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Grey’s Anatomy, Chucky e muito mais em outubro no Star+

Os assinantes do serviço Star+ têm muito o que comemorar neste mês de outubro. Com séries inéditas e originais, além de lançamentos de grandes sucessos do cinema mundial, outubro promete ampliar consideravelmente o catálogo do streaming.

Confira os principais destaques a seguir;

06/10

Grey’s Anatomy (17º Temporada)

A temporada segue a história dos residentes, bolsistas e atendentes cirúrgicos, à medida que experimentam as dificuldades das carreiras competitivas que escolheram.

08/10

Como se fosse a primeira vez

Lucy sofre de falta de memória de curto prazo e, por isso, ela rapidamente se esquece de fatos que acabaram de acontecer. Assim, Henry é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.

MIB: Homens de Preto

Kay e Jay, os “Homens de Preto”, são o maior segredo já mantido no universo. Eles são agentes de uma agência não-oficial do governo e responsáveis por monitorar todos os encontros com alienígenas na Terra.

13/10

The Great North

A vida de Beef é centrada em criar seus filhos e manter a família unida. Ele às vezes é autoritário e sufocante, mas seu profundo amor por sua família é um tema central em cada episódio da série.

https://www.youtube.com/watch?v=TdMComTtWjs

15/10

Jogo do Dinheiro

O apresentador de um programa de televisão sobre finanças, Lee Gates, e sua produtora Patty vivem uma situação extrema ao vivo.

Capitão Phillips

Em 2009, piratas somalis invadem o navio cargueiro MV Maersk Alabama, dos Estados Unidos, e mantêm o capitão Richard Phillips e sua tripulação como reféns.

20/10

American Horror Stories

Uma antologia de terror semanal, spin-off da série de sucesso American Horror Story.

https://www.youtube.com/watch?v=j9OLfcEgVQw

27/10

Chucky – A Série

Depois que um antigo boneco Chucky aparece em uma venda de quintal num bairro suburbano, uma cidade americana é jogada no caos enquanto uma série de assassinatos cruéis começam a expor hipocrisias e segredos dos moradores.

What We Do In The Shadows

Quatro vampiros, que viveram juntos por mais de um século, são lembrados de seu propósito de estar na Terra quando seu antigo mestre lhes faz uma visita em Nova York.

Para ficar ligado em tudo o que acontece no serviço Star+, acompanhe as mídias da Torre de Vigilância.

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Aquarius (2016): Resistência à demolição

Aquarius não é um exercício de gênero, mas de brasilidade. A visão lúcida de Kleber Mendonça Filho diante do cenário brasileiro – as dificuldades profundas sofridas por um país marcado pela desigualdade, da riqueza cultural promovida pela diversidade notória, da violência à arte urbana, da favela ao condomínio de luxo – amplia os horizontes da função do país no longa, não sendo só um espaço cinematográfico para os personagens contracenarem, mas uma amostra concreta sobre as contradições brasileiras. 

Por se tratar de um filme nacional, dirigido por um dos maiores expoentes da direção no país, há de se esperar certo saudosismo às nossas próprias referências culturais, uma exaltação intensa do que existe de melhor no Brasil. Contudo, logo nos primeiros minutos, a protagonista Braga coloca um CD no rádio do carro, a música era nada menos do que Another One Bites The Dust, da banda Queen. Oras, um filme brasileiro não precisa – e nem deve – se submeter à negação de fontes externas de cultura, afinal, algo marcante nos dias atuais é a forma com que as outras culturas se aproximaram, e de certa forma se misturaram, em vários setores da sociedade brasileira. E a coragem de Kleber ao assumir essa identidade conflitante, fazendo com que a paixão da protagonista seja exemplo dessa mescla de gostos e culturas distintas, deixa ainda mais autêntica – e autoral – a sua visão inserida na obra.

O filme parte da demolição planejada por uma construtura do condomínio Aquarius. A construtora, contudo, tem um empecilho para dar continuidade ao projeto: a única dona que sobrou no prédio inteiro, Clara (Sônia Braga), nega impiedosamente qualquer oferta para compra do apartamento e não abre espaço para negociações, independente do valor oferecido. As razões para suas decisões nunca ficam concretamente evidentes, mas tampouco é necessária a explicação destas, já que, um dos principais objetivos de Aquarius é justamente demonstrar, por meio das imagens, das músicas, das memórias, entre outras ideias, a força da relação afetiva da dona para com o apartamento. Não é apenas um espaço substituível e passageiro, porém, um local onde ocorreram momentos únicos e especiais, mas também casuais e banais, todos estes que constituem a vida de uma pessoa, e qual ato seria mais honesto do que a tentativa de assegurar e proteger suas memórias? 

