criminosa  … acidentalmente revelando a localização do esconderijo do Senhor C.

Confira a prévia da edição:

O lançamento de Arlequina #17 será dia 5 de Abril nos EUA.

Categorias
Literatura Marca Página

Resenha | Star Wars: Estrelas Perdidas

Star Wars: Estrelas Perdidas é um dos livros que fazem parte do novo cânone da franquia Star Wars. A escritora é Claudia Gray, fã de carteirinha de Star Wars e um nome relativamente novo na indústria de livros Young Adult (Jovem Adulto).

Sinopse: Ciena Ree e Thane Kyrell se conheceram na infância e cresceram com o mesmo sonho: pilotar as naves do Império. Durante a adolescência, sua amizade aos poucos se transforma em algo mais, porém diferenças políticas afastam seus caminhos: Thane se junta à Aliança Rebelde e Ciena permanece leal ao imperador. Agora em lados opostos da guerra, será que eles vão conseguir ficar juntos?

Através dos pontos de vista de Ciena e Thane, você acompanhará os principais acontecimentos desde o surgimento da Rebelião até a queda do Império de um jeito absolutamente original e envolvente. O livro relata, ainda, eventos inéditos que se passam depois do episódio VI, O retorno de Jedi, e traz pistas sobre o episódio VII, O despertar da Força! – Skoob

Estrelas Perdidas foi uma grata surpresa que eu não esperava. Entre todos os livros do novo cânone de Star Wars, este era o que menos tinha vontade de ler, mas acabei comprando depois de assistir Star Wars: O Despertar da Força e precisar urgentemente de pistas desse novo universo que está sendo construído pela Disney. Um dos motivos para esse livro não ter me chamado atenção em um primeiro momento é devido à temática romântica e, por se tratar de um “Romance nas Galáxias”, tive certo receio vindo de um velho preconceito que ainda é muito propagado sobre histórias de ficção cientifica não se encaixarem com histórias românticas, mesmo que muitos escritores já tenham provado o contrário, é um preconceito que ainda é comum de se ver. Felizmente, hoje eu penso diferente, acredito que uma boa história é aquela que sabe dosar as duas coisas, pois amor com ficção científica é uma mistura perfeita para uma leitura intrigante que prende o leitor do começo ao fim. E é exatamente isso que Claudia Gray faz no livro.

A trama inteira gira em torno da relação de Ciena e Thane com seus conflitos de ideologias, desde a infância em que eram crianças inocentes e sonhadoras que acreditavam no Império Galáctico, até se tornarem adultos céticos que já não são tão leais aos ideais que tinham. Um detalhe importante de toda a trajetória dos dois personagens principais é que toda a narrativa se passa durante os acontecimentos da trilogia clássica, e isso é sempre referenciado, inclusive com aparições de personagens populares da franquia, como a Princesa Leia, e também com acontecimentos importantes, como a destruição da Estrela da Morte.

page
A aparência de Ciena e Thane foi inspirada na atriz Gugu Mbatha-Raw e no ator Sam Reid.

Outro ponto muito interessante da trama está no fato de não focar em mostrar que a Aliança Rebelde é o bem que deve ser seguido e o Império Galáctico é o mal que deve ser derrotado. Aqui o clássico “bem e mal” não existe. O foco está em mostrar as consequências que a guerra trouxe para Ciena e Thane, principalmente, e para todo o Universo. Quando se assiste Star Wars, alguém realmente pensa no fato de Luke ter explodido a Estrela da Morte com milhões de pessoas lá dentro? Pois é exatamente isso que acontece nos filmes.  Todas as pessoas que seguem o império são realmente más? Não, nem todas. Essas são algumas das abordagens do livro que são essenciais para compreender o relacionamento dos protagonistas. Ah, e tudo isso com muita ação ao estilo Star Wars!

Estrelas Perdidas é uma ótima leitura para fãs antigos de Star Wars, para fãs novos e para quem não é fã também. É para adolescentes, e também é para adultos. Leia sem medo essa história de Romeu e Julieta nas galáxias!

Categorias
Quadrinhos

Confira a prévia do retorno de Ben Reilly, o Aranha Escarlate

Em abril, Ben Reilly, um dos personagens mais controversos da Marvel Comics retorna com uma nova revista mensal em sua alcunha de Aranha Escarlate.

O roteiro será do roteirista premiado Peter David, que também escreve Homem-Aranha 2099, e a arte será Mark Bagley, conhecido pelos fãs do Aranha por sua passagem em Ultimate Homem-Aranha. 