E a partir do momento que o roteiro, também escrito por Kleber, estabelece a luta incansável de Clara para resguardar suas memórias e sua história dentro do apartamento, a protagonista ganha uma dimensão profunda sobre sobrevivência; se manter e se sentir viva. Braga vive intensamente cada momento, seja participando de uma festa, se relacionando com um homem ou presenciando a conversa banal dos filhos, ela constantemente adquire e constrói memórias. Do mesmo modo, as cicatrizes, internas e externas, das dificuldades e problemas enfrentados por ela, como por exemplo o tratamento de câncer, que retirou uma de suas mamas, – e embora o tratamento não seja importante pra trama, as consequências deste são – formam o caráter persistente de Clara. Em uma aparente cena passageira, no banho, vemos apenas um seio enquanto o outro, ausente, foi retirado por conta do câncer de mama. Contudo, essa consequência drástica não afeta em nada – e nem deveria – a autoestima de Clara, e a direção de Kleber tampouco torna sensacionalista a abordagem da saúde de Clara.

Essa característica em particular trata de ressaltar a resiliência da protagonista, já que, quando ela chama um garoto de programa para satisfazê-la, tira o seio para fora e deixa o corte escondido na camisa, não como um ato de vergonha, mas de resistência. Embora fragmentada por perdas irrecuperáveis, tratamentos difíceis, com o apartamento ameaçado pela construtora, Clara mantém a força que lhe possibilita prosseguir na vida, persistindo no sexo, no mar, no edifício Aquarius; buscando prazer e a constituição – ou conservação – de memórias, o valor incalculável da vida. Tudo isso carregado emocionalmente por uma atuação brilhante, por compreender a personagem e os momentos singelos de respiros e olhares, de Sônia Braga.

A abordagem psicológica e física de Clara seria suficiente para o roteiro de Aquarius, mas Kleber, como dito, tem uma visão pertinente sobre o cenário brasileiro, e não só emprega uma visão crítica e reflexiva acerca do caráter contraditório do território nacional, como também aproxima o espectador de elementos concretos da desigualdade, seja nos ambientes distintos que se inter-relacionam, ou nas dificuldades casuais dos personagens. 

O diálogo sincero e completamente honesto entre a protagonista e o sobrinho Tomás reflete como a consciência social é importante na formação dos brasileiros. As dificuldades estão tão intrínsecas à história brasileira, que saber compreendê-las parece uma lição passada de geração para geração. Se o filme é sobre herança afetiva, memórias e lembranças, uma das heranças que Kleber reconhece ser a mais importante é justamente o reconhecimento dos problemas sociais, raciais e econômicos que geram e mantém essa realidade perversa. E a escolha do diretor da conversa ocorrer na faixa litorânea, onde as imagens contrastantes da cidade ficam visíveis e tornam-se plano de fundo, enaltece o quão imprescíndivel é para o brasileiro conscientizar-se da situação precária do país, capaz de gerar uma corrente hereditária de indignação.

Com a brasilidade sendo um dos temas principais de Aquarius, situações cotidianas tão bem representadas em tela contribuem para a concretização deste exercício autoral. Deixar o filho com a avó, a briga entre o dono da empreiteira e Clara, o aniversário da empregada, são todas situações distintas mas sintomáticas de um espaço onde as diferenças estão tão reunidas e – por que não? – naturalizadas. O embate entre a protagonista e, por assim dizer, o antagonista pode soar um tanto quanto clichê, mas é perceptível como as frases e os diálogos aparentemente comuns oferecem uma didática necessária; às vezes é preciso ir direto ao ponto, sem construções retóricas rebuscadas ou grandes discursos motivacionais; as escolhas simplistas dão voz ao ambicioso discurso do filme. 

Aquarius é sobre um país cuja memória não se perdeu, mesmo com tantas influências externas, empecilhos sociais e sabotagens internas. É sobre a persistência dessa cultura no meio de tanta contradição (a dona Braga insistindo em ficar no apartamento), é sobre tocar Queen no rádio mas reconhecer e valorizar as produções nacionais, ir no restaurante luxuoso e na laje da favela, criar um laço familiar com a funcionária, reconhecer desigualdades e se indignar com a tentativa de normalizá-las, é sobre o saudosismo nacional nunca explícito, que percorre o roteiro. 

É, finalmente, sobre o Brasil. O edifício inteiro persistindo, durando, se prolongando, mantendo-se vivo e intacto, ainda que tenha milhares de cupins no interior.

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O Esquadrão Suicida e Batman: A Série Animada estão entre os lançamentos de setembro do HBO Max

O HBO Max promete grandes lançamentos para o mês de setembro. Da recente obra da DC nos cinemas, dirigida por James Gunn, O Esquadrão Suicida, aos clássicos como a lendária animação do Homem-Morcego.

Veja todos os principais lançamentos do streaming;

Caminhos da Memória

Nick Bannister (Hugh Jackman), um investigador particular da mente, navega o mundo sombrio do passado ajudando seus clientes a acessar memórias perdidas.

Cenas De Um Casamento

O filme mostra o relacionamento conturbado de Marianne e Johan, o qual parecia perfeito. Entretanto, quando Johan abandona Marianne, eles começam a viver um inferno conjugal.