Confira a prévia da primeira edição:

As questões que ficam sobre o retorno do Aranha Escarlate são:

Ele será vilão ou herói? Como ele retornou? Por que aparecem dois Aranhas Escarlate na primeira edição?

Aguardemos, pois tudo isso só será respondido em Ben Reilly: The Scarlet Spider.

A previsão de lançamento é para o final de Abril nos EUA.

 

Categorias
Detective Comics Quadrinhos

A grandiosa saga épica de Jason Aaron com Thor

Desde que Jason Aaron assumiu os quadrinhos do Thor em 2012, o título do herói , que já contempla cinco séries (Thor: Deus do Trovão, Thor vol.4, Thors, A Poderosa Thor e O Indigno Thor), vem sendo um dos quadrinhos mais elogiados da Marvel, pela crítica e também pelos fãs. Os elogios são os mais variados e envolvem uma boa construção de personagens, boa história, boa arte (graças a Esad Ribic e Russell Dauterman, principalmente) e também ao nível de construção de uma saga épica, que será o foco deste texto.

Thor do Jason Aaron é uma das melhores sagas épicas dos quadrinhos de super-heróis nos últimos anos. Dito isto, entenda o motivo para tal afirmação.

Começando com uma pequena definição. O que é um ÉPICO?

Basicamente, o gênero épico contempla quatro dimensões que fazem algo ser considerado épico.

1ª Dimensão – Heróica

A dimensão heróica contempla a saga do herói, as aventuras do personagem principal. Porém, só isso não define uma história como épica.

2ª Dimensão – Bélica

Na dimensão bélica estão as batalhas, as grandes guerras. Se não houver grandes batalhas, não é épico.

3ª Dimensão – Histórica

Aqui, a história de um povo é contada. Porém, assim como as outras dimensões, sozinha não pode ser considerada épica, afinal, seria um relato histórico.

4ª Dimensão – Mítica

Por fim, temos a dimensão mítica, que é onde os Deuses mitológicos entram em cena. Não, necessariamente, são figuras mitológicas já existentes, afinal, existem escritores que criaram e criam seu próprio panteão de Deuses e criaturas míticas. Um bom exemplo é o universo da Terra Média criado por J.R.R. Tolkien, pois alguns dos seres míticos de Tolkien foram inspirados em figuras da Mitologia Nórdica, mas ainda sim são diferentes e criações de seu próprio mundo.

Em síntese, algo só se enquadra no gênero épico quando contempla essas quatro dimensões, sem uma delas é qualquer outra coisa, menos épico.

Exemplos clássicos de sagas épicas são a “Odisséia” de Homero e “Os Lusíadas” de Camões. Mas, um exemplo bastante popular é a saga do Naruto.

Fazendo uma analise bem simplista, Naruto é uma saga HEROICA do personagem com o mesmo nome da obra, com elementos BÉLICOS envolvendo grandes guerras ninjas e também a HISTÓRIA de um povo, no caso, os ninjas, cuja origem envolve a presença de figuras da MITOLOGIA japonesa.

Naruto_sennin
Naruto

Há ainda duas características importantes do gênero épico:

1ª Característica

O título da saga épica leva nome do herói. Em “Odisséia”, Ulysses é o herói e Odisseu é outro nome para Ulysses. Em “Os Lusíadas”, os Lusos, que são os portugueses, são os heróis da obra. Já em Naruto, é bem óbvio, Naruto é o herói.

2ª Característica

A narrativa do gênero épico começa do meio. Isso se chama In medias res (“no meio das coisas“). A história não começa no início, mas sim no meio da trama, em um momento crucial e, posteriormente, utiliza-se flashbacks, entre outros recursos narrativos, para narrar sobre o que veio antes. Esse recurso é utilizado para prender a atenção do leitor, criar curiosidade e suprimir o impacto de acontecimentos impactantes  que possam ser desagradáveis.

[É importante frisar que essas duas características não são exclusivas de épicos.]

WP (38)
Asgard

Depois de toda essa contextualização sobre o gênero épico fica mais fácil entender o porquê de eu afirmar que Thor do Jason Aaron é uma das melhores sagas épicas em histórias de quadrinhos de super-heróis dos últimos anos. O motivo é simples: A fase de Aaron com Thor contempla todas as dimensões do épico de uma forma bem construída e bem pensada para prender o leitor até o final com questões intrigantes, ótimas caracterizações e ótimas batalhas.

dimensão mítica de Thor está escancarada, pois o protagonista além de ser o herói principal, também é uma figura da mitologia nórdica.