12/09

O Esquadrão Suicida

O governo envia os super-vilões mais perigosos do mundo para a remota ilha de Corto Maltese, repleta de inimigos. Armados com armas de alta tecnologia, eles viajam pela selva perigosa em uma missão de busca e destruição com o Coronel Rick Flag.

Batman: A Série Animada

Série de animação baseada no super-herói Batman, da DC Comics. Aclamada pela crítica e pelos fãs do personagem.

Ben 10

Ben vai passar férias com o avô Max e sua prima Gwen, e encontra um aparelho super poderoso capaz de transformá-lo em 10 Aliens, chamado Omnitrix.

Samurai Jack

No passado distante, um samurai japonês embarca em uma missão para derrotar Aku, um mago do mal que muda de forma.

 

23/09

Patrulha do Destino (3º temporada)

As aventuras da Patrulha do Destino, equipe formada por pessoas socialmente marginalizadas com habilidades incríveis. Liderados por Chefe, o grupo composto por Crazy Jane, Homem-Negativo, Mulher Elástica e Homem-Robô é convocado por Ciborgue para uma missão especial.

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Zumbilândia 2 e A Menina Que Matou os Pais são os destaques de setembro do Prime Video

O mês de setembro chegou e promete ser um ótimo mês para os assinantes do serviço de streaming da Amazon. Isso por conta das grandes adições no catálogo do Prime Video, de séries de sucesso a lançamentos inéditos.

Confira todas as novidades de setembro;

01/09

Uma Pitada de Amor

Dois chefs de mundos opostos competem entre si em um programa de culinária pela chance de ganhar seu próprio restaurante. Mas durante a feroz competição, um romance floresce entre os dois, complicando tudo.

03/09

Cinderela

Cinderella é um filme de comédia musical romântica estadunidense escrito e dirigido por Kay Cannon, baseado no conto de fadas de mesmo nome.

05/09

Fear The Walking Dead (6º Temporada)

Ambientada em Los Angeles, Fear The Walking Dead narra o início da contaminação, através dos olhos de uma família tentando sobreviver. 

10/09

The Voyeurs

Os jovens Pippa e Thomas estão vivendo a melhor fase de seu relacionamento. Ambos resolvem morar juntos em um novo apartamento enquanto fazem planos para o futuro, até quando começam a observar um casal vizinho, algo que promete mudar seus destinos para sempre.

14/09

Downton Abbey (1º – 6º Temporada)

No início do século XX, a família Crawley luta para manter o legado de Downton Abbey. Após a morte de um parente que estava à bordo do Titanic, Robert Crawley descobre que o novo herdeiro da propriedade é um sobrinho distante, Matthew Crawley, um advogado com pensamentos modernistas.

15/09

Zumbilândia – Atire Duas Vezes

Os guerreiros pós-apocalípticos Tallahassee, Columbus, Wichita e Little Rock devem confiar ainda mais em sua inteligência. Agora, eles se encontram em uma batalha implacável contra zumbis mais inteligentes, rápidos e aparentemente indestrutíveis.

24/09

A Menina Que Matou os Pais / O Menino Que Matou Meus Pais

Em 2002, um crime cometido em São Paulo chocou o Brasil. A jovem Suzane Von Richthofen, junto ao seu namorado Daniel Cravinhos e seu irmão Cristian Cravinhos, assassinaram seu pai Manfred von Richthofen e sua mãe Marísia. Dezoito anos depois, o caso é revisitado sob o ponto de vista de Daniel, que revela seus motivos para participar do assassinato.

Para conferir mais informações e novidades do Prime Video, fique conectado nas redes da Torre de Vigilância.

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Amazon Prime Video | Evangelion e Modern Love são os destaques das novidades de Agosto

A Amazon Prime Video continua ampliando seu catálogo com materiais inéditos e originais. Modern Love e Evangelion são alguns dos destaques dos próximos lançamentos do serviço.

Confira todo o mês de agosto a seguir;

06/08

Cruel Summer – 1º Temporada 

Cruel Summer apresenta duas jovens colegiais que são interligadas por um crime inexplicável. Kate Wallis (Olivia Holt), a garota popular da escola, desaparece misteriosamente e quem é acusada de estar ligada à ocorrência é Jeanette Turner (Chiara Aurelia), a típica nerd.

Val

Val é um documentário americano de 2021 dirigido e produzido por Leo Scott e Ting Poo. Acompanha a vida e carreira do ator Val Kilmer.

13/08

Modern Love – 2º temporada

A série americana de comédia romântica é baseada em uma coluna semanal publicada pelo jornal The New York Times.

EVANGELION:3.0+1.01 THRICE UPON A TIME

Misato e o grupo anti-NERV chegam a Paris, uma cidade vermelha em função dos núcleos. A tripulação da nave Wunder pousa em uma torre de contenção. Eles têm 720 segundos para restaurar a cidade.