Existe uma forte presença do mítico envolvendo diversos Deuses em Carniceiro dos Deuses, que é o primeiro arco do Thor de Jason Aaron, que acontece  entre as edições 1-5 do título Thor: Deus do Trovão. É onde se estabelece tudo o que vem a seguir na mitologia do Deus do Trovão.  O vilão Gorr, assassino de Deuses, é apresentado nessa história e uma questão importante é plantada no imaginário dos leitores e no próprio Thor. E a questão é:

Os Deuses realmente são dignos das posições que ocupam perante seus adoradores?  

Essa questão é levantada por Gorr e é o alicerce de tudo o que vem a seguir até as histórias atuais, em que Thor é o nome carregado por uma mulher, a Dra. Jane Foster.

Por trás de uma questão filosófica, a dimensão bélica é desenvolvida com batalhas épicas envolvendo deuseselfos,  gigantes, trolls, alienígenas, corporações malignas e a sombra de uma grande Guerra dos Reinos, e tudo isso com belos desenhos de encher os olhos.

WP (507)
Thor vs Malekith

A dimensão heróica que o escritor explora é a de Thor, mas não de um único Thor, e sim de diversas versões, incluindo um jovem Thor, ainda imaturo, um rei Thor, que já está mais cansado e amargo, e uma mulher Thor, que na verdade é uma humana que foi considerada digna do poder de Thor por seu altruísmo. A partir disso, o escritor traz outra questão para os leitores: O que é ser Thor?

E toda uma série de acontecimentos se desenvolve em cima dessa questão.

thors
Thors

Na dimensão histórica,  em um primeiro momento, temos as histórias dos asgardianos, mas que está conectada com o povo de Midgard. Há um desenvolvimento de dois povos; os deuses e os humanos, e o grande elo entre eles é Thor, tanto Odinson quanto Jane Foster. E,  não é por mera coincidência que, atualmente, Thor seja uma mulher humana com câncer. Além de abordar uma questão bastante atual sobre uma mulher assumir uma posição que até então era de um homem e trazer uma luta bastante mundana, que é a luta contra o câncer, um outro desenvolvimento é focado em mostrar a diferença entre uma humana que se tornou digna do poder de um Deus e um Deus que já nasceu Deus. E é algo que fica bem contrastante dentro da trama

WP (23)
Jane Foster

Para amenizar o impacto dos leitores em relação a alguns acontecimentos marcantes, como descobrir o porquê de vários deuses serem assassinados, o que tornou o Thor indigno de seu martelo, ou o surgimento de uma nova Thor, Jason Aaron recorre a estratégia narrativa do In medias res. Ou seja, os arcos sempre começam do meio de uma história, e isso e cria uma atmosfera de curiosidade que prende o leitor até o fim. Nesse espaço entre o começo e meio da história é onde os artifícios de caracterização se mostram importantes.

A  ideia de existir uma Thor mulher pode soar estranha e causar controvérsia em um primeiro momento. Alias, essa ideia foi extremamente repudiada quando foi anunciada. Mas, hoje, a Thor é uma das personagens mais queridas nos quadrinhos da Marvel. Nessa hora é que Aaron dá uma prova definitiva de que sabe utilizar o recurso do In media Res com maestria. Antes que o escritor revele quem é a nova Thor e o motivo de Jane Foster exercer esse papel, ele vai preparando o terreno com boas estratégias de apelo, como o fato da Thor ser uma mulher que luta contra o câncer e também luta pra salvar o mundo e, ao se transformar na Poderosa Thor, ela se desfaz de um pouco de sua vida. É uma atitude altruísta e que também é característica marcante de grandes heróis que não pensariam duas vezes em se sacrificar por seu povo, como Superman e Capitão América, o que faz com que o leitor simpatize facilmente com a heroína.

Ainda há outras questões que são pontuadas positivamente sobre a fase de Jason Aaron em Thor, mas por hora, já basta essa análise em relação à grandiosidade ÉPICA.

Categorias
Quadrinhos

Nova formação de Astonishing X-Men terá desenhistas diferentes por edição

Recentemente, a Marvel Comics vinha divulgando alguns teasers com personagens de X-Men que formariam uma nova equipe. Especulava-se que seria o retorno da X-Force.

As especulações quase foram certeiras, pois a nova revista dos mutantes se trata do retorno de Astonishing X-Men, que foi um título importante para os mutantes em 2009. Porém, os membros da equipe se encaixariam em uma possível formação da X-Force.

Astonishing X-Men contará com a presença do Velho Logan, Mística, Psylocke, Arcanjo, Vampira, Gambit, Fantomex e Bishop. O roteiro será do Charles Soule, que até pouco tempo escrevia Uncanny  Inhumans.

A grande novidade está no fato do título ter um desenhista novo a cada edição, começando por Jim Cheung, e continuando com Ron Garney, ACO, Phil Noto, Greg Land e Ramon Rosanos.

Astonishing_X-Men_1_Cover

Astonishing X-Men está previsto para estrear em Julho nos EUA.

 

Categorias
Quadrinhos

Junho será o mês da Mary Jane na Marvel Comics

Em Junho, a Marvel Comics lançará uma linha de capas variantes com a presença da namoradinha preferida de muitos fãs da editora. Sim, estamos falando de Mary Jane Watson, que por muitos anos foi a parceira do Homem-Aranha, mas que há algum tempo deixou de ser.

Atualmente, Peter e Mary Jane são casados apenas na revista Spider-Man: Renew Your Vows, que tem o roteiro de Gerry Conway e arte de Ryan Stegman, mas que não faz parte da continuidade principal. As histórias se passam em uma terra alternativa em que Peter e M.J. são casados, tiveram uma filha, e são uma uma família de super-heróis.

Aparentemente, por nenhum motivo em especial, vários títulos da Marvel ganharão capas em que a Mary Jane está a caráter do personagem do título.

Confira as capas disponibilizadas até o momento:

 

Thor, X-Men, Demolidor, Capitão América, Guardiões da Galáxia, entre outros, também ganharão capas especiais da Mary Jane, mas ainda não foram divulgadas.

Categorias
Quadrinhos

Generations | Revelado o novo projeto da Marvel nos quadrinhos

Há algum tempo, o artista Alex Ross divulgou um teaser com heróis clássicos da Marvel Comics e heróis que assumiram um legado desses personagens, e isso foi intitulado de Generations. Especulou-se muito sobre o que seria esse novo projeto da casa das ideias. Se seria uma nova saga, uma nova linha editorial, ou até mesmo uma história especial fora da cronologia, mas no fim.

Foi anunciado que se  trata de um especial de dez histórias que contarão com uma parceria entre heróis originais e aqueles que assumiram seus codinomes e funções.

A Marvel disponibilizou quais serão os dez títulos e seus respectivos escritores:

  • Homem de Ferro (Tony Stark e Riri Williams) – escrito por Brian Michael Bendis
  • Homem-Aranha (Peter Parker e Miles Morales) – escrito por  Brian Michael Bendis
  • Miss Marvel (Carol Danvers e Kamala Khan) – escrito por  G. Willow Wilson
  • Thor (Odinson e Jane Foster) – escrito por  Jason Aaron
  • Gavião Arqueiro (Clint Barton e Kate Bishop) – escrito por Kelly Thompson
  • Hulk (Bruce Banner e Amadeus Cho) –  escrito por Greg Pak
  • Jean Grey (jovem e mais velho) – escrito por Dennis Hopeless
  • Wolverine (Logan e X23) – escrito por Tom Taylor
  • Capitão Marvel (Mar-Vell e Carol Danvers) – escrito por Margie Stohl
  • Capitão América (Steve Rogers e Sam Wilson) – escrito por Nick Spencer

 

Thors (Odinson e Jane Foster)
Thors (Odinson e Jane Foster)

 

“Nós estamos procurando honrar o legado de todo o Universo Marvel, por isso estamos pegando os heróis com um legado icônico e ligando-os  com a nova geração.” disse o editor chefe da Marvel, Axel Alonso. “Isso indica para onde vamos no futuro com todos esses personagens e o que planejamos há algum tempo para o universo”.

Alguns desses personagens se juntaram em um passado muito recente, mas outros são notáveis ​​por serem raros – e em alguns casos, estão mortos na continuidade atual, como Bruce Banner, a Jean Grey adulta e Mar-Vell. Lembrando que o Logan principal também está morto, ou seja, nesse encontro, possivelmente não utilizarão o Velho Logan, mas sim o Logan original.

Alonso ainda disse que eles têm um “dispositivo engenhoso” para facilitar essas histórias acontecerem – e sim, será na continuidade atual da Marvel.

Como fizemos isso é parte da diversão”, disse ele. “Agora, Rogers não é muito bom. Por que Sam quer se unir a ele? Banner está morto? Logan está morto? Estas são questões que precisam ser vistas. O que eu vou te dizer é que temos um dispositivo engenhoso para trazê-los de volta“.

Alonso prometeu que o “dispositivo engenhoso” não é viagem no tempo ou realidades alternativas – um dispositivo de história comumente usado no passado para facilitar esses encontros de legado.

Eu gostaria de poder lhe dizer o mecanismo [para trazer esses personagens de volta], mas isso também é um pouco de spoiler.