EVANGELION:1.11 Você (não) Está Só

Marcada pelo Segundo Impacto, Tóquio III é atacada pelo Quarto Anjo, e o destino da humanidade fica nas mãos da Agência Especial do Governo NERV.

EVANGELION:2.22 Você (não) Pode Avançar

Mari pilota a Unidade-05 Provisória para derrotar o Terceiro Anjo. Asuka Langley-Shikinami e a EVA-02 derrotam o Sétimo Anjo.

15/08

Angry Birds 2 (2019)

Os raivosos passarinhos que não voam e os porquinhos conspiradores levam sua briga para outro nível quando surge uma nova ameaça que coloca ambas as Ilhas dos Porcos e dos Pássaros em perigo.

20/08

Nove Desconhecidos – 1º temporada

Nove Desconhecidos acontece em um resort de saúde e bem-estar que promete cura e transformação de nove moradores estressados das cidades, que tentam entrar em um caminho para uma nova forma de vida

Isolados: Medo Invisível

Filme americano de suspense romântico e ficção científica baseado na pandemia do COVID-19 e dirigido por Adam Mason, que co-escreveu o roteiro com Simon Boyes, e produzido por Michael Bay

Safer at Home

O suspense se passa dois anos após o decreto de isolamento social e acompanha um grupo de amigos que dão uma festa online com uma noite de jogos, bebidas e drogas.

27/08

Kevin Can F**k Himself 

Uma série de humor negro que investiga a vida secreta de um tipo de mulher que todos nós crescemos acreditando que conhecíamos: a esposa de uma sitcom.

Mr. Robot – 4º temporada

Mr. Robot acompanha Elliot em uma jornada insana para provocar uma revolução digital nos Estados Unidos. Mas o hacker terá que se desdobrar diante de inimigos e o seu maior pesadelo: a sua própria psique.

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HBO Max | Invocação do Mal 3, Godzilla vs Kong e muito mais no mês de Julho

A HBO Max chegou com tudo no Brasil! Depois de um bombástico lançamento, o serviço já preparou o cardápio de conteúdo do mês de Julho. Sendo Invocação do Mal 3, Tenet e Godzilla vs Kong alguns dos destaques das próximas estreias. Confira o anúncio do serviço e a lista de materiais a seguir;

01/07

Nem Um Passo Falso 

Um pequeno grupo de criminosos é contratado para roubar um documento em 1954. Mas, o plano dá errado. O imprevisto faz com que seus membros procurem o contratante por uma cidade dilacerada.

07/07

Saga Jogos Vorazes

Na região antigamente conhecida como América do Norte, a Capital de Panem controla 12 distritos e os força a escolher um garoto e uma garota, conhecidos como tributos, para competir em um evento anual televisionado. Todos os cidadãos assistem aos temidos jogos, no qual os jovens lutam até a morte, de modo que apenas um saia vitorioso. A jovem Katniss Everdeen, do Distrito 12, confia na habilidade de caça e na destreza com o arco, além dos instintos aguçados, nesta competição mortal.

08/07 

Gossip Girl

Gossip Girl é uma futura série de televisão do gênero de drama adolescente, sendo uma sequência da série homônima transmitida entre 2007—2012, e também baseada na série de livros homônima da escritora Cecily von Ziegesar.

https://www.youtube.com/watch?v=jsah5yCzh-U

09/07

Invocação do Mal 3

O casal Ed e Lorraine Warren investigam um assassino que alega ter sido possuído por um demônio.

11/07

The White Lotus

A história acompanha uma semana de férias dos hóspedes do resort The White Lotus. Assim, ainda que o lugar seja paradisíaco, em cada dia da viagem surge uma questão que envolve os viajantes, os funcionários do hotel e até o próprio destino idílico

16/07

Godziłla vs Kong

Kong e seus protetores embarcam em uma jornada perigosa para encontrar seu verdadeiro lar. Jia, uma garota órfã que tem um vínculo único e poderoso com a poderosa besta, acompanha a aventura. No entanto, eles logo se encontram no caminho de Godzilla, completamente enfurecido, deixando um rastro de destruição em todo o mundo. O confronto inicial entre os dois titãs, instigado por forças misteriosas, é apenas o começo do enigma que reside nas profundezas do planeta.

19/07

100 Foot Wave

A série captura o espírito comum e a paixão destemida compartilhada por McNamara e os surfistas de ondas grandes de todo o mundo enquanto eles se esforçam por meio de lesões e acidentes que alteram suas vidas e em sua busca coletiva pelo inconcebível.

23/07

Tenet

Um agente secreto embarca em uma missão perigosa para evitar o início da Terceira Guerra Mundial.

30/07

Judas e o Messias Negro

Oferecido um acordo judicial pelo FBI, William O’Neal se infiltra nos Illinois dos Panteras Negras para reunir informações sobre o presidente Fred Hampton.