Bendis, que  escreverá tanto o encontro entre Peter Parker/Miles Morales e Tony Stark/Riri Williams, diz que tem um “potencial fascinante“.  Vale lembrar,  que ele também já escreveu um encontro semelhante entre Peter Parker e Miles Morales em 2012 na minissérie Spider-Men

A ligação espiritual entre Peter e Miles é tão fascinante porque eles são tão diferentes, têm temperamentos diferentes, motivações diferentes, diferentes criações, mas sua conexão permite que escritores como eu mergulhem no princípio central do Homem-Aranha; com grandes poderes vem grandes responsabilidades, e examiná-lo de uma perspectiva completamente diferente.

Spider-Men_2
Homens-Aranha (Peter Parker e Miles Morales)

Outro encontro de legado será o da atual  Miss Marvel, Kamala Khan, e a antiga, Carol Danvers, que agora atende por Capitã Marvel.

Em seu coração, Miss  Marvel é sobre crescer, e uma grande parte de crescer é descobrir que seus ídolos não são perfeitos – e perdoando-os por suas falhas, você ganha uma compreensão adulta de si mesmo.“, disse G. Willow Wilson, atual escritora e co-criadora da Kamala. “Carol e Kamala têm um tipo de relacionamento próximo, mentor/estudante, mas isso foi testado de algumas maneiras muito sérias. Elas estiveram em lados opostos em questões importantes.

Capitã Marvel e Miss Marvel
Capitã Marvel e Miss Marvel

 

Para a Novíssima Wolverine, o escritor Tom Taylor reunirá Laura Logan para continuar a transição do passado violento de Laura.

Estar ao lado de Logan só fortalecerá a determinação de Laura de ser a melhor que existe no que ela faz“, disse Taylor. “Logan lutou contra seus demônios, literalmente, até o seu último suspiro de vida. Laura superou a maioria de seus próprios demônios em Novíssima Wolverine. Ela está pronta para mostrar o que mais suas garras podem  fazer. Está pronta para se afastar de seu passado violento e usar suas garras para o bem. Você sabe, usar para o bom fatiamento.

Novíssima Wolverine
Novíssima Wolverine

 

As dez histórias de Generations serão lançadas entre Julho e Setembro nos EUA. Ao mesmo tempo que a nova saga da Marvel, Império Secreto.

Categorias
Quadrinhos

Finalmente foi revelado o sussurro que tornou o Thor Indigno!

Em 2014, a Marvel lançou a saga Pecado Original, com o roteiro de Jason Aaron, que vem escrevendo Thor desde 2012, e a arte de Mike Deodato Jr. No final da saga, Nick Fury, o novo Vigia, sussurra algo para o Thor que o torna Indigno do Mjolnir. Desde então, o sussurro que derrubou um Deus vinha sendo um dos maiores mistérios da Marvel.

Na minissérie The Unworthy Thor, com roteiro de Jason Aaron e arte de Olivier Coipel, Aaron trouxe de volta Odinson (nome que o Thor adotou após se tornar Indigno) aos holofotes , que até então vinha sendo um personagem secundário nas histórias da Poderosa Thor, prometendo finalmente revelar o que foi sussurrado ao Thor.

Ao contrário do que se especulava,  o mistério de três anos sobre a dignidade do Thor não era nada envolvendo o passado do personagem que pudesse afetar a cronologia canônica. Foi algo mais simples. O escritor resgatou elementos do que ele havia escrito em Thor: Deus do Trovão em 2012, em que um dos arcos chama-se Carniceiro dos Deuses, e é onde surge um novo vilão chamado Gorr , que é um assassino de Deuses.

O mistério acabou. O segredo foi revelado. E o sussurro foi:

“Gorr estava certo”.

Após isso, Thor concluiu que se Gorr está certo, todos os Deuses são indignos, e portanto, não merecem orações, louvores e seus papéis de divindade.  Porém, eles são incapazes de se considerarem indignos, mas ele não, ele é capaz de se importar, e por isso ele mesmo tornou-se indigno do Mjolnir.

 

A última edição de The Unworthy Thor também deixou pistas sobre o que vem a seguir na mitologia do Thor, ou melhor, dos Thors,  pois agora além Jane Foster como a nova Deusa do Trovão, um novo Thor surgirá e portará o Mjolnir do Universo Ultimate, prometendo uma Guerra de Thors. Ao mesmo tempo, nasce uma aliança entre Hela, a rainha de Hel, e Thanos.  E ainda tem Jane Foster tentando evitar uma Guerra dos Reinos em The Migthy Thor.