EM BREVE

The Office (US / UK)

Sillicon Valley T1

Diego Maradona

Smallville

V de Vingança

Mad Men

JÁ DISPONÍVEL 

Rick and Morty – 5º temporada

Rick Sanchez é um cientista genial e alcoólatra que foi morar com a família de sua filha Beth, uma cirurgiã cardíaca de equinos. Ele divide seu tempo entre desenvolver projetos altamente tecnológicos em seu laboratório (garagem da casa de Beth) e levar seu neto de 14 anos Morty em aventuras perigosas e surreais pelo Multiverso. Combinados com tensões preexistentes dentro da família, esses eventos causam ao sensível Morty muito angústia em casa e na escola.

 

Para saber mais e ficar em dia com as novidades do catálogo da HBO Max, esteja conectado nas mídias sociais e no site da Torre de Vigilância!

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Amazon Prime Video | A Guerra do Amanhã e Jolt são as grandes estreias de Julho

O Amazon Prime Video continua apostando alto nas produções originais, tanto de filmes quanto de séries. Nesse mês de julho, A Guerra do Amanhã, protagonizado por Chris Pratt, e Jolt, produção estrelada por Kate Beckinsale, são as duas maiores apostas do serviço, além da adição de novos filmes e temporadas inéditas.

01/07

A Pura Verdade (2018)

Depois do desastroso incêndio no The Globe, o célebre escritor William Shakespeare (Kenneth Branagh) se aposenta e retorna para Stratford, sua cidade natal. A volta para o ambiente da sua infância conturbada o remete a profundas reflexões sobre as relações familiares estabelecidas ao longo de sua vida. O dramaturgo relembra da morte de seu filho de apenas onze anos e questiona seus erros e acertos no desempenho do papel de pai e marido em meio ao frenesi do seu sucesso.

O Homem Do Amanhã (2019)

Ed Hemsler passa a vida se preparando para um desastre que pode nunca acontecer, enquanto Ronnie Meisner vive comprando coisas que ela nunca poderá usar. Juntos, começam um romance improvável.

Gloria Bell (2018)

Gloria (Julianne Moore) é uma divorciada de espírito livre que passa os dias trabalhando em um escritório tradicional e conservador e que, à noite, se solta, dançando nas muitas discotecas de Los Angeles. Quando conhece Arnold (John Turturro) numa dessas noites, ela acaba envolvida num inesperado novo amor, com todas as alegrias do começo de um romance e as complicações dos encontros, de identidades e famílias.

O Corvo Branco (2018)

Biografia do lendário bailarino russo Rudolf Nureyev, conhecido por quebrar grandes barreiras entre o balé clássico e o moderno, além de ter ajudado a transformar o papel do homem na dança.

02/07

A Guerra do Amanhã

Viajantes no tempo chegam de 2051 para transmitir uma mensagem urgente: em 30 anos no futuro, a humanidade vai perder a guerra contra uma perigosa espécie de alienígenas

07/07

Yesterday (2019)

Após sofrer um acidente, um cantor e compositor acorda em uma estranha realidade em que ele é a única pessoa que lembra dos Beatles. Com as músicas de seus ídolos, ele se transforma em um grande sucesso, mas a fama tem seu preço.

15/07

Raça e Redenção (2019)

A ativista de direitos civis Ann Atwater confronta Ellis, líder exaltado da Ku Klux Klan, em Durham, Carolina do Norte, em 1971, sobre a questão de integração nas escolas.

El Cid – 2º temporada

Rodrigo Díaz Vivar ou Ruy (Jaime Lorente) é um jovem que perdeu seu pai em uma batalha pelo reino de Leão na Espanha. Seu tio Rodrigo (Juan Fernández) o leva para ser pajem e agora crescido, Ruy se destaca aos olhos de todos, pois se tornou um jovem exímio em suas habilidades.

16/07

Making the Cut – 2º temporada

A série de competição de moda ganhará mais uma temporada pelo serviço, prometendo um enorme grupo de marcas e participantes.

22/07 

O Sétimo Dia (2021)

Um exorcista de renome se une a um padre novato para seu primeiro dia de treinamento. À medida que mergulham mais fundo no inferno na Terra, as linhas entre o bem e o mal se esvai, e seus próprios demônios emergem.

23/07

Jolt

Lindy (Kate Beckinsale) vive com uma condição rara: ela tem impulsos assassinos esporádicos. Contrariando sua natureza incomum, ela finalmente confia em um homem e se apaixona, mas acaba o encontrando morto no dia seguinte. Inconformada e de coração partido, Lindy embarca em uma missão sangrenta em busca de vingança.

30/07

The Grand Tour – 4º temporada

Em The Grand Tour, Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May embarcam em uma nova aventura pelo mundo automobilístico a cada episódio, discutindo sobre corridas, desafios especiais coma participação de celebridades.

 

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Detective Comics Quadrinhos

O Imortal Hulk: Os monstros condenados

Para aqueles – como eu – que nunca colocaram a mão em uma revista do Golias Esmeralda, O Imortal Hulk, da dupla criativa Al Ewing e Joe Bennett, é, além de ótima porta de entrada, uma obra precisa ao explorar as raízes da humanidade e destrinchar o sentido, a razão e o fardo de ser humano (ou monstro?). A escrita ágil e a arte incomparável são as principais razões da qualidade surpreendente do material, que não só fará qualquer curioso se interessar a explorar o vasto universo do personagem, como também servirá de comparação para obras futuras e passadas.

Sem ter qualquer contato com materiais do Hulk, houve um receio inicial ao comprar as primeiras seis edições lançadas até a data desta publicação pela editoria Panini; pelo simples fato de um dos personagens que menos me atraiu no universo dos heróis ser o título da revista. Embora nunca tivesse motivos para desgostá-lo, Hulk nunca foi foco da minha atenção e tampouco do meu tempo de leitura, e as histórias provenientes dele ficavam fora do radar, sem contar o seu universo riquíssimo que foi deliberadamente negligenciado por mim. Contudo, a experiência elucidou o quanto estava errado sobre o personagem-título.  Isto prova o brilhantismo da linha comandada por Ewing e Bennett; ambos construíram uma trama tão atraente, complexa e reflexiva, que mesmo o cara mais desinteressado ficaria com os olhos vidrados da capa à quarta capa.

Essa foi minha experiência ao ler O Imortal Hulk, que ainda não foi finalizado – e no Brasil está um pouco atrás das publicações americanas por conta da distribuição, fator comum aos leitores brasileiros cientes das dinâmicas do mercado de quadrinhos no país. Todas as edições contam com um trecho inicial, que simplifica os temas abordados no quadrinho e promove uma marca registrada e exclusiva de edição por edição, dando importância às suas individualidades e abordagens, enquanto algumas priorizam a ação, principalmente quando os Vingadores, a Tropa Alfa e a Base Sombra aparecem, outras partem para construções filosóficas – marcadas por tentativas de conceber e interpretar imagens sobrenaturais e divinas -, além daquelas que fogem um pouco dos temas principais, e demonstram a inventividade da dupla pela alternância dos traços e do conteúdo, como a terceira revista, que trabalha com relatos fragmentados de um mesmo caso específico suspeito da presença do Hulk.

Homem, Monstro ou… ambos? Eis a primeira pergunta do quadrinho, eis o legado de Bruce Banner… conviver com um monstro interior que desperta à noite, mas de dia o atormenta – e o reflexo de vidro é um ótimo artifício para ilustrar o conflito de sua identidade. Porém, as escolhas artísticas acabam favorecendo a presença do Hulk em detrimento de Banner, com visual assustador; um monstro em forma de demônio verde. A arte de Joe Bennett é a razão para O Imortal Hulk ser tão aclamada pela crítica e público. Através do roteiro de Ewing, o quadrinista retorna às raízes do personagem para desenhá-lo da maneira mais assustadora e terrível possível. Hulk é um monstro? Demônio? A outra face de Deus? Diabo? Maldição? Bem, toda maldade grotesca – e bondade aparente – imaginável cabe para descrever as figuras traçadas por Bennett.

A exploração física dos membros, dos músculos e das transformações do Hulk é outro ponto para se prestar atenção. E as escolhas sempre trabalham a favor da história a ser contada; quando Hulk se assemelha ao herói comum, que busca trazer justiça (um tanto quanto distorcida), sua representação é grandiosa, peito estufado, a clássica imagem do personagem. Contudo, quando ocasiões mudam sua aparência (absorção de radiação, mega explosões, secreções digestivas que drenam energia) a imagem do Hulk se transforma em algo grotesco, lembrando um demônio em pé.

E a dinâmica entre os artistas fica ainda mais evidente em momentos pontuais; quando Hulk está no inferno com a radiação absorvida, como se estivesse sofrendo uma punição divina, um julgamento moral e religioso, seus músculos enormes dão espaço para sobras de pele, penduradas pelos ossos finos, e mesmo assim sua ânsia por violência o faz lutar bravamente e incansavelmente, confundido-se com um morto-vivo. Há outras sequências que o tornam como um espantalho, pernas, braços e olhos arrancados, enquanto em outras seus membros são divididos em prol de experimentos. É absolutamente agonizante e igualmente extraordinário, uma arte de tirar o fôlego restitui a figura monstruosa do Gigante Esmeralda.

Essa mesma arte colabora com a construção narrativa de toda a saga do Imortal Hulk. A exploração física de Hulk é proporcional à exploração psicológica de Banner; a pergunta Homem, Monstro ou… Ambos? é, desta maneira, o condutor das opções de Ewing. Qual é a maior atribuição de Hulk? O físico. E a de Banner? A mente. Dessa forma, as maiores notoriedades de ambos tendem a ser desmembradas e exploradas por Ewing, em uma jornada que julga – ao mesmo tempo que venera – as figuras do homem e do monstro. Hulk é a sombra, o reflexo do homem, que surge à noite; soa como maldição, pagamento dos pecados de Banner, mas também soa como milagre, um dom único, já que a essência de Hulk é – por Ewing e Bennett – naturalmente dúbia (repare as distinções entre a mão esquerda e direita de Deus).

Se a essência de Hulk é dúbia, os nossos temores a ele também seriam? O medo das pessoas é devido à sua monstruosidade, capacidade destrutiva, ou há um componente de inveja humana? Afinal, a capacidade de exteriorizar demônios e emoções, vista como fardo e milagre, se tornou inerente a Banner, sendo assim, o medo pelo Hulk não é apenas por representar uma ameaça física e psicológica, mas ser a prova frustrante da nossa incapacidade enquanto humanos: não podermos, nem um dia sequer, nos transformarmos em nossos próprios reflexos.

Pensando na perturbada mente de Banner, que compartilha-a com outras identidades, o quadrinho aborda a inquietude e o tormento do protagonista – desde elipses por conta de trocas de identidade, quando o quadrinho apenas salta de um momento para outro sem explicação, até a maneira quando os pensamentos, tanto de Bruce como de outros personagens secundários, se intercalam com as sequências de ação, do seu desenvolvimento ao desfecho. As próprias citações iniciais também são exemplos de como Ewing traça o tom da edição com certo estilo de contexto, variando da literatura à religião, do cinema ao teatro, flertando com lições da psicologia analítica.

Nota-se como o artigo tem mais perguntas do que respostas concretas. Isso ocorre de forma semelhante no quadrinho. Em nenhum momento, pelo menos até onde li, os autores resolvem seus raciocínios e julgamentos, apesar de apresentarem respostas possíveis. Não batem o martelo, levantam questões, criam e desenvolvem dúvidas pertinentes que acompanham os pensamentos de Banner e do leitor. Há um movimento contemporâneo nos quadrinhos de herói, pegando o exemplo do roteirista Tom King, que é de explorar mais a humanidade nas histórias de heróis; enquanto King gosta de experimentar uma relação íntima com o fã, através da emoção e dos dramas dos personagens, a dupla trata de trazer questionamentos constantes, que colocam em xeque a própria humanidade do leitor.

Ewing e Bennett traduzem questões reflexivas contemporâneas em um ótimo quadrinho de ação, aventura e terror. Enquanto a ação e a aventura estão ao longo da história, o terror circunda por fora ao enaltecer e insistir nas perturbações de Banner e explorar sua relação com o Hulk, partindo de argumentos, citações e alegorias religiosas, filosóficas e políticas. Se Banner parece estar condenado a viver para sempre em seu confuso e tenebroso universo pessoal, o quão diferente nós somos dele, ao compartilharmos um fardo tão semelhante quanto viver neste mundo?

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Anônimo: Espetáculo da violência e da mediocridade

Nobody (título original em inglês), lançado no Brasil como Anônimo, é sobre ninguém. O ninguém que mora na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, no seu país, ou até mesmo você. Há diversos ninguém vagando mundo afora, aqueles que vivem a vida de forma uniforme, sem mudanças drásticas, com um certo conformismo de que a vida é como ela é, e ponto final. Em Nobody, Hutch Mansell (Bob Odenkirk) aparenta aceitar essa condição,  embora esteja sedento por sangue.

A vida de Hutch reflete o estilo da classe média americana; um cotidiano repleto de comportamentos no modo automático, enquanto no trabalho as funções tornam-se repetitivamente excessivas e constantes, a sua família – formada por uma esposa e dois filhos, a representação padrão das famílias americanas – tem relações frágeis sustentadas por momentos de união no café da manhã e jantar. Mas nada muda em relação a isso; a tabela do Excel, o travesseiro dividindo o casal na cama, o horário do lixo… todos se mantém concretos e imutáveis, como se Hutch não tivesse nem controle do que estaria ocorrendo em seu em torno. 

Assim, uma das maiores qualidades de Nobody é justamente construir essa concepção de repetição imutável, intercalando várias cenas comuns do cotidiano de Hutch para representar o ciclo sem fim que o circunda. Contudo, a particularidade mais valiosa da produção é tornar Hutch em um homem vulnerável e incomodado. A forma com que Odenkirk se porta, fisicamente retraído e inseguro transparecendo certa fragilidade, além das inúmeras cenas que reforçam o olhar depreciativo das pessoas ao seu status, adicionadas ao seu desgaste psicológico, como se sempre estivesse a um passo da violência, próximo do retorno à vida que tinha, traduzem tanto o momento atual do protagonista como o seu passado. 

Este passado que é ponto principal da obra. Afinal, Nobody é um filme de ação visceral, que pode ser acusado de surfar na onda da bem-sucedida franquia John Wick, mas que ganha contornos próprios pelas decisões inteligentes dos criadores. Hutch era um auditor, assassino treinado contratado para eliminar qualquer pessoa que fosse alvo ou empecilho para alguém sem deixar um rastro sequer. Seu passado o atormenta, não como ameaça, mas como desejo, principalmente quando ocorre um assalto dentro de sua casa e ele deixa os brandidos escaparem sem nenhum tipo de reação, sentido-se obsoleto e frustrado. 

O que ocorre a partir daí é um espetáculo visual onde música e violência caminham juntas para criar uma melodia que torna os desejos mais obscuros de Nobody (nome dado à sua classificação enquanto assassino) numa realidade “bem concreta”, digo… com sangue jorrando, olhos roxos, ossos quebrados e corpos queimando. A direção de Ilya Naishuller é minuciosa ao retratar e acompanhar a movimentação dos atores e da ação pelas limitações decorrentes dos espaços selecionados, seja em um ônibus ou no galpão, a câmera promove a interação intensa e fluida dos personagens, trocas de soco, facadas, tiros pra lá e pra cá,  ainda que várias truques sejam utilizados, de posicionamentos de câmera a simples cortes precisos na edição; expondo cada detalhe da ação, o filme concebe um senso realístico extremamente eficaz que potencializa a brutalidade dos personagens – e dos riscos que estes estão submetidos.

E se mencionei John Wick lá atrás, é bom deixar claro o quanto Nobody se distingue deste. Embora tenha semelhanças, afinal os filmes partem de premissas próximas, Nobody se diferencia tanto na maneira que trata seu protagonista quanto na estética. John Wick abusa das luzes, do néon e dos cenários grandiosos e inventivos, da boate ao teatro; já Nobody prefere utilizar o cenário suburbano, casual, que se conecta melhor com a própria proposta, do simples ônibus à casa aparentemente comum. Em relação aos protagonistas, enquanto John Wick é o homem sem falhas, impecável a cada movimento, preciso e com uma agilidade impressionante, Hutch é um aposentado fora de forma, que ainda consegue ser um assassino brutal, mas visualmente sem a mesma destreza, errando movimentos, caindo, apanhando; realmente como um quarentão se portaria se decidisse matar todo o quarteirão.

Mesmo assim, sua figura antiquada dá espaço a um homem seguro de suas decisões, assumindo de vez a identidade que o pertencera e o define, além de comprar a empresa que trabalhava, administrada pela família da esposa, ele compra uma briga até a última gota de sangue com um ameaçador (descartável) mafioso russo estereotipado, interpretado por Alexei Walerjewitsch Serebrjakow. O desfecho não poderia ser mais catártico possível, não só pela proporção da violência e pelo cenário ser o próprio trabalho de Hutch, um fardo inegável, mas também por se tornar a pessoa que desejava voltar a ser, junto ao irmão e ao pai, interpretado por ninguém menos que Christopher Lloyd, com atuação contida mas que rouba todas as cenas em que aparece, além de proporcionar o melhor diálogo do longa. 

O filme deixa portas escancaradas para o futuro e parece apresentar só a pontinha do iceberg de um vasto universo, que facilmente poderia ser integrado a uma outra franquia – ou ser o início de uma. E a brincadeira entre o antiquado e o moderno, a realidade e o desejado, refletida até na linguagem cinematográfica empregada, como a simplicidade dos enquadramentos que servem para mostrar uma exuberância ou um virtuosismo visual, é fundamental para Ilustrar a tentativa de Hutch se sobrepor à mediocridade e se tornar quem deseja, o Ninguém… (ou um ninguém?) Estaria Hutch condenado a voltar à normalidade? Perguntas que o significado dúbio do título promove e instiga, e, de certa forma, complementa as contradições intencionais do filme; tornar a violência espetáculo já não seria um ato um tanto quanto medíocre? 

Desse modo, Nobody é a realização definitiva do real sonho americano. Destruir seu local de trabalho, atirar em alguns russos malditos e, ao final, comprar uma nova casa, a melhor do mercado, que não só irá propiciar um prazer inquestionável, como permitirá que continue se conformando com sua vida medíocre no luxo e no conforto (com prazo de validade).

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Pipoca & Nanquim anuncia a pré-venda de Copra, de Michel Fiffe

A editora Pipoca & Nanquim está destruindo no catálogo desse ano, contando com ótimas publicações já lançadas e outras que em breve chegam no mercado. Uma delas é Copra, quadrinho underground de super-heróis escrito por Michel Fiffe em 2012, que conquistou o mercado internacional pelo tom contagiante da história e dos personagens. 

Para os fãs do gênero de super-heróis, é um prato cheio de referências à indústria, de artistas renomados a heróis conhecidos do público.

Na Amazon, os primeiros dois volumes, de forma inédita, serão lançados e entregues ao mesmo tempo. Copra Round Um e Copra Round Dois têm um preço de capa de R$49,90, mas, seguindo os padrões de venda da editora, ao comprar as duas edições na pré-venda, os quadrinhos passam a ter 30% de desconto, sendo assim, R$34,93. Na compra de um só volume, o desconto é de 15%. 

Copra é a inauguração do selo de capa cartonada da editora Pipoca & Nanquim, conta com 164 páginas em papel couché 90g, e terá um total de cinco volumes, finalizando o primeiro arco da série. Nos EUA, Copra continua sendo produzida e publicada.